domingo, 18 de agosto de 2019

Bolsonaro quis intervir em porto ligado à entrada de armas e venda de drogas


"Uma bomba atômica foi lançada sobre Paulo Guedes e Sérgio Moro", diz o jornalista Fernando Brito, ao comentar a notícia de que o governo pretende colocar um aliado político no porto de Itaguaí (RJ), região que é foco do interesse das milícias. "Guedes e Moro estão na obrigação de abrir, de imediato, investigações. Só faltava essa, converter a Receita Federal em cúmplice de milicianos", diz Brito
Jair Bolsonaro e  Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Isac Nobrega/PR)

Por Fernando Brito, editor do Tijolaço  Uma bomba atômica foi lançada sobre Paulo Guedes e Sérgio Moro
O primeiro, como responsável final pela atuação da Receita Federal; o segundo como responsável pela Polícia Federal.
A denúncia, feita em grupos de mensagens de auditores fiscais pelo chefe da aduana no Porto de Itaguaí, José Alex Nóbrega de Oliveira, de que foi chamado pelo superintendente da Receita Federal no Rio, Mário José Dehon São Thiago Santiago e informado que recebera uma indicação presidencial para colocar em seu lugar.
O indicado era um auditor de Manaus, “coincidentemente” de onde viria o delegado Alexandre Saraiva para chefiar a Polícia Federal no Rio de Janeiro. Diz a mensagem do auditor fiscal José Alex:
“Para minha surpresa, há cerca de três semanas, o superintendente Mário (Dehon, superintendente da Receita Federal) me informa que havia uma indicação política para assumir a Alfândega de Itaguaí, a qual ele não concordava. Tratava-se de um auditor lotado em Manaus que não possuía em seus 35 anos de Receita Federal nenhuma passagem pela Aduana e sem nunca ter assumido chefias. Inconformado com essa situação, o superintendente se recusou a realizar a nomeação, pois fugia dos trâmites utilizados pela RFB para escolha de suas lideranças. Em represália a essa atitude, o mesmo está ameaçado de exoneração”
Itaguaí, além de ser área dominada pela milícia, tem um porto que está no alvo de fortes suspeitas de servir para a entrada de armas e saída de drogas. Em setembro passado, Exército, PF e Receita realizaram lá uma megaoperação a partir de informações sobre trafico de armamento e entorpecentes por lá.
Guedes e Moro estão na obrigação de abrir, de imediato, investigações.
Só faltava essa, converter a Receita Federal em cúmplice de milicianos.
Fonte: Brasil 247

Carlos Bolsonaro publica lista de políticos com transações suspeitas e expõe o próprio irmão


A lista faz parte de um relatório do Coaf do ano passado, que apontou movimentação atípica de auxiliares de 20 deputados da assembleia fluminense
Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição/Divulgação)

Da revista Fórum – O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PSL), filho 02 do presidente, publicou neste sábado (17) no Twitter uma lista de políticos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que apresentaram transações financeiras suspeitas. Dentre os nomes, estava o de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PSL), devido às movimentações realizadas por seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
A lista faz parte de um relatório do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) do ano passado, que apontou movimentação atípica de auxiliares de 20 deputados da assembleia fluminense.


Chefe do Coaf a Deltan, após ter passado dados sigilosos à Lava Jato: delete este assunto


Em novo capítulo, a Vaza Jato revela que a força-tarefa pedia dados fiscais sigilosos por meio de aplicativo de mensagens, sem autorização judicial, ao auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba; questionado por seu superior, Leonel mente: "Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado está inf a vcs ... Disse q NUNCA passei pois não tem origem ilícita suspeita!!! Por favor delete este assunto por enquanto."
247 - Em novo capítulo publicado neste domingo 18 pelo site The Intercept, em parceria com a Folha de S.Paulo, a Vaza Jato revela que a força-tarefa da Operação Lava Jato pedia dados fiscais sigilosos da Receita Federal por meio de aplicativo de mensagens, sem autorização judicial. 
Os pedidos eram feitos ao então auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba. Hoje ele é chefe do Coaf, colocado no cargo por Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Bolsonaro. 
"A relação entre Leonel e a força-tarefa era tão próxima que eles pediram para o auditor informações sigilosas de contribuintes até mesmo para verificar hipóteses sem indícios mínimos. A Lava Jato, como o Intercept mostrou em parceria com o El País, já se movimentou contra seus inimigos declarados motivada apenas por boatos", diz trecho da reportagem.
Em uma das mensagens enviadas ao chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, Leonel revela ter sido questionado por seu superior sobre o repasse de informações sigilosas. "Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado está inf a vcs ... Disse q NUNCA passei pois não tem origem ilícita suspeita!!! Por favor delete este assunto por enquanto", escreve.
Leonel se referia a Gerson Schaan, de quem conta ter recebido "mais bronca" naquela ocasião. Os dados sigilosos eram dos pais do ex-deputado do PMDB Rodrigo Rocha Loures (o 'deputado da mala, aliado de Michel Temer'), e de sua ex-mulher, que acabara de declarar uma conta milionária na Suíça.





Até caseiro do sítio de Atibaia foi investigado clandestinamente


Deltan Dallagnol pediu ao atual chefe do Coaf que desse uma “olhada informal” nas informações fiscais do caseiro Elcio Vieira da Silva, conhecido como Maradona. O objetivo, claro, era perseguir o ex-presidente Lula
247 – A reportagem do Intercept revela os meandros do estado policial montado pela Lava Jato. "Em 15 de fevereiro daquele 2016, Dallagnol sugeriu aos colegas no grupo 3Plex que pesquisassem as declarações anuais de imposto de renda do caseiro Elcio Pereira Vieira, conhecido como Maradona”, informa a reportagem. “Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão público (comissionado)”, disse. “Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal”. Uma semana depois, Moro autorizou a quebra do sigilo fiscal do caseiro.
15 de fevereiro de 2016 – grupo 3Plex
Deltan Dallagnol – 15:53:20 – Vcs checaram o IR de Maradona? Não me surpreenderia se ele fosse funcionário fantasma de algum órgão público
Dallagnol – 15:53:24 – (comissionado)
Julio Noronha – 15:55:00 – Não olhamos… Vou colocar na lista de pendências
Dallagnol – 15:56:32 – Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal
Noronha – 15:56:39 – Ok!
"Em 6 de setembro de 2016, o procurador Athayde Ribeiro Costa informou aos colegas no grupo 3Plex que pediu a Leonel para averiguar se os seguranças de Lula tinham adquirido uma geladeira e um fogão, dois anos antes, para equipar o triplex que a empreiteira OAS diz ter reformado para o petista no Guarujá. Costa enviou ao auditor sem autorização judicial, os nomes de oito seguranças que trabalhavam para o ex-presidente, além do nome de duas lojas”, apontam ainda os jornalistas do Intercept.
Informado sobre o teor das conversas envolvendo o atual chefe da instituição, o Coaf não se manifestou. Roberto Leonel também preferiu ficar em silêncio.


Vaza Jato revela que Lava Jato agia fora da lei para obter dados fiscais de suspeitos


Um estado policial clandestino foi montado para investigar suspeitos na Lava Jato, conduzida por Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Com a colaboração do auditor fiscal Roberto Leonel, atual presidente do Coaf, sigilos fiscais eram quebrados sem autorização judicial – especialmente de pessoas próximas ao ex-presidente Lula. É o que mostra o novo capítulo da Vaza Jato
247 – O novo capítulo da Vaza Jato revela que a Lava Jato agia fora da lei para obter dados fiscais de suspeitos. Isso aconteceu diversas vezes e teve como alvos principais pessoas ligadas aos processos que envolviam o ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político há quase 500 dias. “Os procuradores da operação Lava Jato também usaram o Telegram para obter informalmente dados sigilosos da Receita Federal – ou seja, sem nenhum controle da Justiça.
O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, e seus colegas em Curitiba recorreram em diversas ocasiões a um informante graduado dentro da Receita para levantar o sigilo fiscal de cidadãos sem que a Justiça tivesse autorizado a quebra”, revelam os jornalistas Leandro Demori e Paula Bianchi, no Intercept.
"Para obter os dados sigilosos, os procuradores recorreram ao auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de inteligência da Receita em Curitiba, onde trabalhava. Leonel é hoje presidente do Coaf”, informam ainda os repórteres. Ou seja: um dos principais aliados do ministro Sergio Moro era o responsável por repassar clandestinamente dados fiscais de suspeitos.
Foco no ex-presidente Lula
Em agosto de 2015, diante das notícias de que um sobrinho de Lula fizera negócios em Angola com ajuda do político e da Odebrecht, a primeira coisa que ocorreu ao procurador Roberson Pozzobon foi chamar Leonel, aponta a reportagem do Intercept. “Quero pedir via Leonel para não dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague rsrsrs”, disse numa mensagem a Dallagnol no grupo Chat FT MPF Curitiba 2.
"No ano seguinte, entre janeiro e março, a força-tarefa pediu a Leonel que levantasse informações sobre uma nora de Lula e sobre o caseiro do sítio de Atibaia”, aponta ainda a reportagem. "A investigação informal contra Lula e pessoas que o cercavam também incluiu o pedido, feito pelos procuradores, a informações sobre o patrimônio dos antigos donos do sítio. Na mesma época, os procuradores também solicitaram ao auditor informações sobre compras que a ex-primeira dama Marisa Letícia e os seguranças do casal teriam feito."


sábado, 17 de agosto de 2019

Expoagri: Show de Bruna Viola atrai mais de 10 mil pessoas


Grande público se aglomerou junto ao Colégio Agrícola para assistir a sertaneja raiz matogrossense. Agenda de show desta noite tem Conrado e Aleksandro. Fotos: Profeta 
A Expoagri “bombou” na noite de ontem, com a presença de milhares de pessoas, atraídas principalmente pela cantora sertaneja Bruna Viola. Organizadores do evento estimam que mais de 10 mil pessoas se aglomeraram na Rua Marcílio Dias, em frente ao Colégio Agrícola, numa extensão de 150 metros, para acompanhar o show.
Antes de Bruna Viola também passaram pelo palco a Orquestra Facmol e o cantor Enzo Bismark. O público também lotou a praça de alimentação da Expoagri. A direção do Colégio Agrícola Manoel Ribas acredita que com o show da dupla sertaneja Conrado e Aleksandro, na noite deste sábado (17), a expectativa de público do evento deve superar a faixa de 20 mil pessoas.
O prefeito Junior da Femac que, neste ano, colocou o município na organização, participou da programação ontem e se manifestou satisfeito com o sucesso do evento. “O foco da Expoagri é celebrar a identidade rural de Apucarana e divulgar o trabalho do Colégio Agrícola. Por isso, esse momento é tão importante para prefeitura e justifica nossa parceria como co-realizadora da exposição”, reiterou o prefeito.




Prefeito Junior da Femac inaugura asfalto no Santos Dumont III


O investimento na obra é de R$488.564,91, com recursos próprios do município
(Foto: Profeta)
O prefeito Júnior da Femac inaugurou hoje (17) a obra de pavimentação em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) e drenagem de águas pluviais em cinco ruas do Loteamento Residencial Santos Dumont III. O investimento de R$ 488.564,91, com recursos próprios do município, beneficiaram as ruas João Oliveira, Pedro Pedrosin, Eliezer Manhas, Maria Miranda e João Volpato, todas em trecho entre a Rua Salvador Usso e Conjunto Residencial Sumatra I, em um total de 7.035,00 metros quadrados em pavimentação, 500 metros de drenagem e 2.100 metros lineares de meio-fio com sarjeta.
Com a execução dessas obras, a prefeitura deixa todas as ruas do Residencial Santos Dumont III pavimentadas.  “Do lado direito da Avenida Aviação, para quem chega, está tudo asfaltado. Se Deus quiser vamos pavimentar a cidade toda e falta pouco para atingirmos essa meta”, disse Junior da Femac.
“Asfalto é mais que uma obra, é dignidade. Todas as pessoas devem ter a mesma dignidade na cidade, não importa a região em que moram. Não será cobrado nada por este asfalto, nós da administração pública é que estávamos devendo para vocês, moradores deste bairro”, enfatizou Junior.
Moradora da Rua Eliezer Manhas há 14 anos, a dona de casa Tereza da Cruz, manifestou sua alegria de finalmente ter o asfalto em frente sua casa. “Não posso acreditar que todo aquele sofrimento acabou. Era muito transtorno a ponto das crianças terem que usar sacola plástica nos pés para ir para escola. Em dias de chuva o caminhão da coleta de lixo não passava e tínhamos que levar sacolas até as ruas com asfalto para serem recolhidas. Agora está tudo 100% e é só alegria”, disse Tereza.
A solenidade de entrega do asfalto foi prestigiada pelos vereadores José Airton Araújo (Deco) e Mauro Bertoli, secretários municipais, lideranças de bairros, autoridades religiosas e a comunidade do bairro.
Outra obra de pavimentação está em fase de conclusão naquela região da cidade. O asfalto e drenagem da Rua Magno Cavalcante, no Conjunto Residencial Sumatra deve ser inaugurada em breve, num investimento de R$ 88.830,00, com recursos próprios do município.


'Primeiro ele fala, depois ele pensa', diz Janaina Paschoal sobre Bolsonaro


Deputada usou as redes sociais para defender que o ministro Sérgio Moro desconsidere as coisas ditas pelo presidente e permanece à frente da pasta
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) usou as redes sociais na manhã deste sábado para fazer uma defesa da permanência do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no comando do ministério. Como argumento, a parlamentar em São Paulo disse que cabe ao ex-juiz relevar as falas de Jair Bolsonaro, pois ele age no calor das emoções. “Primeiro ele fala, depois ele pensa”, postou.
Ainda de acordo com ela, a “espontaneidade” é “a marca do presidente” e que sua equipe deve aprender a lidar com isso. “Nós precisamos que Moro fique exatamente onde está. Àqueles que dizem para ele sair por inocência, peço que parem. Bolsonaro não vai mudar, a boa equipe que está aí precisa aprender a lidar com uma pessoa emotiva, contornar suas confusões e buscar extrair o que há de bom”, seguiu no comentário.
Para Janaina Paschoal, o ministro da Justiça exerce papel importante à frente da pasta e que deve usar a inteligência para filtrar as coisas ditas aos jornalistas por Bolsonaro. “Moro é inteligente o suficiente para saber que o Presidente, ao dizer o fatídico "quem manda sou eu", devia estar irritado com as perguntas dos jornalistas. Quando confrontado, ele perde a paciência e acaba fazendo o que querem que ele faça...”, declarou.
Nessa sexta-feira, ao ser questionado sobre mudanças no comando da Polícia Federal, o presidente disse que quem mandava era ele e, por isso, era de incumbência dele dar a palavra final e escolher quem estaria no comando da corporação.
Por fim, a deputada ainda classifica como “inocente ou mal intencionado” os que pedem a cabeça de Sérgio Moro no comando do ministério. “Esse discurso de que "se tiver amor próprio Moro deve sair" é coisa de inocente, ou de mal-intencionado. Qualquer pessoa que ama o país sabe que o primeiro passo para trabalhar pelo Brasil é perder o amor próprio. Moro não é Ministro de Governo, ele é Ministro de Estado”.
Fonte: em.com.br


Lula diz que vai provar, da cadeia, que Moro e Deltan são bandidos


O ex-presidente comentou que estava na prisão porque queria

Lula diz que vai provar, da cadeia, que Moro e Deltan são bandidos
Reuters
RECIFE, PE (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Lula afirmou, em mais uma entrevista concedida da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, que vai provar que o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o chefe da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, são bandidos.
Na entrevista, concedida ao jornalista Bob Fernandes, exibida na noite desta sexta-feira no canal dele no Youtube e na TVE Bahia, disse ainda que só quer sair da prisão com "100% de inocência."
Ele respondeu não saber quanto tempo ainda vai permanecer em Curitiba, onde cumpre pena por corrupção e lavagem de dinheiro, mas que não vai pedir progressão de regime. "É daqui de dentro que eu quero provar que eles são bandidos e eu não. É isso que eu quero provar."
Esta foi a primeira vez que o ex-presidente falou após a decisão da juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução de sua pena, que autorizou a transferência dele para São Paulo. No mesmo dia, o STF derrubou a decisão.
"Significou (a decisão) a necessidade de se livrar do Lula antes que ele possa sair daqui. Não conheço a juíza. Ela foi irresponsável. Espero que a sociedade esteja vendo. Não quero ser tratado melhor do que ninguém."
O ex-presidente comentou que estava na prisão porque queria. Segundo ele, teve muita oportunidade de sair do Brasil para não ser preso. "Eu quero sair daqui com 100% de inocência. Estou aqui porque eu quero. Eu poderia ter saído do Brasil. Tive muita oportunidade. Não quis sair porque o jeito de eu ajudar a colocar bandido na cadeia é ficar aqui.". 
Durante a entrevista, ele comentou o caso mais recente da Vaza Jato, publicado pelo BuzzFedd News em parceria com o The Intercept Brasil, em que aponta que Moro instruiu, ainda quando juiz federal, os procuradores da Lava Jato a não recolherem os celulares de Eduardo Cunha na véspera da prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados.Visivelmente irritado, neste ponto, o ex-presidente, batendo na mesa, destacou que a Polícia Federal foi na casa dos netos dele para apreender um tablet.
"Ficaram um ano com ele (o tablet) aqui preso. E não tiveram coragem de pegar o telefone de Eduardo Cunha porque o Moro falou: 'não, não pega o telefone'. O que é que tinha no telefone do Eduardo Cunha que o Moro não queria que ninguém soubesse? Por que eles não aceitaram uma delação do Eduardo Cunha?", questionou.
O petista falou da influência dos EUA no Brasil. Para ele, a Lava Jato é orquestrada pelo governo norte-americano. "Hoje, eu tenho clareza, Bob, que tudo que está acontecendo aqui no Brasil da Lava Jato tem o dedo dos americanos. O departamento de justiça americano manda mais no Moro do que a mulher dele."
Posteriormente, afirmou que a Lava Jato foi construída para entregar o petróleo brasileiro, as refinarias e as distribuidoras. Sobre Deltan, o presidente afirmou que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) deveria ter pedido a exoneração dele.
"O Dallagnol não deveria nem existir porque ele não tem formação para isso. Ele não tem tamanho para fazer o que está fazendo. É por isso que ele fez tanta molecagem e tanta bandidagem", atacou.
Lula classificou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) como um monstro e aproveitou para fustigar a Globo ao afirmar que a emissora não teve coragem de lançar o apresentador Luciano Huck à presidência da República. "O Bolsonaro foi um monstro que surgiu, e não era isso que a Globo esperava, certamente. A Globo esperava alguém do time deles. Como não tiveram coragem de lançar o Luciano Huck."
Ele criticou a postura da empresa no caso dos vazamentos de mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil, que expôs a atuação de Moro e Deltan. "Até agora, pasme, hoje é dia 14, a Globo não teve a pachorra de publicar as coisas do Intercept. É como se não existisse. Foram capaz de inventar um hacker em Araraquara. Prenderam um hacker para dar vazão às mentiras do Moro e não têm coragem de prender o Queiroz", disse.
O ex-presidente se referiu a Bolsonaro como um chefe de torcida organizada que fala para fanáticos. "O Bolsonaro está governando e falando para sua torcida organizada. Para agradar os seus fanáticos, aqueles que não estão preocupados com o Brasil."
Ele criticou a forma como o presidente tratou a derrota nas prévias do presidente da Argentina Mauricio Macri. "Ele teve a insensatez de falar de um parceiro estratégico e ofender o povo argentino."
O petista destacou que, ao sair da prisão, além de casar porque está apaixonado, vai para a rua levantar a autoestima do povo brasileiro. "Se eles têm medo de mim, arrumem outro jeito de me calar. Um homem de 74 anos, que já fez o que já fiz, não vai se calar. Eu quero a minha inocência", disse.  



Para ministros do STF, Moro manobrou para julgar Cunha em Curitiba


Sergio Moro e Eduardo Cunha
Segundo o jornalista Kennedy Alencar, dois ministros do Supremo avaliam que o então juiz Sergio Moro não quis apreender telefones celulares de Eduardo Cunha para evitar que pessoas com foro privilegiado tirassem as investigações da 13ª Vara Federal em Curitiba e as levassem para o STF
Por Kennedy Alencar - Dois ministros do Supremo Tribunal Federal avaliam que o então juiz Sergio Moro não quis apreender telefones celulares de Eduardo Cunha para evitar que pessoas com foro privilegiado tirassem as investigações da 13ª Vara Federal em Curitiba e as levassem para o STF.
A teoria dos ministros é que Moro queria manter Cunha sob sua alçada, como um troféu. Seria uma manobra combinada com o procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava Jato.
Para ministros, essa atitude explicaria o motivo de Moro ter se posicionado perante o Ministério Público contra eventual acordo de delação premiada do então ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Leia a íntegra da reportagem em seu blog.


Bebianno: discurso do 'eu que mando' revela insegurança de Bolsonaro


Oposição vai atrás de Bebianno para convencê-lo a falar
Ex-ministro e ex-assessor próximo de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno diz que postura "é muito ruim para o nosso país" e que "o presidente precisa superar os complexos que traz do passado e mostrar maior grandeza de espírito”
247 - Para o ex-ministro e ex-assessor próximo de Jair Bolsonaro, desde a época da campanha presidencial, Gustavo Bebianno atribui à insegurança a postura do chefe do Palácio do Planalto na linha do "sou eu que mando aqui", como fez em relação à Polícia Federal nesta semana, gerando uma crise na corporação.
“O presidente tem revelado extremo grau de insegurança. Essa coisa de querer mostrar, a ferro e fogo, todo o tempo, que é ele quem manda, sem escutar a ninguém e sem aceitar qualquer tipo de ponderação, é muito ruim para o nosso país. O presidente precisa superar os complexos que traz do passado e mostrar maior grandeza de espírito”, disse Bebianno, segundo a colunista Mônica Bergamo.
Nesta semana, Bolsonaro anunciou em declaração à imprensa que mudaria o comando da Polícia Federal no Rio de Janeiro, num gesto de clara intervenção na corporação. Em reação, delegados não descartam demissão coletiva. A afirmação também foi vista como um gesto de desrespeito ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, pasta a qual a PF é submetida.
Nesta sexta-feira, o presidente reforçou seu discurso. "O que eu fiquei sabendo... Se ele resolver mudar, vai ter que falar comigo. Quem manda sou eu... deixar bem claro", voltou a dizer, sobre a PF do Rio de Janeiro. "Eu dou liberdade para os ministros todos. Mas quem manda sou eu", ressaltou.



Bolsonaro para Huck: 'pare de arrotar arrogância'


Luciano Huck e Jair Bolsonaro irão a Davos para o Fórum Econômico Mundial
Em resposta a Luciano Huck, que o taxou de "último capítulo do caos", Bolsonaro provocou o apresentador, dizendo para ele "parar de arrotar arrogância". O ex-capitão disse ainda: "se ele comprou jatinho com subsídio do BNDES, ele 'faz parte do caos'."
247 - Em resposta a Luciano Huck, que o taxou de "último capítulo do caos", Bolsonaro provocou o apresentador, dizendo para ele "parar de arrotar arrogância". O ex-capitão disse ainda: "se ele comprou jatinho com subsídio do BNDES, ele 'faz parte do caos'.".
A fala completa do presidente foi: "ele falou que eu sou o último capítulo do caos. Se ele comprou jatinho, ele faz parte do caos, ajudou naqueles empréstimos de quase meio trilhão de reais, amigo Fidel Castro, Venezuela, essa galera toda aí. E aqui no Brasil, pelo que me parece, [foram] R$ 2 bilhões para amigos comprarem jatinho."
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca mais um trecho da fala de Bolsonaro: "eu não faria isso [pegar empréstimo para comprar jatinho] porque eu tenho vergonha na cara, mas quem faz isso sabe que para você conseguir R$ 10 mil no banco você tem que ralar, cara, e deixar a cueca de garantia lá. Agora esses caras não deixam nada. E pagar 3% ou 4% de juros ao ano, pelo amor de Deus. É justo fazer isso aí? Se por ventura [ele] estiver lá [na lista de beneficiados], não fica arrotando honestidade aí que o bicho vai pegar."


Lula sobre dono da Havan: “parece o Louro José. Qualquer dia a Ana Maria coloca ele em cima da mesa”


Em entrevista ao jornalista Bob Fernandes, o ex-presidente perguntou onde estão os empresários nacionais; “O grande empresário hoje é o Louro José, aquele da Havan [Luciano Hang], que aparece de paletó verde e gravata amarela. Qualquer dia a Ana Maria Braga pega ele e coloca em cima da mesa", disse Lula
Revista Fórum - Luciano Hang, o chamado “véio da Havan”, foi ironizado pelo ex-presidente Lula em entrevista concedida ao jornalista Bob Fernandes, exibida nesta sexta-feira (16) na TVE Bahia. Ele comparou o dono da Havan, um dos mais fiéis bolsonaristas do varejo, com o papagaio Louro José, mascote da apresentadora Ana Maria Braga, ao criticar a ausência de empresários comprometidos com o desenvolvimento nacional.
“Eu sou de um tempo que o Brasil tinha grandes empresários, que eram lideranças importantes. Hoje você não tem. O grande empresário hoje é o Louro José, aquele da Havan [Luciano Hang], que aparece de paletó verde e gravata amarela. Qualquer dia a Ana Maria Braga pega ele e coloca em cima da mesa. Eu fico me perguntando onde estão os grandes empresários comprometidos com esse país?”, declarou o ex-presidente.
Lula criticava a financeirização da economia brasileira, marcada pelo rentismo e pela ausência de um setor industrial de destaque. “O problema do sistema financeiro do Brasil é que a economia hoje está totalmente financeirizada. Ou seja, quando se fala em mercado não se fala nem na produção industrial, se falam nos bancos, se fala no rentismo. Onde estão os empresários brasileiros?”, disse.
O ex-presidente criticou também o papel do BNDES no desenvolvimento do país e afirmou que os rumos do banco devem ser mudados. “Se eu voltasse à presidência, o BNDES não ia mais ser um banco para financiar os grandes empresários. Ele deve ser um avalista dos empresários e os empresários que vão buscar dinheiro mais barato no Japão, na Alemanha, nos Estados Unidos, aonde tivesse. Para que o dinheiro do BNDES pudesse ser utilizado para gente poder fazer investimento em pequenas e médias empresas”, avaliou.


Gleisi: Bolsonaro deixou claro que não gosta de pobre, ao atacar o Bolsa Família


“Que moral você tem pra falar do Bolsa Família, Jair Bolsonaro? Você governa para a elite e já deixou claro que não gosta de pobre porque até agora não fez nada para aplacar o sofrimento do povo é só atendeu seus parceiros”, disse a presidente do PT
Da revista Fórum A presidenta nacional do PT,  deputada federal Gleisi Hoffman (PT-PR), criticou a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre o Bolsa Familia dada nesta sexta-feira (16), em que considerou que o Bolsa Família é uma “conducação coercitiva” criada pelo PT para ganhar votos. Gleisi disse que Bolsonaro não tem moral para falar sobre o programa e que o benefício foi um dos responsáveis por tirar o Brasil do Mapa da Fome.
Em postagens no Twitter, Gleisi disparou: “Que moral você tem pra falar do Bolsa Família, Jair Bolsonaro? Você governa para a elite e já deixou claro que não gosta de pobre porque até agora não fez nada para aplacar o sofrimento do povo é só atendeu seus parceiros”. 
Ela ainda disse que o PT tem orgulho do Bolsa Família e que ele foi o principal responsável pela redução da extrema pobreza e da fome no Brasil, ao ser articulado com outras políticas. “Temos muito orgulho do Bolsa Família, que reduziu a extrema pobreza em 25%, a pobreza em 15%, atende 14 milhões de famílias e é referência mundial para diminuir a desigualdade. Com o Bolsa Família e demais políticas de combate à desigualdade social, o Brasil havia saído do mapa da fome. É mentira que não há saída do programa, por causa dele milhares de famílias puderam organizar suas vidas e deixaram de receber o benefício”, declarou.


Prefeito Junior da Femac entrega revitalização da Praça Mauá


A obra representa um investimento na preservação da história do município

(Fotos: Profeta)
O prefeito Junior da Femac entregou ontem (16) as obras de revitalização da histórica Praça Mauá, que forma o complexo da Estação Ferroviária de Apucarana. O investimento preserva a história do município, já que o espaço abriga monumentos datados dos primeiros anos de criação da cidade. Na obra, a administração municipal utilizou recursos próprios para tornar o espaço atrativo para visitação da população.
A prefeitura investiu na praça cerca de R$ 30 mil. As obras incluem a construção de calçadas e rampas de acessibilidade, serviço geral de pintura, recuperação dos históricos postes ornamentais, nova iluminação na rua, braços de luz de LED projetados nos quadros de memória da praça, recuperação dos mastros das bandeiras e monumentos em geral, instalação de lixeiras e paisagismo. Todos os serviços foram executados por servidores da prefeitura.
“Quem visitar a Praça Mauá vai encontrar um local totalmente revitalizado. Cada detalhe, em especial os monumentos históricos, foram cuidadosamente recuperados, tornando o espaço um ponto visitação atraente e que agrega muito conhecimento histórico. É um pedaço da nossa identidade, de demonstração da nossa característica de povo acolhedor e de valorização aos nossos pioneiros”, afirma o prefeito Junior da Femac,
Entre as melhorias realizadas nesta importante área histórica da cidade, a prefeitura criou um espaço com quadros que homenageiam os imigrantes e migrantes que para cá vieram no início da colonização. Este memorial, também lembra os índios guaianases, os habitantes originais do Apó caarã anã, palavras de origem tupi-guarani, que significa “base semelhante à imensa floresta”, que tornou-se o nome Apucarana.
A estrutura de fixação das bandeiras, localizada nas laterais da Avenida Souza Naves, também foi revitalizada. São 26 bandeiras dos países com o maior número de imigrantes no município: Japão, Itália, Ucrânia, Portugal, Espanha, Alemanha, França, Arábia Saudita, Argentina, Áustria, Egito, Grécia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Israel, Jordania, Líbano, Malta, Noruegua, Polônia, Rússia, Síria, Suíça,Turquia e a do Brasil. O hasteamento das bandeiras foi feito na solenidade de hoje por alunos da Rede Municipal de Educação, vestidos com roupas típicas de cada nação representada pelas bandeiras.
Na Praça Mauá há uma estátua em bronze do Barão de Mauá; na entrada da estação o Globo Terrestre; um monumento em homenagem à Nossa Senhora de Lourdes, a santa padroeira do município; bem como duas pinturas que remetem ao período da colonização e da produção de café, o principal produto agrícola da região à época, e que impulsionou o desenvolvimento do município.
A Praça Mauá está numa região histórica, onde o desenvolvimento de nosso município começou no início da década de 1940, com a chegada da linha férrea.  Foi construída em 1958, em homenagem a Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá, empresário que foi um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento industrial do Brasil.
A obra da Praça Mauá é da gestão do prefeito Jorge Amim Maia, que na solenidade de hoje foi homenageado através de seu filho Jorge Maia Filho. O evento contou com representantes de famílias de imigrantes e a participação da diretora regional do Sindicato dos Ferroviários, Maria Aparecida de Assis, representando os ferroviários que trabalharam e trabalham na Rede Ferroviária Federal em Apucarana.
O evento na entrega dos serviços de revitalização da Praça Mauá teve as presenças do presidente da Câmara, Luciano Molina; presidente da Acia, Jayme Leonel; vereador Lucas Leugi; e o ex-deputado estadual Jorge Maia Filho, além de secretários municipais.


sexta-feira, 16 de agosto de 2019

“O Brasil todo está sem dinheiro”, admite Bolsonaro


"O Brasil todo está sem dinheiro”, admite Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (16) que o País está sem dinheiro e que os ministros “estão apavorados”. “O Brasil todo está sem dinheiro. Em casa em que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Os ministros estão apavorados, estamos aqui tentando sobreviver no corrente ano, não tem dinheiro”, afirmou o presidente ao comentar a decisão do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) de suspender novas bolsas de pesquisa por falta de verba. Bolsonaro fez a declaração após participar de uma cerimônia no Palácio do Planalto sobre o Dia Internacional da Juventude, que contou com a presença dos ministros Abraham Weintraub e Damares Alves.
Segundo Bolsonaro, os militares também vêm sofrendo com a falta de recursos. “O Exército vai entrar em meio expediente porque não tem comida para dar para o recruta, que é o filho de pobre. A situação que nós encontramos é grave. Não há maldade da minha parte. Não tem dinheiro, só isso, mais nada.”
 Fonte: Contraponto

OAB quer barrar enxurrada de advogados mal formados


Só no ano de 2019, o Ministério da Educação autorizou a criação de 121 cursos de Direito com 14.891 vagas anuais. Atualmente, há 1.684 cursos jurídicos em funcionamento no Brasil. No período de 2005 a 2011 foram criados 324 cursos de Direito ao passo que no período de 2011 a 2019 foram criados 472 cursos, o que ratifica a ausência de critérios adequados à criação dos cursos.
Este panorama foi apresentado ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, pelo tesoureiro nacional da OAB, José Augusto Noronha (ex-presidente da Ordem no Paraná) para justificar um pedido especial: que o MEC não autorize mais nenhum novo curso de Direito no país pelos próximos cinco anos, até que se verifique a qualidade dos atualmente existentes.
Para Noronha, “o Brasil não precisa de mais nenhum curso jurídico nos próximos 30 anos. O que há é a necessidade de uma maior fiscalização para que sejam fechados os cursos que não alcançarem os índices de qualidade que prometeram na abertura. A situação é grave, na medida em que esses cursos lançam milhares de bacharéis no mercado, que não têm condições de serem aprovados no Exame de Ordem e, portanto, não podem exercer a advocacia”.
Fonte: Contraponto

Bolsonaro diz que profissionais do Mais Médicos eram guerrilheiros disfarçados


Jair Bolsonaro voltou a atacar os profissionais cubanos que integravam o programa Mais Médicos ao afirmar que eles faziam parte de “células de guerrilhas e de doutrinação”. “O PT botou no Brasil cerca de 10 mil fantasiados de médicos aqui dentro, em locais pobres para fazer células de guerrilhas e doutrinação. Tanto é que quando eu cheguei eles foram embora porque eu ia pegá-los”, disse
247 - Jair Bolsonaro voltou a atacar os profissionais cubanos que integravam o programa Mais Médicos ao afirmar que eles faziam parte de “células de guerrilhas e de doutrinação”, embora não tenha apresentado provas da acusação. Segundo ele, esta foi a razão de Cuba ter deixado o programa logo após ele ter sido eleito. “O PT botou no Brasil cerca de 10 mil fantasiados de médicos aqui dentro, em locais pobres para fazer células de guerrilhas e doutrinação. Tanto é que quando eu cheguei eles foram embora porque eu ia pegá-los”, disse Bolsonaro. 
“Precisa ter prova disso daí? Tu acha que está escrito isso aí em algum lugar? Cuba exportava desde a década de 70 mercenários para guerrilha de Angola. Sempre exportou isso daí”, emendou. Segundo Bolsonaro, os cubanos não conectaram nenhum ato de guerrilha, mas estavam se “preparando para isso” nos anos que passaram no Brasil devido ao programa. 
“É preparação, é preparação. Você não faz as coisas de uma hora para outra, fazendo a cabeça do povo”, disse.


Apucarana sedia Encontro Nacional de Graffiti neste final de semana


Evento começa daqui há pouco, às 17 horas, reunindo 51 artistas de vários estados e do Chile
Apucarana sedia Encontro Nacional de Graffiti neste final de semana

Começa hoje (16), o 3º Encontro Nacional de Graffiti contará com a presença de 51 artistas, oriundos do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas e também do Chile. O evento acontecerá sexta-feira, sábado e domingo no entorno do Colégio Estadual Nilo Cairo.
O encontro é uma realização da Prefeitura de Apucarana, através da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), com a coordenação do artista Marcio de Souza Luchtenberg (Zion).
O evento será aberto hoje (16), às 17 horas, com uma oficina de graffiti para a rede pública de ensino, no Colégio Estadual Nilo Cairo. Amanhã (17), no período das 14 às 19 horas, haverá uma batalha de dança no estilo break e no domingo, a partir das 14 horas, estão programadas apresentações de artes circences.  O ponto alto do evento será a confecção de um painel no muro lateral do colégio, arte denominada wall of street (muro da rua). A atividade terá início amanhã e será finalizada no domingo.
O prefeito Junior da Femac avalia que o evento nacional de graffiti é mais um atrativo cultural de Apucarana. “É uma atividade que faz parte da cultura popular urbana, sendo uma oportunidade para as pessoas conhecerem melhor essa expressão cultural e de interagir com os artistas”, diz o prefeito.  A prefeitura vai contribuir com alimentação, aquisição de sprays, som, palco, interdição de ruas pela Guarda Municipal e presença de equipe de saúde.
A secretária da Promatur, Maria Agar, afirma que o painel será criado por artistas de vários segmentos, abrangendo do realismo ao abstrato.