terça-feira, 20 de agosto de 2019

Encontro Nacional de Graffiti proporciona painel de arte para Apucarana


Evento reuniu artistas de sete estados e do Chile, atraindo público de cerca de 2 mil pessoas 
(Foto: Profeta)
O sucesso do 3º Encontro Nacional de Graffiti, realizado em Apucarana neste final de semana, pode ser avaliado por quem transita a margem do muro do Colégio Estadual Nilo Cairo, na Rua Osvaldo Cruz. Os 51 artistas de sete estados brasileiros e do Chile expressaram sua arte nos três dias do evento, prestigiado por cerca de 2 mil pessoas acompanharam de perto da realização do trabalho.
“O encontro foi uma realização da Prefeitura de Apucarana e a atuação dos artistas atraiu um grande público, incluindo famílias com crianças”, destaca a secretária da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), Maria Agar.
Segundo o prefeito Junior da Femac, a prefeitura cumpriu com sucesso o objetivo de proporcionar mais um atrativo cultural à população, através do Encontro Nacional de Graffiti. “Apucarana ganhou um grande painel produzido por artistas nacionais e internacionais que se torna uma atração para todos na cidade”, diz o prefeito.
Além do trabalho dos artistas no muro do colégio, a programação do evento incluiu uma oficina de graffiti para alunos da rede pública de ensino, batalha de dança no estilo break e apresentações de artes circences.
A expressão da arte denominada wall of street (muro da rua) reuniu artistas Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas e também do Chile. O evento teve a coordenação do artista Marcio de Souza Luchtenberg (Zion).


Saúde convoca e capacita 10 novos agentes de endemias


Aprovados em concurso de 2018, que assumiram os cargos ao longo do último mês, começaram hoje capacitação de três dias ministrada pela 16ª Regional de Saúde 
(Foto: Profeta)

Dez Agentes de Combate de Endemias (ACE), aprovados no concurso de 2018 e convocados no mês passado pela Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, começaram ontem (19) três dias de capacitação ministrada pela Secretaria de Estado da Saúde, através da 16ª Regional de Saúde (16ª RS).
“A convocação destes profissionais é mais um reforço no trabalho de combate a endemias em nossa cidade, em especial da dengue. Essa capacitação possibilita a cada um deles, desempenhar um trabalho ainda mais abrangente, como foco também na conscientização da população, no que cada morador pode contribuir no processo de prevenção das endemias”, disse Junior da Femac, ao falar na abertura do curso, na sala de reunião da 16ª RS.
Junior da Femac destacou a parceria da 16ª RS com a prefeitura, mais uma vez firmada pela oferta da capacitação dos agentes de endemias. “É importante à realização do curso aqui na regional de saúde, mostrando a regionalização do trabalho que necessita ser feito”, afirmou Junior, lembrando que Apucarana registrou muitos casos de dengue no último ciclo da doença, entre agosto 2018 e julho de 2019, mas que é preciso uma ação abrangente deste já, por parte do poder público e população, para que a doença fique sobre controle.
O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 16ª RS, Marcos Costa, explica que a capacitação dos novos agentes de endemias inclui temas como atribuições dos agentes de combate de endemias; operações de campo; levantamento de índices; preenchimento de boletins; biologia do mosquito Aedes aegypti; doenças transmitidas pelos vetores como o mosquito da dengue, aranhas, escorpião, entre outros; e diretrizes do Programa Nacional da Dengue.


Apucarana recebe Circuito de Negócio Agro do Banco do Brasil


Evento realizado ontem na Praça Rui Barbosa reuniu produtores rurais de toda a região
(Foto: Profeta)

Reunindo produtores rurais de toda a região, Apucarana recebeu ontem (19) o Circuito de Negócio Agro 2019 do Banco do Brasil, na Praça Rui Barbosa. A iniciativa promove encontros com produtores rurais, assistências técnicas, gerentes de relacionamento, agentes de crédito rural, revendas, associações e demais parceiros, para divulgar os produtos e serviços do BB, bem como palestras técnicas.
O Circuito de Negócio Agro do BB passou a disponibilizar neste ano uma carreta que funciona como uma agência móvel para contratação de operações de investimentos em maquinários e equipamentos.
O Circuito de Negócio Agro 2019 está sendo levado a 60 municípios do país. “No Paraná foram selecionadas cinco cidades das principais regiões produtivas do estado e entre elas está Apucarana, ao lado de Castro, Campo Mourão, Toledo e Pato Branco”, informa Vilmar Pedrali, gerente de negócios agro da superintendência do Banco do Brasil no Paraná.
O prefeito Junior da Femac destacou a identidade do agronegócio de Apucarana. “Por isso a importância desse evento que acontece aqui, em uma cidade em que o agronegócio é uma grande prioridade”, disse Junior da Femac na abertura das atividades do circuito na manhã de ontem.
“Temos aqui o Programa Terra Forte, com 230 produtores inscritos, abrangendo os projetos de fruticultura e de fertilidade do solo. Procuramos ser parceiros do produtor em muitas outras situações como a da plantadeira de café adquirida pelo Município e repassado em comodato para a Associação dos Cafeicultores do Distrito do Pirapó. Outras negociações estão se concretizando em breve para facilitar o trabalho do nosso homem do campo”, relacionou Junior.


segunda-feira, 19 de agosto de 2019

CBF vai liberar imagens de revisão do VAR durante as transmissões

O VAR entrou na Copa do Brasil a partir das quartas de final
João Moretzsohn/CBF/Divulgação 

A CBF anunciou nesta segunda-feira que as revisões do VAR durante as partidas do Campeonato Brasileiro terão as imagens liberadas para o público no momento em que elas estiverem ocorrendo. A medida passará a valer a partir da primeira rodada do returno.
O anúncio foi feito pelo presidente da Comissão de Arbitragem da confederação, Leonardo Gaciba. O áudio das conversas entre o árbitro de campo e os que estiverem operando o vídeo na cabine, contudo, seguirá restrito à equipe.
De acordo com Gaciba, apesar das críticas ao árbitro de vídeo, o balanço na entidade é positivo. Nos 139 jogos realizados até a 14ª rodada do Brasileirão, 764 checagens de vídeo foram feitas, além de 87 revisões - quando o árbitro vai até o monitor. "Em 90% das vezes as decisões tomadas no campo de jogo são consideradas corretas", comentou o ex-árbitro.
O total de revisões à beira do gramado representou 69 mudanças de decisão, número equivalente a 21,6% de alteração em relação ao que havia sido inicialmente decidido. As revisões incluem 27 correções em lances de pênalti.
Logo após o balanço parcial do VAR, a CBF lançou uma campanha de respeito à arbitragem. "Não acho tolerável ofensas e desrespeito apenas por ser no futebol, que dizem ser uma paixão", afirmou o presidente da entidade, Rogério Caboclo. A campanha será veiculada na mídia, nos estádios e nas redes sociais.
Fonte: Bem Paraná

Bolsonaro larga na frente como presidente mais mentiroso após vídeo falso sobre baleias na Noruega


Em 226 dias como presidente, Bolsonaro deu 244 declarações falsas ou distorcidas, segundo o Aos Fatos. Mesmo alertado de que informação sobre mortes de baleias é falsa, o post não foi apagado do perfil presidencial
Revista Fórum - Desconhece-se na história recente do Brasil um presidente que divulga tanta informação falsa ou distorcida em tão pouco tempo. Quando as notícias limitavam-se à realidade do país, ok, [ok não, mas vamos lá!]. Mas e agora que Jair Bolsonaro (PSL) usa claramente uma informação falsa para atacar a Noruega, um país escandinavo que semana passada cortou ajuda financeira para o Fundo Amazônia?
Na noite desse domingo (18), Bolsonaro postou no Twitter um vídeo com cenas de uma caça em massa de baleias, que, abatidas na praia, tingiam as águas do mar de vermelho.
“Em torno de 40% do Fundo Amazônico vai para as… ONGs, refúgio de muitos ambientalistas. Veja a matança das baleias patrocinada pela Noruega”, diz a postagem.
A quantidade de visualizações no conteúdo falso se aproxima de 1 milhão de apenas no Twitter, sem contar os usuários que reproduzem em outras mídias a “informação” divulgada por Bolsonaro.
Confira a íntegra da reportagem na Revista Fórum.




Vergonha: Brasil é o país que mais concentra renda no 1% do topo da pirâmide


Um relatório da Desigualdade Global, da Escola de Economia de Paris, aponta que o 1% da população brasileira (cerca de 1,4 milhão de pessoas) concentra 28,3% dos rendimentos no país, com média de ganhos de R$ 140 mil por mês. Os 50% mais pobres (71,2 milhões de pessoas) ficam com 13,9%, menos da metade do 1% mais rico. Situação pode se agravar com o ultraliberalismo de Jair Bolsonaro baseado em corte de investimentos e direitos
247 - Um relatório da Desigualdade Global, da Escola de Economia de Paris, divulgado nesta segunda-feira (19), aponta que o 1% da população brasileira (cerca de 1,4 milhão de pessoas) concentra 28,3% dos rendimentos no país, com média de ganhos de R$ 140 mil por mês. Os 50% mais pobres (71,2 milhões de pessoas) ficam com 13,9%, o que representa menos da metade do 1% mais rico. Essa parcela tem, em média, ganhos de R$ 1,2 mil mensais. Os dados foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.
O Brasil é o pais de maior fosso social entre ricos e pobres, seguido pelo Qatar, onde o 1% detém 29% da renda. Na sequência estão Chile, Líbano, Emirados Árabes e Iraque.
De acordo com o relatório, durante os governos do PT, entre 2001 e 2015, os mais pobres tiveram o maior ganho, de 71,5%, em suas rendas.
No mesmo período, os mais 10% mais ricos viram sua renda crescer 60% e a classe média, que representa cerca de 40% da população, teve aumento de 44% nos rendimentos.
Entre 2014 e 2019, apenas os mais ricos (2,5%) e os muitos ricos (1%), que representam 10% e 1% da população, respectivamente, viram a renda aumentar, segundo estatísticas da FGV Social, a partir dos microdados da PNADC. No período, a classe média teve redução de 4,2% nos rendimentos, enquanto os 50% mais pobres perderam 17,1% da sua renda.


Expoagri atrai público de cerca de 30 mil pessoas


Com novo formato e programação inovadora, a Expoagri 2019 atraiu o maior público da história. 
(Foto: Profeta)
Com novo formato e programação inovadora, a Expoagri 2019 atraiu o maior público da história. Realizado desde 1983, o evento reunia uma média de seis mil pessoas e, na edição deste ano, a presença de púbico aumentou para cerca de 30 mil pessoas.
Neste ano, a Prefeitura de Apucarana ampliou sua participação e foi co-realizadora do evento, junto com o Colégio Estadual Agrícola Manoel Ribas. Além da tradicional exposição de trabalhos dos alunos na escola-fazenda, a Expogri 2019 contou com ciclo de palestras, shows artísticos, como de Bruna Viola e a dupla Conrado & Aleksandro, e praça de alimentação.
Para receber toda a programação, foi montada uma estrutura na Rua Marcílio Dias, em frente ao Colégio Agrícola, onde ocorreram os shows e foram instaladas as barracas de gastronomia. “Foi uma festa das famílias, que reforçou a identidade rural e a cena cultural sertaneja. Encontramos diversos pais que vieram acompanhados dos filhos para participar do evento, que aconteceu em um ambiente acolhedor e dentro de um clima festivo e ordeiro”, frisa Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana acompanhou a Expoagri em vários momentos, desde a abertura que aconteceu na sexta-feira, durante a exposição dos trabalhos e nos shows. No sábado, no final da tarde, Junior da Femac acompanhou também a visita do deputado federal, Sérgio Souza. “A nossa intenção é fomentar o turismo temático rural e a Expoagri mostrou ser uma excelente oportunidade, envolvendo alunos, professores, famílias rurais e empresários do agronegócio”, reitera Junior da Femac.
De acordo com o vice-diretor do Colégio Agrícola, Anderson Belini, o evento recebeu público de todo o Vale do Ivaí e também de outras cidades, como Pérola, Bela Vista do Paraíso e Colorado, entre outras. “Foi um sucesso total. A maior parte do público foi atraída pelos shows, mas também registramos grande fluxo de pessoas nas atividades internas, como a visita de cerca de dois mil estudantes”, observa.
O vice-diretor do Colégio Agrícola afirma ainda que a Expoagri atraiu grande número de empresas parceiras, ligadas ao agronegócio. “Tendo em vista à visibilidade que o evento proporcionou para as marcas, tivemos nesta edição um aumento significativo do número de empresas participantes. Elas não entraram com recursos financeiros, mas contribuíram com o desenvolvimento dos projetos dos alunos”, explica Belini.
O evento também proporcionou uma oportunidade a talentos locais e regionais, que puderam se apresentar. “Foi um momento único, pois quem está começando a vida artística sabe o quanto é difícil conseguir espaço para mostrar o seu trabalho”, salienta.
Na sexta-feira ocorreu a apresentação da orquestra sertaneja Facmol, seguida do show de Enzo Bismark e do show nacional com Bruna Viola. No sábado houve almoço, na Praça da Alimentação, seguido por show de moda de viola com artistas regionais. À noite, o evento foi encerrado com o show de João Victor e Mancini, e com o show nacional da dupla sertaneja Conrado & Aleksandro.


Caso Adélio: Delegado da PF diz que Bolsonaro só ficaria satisfeito se investigação culpasse Wyllys


Um delegado da PF, responsável pelo caso Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado em 2018 contra o então presidenciável Jair Bolsonaro, afirmou que o ocupante do Planalto só ficaria satisfeito "se a investigação apontasse para o Jean Wyllys". Bolsonaro já tentou ligar Adélio Bispo ao PSOL, partido do seu principal desafeto político
247 - Um delegado da Polícia Federal, responsável pelo caso Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado em 2018 contra o então presidenciável Jair Bolsonaro, afirmou que o ocupante do Planalto só ficaria satisfeito "se a investigação apontasse para o Jean Wyllys". A informação foi publicada nesta segunda-feira (19) pela coluna de Lauro Jardim, do O Globo. Bolsonaro já tentou ligar Adélio Bispo ao PSOL, partido do seu principal desafeto político.
O posicionamento do delegado foi uma "piada interna" dentro da PF sobre a investigação do caso Adélio, não foi punido criminalmente por ter uma doença mental, o Transtorno Delirante Persistente. Ele cumpre pena em um "manicômio judiciário" e não em um presídio. 
Adélio foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014, quando pediu desfiliação. 


Moro esconde documentos que deu a Bolsonaro sobre laranjal do PSL


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se recusou a entregar ao jornal Folha de S.Paulo cópia da documentação que tinha dado a Jair Bolsonaro sobre a investigação da Polícia Federal a respeito de candidaturas laranjas do PSL. O jornal fez o pedido pela Lei de Acesso à Informação
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, se recusou a entregar ao jornal Folha de S.Paulo cópia da documentação que tinha dado a Jair Bolsonaro sobre a investigação da Polícia Federal a respeito de candidaturas laranjas do PSL. 
O jornal fez o pedido pela Lei de Acesso à Informação. O próprio Bolonaro declarou durante uma entrevista coletiva no Japão, em junho último, que recebeu a documentação de Moro.  
A Presidência da República também se recusou a fornecer os documentos, sob o argumento de que a solicitação era "uma duplicata" e que o Ministério da Justiça e Segurança Pública é que responderia.  
O escândalo dos laranjas do PSL veio à tona em fevereiro e entre outras consequências políticas resultou na queda do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o partido em 2018.  
Segundo inquérito da Polícia Federal, há indícios da participação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em um esquema que direcionou verbas de campanha eleitoral para empresas ligadas ao seu gabinete na Câmara.  
Na edição da Folha de S.Paulo desta segunda-feira (19), o repórter Rubens Valente relembra que "em 27 de junho, a PF deflagrou uma operação para investigar o assunto e prendeu um assessor de Antônio. Um dia depois, quando concedeu uma entrevista coletiva em Osaka, no Japão, Bolsonaro foi indagado sobre o assunto. O presidente respondeu: 'Ele [Moro] mandou a cópia do que foi investigado pela Polícia Federal pra mim. Mandei um assessor meu ler porque eu não tive tempo de ler' ".  
O caso tramita sob segredo na 26ª Zona Eleitoral de Minas Gerais, em Belo Horizonte.


Lula na iminência de ser solto completa 500 dias na prisão


O acampamento Vigília Lula Livre, em Curitiba, está em polvorosa na véspera de completar 500 dias. Hoje e amanhã haverá atividades na vigília mais longeva do mundo, que passou a constar no Guines Book –o livro dos recordes.
Lula é mantido preso político da Lava Jato pelos motivos que o leitor já sabe, amplamente divulgados pela Vaza Jato. Mas vamos repassar. O ex-presidente foi condenado sem provas no caso do tríplex para não disputar a eleição de 2018 e garantir o emprego do juiz Sérgio Moro como ministro de Jair Bolsonaro (PSL).
A estratégia dos petistas –e do próprio preso político– é que Lula saia pela porta da frente da Polícia Federal de Curitiba, sem tornozeleira, com o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecendo a suspeição de Moro, qual seja, a falta de imparcialidade do ex-juiz.
A materialidade (provas) contra o julgador e os acusadores não é o problema para a corte supremo, haja vista os fartos arquivos divulgados recentemente pelo Intercept e demais veículos de comunicação.
Os diálogos entre Moro e procuradores da força-tarefa, em especial Deltan Dallagnol, não deixam margem à dúvidas de que a Lava Jato se transformou numa ferramenta de perseguição a Lula e ao PT.
Dito isto, a legenda lançou um filme sobre a injusta prisão de Lula com o objetivo de mobilizar sua base social. O PT anunciou a hashtag #500diasdeinjustiça para denunciar o inconstitucional encarceramento do ex-presidente.
Fonte: Blog do Esmael

Reajuste parcelado provoca ‘saia-justa’ entre os poderes

Traiano (PSDB): “Mesmo percentual de 2%”
Traiano (PSDB): “Mesmo percentual de 2%” (Foto: Nani Gois/Alep)


A decisão do governo de parcelar o reajuste salarial dos servidores do Executivo até 2022 criou uma “saia-justa” entre os poderes no Estado, com o Palácio Iguaçu e a Assembleia Legislativa de um lado, e o Tribunal de Justiça (TJ/PR), Ministério Público (MP) e Tribunal de Contas (TC) do outro. É que em nome de uma suposta “isonomia”, os deputados decidiram estender aos funcionários do TJ, MP e TC, o mesmo modelo de reposição proposto pelo governo para os servidores do Executivo, com o pagamento de 2% em janeiro do ano que vem; 1,5% em janeiro de 2021 e mais 1,5% em janeiro de 2022. Os funcionários do Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas, porém, querem a manutenção da proposta já encaminhada ao Legislativo por esses poderes, que prevê o pagamento imediato do reajuste integral de 4,94% relativo à inflação de maio de 2018 a abril de 2019, retroativo a maio deste ano. 
Na semana passada, o presidente da Assembleia, deputado estadual Ademar Traiano (PSDB), confirmou que a Casa deve modificar os projetos de reajuste encaminhados ao Legislativo pelo TJ, MP e TC, estabelecendo para os servidores desses poderes a mesma fórmula proposta pelo governo para os funcionários do Executivo. “Nós iremos fazer um substitutivo geral de todas as demais mensagens aplicando o mesmo percentual de 2% para os demais poderes, limitando isso para o exercício para maio deste ano a maio do ano que vem”, disse Traiano. 
As únicas diferenças em relação ao Executivo, segundo o tucano, é que os projetos vão se limitar a prever o pagamento dos 2% em janeiro, retroativamente a maio. “Porque nós não podemos aplicar a mesma regra que o governo aplica para os seus servidores em relação ao Tribunal de Justiça, Ministério Público e o próprio Tribunal de Contas. Porque os mandatos do presidente do TJ, do próprio procurador de Justiça se encerram em meados do mês de março do ano que vem”, explicou o parlamentar. “Portanto o que nós podemos estabelecer como regra é a reposição salarial até maio do ano que vem. Somente os 2% em janeiro retroativo a maio, que aplica-se para os demais poderes. O governo aplica em janeiro, mas os demais poderes poderão aplicar retroativo a maio. E o restante se discutirá a partir de maio do ano que vem”, disse ele. 
Mobilização - Os servidores do Judiciário foram os primeiros a reagirem. Em assembleia na sexta-feira, a categoria aprovou, por unanimidade, intensificar a mobilização para pressionar os deputados a aprovarem a proposta da data-base de 4,94%, conforme projeto de lei enviada pelo TJ. A direção do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Paraná (Sindijus/PR), marcou para hoje uma audiência com o primeiro-secretário da Assembleia, deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSB), para cobrar a manutenção do texto original, sem emendas, e o reajuste integral imediato. 
O sindicato alega que o Judiciário, assim como MP, TCE e a própria Assembleia, têm autonomia orçamentária e financeira, e recursos suficientes para pagar a reposição integral. E que os deputados estão realizando “manobras” para não conceder a reposição de 4,94% para ninguém. “Não podemos permitir isso”, diz a diretora do Sindijuz, Carolina Nadolny. A categoria pretende acompanhar, inclusive, a votação da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, amanhã, para pressionar os parlamentares a manterem o texto original. Caso isso não aconteça, pretende cobrar ainda um posicionamento da cúpula do TJ.
ANTECEDENTES

Em 2018, Assembleia derrubou veto
Em 2018, a então governadora Cida Borghetti (PP) propôs reajuste de 1% para os servidores do Executivo e vetou a reposição de 2,76%, relativa à inflação daquele ano, para os funcionários dos demais poderes, incluindo os do Legislativo, que havia sido aprovado pelos deputados. Na ocasião, ela alegou que que os aumentos teriam um impacto nos cofres públicos de R$ 43 milhões para 2018, e R$ 180 milhões em 2019, em um momento em que os gastos do Estado com a folha de pessoal já estariam no limite. No veto, Cida também apontou que os reajustes colocariam em risco o teto de gastos públicos previstos no acordo de renegociação das dívidas do Estado com a União.
Após as eleições de outubro, em que Cida tentou mas não conseguiu se reeleger, os deputados derrubaram o veto. A governadora, então, se recusou a sancionar os reajustes. Como Cida retirou da pauta a proposta de 1%, os servidores do Executivo ficaram sem nenhuma reposição.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), ignorou as alegações da chefe do Executivo, e promulgou ele mesmo o reajuste de 2,76% para os servidores do Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e do próprio Legislativo. “Estou cumprindo aquilo que estabelece a Constituição e hoje será promulgada a reposição salarial dos Poderes, uma vez que não foram respondidos e não houve qualquer manifestação por parte do Governo em relação aos projetos de lei aqui aprovados e aos vetos derrubados”, alegou na época o tucano. Na ocasião, o deputado argumentou que a questão do reajuste dos servidores do Executivo era de responsabilidade exclusiva do governo do Estado, e que os demais poderes tinham autonomia orçamentária.

Fonte: Bem Paraná

Cotas do PIS começam a ser pagas a partir desta segunda-feira


Benefício será disponibilizado a todos os profissionais que trabalharam entre os anos de 1971 e 1988
Cotas serão pagas inicialmente a correntistas da Caixa
Cotas serão pagas inicialmente a correntistas da Caixa

Os correntistas da Caixa Econômica Federal começam a receber nesta segunda-feira (19) as Cotas do PIS (Programa de Integração Social) referentes aos créditos depositados pelos empregadores entre 1971 e 1988. O montante estará disponível a todos os profissionais que não tiverem feito o saque total do saldo anteriormente.
Os idosos com mais de 60 anos que não têm conta no banco estatal terão o benefício disponibilizado a partir da próxima segunda-feira, dia 26 de agosto. O pagamento para as demais idades começa a ser realizado no dia 2 de setembro.
Ao todo, cerca de 10,4 milhões de trabalhadores poderão receber a grana. De acordo com a Caixa, o valor médio dos saques é de R$ 1.760.
Para consultar o saldo disponível das Cotas do PIS, basta acessar o site da Caixa Econômica Federal. Os valores também podem ser acompanhados pelo aplicativo Caixa Trabalhador.
Quem tiver até R$ 3.000 para receber poderá realizar os saques com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento do banco estatal, lotéricas ou correspondente Caixa Aqui. Para montantes maiores, as retiradas devem ser feitas em agências da Caixa a partir da apresentação de um documento oficial com foto.
Caso o beneficiário do saque tenha falecido, o pagamento do montante poderá ser retirado pelos dependentes.
FGTS
Além das Cotas do PIS, a MP (Medida Provisória) 889/2019 também estabelece a liberação do saque imediato de parcela de até R$ 500 por conta ativa ou conta inativa do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
As retiradas poderão ser realizadas a partir do dia 13 de setembro para cerca de 33 milhões de trabalhadores com conta ativa na Caixa. Quem não é correntista do banco estatal terá acesso à grana somente após o dia 18 de outubro.
Caso o trabalhador não tiver interesse em retirar os valores, o dinheiro será novamente depositado à conta de FGTS.
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um valor que a empresa recolhe todos os meses do salário do funcionário de carteira assinada. O montante fica bloqueado, mas pode ser utilizado em situações específicas, como na compra da casa própria e em caso de demissão sem justa causa. Veja em quais situações o FGTS pode ser sacado
Fonte: R7

domingo, 18 de agosto de 2019

Pimenta defende CPI e aponta quadrilha da Lava Jato para violar sigilos fiscais


"Vazamento de informações sigilosas da receita federal é crime. Quando o crime é praticado por auditores da receita e procuradores federais é crime qualificado. Quando reúnem 3 ou mais para praticar um crime é formação de quadrilha. CPI já para esclarecer a Vaza Jato!!", defende o líder do PT na Câmara
Paulo Pimenta e Deltan Dallagnol
Paulo Pimenta e Deltan Dallagnol (Foto: Câmara dos Deputados | ABr)

247 - O deputado federal Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, defende CPI para apurar as informações vazadas pelo site The Intercept sobre a Lava Jato, que publicou novo capítulo neste domingo 18 em parceria com a Folha de S.Paulo.
De acordo com as novas mensagens reveladas, integrantes da força-tarefa recebiam dados sigilosos da Receita Federal por meio de aplicativos de mensagens, sem autorização judicial. Dados foram vazados por auditor da Receita até mesmo sem haver suspeita de ilegalidade.
"Vazamento de informações sigilosas da receita federal é crime. Quando o crime é praticado por auditores da receita e procuradores federais é crime qualificado. Quando reúnem 3 ou mais para praticar um crime é formação de quadrilha. CPI já para esclarecer a Vaza Jato!!", apontou Pimenta.
Os pedidos eram feitos ao então auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba. Hoje ele é chefe do Coaf, colocado no cargo por Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Bolsonaro. 
 "A relação entre Leonel e a força-tarefa era tão próxima que eles pediram para o auditor informações sigilosas de contribuintes até mesmo para verificar hipóteses sem indícios mínimos. A Lava Jato, como o Intercept mostrou em parceria com o El País, já se movimentou contra seus inimigos declarados motivada apenas por boatos", diz trecho da reportagem.
Em uma das mensagens enviadas ao chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, Leonel revela ter sido questionado por seu superior sobre o repasse de informações sigilosas. "Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado está inf a vcs ... Disse q NUNCA passei pois não tem origem ilícita suspeita !!! Por favor delete este assunto por enquanto", escreve.






Bolsonaro quis intervir em porto ligado à entrada de armas e venda de drogas


"Uma bomba atômica foi lançada sobre Paulo Guedes e Sérgio Moro", diz o jornalista Fernando Brito, ao comentar a notícia de que o governo pretende colocar um aliado político no porto de Itaguaí (RJ), região que é foco do interesse das milícias. "Guedes e Moro estão na obrigação de abrir, de imediato, investigações. Só faltava essa, converter a Receita Federal em cúmplice de milicianos", diz Brito
Jair Bolsonaro e  Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Isac Nobrega/PR)

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço  Uma bomba atômica foi lançada sobre Paulo Guedes e Sérgio Moro
O primeiro, como responsável final pela atuação da Receita Federal; o segundo como responsável pela Polícia Federal.
A denúncia, feita em grupos de mensagens de auditores fiscais pelo chefe da aduana no Porto de Itaguaí, José Alex Nóbrega de Oliveira, de que foi chamado pelo superintendente da Receita Federal no Rio, Mário José Dehon São Thiago Santiago e informado que recebera uma indicação presidencial para colocar em seu lugar.
O indicado era um auditor de Manaus, “coincidentemente” de onde viria o delegado Alexandre Saraiva para chefiar a Polícia Federal no Rio de Janeiro. Diz a mensagem do auditor fiscal José Alex:
“Para minha surpresa, há cerca de três semanas, o superintendente Mário (Dehon, superintendente da Receita Federal) me informa que havia uma indicação política para assumir a Alfândega de Itaguaí, a qual ele não concordava. Tratava-se de um auditor lotado em Manaus que não possuía em seus 35 anos de Receita Federal nenhuma passagem pela Aduana e sem nunca ter assumido chefias. Inconformado com essa situação, o superintendente se recusou a realizar a nomeação, pois fugia dos trâmites utilizados pela RFB para escolha de suas lideranças. Em represália a essa atitude, o mesmo está ameaçado de exoneração”
Itaguaí, além de ser área dominada pela milícia, tem um porto que está no alvo de fortes suspeitas de servir para a entrada de armas e saída de drogas. Em setembro passado, Exército, PF e Receita realizaram lá uma megaoperação a partir de informações sobre trafico de armamento e entorpecentes por lá.
Guedes e Moro estão na obrigação de abrir, de imediato, investigações.
Só faltava essa, converter a Receita Federal em cúmplice de milicianos.
Fonte: Brasil 247

Carlos Bolsonaro publica lista de políticos com transações suspeitas e expõe o próprio irmão


A lista faz parte de um relatório do Coaf do ano passado, que apontou movimentação atípica de auxiliares de 20 deputados da assembleia fluminense
Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação)

Da revista Fórum – O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), filho 02 do presidente, publicou neste sábado (17) no Twitter uma lista de políticos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que apresentaram transações financeiras suspeitas. Dentre os nomes, estava o de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PSL), devido às movimentações realizadas por seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
A lista faz parte de um relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) do ano passado, que apontou movimentação atípica de auxiliares de 20 deputados da assembleia fluminense.


Chefe do Coaf a Deltan, após ter passado dados sigilosos à Lava Jato: delete este assunto


Em novo capítulo, a Vaza Jato revela que a força-tarefa pedia dados fiscais sigilosos por meio de aplicativo de mensagens, sem autorização judicial, ao auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba; questionado por seu superior, Leonel mente: "Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado está inf a vcs ... Disse q NUNCA passei pois não tem origem ilícita suspeita!!! Por favor delete este assunto por enquanto."
247 - Em novo capítulo publicado neste domingo 18 pelo site The Intercept, em parceria com a Folha de S.Paulo, a Vaza Jato revela que a força-tarefa da Operação Lava Jato pedia dados fiscais sigilosos da Receita Federal por meio de aplicativo de mensagens, sem autorização judicial. 
Os pedidos eram feitos ao então auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba. Hoje ele é chefe do Coaf, colocado no cargo por Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Bolsonaro. 
"A relação entre Leonel e a força-tarefa era tão próxima que eles pediram para o auditor informações sigilosas de contribuintes até mesmo para verificar hipóteses sem indícios mínimos. A Lava Jato, como o Intercept mostrou em parceria com o El País, já se movimentou contra seus inimigos declarados motivada apenas por boatos", diz trecho da reportagem.
Em uma das mensagens enviadas ao chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, Leonel revela ter sido questionado por seu superior sobre o repasse de informações sigilosas. "Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado está inf a vcs ... Disse q NUNCA passei pois não tem origem ilícita suspeita!!! Por favor delete este assunto por enquanto", escreve.
Leonel se referia a Gerson Schaan, de quem conta ter recebido "mais bronca" naquela ocasião. Os dados sigilosos eram dos pais do ex-deputado do PMDB Rodrigo Rocha Loures (o 'deputado da mala, aliado de Michel Temer'), e de sua ex-mulher, que acabara de declarar uma conta milionária na Suíça.





Até caseiro do sítio de Atibaia foi investigado clandestinamente


Deltan Dallagnol pediu ao atual chefe do Coaf que desse uma “olhada informal” nas informações fiscais do caseiro Elcio Vieira da Silva, conhecido como Maradona. O objetivo, claro, era perseguir o ex-presidente Lula
247 – A reportagem do Intercept revela os meandros do estado policial montado pela Lava Jato. "Em 15 de fevereiro daquele 2016, Dallagnol sugeriu aos colegas no grupo 3Plex que pesquisassem as declarações anuais de imposto de renda do caseiro Elcio Pereira Vieira, conhecido como Maradona”, informa a reportagem. “Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão público (comissionado)”, disse. “Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal”. Uma semana depois, Moro autorizou a quebra do sigilo fiscal do caseiro.
15 de fevereiro de 2016 – grupo 3Plex
Deltan Dallagnol – 15:53:20 – Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão público
Dallagnol – 15:53:24 – (comissionado)
Julio Noronha – 15:55:00 – Não olhamos… Vou colocar na lista de pendências
Dallagnol – 15:56:32 – Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal
Noronha – 15:56:39 – Ok!
"Em 6 de setembro de 2016, o procurador Athayde Ribeiro Costa informou aos colegas no grupo 3Plex que pediu a Leonel para averiguar se os seguranças de Lula tinham adquirido uma geladeira e um fogão, dois anos antes, para equipar o triplex que a empreiteira OAS diz ter reformado para o petista no Guarujá. Costa enviou ao auditor sem autorização judicial, os nomes de oito seguranças que trabalhavam para o ex-presidente, além do nome de duas lojas”, apontam ainda os jornalistas do Intercept.
Informado sobre o teor das conversas envolvendo o atual chefe da instituição, o Coaf não se manifestou. Roberto Leonel também preferiu ficar em silêncio.


Vaza Jato revela que Lava Jato agia fora da lei para obter dados fiscais de suspeitos


Um estado policial clandestino foi montado para investigar suspeitos na Lava Jato, conduzida por Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Com a colaboração do auditor fiscal Roberto Leonel, atual presidente do Coaf, sigilos fiscais eram quebrados sem autorização judicial – especialmente de pessoas próximas ao ex-presidente Lula. É o que mostra o novo capítulo da Vaza Jato
247 – O novo capítulo da Vaza Jato revela que a Lava Jato agia fora da lei para obter dados fiscais de suspeitos. Isso aconteceu diversas vezes e teve como alvos principais pessoas ligadas aos processos que envolviam o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político há quase 500 dias. “Os procuradores da operação Lava Jato também usaram o Telegram para obter informalmente dados sigilosos da Receita Federal – ou seja, sem nenhum controle da Justiça.
O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, e seus colegas em Curitiba recorreram em diversas ocasiões a um informante graduado dentro da Receita para levantar o sigilo fiscal de cidadãos sem que a Justiça tivesse autorizado a quebra”, revelam os jornalistas Leandro Demori e Paula Bianchi, no Intercept.
"Para obter os dados sigilosos, os procuradores recorreram ao auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba, onde trabalhava. Leonel é hoje presidente do Coaf”, informam ainda os repórteres. Ou seja: um dos principais aliados do ministro Sergio Moro era o responsável por repassar clandestinamente dados fiscais de suspeitos.
Foco no ex-presidente Lula
Em agosto de 2015, diante das notícias de que um sobrinho de Lula fizera negócios em Angola com ajuda do político e da Odebrecht, a primeira coisa que ocorreu ao procurador Roberson Pozzobon foi chamar Leonel, aponta a reportagem do Intercept. “Quero pedir via Leonel para não dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague rsrsrs”, disse numa mensagem a Dallagnol no grupo Chat FT MPF Curitiba 2.
"No ano seguinte, entre janeiro e março, a força-tarefa pediu a Leonel que levantasse informações sobre uma nora de Lula e sobre o caseiro do sítio de Atibaia”, aponta ainda a reportagem. "A investigação informal contra Lula e pessoas que o cercavam também incluiu o pedido, feito pelos procuradores, a informações sobre o patrimônio dos antigos donos do sítio. Na mesma época, os procuradores também solicitaram ao auditor informações sobre compras que a ex-primeira dama Marisa Letícia e os seguranças do casal teriam feito."