terça-feira, 2 de julho de 2019

Apucarana prepara estrutura para fase final dos JEPs


A abertura do evento acontecerá no dia 12, às 20 horas, no ginásio de esportes do Lagoão, e contará com um show de enterradas e acrobacias do grupo “Ginasloucos”.
(Foto: Profeta)

Serão 18 locais de competição, 35 estruturas para alojamento, 17 modalidades esportivas em disputa e 5 mil atletas, professores e dirigentes. Esses são os principais números da fase final dos 66º Jogos Abertos do Paraná (JEPs), que será disputada em Apucarana no período de 12 a 20 de julho, reunindo atletas na faixa etária dos 12 a 14 anos. Para mais uma vez acolher bem as delegações, a Prefeitura está preparando toda a estrutura, através de um trabalho em conjunto de diversas secretarias.
De acordo com o prefeito Junior da Femac, a coordenação estadual fez uma vistoria recentemente na estrutura e solicitou pequenos ajustes. “Como Apucarana vem sediando com freqüência diversas competições, a nossa equipe tem experiência e já atingiu um ótimo nível na organização dos jogos escolares. Além disso, as praças esportivas são utilizadas regularmente para treinamentos e, por conseqüência, estão sendo necessários fazer somente pequenos reparos para garantir conforto e segurança aos atletas”, reitera Junior da Femac.
Junior da Femac afirma que Apucarana está cada vez mais se consolidando como referência na organização de competições escolares. “Toda essa caminhada que visa resgatar o esporte em Apucarana começou em 2013, no início da gestão do prefeito Beto Preto. Além das finais nos Jogos Escolares, Apucarana sediou finais dos Jogos da Juventude, Jogos Abertos e do Bom de Bola. Com mais essa fase final, Apucarana terá recebido mais de 40 mil atletas neste período, movimentando restaurantes, hotéis e o comércio local”, ressalta Junior da Femac.
CONGRESSO TÉCNICO – De acordo com a secretária municipal de Esportes e Lazer, Jossuela Pinheiro, a documentação dos atletas deverá ser entregue até esta quinta-feira (04/07). Já o congresso técnico da fase final dos 66º JEPs acontecerá nesta sexta-feira, às 9 horas, no Centro da Juventude.
ABERTURA – A abertura do evento acontecerá no dia 12, às 20 horas, no ginásio de esportes do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), e contará com um show de enterradas de basquetebol e acrobacias do grupo “Ginasloucos”.
A secretária Jossuela destaca que a abertura será festiva, com a presença mais uma vez do grupo “Ginasloucos”, como já havia acontecido em 2017. “É uma apresentação imperdível, que conduz os expectadores para um momento mágico, sendo uma oportunidade de entretenimento para público e atletas”, salienta Jossuela.
ALIMENTAÇÃO – As refeições dos atletas, professores e dirigentes são uma responsabilidade do governo do Estado. “O café da manhã será servido nos locais de alojamento, enquanto o almoço e o jantar será no refeitório instalado no Clube de Campo Água Azul”, informa Jossuela.
CENTRO DE CONVIVÊNCIA – Os atletas terão um espaço especial de entretenimento, confraternização e interação entre as delegações. “Trata-se do Centro de Convivência, que também será disponibilizado no Clube de Campo Água Azul. É um espaço que terá video game, música e jogos como tênis de mesa e ping pong”, cita a secretária.
MODALIDADES – Como Apucarana é sede dos jogos, automaticamente adquiriu o direito de participar de todas as modalidades esportivas. “Desta forma, estaremos representados por cerca de 300 atletas, abrangendo o atletismo, badminton, basquetebol, bocha, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, Golf 7, handebol, judô, karatê, taekwondo, natação, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez”, frisa Jossuela.
LOCAIS DE COMPETIÇÃO – Apae, 30º BIMec, Caic, Clube de Campo Água Azul, Sesi, Country Clube, Parque Jabobi, Estrada Antônio José de Oliveira, Sesc e Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão). Também serão palco de jogos colégios estaduais (Alberto Santos Dumont, Antônio dos Três Reis de Oliveira, Nilo Cairo e Professor Izidoro Luiz Cerávolo) e particulares (Mater Dei, Nossa Senhora da Glória, Platão e São José).


Deputados madrugam na fila para audiência de Moro na Câmara


O ministro será ouvido por deputados de quatro colegiados: Constituição e Justiça, Trabalho, Direitos Humanos e Fiscalização Financeira e Controle

Deputados madrugam na fila para audiência de Moro na Câmara
Isaac Amorim/MJSP
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vai ser ouvido nesta terça-feira, 2, por quatro comissões da Câmara dos Deputados sobre as supostas conversas divulgadas pelo site The Intercept Brasil no período em que ele ainda julgava os casos da Operação Lava Jato. Parlamentares tanto da oposição quanto da situação madrugaram na porta do Plenário para garantir o nome entre os primeiros a questionar Moro.
O ministro será ouvido por deputados de quatro colegiados: Constituição e Justiça, Trabalho, Direitos Humanos e Fiscalização Financeira e Controle. O ex-juiz havia marcado o depoimento para a última quarta-feira, mas declinou da audiência justificando ter uma viagem marcada para os Estados Unidos. Por uma questão de agenda, as sessões foram marcadas conjuntamente.
O primeiro a chegar foi o Coronel Armando (PSL-SC) que está na fila desde as 8h10, quase seis horas antes do início da audiência previsto para as 14h. Entre os oposicionistas, a primeira parlamentar a garantir o seu lugar foi Maria do Rosário (PT-RS), que chegou um pouco depois do deputado do PSL.
O vazamento de mensagens atribuídas a Moro sugere que o ministro teria agido em conjunto com o Ministério Público Federal em processos da Operação Lava Jato. Moro e a força tarefa da Lava Jato negam.
É a segunda vez em 15 dias que o ministro comparece ao Congresso Nacional. Na última vez, falou a senadores no dia 19 de junho, em uma audiência na CCJ do Senado.
Fonte: Notícias ao Minuto

Delação fabricada de Léo Pinheiro foi o único argumento usado para condenar Lula


"A sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro para condenar o ex-presidente Lula não deixa dúvida de que se amparou unicamente no depoimento prestado por Leo Pinheiro", denuncia Cristiano Zanin, advogado de defesa de Lula; tema deve estar no centro dos questionamentos a Moro na Câmara nesta terça
247  - "A sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro para condenar o ex-presidente Lula não deixa dúvida de que se amparou unicamente no depoimento prestado por Leo Pinheiro, ao contrário do que afirmam hoje, em nota, os procuradores da Lava Jato de Curitiba" . A denúncia é de Cristiano Zanin, advogado de defesa de Lula, que, através de uma nota, rebateu os argumentos utilizados pela força tarefa da Lava Jato. 
A questão deverá estar no centro dos questionamentos ao ministro Sérgio Moro, que é esperado nesta terça-feira (02), a partir das 14h, para ser ouvido na Câmara dos Deputados pelas comissões de Constituição e Justiça; de Trabalho; de Direitos Humanos; e de Fiscalização Financeira e Controle. A pauta é o escândalo da Vaza Jato e toda sucessão de ilegalidades que foram cometidas na operação, especialmente no processo contra Lula. 
Leia a íntegra da nota divulgada no Instituto Lula
A sentença proferida pelo ex-juiz Sergio Moro para condenar o ex-presidente Lula não deixa dúvida de que se amparou unicamente no depoimento prestado por Leo Pinheiro, ao contrário do que afirmam hoje, em nota, os procuradores da Lava Jato de Curitiba. Trata-se de material que por si só não deveria ter qualquer valor probatório, uma vez que Leo Pinheiro prestou esse depoimento na condição de corréu, ou seja: sem o compromisso de dizer a verdade – podendo mentir sem nenhuma consequência jurídica de acordo com a lei brasileira. E não resta nos autos nenhum outro elemento para sustentar a injusta condenação.
Não bastasse, as revelações feitas hoje pelo jornal Folha de S. Paulo confirmam o que sempre dissemos: Leo Pinheiro foi pressionado para mudar a posição que já havia sustentado no processo e fabricar uma versão incriminatória contra Lula para obter redução substancial de sua pena, o que efetivamente veio a ocorrer.
Em seu depoimento, Leo Pinheiro criou a versão de que João Vaccari teria pedido o triplex em nome de Lula. Levamos ao TRF4 carta de próprio punho de Vaccari negando essa afirmação, mas o Tribunal se recusou a analisar o documento. A versão de Pinheiro também é incompatível com o depoimento prestado por 73 testemunhas — que responderam perguntas da acusação e da defesa sob o compromisso da verdade e deixaram claro que Lula jamais solicitou ou recebeu a posse ou a propriedade do triplex.
A versão é, ainda, incompatível com a prova que fizemos no processo de que 100% dos direitos econômicos e financeiros do apartamento já haviam sido transferidos pela OAS em favor de um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal — de forma que Lula jamais poderia receber a escritura do imóvel sem pagar o valor correspondente àquele banco. Ademais, Moro negou à defesa a realização de todas as perícias requeridas, apenas porque o resultado delas seria favorável ao ex-presidente, seja para afastar qualquer vínculo com a Petrobras, seja para comprovar que ele não solicitou ou recebeu, direta ou indiretamente, qualquer valor proveniente da petrolífera ou de qualquer empresa ou empresário.
Esperamos que os Tribunais Superiores levem em consideração todos esses fatos e a inequívoca suspeição do ex-juiz Sergio Moro, reforçada pelas recentes revelações da imprensa, para reconhecer a nulidade de todo o processo e da condenação imposta a Lula, de forma a restabelecer sua liberdade plena. A condenação de Lula, tal como imposta, afronta o Estado de Direito.
Cristiano Zanin Martins


Desmatamento na Amazônia dispara e cresce 60% sob Bolsonaro


Desmatamento na Amazônia cresce 20% entre agosto de 2018 e abril de 2019
A falta de compromisso do governo de Jair Bolsonaro com o meio ambiente está expressa nos números do desmatamento na Amazônia. No acumulado de 2019, o Brasil viu uma redução de aproximadamente 1,5 vez o território da cidade de São Paulo: 2.273,6 km². Este é o pior registro desde 2016
247 – O governo de Jair Bolsonaro, que representa interesses de ruralistas e tem pouco compromisso com o meio ambiente, tem sido responsável por um avanço sem precedentes do desmatamento na Amazônia. É o que aponta reportagem de Johanns Eller, publicada nesta terça-feira no jornal O Globo. 
"O desmatamento na Amazônia aumentou, em junho, quase 60% em relação ao mesmo mês em 2018. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a floresta perdeu, no mês passado, 762,3 km² de mata nativa, o equivalente a duas vezes a área de Belo Horizonte ", aponta o texto. "No mesmo período, em junho de 2018, o desmatamento havia sido de 488,4 km². No acumulado de 2019, o Brasil viu uma redução de aproximadamente 1,5 vez o território da cidade de São Paulo: 2.273,6 km². Este é o pior registro desde 2016. Na comparação mês a mês com relação a 2018, os dados estavam estáveis até abril. De abril a maio, o desmatamento deu um salto, de 247,2 km² a 735,8 km² de floresta destruída."
A reportagem lembra ainda que, na série histórica da plataforma Terra Brasilis, disponibilizada pelo Inpe e iniciada em 2015, os números deste ano até agora só são superados pelos de 2016, que registrou, até junho daquele ano, 3.183 km² de áreas desmatadas, no consolidado do ano. Naquela ocasião, os índices foram os piores desde 2008.


Fenaj assume defesa de Greenwald e vê liberdade de expressão ameaçada no Brasil


O Brasil está em seu momento mais perigoso
"É importante salientar que o site The Intercept Brasil está fazendo jornalismo", diz Maria José Braga, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas. "No caso específico da Lava Jato e mais especificamente em relação à condenação do presidente Lula, sempre houve uma dúvida sobre a suspeição do juiz Sergio Moro", afirma
Sputinik – Líder da equipe de jornalistas do site The Intercept Brasil, o jornalista americano Glenn Greenwald vem sendo alvo de ameaças por conta da série de reportagens em torno das supostas mensagens trocadas na Operação Lava Jato, e isso pode ser considerado um atentado à liberdade de imprensa no Brasil.
É esta a opinião da presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Maria José Braga, que enxerga nas matérias do site, que expuseram o que seriam as conversas entre o então juiz federal Sergio Moro e os procuradores do Ministério Público Federal (MPF), um exercício claro do jornalismo no país.
"É importante salientar que o site The Intercept Brasil está fazendo jornalismo. E o que é fazer jornalismo? É buscar informações de interesse público e reportar essas informações de interesse público para a sociedade [...]. O jornalista de qualquer veículo, ao ter conhecimento de uma informação importante para a vida nacional, para o debate público, a sua obrigação reportar essa informação para toda a sociedade", disse ela à Sputnik Brasil.
Nas últimas semanas, a série que ficou conhecida como Vaza Jato trouxe ao conhecimento público uma série de mensagens que, segundo o site de Greenwald, demonstrariam o que Maria José Braga chamou de "conluio" entre Moro e os procuradores da operação para condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"No caso específico da Lava Jato e mais especificamente em relação à condenação do presidente Lula, sempre houve uma dúvida sobre a suspeição do juiz Sergio Moro e também dos procuradores encarregados da denúncia do Ministério Público, em razão da falta de provas concretas que havia, e mesmo sem provas concretas houve condenação", comentou a presidente da FENAJ, para quem o petista foi condenado injustamente.
A reação de Moro, do MPF e de setores da sociedade favoráveis à Lava Jato e ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi crítica a Greenwald, acusando-o de estar fazendo política partidária com a série de reportagens. Segundo o jornalista, ele e seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), foram alvos de ameaças.
"A FENAJ, juntamente com o Sindicato de Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro, [estado] onde o site The Intercept Brasil está baseado, já divulgou uma nota pública considerando muito graves as ameaças contra o jornalista Glenn Greenwald e à sua família, e essas ameaças constituem um atentado à liberdade de imprensa no Brasil. Todo cuidado das autoridades precisa ser tomado, elas precisam estar atentas para garantir a integridade física do jornalista e de seus familiares, e que ele possa continuar, junto com os seus colegas do site, prosseguindo com esse trabalho em prol da sociedade brasileira", declarou Maria José Braga.
A presidente da FENAJ participaria de uma audiência com Greenwald nesta segunda no Conselho Nacional de Comunicação Social, organismo mantido pelo Congresso Nacional. Contudo, o encontro acabou sendo cancelado pela ausência de vários dos convidados, dentre os quais estava o jornalista do The Intercept Brasil e a própria representante dos jornalistas.
Apesar da audiência não ter sido realizada, Maria José Braga pontuou que cabe às autoridades não só garantir a integridade dos jornalistas de todo o Brasil, mas também de respeitar o que diz a Constituição – ela relembrou que a Constituição Federal garante o sigilo da fonte, e não cabe ao jornalista revelar a origem de suas informações.
"O jornalista, se ele obtém informação relevante e a fonte que passou a informação não quer ser identificada e pede para não ser identificada, o jornalista tem a prerrogativa constitucional de manter o sigilo da fonte. A forma com que essa fonte obteve essa informação não é da alçada do jornalista. Isso é da alçada das autoridades policiais e o jornalista não tem que se reportar a isso. O jornalista tem que analisar a relevância da informação, a confiabilidade dessa fonte, e ele considerando essa fonte confiável, considerando o material recebido de interesse público, a sua obrigação é divulgar", completou.
Para a presidente da FENAJ, é "muitíssimo difícil" que a população brasileira não esteja interessada no conteúdo das reportagens do site sobre as mensagens trocadas pela Lava Jato, as quais, segundo já declarou o próprio Greenwald, estão apenas no início.



Senador afirma ter recebido ameaça de morte após embate com Moro


O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) diz que, há alguns dias, recebeu uma mensagem de áudio via WhatsApp com ameaças de morte; o interlocutor, segundo ele, identificou-se e disse que vai pegá-lo “no facão”
247 - O senador Fabiano Contarato (Rede-ES) diz que, há alguns dias, recebeu uma mensagem de áudio via WhatsApp com ameaças de morte. O interlocutor, segundo ele, identificou-se e disse que vai pegá-lo “no facão”. A informação é do jornal Folha de S.Paulo. 
 Contarato fez uma representação criminal junto à Polícia Federal e à Polícia Legislativa do Senado, mas não solicitou proteção especial. Ele também ingressou com uma ação na Justiça sob a acusação de injúria e difamação —mas não revelou à reportagem a identidade da pessoa.  
A reportagem ainda informa que o ataque ocorreu, segundo o senador de primeiro mandato, após ele ter confrontado o ministro Sergio Moro (Justiça) em audiência no Senado, no último dia 19.  
​Primeiro senador assumidamente gay no Brasil, Contarato foi eleito com mais de 1 milhão de votos e desbancou um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (PSL), o agora ex-senador Magno Malta (PR-ES), que defendia sustar a decisão que permitiu a união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo.


Ida de Moro à Câmara nesta terça às 14h mobiliza oposição, que antecipa volta a Brasília


O PT pediu que seus integrantes voltassem mais cedo a Brasília para traçar estratégia. Tentará dar a Sergio Moro tratamento mais duro do que o recebido no Senado
247 - Sérgio Moro é esperado nesta terça-feira (02), a partir das 14h, para ser ouvido na Câmara dos Deputados pelas comissões de Constituição e Justiça; de Trabalho; de Direitos Humanos; e de Fiscalização Financeira e Controle. A pauta é o escândalo da Vaza Jato e toda sucessão de ilegalidades que foram cometidas na operação, especialmente no processo contra Lula.
A Coluna Painel de Daniela Lima na Folha de S.Paulo informa que a aguardada oitiva do ministro da Justiça, nesta terça (2), na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, mobilizou a oposição.
O PT pediu que seus integrantes voltassem mais cedo a Brasília para traçar estratégia. Tentará dar a Sergio Moro tratamento mais duro do que o recebido no Senado.
Pessoas próximas ao ministro contam com um ambiente mais agitado na Câmara, mas veem Moro tranquilo e fortalecido pelos atos de apoio no domingo, completa a Folha.
"O ex-juiz da Lava Jato terá entre 20 e 30 minutos para fazer suas considerações iniciais. Em seguida, os deputados inscritos podem fazer perguntas ao ministro. A CCJ ainda não definiu o tempo para as perguntas, mas deve girar em torno de três minutos para cada parlamentar – líderes têm um tempo maior, também não definido ainda.


Apucarana participará de torneio internacional de futebol infantil


A equipe Wolves Soccer disputará com times como La Coruña, Boca Júniors, Colo Colo, Penharol, Olímpia, Grêmio, Atlético Mineiro, Santos e Palmeiras.
(Foto: Profeta)
A equipe Wolves Soccer será a única equipe do Paraná que participará do 3º Torneio Internacional de Futebol Infantil (Dani Cup), que acontecerá de 12 a 19 de julho, em Mirassol (SP). A equipe de Apucarana disputará a competição de futebol suíço com times como La Coruña, Boca Júniors, Colo Colo, Penharol, Olímpia, Grêmio, Atlético Mineiro, Santos e Palmeiras.
A notícia foi confirmada pelo professor de educação física Smaily Frizo e diretor da Wolves Soccer, que nesta segunda-feira (01/07) esteve reunido com o prefeito de Apucarana. “Temos muito orgulho de ter uma escola de futebol em Apucarana capaz de se organizar e de se preparar para participar de uma competição deste nível”, frisa Junior da Femac.
A Wolves competirá no interior paulista nas categorias sub-8, sub-9, sub-10 e sub-12. “A delegação será formada por quarenta atletas, mais 5 membros da comissão técnica e um grupo de 33 pais. A equipe está buscando apoio junto a empresários, pais e Prefeitura. E nós vamos ajudar naquilo que for possível”, garantiu Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana lembra que Apucarana é um celeiro de talentos e muitos atletas treinados pela Wolves estão sendo monitorados por grandes equipes, como Santos e Athletico Paranaense. “Além daqueles que são de Apucarana, a Wolves treina atletas que vêm de outros municípios, como Arapongas, Grandes Rios, Novo Itacolomi, Califórnia e Sarandi”, cita Junior da Femac.
No ano passado pela mesma competição, o time apucaranense disputou a categoria sub-9. “Fomos muito bem na primeira fase e acabamos sendo eliminados na semifinal da chave ouro pelo Grêmio de Porto Alegre”, destaca Smaily, que hoje comanda quase 200 garotos no Clube de Campo Água Azul.
A delegação da Wolves que viajará para o interior de São Paulo contará com um educador físico, preparador de goleiros, auxiliar técnico, nutricionista e fisioterapeuta. “Damos todo o suporte necessário e isso gera custos. Por isso, estamos pedindo o apoio de pais, empresários, Prefeitura e também recorrendo a promoções”, reforça Smaily.


Justiça aceita denúncia contra Richa na Operação Piloto

Foto: Arnaldo Alves


O ex-governador do Paraná Beto Richa se tornou réu, nesta segunda-feira (1), na Operação Piloto. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi aceita pelo juiz federal Paulo Sergio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba.
Além de Richa, seu irmão e ex-secretário de Infraestrutura, Pepe Richa, e outros seis envolvidos também se tornaram réus no processo. São eles: Dirceu Pupo Ferreira, Ezequias Moreira Rodrigues, Rafael Gluck, José Maria Ribas Mueller e Luiz Abi Antoun.
A Operação Piloto, deflagrada em setembro de 2018, investiga uma licitação para a realização de obras e concessão da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves. Segundo a denúncia, Richa teria recebido propina da empresa Tucuman, uma das participantes do consórcio vencedor da licitação, por meio de um imóvel na capital Curitiba. Os valores teriam chegado a R$ 3 milhões e a empresa Tucuman teria, como contrapartida, o favorecimento na licitação.
O consórcio era liderado pela empreiteira Odebrecht – os depoimentos dos colaboradores da empreiteira deram origem à Operação Piloto. “Os pagamentos, segundo os relatos, teriam sido efetuados pelo Setor de Operações Estruturadas, sendo o beneficiário identificado nos registros de contabilidade daquele setor, inicialmente, por ‘Brigão’ e ‘Piloto'”esclarece a denúncia, referindo-se aos codinomes atribuídos a Richa.
Perícias dos sistemas DROUSYS e MyWebDay, da Odebrecht, revelaram no intervalo de dois meses ao longo de 2014, pagamentos superiores a R$ 3,5 milhões para o codinome “Piloto”.
Richa se tornou réu por fraude a licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. Esta é a sétima vez que o ex-governador se torna réu.
Fonte: Paranaportal

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Apucarana está entre as melhores cidades do Sul do país em saneamento básico


ABES aponta o município no topo da categoria intermediária “compromisso com a universalização do saneamento”
(Foto: Sanepar/Londrina)

Todos os requisitos para ofertar à população um sistema de saneamento básico adequado são cumpridos por apenas 85 municípios brasileiros, de acordo com o Ranking da Universalização do Saneamento, divulgado neste mês pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).
Apucarana aparece bem classificada no ranking atualizado da Abes, ao lado de Foz do Iguaçu (PR), Balneário Camboriú (SC), Toledo (PR), e Guarapuava, que são os cinco melhores municípios do Sul do Brasil na categoria “Compromisso com a Universalização do Saneamento”.  Já as melhores cidades do interior na principal categoria “Rumo à Universalização”, no Sul do país são, pela ordem, Cascavel, Cambé, Londrina e Maringá, todas no Paraná.
As cidades foram avaliadas quanto à oferta de serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada de resíduos sólidos. Em cada uma das cinco categorias, as cidades receberam uma nota que vai até 100. Aqueles que tiveram um desempenho, com a soma das notas acima de 489, ocuparam o topo do ranking e foram classificados como municípios Rumo à Universalização.
Na outra ponta, na base do ranking, estão aqueles que obtiveram nota abaixo de 200 e foram classificados como Primeiros Passos para a Universalização. Ao todo, 251 dos municípios avaliados ficaram nessa faixa.
Existem mais duas classificações intermediárias, a de Empenho para Universalização, com notas entre 200 e 449,99, que concentra a maioria dos municípios avaliados, 1.308; e a de Compromisso com a Universalização, com 224 municípios que obtiveram notas entre 450 e 489.
“O grande ganho do saneamento não está em si próprio, está na redução das doenças de veiculação hídrica. Esse é o grande ganho que os governantes têm de entender para poder promover mais obras, mais serviços de saneamento”, contextualiza Roberval Tavares de Souza, presidente da Abes.
Ao todo, participaram do estudo 1.868 municípios, que são os que possuem os dados necessários para serem ranqueados. Os demais 3,7 mil municípios brasileiros sequer possuem essas informações. Os dados divulgados nesta edição – fechada neste mês de junho/2019 – do ranking são referentes a 2017.
Pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PNSB), o Brasil tem até 2033 para universalizar o saneamento básico. O Ranking Abes da Universalização do Saneamento é um instrumento de avaliação do setor no Brasil. Ele apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto e de resíduos sólidos, além de aferir o quanto de esgoto recebe tratamento e se os resíduos sólidos recebem destinação adequada.
Desse modo, permite identificar o quão próximo os municípios estão da universalização do saneamento. O ranking de 2019 reúne 1.868 municípios, representando 68% da população do país e mais de 33% dos municípios brasileiros que forneceram ao Sistema Nacional de Informações de Saneamento as informações para o cálculo de cada um dos cinco indicadores utilizados no estudo.
Cidade teve crescimento de 85% em rede de esgoto, a partir de 2013
Um estudo técnico realizado neste ano pela Sanepar indica que Apucarana avançou nos últimos seis anos, de 2013 a 2018, cerca de 85% na oferta de saneamento básico. “Entre janeiro de 2013 a dezembro de 2018, na gestão do ex-prefeito Beto Preto, a nossa rede de esgoto sanitário cresceu de 370,19 km para 687,45 km”, comemora o prefeito Junior da Femac.
Os resultados extraordinários no campo do saneamento e oferta de água tratada, conforme avalia Junior, são fruto de planejamento e das boas parcerias firmadas entre o município e a Sanepar. “Os resultados são conseqüência do trabalho do Governo do Estado e da Sanepar, somado às constantes cobranças do poder público municipal, que priorizou esta área”, pondera o prefeito.
Ele reitera que Apucarana está posicionada entre as principais cidades do país, que têm compromisso com a universalização do acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto e coleta de resíduos sólidos. É o que aponta o ranking divulgado no último dia 17 de junho, pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
O ex-prefeito de Apucarana e atual secretário da saúde do Paraná, Dr. Beto Preto, diz que para cada real gasto em saneamento chega-se a economizar R$ 9 reais em saúde, com internamentos, medicamentos e outros procedimentos.”Esse é o parâmetro apontado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”, assinala o secretário.
O gerente regional da Sanepar, Luiz Carlos Jacovassi, diz que Apucarana aparece em excelente posição. “No ranking dos 1.868 municípios pesquisados do país, Apucarana está no topo”, aponta Jacovassi, acrescentando que Apucarana está na 9ª posição no Paraná, 11ª no Sul do Brasil e 50ª em âmbito nacional.
O secretário da saúde, Beto Preto, diz que a universalização do saneamento básico, com acesso total aos serviços, é meta prevista no Plano Municipal de Saneamento Básico de Apucarana e no plano de novos investimentos da Sanepar.
Junior da Femac assinala que, já estão em fase adiantada os projetos para implantação do saneamento básico no Residencial Interlagos. “Nossa luta neste campo, também inclui a implantação do saneamento básico dos distritos de Pirapó e Vila Reis”, pontua o prefeito.


Vaza Jato: Moro será ouvido pela Câmara nesta terça


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, deverá ir à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (2) para explicar o escândalo da Vaza Jato.
O depoimento será acompanhado por integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, e da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. As três comissões aprovaram convites ao ministro e, em acordo, decidiram fazer uma audiência conjunta.
Os deputados querem esclarecimentos sobre o conteúdo revelado pelo site de notícias The Intercept Brasil, que trouxe mensagens trocadas entre Moro, então juiz federal, e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol.
Moro deveria ter comparecido à Câmara no último dia 26 para dar esses esclarecimentos, mas cancelou a audiência porque estava nos Estados Unidos, o que revoltou o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Helder Salomão (PT-ES).
“Alguns deputados e as próprias comissões estão buscando entender por que o ministro não compareceu. Ele deve explicações à sociedade brasileira. Ele precisa se explicar. Ele precisa explicar os bastidores da Lava Jato.”
Em audiência pública realizada na Comissão de Direitos Humanos, o fundador do Intercept, o jornalista Glenn Greenwald, afirmou que houve conluio entre o então juiz Sérgio Moro e os procuradores que atuam na Lava Jato. Para ele, as mensagens vazadas apontam parcialidade nas decisões do então juiz.
A audiência pública com Sérgio Moro será transmitida ao vivo pelo Blog do Esmael a partir das 14h.


Exportação de carros sai de Paranaguá com cocaína a bordo


Exportação de carros sai de Paranaguá com cocaína a bordo
Carros zero quilômetro exportados pelo Brasil via Porto de Paranaguá chegaram ao Senegal, na África, com 238 quilos de cocaína pura – quase 200 quilos a mais do que a carga de pó apreendida no aeroporto de Sevilha (Espanha) com o sargento Manoel Silva Rodrigues, que viajava num avião da FAB que fazia parte da caravana de segurança do presidente Jair Bolsonaro em sua viagem, semana passada, ao Japão.
A droga procedente de Paranaguá era parte de um total de 800 quilos apreendido no mesmo dia (26 de junho) também dentro de veículos de exportação desembarcados no porto senegalês de Luanda.
Autoridades do Senegal não informaram de onde procedia a maior parte da cocaína, mas disseram ser comuns casos como estes. Pelo menos 15 senegaleses foram presos por conexão com o tráfico. Em outras ocasiões foram presos também cidadãos latino-americanos.
Fonte: Contraponto

Defesa de Lula pede suspeição de procurador no processo do sítio de Atibaia


Defesa do ex-presidente Lula pediu a suspeição do procurador Maurício Gotardo Gerum que, segundo os advogados, possui parentesco com o também procurador da República Diogo Castor de Mattos; Diogo integrou a força-tarefa da Operação Lava Jato e é um dos procuradores que assinam as denúncias contra Lula no caso do tríplex do Guarujá (SP) e no processo do sítio de Atibaia
247 - Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mantido como preso político há mais de um ano em Curitiba, pediram a suspeição do procurador da República República Maurício Gotardo Gerum. Segundo a defesa, Gerum possui parentesco com o também procurador da República Diogo Castor de Mattos e com o irmão deste, Rodrigo Castor de Mattos. Diogo integrou a força-tarefa da Operação Lava Jato e é um dos procuradores que assinam as denúncias contra Lula no caso do tríplex do Guarujá (SP) e no processo do sítio de Atibaia.  
O pedido de suspeição foi feito ao relator da da Lava Jato Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), desembargador João Pedro Gebran Neto. A defesa alega que Rodrigo, que é advogado criminalista, atuou no acordo de delação premiada firmado pelo marqueteiro João Santana e sua esposa, Mônica Moura, em outro processo ligado a Lava Jato.
Santana e a mulher também são testemunhas na ação do sítio de Atibaia e, segundo os advogados do ex-presidente, “seus depoimentos foram expressamente utilizados na sentença [..] para amparar a hipótese condenatória”.
A defesa ressalta que, em função destas observações, Gerum não poderia atuar no caso.  Ainda segundo os advogados, o parentesco de Gerum com os irmãos Mattos vai de encontro ao artigo do Código de Processo Penal que proíbe o Ministério Público de atuar nos processos em que o juiz ou qualquer uma das partes for seu cônjuge ou parente até o terceiro grau.
Em resposta, o procurador considerou o pedido de suspeição como como “descabido” e afirmou que os irmãos Mattos não estão enquadrados na linha de parentesco de até o terceiro grau.


STF pode julgar prisão em 2ª instância no 2º semestre, embora não esteja na pauta, diz Toffoli


Presidente do STF, ministro Dias Toffoli, disse que os integrantes da Corte têm "couro suficiente" para resistir às pressões de manifestações contrárias à liberdade do ex-presidente Lula; ainda segundo ele, apesar de não estar na pauta do segundo semestre, o julgamento sobre a constitucionalidade da prisão em segunda instância não está descartado; “A princípio, não (sobre a ação estar inserida na pauta), mas tem janelas colocadas”, disse
247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro dias Toffoli, disse que todos os integrante da Corte têm "couro suficiente" para resistir às pressões e não se deixar influenciar pelas manifestações contrárias à liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mantido como preso político há mais de um ano em Curitiba. Ainda segundo ele, apesar de não estar na pauta do segundo semestre, o julgamento sobre a constitucionalidade da prisão em segunda instância não está descartado. “A princípio, não (sobre a ação estar inserida na pauta), mas tem janelas colocadas”, disse ao ser questionado sobre o assunto. 
Ainda segundo ele, o julgamento pelo plenário sobre a constitucionalidade da prisão em segunda instância - que pode colocar Lula em liberdade - não está previsto na pauta do segundo semestre. “A princípio, não, mas tem janelas colocadas [na pauta]”, disse ao ser questionado sobre o assunto.  “Quem vem para o STF, quem se torna ministro do STF, está absolutamente... Todos aqui têm couro suficiente para aguentar qualquer tipo de crítica e de pressão", disse Toffoli nesta segunda-feira (30).  
"Já houve dois julgamentos de habeas corpus do ex-presidente Lula, um que ocorreu em abril de 2018 e o outro agora em junho, na Segunda Turma. Os casos que vierem vão ser julgados, a maioria decide.  Se vai ser solto ou não vai ser solto não é uma questão que está colocada na pauta do STF. É uma questão que vai ser decidida no caso concreto", completou.
 Toffoli também avaliou que as manifestações deste domingo (30) com críticas ao STF diminuíram quando em comparação a atos anteriores.
“Se compararmos manifestações do passado, seja em anos anteriores, seja neste próprio ano, com as que ocorreram, você vê que o tom mudou bastante. De uma agressividade [anterior], nós temos hoje uma crítica dentro daquilo que é uma crítica razoável, do ponto de vista de não ser tão ofensiva. Se amenizaram muito os ataques que havia ao Supremo, seja na rede social, seja nos movimentos de rua”, observou.   
O Presidente do STF evitou comentar o vazamento das mensagens trocadas entre o então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e integrantes da Lava Jato que apontam a manipulação dos processos da operação, como revelado pelo site The Intercept Brasil.


Apoio a Moro e Bolsonaro cai 32% nas redes sociais


O apoio a Moro e Bolsonaro caiu 32% nas redes sociais; segundo levantamento do Reconta aí, os atos que geraram 853 mil tuítes em 26 de maio, de acordo com a própria rede social, diminuíram 68,7% ontem
247 - O governo Jair Bolsonaro, seu ministro da Justiça Sérgio Moro e seus aliados habituais podem até negar o enfraquecimento dos movimentos de apoio nas ruas durante as manifestações de ontem (30), mas no Twitter a queda é inevitável: o slogan “desMoronou” faz agora todo o sentido em números coletados nas redes sociais pelo monitoramento do Reconta Aí. A reportagem é do site Reconta Ai.

Estagnação e queda

É a segunda manifestação convocada por apoiadores do governo num período de 30 dias. Como o governo se atropela, as pautas dos atos seguem o mesmo rumo. O que era para ser em defesa da Reforma da Previdência, do ministro e do governo, acabou como uma defesa do indefensável: ataques ao Congresso e ao STF.

A queda

Nessa toada, os atos que geraram 853 mil tuítes em 26 de maio, de acordo com a própria rede social, diminuíram para 68,7% ontem. De acordo com o monitoramento do Reconta aí, foram 586 mil tuítes até 20h21 de domingo (30). #EuVejoEuOuço o Moro esvaziando.

Os mesmos apoios

Os apoios vieram do lugar habitual. Mais de 11 mil publicações foram retuítes de postagens da deputada federal Carla Zambelli. Álvaro Dias e Bia Kicis também deram aquela força. Já sobre a Reforma da Previdência… Só 4,41% das ocorrências coletadas se referiram ao projeto. 


Por unanimidade, TRF-1 mantém absolvição de Lula em caso de obstrução de Justiça


O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) absolveu por unanimidade o ex-presidente Lula no processo em que eram acusados de obstrução de Justiça por suposta tentativa de comprar o silêncio de Nestor Cerveró
247 - A 4ª Turma do TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) absolveu por unanimidade o ex-presidente Lula e outras cinco pessoas da acusação de suposta obstrução à Justiça no caso Nestor Cerveró.
O tribunal endossou a sentença do juiz de primeira instância que considerou que o 'flagrante' que deu origem à ação foi preparado, ou seja, foi fabricada uma prova inidônea.
De acordo com a denúncia do MPF (Ministério Público Federal), aceita pela Justiça em julho de 2016, Lula e outros acusados, como Delcídio Amaral, Maurício Bumlai e José Carlos Bumlai teriam obstruído a Justiça na tentativa de comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró.
Em primeira instância, o juiz reconheceu que "há deficiência probatória para sustentar qualquer juízo penal reprovável" por parte de Lula, afastando a acusação de que ele teria tentado impedir ou modular a delação premiada de Nestór Cerveró.
A defesa do ex-Presidente Lula sempre demonstrou que a acusação se baseou em versão criada por Delcídio do Amaral para obter benefícios em acordo firmado com o Ministério Público Federal. Durante o processo, Cerveró, assim como as demais testemunhas ouvidas — de acusação e defesa —, jamais confirmaram qualquer participação de Lula em atos objetivando interferir na delação premiada do ex-diretor da petrolífera.