sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Formatura do Proerd reúne 1350 alunos da rede municipal de ensino


Desenvolvido por policiais militares junto às turmas do 5º ano, o programa orienta as crianças sobre os malefícios das drogas para a saúde e as ensina a resistir às pressões para entrar na criminalidade
(Foto; Profeta)

Cerca de 1350 alunos da rede municipal de ensino concluíram este ano o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). A formatura foi realizada na noite de ontem (22), no Ginásio de Esportes Lagoão, com a participação do prefeito Junior da Femac e do subcomandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, Capitão Alfredo Dias Netto.
Desenvolvido por policiais militares junto às turmas do 5º ano, o Proerd orienta os alunos sobre os malefícios das drogas para a saúde e os ensina a resistir às pressões para entrar na criminalidade. “O programa é sustentado por três pilares, que são a família, a educação e a polícia. Por isso, faço questão de agradecer aos pais dos formandos pela confiança na nossa metodologia, à secretaria de educação por abrir às portas das escolas e aos instrutores Sargento Elias do Nascimento, Sargento Valdemir Firmino e Soldado Geiley Sartori pelo belo trabalho realizado com as crianças,” disse o subcomandante do BPEC, Capitão Alfredo.
O prefeito Junior da Femac lembrou que os atuais alunos representam o futuro de Apucarana. “Nós abrimos as portas das escolas municipais para o projeto da PM porque sonhamos construir uma cidade livre das drogas e da violência. Os meninos e meninas que participam do Proerd levam esses conhecimentos para o resto das suas vidas.”
Segundo a secretária municipal de educação, Marli Fernandes, o curso é aplicado aos alunos que estão prestes a entrar na adolescência. “No 5º ano, eles já têm maturidade suficiente para refletir e compreender os conteúdos abordados. Além da prevenção às drogas e à violência, o Proerd agrega outros conceitos, como cidadania, cooperativismo, disciplina, empatia e respeito ao próximo,” disse.
Finalizadas as aulas, os estudantes foram convidados a escrever redações com o tema Caindo na Real. O melhor texto de cada escola foi premiado com um troféu. “O Proerd nos ajuda a desenvolver o autocontrole e a tomar decisões com responsabilidade. O bullying também foi um dos assuntos discutidos e aprendemos que não devemos fazer isso com ninguém, pois pode magoar as pessoas,” escreveu Ricardo Antônio da Silva, da Escola Municipal Wilson de Azevedo.
Participaram também da formatura na noite de quinta-feira, o comandante da 4ª Companhia do BPEC, Tenente Renan Rodrigues do Prado; a subcomandante da 4ª Companhia do BPEC, Tenente Yullie Garib Prandel; o comandante da Guarda Municipal de Apucarana, Alessandro Carletti; representando o 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, o 2º Tenente Wesley Aleixo da Silva; representando o 11º Grupamento de Bombeiros, o 1º Tenente Maurício Batista Dubas; o vereador José Airton Deco de Araújo, entre outras autoridades civis e militares.


Humilhado em público, Moro deixa para Bolsonaro o ônus de demiti-lo


Depois de Jair Bolsonaro deixar claro que é ele quem manda na Polícia Federal, e não Sergio Moro, auxiliares cobraram do ex-juiz uma atitude, mas ele não fará nada. Moro avalia que, mesmo tendo perdido todas as batalhas dentro do governo, Bolsonaro terá que ter o ônus de demiti-lo
(Foto: Marcelo Camargo - ABR)
247 – "O ministro da Justiça, Sergio Moro , deve aguentar calado derrotas e desautorizações públicas a que vem sendo submetido pelo presidente Jair Bolsonaro . O chefe do Executivo terá que assumir o desgaste de demitir o ministro mais popular da Esplanada se quiser ver Moro fora do governo e, claro, explicar os motivos da demissão. Quem diz isso são pessoas que convivem com o ministro", informa o jornalista Jailton de Carvalho, em reportagem publicada no Globo.
Ontem, Bolsonaro humilhou Moro publicamente, ao deixar claro que vai interferir na Polícia Federal e em outros órgãos de combate à corrupção. O interesse de Bolsonaro é blindar a si e ao clã presidencial em relação ao caso Queiroz. Saiba mais abaixo:
247 - Jair Bolsonaro demonstrou mais uma vez que vai interferir na Polícia Federal e ameaçou demitir o diretor-geral Maurício Valeixo, que foi indicado por Sérgio Moro, ameaçando abrir uma nova crise que poderá resultar na saída do governo do ex-juiz e atual ministro da Justiça. “Se eu trocar hoje, qual o problema? Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei. Eu que indico, e não o Sérgio Moro [ministro da Justiça]. E ponto final. Qual o problema se eu trocar hoje ele? Me responda”, disse Bolsonaro à imprensa nesta quinta-feira (22). 
A declaração de Bolsonaro vem em meio aos questionamentos acerca da troca do superintendente da PF no Rio de Janeiro, anunciada por ele neste mês.A substituição foi vista como uma tentativa de abafar o caso Queiroz, na qual o senador Flávio Boslonaro, também está entre os investigados. (Leia no Brasil 247)
“Agora há uma onda terrível sobre superintendência. Onze foram trocados e ninguém falou nada. Sugiro o cara de um Estado para ir para lá, “está interferindo”. Espera aí. Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral. Aí é... Não se discute isso aí”, disse. 
“Se eu for trocar diretor-geral, ministro, o que for, a gente faz na hora certa. Não pretendo trocar ninguém, por enquanto está tudo bem no governo. Agora, quando há uma coisa errada, chamo, converso e tento botar na linha”, emendou
Ainda segundo Bolsonaro, a decisão de manter ou não o subordinado compete a ele.” É decisão minha, a hora que eu achar correto. Se é para não ter interferência, o diretor anterior, que é o que estava lá com o Temer, tinha que ser mantido. Ou a PF agora é algo independente? A PF orgulha a todos nós, e a renovação é salutar, é saudável”, comentou.


Vaza Jato prova que Deltan fez da perseguição a Lula meio de vida e embolsou R$ 580 mil


O novo capítulo da Vaza Jato demonstra que o procurador Deltan Dallagnol ficou rico ao perseguir o ex-presidente Lula e forjar sua condenação sem provas. Nos últimos anos, ele colocou no bolso pelo menos R$ 580 mil em palestras para empresas do sistema de financeiro, como a XP, para planos de saúde, como a Unimed, e entidades empresariais, que se beneficiaram com o golpe de 2016. Desmoralizado, Deltan hoje dorme à base de remédios
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
247 – O novo capítulo da Vaza Jato, revelado hoje em parceria pela Folha de S. Paulo e pelo Intercept, demonstra como Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, ficou rico ao monetizar a Lava Jato e explorar financeiramente a sua perseguição ao ex-presidente Lula – que hoje seria presidente pela terceira vez se não tivesse sido perseguido pela força-tarefa.
"Ele começou a focar o meio empresarial e arrecadou ao menos R$ 580 mil a partir de 2017, apontam diálogos e documentos obtidos pelo The Intercept Brasil e analisados em conjunto com a Folha", aponta reportagem de Flávio Ferreira, Amanda Audi, Leandro Demori e Alexandre de Santi.
"Deltan sempre se recusou a divulgar a relação de empresas e entidades que pagaram por suas palestras, bem como as remunerações recebidas por esse trabalho. A lista de contratantes do procurador traz unidades da operadora de planos de saúde Unimed, firmas do mercado financeiro e associações industriais e comerciais. O valor de cada palestra variou entre R$ 10 mil e R$ 35 mil. O total arrecadado com elas a partir do início da Lava Jato passou de R$ 1 milhão caso sejam somadas as quantias que Deltan também destinou para instituições filantrópicas", informam ainda os jornalistas.
"Deltan pagas ou programadas entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2019, conforme diálogos, planilhas, recibos e contratos que circularam em grupos de conversas do procurador. A maioria delas teve como tema corrupção e ética nos negócios. Em valores atualizados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), a soma das remunerações dos eventos desde 2017 encontrados na documentação é de cerca de R$ 580 mil. Um quarto das palestras verificadas pela reportagem foi para unidades do plano de saúde Unimed", aponta a reportagem.
Deltan também vendeu palestras do sistema financeiro, como a XP, e para entidades empresariais, que se beneficiaram com o golpe de 2016 e com a prisão sem provas do ex-presidente Lula, que ontem concedeu entrevista exclusiva à TV 247.


Lula: meu maior prazer seria sair daqui e o Moro entrar, ele e o Dallagnol

(Foto: Felipe Gonçalves/TV 247)

Em sua entrevista histórica à TV 247, o ex-presidente Lula falou sobre Lava Jato, a destruição da Amazônia, a falta de decoro de Jair Bolsonaro e o papel dos Estados Unidos no golpe de 2016. "Não quero sair daqui com meia culpa. Quero sair com 100% da minha inocência. Não sou pombo, coloque neles a tornozeleira. Meu maior prazer seria sair daqui e o Moro entrar. Ele e o Dallagnol", afirmou
247 – A entrevista concedida pelo ex-presidente Lula aos jornalistas Mauro Lopes, Paulo Moreira Leite e Pepe Escobar, da TV 247, foi repleta de mensagens importantes sobre o que se passa no Brasil e no mundo. Lula demonstrou indignação com a sua condição de preso político há mais de 500 dias, mas deixou claro que dorme tranquilo, ao contrário de seus algozes. "O Moro tem insônia porque ele sabe que mentiu. E agora está fazendo papel de palhaço", afirmou, antes mesmo de saber que Deltan Dallgnol, desmoralizado pela Vaza Jato, também só tem conseguido dormir à base de remédios.
Lula mandou um recado direto para o Supremo Tribunal Federal, que até agora tem se mantido acovardado diante da evidente fraude processual, já denunciada pelos maiores juristas e intelectuais do Brasil e do mundo. "Já cansei de chamar o Moro e o Dallagnol de mentirosos. Estou na expectativa de que alguém tenha a dignidade de ler meu processo e julgar com base nos autos", afirmou.  "Não quero sair daqui com meia culpa. Quero sair com 100% da minha inocência. Não sou pombo, coloque neles a tornozeleira. Meu maior prazer seria sair daqui e o Moro entrar. Ele e o Dallagnol", pontuou, deixando claro que busca o reconhecimento pleno da sua inocência.
Em relação à Amazônia, Lula deixou clara a responsabilidade dos eleitores de Jair Bolsonaro. "O Bolsonaro fala que quem tá botando fogo na Amazônia são as ONGs. Quem tá botando fogo é empresário eleitor dele", afirmou. "Alguém precisava pegar o Bolsonaro pela orelha e falar: 'Escuta aqui, moleque, seja educado'. Precisamos de paz. Um presidente não tem que pensar em outra coisa a não ser no bem estar do seu povo", disse ainda Lula. "Essa gente tem que entender que eles não foram eleitos pra ser donos do país. Eles foram eleitos pra governar. Não destruam o país. Eles não podem sair entregando o Brasil.
O papel dos Estados Unidos
Lula também avisou que seus advogados irão pedir acesso a documentos que demonstram que ele é vítima de uma conspiração internacional, liderada pelos Estados Unidos, que o prendeu e abriu espaço para a destruição da democracia no Brasil e a ascensão do neofascismo. "Estamos entrando com pedidos de FOIA (Freedom of Information Act) pedindo informações no Departamento de Justiça dos EUA sobre a interferência norte-americana no meu processo", afirmou.
 Confira abaixo a íntegra:


Gleisi vai acionar a ONU contra desastre ambiental no País


A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), usou a tribuna da Câmara nesta quinta-feira (22) para denunciar a destruição da Amazônia, promovida pela “estupidez, pela ignorância, pela má-fé e pelo descompromisso” do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com a soberania nacional. Ela fez um apelo para que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), dirija-se à Organização das Nações Unidas, ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, para falar sobre a situação ambiental e dos direitos humanos no Brasil.
“É fundamental que façamos essa denúncia. Nós queremos de novo o respeito e o reconhecimento mundial sobre como tratamos as nossas florestas, os direitos das comunidades originárias, o direito da nossa população”, argumentou a presidenta do PT.
Gleisi informou que foi incumbida pelo Fórum dos Partidos de Oposição, a solicitar do escritório da Coordenação-Residente do Sistema Nações Unidas aqui no Brasil, uma conferência com Michelle Bachelet, alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, para entregar a ela relatório sobre o que está acontecendo no Brasil. “Quero convidar todos os partidos políticos que defendem o meio ambiente e os direitos humanos para a conferência, visto que essa não é uma questão ideológica, uma questão política, para nos acompanhar, pois nós iremos solicitar que a ONU, que já elogiou o Brasil, observe o que está acontecendo. Eles (Nações Unidas) precisam estar aqui, precisam observar, precisam ajudar o Brasil”.
A presidenta do PT ainda conclamou a militância petista e os movimentos sociais para se unirem às manifestações que estão sendo chamadas nas ruas. “E são muitas, que acontecerão neste final de semana em defesa da selva amazônica, em defesa desta, que é uma das maiores riquezas que nós temos. Um diferencial, entre todos os países, com o qual, infelizmente Jair Bolsonaro está querendo acabar”, lamentou.
Queimadas seguem rastro do desmatamento

Gleisi citou nota técnica do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, que afirma que as queimadas na Amazônia em 2019 seguem o rastro do desmatamento, não da seca. Segundo o documento, o número de focos de calor registrados na Amazônia já é 60% mais alto do que o registrado nos últimos três anos, e o pico tem relação com o desmatamento, não com a seca, não há fogo natural na Amazônia, diz o Instituto. “O que há são pessoas que praticam queimadas que podem piorar e virar incêndios. Isso é muito triste, porque isso depõe contra o nosso meio ambiente, mas isso depõe também contra a vida dos nossos povos originários, população indígena, quilombola, isso depõe também contra a saúde das populações que vivem e que moram na região Amazônica, isso depõe contra a produção do Brasil”, alertou.

Selo ambiental

Na avaliação da deputada, em breve o País poderá perder o “selo ambiental” para os produtos brasileiros, para a nossa agropecuária, que nós demoramos muito para ter. “Isso está sendo jogado no lixo, e jogado no lixo por um presidente da República, que, a meu ver, ilegitimamente eleito, mas que hoje senta na cadeira de presidente. E ele é o que incentiva o desmatamento, é o que incentiva a queimada, aliás, ele se diz orgulhoso, que é o presidente motosserra, agora, ele está dizendo que é o presidente Nero”, ironizou.

Dia do Fogo

Gleisi lamentou ainda que, por causa da posição de Bolsonaro, que acha que a Amazônia tem que ser desmatada, que fazendeiros da região do Pará instituíram tristemente o Dia do Fogo. Ela citou matéria de um jornal do Pará, que publicou uma matéria dizendo que os produtores rurais de lá se organizaram e, amparados nas palavras de Jair Bolsonaro, coordenaram a queima de pasto e áreas em processo de desmate na mesma data. “Detalhe: escolheram o dia 10 de agosto e essa queimada insana trouxe prejuízos imensos para a população da região, mas também para todo o Brasil. O dia virou noite em São Paulo. Tivemos problemas de fumaça, tivemos agravado o problema ambiental das nossas comunidades e dos nossos animais”.

O Brasil, lamentou Gleisi, está sendo rechaçado no mundo inteiro porque o desmatamento na Amazônia registrou um aumento de 278% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados são INPE — Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais —, “um instituto reconhecido internacionalmente, no qual Bolsonaro interveio e mandou proibir a divulgação dos dados”, observou.
A gravidade é tanta na questão ambiental brasileira que a Alemanha e a Noruega suspenderam o dinheiro que passavam para um fundo da Amazônia, uma cooperação internacional criada por Lula em 2008. “São R$ 283 milhões, e Bolsonaro disse que não precisa desse dinheiro. Mas, na semana passada, ele disse que o Brasil não tem dinheiro nenhum. Então, como ele rechaça um dinheiro que pode ajudar a nossa proteção ambiental?”, indagou.
Governos Lula e Dilma
Gleisi, que foi ministra-chefe da Casa Civil do governo Dilma, aproveitou para resgatar o que significou os governos Lula e Dilma para a questão ambiental. Ela destacou que em 2014, o Brasil ganhou o reconhecimento das Nações Unidas como um exemplo que o mundo deveria seguir no combate ao desmatamento. A entidade atribuía o resultado ao sucesso das políticas de preservação da floresta iniciada por Lula nos anos 2000.
Lula reduziu o desmatamento anual na Amazônia de 27.772 quilômetros quadrados, em 2004, para apenas 7 mil quilômetros quadrados em 2010, segundo dados do INPE, “esse que Bolsonaro quer fechar”, provocou Gleisi. “E o mais trágico é que o Itamaraty, a mando do Bolsonaro, fez um telegrama para todas as embaixadas no exterior colocando esses dados para que os embaixadores defendessem o Brasil dos ataques que estão recebendo por não cuidar de seu meio ambiente. Mas eles são tão fraudadores — canalhas, eu diria — que eles não colocaram que esses dados se referiam aos governos de Lula e de Dilma, até porque no governo Bolsonaro o aumento do desmatamento foi de 278%”, protestou.
Retratação

Gleisi ainda repudiou o Jornal Nacional, da Rede Globo, que comparou Lula a Bolsonaro. “Lula nunca permitiu que nenhum país interviesse aqui no Brasil e sempre disse, na questão ambiental, que nenhum país podia cobrar do Brasil o que não fez no seu solo, e ele tinha razão. Mas, ao contrário de Bolsonaro, Lula disse que ia mostrar para o Brasil e para o mundo que podia fazer preservação ambiental e ter produção agrícola sustentável. E fez isso. Na época de Lula, nós combinamos expansão da produção agrícola com proteção do meio ambiente”, afirmou, pedindo que o Jornal faça a devida retratação.

As informações são da liderança do PT na Câmara.


Leis municipais impulsionam vagas de emprego para jovem aprendiz


Prefeito Junior da Femac sancionou duas leis de incentivo à inserção do jovem no mercado de trabalho privado e público municipal
Um marco no incentivo a inserção do jovem aprendiz no mercado de trabalho em Apucarana, o prefeito Junior da Femac sancionou ontem (22) duas leis que visam a contratação de jovens na condição de aprendiz. As novas medidas, que entram em vigor de imediato, foram idealizadas pelo juiz do Trabalho Maurício Mazur, transformadas em projeto de lei pelo executivo e aprovadas na Câmara Municipal.
As duas propostas visam impulsionar a contratação por empresas privadas e a legalização da atuação de jovens aprendizes no âmbito da administração pública. A Lei nº 058/2019, sancionada hoje pelo prefeito Junior da Femac, estabelece a exigência de cumprimento do dever legal de contratação de aprendizes – entre 5% e 15% do total do quadro de funcionários – por todas as empresas vencedoras de licitações no município, para fornecimento de obras, serviços e compras de qualquer natureza.
Uma segunda lei, nº 057/2019, que também acaba de ser sancionada, cria o Programa Municipal de Aprendizagem Profissional (Aprende), no âmbito da administração pública municipal, que na prática permite que a prefeitura contrate jovens aprendizes, através de processo seletivo, para atuar tanto na administração direta, quanto indireta.
Na avaliação do prefeito Junior da Femac, essas leis vão abrir as portas do mercado de trabalho para jovens aprendizes da cidade.  Ele observa que a prefeitura e diversas entidades da cidade realizam um amplo trabalho na formação dos jovens, mas que a inserção no mercado ainda é difícil. “Essas legislações possibilitam criar centenas de vagas dentro da iniciativa privada e muitas outras dentro da administração pública. Quero que os jovens saibam que não estão sozinhos quando forem entrar no mercado de trabalho. A administração municipal está lhes dando apoio, através da oferta de cursos profissionalizantes e de leis como a que acabamos de sancionar visando aumentar as oportunidades de emprego”, afirmou Junior da Femac, enaltecendo e agradecendo o juiz Maurício Mazur por apresentar à esfera da administração municipal as duas propostas que irão impactar positivamente na vida de muitos jovens.
No projeto que rege as licitações, o prefeito relatou que não está sendo criado nada de diferente. Apenas cobrando o que a lei federal já exige, que é de que a empresa esteja em dia com a obrigação de manter, entre de 5% e 15% de seu quadro de funcionários, com jovens aprendizes. “Já em relação à proposta que cria o programa municipal de aprendizagem, temos um olhar de muito carinho, pois é algo inovador e vai possibilitar que tragamos legalmente para dentro da administração esses jovens”, reiterou o prefeito.
Na visão do idealizador das propostas, o juiz do Trabalho Maurício Mazur, as iniciativas simbolizam um grande passo de Apucarana na inclusão social e garantia do direito fundamental do jovem à profissionalização. “Estamos falando em possibilitar ao adolescente sua primeira experiência de trabalho. Quero parabenizar ao prefeito Júnior da Femac e aos vereadores pelo compromisso político que resultou na concretização dessas importantes leis. Muitos municípios irão seguir o exemploe praticar essa iniciativa praticamente inédita no âmbito do Brasil. Tenho a certeza de que essas iniciativas vão diminuir muito a dificuldade pela busca do primeiro emprego”, afirmou Mazur.
A solenidade de sanção das duas leis foi prestigiada pela presidente da subseção da OAB Apucarana, Albina Maria dos Anjos; pelo procurador estado, Daniel Cerizza; vereadores; secretários municipais; e representantes de entidades que atuam na proteção e qualificação de jovens no município.


quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Fritado e enfraquecido por Bolsonaro, Moro é aconselhado a pedir demissão


O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi aconselhado por aliados a deixar o governo de Jair Bolsonaro, dado o grau de desgaste político que vem sofrendo; autor da farsa judicial que condenou o ex-presidente Lula, Moro vem protagonizando derrotas e humilhações em série por parte de Jair Bolsonaro, que já não esconde de interlocutores as críticas ao ex-juiz da Lava Jato; gota d'água pode vir com mudança na Polícia Federal
247 - O ex-juiz da Lava Jato e ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi aconselhado por aliados a pedir demissão do cargo. A informação é da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo
Moro vem sofrendo derrotas e humilhações políticas em série por parte de Jair Bolsonaro, que já não esconde de interlocutores as críticas ao ex-juiz da Lava Jato. Bolsonaro classifica Moro como "ingrato".
Nesta quinta-feira, 22, em declaração à imprensa, Bolsonaro demonstrou mais uma vez que vai interferir na Polícia Federal e ameaçou demitir o diretor-geral Maurício Valeixo, que foi indicado por Sérgio Moro. 
“Se eu trocar hoje, qual o problema? Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei. Eu que indico, e não o Sérgio Moro [ministro da Justiça]. E ponto final. Qual o problema se eu trocar hoje ele? Me responda”, disse Bolsonaro (leia mais no Brasil 247). 
Segundo a jornalista Bela Megale, entretanto, no Ministério da Justiça, a ordem do chefe é olhar para frente e tocar os projetos. Para ser ministro, Moro abriu mão de 22 anos de magistratura.


Corinthians usa seu escudo para protestar contra destruição da Amazônia


Os protestos contra as queimadas que destroem a Amazônia foram parar no escudo do Corinthians. O clube postou em sua conta oficial no Instagram a imagem tradicional do emblema com o mapa do Brasil, na bandeira de São Paulo, pegando fogo
247- Os protestos contra as queimadas que destroem a Amazônia foram parar no escudo do Corinthians. O clube postou em sua conta oficial no Instagram a imagem tradicional do emblema com o mapa do Brasil, na bandeira de São Paulo, pegando fogo.
Ao lado da imagem, a hashtag rezepelamazonia.


Evo Morales contrata avião supertanque para combater incêndios na Amazônia


O avião tem capacidade para transportar 115 mil litros de água e deve iniciar o combate às queimadas na Amazônia boliviana nesta quinta-feira (22). Presidente ainda anunciou a montagem de um Gabinete de Emergência Ambiental
Evo contrata avião supertanque para combater incêndios na Amazônia
Evo contrata avião supertanque para combater incêndios na Amazônia (Foto: Reprodução)

Opera Mundi - O presidente da Bolívia, Evo Morales, autorizou a contratação de uma aeronave-tanque do tipo Boeing 747 chamado Super Tanker para combater focos de incêndio na região boliviana da floresta amazônica. O avião, que tem capacidade para transportar até 115 mil litros, deve iniciar os trabalhos nesta quinta-feira (22/08)
Segundo o governo boliviano, a aeronave irá concentrar o combate ao fogo na zona chamada Chiquitanía, reserva natural localizada em Sata Cruz de la Sierra. Os incêndios na região foram originados pelas queimadas iniciadas no Brasil.
Morales ainda anunciou a formação de um Gabinete de Emergência Ambiental "para fazer frente aos incêndios na Chiquitanía e no leste". O mandatário encarregou os ministros do Meio Ambiente e Água, Desenvolvimento Rural, Terras e Saúde, Governo e Presidência de comandar as ações do gabinete.
De acordo com a agência Rfi, o fogo já atingiu pelo menos dez povoados no município de Roboré, próximo à fronteira com o Brasil. Embora ainda não tenham sido localizadas vítimas decorrentes dos incêndios, o fogo já destruiu uma área equivalente a 500 mil campos de futebol.
Ainda segundo a agência, a população moradora da região também se mobilizou para combater os pontos de incêndio. Aeronaves pequenas, utilizadas em trabalhos agrícolas, já sobrevoaram o local para jogar água sobre as chamas, enquanto que populações dos centros urbanos se mobilizaram para enviar suprimentos às regiões afetadas.

Incêndios na Amazônia

A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) divulgou na noite desta quarta-feira (21/08) imagens de satélite que mostram uma nuvem de fumaça sobre os Estados de Amazonas, Mato Grosso e Rondônia. Por sua vez, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontou um crescimento de 83% nas queimadas desde o início de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado.
O Brasil está sob intensa pressão internacional por conta das queimadas na Amazônia. Esta época é, naturalmente, de incêndios na região, mas os dados mostram que eles estão acontecendo em números acima dos esperados.
Sem provas, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) chegou a dizer que ONGs poderiam estar causando os incêndios na região, o que não encontra base na realidade.


Em tom de ameaça, Bolsonaro anuncia fim da imprensa


Alvo de críticas da mídia, Jair Bolsonaro disse prever o “fim da imprensa”. “Estamos em uma nova era. Assim como acabou no passado o datilógrafo, a imprensa está acabando também. Não é só por questão de poder aquisitivo do povo que não está bom. É porque não se acha a verdade ali”, afirmou
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
247 - Alvo de críticas da mídia, Jair Bolsonaro anunciou o “fim da imprensa”. “Estamos em uma nova era. Assim como acabou no passado o datilógrafo, a imprensa está acabando também. Não é só por questão de poder aquisitivo do povo que não está bom. É porque não se acha a verdade ali”, afirmou. Segundo Bolsonaro , o motivo para o fim da imprensa está relacionado a uma decisão tomada  que extinguiu a obrigatoriedade das empresas de capital aberto publicarem seus balanços em jornais. 
“Tirei de vocês (jornalistas) R$ 1,2 bilhão de reais com publicação de balancetes. Não é maldade. É bondade e Justiça com os empresários, que não aguentam pagar isso para publicar páginas e páginas que ninguém lê. Então, publica no site oficial, CVM, a custo zero”, disse Boslaonro nesta quinta-feira (22), durante um café da manhã com durante café da manhã com representantes da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT). 
Ainda segundo ele, um dos primeiros que deverão desaparecer é o Valor Econômico. “Sabe o que eu posso fazer? Chamo o presidente da Petrobrás aqui e digo: ‘Vem cá, (Roberto) Castello Branco. Você vai mostrar seu balancete este ano no jornal O Globo’”, disse. 
“Posso fazer ou não? Vinte páginas de jornais para isso (publicação de balanços).E o jornal Valor Econômico, que é da Globo, vai fechar. Não devia falar? Não devia falar, mas qual é o problema? Será que eu vou ser um presidente politicamente correto? Uai. É isso daí aqui no Brasil", completou. 


Site dos Estados Unidos dispara: Bolsonaro é um mentiroso


Em texto publicado no site Earther Gizmodo (EUA), o jornalista Tom McKay afirma que Jair Bolsonaro "é tão cheio de merda que está derramando sua boca". "Recentemente sugeriu que os humanos podem retardar a destruição da biosfera da Terra apenas fazendo um 'poço' (cocô) a cada dois dias", diz o texto

247 - Em texto publicado no site Earther Gizmodo (EUA), o jornalista Tom McKay bate duro em Jair Bolsonaro ao dizer que ele "é tão cheio de merda que está derramando sua boca".
"O presidente brasileiro Jair Bolsonaro - o negador do clima de extrema-direita que assumiu o cargo este ano e imediatamente começou a estripar as agências e regulamentações ambientais brasileiras - recentemente sugeriu que os humanos podem retardar a destruição da biosfera da Terra apenas fazendo um “poço” (cocô) a cada dois dias para marcar algum tempo extra no John para si mesmo, porque ele é tão cheio de merda que está derramando sua boca", destaca a publicação.
O site reforça que, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) do Brasil, houve cerca de 73 mil incêndios florestais no País este ano, um aumento de 80% em relação ao ano passado. "Enquanto isso, Bolsonaro correu para abrir grandes áreas da Amazônia para os negócios, o que por acaso se encaixa nos dados do INPE, mostrando que houve mais desmatamento em maio e julho de 2019 do que durante o mesmo período nos últimos três anos juntos", diz o texto. "A fragmentação adicional da Amazônia juntamente com a mudança climática poderia alterar permanentemente o frágil ecossistema".


Pesquisa mostra Bolsonaro como o terceiro líder mais mal avaliado da América Latina

jair bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, é o terceiro líder mais mal avaliado da América Latina, atrás apenas dos dirigentes de Cuba e Venezuela, segundo pesquisa realizada em 14 países da região.
Os dados são do instituto Ipsos, que entrevistou 403 pessoas. O levantamento foi realizado entre os dias 27 de junho e 24 de julho deste ano. Foram ouvidos formadores de opinião e jornalistas reconhecidos de meios de comunicação latino-americanos.
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, registra a menor taxa de aprovação da região, com apenas 3% de apoio, enquanto Miguel Díaz-Canel, líder da ditadura cubana, aparece com 18%. Apesar de comandarem regimes autoritários, os dois oficialmente possuem o título de presidente.
Bolsonaro aparece como o terceiro com menor aprovação, com 29% -entre as democracias, ele é o mais mal avaliado.
No total, foram avaliados os líderes de 12 países: Brasil, Venezuela, Bolívia, Uruguai, Argentina, Equador, Chile, Peru, Colômbia, Cuba, México e Panamá.
O Chile tem o presidente com maior aprovação, Sebastian Piñera, que aparece com 68% na pesquisa. Em segundo lugar está Tabaré Vásquez, presidente do Uruguai, com 65%.
Na edição de 2018 da pesquisa, os dois já eram os mais bem colocados, mas apareciam em ordem invertida. Com 53% de aprovação, Iván Duque, presidente da Colômbia, é o terceiro colocado.
De novembro de 2018, quando foi divulgada a última edição do levantamento, para cá, a imagem do presidente Jair Bolsonaro melhorou. Sua aprovação era de 25%, quatro pontos abaixo do dado atual.
Se apenas 21% dos brasileiros avaliam Bolsonaro positivamente, é na Bolívia que o presidente brasileiro encontra sua maior taxa de aprovação: 44% dos entrevistados disseram apoiá-lo de maneira absoluta ou parcial.
Já entre os colombianos, 85% o desaprovam completamente ou parcialmente, o que faz da Colômbia o país com pior taxa de aprovação para o presidente brasileiro.
O instituto Ipsos, que realiza estudos de mercado em mais de 90 países, destaca que os resultados apresentados não são representativos das sociedades latino-americanas. Seu objetivo é expor a opinião de cidadãos considerados mais informados e influentes para a opinião pública.
Fonte: Paranaportal

Bombeiros realiza promoções e entrega de botas para combate a incêndios


Ao parabenizar os praças e oficiais, o prefeito de Apucarana destacou a continuidade no repasse de recursos para a corporação
Bombeiros realiza promoções e entrega  de botas para combate a incêndios
(Foto: Edson Denobi)

Dez praças e oficiais do 11º  Grupamento de Bombeiros de Apucarana foram promovidos. As luvas e divisas referentes às novas graduações foram entregues nesta quinta-feira (22/08), em ato realizado no quartel da Vila São Carlos. Na mesma solenidade, também foram entregues à corporação 70 pares de botas de combate a incêndio.
O ato marcou ainda a despedida do tenente Maurício Dubas, que foi transferido para unidade de Curitiba, cidade onde moram a esposa e filhos. O evento contou ainda com a presença do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, do major André Lopes, comandante do 11º Grupamento, do deputado estadual, Arilson Chiorato, e do vereador Gentil Pereira.
O prefeito de Apucarana parabenizou os praças e oficiais pelas promoções, reiterando que o Corpo de Bombeiros tem o respeito da população e também de outras instituições. “Os R$ 45 mil investidos na aquisição de botas contribuirão para melhorar ainda mais as ações desenvolvidas, tanto em incêndios em edificações quanto ambientais. É um trabalho essencial que tem o respeito e o carinho da população”, reforça.
Junior da Femac também destacou a continuidade do repasse de recursos municipais. “ Isso está acontecendo graças ao ex-prefeito Beto Preto, hoje secretário de Estado da Saúde do Paraná, que decidiu não cortar os recursos para os bombeiros, mesmo após decisão do Supremo Tribunal Federal, em 2017, que julgou inconstitucional a cobrança da taxa de incêndio, o que na prática resultou na extinção do Funrebom. Foi uma decisão ousada e corajosa, que possibilita agora a prefeitura continuar repassando os recursos”, pontua Junior da Femac, acrescentando que já autorizou e está em fase de licitação a reforma e ampliação do quartel central, localizado na Rua Ponta Grossa, no valor de R$ 780 mil.
De acordo com o major André Lopes, das 540 ocorrências de incêndio atendidas neste ano, 404 foram em vegetação e 70 em edificações. “Em Apucarana há um número elevado de incêndios ambientais, seja pela topografia ou pelo vento. Esse equipamento de proteção individual que foi adquirido permitirá que o nosso bombeiro faça o atendimento com mais segurança”, ressalta o comandante do 11º Grupamento.
O major disse ainda que em outubro o 11º Grupamento completará um ano de existência e que pretende coroar este momento com conquistas, além de manter a unidade de Apucarana como referência dentro da corporação.
O deputado estadual Arilson Chiorato colocou o seu mandato à disposição da corporação e assumiu o compromisso de destinar uma emenda para o 11º Grupamento. “Reconheço o trabalho e o respeito que o Corpo de Bombeiros tem junto à população e, por isso, coloco o meu mandato à disposição”, enfatiza.



Nova bomba da Vaza Jato: Dallagnol protegeu os bancos e foi dar palestras na Febraban


Novos trechos da Vaza Jato divulgados pelo The Intercept e El País, mostram que os procuradores da Lava Jato de Curitiba preferiram buscar acordos a investigar acusações contra as instituições financeiras. Enquanto desenhava estratégia, Dallagnol fez palestra na Febraban e secretamente palestrou para banqueiros em evento da XP Investimentos
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
247 - O The Intercept e El País trazem novos trechos da Vaza Jato que mostram que os procuradores de Curitiba preferiram buscar acordos a investigar acusações contra as instituições financeiras. Enquanto desenhava estratégia, Dallagnol fez palestra na Febraban e secretamente palestrou para banqueiros em evento da XP Investimentos.
Na véspera da palestra para a Febraban, o procurador Deltan Dallagnol manifestou em mensagem preocupação sobre a atuação do setor bancário. “Estou preocupado com relação aos nossos passos em relação aos bancos”, escreve ele no chat Filhos do Januario 3. “Eu acho que eles vão se mover e vão mudar nosso cenário, via lei ou regulação (coaf, febraban…). São muito poderosos”, disse. 
Em 17 de outubro de 2018, Deltan deu uma palestra paga pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre prevenção e combate a lavagem de dinheiro, recebendo R$ 18.088 líquidos. O valor é quase o que ganhou naquele mês inteiro de trabalho: R$ 22.432 de salário líquido, segundo o Portal da Transparência. 
Antes disso, em maio, ele havia negociado uma palestra para CEOs e tesoureiros de grandes bancos brasileiros e internacionais, organizado pela XP Investimentos. O evento foi secreto e teve como tema "Lava Jato e eleições. O The Intercept já havia mostrado que ele previa faturar 400.000 reais com livros e palestras em 2018. 
“O Banco, na verdade os bancos, faturaram muuuuuuito com as movimentações bilionárias dele”, disse o procurador Roberson Pozzobon em outra troca de mensagens com seus colegas em 16 de outubro do ano passado. Pozzobon se refere às movimentações financeiras do empresário e lobista Adir Assad, condenado por lavagem de dinheiro, acusado de envolvimento em diversos escândalos de corrupção.  
Confira a íntegra no El País.


Apucarana irá municipalizar licenciamento ambiental


Questão foi tratada em audiência com o secretário do meio ambiente do Paraná, Márcio Nunes
Em audiência mantida nesta quarta-feira, em Curitiba, com o secretário de meio ambiente e turismo, Márcio Nunes, o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, encaminhou o processo que visa a municipalização do licenciamento ambiental de baixo impacto. “Protocolamos o pedido de autorização para municipalizar o licenciamento, respeitando a lei federal e a resolução 088/2013, e agora aguardamos a tramitação do processo”, informou o prefeito.
Conforme explica ele, a legislação permite que os municípios possam assumir esse tipo de processo, nos casos de abertura de novos loteamentos, e indústrias de pequeno e médio porte, cuja atuação não implique em alto impacto ao meio ambiente.
“O secretário recebeu o nosso processo com satisfação, considerando que o Governo do Estado vem estimulando que os municípios de médio e grande porte assumam os licenciamentos de baixo impacto, por meio das secretarias municipais de meio ambiente”, comentou Junior da Femac.
Ele acrescentou que, desta forma, a tramitação é mais ágil, já que o acumulo de processos no Instituto Ambiental do Paraná (IAP) acaba atrasando os licenciamentos. “Essa estrutura já vinha sendo planejada na gestão do prefeito Beto Preto e agora nós estamos concretizando o projeto”, revelou.
O prefeito informou ao secretário Márcio Nunes que Apucarana já tem estruturados o Conselho Municipal de Meio Ambiente e também o Fundo Municipal do Meio Ambiente, que são indispensáveis para a municipalização do licenciamento ambiental de baixo impacto. “Com a liberação, que esperamos obter num prazo de até 90 dias, vamos garantir mais eficiência e agilidade na liberação dos licenciamentos no município”, assegurou Junior.
Ele também informou Márcio Nunes que, atualmente, a Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) passou a dispor de uma estrutura física mais adequada. “A partir de agora estamos preparando a estrutura de pessoal técnico, para dar suporte, em breve, nos processos de licenciamento ambiental”, anunciou o prefeito.
Junior da Femac lembra que cidades do porte de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Guarapuava já municipalizaram o licenciamento ambiental de baixo impacto.