terça-feira, 20 de agosto de 2019

Presidentes de partidos pedem, aos 500 dias da prisão de Lula, que o STF faça justiça


Presidentes nacionais de partidos Gleisi Hoffmann (PT), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), além de João Paulo Rodrigues, dirigente do MST, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, cobram do STF a soltura do ex-presidente Lula, condenado sem provas para não disputar a eleição. "Desmascarada a Operação Lava Jato, o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia", diz a nota. "Não haverá reconstrução institucional sem o cancelamento das sentenças contra Lula"
247 - Presidentes nacionais de partidos Gleisi Hoffmann (PT), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), além de João Paulo Rodrigues, dirigente do MST, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, denunciaram a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está há 500 dias detido em Curitiba (PR).
"As condenações contra Lula são aberrações jurídicas, estruturadas a partir de denúncias frívolas e delações negociadas com réus que alteraram depoimentos seguidas vezes, dobrando-se à pressão de procuradores e sequiosos por recuperar tanto sua liberdade quanto seu patrimônio", diz a nota.
Lula foi acusado de ter recebido da OAS um apartamento como propina, mas nunca dormiu nem tinha  chave do imóvel. De acordo com o texto dos dirigentes, "o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia". 
"Desmascarada a Operação Lava Jato, o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia. Amplos setores, de diferentes matizes político-ideológicas, já se levantam contra o abuso de poder e em defesa do Estado de Direito. Cabe julgar imediatamente, acatando o habeas corpus que pede a anulação do julgamento e a libertação do ex-presidente, fundamentado pela evidente suspeição do ex-juiz Sergio Moro", diz. "Nenhuma democracia pode coexistir com julgamentos forjados e prisões políticas. Lula livre!".
Leia a íntegra do texto publicado no jornal Folha de S.Paulo:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preso desde o dia 7 de abril de 2018, condenado após farsa judicial liderada pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos procuradores da Operação Lava Jato.
Os fatos são notórios, denunciados desde o início pelos advogados de defesa. Estão agora fartamente provados pelas mensagens publicadas pelo site The Intercepte outros veículos de comunicação. O processo, fabricado e dirigido à margem da lei, é o fruto podre de um conluio cujo objetivo principal era manipular as eleições presidenciais em favor de Jair Bolsonaro (PSL) ou qualquer candidatura de direita que se mostrasse viável, excluindo o ex-presidente da disputa.
As condenações contra Lula são aberrações jurídicas, estruturadas a partir de denúncias frívolas e delações negociadas com réus que alteraram depoimentos seguidas vezes, dobrando-se à pressão de procuradores e sequiosos por recuperar tanto sua liberdade quanto seu patrimônio.
Fora dos autos, Moro conduziu investigações que viria a julgar, agiu como parte da acusação e indicou testemunha contra o ex-presidente. Atropelou a Constituição, as leis e a ética da magistratura. Recompensado, tornou-se ministro do governo que ajudou a eleger, além de lhe ser prometida uma vaga futura na Suprema Corte.
As forças mais conservadoras, dentro e fora do país, associadas a monopólios da comunicação, impulsionaram e protegeram agentes do sistema de Justiça dispostos a violar os mandamentos constitucionais, manipulando instituições como arma de luta política.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região não se importou com uma condenação por "fatos indeterminados", já que não havia vínculo algum de Lula com corrupção na Petrobras. O órgão revisor decidiu a toque de caixa, sem apreciar razões da defesa e provas da inocência. Os desembargadores anunciaram seus votos como se estivessem em um jogral.
Frente a um habeas corpus que poderia impedir tamanha arbitrariedade, 6 de 11 ministros do Supremo Tribunal Federal permitiram sua consumação, num episódio marcado por pressões indevidas, incluindo a manifestação ilegal do então comandante do Exército. A prisão de Lula foi decretada a jato. Sua última imagem em liberdade, cercado pela solidariedade do povo, é a mais viva denúncia da injustiça cometida.
Mesmo diante de clara recomendação da Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, o Tribunal Superior Eleitoral impugnou o registro do ex-presidente, desprezando sua própria jurisprudência e consumando a manobra contra a soberania popular.
O país foi às urnas com a ordem democrática mutilada, abrindo espaços para a maior regressão política, social, econômica e de valores da nossa história. Hoje vemos erguer-se um estado policial, sobre os escombros da Constituição, com instituições fragilizadas e intimidadas.
A prisão injusta de Lula permitiu a ascensão de um governo comprometido com o autoritarismo, o desmonte da educação pública e da universidade, o arrocho de salários e direitos, a renúncia da soberania nacional, a destruição do meio ambiente, o ódio, o preconceito e variadas sandices antipatrióticas.
Desmascarada a Operação Lava Jato, o STF tem nas mãos nova chance de reparar esses 500 dias de abuso e infâmia. Amplos setores, de diferentes matizes político-ideológicas, já se levantam contra o abuso de poder e em defesa do Estado de Direito. Cabe julgar imediatamente, acatando o habeas corpus que pede a anulação do julgamento e a libertação do ex-presidente, fundamentado pela evidente suspeição do ex-juiz Sergio Moro.
Não haverá reconstrução institucional sem o cancelamento das sentenças contra Lula. O reconhecimento de sua inocência é o primeiro e indispensável passo nessa direção. Nenhuma democracia pode coexistir com julgamentos forjados e prisões políticas. Lula livre!


Lava Jato blindou Paulo Guedes e fingiu não ver repasse para empresa de fachada


Surge mais uma prova de parcialidade da Lava Jato, que há 500 dias prendeu, sem provas, o ex-presidente Lula para solapar a democracia brasileira, fraudar o processo eleitoral e abrir espaço para a ascensão do neofascismo. Um repasse de uma empresa de Paulo Guedes a uma empresa de fachada, usada para pagar propinas no Paraná, foi solenemente ignorado pela operação
O ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
247 – "A Lava Jato descobriu que uma empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, fez pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná", revela o jornalista Fábio Fabrini, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo. "A força-tarefa da operação em Curitiba apresentou denúncia sobre o caso em abril de 2018 e não incluiu no rol de acusados Guedes ou outros representantes de sua empresa. Na época, o agora ministro integrava a pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República", prossegue ainda o jornalista.
É mais uma prova do viés político da operação, que prendeu o ex-presidente Lula sem provas há exatos 500 dias, para que ele fosse impedido de disputar a presidência da República e vencer as eleições, como indicavam todas as pesquisas. Com a exclusão artificial de Lula do processo político, Jair Bolsonaro pôde assumir o poder e implantar um programa de extrema-direita no Brasil.
"Os responsáveis por outras duas companhias que destinaram recursos ao escritório suspeito foram presos, denunciados e viraram réus de ação penal aberta pelo então juiz Sergio Moro", diz Fábio Fabrini. Guedes não foi incomodado. Questionado pela reportagem, ele não conseguiu justificar o repasse.
O repasse de R$ 560,8 mil foi feito em 2007 pela GPG Consultoria, de Guedes, à Power Marketing Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).


Proteção a Guedes explicita corrupção da Lava Jato, diz Glenn Greenwald


O jornalista Glenn Greenwald alertou novamente para a partidarização da Operação Lava Jato, que blindou o ministro da Economia, Paulo Guedes. A GPG Consultoria, empresa do titular da pasta, repassou R$ 560,8 mil a um escritório de fachada. Segundo Glenn, há "muitas evidências" de que Sérgio Moro e a Lava Jato "foram corrompidos". "Mas agora está além do debate razoável que, ao longo dos últimos anos, eles foram primariamente uma operação politizada e corrompida", escreveu o jornalista no Twitter
247 - O jornalista Glenn Greenwald, que vem revelando irregularidades da Lava Jato, alertou novamente para a partidarização da operação, que blindou o ministro da Economia, Paulo Guedes. A GPG Consultoria, empresa do titular da pasta, repassou R$ 560,8 mil em 2007 a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná. A instituição que recebeu a quantia foi a Power Marketing Assessoria e Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).
"Pode-se debater quais intenções impulsionaram Moro e Lava Jato no início (2014/5). Há muitas evidências de que eles foram corrompidos até então. Mas agora está além do debate razoável que, ao longo dos últimos anos, eles foram primariamente uma operação politizada e corrompida", escreveu o jornalista no Twitter.
A Lava Jato denunciou em abril do ano passado 18 pessoas, acusadas de participar do suposto esquema de corrupção e desvio de verbas do estado. De acordo com as investigações, o objetivo do esquema era o de beneficiar a Econorte, do Grupo Triunfo, em concessões de rodovias. O caso foi investigado na Operação Integração, fase da Lava Jato deflagrada em 22 de fevereiro de 2018.
Guedes não ficou entre os acusados de corrupção. A Lava Jato afirma que a denúncia focou pessoas e empresas sobre as quais havia “prova robusta".
Ao jornal Folha de S.Paulo, Guedes não disse quais serviços justificaram o desembolso. 
 


Feira proporciona contato entre produtores e consumidores de alimentos saudáveis


Evento acontece dentro da jornada de Agroecologia, em Curitiba, a partir do dia 29
Evento também conta com Feira da Agrobiodiversidade Camponesa e Popular e Culinária da Terra. - Créditos: Wellington Lenon
Evento também conta com Feira da Agrobiodiversidade Camponesa e Popular e Culinária da Terra. / Wellington Lenon
Dentro da programação da Jornada de Agroecologia, que acontece em Curitiba, está a Feira da Agrobiodiversidade Camponesa e Popular e Culinária da Terra, que ocupará a Praça Santos Andrade, das 8h às 20h entre 29 a 31 de agosto, e das 8h às 16h, em 1º. de setembro. 
Participarão cerca de 100 coletivos de produtores, de produtos in natura, processados, artesanato, livros, sementes e mudas crioulas. Entre eles, 21 cooperativas do Paraná, a cooperativa central da reforma agrária do Rio Grande do Sul, a cooperativa central da reforma agrária de Santa Catarina, aproximadamente 15 grupos quilombolas, indígenas e da agricultura familiar em geral. Além de outros 20 empreendimentos da economia solidária. Nos quatro dias, haverá ainda extensa programação cultural. 
Para Cristiano Czycza, integrante da equipe de organização da feira e militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), esse será um espaço de diálogo e conhecimento entre consumidores e produtores de comida saudável.  
“Nas jornadas de agroecologia, a gente vem discutindo a necessidade de diálogo com a sociedade, com o público consumidor que está nas cidades, além de precisarmos ampliar os espaços de comercialização”, diz.  
Para ele, esse intercâmbio traz vantagens para os dois lados, porque os consumidores podem comprar diretamente e o produtor comercializar, com preços acessíveis, sem atravessador. “Isso possibilita manter a produção de alimentos saudáveis e o consumidor saber que tipo de alimento está comendo, o que é importante neste momento em que tantos agrotóxicos (venenos) estão sendo liberados”, conclui.
Jornada acontece a partir do dia 29 
A 18a Jornada de Agroecologia do Paraná acontece de 29 de agosto a 1º. de setembro deste ano na Praça Santos Andrade, centro de Curitiba. Além da feira, o Pátio da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vai receber o “Túnel do Tempo”, uma espécie de museu sobre a história da agricultura e da luta pela terra, construído com a participação de estudantes de escolas públicas. 
Conferências, seminários, rodas de conversas e oficinas também vão garantir a formação em temas relacionados à jornada. A programação completa e mais informações sobre como participar do evento serão divulgadas em breve.
Campanha de arrecadação 
Para viabilizar a edição deste ano, as mais de 30 organizações integrantes da Jornada lançaram campanha de financiamento coletivo. Para contribuições feitas a partir da plataforma online Kickante, há sete opções de valores, que variam de R$ 25 a R$ 1 mil. Entre as recompensas estão alimentos agroecológicos e produtos personalizados com a marca da Jornada. 
Fonte: Brasil de Fato

"Moro Mente": Juristas se unem e lançam campanha que pede afastamento de ministro


No evento de lançamento realizado na USP, Fernando Haddad atacou o ex-juiz Sérgio Moro: “Não honra o cargo que ocupa"
Cerca de mil pessoas lotaram o auditório da Faculdade de Direito da USP. Partidos de esquerda e movimentos sociais estiveram presentes - Créditos: Foto: José Eduardo Bernardes
Cerca de mil pessoas lotaram o auditório da Faculdade de Direito da USP. Partidos de esquerda e movimentos sociais estiveram presentes / Foto: José Eduardo Bernardes

Sérgio Moro é criminoso. A sentença foi a síntese do encontro organizado pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), nesta segunda-feira (19), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), para lançamento da campanha “Moro Mente” – uma iniciativa que tem o intuito de explicar à população quais foram os crimes cometidos pelo ministro da Justiça e Segurança Pública enquanto era juiz da operação Lava Jato
As ilegalidades cometidas por Moro no âmbito da Lava Jato, foram trazidas à tona pelo Intercept Brasil, que divulgou as conversas que o ex-juiz mantinha com membros da força-tarefa, que culminou na prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 7 de abril de 2018.
Os diálogos revelam a atuação do ex-juiz como um chefe da operação, em diálogo permanente com o procurador Deltan Dallagnol, orientando as investigações do Ministério Público Federal e, paralelamente, interferindo no cenário político que levou à eleição de Jair Bolsonaro (PSL) – de quem ganhou o cargo de ministro.
Para Tânia Oliveira, da Coordenação da Executiva Nacional da ABJD, trata-se de uma “página infeliz de nossa história”. “Hoje, encaramos um governo de características claramente neofacistas que encara adversários políticos como inimigos, com uma composição altamente militarizada e que destrói dia a dia a participação social na formulação de políticas públicas”, declarou na abertura do evento.
Ainda de acordo com Oliveira, “Sérgio Moro é uma farsa e teve que romper com as questões mais elementares de um magistrado” para impor ao país um projeto político que não venceria nas urnas se não fosse a obstrução de Lula como candidato.
As críticas ao ex-magistrado seguiram com a desembargadora aposentada Kenarik Boujikian, que pediu o afastamento “imediato de Sérgio Moro do Ministério da Justiça”. “São 500 dias de injustiça. Não aceitamos um julgamento que corrompe as instituições. Moro mente porque tem projetos pessoais e fez desse julgamento uma fraude. O judiciário está em dívida com o povo brasileiro. É hora do STF cumprir seu papel, libertando tardiamente o presidente Lula”, reivindicou. 
Kelly Maffort, da direção do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ressaltou a importância da credibilidade do judiciário, “para que os trabalhadores sem terra e sem teto, que estão na ponta, sofrendo com reintegração de posse, possam acreditar na Justiça". "Por isso, é importante que Moro saia imediatamente do cargo de ministro”, sentenciou. 
Fernando Haddad, candidato do PT à presidência derrotado por Jair Bolsonaro – alavancado pela popularidade da Lava Jato –, afirmou que caso Moro não interferisse no processo político, “Lula subiria a rampa do Palácio do Planalto no dia 1 de janeiro de 2019”. 
O ex-ministro da Educação atacou o ex-juiz.“Moro mente, mas Moro, além de ser um pinóquio, é um fantoche. É uma pessoa que ao longo dos oito meses à frente do ministério, não honrou nem seu cargo, sendo humilhado pelo governo que ele resolveu seguir, depois de ter praticado uma das maiores injustiças da história desse país.
Fonte: Brasil de Fato

Encontro Nacional de Graffiti proporciona painel de arte para Apucarana


Evento reuniu artistas de sete estados e do Chile, atraindo público de cerca de 2 mil pessoas 
(Foto: Profeta)
O sucesso do 3º Encontro Nacional de Graffiti, realizado em Apucarana neste final de semana, pode ser avaliado por quem transita a margem do muro do Colégio Estadual Nilo Cairo, na Rua Osvaldo Cruz. Os 51 artistas de sete estados brasileiros e do Chile expressaram sua arte nos três dias do evento, prestigiado por cerca de 2 mil pessoas acompanharam de perto da realização do trabalho.
“O encontro foi uma realização da Prefeitura de Apucarana e a atuação dos artistas atraiu um grande público, incluindo famílias com crianças”, destaca a secretária da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), Maria Agar.
Segundo o prefeito Junior da Femac, a prefeitura cumpriu com sucesso o objetivo de proporcionar mais um atrativo cultural à população, através do Encontro Nacional de Graffiti. “Apucarana ganhou um grande painel produzido por artistas nacionais e internacionais que se torna uma atração para todos na cidade”, diz o prefeito.
Além do trabalho dos artistas no muro do colégio, a programação do evento incluiu uma oficina de graffiti para alunos da rede pública de ensino, batalha de dança no estilo break e apresentações de artes circences.
A expressão da arte denominada wall of street (muro da rua) reuniu artistas Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas e também do Chile. O evento teve a coordenação do artista Marcio de Souza Luchtenberg (Zion).


Saúde convoca e capacita 10 novos agentes de endemias


Aprovados em concurso de 2018, que assumiram os cargos ao longo do último mês, começaram hoje capacitação de três dias ministrada pela 16ª Regional de Saúde 
(Foto: Profeta)

Dez Agentes de Combate de Endemias (ACE), aprovados no concurso de 2018 e convocados no mês passado pela Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, começaram ontem (19) três dias de capacitação ministrada pela Secretaria de Estado da Saúde, através da 16ª Regional de Saúde (16ª RS).
“A convocação destes profissionais é mais um reforço no trabalho de combate a endemias em nossa cidade, em especial da dengue. Essa capacitação possibilita a cada um deles, desempenhar um trabalho ainda mais abrangente, como foco também na conscientização da população, no que cada morador pode contribuir no processo de prevenção das endemias”, disse Junior da Femac, ao falar na abertura do curso, na sala de reunião da 16ª RS.
Junior da Femac destacou a parceria da 16ª RS com a prefeitura, mais uma vez firmada pela oferta da capacitação dos agentes de endemias. “É importante à realização do curso aqui na regional de saúde, mostrando a regionalização do trabalho que necessita ser feito”, afirmou Junior, lembrando que Apucarana registrou muitos casos de dengue no último ciclo da doença, entre agosto 2018 e julho de 2019, mas que é preciso uma ação abrangente deste já, por parte do poder público e população, para que a doença fique sobre controle.
O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 16ª RS, Marcos Costa, explica que a capacitação dos novos agentes de endemias inclui temas como atribuições dos agentes de combate de endemias; operações de campo; levantamento de índices; preenchimento de boletins; biologia do mosquito Aedes aegypti; doenças transmitidas pelos vetores como o mosquito da dengue, aranhas, escorpião, entre outros; e diretrizes do Programa Nacional da Dengue.


Apucarana recebe Circuito de Negócio Agro do Banco do Brasil


Evento realizado ontem na Praça Rui Barbosa reuniu produtores rurais de toda a região
(Foto: Profeta)

Reunindo produtores rurais de toda a região, Apucarana recebeu ontem (19) o Circuito de Negócio Agro 2019 do Banco do Brasil, na Praça Rui Barbosa. A iniciativa promove encontros com produtores rurais, assistências técnicas, gerentes de relacionamento, agentes de crédito rural, revendas, associações e demais parceiros, para divulgar os produtos e serviços do BB, bem como palestras técnicas.
O Circuito de Negócio Agro do BB passou a disponibilizar neste ano uma carreta que funciona como uma agência móvel para contratação de operações de investimentos em maquinários e equipamentos.
O Circuito de Negócio Agro 2019 está sendo levado a 60 municípios do país. “No Paraná foram selecionadas cinco cidades das principais regiões produtivas do estado e entre elas está Apucarana, ao lado de Castro, Campo Mourão, Toledo e Pato Branco”, informa Vilmar Pedrali, gerente de negócios agro da superintendência do Banco do Brasil no Paraná.
O prefeito Junior da Femac destacou a identidade do agronegócio de Apucarana. “Por isso a importância desse evento que acontece aqui, em uma cidade em que o agronegócio é uma grande prioridade”, disse Junior da Femac na abertura das atividades do circuito na manhã de ontem.
“Temos aqui o Programa Terra Forte, com 230 produtores inscritos, abrangendo os projetos de fruticultura e de fertilidade do solo. Procuramos ser parceiros do produtor em muitas outras situações como a da plantadeira de café adquirida pelo Município e repassado em comodato para a Associação dos Cafeicultores do Distrito do Pirapó. Outras negociações estão se concretizando em breve para facilitar o trabalho do nosso homem do campo”, relacionou Junior.


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

CBF vai liberar imagens de revisão do VAR durante as transmissões

O VAR entrou na Copa do Brasil a partir das quartas de final
João Moretzsohn/CBF/Divulgação 

A CBF anunciou nesta segunda-feira que as revisões do VAR durante as partidas do Campeonato Brasileiro terão as imagens liberadas para o público no momento em que elas estiverem ocorrendo. A medida passará a valer a partir da primeira rodada do returno.
O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão de Arbitragem da confederação, Leonardo Gaciba. O áudio das conversas entre o árbitro de campo e os que estiverem operando o vídeo na cabine, contudo, seguirá restrito à equipe.
De acordo com Gaciba, apesar das críticas ao árbitro de vídeo, o balanço na entidade é positivo. Nos 139 jogos realizados até a 14ª rodada do Brasileirão, 764 checagens de vídeo foram feitas, além de 87 revisões - quando o árbitro vai até o monitor. "Em 90% das vezes as decisões tomadas no campo de jogo são consideradas corretas", comentou o ex-árbitro.
O total de revisões à beira do gramado representou 69 mudanças de decisão, número equivalente a 21,6% de alteração em relação ao que havia sido inicialmente decidido. As revisões incluem 27 correções em lances de pênalti.
Logo após o balanço parcial do VAR, a CBF lançou uma campanha de respeito à arbitragem. "Não acho tolerável ofensas e desrespeito apenas por ser no futebol, que dizem ser uma paixão", afirmou o presidente da entidade, Rogério Caboclo. A campanha será veiculada na mídia, nos estádios e nas redes sociais.
Fonte: Bem Paraná

Bolsonaro larga na frente como presidente mais mentiroso após vídeo falso sobre baleias na Noruega


Em 226 dias como presidente, Bolsonaro deu 244 declarações falsas ou distorcidas, segundo o Aos Fatos. Mesmo alertado de que informação sobre mortes de baleias é falsa, o post não foi apagado do perfil presidencial
Revista Fórum - Desconhece-se na história recente do Brasil um presidente que divulga tanta informação falsa ou distorcida em tão pouco tempo. Quando as notícias limitavam-se à realidade do país, ok, [ok não, mas vamos lá!]. Mas e agora que Jair Bolsonaro (PSL) usa claramente uma informação falsa para atacar a Noruega, um país escandinavo que semana passada cortou ajuda financeira para o Fundo Amazônia?
Na noite desse domingo (18), Bolsonaro postou no Twitter um vídeo com cenas de uma caça em massa de baleias, que, abatidas na praia, tingiam as águas do mar de vermelho.
“Em torno de 40% do Fundo Amazônico vai para as… ONGs, refúgio de muitos ambientalistas. Veja a matança das baleias patrocinada pela Noruega”, diz a postagem.
A quantidade de visualizações no conteúdo falso se aproxima de 1 milhão de apenas no Twitter, sem contar os usuários que reproduzem em outras mídias a “informação” divulgada por Bolsonaro.
Confira a íntegra da reportagem na Revista Fórum.




Vergonha: Brasil é o país que mais concentra renda no 1% do topo da pirâmide


Um relatório da Desigualdade Global, da Escola de Economia de Paris, aponta que o 1% da população brasileira (cerca de 1,4 milhão de pessoas) concentra 28,3% dos rendimentos no país, com média de ganhos de R$ 140 mil por mês. Os 50% mais pobres (71,2 milhões de pessoas) ficam com 13,9%, menos da metade do 1% mais rico. Situação pode se agravar com o ultraliberalismo de Jair Bolsonaro baseado em corte de investimentos e direitos
247 - Um relatório da Desigualdade Global, da Escola de Economia de Paris, divulgado nesta segunda-feira (19), aponta que o 1% da população brasileira (cerca de 1,4 milhão de pessoas) concentra 28,3% dos rendimentos no país, com média de ganhos de R$ 140 mil por mês. Os 50% mais pobres (71,2 milhões de pessoas) ficam com 13,9%, o que representa menos da metade do 1% mais rico. Essa parcela tem, em média, ganhos de R$ 1,2 mil mensais. Os dados foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.
O Brasil é o pais de maior fosso social entre ricos e pobres, seguido pelo Qatar, onde o 1% detém 29% da renda. Na sequência estão Chile, Líbano, Emirados Árabes e Iraque.
De acordo com o relatório, durante os governos do PT, entre 2001 e 2015, os mais pobres tiveram o maior ganho, de 71,5%, em suas rendas.
No mesmo período, os mais 10% mais ricos viram sua renda crescer 60% e a classe média, que representa cerca de 40% da população, teve aumento de 44% nos rendimentos.
Entre 2014 e 2019, apenas os mais ricos (2,5%) e os muitos ricos (1%), que representam 10% e 1% da população, respectivamente, viram a renda aumentar, segundo estatísticas da FGV Social, a partir dos microdados da PNADC. No período, a classe média teve redução de 4,2% nos rendimentos, enquanto os 50% mais pobres perderam 17,1% da sua renda.


Expoagri atrai público de cerca de 30 mil pessoas


Com novo formato e programação inovadora, a Expoagri 2019 atraiu o maior público da história. 
(Foto: Profeta)
Com novo formato e programação inovadora, a Expoagri 2019 atraiu o maior público da história. Realizado desde 1983, o evento reunia uma média de seis mil pessoas e, na edição deste ano, a presença de púbico aumentou para cerca de 30 mil pessoas.
Neste ano, a Prefeitura de Apucarana ampliou sua participação e foi co-realizadora do evento, junto com o Colégio Estadual Agrícola Manoel Ribas. Além da tradicional exposição de trabalhos dos alunos na escola-fazenda, a Expogri 2019 contou com ciclo de palestras, shows artísticos, como de Bruna Viola e a dupla Conrado & Aleksandro, e praça de alimentação.
Para receber toda a programação, foi montada uma estrutura na Rua Marcílio Dias, em frente ao Colégio Agrícola, onde ocorreram os shows e foram instaladas as barracas de gastronomia. “Foi uma festa das famílias, que reforçou a identidade rural e a cena cultural sertaneja. Encontramos diversos pais que vieram acompanhados dos filhos para participar do evento, que aconteceu em um ambiente acolhedor e dentro de um clima festivo e ordeiro”, frisa Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana acompanhou a Expoagri em vários momentos, desde a abertura que aconteceu na sexta-feira, durante a exposição dos trabalhos e nos shows. No sábado, no final da tarde, Junior da Femac acompanhou também a visita do deputado federal, Sérgio Souza. “A nossa intenção é fomentar o turismo temático rural e a Expoagri mostrou ser uma excelente oportunidade, envolvendo alunos, professores, famílias rurais e empresários do agronegócio”, reitera Junior da Femac.
De acordo com o vice-diretor do Colégio Agrícola, Anderson Belini, o evento recebeu público de todo o Vale do Ivaí e também de outras cidades, como Pérola, Bela Vista do Paraíso e Colorado, entre outras. “Foi um sucesso total. A maior parte do público foi atraída pelos shows, mas também registramos grande fluxo de pessoas nas atividades internas, como a visita de cerca de dois mil estudantes”, observa.
O vice-diretor do Colégio Agrícola afirma ainda que a Expoagri atraiu grande número de empresas parceiras, ligadas ao agronegócio. “Tendo em vista à visibilidade que o evento proporcionou para as marcas, tivemos nesta edição um aumento significativo do número de empresas participantes. Elas não entraram com recursos financeiros, mas contribuíram com o desenvolvimento dos projetos dos alunos”, explica Belini.
O evento também proporcionou uma oportunidade a talentos locais e regionais, que puderam se apresentar. “Foi um momento único, pois quem está começando a vida artística sabe o quanto é difícil conseguir espaço para mostrar o seu trabalho”, salienta.
Na sexta-feira ocorreu a apresentação da orquestra sertaneja Facmol, seguida do show de Enzo Bismark e do show nacional com Bruna Viola. No sábado houve almoço, na Praça da Alimentação, seguido por show de moda de viola com artistas regionais. À noite, o evento foi encerrado com o show de João Victor e Mancini, e com o show nacional da dupla sertaneja Conrado & Aleksandro.


Caso Adélio: Delegado da PF diz que Bolsonaro só ficaria satisfeito se investigação culpasse Wyllys


Um delegado da PF, responsável pelo caso Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado em 2018 contra o então presidenciável Jair Bolsonaro, afirmou que o ocupante do Planalto só ficaria satisfeito "se a investigação apontasse para o Jean Wyllys". Bolsonaro já tentou ligar Adélio Bispo ao PSOL, partido do seu principal desafeto político
247 - Um delegado da Polícia Federal, responsável pelo caso Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado em 2018 contra o então presidenciável Jair Bolsonaro, afirmou que o ocupante do Planalto só ficaria satisfeito "se a investigação apontasse para o Jean Wyllys". A informação foi publicada nesta segunda-feira (19) pela coluna de Lauro Jardim, do O Globo. Bolsonaro já tentou ligar Adélio Bispo ao PSOL, partido do seu principal desafeto político.
O posicionamento do delegado foi uma "piada interna" dentro da PF sobre a investigação do caso Adélio, não foi punido criminalmente por ter uma doença mental, o Transtorno Delirante Persistente. Ele cumpre pena em um "manicômio judiciário" e não em um presídio. 
Adélio foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014, quando pediu desfiliação. 


Moro esconde documentos que deu a Bolsonaro sobre laranjal do PSL


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se recusou a entregar ao jornal Folha de S.Paulo cópia da documentação que tinha dado a Jair Bolsonaro sobre a investigação da Polícia Federal a respeito de candidaturas laranjas do PSL. O jornal fez o pedido pela Lei de Acesso à Informação
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se recusou a entregar ao jornal Folha de S.Paulo cópia da documentação que tinha dado a Jair Bolsonaro sobre a investigação da Polícia Federal a respeito de candidaturas laranjas do PSL. 
O jornal fez o pedido pela Lei de Acesso à Informação. O próprio Bolonaro declarou durante uma entrevista coletiva no Japão, em junho último, que recebeu a documentação de Moro.  
A Presidência da República também se recusou a fornecer os documentos, sob o argumento de que a solicitação era "uma duplicata" e que o Ministério da Justiça e Segurança Pública é que responderia.  
O escândalo dos laranjas do PSL veio à tona em fevereiro e entre outras consequências políticas resultou na queda do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o partido em 2018.  
Segundo inquérito da Polícia Federal, há indícios da participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em um esquema que direcionou verbas de campanha eleitoral para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara.  
Na edição da Folha de S.Paulo desta segunda-feira (19), o repórter Rubens Valente relembra que "em 27 de junho, a PF deflagrou uma operação para investigar o assunto e prendeu um assessor de Antônio. Um dia depois, quando concedeu uma entrevista coletiva em Osaka, no Japão, Bolsonaro foi indagado sobre o assunto. O presidente respondeu: 'Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler' ".  
O caso tramita sob segredo na 26ª Zona Eleitoral de Minas Gerais, em Belo Horizonte.


Lula na iminência de ser solto completa 500 dias na prisão


O acampamento Vigília Lula Livre, em Curitiba, está em polvorosa na véspera de completar 500 dias. Hoje e amanhã haverá atividades na vigília mais longeva do mundo, que passou a constar no Guines Book –o livro dos recordes.
Lula é mantido preso político da Lava Jato pelos motivos que o leitor já sabe, amplamente divulgados pela Vaza Jato. Mas vamos repassar. O ex-presidente foi condenado sem provas no caso do tríplex para não disputar a eleição de 2018 e garantir o emprego do juiz Sérgio Moro como ministro de Jair Bolsonaro (PSL).
A estratégia dos petistas –e do próprio preso político– é que Lula saia pela porta da frente da Polícia Federal de Curitiba, sem tornozeleira, com o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecendo a suspeição de Moro, qual seja, a falta de imparcialidade do ex-juiz.
A materialidade (provas) contra o julgador e os acusadores não é o problema para a corte supremo, haja vista os fartos arquivos divulgados recentemente pelo Intercept e demais veículos de comunicação.
Os diálogos entre Moro e procuradores da força-tarefa, em especial Deltan Dallagnol, não deixam margem à dúvidas de que a Lava Jato se transformou numa ferramenta de perseguição a Lula e ao PT.
Dito isto, a legenda lançou um filme sobre a injusta prisão de Lula com o objetivo de mobilizar sua base social. O PT anunciou a hashtag #500diasdeinjustiça para denunciar o inconstitucional encarceramento do ex-presidente.
Fonte: Blog do Esmael

Reajuste parcelado provoca ‘saia-justa’ entre os poderes

Traiano (PSDB): “Mesmo percentual de 2%”
Traiano (PSDB): “Mesmo percentual de 2%” (Foto: Nani Gois/Alep)


A decisão do governo de parcelar o reajuste salarial dos servidores do Executivo até 2022 criou uma “saia-justa” entre os poderes no Estado, com o Palácio Iguaçu e a Assembleia Legislativa de um lado, e o Tribunal de Justiça (TJ/PR), Ministério Público (MP) e Tribunal de Contas (TC) do outro. É que em nome de uma suposta “isonomia”, os deputados decidiram estender aos funcionários do TJ, MP e TC, o mesmo modelo de reposição proposto pelo governo para os servidores do Executivo, com o pagamento de 2% em janeiro do ano que vem; 1,5% em janeiro de 2021 e mais 1,5% em janeiro de 2022. Os funcionários do Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, porém, querem a manutenção da proposta já encaminhada ao Legislativo por esses poderes, que prevê o pagamento imediato do reajuste integral de 4,94% relativo à inflação de maio de 2018 a abril de 2019, retroativo a maio deste ano. 
Na semana passada, o presidente da Assembleia, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), confirmou que a Casa deve modificar os projetos de reajuste encaminhados ao Legislativo pelo TJ, MP e TC, estabelecendo para os servidores desses poderes a mesma fórmula proposta pelo governo para os funcionários do Executivo. “Nós iremos fazer um substitutivo geral de todas as demais mensagens aplicando o mesmo percentual de 2% para os demais poderes, limitando isso para o exercício para maio deste ano a maio do ano que vem”, disse Traiano. 
As únicas diferenças em relação ao Executivo, segundo o tucano, é que os projetos vão se limitar a prever o pagamento dos 2% em janeiro, retroativamente a maio. “Porque nós não podemos aplicar a mesma regra que o governo aplica para os seus servidores em relação ao Tribunal de Justiça, Ministério Público e o próprio Tribunal de Contas. Porque os mandatos do presidente do TJ, do próprio procurador de Justiça se encerram em meados do mês de março do ano que vem”, explicou o parlamentar. “Portanto o que nós podemos estabelecer como regra é a reposição salarial até maio do ano que vem. Somente os 2% em janeiro retroativo a maio, que aplica-se para os demais poderes. O governo aplica em janeiro, mas os demais poderes poderão aplicar retroativo a maio. E o restante se discutirá a partir de maio do ano que vem”, disse ele. 
Mobilização - Os servidores do Judiciário foram os primeiros a reagirem. Em assembleia na sexta-feira, a categoria aprovou, por unanimidade, intensificar a mobilização para pressionar os deputados a aprovarem a proposta da data-base de 4,94%, conforme projeto de lei enviada pelo TJ. A direção do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus/PR), marcou para hoje uma audiência com o primeiro-secretário da Assembleia, deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSB), para cobrar a manutenção do texto original, sem emendas, e o reajuste integral imediato. 
O sindicato alega que o Judiciário, assim como MP, TCE e a própria Assembleia, têm autonomia orçamentária e financeira, e recursos suficientes para pagar a reposição integral. E que os deputados estão realizando “manobras” para não conceder a reposição de 4,94% para ninguém. “Não podemos permitir isso”, diz a diretora do Sindijuz, Carolina Nadolny. A categoria pretende acompanhar, inclusive, a votação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, amanhã, para pressionar os parlamentares a manterem o texto original. Caso isso não aconteça, pretende cobrar ainda um posicionamento da cúpula do TJ.
ANTECEDENTES

Em 2018, Assembleia derrubou veto
Em 2018, a então governadora Cida Borghetti (PP) propôs reajuste de 1% para os servidores do Executivo e vetou a reposição de 2,76%, relativa à inflação daquele ano, para os funcionários dos demais poderes, incluindo os do Legislativo, que havia sido aprovado pelos deputados. Na ocasião, ela alegou que que os aumentos teriam um impacto nos cofres públicos de R$ 43 milhões para 2018, e R$ 180 milhões em 2019, em um momento em que os gastos do Estado com a folha de pessoal já estariam no limite. No veto, Cida também apontou que os reajustes colocariam em risco o teto de gastos públicos previstos no acordo de renegociação das dívidas do Estado com a União.
Após as eleições de outubro, em que Cida tentou mas não conseguiu se reeleger, os deputados derrubaram o veto. A governadora, então, se recusou a sancionar os reajustes. Como Cida retirou da pauta a proposta de 1%, os servidores do Executivo ficaram sem nenhuma reposição.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), ignorou as alegações da chefe do Executivo, e promulgou ele mesmo o reajuste de 2,76% para os servidores do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e do próprio Legislativo. “Estou cumprindo aquilo que estabelece a Constituição e hoje será promulgada a reposição salarial dos Poderes, uma vez que não foram respondidos e não houve qualquer manifestação por parte do Governo em relação aos projetos de lei aqui aprovados e aos vetos derrubados”, alegou na época o tucano. Na ocasião, o deputado argumentou que a questão do reajuste dos servidores do Executivo era de responsabilidade exclusiva do governo do Estado, e que os demais poderes tinham autonomia orçamentária.

Fonte: Bem Paraná

Cotas do PIS começam a ser pagas a partir desta segunda-feira


Benefício será disponibilizado a todos os profissionais que trabalharam entre os anos de 1971 e 1988
Cotas serão pagas inicialmente a correntistas da Caixa
Cotas serão pagas inicialmente a correntistas da Caixa

Os correntistas da Caixa Econômica Federal começam a receber nesta segunda-feira (19) as Cotas do PIS (Programa de Integração Social) referentes aos créditos depositados pelos empregadores entre 1971 e 1988. O montante estará disponível a todos os profissionais que não tiverem feito o saque total do saldo anteriormente.
Os idosos com mais de 60 anos que não têm conta no banco estatal terão o benefício disponibilizado a partir da próxima segunda-feira, dia 26 de agosto. O pagamento para as demais idades começa a ser realizado no dia 2 de setembro.
Ao todo, cerca de 10,4 milhões de trabalhadores poderão receber a grana. De acordo com a Caixa, o valor médio dos saques é de R$ 1.760.
Para consultar o saldo disponível das Cotas do PIS, basta acessar o site da Caixa Econômica Federal. Os valores também podem ser acompanhados pelo aplicativo Caixa Trabalhador.
Quem tiver até R$ 3.000 para receber poderá realizar os saques com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento do banco estatal, lotéricas ou correspondente Caixa Aqui. Para montantes maiores, as retiradas devem ser feitas em agências da Caixa a partir da apresentação de um documento oficial com foto.
Caso o beneficiário do saque tenha falecido, o pagamento do montante poderá ser retirado pelos dependentes.
FGTS
Além das Cotas do PIS, a MP (Medida Provisória) 889/2019 também estabelece a liberação do saque imediato de parcela de até R$ 500 por conta ativa ou conta inativa do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
As retiradas poderão ser realizadas a partir do dia 13 de setembro para cerca de 33 milhões de trabalhadores com conta ativa na Caixa. Quem não é correntista do banco estatal terá acesso à grana somente após o dia 18 de outubro.
Caso o trabalhador não tiver interesse em retirar os valores, o dinheiro será novamente depositado à conta de FGTS.
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um valor que a empresa recolhe todos os meses do salário do funcionário de carteira assinada. O montante fica bloqueado, mas pode ser utilizado em situações específicas, como na compra da casa própria e em caso de demissão sem justa causa. Veja em quais situações o FGTS pode ser sacado
Fonte: R7