segunda-feira, 29 de julho de 2019

Lideranças da esquerda pedem afastamento de Moro e Dallagnol


Em nota, lideranças da esquerda, como o ex-prefeito Fernando Haddad, o governador do Maranhão, Flávio Dino, e o líder do MTST, Guilherme Boulos, repudiam intimidações contra o jornalista Glenn Greenwald; também pedem o afastamento do ministro Sérgio Moro (Justiça) e de Deltan Dallagnol; "Chega de 'vale-tudo', ilegalidades e abusos", diz o texto
247 - Lideranças da esquerda, como o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), emitiram uma nota defendendo a liberdade de imprensa por causa das intimidações contra o jornalista Glenn Greenwald, um dos fundadores do site Intercept Brasil, que revem revelando irregularidades da Operação Lava Jato. Em texto que também conta com as assinaturas do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), do ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) e a líder indígena Sonia Guajajara (PSOL), eles pedem o afastamento do ministro Sérgio Moro (Justiça) e do procurador Deltan Dallagnol.
"Postular que haja o imediato afastamento do ministro Sérgio Moro, pelos motivos já indicados. Em qualquer outro país democrático do mundo isso já teria ocorrido, pois está evidente que Moro não se comporta de acordo com a legalidade, insistindo em espantosos abusos de poder. Do mesmo modo, a Lava Jato em Curitiba não pode prosseguir com a atuação do procurador Deltan Dallagnol, à vista do escandaloso acervo de atos ilícitos, a exemplo do comércio de palestras secretas e do conluio ilegal com o então juiz Moro", diz a nota.
Leia a íntegra do texto:
Em face dos graves acontecimentos que marcaram os últimos dias no Brasil, vimos a público para:   
1. Manifestar a nossa defesa firme e enfática das liberdades de imprensa e de expressão, das quais é consectário o direito ao sigilo da fonte, conforme dispõe a nossa Constituição Federal. Assim sendo, são absurdas as ameaças contra o jornalista Glenn Greenwald, seja por palavras do presidente da República ou por atos ilegais, a exemplo da Portaria 666, do Ministério da Justiça. Do mesmo modo, estamos solidários à jornalista Manuela D’Avila, que não praticou nenhum ato ilegal, tanto é que colocou seu telefone à disposição para perícia, pois nada tem a esconder.   
2. Registrar que apoiamos todas as investigações contra atos de invasão à privacidade. Contudo, desejamos que todo esse estranho episódio seja elucidado tecnicamente e nos termos da lei, sem interferências indevidas, como a praticada pelo ministro Sérgio Moro. Este agente público insiste em acumular funções que não lhe pertencem. Em Curitiba, comandava acusações que ele próprio julgaria em seguida. Agora, no ministério, embora seja parte diretamente interessada e suspeita, demonstra ter o comando das investigações, inclusive revelando atos sigilosos em telefonemas a autoridades da República.   
3. Postular que haja o imediato afastamento do ministro Sérgio Moro, pelos motivos já indicados. Em qualquer outro país democrático do mundo isso já teria ocorrido, pois está evidente que Moro não se comporta de acordo com a legalidade, insistindo em espantosos abusos de poder. Do mesmo modo, a Lava Jato em Curitiba não pode prosseguir com a atuação do procurador Deltan Dallagnol, à vista do escandaloso acervo de atos ilícitos, a exemplo do comércio de palestras secretas e do conluio ilegal com o então juiz Moro.  
4. Sustentar que é descabida qualquer “queima de arquivo” neste momento. Estamos diante de fatos gravíssimos, que merecem apuração até mesmo junto ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional, neste último caso por intermédio de Comissão Parlamentar de Inquérito. A República exige transparência e igualdade de todos perante a lei. Altas autoridades que estão defendendo a “queima de arquivo” parecem ter algo a temer. Por isso mesmo, nada podem opinar ou decidir sobre isso. A lei tem que ser para todos, de verdade.  
5. Sublinhar que somos a favor da continuidade de todos os processos contra atos de corrupção ou contra atuação de hackers, e que todos os culpados sejam punidos. Mas que tudo seja feito em estrita obediência à Constituição e às leis. Neste sentido, reiteramos a defesa da liberdade imediata do ex-presidente Lula, que não teve direito a um julgamento justo, sendo vítima de um processo nulo. A nulidade decorre da parcialidade do então juiz Moro, já que os diálogos revelados pela imprensa mostram que ele comandava a acusação e hostilizava os advogados de defesa, o que se configura uma grave ilegalidade.   
6. Por fim, lembramos que quando os governantes dão mostras de autoritarismo, esse exemplo contamina toda a sociedade e estimula violências, como a praticada contra os indígenas wajãpis, no Amapá, com o assassinato de uma liderança após a invasão do seu território. Cobramos do Governo Federal, especialmente do Ministério da Justiça, providências imediatas para garantia da terra dos wajãpis e punição dos assassinos.   
Chega de “vale-tudo”, ilegalidades e abusos. Não queremos mais justiça seletiva e parcial. Queremos justiça para todos.  
Assinam:  
Fernando Haddad   
Flávio Dino  
Guilherme Boulos   
Ricardo Coutinho  
Roberto Requião   
Sonia Guajajara



"Não é mais caso de impeachment, mas de interdição", diz o jurista Miguel Reale sobre Bolsonaro


Parecerista do golpe agora tem vergonha da escravidão de Temer
"Estamos realmente num quadro de insanidade, das mais absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de interdição", defendeu o jurista Miguel Reale Jr, ligado ao PSDB. Declaração indica que já se forma uma frente suprapartidária, que inclui PT, Psol, Rede, PCdoB e PSDB, para tentar libertar o Brasil do neofascismo representado por Jair Bolsonaro
247 - "É um fato gravissímo", classificou o jurista Miguel Reale Jr. sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro, que disse saber como o desaparecido Fernando Santa Cruz - pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz -, foi assassinado.
Durante participação no programa “Esfera Pública”, da Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, Reale disse que o caso do presidente Bolsonaro é de interdição, não de impeachment.
"Estamos realmente num quadro de insanidade, das mais absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de interdição", defendeu o jurista, que foi um dos autores do pedido de impeachment da presidenta Dilma.
"Eu, há mais de ano, dizia que quem fosse democrata não deveria votar em Bolsonaro", afirmou o jurista, que lembrou do discuso feito por Bolsonaro, como deputado, na votação do impeachment da presidente Dilma, em que homenageou Carlos Brilhante Ustra, torturador do regime de 1964.
"Hoje o presidente da República se sentiu no direito de ofender a todos nós, não só os advogados, mas todos que prezam pelos direitos humanos, provocando o presidente eda OAB", repeliu ele, manifestando solidariedade ao presidente da OAB.



Gleisi: Bolsonaro se tornou cúmplice de um assassinato e reú confesso de um crime da ditadura


"Bolsonaro sabe como foi o desaparecimento do pai do presidente da OAB, sabe de um crime e não tomou nenhuma providência? Isso é corresponsabilidade. Bolsonaro é cúmplice e, a partir de hj, réu confesso!", postou a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores
247 – "Bolsonaro sabe como foi o desaparecimento do pai do presidente da OAB, sabe de um crime e não tomou nenhuma providência? Isso é corresponsabilidade. Bolsonaro é cúmplice e, a partir de hj, réu confesso!", postou a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do Partido dos Trabalhadores. Confira seu tweet e declarações de outros parlamentares sobre o novo crime de responsabilidade cometido por Jair Bolsonaro:
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara repudiaram, pelas redes sociais, as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o desaparecimento de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, no período da ditadura militar. Em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira (29), Bolsonaro disse: “Se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele”.
As palavras foram classificadas pelos petistas como um crime, com requintes de sadismo e crueldade. Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira desapareceu em fevereiro de 1974, após ter sido preso no Rio de Janeiro por agentes da ditadura.
Para o líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), as palavras de Bolsonaro demonstram que o atual presidente não tem apreço algum pela democracia. “Não podemos mais tapar o sol com a peneira. Bolsonaro tem que ser impedido. Ele é um criminoso que idolatra genocidas, torturadores e ditadores. Ele e seu clã miliciano conduzem o País para um estado policial autoritário que corrói a democracia e as instituições da República”, afirmou.
Na mesma linha a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), destacou que se Bolsonaro tomou conhecimento de como ocorreu o desaparecimento, e não tomou providência, se tornou cúmplice do ato. “Bolsonaro sabe como foi o desaparecimento do pai do presidente da OAB, sabe de um crime e não tomou nenhuma providência? Isso é corresponsabilidade. Bolsonaro é cúmplice e, a partir de hoje, réu confesso! ”, acusou.
Outros parlamentares da bancada ressaltaram a falta de solidariedade humana e desapreço pela vida demonstrada por Jair Bolsonaro. O deputado Odair Cunha (PT-MG) disse que “é impressionante a frieza de Bolsonaro ao atacar o presidente da OAB”. Para o deputado Rogério Correia (PT-MG), a declaração do presidente atesta que Bolsonaro chegou ao “fundo do poço”.
“Tanta torpeza indicaria que sim, mas em se tratando de Bolsonaro tememos coisa pior. Não merece só deixar o cargo ocupado por fakenews e Judiciário parcial. Suas ideias merecem ser esmiuçadas pelos democratas. Temos um incapaz na presidência”, apontou.
Ainda sobre o ataque ao presidente da OAB, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse que é “inacreditável” que uma frase desse tipo tenha sido pronunciada “de forma fria e cheia de ódio pelo cidadão que ocupa o Palácio do Planalto”.
Já o deputado Bohn Gass (PT-RS) afirmou que “o Brasil tem um sádico na presidência” e questionou a sanidade mental de Bolsonaro. “A crueldade da fala de Bolsonaro sobre Fernando de Santa Cruz Oliveira, assassinado pela ditadura em 1974, cruza a linha da sanidade”, disse.
Ao também criticar a declaração de Bolsonaro publicada pela imprensa, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) escreveu que “é indignante ter de ler uma afirmação com este nível de covardia sobre pessoas que foram torturadas e assassinadas pela ditadura militar”.

Solidariedade ao presidente da OAB

Diante do cruel ataque ao presidente da OAB, parlamentares da bancada também demonstraram solidariedade a Felipe Santa Cruz. O deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que classificou a declaração de Bolsonaro como “truculência autoritária” de um presidente que “tenta intimidar e silenciar as vozes que se opõem aos desmandos do seu governo”. “Minha solidariedade ao presidente da OAB”, disse.
O deputado José Guimarães (PT-CE) também demonstrou solidariedade a Felipe Santa Cruz. “Família perseguida pela Ditadura que deu ao país um presidente da OAB como o atual”, afirmou.
A deputada Margarida Salomão (PT-MG) ressaltou ainda que, “nos tempos de ódio, instaurados por Bolsonaro, primeiro nos inspiram a defesa do jornalismo, na figura de Glenn Greenwald, e agora da advocacia e da OAB – entidade atacada pelo presidente”. “Felipe Santa Cruz, e aos advogados e advogadas que se recusam em abaixar a cabeça ao autoritarismo, nossa solidariedade”, declarou.


Prefeitura realiza segunda audiência do Plano Diretor


Discussão pública vai acontecer no dia 13 de agosto, no Cine Teatro Fênix
Prefeitura realiza segunda audiência do Plano Diretor


A prefeitura de Apucarana realiza no dia 13 de agosto a segunda audiência pública da revisão geral do Pano Diretor do município. O evento vai acontecer no Cine Teatro Fênix, às 19 horas, onde é esperada a participação da população neste processo de planejamento do desenvolvimento do município.
A primeira audiência aconteceu em março no anfiteatro do Conselho Regional de Engenharia (CREA/Apucarana), tendo como foco principal a mobilização de toda a sociedade. Participaram desta primeira audiência representantes de associações de classe, de entidades diversas, órgãos públicos, vereadores, secretários municipais e lideranças comunitárias.
O prefeito Junior da Femac conclama todos a participarem efetivamente do processo, visando definir qual a Apucarana que querem para os próximos 10 anos. Até o mês de novembro serão realizadas diversas audiências públicas, inclusive nos distritos. E, neste processo, a prefeitura vai atuar para garantir plena participação popular, nas alterações que serão feitas nesta revisão, que terá validade de 10 anos.
O Plano Diretor consiste num conjunto de leis que contemplam o desenvolvimento, zoneamento e perímetro urbano, uso e ocupação do Solo, edificações e sistema viário, além do código de posturas. A formatação do documento está sendo executada em conjunto pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan)  e a Consultoria DRZ-Gestão de Cidades, empresa vencedora da licitação.
Atualmente encontra-se em vigor uma versão parcialmente atualizada do plano diretor de 2008, que passou por alguns ajustes no ano de 2015.


Apucarana promove formação continuada para gestores e professores da rede municipal de ensino


O objetivo da capacitação é atualizar os conhecimentos dos educadores e planejar as atividades que serão desenvolvidas ao longo do segundo semestre letivo
(Foto: Profeta)

A Autarquia Municipal de Educação está promovendo, no início desta semana, a formação continuada dos diretores, coordenadores, professores, assistentes infantis e estagiários que atuam nos 24 centros infantis e 36 escolas da sua rede. O prefeito Júnior da Femac participou da abertura da programação, na manhã de hoje (29), no auditório principal da Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea).
“O calendário escolar sempre prevê um momento, no meio do ano, para que os profissionais possam se encontrar, trocar experiências e atualizar os próprios conhecimentos. A reunião também serve para repassarmos informações importantes e planejarmos as atividades do segundo semestre letivo,” explicou a secretária de educação, Marli Fernandes.
Nesta segunda-feira, os educadores assistiram às palestras ‘As competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)’, com a ex-assessora do Ministério da Educação, Marialba Carneiro, e ‘Corpo, gestos e movimentos: a psicomotricidade como ferramenta no processo de ensino e aprendizagem’, com o mestre em Crianças e Adolescentes, Odair Rodrigues Sales.
A formação segue amanhã com oficinas sobre o programa federal Mais Alfabetização, estudos dos eixos temáticos da Educação do Campo, reflexões acerca dos Projetos Políticos-Pedagógicos (PPP) das unidades escolares e a adequação da grade de conteúdos municipal de acordo com o Referencial Curricular do Paraná.
“Antes de vir ministrar esta palestra, eu fiz uma pequena pesquisa e conversei com algumas pessoas sobre a cidade de vocês. Fiquei bastante impressionada ao saber que Apucarana tem nota 7,5 no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e que a prefeitura está reformando todos os prédios escolares da rede municipal. Eu quero parabenizá-los, pois quem investe no ensino está construindo o futuro,” disse professora Marialba Carneiro.
O prefeito Júnior da Femac atribuiu os bons resultados à soma dos esforços da administração municipal e dos mais de mil profissionais dos CMEIs e Escolas. “As nossas políticas públicas jamais sairiam do papel se nós não tivéssemos uma equipe fantástica que nos ajuda a levá-las a cabo. O segundo semestre certamente será de muitas outras conquistas,” afirmou.
Os doze mil alunos da rede municipal de Apucarana devem voltar às aulas na próxima quarta-feira (31/7).


Rede municipal ofertará aulas de espanhol em 2020


O prefeito de Apucarana ressalta que o espanhol é a segunda língua mais falada no mundo e que o estudo deste idioma amplia a conexão com os países do Mercosul. 
(Foto: Edson Denobi)
Além das aulas de inglês que já são ministradas na rede municipal de ensino, Apucarana ofertará também o espanhol a partir de 2020. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (29/07) pelo prefeito Junior da Femac. A forma como esse ensino será implantado ainda será definida, podendo ser através de um convênio com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) ou com a abertura de concurso público para a contratação dos professores.
A novidade foi divulgada após reunião realizada no gabinete e que contou com a presença de Daniel Fernando Matheus Gomes, diretor do campus Apucarana da Unespar, de Leonardo Sartori, vice-diretor, de Amábile Piacentine Drogui, coordenadora do curso de Letras Espanhol e do professor do curso Enrique Nuesch.
O prefeito de Apucarana afirma que a introdução do espanhol já vinha sendo discutida com a professora Marli Fernandes, diretora-presidente da Autarquia Municipal de Educação. “Apucarana já oferece na gestão Beto Preto o inglês do pré ao 5º ano e agora , a partir do 1º semestre do ano que vem, pretendemos disponibilizar o espanhol para todos os alunos da rede municipal de ensino”, reitera Junior da Femac.
O prefeito ressalta que o espanhol é a segunda língua mais falada no mundo e que o estudo deste idioma amplia a conexão com os países do Mercosul. “Existe já uma integração econômica, cultural, digital e também de fronteiras, pois o Paraná faz divisa por exemplo com o Paraguai e a Argentina”, observa.
Junior da Femac afirma que, junto com a equipe da Autarquia Municipal de Educação e a Procuradoria Jurídica do Município, será estudada a melhor forma de implantação da iniciativa. “Até o final do ano vamos preparar a questão documental, de currículo e jurídica para que os nossos estudantes já possam começar o próximo ano letivo com essa novidade”, assinala.
De acordo com Daniel Fernando Matheus Gomes, diretor da Unespar, o curso de Letras Espanhol foi implantado em 2013 pela instituição de ensino. “Buscamos trabalhar com turmas menores para garantir a boa capacitação dos profissionais. São em torno de 10 professores por ano que concluem o curso e, como ele foi implantado em 2013, até o final deste ano teremos formado cerca de 50 professores”, salienta o diretor da Unespar.
Amábile Piacentine Drogui, coordenadora do curso de Letras Espanhol da Unespar, afirma que a matriz curricular possui uma disciplina específica para capacitar os professores no ensino de crianças. “Temos a disciplina Ensino de Espanhol para Crianças, para que os professores saibam atuar neste contexto. O objetivo é preparar os professores a trabalhar o lúdico, o desenvolvimento da criatividade e o gosto pelas línguas estrangeiras”, frisa Amábile.
A coordenadora cita um levantamento do Instituto Cervantes, que aponta o espanhol como a segunda língua mais falada no mundo, perdendo apenas para o mandarim. “Ocupa também o segundo lugar nas redes sociais mais importantes da atualidade, é opção nos exames específicos para ingresso nas universidades brasileiras, também sendo aceita nos programas de mestrado e doutorado de distintas áreas do conhecimento. Além da relevância do espanhol no mundo, o Brasil está geograficamente localizado entre sete países hispano-falantes. Portanto,  estudar esse idioma é conhecer a língua de nossos vizinhos e melhor aproveitar as relações fronteiriças”, avalia Amábile.


Pernambucanos fazem fila para assinar petição para anular julgamento de Lula


Pernambucanos fizeram uma fila para assinar abaixo-assinado com o objetivo de anular o julgamento do ex-presidente Lula, condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP); assista ao vídeo
247 - Pernambucanos fizeram uma fila para assinar abaixo-assinado com o objetivo de anular o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP). 
A partidarização da Operação Lava Jato no caso de Lula ficou mais evidente após o site Intercept Brasil divulgar troca de diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR).
De acordo com uma das reportagens do Intercept, o procurador duvidava da existência de provas contra o ex-presidente, acusado de ter recebido um apartamento da OAS como propina.
"No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", diz o site.
Outra matéria apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".



Moro fez uso político de delação fajuta, diz Reinaldo


Reinaldo: ‘monstro do autoritarismo e do atraso, Moro vai se tornando uma figura patética’
"Não é grave que um juiz decida divulgar, na boca da urna, um material de claro impacto eleitoral que ele próprio considera inconsistente, fraco, porque, segundo diz um procurador, o vê nele um racha no petismo?", questiona o jornalista Reinaldo Azevedo, ao comentar a fraude eleitoral perpetrada por Moro
247 – O jornalista Reinaldo Azevedo avalia, em seu blog, que o ex-juiz Sergio Moro patrocinou uma fraude eleitoral no Brasil, ao divulgar, na boca da urna uma delação que ele próprio considerava inconsistente.  "Os diálogos revelam que os procuradores cogitaram pedir a anulação do acordo de Palocci com a PF e continuaram manifestando dúvidas sobre o valor de sua colaboração após a divulgação de seus termos por Moro, embora tenham evitado críticas em público depois do movimento do juiz. Moro divulgou a delação de Palocci no dia 1º de outubro", lembra ele.
"Não é grave que um juiz decida divulgar, na boca da urna, um material de claro impacto eleitoral que ele próprio considera inconsistente, fraco, porque, segundo diz um procurador, o vê nele um racha no petismo?", questiona. "O que vai acima só permite uma leitura: Moro fez uso político do depoimento de Palocci mesmo sem reconhecer a existência de provas."

Moro julgava fraca delação de Palocci, mas a divulgou pouco antes da eleição


O ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro, considerava fraca a delação de Palocci, mas decidiu divulgá-la antes da eleição para apoiar aquele que uma vez eleito presidente se tornaria seu chefe
247 - O ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça do governo Bolsonaro considerava fraca a delação de Palocci, mas decidiu divulgá-la antes da eleição para apoiar aquele que uma vez eleito presidente se tornaria seu chefe. Reportagem dos jornalistas Ricardo Balthazar, da Folha, e Rafael Moro Martins, do The Intercept Brasil aponta que foi política a decisão de Sergio Moro de divulgar a delação do ex-ministro Antonio Palocci seis dias antes do primeiro turno da eleição presidencial do ano passado. 
É o que mostram as  mensagens trocadas na época por procuradores da Operação Lava Jato.  
Os diálogos, obtidos pelo The Intercept Brasil, indicam que Moro tinha dúvidas sobre as provas apresentadas por Palocci, mas decidiu divulgá-las porque considerava que isto dividiria os seguidores do PT.   
"Russo comentou que embora seja difícil provar ele é o único que quebrou a omerta petista", disse o procurador Paulo Roberto Galvão a seus colegas num grupo de mensagens do Telegram em 25 de setembro. 
Russo era o apelido que eles usavam para designar Moro e associavam  os petistas à Omertà, o código de honra dos mafiosos italianos.  
A procuradora Laura Tessler, segundo a reportagem, considerava que era difícil provar a delação de Palocci: "Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da delação dele", afirmou.   
As informações constituem mais uma demonstração de que Moro agiu não como juiz, mas politicamente para prejudicar o PT e favorecer Bolsonaro nas eleições presidenciais.


domingo, 28 de julho de 2019

Bolsonaro é xingado e vaiado em jogo do Palmeiras contra Vasco



Nas redes sociais, circulam vários vídeos com vaias e demonstrações de hostilidade contra Jair Bolsonaro, que foi ao Allianz Parque assistir ao jogo do Palmeiras contra Vasco; um dos vídeos mostra a torcida do Vasco vaiando o presidente e dizendo "Ei, Bolsonaro, v** t**** n* c*"; assista
247 - O presidente Jair Bolsonaro voi hostilizado e vaiado neste sábado (27), no Allianz Parque, em São Paulo, durante o jodgo entre Palmeira e Vasco. 
Nas redes sociais, circulam vários vídeos com vaias e demonstrações de hostilidade contra Bolsonaro. Um dos vídeos mostra a torcida do Vasco vaiando o presidente e dizendo "Ei, Bolsonaro, v** t**** n* c*". 
A reação mais intensa a ele veio durante o intervalo. Bolsonaro acompanhou o primeiro tempo ao lado do mandatário do Palmeiras, Maurício Galliote, e alguns membros da diretoria. Quando pisou no gramado para ter contato com torcedores, o presidente foi vaiado principalmente pelos membros das torcidas organizadas. Por causa disso, o reinício da partida sofreu atraso. 
Em campo, o Palmeiras empatou com o Vasco em 1 a 1 e perderá a liderança do Campeonato Brasileiro se o Santos derrotar o Avaí neste domingo (28).
 Assista à vaia a Jair Bolsonaro:


Após abrir 'caixa de Pandora', MBL faz mea culpa: a gente polarizou, e era fácil e gostoso polarizar


Renan Santos (centro), com Kim Kataguiri e Fernando Holiday, do MBL
Preterido por movimentos de extrema-direita – que resultaram na perda de mais de 400 mil seguidores nas redes sociais – depois de servir de massa de manobra para a eleição de Jair Bolsonaro, o Movimento Brasil Livre (MBL) faz mea culpa e admite que errou ao “espetacularizar” a política
Revista Fórum - Preterido por movimentos de extrema-direita – que resultaram na perda de mais de 400 mil seguidores nas redes sociais – depois de servir de massa de manobra para a eleição de Jair Bolsonaro, o Movimento Brasil Livre (MBL) faz mea culpa e admite que errou ao “espetacularizar” a política.
“A gente polarizou, e era fácil e gostoso polarizar. Quando começaram a proliferar as camisetas do Bolsonaro e as pessoas diziam “mito, mito”, a ideia de infalibilidade dele, muito foi porque ajudamos a destampar uma caixa de Pandora de um discurso polarizado”, afirma Renan Santos, coordenador do movimento em entrevista a Carolina Linhares e Fábio Zanini, na edição deste domingo (28) da Folha de S.Paulo. 
Leia mais na Revista Fórum


Manuela alerta para máquina de fakenews: tenho tudo documentado


Neste domingo (28), Manuela D´Ávilla alertou sobre a máquina de fakenews que a persegue e informou que está fora do Brasil desde 23 de junho por conta de um curso cuja matrícula foi feita em 27 de janeiro de 2019; "Tenho tudo documentado"
247 - Neste domingo (28), Manuela D´Ávilla alertou sobre a máquina de fakenews que a persegue e informou que está fora do Brasil desde 23 de junho por conta de um curso cuja matrícula foi feita em 27 de janeiro de 2019; "Tenho tudo documentado, para além de boa memória, meu ascendente em virgem faz com que guarde comprovantes", escreveu.
Manuela também reiterou que seu celular "está à disposição para eventual perícia".
"Qualquer especulação para além desses dois fatos simples e bastante objetivos e diretos não passa de fakenews", escreveu Manuela em resposta a uma publicação do tuiteiro Leandro Ruschel, que neste sábado (27) espalhou que "rumores no meio jurídico dão conta que Manu estaria em busca de asilo político", o que foi rapidamente disseminada nos grupos bolsonaristas.
 


Haddad: fascimo de Bolsonaro precisa ser contido enquanto houver tempo


Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.
Repercutindo matéria do Jornal Nacional deste sábado (27), da TV Globo, em que a Abraji e a ABI repudiaram a ameaça de prisão feita por Jair Bolsonaro ao jornalista ⁦Glenn Greenwald, Fernando Haddad disse que "um fascista intelectualmente limitado continua sendo um fascista e precisa ser contido enquanto houver tempo"
247 - Repercutindo matéria do Jornal Nacional deste sábado (27), da TV Globo, em que a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) e a ABI (Associação Brasileira de Imprensa) repudiaram a ameaça de prisão feita por Jair Bolsonaro ao jornalista ⁦do Intercept Brasil Glenn Greenwald, Fernando Haddad foi categórico:
"Um fascista intelectualmente limitado continua sendo um fascista e precisa ser contido enquanto houver tempo. A escalada autoritária dos últimos dias não tem precedente no período democrático e conta com apoio numeroso de zumbis robotizados. A liberdade vai vencer sempre."
Ontem, Jair Bolsonaro afirmou em evento no Rio de Janeiro que o jornalista norte-americano Glenn Greenwald "talvez pegue uma cana aqui no Brasil". 






sábado, 27 de julho de 2019

Junior da Femac inaugura asfalto no Recanto Mundo Novo


Na segunda etapa de obras no bairro foram executados 12.217,99 m² de asfalto, com investimento de R$ 967 mil com recursos próprios do município
(Foto: Profeta)

O prefeito Junior da Femac inaugurou hoje (27) as obras de pavimentação e de drenagem das águas pluviais de ruas do Recanto Mundo Novo. No total estão sendo executados 12.217,99 m² de asfalto, com investimento de R$ 967 mil, com recursos próprios do município.
As obras do asfalto em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) e drenagem de águas pluviais beneficiaram as ruas Equador, Costa Rica e México, bem como da Avenida Mato Grosso e final da Avenida Itararé, no Jardim Ponta Grossa. “Moradores esperaram pela benfeitoria por mais de 40 anos e agora recebem um asfalto de qualidade e sem custo”, destacou Junior da Femac, anunciando que a região vai ganhar em breve iluminação nova, uma pista de caminhada à margem da Represa Smith e ainda será beneficiada por um projeto de construção de calçada.
Junior lembrou que “em 2012 muitos moradores caminharam por essas ruas sem asfalto comigo e o Beto Preto. “Essas pessoas colocaram esperança em nós e agora estamos aqui nesse momento emocionante. Por essas ruas vão passar carros, saúde, educação e transporte, dando mais dignidades a seus moradores.”
Os trechos pavimentados no Recanto Mundo Novo são os seguintes: Avenida Mato Grosso, entre a Rua México e Equador, em um total de 4.358,48 m²; Avenida Itararé, entre as ruas Costa Rica e Equador, em um total de 2.029,37 m²; Rua México, entre a Avenida Itararé e Rua Cuba, em um total de 2.748,58; Rua Costa Rica, entre a Avenida Itararé e Rua Cuba, em um total de 1.788,90 m²; e Rua Equador, entre a Avenida Itararé e Rua Cuba, em um total de 1.292,40 m².
Júnior fez um relato das obras executadas pela gestão Beto Preto no setor de pavimentação. “Assumimos a cidade em 2013 com 97 quilômetros de ruas não pavimentados. Seis anos depois, já fizemos 91 quilômetros de asfalto novo e ainda cuidamos do pavimento antigo com tapa-buraco, reperfilamento, lama asfáltica e micropavimento, além de pavimentar inúmeros trechos em paralelepípedo. Estamos a 6  quilômetros de asfaltar Apucarana toda, e é o que vamos fazer. Do asfalto não abro mão porque ele é dignidade”, afirmou o prefeito.
Carmem Josias de Oliveira, moradora há mais de 20 anos na Rua São Vicente, esquina com a Avenida Mato Grosso, diz que o seu maior receio acabou com a chegada do asfalto. “Meu medo era um dia de precisar de um socorro urgente e a ambulância não poder chegar até minha casa por causa das condições das ruas. Era muito buraco que junto com a lama em dia de chuva era impossível passar um carro. A gente sofria muito com poeira e barro, mas agora tudo acabou e nós estamos numa felicidade só”, declarou Carmem.
Para a moradora da Avenida Itararé, 1553, Terezinha dos Santos Souza, a cena, em muitas ocasiões, de vizinhas amanhecendo o dia tirando a água e lama de dentro de casa agora é coisa do passado. “Foram muitos anos de sofrimento, com poeira e lama. Muita gente já se foi sem ver o sonho realizado, como o do meu filho que perdemos há 4 meses. Esperamos longos anos e nada acontecia. Por isso, agradeço ao prefeito que prometeu e cumpriu. Só nós que tivemos que passar por tantas dificuldades sabemos agradecer por esse momento”, disse Terezinha.
Na gestão Beto Preto, o Recanto Mundo Novo já recebeu uma etapa de pavimentação asfáltica. Somando com a obra inaugurada hoje foram investidos no bairro R$ 1,5 milhão de asfalto, custeado com recursos próprios do município.
A inauguração do asfalto no Recanto Mundo Novo foi prestigiada pelo deputado estadual Arilson Chiorato, vereadores e secretários municipais e moradores do bairro.