Surge
mais uma prova de parcialidade da Lava Jato, que há 500 dias prendeu, sem
provas, o ex-presidente Lula para solapar a democracia brasileira, fraudar o
processo eleitoral e abrir espaço para a ascensão do neofascismo. Um repasse de
uma empresa de Paulo Guedes a uma empresa de fachada, usada para pagar propinas
no Paraná, foi solenemente ignorado pela operação
O ministro da Economia, Paulo Guedes. (Foto: José Cruz/Agência Brasil) |
247 – "A Lava
Jato descobriu que uma empresa do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, fez
pagamento a um escritório de fachada, suspeito de lavar dinheiro para esquema
de distribuição de propinas a agentes públicos no governo do Paraná",
revela o jornalista Fábio Fabrini, em reportagem publicada
na Folha de S. Paulo. "A força-tarefa da operação em Curitiba apresentou
denúncia sobre o caso em abril de 2018 e não incluiu no rol de acusados Guedes
ou outros representantes de sua empresa. Na época, o agora ministro integrava a
pré-campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República",
prossegue ainda o jornalista.
É mais uma prova do viés político da
operação, que prendeu o ex-presidente Lula sem provas há exatos 500 dias, para
que ele fosse impedido de disputar a presidência da República e vencer as
eleições, como indicavam todas as pesquisas. Com a exclusão artificial de Lula
do processo político, Jair Bolsonaro pôde assumir o poder e implantar um
programa de extrema-direita no Brasil.
"Os
responsáveis por outras duas companhias que destinaram recursos ao escritório
suspeito foram presos, denunciados e viraram réus de ação penal aberta pelo
então juiz Sergio Moro", diz Fábio Fabrini. Guedes não foi incomodado.
Questionado pela reportagem, ele não conseguiu justificar o repasse.
O repasse de R$ 560,8 mil foi feito em
2007 pela GPG Consultoria, de Guedes, à Power Marketing Assessoria e
Planejamento, operada por um assessor do ex-governador Beto Richa (PSDB-PR).