segunda-feira, 1 de julho de 2019

Em greve há sete dias, servidores montam vigília na sede do governo do PR

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Foto: Divulgação/APP-Sindicato

Depois de sete dias de greve e nenhuma proposta do governo do Paraná, os servidores estaduais montam uma vigília em frente ao Palácio Iguaçu, sede do Poder Executivo. O acampamento foi levantado nesta segunda-feira (1°) na Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico. O espaço também fica em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Os trabalhadores denunciam uma defasagem de até 17% nos salários, resultado de quatro anos seguidos de vencimentos congelados. Sem reajuste desde 2016, as categorias pedem pelo menos a reposição da inflação do último ano, calculada em 4,94% segundo o índice IPCA.
Nesta segunda-feira (1°), milhares de servidores participaram de uma marcha pela região central de Curitiba para denunciar os 42 meses de salários defasados. Segundo o Fórum de Entidades Sindicais (FES), que coordena a greve estadual, 15 mil trabalhadores participaram dos atos nas Praças Santos Andrade e Nossa Senhora de Salete.

Militares também estão mobilizados

Termina nesta segunda-feira (1°) o prazo para que o governador Ratinho Junior (PSD) apresente uma proposta concreta para o pagamento da data-base do funcionalismo público estadual. Policiais militares e bombeiros concederam ao governo o prazo extra solicitado na semana passada, quando a greve foi deflagrada.
No entanto, os militares ainda aguardam a proposta prometida. O sindicato que representa a categoria lembra que “a data-base é um direito constitucional que está sendo negado pelo quarto ano consecutivo”. Embora cumpram as limitações impostas pela Constituição, os militares também apoiam as reivindicações.
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Ratinho propõe diálogo e policiais suspendem greve
Além da reposição salarial de pelo menos 4,94%, as categorias reivindicam o arquivamento do PLC 04/19 (Projeto de Lei Complementar). A proposta enviada pelo governo do estado à Assembleia Legislativa pretende congelar por 20 anos todas as promoções, progressões, quinquênios, anuênios e demais direitos dos servidores públicos.

Professores, agentes penitenciários e servidores da agricultura acampam por proposta

Outras categorias mobilizadas dão início nesta segunda-feira (1º) a um acampamento em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Em greve desde a última terça-feira (25/06), os trabalhadores afirmam que manterão vigília, dia e noite, até que uma proposta concreta seja apresentada.
No sétimo dia de greve, a adesão dos professores e funcionários da educação alcança mais de 80% das escolas, segundo a APP-Sindicato, que representa a categoria. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (SEED) diz que calcula uma adesão de 44,2% de um total de 2.143 escolas estaduais.
A greve continua e vamos avaliar dia-a-dia. Entendemos que não há condições [de resolver o conflito] sem que o governo apresente alguma proposta em relação ao salário e às outras reivindicações que estão em pauta”, disse o presidente da APP-Sindicato Hermes Leão.
Os servidores lembram que as negociações têm se arrastado desde os primeiros 100 dias de governo.
“Desde março estamos nos reunindo com o governo e não tivemos respostas, apesar das promessas do governador durante a campanha. Diálogo se faz com respostas. Não tivemos nenhuma, por isso iniciamos a greve”, explicou a coordenadora do Fórum de Entidades Sindicais, Marlei Fernandes.

Governo não cede

Os sete dias de paralisação não foram suficientes para avançar as negociações. Enquanto os servidores paralisados afirmam que não voltam ao trabalho sem proposta, o governo estadual diz que não irá apresentar propostas enquanto a greve continuar.
“No Governo do Estado, quem faz greve não vai ter conversa“, disse Ratinho Junior, na semana passada. “Nós vamos trabalhar com quem tem diálogo, com quem quer realmente construir uma proposta, com responsabilidade de não deixar o estado ser quebrado”, completou.
O governador mantém a posição de que o estado não tem condições financeiras de arcar com o reajuste. Segundo a Secretaria de Comunicação do Paraná, a folha de pagamento do funcionalismo custa, atualmente, R$ 17 bilhões ao ano. O recomposição pedida pelos servidores custaria, segundo o governo, mais R$ 1 bilhão anualmente.
Fonte: Paranaportal

Ministro do STJ suspende redução de tarifa em praças de pedágios no PR



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu suspender a liminar que determinava a redução de tarifas em praças de pedágio das concessionárias Caminhos do Paraná e Viapar. Desde o dia 30 de abril, os motoristas que trafegavam entre as 11 praças de pedágio do Anel de Integração pagavam menos.
As duas decisões que suspenderam a liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que previa redução de 25,77% nas cinco praças da Caminhos do Paraná e de 19,02% nas seis praças da Viapar, foram do ministro João Otávio de Noronha. A decisão foi publicada no Diário da Justiça nesta segunda-feira (1º).
Segundo o despacho, o ministro entende que a redução da tarifa prejudica o usuário da rodovia e que se for mantida, a estimativa é que as concessionárias enfrentem prejuízos milionários nos próximos anos o que poderá comprometer a continuidade dos serviços – incluindo obras – e afetar a segurança dos motoristas.
“Isso porque, ao reduzir abruptamente a tarifa de pedágio […] a decisão judicial não só interfere, de maneira precipitada, na normalidade do contrato de concessão mas também, o que é mais grave, restringe a capacidade financeira da empresa concessionária, comprometendo a continuidade dos serviços de manutenção e aperfeiçoamento da malha viária sob sua responsabilidade e, com isso, colocando em risco a segurança dos usuários”, argumentou Noronha em ambos os despachos. “É inquestionável, assim, o interesse público envolvido na necessidade de resguardar a continuidade e a qualidade da prestação de serviço essencial à população”, finaliza o ministro do STJ.
LEIA AS DECISÕES NA ÍNTEGRA: aqui e aqui.
Para o MPF, e no entendimento da decisão do TRF4, além de vícios na concessão de aditivos, ações movidas contra as empresas sustentam que as concessionárias não teriam cumprido compromissos contratuais, por meio de postergação e até supressão de obras inicialmente usadas como justificativas para o aumento das tarifas. A redução da tarifa até o fim dos contratos, que se encerram em 2021, seria o mínimo de reparo financeiro que as empresas poderiam assumir diante de benefícios indevidos que prejudicaram a coletividade desde o início da concessão.

Pedágios e Lava Jato

A decisão do TRF atendeu a um recurso do Ministério Público Federal depois que a primeira instância da Justiça Federal negou pedido de redução das tarifas e proibição de novos aditivos nos contratos. De acordo com procuradores da força-tarefa Lava Jato, os percentuais correspondem à soma de valores ajustados recentemente e que seriam uma compensação por propina paga a agentes públicos.
A partir da deflagração da primeira fase da Operação Integração, com o avanço das investigação, a análise de todas as provas reunidas e os dados reunidos e acordos de colaboração premiada firmados por alguns investigados foi possível identificar a existências de núcleos específicos e organizados que atuavam de forma criminosa para explorar e obter benefícios indevidos a partir dos contratos de concessão de rodovias federais no Paraná. A ação apura casos de corrupção ligados aos procedimentos de concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do chamado Anel da Integração.
Além de vícios na concessão de aditivos, ações movidas contra as empresas sustentam que as concessionárias não teriam cumprido compromissos contratuais, por meio de postergação e até supressão de obras inicialmente usadas como justificativas para o aumento das tarifas.
De acordo com o TRF, a redução da tarifa até o fim dos contratos, que se encerram em 2021, seria o mínimo de reparo financeiro que as empresas poderiam assumir diante de benefícios indevidos que prejudicaram a coletividade desde o início da concessão.
Fonte: Paranaportal

Cine Teatro Fênix recebe “Banda Mais Bonita da Cidade”


Atração do Circuito Cultural SESI, em parceria com a Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística, será no próximo dia 9
Cine Teatro Fênix recebe “Banda Mais Bonita da Cidade”

Uma atração do Circuito Cultural SESI, o Cine Teatro Fênix recebe no próximo dia 9, às 20 horas, o show musical da “Banda Mais Bonita da Cidade”. A entrada é gratuita.
O grupo ganhou maior projeção com o vídeo “Oração”, em 2011. Com três álbuns e um DVD lançados, a banda completa 10 anos de estrada e realiza um show acústico comemorativo com as principais canções de sua carreira.
O espetáculo reflete sobre a maturidade do grupo. O grupo gravou o disco “A Banda Mais Bonita da Cidade”  (2011), o EP em formato de Vinil Compacto 7’ ″Canções Que Vão Morrer No Ar” (2012), o disco “O Mais Feliz da Vida”  (2013), o DVD Ao Vivo no Cine Jóia (2016) e seu terceiro álbum  “De Cima do Mundo Eu Vi o Tempo” (2017).
Ultrapassando meio milhão de seguidores no facebook, 40 milhões de visualizações nos vídeos de seu canal do youtube, a Banda Mais Bonita da Cidade vem se consolidando cada vez mais como parte importante da música brasileira atual.


Professora apucaranense vence concurso e ganha viagem de estudos ao Canadá


A professora Leiliane Barros Cardoso de Almeida, da Escola Braga Côrtes, foi classificada em um programa de desenvolvimento profissional da Fundação Capes e vai participar de curso de aperfeiçoamento no exterior
(Foto: Profeta)
A professora Leiliane Barros Cardoso Almeida, que dá aulas de Língua Inglesa na Escola Municipal João Antonio Braga Côrtes, foi classificada em um programa de desenvolvimento profissional organizado pelo Ministério da Educação, através da Fundação Capes, e vai participar de um curso de oito semanas de aperfeiçoamento docente no Canadá. Na última sexta-feira (28), ela foi recepcionada pelo prefeito Junior da Femac e a secretária de educação Marli Fernandes no gabinete do executivo.
O projeto inscrito por ela no concurso foi um intercâmbio entre os estudantes da Escola João Antônio Braga Côrtes e da Heritage Christian School, em Washington, Estados Unidos.  “Os nossos alunos enviaram cartas e fotos para as crianças norte-americanas, descrevendo como é a rotina escolar aqui e perguntando curiosidades de lá. Recentemente, as respostas chegaram e todos ficaram muito felizes,” detalhou a professora.
Por conta dessa intervenção pedagógica, Leiliane ficou em 6º lugar na categoria Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Região Sul, do Programa de Desenvolvimento Profissional da Educação Básica no Canadá. De todo o país, foram selecionados 102 professores para a viagem de estudos no exterior.
A secretária de educação, Marli Fernandes, felicitou a docente da Escola Braga Côrtes pelo resultado alcançado. “A formação continuada no Canadá vai enriquecer ainda mais a sua prática docente e os alunos sairão ganhando com isso. Muito obrigada pela dedicação e comprometimento com a educação pública municipal,” agradeceu.
O ensino da língua inglesa foi implantado no currículo da rede municipal apucaranense a partir de 2014.  São duas aulas semanais ministradas aos alunos da pré-escola ao 5º ano. “Ao redor do mundo, inúmeras pesquisas apontam que o aprendizado de uma segunda língua, logo nos primeiros anos de vida, torna sua assimilação mais fácil e eficiente. Nós acreditamos que isso também vai abrir muitas portas no futuro profissional das nossas crianças,” disse o prefeito Junior da Femac.
Ele desejou uma boa viagem à professora Leiliane, que embarca nesta quarta-feira (3/7) para Ottawa, no Canadá. “Aproveite bastante a experiência e aprofunde os conhecimentos para, depois, compartilhá-los com os demais professores da rede municipal de ensino,” pediu o prefeito.


Festa da cerejeira recebe público de mais de 25 mil pessoas



Foram registradas caravanas de 23 municípios paranaenses e também de uma de Florianópolis (SC) que veio especialmente para participar da programação
(Foto: Profeta)

Nos quatro dias do evento, a 25ª Festa da Cerejeira recebeu um público de mais de 25 mil pessoas. Foram registradas caravanas de 23 municípios paranaenses e também de uma de Florianópolis (SC) que veio especialmente para participar da programação.
A 25ª edição do tradicional evento, que foi aberta na sexta-feira e encerrada no domingo na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), contou com diversas atrações, como apresentações artísticas e comidas típicas.
Para o prefeito Junior da Femac, a Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA) realizou mais uma vez, com pleno êxito, a Festa da Cerejeira que, neste ano de 2019, completou seu Jubileu de Prata. “Trata-se do maior evento festivo de Apucarana. E muito mais que isso considerando que, por força de lei proposta pelo ex-prefeito Beto Preto, a Festa da Cerejeira se tornou Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico de Apucarana”, assinala Junior da Femac.
Segundo ele, a festa preserva a cultura e as tradições do povo japonês, mas também serve para celebrar a amizade com o povo brasileiro. “Mais uma vez recebemos em Apucarana milhares de visitantes de todo o Paraná e até de outros estados. E devemos tudo isso a nossa colônia japonesa que recepcionou a todos com muita cortesia e carinho na Festa da Cerejeira”, avaliou o prefeito.
Satio Kayukawa, coordenador da festa, lembra que o clima contribuiu e muitas famílias, além de participar da programação nas dependências da Acea, aproveitaram para conferir a florada das cerejeiras no Parque Jaboti e também em outros locais.
Vieram caravanas de Paranavaí, Nova Esperança, Uniflor, Maringá, Marialva, Cianorte, Jandaia do Sul, Borrazópolis, Quinta do Sol, Barbosa Ferraz, São João do Ivaí, Ivaiporã, Faxinal, Rosário do Ivaí, Arapongas, Londrina, Assaí, Ibiporã, Uraí, Cornélio Procópio, Bandeirantes, Ponta Grossa, Guarapuava e Florianópolis (SC).
Satio ressalta que a festa é tradicional e faz parte do calendário turístico do Paraná, sendo conhecida em todo o Brasil. “A caravana de Florianópolis veio especialmente para a festa, que é conhecida em todo o Brasil. É um evento tradicional e familiar. As pessoas gostam de participar, dizendo que se sentem muito bem e que existe calor humano”, frisa Satio.
De acordo com o presidente da Acea, Keniti Ishida, a festa esteve repleta de atrações. “Entre elas, a apresentação internacional do artista japonês Reison Kuroda que se apresentou usando o shakuhachi, instrumento oriental semelhante a uma flauta”, cita Ishida.
Também houve a palestra  com o jornalista da Rede Globo, Clayton Conservani, sobre limites extremos. Além disso, aconteceram apresentações de grupos de Londrina e de Maringá que são conhecidos nacionalmente, como o da Associação Cultural e Recreativa Okinawa de Londrina, e ainda de entidades e escolas de Apucarana.
Ishida lembra que este ano a Festa da Cerejeira comemorou seu jubileu de prata e frisa a importância do evento que, ao longo de 25 anos, valoriza a cultura japonesa em Apucarana, atraindo grande público da região. “Esse evento acontece graças ao esforço dos associados, voluntários, indústria, comércio e da Prefeitura que sempre nos apoiam”, salienta.


Servidores em greve fazem ato no Centro de Curitiba; veja o percurso da marcha


(Foto: Henry Milleo)
Em greve desta a última quarta-feira, 26 de junho, servidores estaduais fazem um ato unificado nesta manhã de segunda-feira, 1º de julho. Desde o começo desta manhã, caravanas do interior, com professores, funcionários de escolas e servidores de concentram na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

Segundo a Setran, a passeata dos servidores estaduais segue até a Praça Nossa Senhora de Salete.  Eles estão no cruzamento das Avenidas Mal. Deodoro com Mal. Floriano. Transporte coletivo pode sofrer atrasos.
Segundo os grevistas, a paralisação completa 7 dias e atinge a quase 90% das escolas públicas estaduais. “Hoje é um dia importante. Nós estamos há quatro anos com os salários congelados e pedimos ao menos a reposição da inflação do último ano”, afirma Hermes Leão presidente da APP-Sindicato.
Por volta das 11h os manifestantes farão uma marcha até o Palácio Iguaçu, passando pela Avenida Marechal Deodoro, Marechal Floriano Peixoto e depois segue pela Avenida Cândido de Abreu até o Centro Cívico, onde servidores permanecem até à tarde durante a sessão da ALEP.
O objetivo do ato, segundo os organizadores, é pedir o apoio de deputados estaduais para que o governo negocie com os servidores. “Desde março estamos nos reunindo com o governo e não tivemos respostas, apesar das promessas do governador durante a campanha e após ser eleito. Diálogo se faz com respostas e não tivemos, por isso iniciamos a greve” afirmou Marlei Fernandes da coordenação do FES.

Setran

De acordo com a Setran, o trânsito está mais lento no entorno da Praça Santos Andrade, por causa de um protesto de servidores estaduais. A partir das 11h, eles seguem em passeata até a Praça Nossa Senhora de Salete, utilizando a João Negrão, Mal. Deodoro, Mal. Floriano, Barão do Serro Azul e Cândido de Abreu.
Fonte: Bem Paraná


Editor do Intercept diz que Vaza Jato conseguiu tirar gente das ruas


Leandro Demori
"Você sabe que a manifestação foi fraca quando a TV alinhada veicula matéria com mais close de gente no chão do que imagem aérea. A #VazaJato tirou gente das ruas. É uma vitória imensa. Seguimos", postou o jornalista Leandro Demori
247 – O jornalista Leandro Demori, editor do Intercept, site que tem capitaneado as denúncias contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol,  celebrou o fato de as manifestações em favor da Lava Jato estarem em declínio. "Você sabe que a manifestação foi fraca quando a TV alinhada veicula matéria com mais close de gente no chão do que imagem aérea. A #VazaJato tirou gente das ruas. É uma vitória imensa. Seguimos", postou.
Confira seu tweet e reportagem da Sputinik:
Você sabe que a manifestação foi fraca quando a TV alinhada veicula matéria com mais close de gente no chão do que imagem aérea. A #VazaJato tirou gente das ruas. É uma vitória imensa. Seguimos.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, publicou em seu Twitter registros de atos em seu favor que ocorrem pelo Brasil neste domingo (30).
O ministro também comentou sua atuação no governo de Jair Bolsonaro: "Sempre agi com correção como juiz e agora como Ministro. Aceitei o convite para o MJSP [Ministério da Justiça e Segurança Pública] para consolidar os avanços anticorrupção e combater o crime organizado e os crimes violentos. Essa é a missão. Muito a fazer. Sou grato ao presidente Jair Bolsonaro e a todos que apoiam e confiam em nosso trabalho. Hackers, criminosos ou editores maliciosos não alterarão essas verdades fundamentais. Avançaremos com o Congresso, com as instituições e com o seu apoio."
Segundo levantamento do G1, 86 cidades de 26 estados e do Distrito Federal tiveram protestos.
No Rio, os manifestantes se concentraram na orla de Copacabana. Já em São Paulo, a concentração ocorreu na Avenida Paulista.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, participaram da manifestação em Brasília. 
"Esse homem está sendo colocado na parede para tirar da cadeia um bando de canalhas que afundaram o nosso país", disse Heleno sobre Moro.
Moro está sendo questionado após o The Intercept Brasil publicar diálogos seus com membros da Procuradoria-Geral da República e outros bastidores da operação Lava Jato. 
A mais recente publicação dos vazamentos, veiculada pela Folha de S. Paulo neste domingo, mostra que o empreiteiro Léo Pinheiro, cuja delação foi chave para prender Lula, mudou diversas vezes seu depoimento para atingir o ex-presidente e era visto com desconfiança pelos procuradores.



Odebrecht: executivos da Braskem mentiram sobre suposto caixa 2 ao PT


Acordo prevê duas saídas de Marcelo Odebrecht de casa em 2 anos e meio
Cumprindo prisão domiciliar desde dezembro de 2017, após passar dois anos e meio preso em Curitiba, Marcelo Odebrecht afirma que executivos da Braskem, empresa que a Odebrecht mantém em sociedade com a Petrobras, mentiram sobre suposto Caixa 2 entregue ao PT nas campanhas de 2010 e 2014
247 - Cumprindo prisão domiciliar desde dezembro de 2017, após passar dois anos e meio preso em Curitiba, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa nomeada com o sobrenome dele, afirma que executivos da Braskem, empresa que a construtora mantém em sociedade com a Petrobras, mentiram sobre suposto Caixa 2 entregue ao PT nas campanhas de 2010 e 2014.
De acordo com reportagem de Mario Cesar Carvalho e Wálter Nunes na edição desta segunda-feira (1º) publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, Marcelo Odebrecht diz em um email:
"Acho importante retificar (até que se tenha o volume correto ainda a identificar de outros destinatários) que uma parte dos aproximadamente R$ 150 milhões que é citado como tendo sido direcionados ao PT/governo federal, no contexto das campanhas presidenciais de 2010 e 2014, não foi caixa 2, e sim de doações oficiais ou via terceiros (que tem sido chamada de caixa 3)".
Segundo os e-mails de Odebrecht, a Braskem também teria omitido nas delações o pagamento de propina para dirigentes do MDB com o objetivo de fazer a empresa comprar energia mais barata da Chesf (Centrais Hidrelétricas do Rio São Francisco), que era comandada pelo MDB.


Defesa de Lula denunciou pressão do MP para ser delatado, mas Janot arquivou


Rodrigo Janot
Antes da delação de Léo Pinheiro, que foi fabricada pela Lava Jato, como demonstra a nova bomba divulgada pela Folha em parceira com o Intercept, o ex-presidente Lula denunciou ao MP as pressões que o executivo da OAS vinha recebendo para ajustar sua versão; no entanto, o então procurador-geral Rodrigo Janot arquivou o pedido
247 - Antes da delação de Léo Pinheiro, que foi fabricada pela Lava Jato, como demonstra a nova bomba divulgada pela Folha em parceira com o Intercept, o ex-presidente Lula denunciou ao MP as pressões que o executivo da OAS vinha recebendo para ajustar sua versão. No entanto, o então procurador-geral Rodrigo Janot arquivou o pedido.
Em nota publicada neste domingo (30), a defesa do ex-presidente denunciou que, ao longo do processo, o empreiteiro Leo Pinheiro nunca havia incriminado Lula, mas "foi pressionado e repentinamente alterou sua posição anterior em troca de benefícios negociados com procuradores de Curitiba, obtendo a redução substancial de sua pena".
Para o jornalista Luis Nassif, o episódio foi uma "evidência efetiva de que o Procurador Geral da República Rodrigo Janot havia entrado de cabeça nas armações da Lava Jato".


Bolsominions se revoltam e chamam integrantes do MBL de petralhas


Uma facção de manifestantes do Direita SP, ligada ao PSL, provocou o MBL junto ao carro de som do movimento na avenida Paulista na micareta fascista de domingo. Com palavras de ordem como "fora daqui" e até "petralhas", o grupo de dezenas de pessoas causou confusão e tensão
247 - Uma facção de manifestantes do Direita SP, ligada ao PSL,  provocou o MBL junto ao carro de som do movimento na avenida Paulista na micareta fascista de domingo. Com palavras de ordem como "fora daqui" e até "petralhas", o grupo de dezenas de pessoas causou confusão e tensão. 
A reportagem do portal Uol destaca o fuzuê: "'Calma pessoal, não vamos aceitar provocação, deixa para lá', gritavam ao microfone os organizadores do MBL para o público. A Polícia Militar teve que intervir e, passado algum tempo, o grupo do Direita SP se retirou."
E acrescenta: "ex-aliados, Direita SP e MBL romperam durante as convocações para a onda de manifestações de apoio a Bolsonaro realizadas no fim de maio. Na ocasião, o MBL foi contra a mobilização por considerar inapropriadas pautas antidemocráticas defendidas por alguns grupos de direita --como o fechamento do STF e do Congresso, por exemplo."


Reinaldo chama procuradores de 'idiotas' e diz que sempre souberam que não havia provas para condenar Lula


Reinaldo Azevedo, bem-vindo ao deserto da realidade
O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu neste domingo (30) que a reportagem publicada pela Folha de S.Paulo em parceira com o Intercept Brasil "evidencia que os procuradores da Lava Jato sempre souberam que não havia provas para condenar o ex-presidente Lula no caso do tríplex"; "Acabou a conversa mole, e está revelada a patranha", resume Azevedo, que diz que entrou na mira dos "idiotas"
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu neste domingo (30) que a reportagem publicada pela Folha de S.Paulo em parceira com o Intercept Brasil "evidencia que os procuradores da Lava Jato sempre souberam que não havia provas para condenar o ex-presidente Lula no caso do tríplex".
"Acabou a conversa mole, e está revelada a patranha", resume Azevedo.
"O assunto me é especialmente caro porque entrei na mira dos idiotas quando afirmei, tão logo Deltan Dallagnol apresentou a denúncia contra Lula, no dia 14 de setembro de 2016, que não havia provas. E fiz o mesmo quando o Moro expediu a sentença condenatória, em 12 de julho de 2017.
Se você ler a sentença de Moro que condenou Lula, não vai encontrar os fatos — NESSE CASO, TAMBÉM CHAMADOS DE PROVAS — que justificam a denúncia apresentada pelo MPF. E a culpa não será sua, leitor. Não se trata de um déficit de entendimento. É que as tais provas não foram apresentadas pelo MPF porque os procuradores não as tinham.
Se você pertencer à seita morista, a exemplo dos que vão "protestar a favor" (!?) do ex-juiz neste domingo, faça como o seu herói: dê de ombros, não ligue, olhe para o outro lado. Afinal, o doutor eternizou nos autos esta maravilha", escreve Reinaldo, que reproduz texto de Moro:
"Este juízo jamais afirmou, na sentença ou em lugar algum, que os valores obtidos pela Construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram usados para pagamento da vantagem indevida para o ex-Presidente".





Dallagnol não pretende entregar celular à perícia da Polícia Federal


Deltan Dallagnol
Coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, ainda não entregou o seu telefone celular à PF para ser periciado, após três semanas desde que a troca de mensagens entre procuradores ligados à operação e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi revelada; Dallagnol tem dito a amigos que não entregará o seu celular para ser periciado.
247 - O procurador e coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, ainda não entregou o seu telefone celular à Polícia Federal para ser periciado, mesmo após três semanas desde que a troca de mensagens entre procuradores ligados à operação e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi revelada pelo site The Intercept. 
As mensagens apontam para o direcionamento e manipulação dos processos, especialmente os que diziam respeito ao ex-presidente Luiz Inacío Lula da Silva e o PT. Segundo reportagem da revista ÉpocaDallagnol tem dito a amigos que não entregará o seu celular para ser periciado.

domingo, 30 de junho de 2019

Nova bomba do Intercept prova que delação contra Lula foi forjada pela Lava Jato


Léo Pinheiro pede benefício 'em grau máximo' após incriminar Lula
O empresário Léo Pinheiro, da OAS, só passou a ter credibilidade para a força-tarefa da Lava Jato depois que mudou sua versão e passou a acusar o ex-presidente Lula e dizer que as reformas no triplex do Guarujá eram contrapartida por contratos na Petrobrás. Ou seja: só virou um delator depois que disse exatamente aquilo que a Lava Jato exigia que dissesse
247 – O ex-presidente Lula vem sendo mantido como preso político há mais de um ano em razão de uma delação premiada forjada pelo Ministério Público. É o que prova o novo lote de mensagens da Vaza Jato, divulgado neste domingo pela Folha de S. Paulo, em parceria com o Intercept.
"O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", aponta a reportagem deste domingo. "Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista."
A reportagem lembra que Léo Pinheiro só apresentou a versão usada para condenar Lula  em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações com a Lava Jato. Os diálogos examinados pela Folha e pelo Intercept ajudam a entender por que as negociações da delação da empreiteira, até hoje não concluídas, foram tão acidentadas — e sugerem que o depoimento sobre Lula e o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com Pinheiro, meses depois de rejeitar sua primeira proposta de acordo." Ou seja: Léo Pinheiro foi levado a incriminar Lula para ter sua delação aceita.
O empreiteiro foi recebido com ceticismo desde o início. “A primeira notícia de versão do LP [Léo Pinheiro] sobre o sítio já é bem contrária ao que apuramos aqui”, disse um dos procuradores, Paulo Roberto Galvão, no início de março. “Estamos abertos a ouvir a proposta da empresa mas não nos comprometemos com nada.”


"Não pode parecer prêmio pela condenação do Lula", disse Deltan, sobre delação fabricada


Dallagnol parece corromper a Justiça pregada por Jesus Cristo
Intercept revela que o procurador Deltan Dallagnol tentou manter as aparências, depois que o empresário Léo Pinheiro, da OAS, mudou sua versão várias vezes para entregar um depoimento contra o ex-presidente Lula
247 – A reportagem da Folha deste domingo, em parceria com o Intercept, revela que o procurador Deltan Dallagnol tentou manter as aparências, depois que o empresário Léo Pinheiro, da OAS, mudou sua versão várias vezes para entregar um depoimento contra o ex-presidente Lula.
Confira, abaixo, um trecho da reportagem:
Para Deltan, havia também o risco de um acordo com Léo Pinheiro, com redução de pena e outros benefícios em troca de sua cooperação, ser interpretado como concessão indevida. "Não pode parecer um prêmio pela condenação do Lula", disse o chefe da força-tarefa aos colegas em julho.


Carol Proner sobre negociata em torno de Léo Pinheiro: 'É grave? É gravíssimo'


Carol Proner sobre Moro: que juiz é esse?
A jurista Carol Proner se manifestou na manhã deste domingo (30) sobre a última reportagem feita pela Folha de S. Paulo em parceria com o Intercept Brasil que mostra desconfiança e manipulação em torno da delação de Leo Pinheiro, pivô da condenação do ex-presidente Lula: "É grave? É gravíssimo. E mais. O que sai não está isolado, mas circundado por um sistema confirmatório. Adianta negar? Pesadelo para muitos"
247 - A jurista Carol Proner se manifestou na manhã deste domingo (30) sobre a última reportagem feita pela Folha de S. Paulo em parceria com o Intercept Brasil que mostra desconfiança e manipulação em torno da delação de Leo Pinheiro, pivô da condenação do ex-presidente Lula: "É grave? É gravíssimo. E mais. O que sai não está isolado, mas circundado por um sistema confirmatório. Adianta negar? Pesadelo para muitos."


Proner também escreveu sobre os quadros do Ministério Público Federal que estão revoltados com o que vem sendo revelado pela Vaza Jato.
"Conheço muita gente maravilhosa do MPF que está revoltada e que sabe que a imagem do Ministério Público está desgastada. Aos poucos, aparecem procuradores querendo restabelecer a verdade. Sem contar os que, de boa fé, não sabiam que participavam de uma farsa", pontuou a jurista.


Léo Pinheiro teve que mudar versão contra Lula duas vezes até ser aceito como delator


Um ano após sentença, acusadores de Lula ainda não fecharam acordo de delação

Inicialmente, Léo Pinheiro descreveu o triplex como um presente sem nenhuma contrapartida. Mas ele só foi aceito depois de dizer que era contrapartida na Petrobrás e também que Lula o teria orientado a destruir provas
247 – "Uma pessoa que acompanhou as conversas da OAS com a Lava Jato na época disse à Folha que, inicialmente, Léo Pinheiro descreveu o tríplex como um presente que oferecera a Lula sem pedir nada em troca. Segundo essa pessoa, a insatisfação dos procuradores o levou a mudar sua versão pelo menos duas vezes até chegar àquela adotada em 2017", aponta a reportagem da Folha deste domingo, em parceria com o Intercept, que revela como a delação contra Lula foi fabricada pela força-tarefa.