segunda-feira, 8 de julho de 2019

Moro vai se afastar do Ministério da Justiça semana que vem


Sérgio Moro vai se afastar do Ministério da Justiça; autorização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União; assessoria de Moro disse que ele vai tirar dias de férias entre 15 e 19 de julho; notícia do afastamento, nesta segunda, coincide com informação de site ligado a Moro de que a PF prepara prisões ligadas à Vaza Jato, com insinuação de que o Intercept pode ser o alvo
247 -  Sérgio Moro vai se afastar do MInistério da Justiça; autorização foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União; assessoria de Moro disse que ele vai tirar dias de férias entre 15 e 19 de julho; notícia do afastamento, nesta segunda, coincide com informação de site ligado a Moro de que a PF prepara prisões ligadas à Vaza Jato, com insinuação de que o Intercept pode ser o alvo.
Leia a notícia do Brasil 247 sobre as prisões que a PF estaria preparando:
247 - A PF estaria se preparando para fazer prisões relacionadas ao escânfalo da Vaza Jato; só que, em vez de prender os que cometeram crimes durante a Operação Lava Jato, a polícia comandada por Sérgio Moro estaria prestes a aprisionar supostos "invasores de celulares dos procuradores da Lava Jato"; a informação é do site de extrema-direita O Antagonista, um porta-voz oficioso de Moro e da Lava Jato.
A nota do site afirma: "A PF está trabalhando em silêncio para capturar os criminosos que invadiram os telefones celulares dos procuradores da Lava Jato.Só a prisão do hacker poderá desarticular o golpe da ORCRIM" - a expressão ORCRIM (organização criminosa) foi utilizanda durante a campanha pelo golpe de 2015 para caracterizar o PT. A extrema direita usa o termo contra todos os que enxarga como seus inimigos. Agora, o termo é usado contra o Intercept.
De acordo com revelações do site Intercept Brasil, quando era juiz, o atual ministro extrapolou suas funções ao interferir no trabalho de procuradores da Operação Lava Jato.
Em uma das conversas, membros do Ministério Público Federal (MPF-PR) reclamam do então juiz: "Moro viola sempre o sistema acusatório", diz um integrante do órgão.
O atual ministro também orientou recomendou o acréscimo de informações na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras. O procurador Deltan Dallagnol diz à procuradora Laura Tessler que Moro o havia chamado a atenção sobre a falta de uma informação na acusação. 
“Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do [Eduardo] Musa [da Petrobras] e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, afirma Dallagnol na troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016.  “Ih, vou ver”, responde a procuradora.
No dia seguinte a esse diálogo, a Procuradoria em Curitiba incluiu comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. Moro aceitou a denúncia.
Outra matéria já havia apontando apontou que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".
No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.


Guedes se irrita com vaias a Bolsonaro no Maracanã


Paulo Guedes 
Paulo Guedes saiu cuspindo fogo do túnel de acesso ao campo do Maracanã na final da Copa América. Assim que a comitiva presidencial entrou no campo, uma vaia tomou conta do estádio. O ministro deu meia volta e saiu pelos corredores do estádio sem despedidas e com ar de pouquíssimos amigos, informa o jornalista Ancelmo Gois
247 –  O ministro Paulo Guedes não gostou de presenciar a vaia ao presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva no Maracanã. "Paulo Guedes saiu cuspindo fogo do túnel de acesso ao campo do Maracanã na final da Copa América. Assim que a comitiva presidencial entrou no campo, uma vaia tomou conta do estádio. O ministro deu meia volta e saiu pelos corredores do estádio sem despedidas e com ar de pouquíssimos amigos", informa o jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna.
"Nada a ver com vaias ou aplausos. A culpa é da Conmebol, que organiza a Copa. Eu fui chamado para acompanhar o presidente na entrada do Estádio. Chegando lá, fomos avisados de que só poderiam entrar três pessoas. Um monte de bicões entrou, mas eu e outros ministros ficamos de fora. Então retornei puto ao lugar em que eu estava", justificou depois Guedes.

Só a Globo não ouviu a vaia a Bolsonaro


Após o Brasil conquistar a Copa América, a imprensa conservadora registrou as vaias a Jair Bolsonaro no Maracanã; mas deu o mesmo peso aos aplausos, quando o que se viu foi uma revolta estrondosa; a Globo, no entanto, escondeu a ira do público; a revista Veja, que perseguiu Lula e apoiou Bolsonaro, destacou o repúdio, assim como o Estadão
247 - Após o Brasil conquistar a Copa América, a imprensa conservadora registrou as vaias a Jair Bolsonaro no Maracanã;  mas deu o mesmo peso aos aplausos, quando o que se viu foi uma revolta estrondosa. A Globo, no entanto, escondeu a ira do público. A revista Veja, que perseguiu Lula e apoiou Bolsonaro, destacou o repúdio, assim como o Estadão.
De acordo com a matéria da versão online de Veja, "convidado pela Confederação Sul-Americana de Futebol a participar da celebração, Bolsonaro foi quem vestiu a medalha de campeão no técnico Tite, que o cumprimentou fazendo uma reverência". "O presidente tentou um abraço mais efusivo, puxando o treinador pelo pescoço, mas não teve sucesso. O zagueiro Marquinhos sequer apertou a mão do presidente, passando reto pelo mandatário", destaca. 
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, "quando entrou no gramado com sua comitiva de ministros, o presidente foi recebido com vaias e aplausos - da tribuna de imprensa foi possível ouvir mais vaias, mas também houve muitos aplausos, que podem ter prevalecido de outros pontos do estádio". 
Mas a  reportagem também registrou: "Ao final da cerimônia, quando a comitiva caminhou pelo gramado rumo ao túnel de saída, as vaias foram praticamente unânimes".
 Veja e ouça as vaias:


Bolsonaro tem a pior avaliação desde Collor, aponta Datafolha


Para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Com variações mínimas, é o mesmo cenário que se desenhou três meses atrás, no mais recente levantamento do instituto
247 – Um levantamento Datafolha divulgado nesta segunda-feira 8 aponta que o Brasil está dividido e que Jair Bolsonaro tem a pior avaliação para um presidente desde Fernando Collor. "Para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Com variações mínimas, é o mesmo cenário que se desenhou três meses atrás, no mais recente levantamento do instituto", aponta a reportagem.
"Aos seis meses na cadeira, Collor tinha uma aprovação igual à de Bolsonaro (34%), mas 20% de rejeição. Todos os outros presidentes em primeiro mandato desde então se deram melhor", aponta ainda o texto. "A estabilização de Bolsonaro sugere um piso de seu eleitorado. Menor do que aquele que o elegeu no segundo turno em 2018, mas semelhante à fatia usualmente associada aos apoiadores de seu maior rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pessimismo aumenta
"Na mão inversa, vem caindo a expectativa positiva em relação a seu governo. De abril para cá, foi de 59% para 51% a fatia de entrevistados que preveem uma gestão ótima ou boa. A ideia de que será regular subiu de 16% para 21%, enquanto o pessimismo ficou estável na margem de erro (23% para 24%)", indica a pesquisa.


Vaia histórica: Bolsonaro e Moro foram reprovados no teste de popularidade no Maracanã


(Rio de Janeiro - RJ, 07/07/2019) Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a final da Copa América 2019, entre as seleções do Brasil e Peru.
Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
Na sexta-feira, Jair Bolsonaro cutucou a onça com vara curta: Em tom provocativo, disse que iria com Moro ao Maracanã e que “O povo vai dizer se estamos certos”; tomou uma vaia histórica
247 - Na sexta-feira, (5) Jair Bolsonaro cutucou a onça com vara curta: Em tom provocativo, disse que iria com Moro ao Maracanã e que “O povo vai dizer se estamos certos”. Neste domingo (7), no Maracanã, tomou uma vaia histórica.
Questionado na sexta-feira sobre as revelações das entranhas da Lava Jato pelo site Intercept, Bolsonaro tentou buscar abrigo no que imagina ser um grande apoio popular a ele. “Pretendo domingo não só ir assistir à final do Brasil com Peru, bem como, se for possível, se a segurança me permitir, irei com o Sérgio Moro junto ao gramado. E o povo vai dizer se nós estamos certos ou não”, afirmou após evento no Batalhão da Guarda Presidencial, em Brasília.

Veja o que Bolsonaro colheu no Maracanã:

domingo, 7 de julho de 2019

Fábio Pannunzio alerta sobre ameaças contra Glenn Greenwald e equipe do Intercept


Jornalista chamou a atenção para o fato de que o perfil "Pavão Misterioso", que tem divulgado prints de supostas conversas de David Miranda, Glenn Greenwald e Leandro Demori, expôs nas redes hábitos de rotina e marca do computador do jornalista norte-americano
Da revista Fórum – O jornalista Fabio Pannunzio fez um alerta através de seu Twitter, na tarde deste sábado (6), sobre o que ele considera “seríssima ameaça” ao jornalista Glenn Greenwald. “Não sei se as mençōes a locais, marca de computador e a hábitos de rotina não devem ser entendidas como seríssimas ameaças”, escreveu.
Pannunzio se referiu, em seu tuíte, à divulgação que vem sendo feita pelo perfil “Pavão Misterioso”, página do Twitter conhecida por espalhar fake news e que seria controlada pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). O perfil em questão postou prints de supostas conversas entre Greenwald, seu marido David Miranda (PSOL-RJ), o ex-deputado Jean Wyllys e o jornalista Leandro Demori.
Em meio aos prints, a “Pavão Misterioso” fez ainda um tuíte expondo o endereço em que Greenwald faria, rotineiramente, a renovação de seu visto, e até mesmo a marca de seu notebook.
O jornalista norte-americano, responsável pelas matérias com conversas da Lava Jato que vem mostrando a parcialidade da operação, no entanto, não deu muita importância para as divulgações de prints feitas pela página.
Confira o tweet e leia a íntegra na Fórum:
 


Acuado, Moro afirma que não deixará o Ministério da Justiça


No centro da crise política do governo Jair Bolsonaro com a Vaza Jato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirma que não deixará o cargo; “Falsos escândalos não me farão desistir dessa missão”, diz
247 - No centro da crise política do governo Jair Bolsonaro com a Vaza Jato, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, 46 anos, destaca que não deixará o cargo. “Falsos escândalos não me farão desistir dessa missão”, disse ele ao jornal Correio Braziliense.
Revelações do Intercept Brasil apontou que Moro extrapolou suas funções qunado julgava os processos da Operação Lava Jato em primeira instância jurídica. O ex-magistrado interferiu no trabalho de procuradores, sugerindo, por exemplo, inversão da ordem das fases da operações e acréscimo de informações na produção de provas.
De acordo com o mais recente vazamento, Moro mandou o procurador Deltan Dallagnol vazar dados sobre pagamentos da Odebrecht na Venezuela para desestabilizar o regime de Nicolás Maduro (veja aqui).
O ex-juiz atribui o vazamento de mensagens a um revanchismo combinado com a tentativa de anular condenações e impedir novas investigações. 
“Muita gente teve os interesses contrariados, pessoas poderosas que se envolveram em corrupção”, afirmou. “As mensagens foram obtidas por hackers criminosos, podem ter sido adulteradas total ou parcialmente e não foram publicadas a partir do contexto delas.”
Revelações do Intercept, em parceira com o jornal Folha de S.Paulo, apontaram que, em umas das conversas entre procuradores, um integrante do MPF-PR reclama: "Moro viola sempre o sistema acusatório".
Outra reportagem do Intercept Brasil, desta vez  em parceria com a Veja, apontou que o procurador Deltan Dallagnol diz à procuradora Laura Tessler que o então juiz Sérgio Moro o havia chamado a atenção sobre a falta de uma informação na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras.
“Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do [Eduardo] Musa [da Petrobras] e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, afirma Dallagnol na troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016.
“Ih, vou ver”, responde a procuradora.
De acordo com a Veja, no dia seguinte a esse diálogo, a Procuradoria em Curitiba incluiu comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. Moro aceitou a denúncia e, na decisão, mencionou o documento que havia pedido. 

Lava Jato conspirou para derrubar Maduro na Venezuela, diz nova reportagem na Folha


A Folha e o Intercept divulgam neste domingo (7) reportagem mostrando que a Lava Jato atuou para derrubar o presidente constitucional da Venezuela Nicolás Maduro, mas a empreitada não era consenso na força-tarefa.
Segunda a nova reportagem sobre os diálogos entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato discutiram com membros do Ministério Público venezuelano uma ação judicial contra Maduro, a partir do Brasil, com o objetivo de desestabilizar politicamente o governo eleito de Maduro.
Embora Folha e Intercept não comparem, mas, possivelmente, o modus operandi da Lava Jato no país caribenho tenha sido o mesmo que em 17 de abril deste ano levou ao suicídio do ex-presidente peruano Alan Garcia. O político morreu jurando inocência.
Coincidência ou não, a queda de governos não alinhados –ou políticos que podem destoar futuramente– são prioridade absoluta dos Estados Unidos da América. Além do caso Alan, vide também os de Cristina Kirchner, na Argentina, e de Lula, no Brasil.
Dito isso, voltemos às mensagens que revelaram a participação de procuradores brasileiros numa conspiração contra Maduro. Segundo as mensagens trocadas, Moro queria vazar a delação da Odebrecht sobre supostas propinas na Venezuela. “Talvez seja o caso de tornar pública delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela”, ordenou o ex-juiz no dia 5 de agosto de 2017.
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A ordem de Moro não era consenso na força-tarefa, conforme mostram as mensagens trocas no Telegram. O procurador Deltan Dallagnol, por exemplo, resistiu dizendo que havia um acordo internacional com 11 países impedindo o vazamento de dados. A própria delação da Odebrecht também previa sigilo das partes.
Então, Deltan explicou a Moro que não podiam tornar pública as delações da empreiteira, mas defendeu mandar “espontaneamente” (vazar) as informações para a Venezuela enquanto, aqui, trabalhar-se-ia numa acusação formal contra Maduro.
Procuradores temiam uma guerra civil no país vizinho e que brasileiros que vivem lá virassem reféns em virtude de vazamentos da Lava Jato, os quais poderiam causar convulsão social e mortes.
Deltan, por sua, mais alinhado a Moro, via exageros dos colegas. “Eles [os venezuelanos] têm o direito de se insurgir”, disse o coordenador da força-tarefa, que via a intervenção da Lava Jato como “simbólica” e menos efetiva. Deltan deixa claro numa mensagem que a ação seria uma contribuição política e ideológica “com a luta de um povo contra a injustiça na Venezuela”.
Sem interlocutores na Venezuela, os procuradores brasileiros se apoiaram na ex-procuradora-geral Luisa Ortega Diaz, destituída do cargo sob a acusação de extorsões e refugiada na Colômbia.
Em outubro de 2017, segundo a Folha e o Intercept, Ortega Diaz publicou em seu site dois vídeos com trechos de depoimentos de um ex-diretor da Odebrecht na Venezuela. No material Euzenando Azevedo afirmava que a empreiteira drenou recursos para a campanha eleitoral de Maduro.
Pronto. Assim foi feita a vontade de Russo, o codinome de Moro em grupos de mensagens do Telegram.
A ONG Transparência Internacional confirmou os diálogos com a Lava Jato que, inclusive, se utilizou dos “serviços” do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) no episódio.
Fonte: Blog do Esmael


Jardim Figueira ganha creche com padrão de excelência


A Prefeitura de Apucarana investiu R$ 462.319,78 na reforma e ampliação do CMEI Serafim Colombo, que tem capacidade para atender até 100 crianças
(Foto: Profeta)
A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Educação (AME), entregou ontem (6) as obras de reforma e ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Serafim Colombo à comunidade do Jardim Figueira, na zona oeste da cidade. O investimento feito na área reformada (295 m2) e na área ampliada (134 m2) somou R$ 462.319,78.
De acordo com superintendente de engenharia da Autarquia Municipal de Educação, Miriam Corbacho, o prédio foi completamente revitalizado e adequado às normas sanitárias e de segurança exigidas pelo Ministério da Educação, Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. Entre os serviços executados estão a reforma das salas de aula, dos sanitários, do refeitório, da área de serviço e do setor administrativo. Também foi substituído o forro de madeira por estrutura em PVC, e assentados novos pisos cerâmicos, além da completa revisão das instalações elétricas e hidráulicas.
A secretária de educação, Marli Fernandes, disse que o CMEI ganhou uma nova cozinha e despensa, mais uma sala de berçário com espaço para higienização e lactário, um banheiro na sala do maternal e cobertura de policarbonato, ligando o portão ao prédio.
Conforme anunciou o prefeito Junior da Femac, o número de crianças atendidas deve aumentar na região que abrange Jardim Figueira, Vila Regina, Núcleo da Fraternidade, Vila Apucaraninha, Colônia dos Novos Produtores e Barra Funda. “O CMEI Serafim Colombo tem capacidade para receber até 100 alunos e a nova sede do CMEI Cosap, inaugurada no ano passado, outros 80. Somadas, são 180 vagas ofertadas às famílias”, explicou.
Junior da Femac enalteceu o planejamento e a execução de obras de reforma e ampliação na educação, durante a gestão do prefeito Beto Preto. “A partir de 2013, a Prefeitura de Apucarana investiu R$ 41,5 milhões na reforma e ampliação de 54 das 60 unidades de ensino da rede municipal. A educação transforma a vida das pessoas, por isso reconhecemos o trabalho capitaneado pelo Beto Preto e a professora Marli Fernandes. Quem estuda em um ambiente bonito e acolhedor aprende com mais facilidade. Por isso, a nossa meta é dar continuidade neste trabalho, até que todos os prédios da rede sejam contemplados”, comentou Junior da Femac.
O secretário de saúde do Paraná e ex-prefeito Beto Preto prestigiou a solenidade de entrega das obras do CMEI Serafim Colombo. “Eu tenho andado o Paraná inteiro e por onde passo, as pessoas falam de Apucarana, que se tornou referência para os outros municípios. As obras em Apucarana só são possíveis graças à economia que a prefeitura vem fazendo. Economia que também queremos reproduzir em âmbito estadual, conforme pede o governador Ratinho Junior”, comentou o secretário, assinalando que veio à cidade para deixar um abraço do governador Ratinho Junior.
O vereador Antônio Sidrin que representa o Jardim Figueira, lembrou que durante cerca de 30 anos essa região da cidade ficou completamente esquecida. “Nos últimos 6 anos o panorama mudou e essa região  foi uma das que mais recebeu recursos em obras públicas, por isso agradeço ao Beto Preto e ao Junior da Femac”, discursou Sidrin.
O CMEI Serafim Colombo foi construído no final da década de 1980. “Nós estamos muito felizes com a reforma porque ela traz mais segurança e conforto. Como antes o prédio não tinha muros nem acessibilidade, os professores tinham receio de levar as crianças para brincar no parquinho. O refeitório não tinha espaço suficiente,” lembra a diretora da unidade de ensino, Adriana Presôto.
A solenidade também teve a presença dos vereadores Gentil Pereira e Francylei Poim; secretários municipais; a presidente da APMF, Kátia Correa; e o presidente da Associação de Moradores do Jardim Figueira e região, Rogério Almeida.


sábado, 6 de julho de 2019

Ministério da Justiça confirma que Moro vazou informações sobre investigação da PF a Bolsonaro


A investigação da Polícia Federal sobre o esquema de laranjas do PSL, que envolve o ministério do Turismo, foi repassada por Sergio Moro a Jair Bolsonaro, segundo nota do próprio Ministério da Justiça. No entanto, na nova era que impera no Brasil, o que antes seria considerado crime, hoje passa a ser visto com normalidade
247 – Sergio Moro vazou informações sobre uma investigação da Polícia Federal, que atinge o PSL, a Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada pelo próprio Ministério da Justiça, segundo aponta reportagem da Folha, deste sábado.  :"O Ministério da Justiça confirmou, em nota enviada à Folha, que Jair Bolsonaro “foi informado sobre o andamento das investigações em curso” sobre as candidaturas laranjas do PSL, sigla à qual o presidente é filiado. A pasta acrescentou que 'as informações repassadas não interferem no trâmite das investigações”.
O inquérito, porém, tramita em segredo na Justiça Eleitoral de Minas Gerais. “O presidente da República foi informado sobre o andamento das investigações em curso [laranjas do PSL]. Também foi informado que existem outras investigações em andamento que tratam de possíveis irregularidades envolvendo questões relativas a agremiações partidárias. Todas as informações repassadas não interferem no trâmite das investigações, que correm com total independência na Polícia Federal”, diz a nota enviada pela equipe de Moro.
A Polícia Federal confirmou na terça que as investigações correm sob segredo de Justiça, mas não abordou a questão do repasse dos dados para Bolsonaro.


Abusos em série empurram Lula para o Nobel da Paz, diz Cristovam


Cristovam Buarque reforça voto em Haddad
"As gravações de Moro com procuradores, o desmatamento da Amazonia, as ofensas do Bolsonaro a Macron e Merkel, pouco a pouco vão empurrando o Lula para ganhar o Nobel da Paz", postou o ex-senador Cristovam Buarque
247 – As revelações de que o ex-presidente Lula foi alvo de uma farsa judicial e os abusos de Jair Bolsonaro contra o meio ambiente ampliam as chances de que o ex-presidente Lula receba o Prêmio Nobel da Paz. A avaliação é de um de seus desafetos, o ex-senador Cristovam Buarque. "As gravações de Moro com procuradores, o desmatamento da Amazonia, as ofensas do Bolsonaro a Macron e Merkel, pouco a pouco vão empurrando o Lula para ganhar o Nobel da Paz", disse ele, em suas redes sociais. Confira:


Haddad: a Lava Jato transformou-se em um projeto de poder


O ex-presidenciável Fernando Haddad afirma que, desde que Sérgio Moro grampeou ilegalmente Dilma Rousseff, "a Lava Jato transformara-se em um projeto de poder"; "Antes mesmo da posse, num primeiro ato falho, Moro prometeu um 'Plano Real da segurança pública'. Em fevereiro, sua cônjuge, pelo Instagram, foi direto ao ponto: '2022 já começou'", diz
247 - O ex-presidenciável Fernando Haddad afirma que, desde que o ex-juiz Sérgio Moro grampeou ilegalmente a ex-presidente Dilma Rousseff, "a Lava Jato transformara-se em um projeto de poder".
"Moro aceitou assumir o Ministério da Justiça de Bolsonaro, para surpresa da imprensa internacional. Antes mesmo da posse, num primeiro ato falho, Moro prometeu um 'Plano Real da segurança pública'. Em fevereiro, sua cônjuge, pelo Instagram, foi direto ao ponto: '2022 já começou'", escreve Haddad em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo.
O ex-prefeito de São Paulo faz uma crítica ao ressaltar que, "até agora nenhum membro da força-tarefa da Lava Jato se dispôs a entregar seu celular para perícia".
"A única providência tomada até aqui pelas autoridades foi mandar investigar e intimidar o jornalista que recebeu a denúncia e a trouxe a público, cumprindo seu dever profissional. O jornalismo oficial, por seu turno, naturaliza as mensagens. Trata-as como coisa corriqueira".


Região de Londrina também amanhece com geada

Foto:  Carlos Escudero / Repórter da Hora
O militar aposentado Carlos Escudero registrou a geada em uma área rural de Londrina, no Norte do Paraná. A chácara de Carlos fica no Condominio Estância Cabral, perto do limite de Londrina com Cambé.
Também com temperaturas perto de 0ºC, a região Norte teve geada conforme o previsto pelo Simepar. Curitiba teve neste sábado (6) seu primeiro dia do ano com geada aparente em algumas regiões. Com a previsão do Simepar, algumas famílias foram ao Parque Barigui para registrar o fenômeno com as crianças e deixar as pegadas na grama congelada.
A geada, no entanto, não veio com a força esperada. "Em São José dos Pinhais, mesmo com temperatura abaixo de zero, não teve geada", disse Flávio Augusto Laginski.
Em outras regiões do Paraná também foi registrada a geada, em intensidade fraca e moderada. Com exceção de uma pequena faixa na divisa com São Paulo e o Litoral, a previsão do Simepar se confirmou na maior parte do Estado. 

Npo domingo (7), novas geadas estão previstas, mas diminuem as áreas. A área com frio mais intenso se concentra entre o Centro e o Sul do Estado. Para a segunda-feira (8) o frio diminui de intensidade entretanto ainda são previstas geadas fracas para a Região Metropolitana de Curitiba e na dos Campos Gerais. Do Bem Paraná

Fanini deixa a prisão após delatar Richa

(Foto: Reprodução / MP / O Globo)


O ex-diretor da Secretaria de Educação do Paraná Maurício Fanini, que estava preso desde setembro desde 2017, deixou a prisão na madrugada deste sábado (5). A informação é do Portal G1. Ele vai cumprir a pena em casa, conforme estava previsto no acordo de delação premiada, que foi firmado com o Ministério Público do Paraná (MP-PR). No acordo, Fanini disse que o ex-governador Beto Richa enriqueceu com propina
De acordo com as investigações, ele comandou um esquema de corrupção na construção e reforma de escolas estaduais investigado na Operação Quadro Negro, que apura desvios de R$ 20 milhões.
Nesta ação, Fanini responde pelos crimes de obstrução de investigação de organização criminosa. Ele deve ficar em prisão domiciliar por 14 meses com o monitoramento de uma tornozeleira eletrônica. Nesse período, o delator só está autorizado a trabalhar em casa. Em caso de qualquer falta grave, ele retorna para o regime imediatamente anterior.
O ex-diretor da Seed vai ter que devolver aos cofres públicos três imóveis e dois carros.
O conteúdo do acordo de delação de Fanini foi um dos motivos que levaram Beto Richa para a prisão em março deste ano. Richa foi solto pouco tempo depois.
Fanini declarou que intermediou pagamentos de propina para o ex-governador entre 2002 e 2015. Ele também disse que o dinheiro abasteceu as campanhas de Richa para a prefeitura de Curitiba e para o governo do Paraná, além de bancar gastos pessoais como viagens, por exemplo.
No início do ano, Fanini entregou ao MP fotos que, segundo O Globo, são a “versão Beto Richa” da “farra dos guardanapos” de Sérgio Cabral, protagonizada em Paris.
As imagens mostram o tucano –ao lado de empresários que tinham contratos com a sua gestão no governo do Paraná– na piscina do hotel Delano, de Miami. As diárias do hotel variam entre R$ 2 mil e R$ 14 mil.
Richa nega irregularidades. 
Fonte: Narley Resende do Bem Paraná com informações do G1


Junior sanciona lei que simplifica emissão do “SIM”


Alterações permitem tramitação mais rápida do Serviço de Inspeção Municipal, reduz valores de taxas e amplia o prazo para adequações
Junior sanciona lei que simplifica emissão do “SIM”
(Foto: Arquivo)

O prefeito Junior da Femac acaba de sancionar a Lei Nº 097/2019, aprovada na Câmara de Vereadores, e que permite alterar a Lei Municipal de abril de 2017, que criou o Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O objetivo é dar mais agilidade nos processos de liberação do selo de inspeção para produtos, subprodutos e linhas de abate de bovinos, suínos, caprinos, aves e peixes. Atualmente, vinte e sete produtores ou estabelecimentos já têm o selo de inspeção; e outros quatro estão em processo de liberação.
“Mudam os procedimentos internos, com prioridade – em todos os setores da Prefeitura – para análise de projetos que envolvam empreendimentos alimentícios e da agricultura familiar.  A estimativa é que, diante de um cenário de crise econômica vivenciada no País, as medidas venham garantir mais emprego e renda para os pequenos e micro-empreendedores”, explica o prefeito Junior da Femac.
Ele ponderou que as alterações foram propostas levando em consideração a responsabilidade com a manutenção da saúde pública, observando a qualidade os produtos e obedecendo critérios de segurança alimentar. “Era preciso simplificar, pois o empreendedor precisa de resposta rápida, para decidir se pode ou não fazer o investimento”, argumenta Junior.
Os interessados em obter a certificação não precisarão mais dar entrada no setor de Protocolo, mas passarão a ter um atendimento diferenciado no recém-criado Cadastro Econômico. “Esse setor atende casos que impactam diretamente no desenvolvimento econômico do Município. O SIM é uma dessas situações, pois envolve o agronegócio que, juntamente com os segmentos de vestuário, construção civil e comércio representam cerca de 80% da economia de Apucarana”, justifica o prefeito.
SIMPLIFICADO – Outra mudança definida são alterações no fluxograma, com o objetivo de evitar deslocamentos desnecessários e para dar celeridade ao processo. Ao dar entrada no pedido do SIM, no Setor de Cadastro Econômico, o empreendedor não precisará mais ir até os demais setores. A equipe da própria Prefeitura fará os demais trâmites internos. E, no caso de se detectar falta de um documento, por exemplo, a equipe então entrará em contato com o interessado para solucionar a demanda.
O foco é evitar que o processo fique parado, atrasando a avaliação do pedido. “Cada setor envolvido cuidará da sua incumbência. O processo não ficará parado e terá uma tramitação mais rápida”, garante o prefeito, informando que os funcionários responsáveis pela avaliação em cada etapa terão, no máximo, cinco dias úteis para fazer o despacho favorável ou não à liberação.
SELO PROVISÓRIO – O Município pretende também instituir um selo provisório do Serviço de Inspeção Municipal. “Vamos acreditar no empreendedor. Após a entrada da documentação, será feita uma vistoria e vamos informar tudo o que será necessário fazer. Então, concederemos um prazo de seis meses para adequação, mediante a assinatura de um termo em que ele se compromete a cumprir o que é exigido. Entretanto, neste período o empreendimento poderá funcionar, possibilitando que o empreendedor faça uma espécie de auto-financiamento, produzindo, vendendo e reinvestindo nas melhorias necessárias”, pontua Junior da Femac.
A intenção é que, no final do trâmite burocrático, o empreendedor saia com o Selo Provisório do Serviço de Inspeção Municipal no prazo de 30 dias. Neste período, o seu processo seguirá o seguinte fluxograma: Cadastro Econômico – Secretaria da Agricultura – Idepplan – Meio Ambiente – e Vigilância Sanitária. “Todo o processo, no entanto, será centralizado pela Secretaria da Agricultura, que manterá contato para sanar problemas documentais e outras questões que forem surgindo”, esclarece.
De acordo com a médica veterinária Thaisa Soethe, que coordena o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), se enquadram na exigência do selo produtores rurais, bem como açougues, mercados, supermercados e hipermercados que manipulam e fracionam produtos de origem animal como leite, queijos e derivados, mel, peixes, lingüiça, carne moída, carnes temperadas, embutidos, charques e todos os cortes possíveis para serem acondicionados em embalagens/bandejas.
  Entenda as justificativas da lei
A alteração do artigo 3º da Lei Municipal nº 014/2017 tem por objetivo a redução das taxas do exercício de fiscalização e taxas de prestação de serviços, no sentido de desburocratizar e simplificar as normas regulamentadoras, facilitando assim o acesso de empresas e produtores de produtos de origem animal ao mercado, ampliando a variedade e a qualidade dos produtos oferecidos.
Esta readequação se faz necessária para atender as necessidades apresentadas pelas empresas e produtores à Administração Pública, com intuito de diminuir os custos de instalação, produção e promover o crescimento do mercado desse gênero alimentício, visando o fortalecimento da economia Municipal por meio de uma agroindústria organizada.
Cumpre destacar que as normas regulamentadoras, bem como a fiscalização, devem ser suficientes para que os produtores possam ofertar um produto competitivo e de boa qualidade. Porém, não podem servir como motivo de forma a desestimular empreendedorismo e produção.


sexta-feira, 5 de julho de 2019

Setor avícola quer apoio do Estado para se tornar ainda mais competitivo

Prefeito, vice e Bekin se reuniram com avicultores de Arapongas e região

Na noite de  ontem (04), o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, acompanhado do vice-prefeito, Jair Milani, esteve em reunião com o diretor-presidente da Paraná Desenvolvimento, José Eduardo Bekin, juntamente com representantes da Associação Paranaense de Avicultura (Apavi). Em pauta, melhorias e maior competitividade do setor avícola na economia. Entre outras coisas, o setor espera o reembolso do ICMS para compra de equipamentos.
Conforme dados da Apavi, o setor possui atualmente um plantel nacional de 150 milhões de aves, com 360 mil caixas de ovos por dia e produção de 129 milhões de ovos diária. Dentro desde cenário, o Paraná tem um plantel de 10,5 milhões de aves, produzindo cerca de 9,5 milhões ovos por dia, totalizando 26.250 caixas de ovos por dia (com 30 dúzias). Atualmente, o Paraná ocupa a 7º posição no ranking nacional de produção de ovos.
“Ficamos atrás de estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O Paraná já ocupou o 4º lugar no ranking nacional. Com isso, buscamos maior apoio junto ao Governo do Paraná para retomemos maior força, com maiores investimentos em tecnologia, retorno do ICMS para aumentarmos nossa produção e competitividade, ampliando também a geração de empregos”, explicou o presidente da Apavi, Arnaldo Cortez.
Segundo José Eduardo Bekin, as propostas são sólidas e viáveis e contribuem com os empresários e também com a economia do Paraná. “Diante da reunião, solicitamos à Apavi o encaminhamento das propostas, com planilhas e dados, além da presença de seus representantes em Curitiba, para que tudo seja analisado junto à Paraná Desenvolvimento. O Paraná está ao lado do produtor, apoiamos quem produz”, enfatizou.
Conforme o prefeito Sérgio Onofre, o município tem grande representatividade no setor de avicultura, com granjas de peso e empresários respeitados no segmento. “Esta foi uma oportunidade dos empresários do setor em unir maiores esforços junto ao governo, gerando maior produção, arrecadação e geração de empregos. Conhecemos  a competência do Bekin e temos a certeza de seu apoio. Nossa gestão também apóia quaisquer inovações no setor avícola”, disse.
Participaram também da reunião o vice-presidente da Apavi, Tohoru Furukawa, secretário executivo, Edson Kakihata e demais empresários da avicultura de Arapongas e região.


INDÚSTRIA: Governo quer moveleiros de Arapongas integrando Centro de Inovação

Reunião com empresários aconteceu nesta sexta(05) no gabinete do prefeito

O polo moveleiro de Arapongas poderá ter um assento permanente no Centro de Inovação que o governo do Estado deve implantar ainda neste ano em Curitiba. Este foi um dos principais assuntos abordados durante reunião realizada na manhã desta sexta-feira (05), na Prefeitura de Arapongas. A reunião foi organizada pelo prefeito Sérgio Onofre, que convidou o diretor-presidente da Agência Paraná Desenvolvimento (APD), José Eduardo Bekin, e empresários do setor moveleiro. “O governo do Ratinho Júnior está projetando o Paraná para um grande salto em termo de tecnologia e novação e Arapongas, com o enorme potencial da sua indústria, não pode ficar de fora. Nesse sentido, a reunião teve um saldo muito positivo”, avaliou o prefeito. Também participaram do encontro o vice-prefeito e secretário de Obras, Jair Milani, e o secretário de Indústria e Comércio, Valdecir Tudino.
José Eduardo Bekin explicou que recentemente representantes da Microsoft estiveram em Curitiba, a convite de Ratinho Júnior, tratando de propostas que induzam o Paraná ao desenvolvimento de maneira mais célere e inovadora. O Centro de Inovação vai envolver a APD, a Celepar, o Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE) e o Sebrae. Pela proposta, o Sima não precisará fazer investimentos. “O que nós queremos é que o polo moveleiro traga a sua dor, as suas inquietações para que possamos, numa ampla parceria, encontrar as melhores soluções levando em conta a cadeia produtiva”, assinalou Bekin. Ele se mostrou impressionado com o tamanho e a importância do polo moveleiro de Arapongas, com mais de 900 indústrias e responsável por 10% das exportações brasileiras.
Bekin lembrou o fato de o Paraná ter hoje 11 parques tecnológicos, centros de inovação e inúmeras startups que, apesar de sua importância, não estão se intercomunicando como deveriam. Para Bekin, cada segmento produtivo do estado poderá se beneficiar apresentando suas demandas estratégicas. Pela sua vocação agrícola, o Norte do Paraná já saiu na frente, por exemplo, diante da proposta de se transformar num polo de inovação em agritech (tecnologia aliada ao agronegócio). O trabalho engloba Celepar, BRDE, Fomento Paraná, Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, as universidades estaduais e parcerias com a prefeitura e entidades da sociedade.  A proposta encontra respaldo no ecossistema de inovação implantado em Londrina, que já conta com mais de 400 startups.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), Antônio Irineu Munhoz, disse a Bekin que o segmento está disposto a participar do Centro de Inovação e que acredita na tecnologia como forma de alcançar permanentes avanços na área de logística, produção e vendas. Munhoz também pediu a intervenção de Bekin junto ao governador Ratinho Júnior para que sejam concluídas com maior rapidez as obras de duplicação no trecho Apucarana/Curitiba, frisando que cerca de 50% da matéria-prima utilizada pelos moveleiros de Arapongas passa por essa estrada. Os empresários também destacaram que as dificuldades econômicas que atingem o país desaqueceram as vendas e que o setor está retraído, precisando de apoio do governo para alavancar os negócios.