sábado, 10 de agosto de 2019

Delações forçadas contra Lula podem ser anuladas, aponta juíza


Doleira Nelma Kodama denunciou pressão da Lava Jato para incriminar o ex-presidente. Delação premiada é questionável, avalia Valdete Severo, da Associação Juízes para a Democracia
Por Cláudia Motta, Da Rede Brasil Atual – No mesmo dia em que a juíza Carolina Lebbos autorizou a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um presídio comum, em Tremembé (SP), uma entrevista revelava mais um aspecto da prisão política do ex-presidente. A doleira Nelma Kodama, primeira presa na Operação Lava Jato, afirmou à Rádio Bandeirantes, na quarta-feira (7), que havia delação premiada para quem entregasse Lula.
Segundo ela, a pressão nesse sentido e o desejo de liberdade teriam levado suspeitos ou condenados a mentir em depoimentos e delações. “Quando você está preso, você faz qualquer coisa. Chega a um ponto em que você fala até da sua mãe, porque a pressão é muito grande, e o sofrimento é muito grande. Nessa altura do campeonato, você acaba falando, às vezes, até o que você não tem e o que você não deve. Certamente (pessoas mentiram em depoimento), senão você não sai”, disse Nelma, lembrando que presos relatavam a pressão para citar o ex-presidente.
“O Lula era o assunto. Eu não sou PT, não estou falando sobre política, e sim sobre crime. Todo crime precisa ter prova e não houve prova. Cadê o cadáver? Então, qual foi o objetivo (da prisão)?”,questionou.
Nelma confirmou, ainda, existir uma delação premiada especificamente para entregar Lula, principal alvo da Lava Jato. “Havia esse tipo de conversa, claro, por parte das pessoas que queriam sair (da prisão)”.
Para a juíza Valdete Souto Severo, essas delações forçadas podem ter a validade questionada. “Até porque, o próprio instituto da delação premiada é questionável. Porque se tu prende alguém e diz que se ele denunciar outros vai ter a pena diminuída, ou vai ter um acordo para que não tenho de cumprir pena por exemplo, é um estímulo a que se crie denúncias falsas”, afirma Valdete, presidenta da Associação Juízes para a Democracia (AJD).
Uma delação premiada regular, segundo Valdete, só seria possível se quem delatasse tivesse algum meio de prova a  comprovar a delação.  “O que aconteceu na Operação Lava Jato, em várias circunstâncias, é que o próprio depoimento denunciando outras pessoas por supostos crimes foi utilizado como meio de prova. E aí, sem dúvida nenhuma que são questionáveis.”

Conluio contra Lula

Valdete Souto Severo ressalta que a denúncia da doleira Nelma Kodama vem ao encontro de tudo que já foi informado pelo The Intercept Brasil e outros veículos de imprensa. “As conversas entre Ministério Público e Poder Judiciário já deixaram mais do que comprovado – e aí sim comprovado – que pelo menos esse processo penal contra o Lula, do triplex, que restou condenação e pelo qual ele está preso, é viciado desde a origem.”
A juíza reforça, ainda, que o ex-presidente já teria condição – se a condenação dele fosse regular – de progressão de regime. “E isso sequer é aventado, sequer é referido pelo juiz da execução penal no caso dele”, critica. “E o que é pior: não é nem caso de progressão do regime, é caso de nulidade absoluta do processo, porque tem vícios desde a origem, desde a competência pra julgar, até o fato de que o juiz da causa agiu em conluio com o Ministério Público para a produção de provas, enfim, para toda a operação.”
A advogada Ivete Caribe da Rocha acredita que as declarações de Nelma Kodama podem ser de grande importância para a defesa de Lula. “Elas revelam que essa Operação Lava Jato foi constituída para destruir a imagem de Lula como uma das mais importantes lideranças do Brasil e construir essa perseguição e ódio que hoje se torna tão difícil a desconstrução”, afirma a integrante do Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (Caad).
“É de extrema gravidade o fato de a Polícia Federal pressionar presos da Lava Jato para incriminar o ex-presidente Lula”, destaca Ivete, lembrando que Nelma Kodama fez questão de reforçar que nunca foi de esquerda, muito menos filiada ao PT.
Dessa maneira, avalia a advogada, a prisão de Lula era fatal. “A retirada dele do processo eleitoral do ano passado era condição fundamental para que esses coordenadores da Lava Jato cumprissem sua tarefa. A principal era essa: a prisão de Lula e o impedimento dele para participar das eleições. E assim construir um outro projeto de entrega do patrimônio nacional. É o que nós estamos vendo hoje”, ressalta. “Essa operação Lava Jato nasceu para que se pudesse destruir toda a esquerda, em especial as lideranças, como é o caso do ex-presidente Lula, liderança importantíssima em toda a América Latina.”

Condenação de Lula

A base da sentença de Sergio Moro na condenação de Lula foi um depoimento do executivo da OAS Léo Pinheiro. Depois de ter isentado Lula em depoimento anterior, Pinheiro afirmou ter concedido vantagens a Lula em troca de um tríplex em Guarujá, no litoral paulista. O apartamento, no entanto, jamais foi registrado nem utilizado por Lula ou por qualquer um de seus familiares. A Lava Jato nunca conseguiu especificar qual vantagem Lula teria dado à OAS, nem encontrar provas de corrupção contra o ex-presidente.
A defesa do ex-presidente, inclusive, já listou fatos e provas que atestam que o ex-executivo da OAS forjou seu depoimento prestado à Operação Lava Jato. Após ser condenado, Léo Pinheiro mudou versão apresentada para incriminar Lula. Em troca, garantiu redução de sua pena e direito de desfrutar a fortuna, como revelam os próprios procuradores, em conversas divulgadas pelo The Intercept Brasil.
Outro que denuncia a indústria de delações na Lava Jato é o advogado Rodrigo Tacla Duran, que atuou como consultor da construtora Odebrecht. Arrolado como testemunha de defesa do ex-presidente Lula, Duran teve por cinco vezes seu depoimento negado por Moro. O advogado denunciou o “cerceamento” do direito de defesa no âmbito da Lava Jato: “Amordaçar testemunhas é sinal claro de que não está se fazendo Justiça”.

A prisão de Nelma

Em 2014, Nelma Kodama – que atuava em parceria com o também doleiro Alberto Youssef – foi presa no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, quando tentava embarcar para a Itália com 200 mil euros. Foi condenada a 18 anos de prisão por organização criminosa, evasão de divisas e corrupção ativa. Após delação, desde 2016 cumpria prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
Por ordem de um indulto natalino concedido pelo ex-presidente Michel Temer, no final de 2017, teve a pena extinta. Desde terça-feira (6), quando retirou a tornozeleira, está em liberdade.



Lava Jato: 14 executivos tornam-se réus por corrupção em SP, mas políticos do PSDB são poupados


Essa nova denúncia contou com a colaboração do ex-diretor do Metrô e ex-assessor da unidade de parceria público-privada da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado de São Paulo, Sérgio Correa Brasil, que, segundo o MPF, admitiu ter recebido pagamentos das cinco maiores construtoras do país para favorecê-las em concorrências do Metrô enquanto ocupou cargos na companhia e na secretaria
Agência Brasil – A Justiça Federal instaurou ação penal e tornou réus um ex-diretor do Metrô de São Paulo e 13 executivos das construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS por crimes de corrupção cometidos entre 2004 e 2014, após denúncia da Força Tarefa da Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo. As empresas pagaram R$ 4 milhões, no período ao então diretor do Metrô, de acordo com a procuradoria.
Segundo o MPF, as irregularidades beneficiaram as empreiteiras nas concorrências das ampliações das linhas 2 (Verde) e 5 (Lilás) e na concessão da parceria público-privada para a construção da Linha 6 (Laranja) do metrô paulista.
Essa nova denúncia contou com a colaboração do ex-diretor do Metrô e ex-assessor da unidade de parceria público-privada da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado de São Paulo, Sérgio Correa Brasil, que, segundo o MPF, admitiu ter recebido pagamentos das cinco maiores construtoras do país para favorecê-las em concorrências do Metrô enquanto ocupou cargos na companhia e na secretaria. Além das quatro construtoras denunciadas na ação, a Camargo Corrêa também é investigada, mas em inquérito separado.
Além da colaboração do ex-diretor, o MPF argumenta que os fatos são corroborados pelas delações da Odebrecht e de outras construtoras e também por dados oficiais repassados pelo Metrô. 

Aditivos contratuais

Segundo informações divulgadas pelo MPF, no caso da Linha 2 (Verde), o ex-executivo do Metrô - na função de gerente de Contratos e Compras - trabalhou para manter os contratos da linha, celebrados em 1990, por meio de 29 aditivos contratuais ao longo dos anos seguintes. Os contratos tinham sido vencidos pelas cinco grandes construtoras.
“O correto seria ter feito novas licitações, mas novos certames poderiam prejudicar as empreiteiras. A partir de 2004, quando as obras tiveram início, Correa Brasil teria recebido R$ 2 milhões em propina das construtoras por mantê-las durante 14 anos no páreo pela linha verde”, informou o MPF, em nota.
No caso da Linha 5 (Lilás), na função de gerente de Contrato e Licitação do Metrô, o executivo teria trabalhado para direcionar a licitação da ampliação da linha no trecho entre as estações Largo 13 e Chácara Klabin, favorecendo as cinco construtoras, que ficaram com os melhores trechos da obra, divididos em dois lotes para dois consórcios formados entre elas. Por seus serviços, o ex-diretor teria recebido R$ 966 mil das construtoras. 
“O terceiro episódio de corrupção envolvendo [Correa] Brasil ocorreu quando ele ocupava o cargo de assessor de Parcerias Público-Privadas na Secretaria de Planejamento e envolveu uma série de favorecimentos e manipulações em editais para que a Odebrecht Transports ganhasse a licitação e iniciasse a obra posteriormente, em 2014, em parceria com a Queiroz Galvão. Pelo trabalho, o ex-assessor recebeu R$ 700 mil”, divulgou o MPF. 
A Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo informou que seguem abertas investigações separadas que apuram o crime de cartel nas linhas 2, 5 e 6 e eventuais crimes no processo de licitação e construção da Linha 4 do Metrô.


Expoagri promete movimentar Apucarana


Exposição do Colégio Agrícola será nos próximos dias 15, 16 e 17. Evento terá shows musicais gratuitos e praça de alimentação fora dos muros do colégio.
(Foto: Profeta)
Uma entrevista coletiva, realizada na tarde de ontem (9), no gabinete municipal, reforçou o convite da direção do Colégio Agrícola e do prefeito Junior da Femac para população participar da Expoagri/2019, nos dias 15, 16 e 17 de agosto. O evento, que neste ano conta com a co-realização da prefeitura, oferece uma programação inovadora que vai além da exposição das atividades e trabalhos desenvolvidos pelos alunos da escola-fazenda e palestras.
A Expoagri/2019 terá shows musicais gratuitos e praça da alimentação, passando a ocupar espaço fora dos muros do colégio. As atividades serão expandidas para a Rua Marcílio Dias. “Está sendo organizada uma festa que vai de encontro com a identidade da cidade e com a importância do agronegócio para a economia do município. São dois importantes motivos para a prefeitura apoiar e ser co-organizadora desta tradicional exposição”, afirma o prefeito Junior da Femac.
A diretora geral do Colégio Agrícola Manoel Ribas, professora Rosiney Pimenta está entusiasmada diante da expectativa da exposição atrair grande público. “Com o apoio da prefeitura vamos oferecer um grande evento para as famílias de Apucarana e região”, disse Rosiney, lembrando que o esquema de segurança da Expoagri foi tratado com bastante cuidado pela direção do colégio e a administração municipal.
PROGRAMAÇÃO
A abertura oficial da Expoagri será quinta-feira (15), às 8 horas, seguida pela visita à escola-fazenda e ao campo experimental com palestra na parte da manhã e oficina à tarde.
No dia 16, sexta-feira, está programado um ciclo de palestras e oficina durante o dia. A partir das 18 horas acontece a abertura da Praça da Alimentação na Rua Marcílio Dias. Simultaneamente tem início o “Show de Talentos” com estudantes do Colégio Agrícola e universitários de Apucarana e região, no palco alternativo junto às barracas da gastronomia.
Às 20h30 de sexta-feira está programada a apresentação da orquestra sertaneja Facmol, seguida do show de Enzo Bismark. Às 22 horas tem início o show nacional com Bruna Viola.
BrunaViola abre a agenda de  shows no dia 16, logo após a apresentação
da orquestra sertaneja Facmol
No sábado, dia 17, está prevista durante o dia visitação ao campo experimental e, na parte da manhã, palestras técnicas. Haverá ainda almoço, a partir das 11h30 na Praça da Alimentação, seguido por show de moda de viola com artistas regionais.
Já a partir das 17 horas, tem prosseguimento o “Show de Talentos”, iniciado na noite anterior, e às 21 horas acontece o show de Vitor e Mansini, e fechando as atrações musicais, às 22 horas terá o show com a dupla sertaneja Conrado & Aleksandro.
Show de Talentos da música sertaneja
O Show de Talentos da Expoagri vai prestigiar os talentos estudantis da música sertaneja. O concurso vai premiar os melhores cantores em duas noites de competição. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o próximo dia 14, no Cine Teatro Fênix.
O Show de Talentos vai acontecer nos dias 16 (sexta-feira) de 18 horas às 21 horas, e no dia 17 (sábado), de 17 horas às 20 horas. Haverá premiação para os 3 melhores colocados de cada noite.



“Abala Apucarana” leva evangelização para Praça do 28


Evento acontece neste sábado e domingo com a participação de 15 pastores de diferentes denominações evangélicas
(Foto: Edson Denobi)
Apucarana vai sediar neste final de semana uma convenção de igrejas evangélicas, denominada 1º Abala Apucarana. O evento de evangelização cristã é aberto a toda população e vai acontecer na Concha Acústica da Praça 28 de Janeiro.
Uma iniciativa trazida dos Estados Unidos, o Abala Apucarana terá a participação de 15 pastores de igrejas evangélicas de diferentes denominações. A abertura neste sábado, às 19 horas, será feita pelo pastor Anderson Medeiros, da Igreja Pentecostal Aliança de Deus, de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. A programação de amanhã segue até as 22 horas.
No domingo (11), o Abala Apucarana tem início às 14 horas. Nos dois dias do evento haverá momentos de evangelização e de louvor, testemunhos e apresentação de banda gospel. “Nosso objetivo é proclamar o evangelho que Jesus nos deixou. Trata-se de um movimento cristão”, afirma o pastor Anderson Medeiros durante visita ao prefeito Junior da Femac na tarde de hoje, acompanhado do pastor Paulo Siqueira, da Igreja Pentecostal Fonte de Água Viva, de Apucarana.
Junior da Femac manifestou seu apoio à iniciativa de levar a evangelização a espaços públicos e agradeceu a visita oferecendo de presente aos pastores o livro “Apucarana: Uma História de Sucesso no Norte do Paraná”.
A visita de agradecimento dos pastores ao apoio da prefeitura ao “Abala Apucarana” contou com a presença de uma das organizadoras do evento no município, Cristina Aparecida dos Santos. “Apucarana é a primeira cidade do Brasil a sediar a convenção “Abala” de evangelização. As próximas edições já estão agendadas para Arapongas e Rolândia, além de cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro”, informa Cristina. A organização do evento em Apucarana também tem a participação de Marcos Ferreira.


sexta-feira, 9 de agosto de 2019

PM abre concurso para 90 cadetes e 20 bombeiros; salário inicial é de R$ 3,2 mil

(Foto: PM)

Está aberto o concurso público de ingresso ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar do Paraná, turma 2020. As inscrições abrem na segunda-feira (12/08) e seguem até às 17h do dia 10 de setembro. São 90 vagas para cadete policial militar (nove para candidatos afrodescendentes) e 20 vagas para cadete bombeiro militar (duas para candidatos afrodescendentes). Confira o link do edital: http://portal.nc.ufpr.br/PortalNC/Concurso?concurso=CADETEPMPR2020.

Para participar do concurso, os candidatos devem ler atentamente o edital e obedecerem aos pré-requisitos básicos. Após aberta, a inscrição deve ser feita pela Internet (www.nc.ufpr.br), mediante o preenchimento do formulário de inscrição, e será consolidada após o pagamento da taxa de inscrição ou após a homologação da isenção dessa taxa (ver critérios no edital).
A SELEÇÃO – O processo seletivo será regulado pela UFPR e consistirá de provas que avaliam, além do domínio dos conteúdos das disciplinas do Ensino Médio, as capacidades de articular ideias com clareza, de relacionar e interpretar fatos e dados e de raciocinar de maneira lógica.
A primeira etapa, de caráter eliminatório e classificatório, consiste no processo seletivo da UFPR, o qual será dividido em duas fases, que avaliarão o domínio dos conteúdos das disciplinas do ensino médio, as capacidades de articular ideias com clareza, de relacionar e interpretar fatos e dados e de raciocinar de maneira lógica. (ver www.nc.ufpr.br).

Depois, os candidatos serão submetidos às Provas de Habilidades Específicas (PHE) no âmbito da PMPR e reguladas por edital. As PHE, de caráter eliminatório, serão compostas pelas seguintes fases: Investigação Social (IS), Avaliação Psicológica (AP), Exame da Capacidade Física (ECAFI) e Exame de Sanidade Física (ESAFI).

CFO – O Curso de Formação de Oficiais (CFO), oferecido pela Escola Superior de Oficiais (ESO), é disponibilizado todos os anos pela UFPR. As disciplinas fundamentais estão ligadas diretamente à vida militar, buscando adaptar os cadetes para o melhor cumprimento da sua atividade como policial militar e bombeiro militar. São diversos segmentos do direito, uso correto de armas de fogo, psicologia, estatística, educação física, direitos humanos e policiamento comunitário, além de técnicas de salvamento e prevenção de incêndios, entre outras.
O curso tem duração aproximada de três anos e, no 1º ano, o cadete recebe um subsídio de R$ 3.213,61, no 2º ano o valor é de R$3.599,25 e no 3º ano é de R$4.139,14. Ao concluir o 3º ano o Cadete é declarado Aspirante à Oficial com subsídio no valor de R$ 7.069,95, que após o período de estágio probatório estará apto a ser promovido ao Posto de 2º Tenente com subsídio de R$ 9.544,44.
Fonte: Bem Paraná

Empresa paranaense compra Beto Carrero World por R$ 1 bilhão


Parque será controlado pelo Grupo Madero e operação de compra será concluída até o final do mês.

Foto: Divulgação
O Grupo Madero, do empresário paranaense Júnior Durski, fechou a compra do parque multi-temático Beto Carrero World, em Santa Catarina. O valor da transação é estimado em R$ 1 bilhão, de acordo com informações publicadas pela revista Exame.
O grupo já opera a rede de restaurantes Madero, famosa pelos seus hambúrgueres, e conta com 141 unidades no país. O Madero também é dono das marcas Jerônimo e Vó Maria, ambos no ramo alimentício, e fechou 2018 com faturamento superior a R$ 1.1 bilhão.
A operação de compra do Beto Carrero será concluída até o final do mês, conforme a Exame.
O parque, famoso em todo o país, já vinha sendo negociado para venda. Em maio, o jornal Valor Econômico publicou que três fundos de investimento estavam interessados no parque. Um deles era a Carlyle, que adquiriu 22% do Madero este ano. Outro interessado era a Vinci Parners, que comprou a Uniasselvi por R$ 1.1 bilhão.
LUCROS
O Beto Carrero World vem registrando aumento nos lucros mesmo com a recessão da economia. O montante já passou de R$ 120 milhões faturados em 2019.
O parque chegou a negar possibilidade de venda em maio, alegando que a informação era ‘improcedente e sem fundamento’ e que ‘não haveria qualquer previsão de venda’.
A assessoria de imprensa do parque repetiu a mesma informação divulgada anteriormente.
Fonte: 24horas

Nota do PT denuncia ‘armação’ de notícia sobre relação com PCC


A assessoria de imprensa do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nota nesta sexta-feira (9) para desmentir mais uma “armação” do ministro da Justiça Sergio Moro contra o partido publicada na mídia favorável ao governo Bolsonaro. 
“Esta é mais uma armação como tantas outras forjadas contra o PT, e vem no momento em que a Polícia Federal está subordinada a um ministro acuado pela revelação de suas condutas criminosas”, diz a nota.
Confira a íntegra da nota:
Esta é mais uma armação como tantas outras forjadas contra o PT, e vem no momento em que a Polícia Federal está subordinada a um ministro acuado pela revelação de suas condutas criminosas. Quem dialogou e fez transações milionárias com criminosos confessos não foi o PT, foi o ex-juiz Sergio Moro, para montar uma farsa judicial contra o ex-presidente Lula com delações mentirosas e sem provas. É Moro que deve se explicar à Justiça e ao país pelas graves acusações que pesam contra ele.
Assessoria de Imprensa do Partido dos Trabalhadores, 9 de agosto de 2019.
Fonte: Blog do Esmael


Bolsonaro ameaça jornalistas: “se abuso desse cadeia, todos vocês estariam presos”


Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro deu uma declaração nesta tarde que sinaliza novas ameaças contra a imprensa. Ao lado de Sergio Moro, no Palácio do Planalto, ele disse: "se o excesso jornalístico desse cadeia, todos vocês estariam presos agora, tá certo?"
247 - Jair Bolsonaro deu uma declaração nesta tarde que sinaliza novas ameaças contra a imprensa. Ele disse: "se o excesso jornalístico desse cadeia, todos vocês estariam presos agora, tá certo?"
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que "a fala do presidente foi acompanhada de aplausos de apoiadores, que o aguardavam na porta da residência oficial da Presidência. Ele não detalhou a que se referia ao falar em 'excesso jornalístico', mas são constantes em suas falas afirmações em tom crítico ao trabalho da imprensa."
A matéria ainda acrescenta que "a declaração foi feita pelo presidente depois de Moro explicar em que consistia o projeto de excludente de ilicitude apresentado por ele ao Congresso. A proposta faz parte do pacote anticrime, considerado prioridade do Ministério da Justiça, mas que enfrenta resistência dos parlamentares."


Intercept: Lava Jato tratava Dodge como inimiga. “O barraco tem nome e sobrenome. Raquel Dodge”


Novas revelações do site Intercept Brasil, em parceria com o jornal El País, apontam que membros da Lava Jato tratavam a procuradora Raquel Dodge como inimiga. “Caros. O barraco tem nome e sobrenome. Raquel dodge”, afirmou o procurador Januário Paludo a seus colegas em um chat do Telegram em 11 de março deste ano. Agora sobe a tensão entre Lava Jato e PGR
247 - Novas revelações do site Intercept Brasil, em parceria com o jornal El País, apontam que membros da Operação Lava Jato tratavam a procuradora Raquel Dodge como inimiga.
“Caros. O barraco tem nome e sobrenome. Raquel dodge”, afirmou o procurador Januário Paludo a seus colegas em um chat do Telegram em 11 de março deste ano.
Segundo a reportagem, "as conversas dos procuradores, enviadas ao The Intercept por uma fonte anônima e analisadas em conjunto com EL PAÍS, apontam que Dodge, o posto mais alto do Ministério Público, era vista como uma espécie de inimiga interna pela própria operação". 
"E que os procuradores chegaram a discutir a possibilidade de repassar informações secretamente a jornalistas para pressioná-la a liberar ao STF delações, entre elas, a de Léo Pinheiro, da construtora OAS, uma testemunha-chave de casos que incriminam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
De acordo com a matéria, "a relação estreita que, de acordo com os procuradores, existe entre Gilmar Mendes e Raquel Dodge é o cimento que constrói o muro de desconfiança e desdém que separa Curitiba da procuradora-geral da República. É um sentimento que vem desde o começo da gestão dela, em setembro de 2017". 
"Em 20 de junho daquele ano, dias antes de Dodge ser apontada para o cargo pelo então presidente Michel Temer, Dallagnol diz aos colegas: 'Bastidores: - Raquel Dodge se aproximou de Gilmar Mendes e é a candidata dele a PGR', escreve o procurador. Em outra conversa, já em 2018, o coordenador da Lava Jato afirma que Dodge só não confronta Mendes porque 'sonha' com uma cadeira no Supremo assim que seu mandato na PGR terminar", diz o texto.
Segundo a nova Vaza Jato, "a suposta aproximação com o ministro do STF, no entanto, é só uma das queixas da Lava Jato de Curitiba com Dodge. Para os procuradores liderados por Dallagnol, a procuradora-geral é um obstáculo incontornável também por ser dona da caneta que tanto libera orçamento à força-tarefa como envia ao Supremo os acordos de delações premiadas que envolvem autoridades com foro privilegiado, como a de Léo Pinheiro". 
"Curitiba depende de Dodge de uma forma ainda mais fundamental: já em contagem regressiva para deixar a PGR em 17 de setembro, é ela que determinará se a força-tarefa continuará existindo no ano que vem, uma vez que a atual autorização expira em 9 de setembro".
Assessoria de imprensa da PGR afirmou que "não se manifesta acerca de material de origem ilícita" ou sobre acordos de delação, "que possuem caráter sigiloso". 
A força-tarefa da Lava Jato também afirmou à reportagem que não faria comentários. 

Prefeito participa de ato alusivo aos 165 anos da Polícia Militar


A entrega de medalhas a membros da corporação marcou a solenidade, que ocorreu na sede do 10º BPM.
(Foto: Edson Denobi)
A entrega de medalhas a membros da corporação marcou a solenidade alusiva aos 165 anos da Polícia Militar do Paraná (PMPR). A cerimônia aconteceu nesta sexta-feira (09/08) na sede do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Apucarana, e contou com a presença de autoridades civis, militares, eclesiásticas e do judiciário.
A cerimônia foi presidida pelo major Roberto Francisco Cardoso, comandante do 10º BPM. Convidado a fazer pronunciamento durante a solenidade, o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, parabenizou os profissionais da corporação e disse que eles são modelo para a sociedade.
“Quero agradecer pelos serviços prestados, por entenderem a vocação e a missão que desempenham. Quero também parabenizar por terem aceitado o papel de ser modelo para a sociedade. Quando uma criança vê um profissional militar e o tem como modelo, nós percebemos a importância e a responsabilidade que vocês possuem na construção da sociedade”, ressalta Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana afirma que o 10º Batalhão atende, na sua uma área de abrangência, uma população de cerca de 300 mil habitantes. “Esse grande número de pessoas acorda todos os dias com a certeza de que os policiais militares estarão de prontidão para garantir a vida, a integridade e a segurança de todas essas famílias”, frisa, acrescentando que os profissionais incorporam diariamente “a força, garra e disposição” que pautou a vida do Coronel Sarmento, patrono da Polícia Militar do Paraná.
Além do profissional da Polícia Militar, o major Cardoso salientou as outras forças policiais que contribuem para garantir a segurança pública. Classificando o trabalho como “árduo, estressante e extenuante”, o comandante do 10º BPM lembrou da morte do delegado Gustavo Dante, ocorrida recentemente. “Em cada ocorrência, o profissional leva um pouquinho disso para casa. Sabemos que essa atividade é um acúmulo de sentimentos, que muitas vezes ficam confinados na própria cabeça. Não somos impermeáveis a esses sentimentos e é preciso haver um olhar diferenciado, pois precisamos também de uma atenção especial neste sentido”, observou o major.
Também estiveram na solenidade o tenente-coronel Alexandre Colombo, comandante do 30º BIMec, o major André Lopes, comandante do 11º Grupamento de Bombeiros de Apucarana, Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal, o vereador Mauro Bertoli, Denise Canesin Machado, secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, e Moacir Andreola, prefeito de Novo Itacolomi.
Ao todo, sete policiais militares foram condecorados com medalhas de ouro (30 anos de serviço ativo) e de bronze (10 anos). A cerimônia contou ainda com leitura da ordem do dia alusiva aos 165 anos da Polícia Militar, redigida pelo coronel Péricles de Matos, comandante-geral da PMPR, com o Hino Oficial da Polícia Militar do Paraná, executado pela Banda Municipal Maestro João Florindo, e com uma bênção religiosa, ministrada pelo monsenhor Roberto Carrara. Finalizando a cerimônia, a tropa desfilou em continência às autoridades.
HISTÓRICO – A Polícia Militar do Paraná (PMPR) foi criada como uma unidade de caçadores (um tipo de infantaria leve) pela Lei nº 7, de10 de agosto de 1854, com a denominação de Companhia de Força Policial. A corporação, que abrange também o Corpo de Bombeiros, integra o sistema de segurança pública e tem por missão a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo e a execução de atividades de defesa civil.


Gleisi: Bolsonaro é um bandido na presidência da República

Gleisi Hoffmann. Foto: Divulgação/Twitter


Do UOL:
Em pouco mais de dois anos, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) testemunhou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a prisão do líder maior do seu partido e a derrota nas urnas que escancarou uma força antipetista no país.
Enquanto o PT enfrentava sua maior crise, Gleisi entrou para a lista de investigados da Operação Lava Jato, trocou o Senado pela Câmara, se tornou a primeira mulher a assumir a presidência do Partido dos Trabalhadores e se separou do ex-ministro Paulo Bernardo, com quem estava casada desde 1998 e com quem tem dois filhos, de 17 e 13 anos.
Nesses sete meses do governo Bolsonaro, qual a sua avaliação até aqui? 
É um governo com projeto de destruição. O Bolsonaro é um ser folclórico. Esses dias fiz uma afirmação pesada, mas acho que é isso mesmo: é um bandido na Presidência da República, que flerta com milícias, com o ilícito, com o autoritarismo, capaz de se dizer cúmplice de um assassinato, de um desaparecimento político no Brasil. Durante esses 7 meses não teve uma proposta sequer para tirar o povo da crise. Nós não temos uma política de empregos no país, uma política de renda, de renegociação da dívida.
O partido pensa em uma mulher para as próximas eleições presidenciais? 
Não temos nenhuma discussão para 2022. Primeiro porque nós temos a figura do Lula, e apostamos muito que o Lula saia da prisão, porque é injusta e ilegal. O Lula é uma grande liderança do partido, e tendo condições de disputar, não teria dúvidas de que o PT disputaria com ele. Obviamente, se isso não acontecer, tem o nome forte no partido que é o do Fernando Haddad, que já foi nosso candidato a presidente. Não formamos candidatos e não construímos lideranças de uma hora para outra. Obviamente, ele é um dos nossos nomes para 2022, não tenho dúvidas disso. Mas está muito cedo para discutir a eleição de 2022.


Sergio Moro está isolado e pode ser descartado


Sergio Moro
O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de extrema-direita, Sergio Moro, vive momento de isolamento político e está desgastado por conflitos com integrantes dos três Poderes da República. Há indícios de que o ministro poderá ser fritado em público
247 - Sergio Moro está isolado e pode ser descartado. O ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de extrema-direita, Sergio Moro, encontra-se politicamente isolado e em conflito com os três Poderes da República. Há indícios de que o ministro poderá ser fritado em público.   
O isolamento do ex-juiz da Operação Lava Jato é fruto da sua desastrada atuação. Alvo de uma ofensiva de integrantes desses poderes, Moro está se tornando inútil em Brasília e pode até mesmo ser demitido.   
O desgaste de Moro começou a intensificar-se desde que a divulgação de mensagens trocadas por ele e integrantes da Lava Jato evidenciou que como juiz de primeiro grau cometeu arbitrariedades e ilegalidades, viciando os processos, sobretudo aquele em condenou o ex-presidente Lula.   
O projeto "anticrime" que é a sua menina dos olhos, vai sendo desidratado. Na terça-feira (6), o Legislativo impôs derrota ao ministro ao retirar do texto o chamado "plea bargain", um tipo de solução negociada entre o Ministério Público, o acusado de um crime e o juiz). 
Novas mudanças serão feitas no projeto no âmbito do Legislativo, contrárias ao interesse de Moro.     
As informações são das jornalistas Talita Fernandes e Thais Arbex, da  Folha de S.Paulo.   
A reportagem destaca ainda que o STF (Supremo Tribunal Federal) tomou duas decisões que estão sendo contabilizadas como contrárias a Moro: a preservação do conteúdo de mensagens de autoridades interceptadas por hackers, e a rejeição da transferência do ex-presidente Lula de Curitiba para São Paulo, que foi arquitetada pelo ministro da Justiça. 
Moro está incompatibilizado com boa parte dos integrantes da Suprema Corte, que rechaçam as violações das leis que ele tem praticado.  
No Poder Executivo - assinala o jornal - Bolsonaro autorizou a demissão do aliado de Moro no Coaf, tem exposto o ministro ao ridículo em público e explicitou que não é prioridade do seu governo a aprovação do projeto anticrime.  
Bolsonaro criticou Moro em público, ao afirmar que como juiz, ele estava acostumado a ter a caneta na mão, mas que no papel de ministro suas decisões não podem ser unilaterais.   "O ministro Moro é da Justiça, mas ele não tem poder de... não julga mais ninguém. Então, temos que, entendo a angústia dele, em querer que o projeto dele vá para a frente, mas nós temos que combater, diminuir o desemprego, fazer o Brasil andar, abrir o nosso comércio", disse Bolsonaro, ressaltando que a proposta de Moro não pode atrapalhar a aprovação de projetos-chave do governo, como as reformas previdenciária e tributária.   
Fontes do Palácio do Planalto informam que a relação entre Moro e Bolsonaro está abalada. Eles tiveram uma conversa ríspida durante um encontro esta semana, diz a Folha.


STF vai acelerar julgamento de ações importantes para a liberdade de Lula


O Supremo Tribunal Federal vai acelerar a análise de ações sobre prisão após condenação em segunda instância e a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, na condução do caso do tríplex de Guarujá (SP), que levou o ex-presidente Lula à prisão
247 - O Supremo Tribunal Federal vai acelerar a análise de ações sobre prisão após condenação em segunda instância e a suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, na condução do caso do tríplex de Guarujá (SP), que levou o ex-presidente Lula à prisão. 
Reportagem da jornalista Thais Arbex informa que está criado um ambiente favorável ao julgamento dessas ações depois que a Suprema Corte derrotou Moro e toda a cúpula da Operação Lava Jato durante esta semana, ao proibir a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um presídio em São Paulo.    
Há um entendimento entre ministros do STF para que a corte retome na primeira quinzena de setembro o debate sobre a possibilidade de réus recorrerem em liberdade até o fim do processo, não sendo presos após a condenação em segunda instância.   
A prisão após a condenação em segunda instância é defendida por Moro e a cúpula da Operação Lava Jato.   
A divulgação pelo site The Intercept dos diálogos entre Moro e procuradores da Lava Jato evidenciou que foram cometidas ilegalidades no processo que levou Lula à prisão, o que cria ambiente no Supremo favorável à aceleração da análise sobre esses temas.    
Segundo a Folha, mesmo magistrados contrários à revisão do entendimento sobre prisão após condenação em segunda instância avaliam que já há uma maioria formada no STF para rechaçar a antecipação automática da pena.