segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Vitorioso nas primárias argentinas diz que Lula é inocente e que Bolsonaro é uma mácula para o Brasil


Alberto Fernández
O candidato progressista à presidência da Argentina, Alberto Fernández, visitou Lula já durante a campanha e declarou: "Acredito na inocência dele e ele tem todo o direito de estar em liberdade e de se defender". Segundo ele, a condenação de Lula "é uma mácula ao estado de direito. Fico preocupado com o fato de que isso ocorra neste continente"
247 - O candidato progressista à presidência da Argentina, Alberto Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice, é um dos principais defensores da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América do Sul.
Fernández visitou Lula já durante a campanha, em julho, e declarou ao sair:
"Esse governo está criando uma mácula muito forte para o Brasil. Acredito na inocência dele e ele tem todo o direito de estar em liberdade e de se defender. [a condenação de Lula]", afirmou. 
"É uma mácula ao estado de direito. Fico preocupado com o fato de que isso ocorra neste continente. Como sou um homem comprometido com o estado de direito, vou estar ao lado de Lula o tempo necessário, até que a Justiça entenda que há de se respeitar as garantias de todos cidadãos e também a de Lula", acrescentou.
De acordo com as estatísticas, a chapa estava com cerca de 47% da votação (cerca de 90% das urnas apuradas) e o grupo conservador de direita liderado pelo presidente argentino, Mauricio Macri tinha 32%. O primeiro turno das eleições gerais está marcado para 27 de outubro.


Bolsonaro volta a quebrar decoro e insulta o povo argentino


Jair Bolsonaro deu mais um motivo para sofrer impeachment, ao desrespeitar o resultado das primárias argentinas. Nesta segunda feira, durante evento em Pelotas (RS), ele disparou: "Se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima"
247 - Jair Bolsonaro deu mais um motivo para sofrer impeachment, ao desrespeitar o resultado das primárias argentinas. Nesta segunda feira, durante evento em Pelotas (RS), ele disparou: "Se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima". 
Segundo informou o site O Globo, ele disse: "Povo gaúcho, se essa esquerdalha voltar aqui na Argentina, nós poderemos ter, sim, no Rio Grande do Sul, um novo estado de Roraima. E não queremos isso: irmão argentinos fugindo pra cá, tendo em vista o que de ruim parece que deve se concretizar por lá caso essas eleições realizadas ontem se confirmem agora no mês de outubro" . 
 "Não se esqueçam que aqui mais ao Sul, na Argentina, o que aconteceu nas eleições de ontem, o que aconteceu nas eleições de ontem.... A turma da Cristina Kirchner, que é a mesma da Dilma Rousseff, que é a mesma de [Nicolás] Maduro e [Hugo] Chávez, e Fidel Castro, deram sinal de vida aqui", acrescentou.
Entenda: 
As eleições primárias na Argentina, ocorridas neste domingo (11), mostram que o jogo político na América Latina, que viu a ascensão de governos de extrema direita nos últimos tempos, começa a mudar.
A chapa progressista encabeçada por Alberto Fernandez, com Cristina Kirchner na vice-presidência, derrotou o grupo conservador de direita liderado pelo atual mandatário, Mauricio Macri – apoiado por Jair Bolsonaro. Na primeira parcial, com 58,7% das urnas apuradas, Fernandez/Kirchner obtiverem 47,01% dos votos, contra 32,66% do presidente, que tenta a reeleição. Leia mais aqui


Gleisi: Moro e Dallagnol são aventureiros que tentaram "piratear o poder"


A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que as revelações da Vaza Jato desta segunda-feira demonstram que Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são "aventureiros" que "queriam piratear o poder".
247 - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que as revelações da Vaza Jato desta segunda-feira (12) demonstram que Sérgio Moro e Deltan Dallangnol são "aventureiros" que "queriam piratear o poder". 
Segundo Gleisi, "a República de Curitiba se considerava o centro de poder no Brasil. Deltan era o Procurador Geral e Moro era o Supremo".
Nesta segunda-feira, o Intercept revelou uma série de mensagens indicando como Dallagnol e a Lava Jato atuaram para interferir na substituição do ministro Teori Zavascki na relatoria da Lava Jato no STF depois de sus morte em janeiro de 2017. As articulações envolveram até movimentos de extrema-direita com ações nas redes sociais e nas ruas.   


Dallagnol sabia que Onyx estava envolvido em corrupção mas afirmou "fingir que não sabia"

Deltan Dallagnol confessou que já sabia que Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil de Bolsonaro, estava envolvido em corrupção. Mesmo assim, fez vista grossa e manteve o trabalho conjunto com o então deputado gaúcho, principalmente no documento “10 Medidas Contra a Corrupção”.Ele chegou a escrever num tweet que "tinha que fingir que não sabia" do envolvimento de Lorenzoni com corrupção. As novas revelações fazem parte da Vaza Jato e foram divulgadas no começo da tarde desta segunda pelo Intercept
247 - Novos trechos de mensagens da Vaza Jato, divulgados pelo The Intercept no começo da tarde desta segunda-feira, revelam que o procurador chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, já sabia que o então deputado Onyx Lorenzoni, atual chefe da Casa Civil de Bolsonaro, estava envolvido em esquemas de corrupção, mas fechou os olhos para levar a cabo a sua cruzada no suposto "combate à corrupção".
Em conversa num grupo de procuradores, Deltan é indagado por Fábio Oliveira: "Vc viu que saiu o nome do Onyx na lista do Fachin hj?". Ele se refere à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que em 4 de dezembro, atendeu pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a abertura de uma petição autônoma específica para analisar as acusações de caixa dois feitas por delatores da JBS ao na época futuro ministro da Casa Civil.
"Vi... (já sabia, mas tinha que fingir que não sabia, o que foi, na verdade, bom...rsrsrs)", respondeu Dallagnol. "Não que não quisesse falar, mas se falasse seira até crime rs", completou. 
O procurador admite que seguia trabalhando com Onyx, que era o lobista das 10 Medidas Contra a Corrupção, projeto que criado pela Lava Jatos, mesmo após descobrir denúncias de corrupção.
Onyx é foi “perdoado” por Sergio Moro apenas porque admitiu que errou e pediu desculpas, segundo o próprio ex-juiz e hoje ministro da Justiça.
"Eu já me manifestei anteriormente. É uma questão de Onyx. O que vejo é um grande esforço [do ministro Onyx] para a aprovação das 10 medidas do Ministério Público, razão pela qual foi abandonado por grande parte de seus pares. Ele tem minha confiança pessoal", disse Moro em dezembro de 2018.



Apucarana vai sediar Jogos do Judiciário do Paraná


A competição será realizada em 2020 com cerca de mil participantes
(Foto: Edson Denobi)
Apucarana vai sediar os Jogos do Judiciário do Paraná em 2020 (Tijup).  A realização da competição na cidade foi definida durante reunião de dirigentes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijus-PR) com o prefeito Junior da Femac, na sexta-feira (9), no gabinete municipal.
Na reunião, promovida pelo deputado estadual Arilson Chiorato, o diretor do Sindijus, Lucinei Guimarães, acompanhado dos assessores do sindicato Edson Fernando e Bruno Brux, veio buscar a parceira administração municipal para realizar o Tijup 2020 na cidade, que ainda não tem data definida.
“Podem contar com nossa parceria para trazer esses jogos para Apucarana. Nossa cidade é acolhedora e tem toda estrutura para sediar eventos esportivos como já ficou comprovado em várias competições de nível estadual que recebemos nos últimos anos. Para nós é uma honra realizar os jogos do judiciário em nossa casa”, disse Junior da Femac.
Reunindo cerca de mil competidores, o Tijup tem a participação de servidores do Tribunal de Justiça do Paraná, do Ministério Público, do Tribunal de Contas, da Justiça Eleitoral, Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Ministério Público Federal.
“Agradeço a receptividade e o apoio do prefeito Junior da Femac à nossa solicitação. A decisão de realizar o Tijup 2020 em Apucarana deve-se principalmente a dois fatores. Um deles é de que a cidade ainda não tinha sediado essa competição e o outro é o histórico de Apucarana no incentivo ao esporte no Paraná e no Brasil”, afirmou diretor do Sindijus, Lucinei Guimarães.



Supremo se prepara julgar falta de imparcialidade de Moro e soltura de Lula


O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar pedido de ‘falta de imparcialidade’ do ex-juiz Sérgio Moro no caso do tríplex. A suspeição foi arguida pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mantido preso político da Lava Jato há quase 500 dias em Curitiba.
Entretanto, o STF leva a sério aquela velha máxima corporativa: corvo não come covo. De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas, desde a promulgação da Constituição em 1988, o Supremo arquivou todos os pedidos de suspeição e violou regimento interno da própria corte sobre julgamentos de imparcialidade.
Folha publicou nesta segunda-feira (12), vésperas do julgamento da falta de imparcialidade de Moro no caso tríplex, que de 111 ações tratadas pelo STF apenas uma ainda não foi analisada pelos ministros.
Resumo da ópera: Lula parte de uma desvantagem escrita pela história do STF, mas o caso tríplex é batom na cueca deixado pelo juiz Moro ao condenar o petista sem provas; as conversas vazadas pelo site The Intercept Brasil estão aí corroborar a nulidade da prisão inconstitucional do ex-presidente.
Fonte: Blog do Esmael

PT vai à Justiça contra Moro por armação que tenta associar o partido ao PCC


“O que estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em todas as frentes, judicial, midiática,política, até a verdade prevalecer”, aponta a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR)
247 – O Partido dos Trabalhadores decidiu ingressar com ações na Justiça contra a tentativa do atual ministro Sergio Moro de associar, sem provas, o partido ao PCC, o Primeiro Comando da Capital. A armação foi denunciada até por jornalistas associados à direita liberal, como Reinaldo Azevedo (saiba mais aqui). Abaixo, reportagem da Agência PT de Notícias sobre as iniciativas judiciais:
O Partido dos Trabalhadores promoverá, nesta segunda-feira (12), várias ações com o objetivo de denunciar e buscar a reparação dos danos causados pela falsa acusação coordenada pela polícia de Sérgio Moro e disseminada por Jair Bolsonaro (PSL) em suas redes e mídias de repercussão, de que estaria relacionado ao PCC.
“O que vimos essa semana foi mais uma armação grotesca das forças reacionárias para tentar criminalizar o PT. A notícia falsa, vazada pela Polícia Federal de Moro, foi cabalmente desmentida pelo promotor Lincoln Gakiya, que há mais de uma década investiga a facção criminosa: Não há indício de ligação entre PT e PCC, afirmou o promotor ao UOL. Vamos enfrentar e denunciar essa farsa armada por Moro e Bolsonaro. Criminosos são os que nos acusam, e devem responder por suas ações”, disse a presidenta nacional do Partido, Gleisi Hoffmann
A primeira medida é a apresentação de Notícia de Crime no Supremo Tribunal Federal contra Sérgio Moro e a linha de responsáveis pela investigação na Polícia Federal que divulgou a fala de um criminoso, sem nenhum indício, relacionando o partido ao PCC.
“O que estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em todas as frentes, judicial, midiática, política, até a verdade prevalecer”, aponta Gleisi Hoffmann.
Moro tem de ser urgentemente afastado das funções de Ministro da Justiça, pois vem usando, sistematicamente a Polícia Federal com objetivos políticos e mentindo sobre condução dos trabalhos da força policial, sendo seu papel coibir e solicitar investigações sobre tais tipos de vazamentos e não fomentá-los. Na ação são imputados a Moro os crimes de prevaricação e abuso de autoridade.
A segunda medida será encaminhar Pedidos de Direito de Resposta ao jornal o Estado de São Paulo, Record TV e Jovem Pan para que divulguem a manifestação técnica e embasada em fatos do promotor Lincoln Gakiya do Ministério Público de São Paulo, que desmonta a fake news e confirma que o Partido jamais negociou com a facção criminosa. O papel da imprensa é apurar os fatos antes de publica-lo. Sempre se deve lembrar da máxima dos manuais de bom jornalismo.
“Quando alguém diz que lá fora chove e outro diz que faz sol, o papel do jornalista não se resume a publicar as duas informações conflitantes. O verdadeiro jornalista vai até a janela e verifica se faz sol ou chuva para publicar a verdade. Estes meios de comunicação devem, não só ao PT mas a seus milhões de telespectadores, leitores e ouvintes a divulgação do depoimento esclarecedor do promotor, em nome da verdade”, explica Gleisi.
O Partido também entrará com uma representação eleitoral contra Bolsonaro por propaganda negativa extemporânea. Ao divulgar, reiteradamente, notícias falsas e acusações infundadas contra o Partido dos Trabalhadores, o presidente incorre em crimes e comete uma série de irregularidades eleitorais, atentando contra as regras democráticas da disputa política.
Por fim, será apresentada Ação Criminal junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina contra a Deputada Estadual Ana Campanolo (PSL) por difamação ao Partido dos Trabalhadores.
“O que estamos vendo é uma escalada autoritária, que começa exatamente assim, com o uso político das polícias. Vamos enfrentar essa prática e fazer este embate em todas as frentes, judicial, midiática, política, até a verdade prevalecer”, disse a presidenta.

Vingativo, Moro manda deputado aliado pedir explicações a Manuela D'ávila sobre hacker


O deputado Capitão Augusto apresentou na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados um convite para Manuela D‘ávila (PCdoB) explicar ao parlamento sua relação com o hacker que alega ter invadido telefones de autoridades
247 - O deputado Capitão Augusto (PL-SP) apresentou na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados um convite para Manuela D‘ávila (PC do B) explicar ao parlamento sua relação com o hacker que alega ter invadido telefones de autoridades. 
O gesto visto é visto como o cumprimento de uma missão delegada por Sergio Moro (Justiça), informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.   
Trata-se de uma vingança de Moro depois que o PCdoB pediu que a Comissão de Ética Pública investigasse suspeitas de que Moro teve acesso ao inquérito da PF, que é sigiloso.


Procurador também tentou intimidar Alexandre de Moraes a votar pela prisão em segunda instância


O novo capítulo da Vaza Jato também revela a ação de Deltan Dallagnol na articulação de movimentos de rua para pressionar o ministro Alexandre de Moraes, indicado à vaga de Teori Zavascki, a votar pela prisão em segunda instância – o que, de fato, aconteceu
247 – Após a morte de Teori Zavascki, Michel Temer indicou Alexandre de Moraes, então ministro da Justiça, para a vaga de Zavascki no Supremo. "Um ano depois, o ministro tornou-se alvo de uma investida dos movimentos coordenada por Dallagnol após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmar, em janeiro, a condenação do ex-presidente Lula no processo do triplex do Guarujá", revelam as novas mensagens da Vaza Jato, na reportagem de Rafael Neves e Rafael Mora Martins.
"Em meio às especulações sobre a provável prisão do petista, circulou a informação de que o Supremo estudava permitir o cumprimento da pena só após a condenação ser ratificada Superior Tribunal de Justiça, a terceira instância. As atenções então voltaram-se para Moraes, o único no STF que ainda não havia emitido voto sobre o assunto", aponta o texto. Confira abaixo um dos diálogos:

Três dias após a confirmação da sentença de Lula, Dallagnol expôs sua preocupação à procuradora Thaméa Danelon:

27 de Janeiro de 2018 – Chat privado

Deltan Dallagnol – 20:41:03 – Tamis, qto à execução provisória, temos que deixar mais caro pro Alexandre de Moraes mudar de posição

Thaméa Danelon – 20:41:26 – Claro

Danelon – 20:41:31 – O q vc sugere?

Danelon – 20:41:49 – Eu vi q vc replicou um tt de uma cidadã.

Danelon – 20:41:54 – Vou replicar

Dallagnol – 20:43:56 – Temos que reunir infos de que no passado apoiava a execução após julgamento de SEGUNDO grau e passar pros movimentos baterem nisso muito

Dallagnol – 20:44:09 – Deixar cara a mudança

Danelon – 20:44:16 – Ok. Eu posso passar para os movimento.

Danelon – 20:44:31 – Para o Vem pra Rua e Nas Ruas

Dallagnol – 20:44:33 – Mostrar que a mudança beneficia Aécio e PSDbistas do partido a que vinculado

Danelon – 20:44:43 – Ótimo

Danelon – 20:44:58 – Eu lembro q ele se manifestou favorável a segunda inst

Dallagnol – 20:45:00 – Que vão perder foro neste ano provavelmente

Danelon – 20:45:06 – Mas não lembro como ele declarou isso

"Se por causa da pressão ou não, certo é que poucos dias depois, em 6 de fevereiro, Alexandre de Moraes fez o que Dallagnol, Danelon e o Vem Pra Rua desejavam: votou a favor da execução da pena do deputado federal João Rodrigues, do PSD de Santa Catarina, que havia tido uma condenação pela Justiça Federal confirmada em segunda instância", informam os repórteres.


Coletivos suprapartidários lançam manifesto por impeachment e novas eleições


Trinta e dois coletivos independentes e suprapartidários da sociedade civil lançaram um manifesto nesta segunda-feira (12) pelo impeachment de Jair Bolsonaro e exigem anulação das eleições de 2018
247 - Trinta e dois coletivos independentes e suprapartidários da sociedade civil lançaram um manifesto nesta segunda-feira (12) pelo impeachment de Jair Bolsonaro e exigem anulação das eleições de 2018. 
Segundo informa o comunicado divulgado pelos coletivos, "Grupos pró democracia atuando no Brasil e no exterior se unem para dizer à sociedade que está na hora de dar um basta e impedir a continuidade do governo. O objetivo é mobilizar cidadãos que exigem um basta nos crimes de responsabilidade de Bolsonaro"
O manifesto aponta como motivo: 
Falta de decoro para com o cargo que ocupa, o que configura crime de responsabilidade de acordo com a lei 1.079, de 1950, que tipifica os crimes de responsabilidade passíveis de impeachment do presidente da República. Diz o artigo 9º, VII: “Proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”
"As eleições foram fraudadas com  "fakenews", com um sistema milionário de disparo de mensagens e com prisão e silenciamento do principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva ,sem provas materiais e o possível conluio de juízes e promotores evidenciado com vazamentos de conversas eletrônicas pela mídia", denunciam os coletivos. 
Os grupos que totalizam centenas de ativistas e mobilizam milhares de pessoas em seu trabalho irão, a partir de hoje, lançar campanhas midiáticas, articular- se com lideranças políticas brasileiras e internacionais, criar materiais, realizar protestos e atos públicos. O objetivo é conscientizar a sociedade brasileira que é intolerável e inaceitável seguir aceitando as barbaridades comunicadas pelo presidente e os atos nefastos de seu governo contra a democracia e o estado de bem estar social conquistado com o esforço e luta desde a retomada da democracia no Brasil. 
Os ativistas entendem que diante dos enormes indícios de fraude eleitoral denunciados logo depois das eleições de 2018 e agora com a chamada " Vazajato" o Brasil só poderá retomar o caminho democrático com a anulação do pleito de 2018 e a convocação de novas eleições.


“Se Vc topar, vou te pedir pra ser laranja em outra coisa que estou articulando kkkk”, disse Deltan a procuradora


Deltan Dallagnol
Num dos trechos mais impactantes da Vaza Jato, o procurador Deltan Dallagnol pede a sua colega Thamea Danelon que ela seja "laranja" numa articulação da força-tarefa para pressionar o Supremo Tribunal Federal a prender o ex-presidente Lula – e ela concorda
247 – Confira, abaixo, um dos trechos mais importantes da reportagem de Rafael Neves e Rafael Mora Martins, publicada no Intercept:
Em 22 de março de 2018, o STF concedeu ao ex-presidente Lula um salvo-conduto para que ele, já condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá, não fosse preso até o julgamento de seu habeas corpus preventivo, marcado para 4 de abril. Grupos contrários e favoráveis ao petista mobilizaram-se para pressionar o Supremo.
Oito dias depois, Dallagnol anunciou no grupo de Telegram Parceiros MPF — 10 medidas que ele e a equipe da Lava Jato no Paraná haviam aderido a um abaixo-assinado restrito a juízes e procuradores a favor da prisão em segunda instância. Horas mais tarde, o procurador discutiu com Thaméa Danelon a possibilidade de que também houvesse abaixo-assinados apresentados pela sociedade, e não apenas por autoridades.
No dia seguinte, Dallagnol fez uma proposta à procuradora. “Se Vc topar, vou te pedir pra ser laranja em outra coisa que estou articulando kkkk”. Danelon assentiu, animada, e o chefe da Lava Jato continuou. “Um abaixo assinado da população, mas isso tb nao pode sair de nós… o Observatório vai fazer. Mas não comenta com ng, mesmo depois. Tenho que ficar na sombra e aderir lá pelo segundo dia. No primeiro, ia pedir pra Vc divulgar nos grupos. Daí o pessoal automaticamente vai postar etc”.
O Observatório Social é uma organização de atuação nacional sediada em Curitiba que atua, segundo o site, “em favor da transparência e da qualidade na aplicação dos recursos públicos”. Mantendo sigilo sobre a articulação, a colega de Dallagnol em São Paulo divulgou o abaixo-assinado e disse a ele que o Vem Pra Rua fez o mesmo. Em seguida, o coordenador da Lava Jato compartilhou a petição em seu perfil do Facebook sem mencionar que estava por trás da iniciativa.
Satisfeito com a repercussão, Dallagnol escreveu a Danelon: “Temos que cuidar pra não parecer pressão. Se não estivéssemos na LJ, o tom seria outro kkkkk. Ia chutar o pau da barraca rs. Depois chutava a barraca e eles todos tb kkk”. A procuradora subiu vários tons. “Eu colocava todos na barraca e metralhava kkkk”.


Dallagnol articulou movimentos de rua contra o STF um dia após a morte de Teori Zavascki


Enquanto o Brasil entrava em choque com a morte do ex-ministro Teori Zavascki num acidente aéreo até hoje não explicado, o procurador Deltan Dallagnol já se articulava com movimentos como Mude e Vem pra Rua para tentar pressionar o Supremo Tribunal Federal a não colocar Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli como seus substitutos. Esta é uma das novas revelações da Vaza Jato
247 – "O procurador Deltan Dallagnol usou dois grupos políticos surgidos após a operação Lava Jato como porta-vozes de causas políticas pessoais dele e da operação, revelam mensagens trocadas pelo aplicativo Telegram e que fazem parte do arquivo da Vaza Jato. Nelas, Dallagnol pauta atos públicos, publicações em redes sociais e manifestações dos movimentos de forma oculta, tomando cuidados para não ser vinculado publicamente a eles", aponta a nova reportagem do Intercept, assinada por Rafael Neves e Rafael Moro Martins.
"Os chats mostram que Dallagnol começou a se movimentar para influenciar a escolha do novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal apenas um dia após a morte do ministro Teori Zavascki, antigo responsável pelos processos da operação no STF", aponta o texto da Dupla.
Os grupos usados por Dallagnol para mobilizar "manifestoches" foram o Vem pra Rua, ligado a bilionários, como Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev, e o Mude - Chega de Corrupção. "Passada a derrota na votação das dez medidas na Câmara, Dallagnol passou a usar o Mude — e também o Vem Pra Rua — para outras tarefas – entre elas influenciar a escolha do relator da Lava Jato no Supremo após a morte de Zavascki", aponta a reportagem.


Deltan dirigiu pressão contra sorteio no STF, pediu a Barroso para assumir vaga e no fim disse que Fachin foi 'coisa de Deus'


Os novos diálogos da Vaza Jato também revelam que os procuradores de Curitiba, além de vetar alguns ministros do Supremo Tribunal Federal para a relatoria da Lava Jato, também tinham duas preferências: Luis Roberto Barroso e Edson Fachin, que acabou se movimentando para ocupar a vaga
247 – Enquanto o Brasil vivenciava a tragédia causada pela morte do ministro Teori Zavascki, o procurador Deltan Dallagnol agia nas sombras para emplacar seu substituto. "Em 31 de janeiro, Dallagnol manifestou sua preocupação com os colegas da força-tarefa do Paraná no grupo Filhos do Januário 1. Ele sugeriu que dissessem a jornalistas, em off, que temiam 'que Toff, Gilm ou Lew assumam' e que delegassem aos movimentos sociais a tarefa de pressionar o STF a não definir a questão por sorteio, o que seria uma 'roleta russa'”, aponta a nova reportagem, assinada por Rafael Neves e Rafael Mora Martins.
No dia seguinte, em 1º de fevereiro, o ministro Edson Fachin, de surpresa, pediu para migrar para a segunda turma. Mas a Lava Jato preferia que Luís Roberto Barroso tivesse feito isso. Numa conversa privada com uma ex-integrante da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, Dallagnol indica que chegou a fazer o pedido a ele:
1 de fevereiro de 2017 – Chat privado
Anna Carolina Resende – 12:11:18 – Deltan, fale com Barroso
Resende – 12:11:37 – insista para ele ir pra 2 Turma
Deltan Dallagnol – 12:18:07 – Há infos novas? E Fachin?
Dallagnol – 12:18:11 – Ele seria ótimo
Resende – 13:54:21 – Vai ser definido hj
Resende – 13:54:33 – Fachin não eh ruim mas não eh bom como Barroso
Resende – 13:54:44 – Mas nunca se sabe quem será sorteado
Resende – 13:56:40 – Barroso tinha q entrar nessa briga. Ele não tem rabo preso. Eh uma oportunidade dele mostrar o trabalho dele. Os outros ministros devem ter ciúmes dele, pq sabem que ele brilharia na LJ. Ele tem que ser forte e corajoso. Ele pode pedir p ir p 2 turma e ninguém pode impedi-lo. Vão achar ruim mas paciência, ele teria feito a parte dele
Dallagnol – 14:11:37 – Ele ficou alijado de todo processo. Ninguém consultou ele em nenhum momento. Há poréns na visão dele em ir, mas insisti com um pedido final. É possível, mas improvável.
Dallagnol – 14:30:16 – Mas sua mensagem foi ótima, Caroll
Dallagnol – 14:30:24 – Por favor não comente isso com ninguém
Dallagnol – 14:30:25 – Please
Dallagnol – 14:30:29 – Ele pediu reserva
Resende – 14:30:31 – clarooo, nem se preocupe
Resende – 14:30:45 – só lhe pedi para falar novamente com ele porque isso está sendo decidido hoje
Dallagnol – 14:30:52 – Foi o tom do meu último peido
Resende – 14:31:18 – vamos rezar para Deus fazer o melhor
Resende – 14:32:22 – mas nosso mentalização aqui é toda em Barroso
No fim das contas, Fachin foi transferido para a 2ª Turma e acabou sorteado relator da Lava Jato. Dallagnol comemorou o resultado em 2 de fevereiro numa conversa com Fabio Oliveira, do Mude: “Fachin foi coisa de Deus”, aponta a reporttagem.


sábado, 10 de agosto de 2019

Câmara vota na segunda (12), proposta que concede Título de Cidadão Honorário ao Dr. José Marcos Lavrador


Projeto de lei que confere a honraria ao conceituado médico apucaranense foi assinado pelo vereador Lucas Leugi (Rede) e consta da ordem do dia da sessão que acontece na segunda-feira (12).
 
O presidente da Câmara de Apucarana, Luciano Molina (Rede), disponibilizou no Portal do Legislativo, a íntegra da ordem do dia da sessão ordinária a ser realizada na próxima segunda-feira (12).
De acordo com a relação, cinco matérias constam da pauta para apreciação dos vereadores, sendo três projetos de leis e dois requerimentos.
Entre os projetos de lei, destaca-se o que concede Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao médico Dr. José Marcos Lavrador, pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense.
Na exposição de motivos para justificação da proposta, o vereador fez um extenso relato da carreira do médico.
Dr. Zé Marcos, como é costumeiramente chamado é paulista de Cândido Rodrigues onde nasceu em 1954; curso medicina na Faculdade de Catanduva onde se formou em 1980; fez residência médica no Hospital Miguel Couto no Rio de Janeiro e chegou em Apucarana em 1983 onde permanece até hoje.
Ainda na justificativa, Leugi lembra que o Dr. Zé Marcos é casado com a pediatra Dra. Joana Vertuan Lavrador com quem teve dois filhos, José Marcos Lavrador Filho, médico ortopedista e cirurgião do quadril, em Curitiba e João Guilherme Vertuan Lavrador, advogado no Escritório Cândido Dinamarco, em São Paulo.
Dr. José Marcos considera-se filho de nossa terra, pois aqui instalou residência, criou seus filhos e tornou-se um grande profissional, estando sempre à disposição, à serviço da população de Apucarana.
A sessão acontece na próxima segunda-feira (12), às 16 horas e deve contar com a presença de todos os vereadores.


Em novo vazamento, Lava Jato ataca Raquel Dodge: 'Tem que ser incinerada'


Os ataques dos procuradores da Lava Jato à Raquel Dodge, revelados pelas matérias do The Intercept, chamaram a atenção pela violência. O procurador Anderson Lodetti elevou a temperatura e falou em “incinerar” a procuradora-geral. “Raquel está destruindo o MPF, achincalhando a gente…[…] teria que ser incinerada publicamente, internamente e internacionalmente”
Do Brasil de Fato - Procuradores da Lava Jato, entre eles o chefe Deltan Dallagnol, passaram os últimos dois anos atacando a procuradora-geral da República Raquel Dodge num grupo do aplicativo Telegram, segundo reportagem desta sexta-feira (9) do jornal El País.
A base da matéria são as milhares de conversas obtidas pelo site Intercept Brasil envolvendo a Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro - e cujos detalhes vêm sendo publicados por vários veículos de comunicação desde 9 de julho..
Segundo o que se depreende dos diálogos agora revelados, a insatisfação dos procuradores com Dodge vinha de sua demora em encaminhar delações da Lava Jato para homologação no Supremo Tribunal Federal (STF). Dede que assumiu o posto, em setembro de 2017, Dodge encaminhou apenas um acordo de delegação ao Supremo, relativo a um caso envolvendo o senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Entre as delações que Dodge não deu prosseguimento, está a do empreiteiro Léo Pinheiro, dono da OAS – que mudou duas vezes de versão e só teve o acordo fechado quando passou a incriminar o ex-presidente Lula.
Os procuradores reclamam que Dogde “não despacha nada” e “centraliza tudo”. Em uma das conversas, o procurador Antonio Carlos Welter fala em colocar a questão na “ponta da faca” e discute a possibilidade de o grupo ingressar com mandado de segurança contra ela, por omissão.
Em outro trecho, o procurador Anderson Lodetti eleva a temperatura e fala em “incinerar” a procuradora-geral. “Raquel está destruindo o MPF, achincalhando a gente…[…] teria que ser incinerada publicamente, internamente e internacionalmente”, desabafa.
Barraco
A sugestão de Lodetti se dá em abril deste ano, um mês depois de Dodge ter barrado a tentativa dos procuradores de Curitiba de se apropriaram dos R$ 2,5 bilhões pagos pela Petrobras a título de multas no EUA, no âmbito das investigações da Lava Jato.
O MPF-PR chegou a criar uma fundação para gerir os recursos em supostas ações de combate à corrupção. A manobra despertou grande desconfiança na sociedade e no próprio judiciário – e Dodge foi ao STF para frear o negócio.
“O barraco tem nome e sobrenome. Raquel dodge. O Oswaldo instaurou pgea para pedir informações sobre o acordo”, disse o procurador Januário Paludo, referindo-se ao Procedimento de Gestão Administrativa (PGEA), uma medida administrativa utilizada pelo corregedor-geral do MPF, Oswaldo Barbosa, para ter acesso aos documentos sobre o acordo que permitiria a transferência bilionária para as mãos dos procuradores da Lava Jato.
Pressão
As conversas mostram que os procuradores não se limitaram a reclamar de Dodge, mas chegaram a debater estratégias para pressioná-la.
Em julho de 2018, eles se queixam por ela tenha saído de férias sem resolver “pendências” consideradas urgentes. Dallagnol propõe aos colegas pressioná-la, “usando” a imprensa “em off” (sem que as matérias identifiquem a fonte de informação).
“Podemos pressionar de modo mais agressivo pela imprensa”, diz. “A mensagem que a demora passa é que não tá nem aí pra evolução as investigações de corrupção”, se queixa. “Da saudades do Janot”, encerra Dallagnol, referindo-se ao antecessor de Dodge, Rodrigo Janot.