terça-feira, 18 de junho de 2019

Glenn vai ao Congresso falar sobre ameaça a jornalistas


O jornalista Glenn Greenwald, um dos fundadores do The Intercept Brasil, foi convidado para falar sobre “ameaças recebidas no exercício da profissão de jornalista e liberdade de imprensa no Brasil” no Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. O convite veio após uma série de reportagens sobre escândalos da Operação Lava Jato, em que o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, tentou interferir no trabalho de procuradores, para tirar o ex-presidente Lula da eleição de 2018. Casado com Glenn, o deputado David Miranda (PSOL-RJ) denunciou à PF ameaças de morte. Corporação é subordinada a Moro
247 - O jornalista Glenn Greenwald, um dos fundadores do The Intercept Brasil, foi convidado para falar sobre “ameaças recebidas no exercício da profissão de jornalista e liberdade de imprensa no Brasil” no Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. O convite veio após uma série de reportagens demonstrando escândalos da Operação Lava Jato, em que o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, tentava interferir no trabalho de procuradores, para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva da eleição de 2018. O deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), marido de Glenn Greenwald, denunciou à Polícia Federal ter sofrido ameaças de morte. A PF é subordinada à pasta de Justiça. 
De acordo com informação da coluna de Mônica Bergamo, dos 16 conselheiros presentes no conselho do Congresso, um foi contra a ida de Glenn. O representante da Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) se absteve. 
Segundo uma das reportagens do Intercept, Moro pede ao procurador Carlos Fernando que eles divulguem uma nota à imprensa para rebater o que ele chamou de 'showzinho' da defesa do ex-presidente Lula.  
Em outra matéria do Intercept, o procurador Deltan Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula, acusado de ter recebido um apartamento da OAS como propina. "No dia 9 de setembro de 2016, precisamente às 21h36 daquela sexta-feira, Deltan Dallagnol enviou uma mensagem a um grupo batizado de Incendiários ROJ, formado pelos procuradores que trabalhavam no caso. Ele digitou: 'Falarão que estamos acusando com base em notícia de jornal e indícios frágeis… então é um item que é bom que esteja bem amarrado. Fora esse item, até agora tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me falaram to com receio da história do apto… São pontos em que temos que ter as respostas ajustadas e na ponta da língua'", disse o site.
Uma pauta revelou, ainda, que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".
No diálogo com Dallagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.
Também vale ressaltar que, em mais um trecho publicado pelo The Intercept Brasil, Moro se queixa de que a operação não pode ficar muito tempo "parada" e Dallagnol responde afirmando que haveria a necessidade de articular com os americanos. 
Leia o excerto das mensagens divulgadas: 
"Moro – 18:44:08 – Não é muito tempo sem operação?

Deltan – 20:05:32 – É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla pelo risco de evasão, mas ela depende de Articulacao com os americanos
Deltan – 20:05:45 – (Que está sendo feita)
Deltan – 20:05:59 – Estamos programados para denunciar dia 14
Moro – 20:53:39 – Ok"



Após disparos no WhatsApp, Valente critica ‘leniência com a corrupção’ e cobra punição contra

"Empresas usaram disparos pró Bolsonaro via Whatsapp nas eleições, diz empresário espanhol. Caixa 2, crime eleitoral. 8 meses após o TSE abrir ação sobre o caso, ninguém foi ouvido. Leniência com corrupção. Pq essa demora toda, tá parecendo o caso do Queiroz. Que se apure tudo", afirmou o deputado do PSOL-SP
247 - O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) criticou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  após uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo apontar que, durante a campanha eleitoral de 2018, empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor do então presidenciável Jair Bolsonaro.
"Empresas usaram disparos pró Bolsonaro via Whatsapp nas eleições, diz empresário espanhol. Caixa 2, CRIME eleitoral.   8 meses após o TSE abrir ação sobre o caso, ninguém foi ouvido.  Leniência com CORRUPÇÃO. Pq essa demora toda, tá parecendo o caso do Queiroz. Que se apure tudo", disse o parlamentar no Twitter.


Mídia descobre ‘Tacla Duran’, que diz ter sofrido extorsão da Lava Jato


Senado | ABr
Ignorado pela mídia tradicional durante quase dois anos e investigado na Lava Jato, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Taclan Durán, que acusa advogados amigos de Sergio Moro de pedirem dinheiro em troca de benefícios na operação de Curitiba, como a redução da pena, foi finalmente "descoberto" pela imprensa
247 - Tacla Duran foi "descoberto" pela mídia conservadora. Ignorado por quase dois anos e investigado, o ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Taclan Durán, que acusa advogados amigos de Sergio Moro de pedirem dinheiro em troca de benefícios (leia no Brasil 247 reportagem de agosto de 2017), como a redução da pena, chegou finalmente à imprensa corporativa. Citado nas mensagens trocadas entre Moro e integrantes da Lava Jato, divulgadas pelo site The Intercept Brasil, Tacla Durán disse em entrevista ao correspondente Jamil Chade, no UOL que na época “pagou para não ser preso”. 
Nas mensagens, Moro pergunta se não havia “muito tempo sem operação”, e o procurador Deltan Dallagnol diz: É sim. O problema é que as operações estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla [Tacla Durán] pelo risco de evasão, mas ela depende de articulação com os americanos (Que está sendo feita)". 



Suspeito de fraudar as eleições, Moro se diverte com Ratinho



Moro e Ratinho

O ex-juiz Sergio Moro, que fraudou o processo judicial contra o ex-presidente Lula para mudar o resultado das eleições de 2018, divulgou, em suas redes sociais, a entrevista que concedeu ao apresentador Ratinho, do SBT, como se nada estivesse acontecendo
247 – Desde que começaram a ser divulgadas as informações do escândalo Vaza Gate, o Brasil se deu conta de que o ex-juiz Sergio Moro fraudou o processo contra o ex-presidente Lula para retirá-lo da disputa presidencial de 2018 e abrir espaço para a vitória de Jair Bolsonaro, de quem se tornou ministro. Mesmo contestado por juristas do Brasil e do mundo, e por vários colunistas até da imprensa corporativa, Moro faz de conta que nada de errado está acontecendo. Nesta manhã, ele decidiu divulgar a entrevista que concedeu ao apresentador Ratinho, do SBT, e integrante da chamada mídia 'chapa-branca'.



Empresário confirma disparos em massa de whatsapp na campanha de Bolsonaro


Sócio de agência investigada por fake news pelo WhatsApp integra time de Bolsonaro
Durante a campanha eleitoral de 2018, empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro, que foi eleito à base de manipulações e fake News
247 – "Durante a campanha eleitoral de 2018, empresas brasileiras contrataram uma agência de marketing na Espanha para fazer, pelo WhatsApp, disparos em massa de mensagens políticas a favor do então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL)", informa a jornalista Patrícia Campos Mello, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo desta terça-feira. A informação é do espanhol Luis Novoa, dono da Enviawhatsapps.
"Nos áudios, ele diz que “empresas, açougues, lavadoras de carros e fábricas” brasileiros compraram seu software para mandar mensagens em massa a favor de Bolsonaro. De acordo com Novoa, ele não sabia que seu software estava sendo usado para campanhas políticas no Brasil e só tomou conhecimento quando o WhatsApp cortou, sob a alegação de mau uso, as linhas telefônicas de sua empresa", aponta ainda o texto.



Apucarana firma termo de cooperação para sediar JEPS


Cidade está sediando as finais da competição por cinco anos consecutivos
(Foto: Divulgação)

Em solenidade realizada nesta segunda-feira (17), em Curitiba, a Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Juventude, firmou parceria com o Governo do Estado para oficializar parceria, visando a realização da fase final dos Jogos Escolares do Paraná (JEPS), na faixa etária de 12 a 14 anos, de 12 a 20 de julho.
O prefeito Junior da Femac esteve representado no ato pela secretária de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro. “Pelo quinto ano consecutivo Apucarana estará sediando as finais dos JEPS. Vamos receber na cidade cerca de 5 mil atletas e dirigentes. E isso é muito bom para fortalecer o esporte e, ao mesmo tempo, é muito bom também para o nosso comércio e a rede hoteleira”, avaliou Jossuela.
Conforme lembrou a secretária, Apucarana já sediou as finais dos Jogos da Juventude, Jogos Universitários, Jogos Abertos do Paraná, Bom de Bola e Jogos escolares do Paraná. “Para 2020 já temos a garantia de trazer para Apucarana as finais dos Jogos Universitários do Paraná e Jogos Abertos do Paraná”, anuncia Jossuela Pinheiro, assinalando que os investimentos na estrutura esportiva na gestão Beto Preto, mantida agora pelo prefeito Junior da Femac, fazem a diferença em favor do Município.
Márcia Tomadon, coordenadora de competições estaduais, disse no evento que Apucarana entra para a história do esporte, sediando por cinco anos consecutivos finais dos Jogos Escolares do Paraná. “A cada ano a cidade melhora sua estrutura e ganha maior experiência nestes eventos. Temos certeza de que todos serão bem recebidos em Apucarana”, assinalou Márcia Tomadon.


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Encontro da Saúde reforça necessidade de vacinação


imuniza
A necessidade de reforçar a imunização em todo o Paraná é o foco do encontro que reúne os coordenadores das 22 Regionais de Saúde do Estado. A reunião começou nesta segunda-feira (17) e continua amanhã no auditório da 2ª Regional de Saúde em Curitiba.
“A vacinação é uma das atividades mais importantes da Saúde porque trata da prevenção, da proteção e do cuidado”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Por isso, segundo ele, é necessário reforçar a importância da imunização. “Carteira de vacinação em dia é sinônimo de saúde e este é o foco deste governo”, disse o secretário ao abrir a reunião.
“Todas as vacinas são importantes, mas além da vacinação contra a gripe que continua no Estado, enquanto houver estoque, vamos intensificar a imunização contra a febre amarela; e, em agosto, junto com uma ação nacional, faremos a atualização da caderneta de vacinação”, informou o secretário.
Programação – Durante o encontro os coordenadores discutem temas ligados ao Programa Estadual de Imunização, como a atualização das ações, Calendário Vacinal 2019, os eventos adversos que podem ocorrer depois da vacinação, sistema de informação e análise de cobertura vacinal, entre outros.
A coordenadora da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa, Vera Rita da Maia, explicou que, infelizmente, existe uma queda na cobertura vacinal em todo o Brasil. “Entre as principais causas se destacam as informações inverídicas que circulam nas redes sociais questionando a eficiência da vacina, e que acabam afetando o trabalho da imunização”, disse.
Segundo ela, a campanha da gripe é um exemplo, já que muita gente ainda não se vacinou em função de boatos. “É fundamental reforçarmos que as vacinas são seguras e que representam proteção. Sempre que intensificamos uma vacina específica é porque realmente existe risco de contaminação na região e a vacina continua sendo a proteção mais segura contra várias doenças. Caderneta de vacinação em dia, em todas as fases da vida, significa mais saúde”, avalia Vera Rita.
Campanha Nacional - Na reunião dos coordenadores também estão em discussão as formas para efetivar ainda mais as ações junto aos municípios nos eventos diários de vacinação e nas campanhas.
Em agosto, conforme orientação do Ministério da Saúde, será realizada a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente e a Vacinação contra Sarampo e Febre Amarela. “As campanhas acontecerão entre os dias 5 e 23, sendo dia 17 de agosto, o dia de mobilização nacional. Vamos atualizar a situação vacinal de crianças de até 9 anos e adolescentes de 10 até 15 anos”, explicou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da secretaria , Acácia Nasr.
Ainda conforme orientação do Ministério da Saúde, o Paraná também vai focar na vacinação contra a febre amarela em virtude da situação epidemiológica atual. “Contaremos com o apoio dos municípios nesta grande tarefa de imunização, inclusive com busca ativa por aqueles que ainda não receberam a dose da vacina contra a febre amarela”, acrescentou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes.


Polícia Militar dá prazo para governo e sinaliza fechamento de quartéis

"Operação Camélia" dentro dos quartéis da Polícia Militar do Paraná. Foto: Colaboração

Reunidos no Clube dos Oficiais da Polícia Militar, mais de 400 policiais – a maioria da reserva – representados por 10 associações, chegaram à conclusão de que se o governador do Estado, Ratinho Junior, não pagar o reajuste de 4,97% de reposição da inflação e não abrir um canal efetivo de negociação com as entidades, até o dia 25, haverá mobilização geral da categoria, com a possibilidade até de esvaziamento de quartéis.
A posição foi manifestada ao término do encontro pelo presidente da Associação Vila Militar (AVM), Coronel Washington Rosa.
Diante do impedimento legal do envolvimento do pessoal militar da ativa da Polícia Militar em movimentos caracterizados como greve, a mobilização terá característica diferenciada, onde um grupo constituído pela assembleia estudará as formas de protestos. A princípio, trata-se de um movimento grevista onde não se identifica o líder ou os líderes, mas que todos estarão atrás dos escudos da PM, como fazem em operações de rua.
“Não queremos tomar medida radical, como a greve, mas não podemos permitir que o Governo do Estado nos vire as costas depois de prometer apoio à categoria”, disse Rosa. Para o presidente do Conselho da Assembleia da AVM, Coronel Sergio Malucelli, “é preciso, neste momento, cautela e sensatez para encontrar uma negociação, pois segurança pública é uma questão que envolve todas as famílias paranaenses.  O que percebemos é que o governo parece que não está levando a sério nossas reivindicações, mesmo depois de oito reuniões”, ponderou.
Durante o encontro, onde foram apresentadas planilhas que mostram a defasagem salarial dos militares, já haviam grupos apostando no que chamam de “Operação Camélia” quando se trada de grandes ações da Polícia Militar, em especial na luta pelos seus direitos. A Camélia é flor símbolo da luta do abolicionismo que precedeu a Lei Áurea. No dia 25 de junho, a partir das 6h da manhã, equipes de PM da RR, reformados, pensionistas, familiares e simpatizantes estarão bloqueando a entrada de todas as Unidades Operacionais da PM do Estado. Somente Unidades da PM não do CCB.
Fonte: Paranaportal

Em plena Vaza Jato, Carlos Bolsonaro insulta Lula


Com a crescente pressão pela anulação do julgamento do ex-presidente Lula, diante da evidência de que o ex-juiz Sergio Moro fraudou o processo ao coordenar a acusação do Ministério Público Federal, o vereador Carlos Bolsonaro agrediu Lula nas redes sociais; "Até hoje não entendo o que um cachaceiro condenado faz que não está num presídio como qualquer criminoso em sua situação", escreve Carluxo pelo Facebook
247 - O vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) voltou a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em comentário nesta segunda-feira, 17, nas redes sociais. 
"Até hoje não entendo o que um cachaceiro condenado faz que não está num presídio como qualquer criminoso em sua situação", escreve Carluxo pelo Facebook. 
Ataque ao ex-presidente Lula ocorre em meio ao escândalo da Vaza Jato, que mostrou as relações promíscuas do então juiz Sérgio Moro, e dos procuradores da Lava Jato na construção da farsa jurídica contra Lula. 




Íntimo de Dallagnol, Fux diz ter “profundo respeito” por Moro


Citado em conversas vazadas entre Dallganol e Moro, o ministro do STF, Luiz Fux, disse que os juízes devem ser "olimpicamente independentes", mas ao ser questionado sobre se Sergio Moro tinha sido independente em processos da Lava Jato, ele respondeu: "Esse caso eu não quero comentar, até porque tenho profundo respeito por esse magistrado"
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux conversou com a imprensa pela primeira vez após o vazamento das conversas entre o então juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol e, que citam o seu nome como um "apoiador" nos desmandos do processo da Lava Jato.
Durante evento no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (17), Fux disse que os juízes devem ser "olimpicamente independentes" e não ficar sujeitos a "nenhum tipo de pressão".
Ao ser questionado se o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, tinha sido independente em processos da Lava Jato, ele respondeu: "Esse caso eu não quero comentar, até porque tenho profundo respeito por esse magistrado (Moro), e não quero me imiscuir na independência dele, assim como não gostaria que ele comentasse qualquer atividade minha".
Na conversa revelada pelo The Intercept, em um grupo de procuradores, Deltan Dallagnol conta ter conversado "mais uma vez com Fux hoje, reservado, é claro", e diz ter recebido apoio do ministro do STF.
"Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me para ir à casa dele rs", garantiu Dallagnol.
A conversa foi encaminhada ao então juiz Sérgio Moro, que respondeu "excelente, in Fux we trust".


Marido de Gleen, David Miranda relata ameaças à PF chefiada por Moro


Reuters | Arquivo Pessoal
Casado com o jornalista Glenn Greeenwald, fundador do Intercept, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) encaminhou à PF denúncias sobre ameaças de morte que tem recebido depois de o site iniciar a série de reportagens da Vaza Jato; a situação é insólita, pois o chefe da PF é exatamente Sergio Moro, que tem atacado Greenwald, acusando as reportagens de "sensacionalistas"
247 - Casado com o jornalista Glenn Greeenwald, fundador do Intercept, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) encaminhou à Polícia Federal denúncias sobre ameaças de morte após o site divulgar escândalos da Operação Lava Jato envolvendo uma troca de mensagens entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato. A situação é insólita, pois o chefe da PF é exatamente Sergio Moro, que tem atacado Greenwald, acusando as reportagens de "sensacionalistas".
No último sábado, o jornalista Luis Nassif, editor do GGN, aletrou para o risco de uma ação da PF contra Greenwald e o Intercept: "As diligências no âmbito de uma possível operação policial incluem medidas como busca e apreensão, prisão preventiva e condução coercitiva – tudo que está no menu da Lava Jato, como o Brasil inteiro bem sabe há alguns anos" (aqui).
Nas conversas publicadas pelo site, Moro sugeriu ao Ministério Público Federal trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou a realização de novas operações, deu conselhos e até cobrou dos procuradores uma ação contra o que chamou de 'showzinho' da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na denúncia encaminhada à polícia, a assessoria jurídica do parlamentar afirma que, "embora a mensagem seja assinada com o nome de Marcelo Valle, o qual se encontra atualmente preso em decorrência da Operação Bravata, mostra-se possível que tenha sido confeccionada por outros criminosos que atuam no âmbito do fórum denominado 'http://www.dogolachan.org', hospedado na internet/deep web".
A deep web é uma parte da web não indexada e acessível apenas por softwares específicos.

Corrida de Rua movimenta 400 alunos da rede municipal


Criado há seis anos pela Prefeitura de Apucarana, o projeto incentiva a prática do atletismo desde a infância 
(Foto: Profeta)
A Autarquia Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Esportes realizaram, ontem (16), no entorno do Lago Jaboti, a 2º etapa deste ano do Circuito de Corridas de Rua das Escolas de Apucarana. A competição envolveu 407 alunos, com idades entre 8 e 11 anos.
Realizadas nos naipes feminino e masculino, as provas tiveram percurso de 400 metros para os nascidos em 2011, 600 metros para os nascidos em 2010 e 800 metros para os nascidos em 2009 e 2008. Os três primeiros colocados de cada categoria receberam troféus, mas todos os participantes foram agraciados com medalhas.
O Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais foi criado há seis anos com o intuito de incentivar a prática do atletismo entre as crianças. “Um princípio muito antigo diz que nós devemos cuidar tanto da mente quanto do corpo. Nós realizamos esses eventos por entender que hábitos saudáveis aprendidos na infância, como a prática regular de atividades físicas, acompanham o indivíduo por toda a sua vida,” disse o prefeito Junior da Femac.
A secretária municipal de educação, Marli Fernandes, destacou o grande público que prestigiou a competição. “É gratificante ver os pais, avós e tios acompanhando as crianças numa manhã de domingo e torcendo de forma entusiasmada por elas,” afirmou.
Uma terceira classificatória ainda será realizada no mês de setembro no Distrito de Pirápo. Já a grande final está prevista para novembro, em local a ser definido. “Os melhores colocados no circuito ganharão a oportunidade de participar da São Silvestrinha, em São Paulo,” adianta a secretária municipal de esportes, Jossuela Pinheiro.
A aluna Vytória Rafaele Cassiano, da Escola Municipal Professora Marilda Duarte Noli, conquistou ontem o segundo lugar na categoria de 600 metros. “A prova foi difícil porque outras meninas começaram a entrar na minha frente, mas eu consegui avançar apesar disso. Esta é a primeira vez que eu conquisto um troféu e estou muito feliz,” descreveu.
Confira os resultados da segunda etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais:
ALUNOS NASCIDOS EM 2011 – MASCULINO
1º) Nicolas Alexandre dos Santos – Escola Professora Madalena Côco;
2º) Adrian Henrique de Almeida – Escola Professora Madalena Côco;
3º)  Luiz Gustavo da Paz Fernandes – Escola Professora Madalena Côco;
ALUNOS NASCIDOS EM 2011 – FEMININO
1º) Ana Beatriz Guarda – Escola José Brazil Camargo;
2º) Ana Beatriz Daniel Padilha – Escola Professora Marta Pereira;
3º) Kemilly Loreslainy Camargo dos Santos – Escola Professora Marta Pereira;
ALUNOS NASCIDOS EM 2010 – MASCULINO
1º) Davi Emanuel de Assis Domingues – Escola Professora Madalena Côco;
2º) Kauã Henrique das Dores – Escola Humberto de Alencar Castelo Branco;
3º) Nicolas Camargo de Souza – Escola José Brazil Camargo;
ALUNOS NASCIDOS EM 2010 – FEMININO
1º) Isabela Santos de Campos – Escola Professora Marta Pereira;
2º) Vytória Rafaele Cassiano – Escola Professora Marilda Duarte Noli;
3º)  Rayane Gabriely dos Santos – Escola Professora Marta Pereira;
ALUNOS NASCIDOS EM 2008/2009 – MASCULINO
1º) Felipe Gabriel dos Santos Cruz – Escola Presidente Médici;
2º) Victor Gabriel Tavares Valério – Escola João Batista;
3º) Thiago Rafael França – Escola Humberto de Alencar Castelo Branco;
ALUNOS NASCIDOS EM 2008/2009- FEMININO
1º) Izabela Vitória da Silva Gonçalves – Escola José de Alencar;
2º) Rayssa Fernanda da Silva Marques – Escola João Batista;
3º) Ana Clara Cruz Santos – Escola Fernando José Acosta.


Processo contra Lula tem que ser anulado, diz Celso Rocha de Barros


"As conversas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol divulgadas pelo The Intercept Brasil provam que Moro atuou como parte da acusação. Se o juiz é acusador, não há defesa possível. Sem direito de defesa, não há julgamento justo. Lula não foi submetido a um julgamento justo", diz o sociólogo Celso Rocha de Barros, doutor em Oxford. Ele lembra ainda que "o julgamento a ser anulado foi o que tirou Lula da disputa eleitoral de 2018"
247 – O sociólogo Celso Rocha de Barros, doutor em Oxford, defende a anulação do processo contra o ex-presidente Lula, agora que ficou provado que o ex-juiz Sergio Moro cometeu o crime de fraude processual ao se associar à acusação para condená-lo. "As conversas entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol divulgadas pelo The Intercept Brasil provam que Moro atuou como parte da acusação. Se o juiz é acusador, não há defesa possível. Sem direito de defesa, não há julgamento justo. Lula não foi submetido a um julgamento justo", diz ele, em artigo publicado na Folha de S. Paulo nesta segunda-feira.

Evangélicos de direita dão apoio incondicional a Moro


O deputado federal Pastor Marco Feliciano, um dos expoentes da extrema-direita no Congresso Nacional, diz os evangélicos conservadores blindaram o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro
247 - O deputado federal Pastor Marco Feliciano, um dos expoentes da extrema-direita no Congresso Nacional, diz os evangélicos conservadores blindaram o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.
Moro foi flagrado em conversas com membros do Ministério Público em que viola as regras básicas da conduta de um juiz. As revelações do site The Intercept mostram Moro em conluio com a acusação para incriminar o ex-presidente Lula.
A jornalista Mônica Bergamo informa em sua coluna na Filha de S.Paulo que a bancada evangélica da Câmara dos Deputados decidiu apoiar o ministro Sergio Moro, da Justiça, de forma incondicional.
"Ele está blindado por nós", diz o deputado Pastor Marco Feliciano, do Podemos de São Paulo.
Na quarta-feira (12), cerca de trinta parlamentares evangélicos se encontraram com Moro e oraram para ele. "Pedimos que Deus dê tranquilidade ao ministro", diz Feliciano. O parlamentar viajou com Bolsonaro e Moro para Belém na quinta (13), onde participaram da celebração dos 108 anos da Assembleia de Deus no Brasil, informa a coluna.

Economia parada deixa brasileiro refém das dívidas


Os chamados "novos reincidentes" da inadimplência pelos birôs de crédito; entre janeiro e maio de 2018, esse grupo representou 24,9% das pessoas com dívidas vencidas e não pagas, informou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC Brasil
247 - Com a falta de proposta do governo Jair Bolsonaro para aumentar o consumo, subiu o número de brasileiras que voltaram a ficar com o nome sujo nos últimos 12 meses. São os chamados "novos reincidentes" da inadimplência pelos birôs de crédito. Entre janeiro e maio, esse grupo representava eram, em média, 27% do total de inadimplentes. No mesmo período de 2018, essa fatia estava menor, representava 24,9% do total de pessoas com dívidas vencidas e não pagas, informou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do SPC Brasil. Os relatos foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo.
Também caiu a quantidade dos "reincidentes velho", aquele inadimplentes que continuaram na lista de devedores, deixou de pagar mais uma dívida no período e que responde pela maior parte do calote, reduziu sua participação. Entre janeiro e maio deste ano, esse grupo era 52,2% dos inadimplentes, em comparação a 54,4% no mesmo período de 2018. A participação dos inadimplentes que pela primeira vez ingressaram nessa lista ficou estável em 20,6%.
Não há boas perspectivas de melhora deste cenário, pois, atualmente, são mais de 13 milhões de desempregados. "Sentimos neste começo de ano um aumento mais acentuado desse movimento de pessoas que tinham conseguido sair da lista de inadimplentes e voltaram a não pagar em dia as dívidas", diz Mariane Schettert, presidente do Igeoc, associação que reúne as 16 maiores empresas de telecobrança, que respondem por 20% do mercado. "A inadimplência anda de mãos dadas com o desemprego", acrescenta.


Estudo coloca dúvidas sobre ação de hackers na Vaza Jato: foge do padrão


REUTERS/Nacho Doce
Relatório da Recorded Future, empresa norte-americana especializada em segurança digital, coloca dúvidas sobre as alegações do ex juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e integrantes da Lava Jato, de que os vazamentos das mensagens trocadas entre eles seria fruto da ação de hacker; para o analista Ronaldo Vasconcellos, um dos responsáveis pelo relatório, este tipo de ação é praticamente inédito no Brasil
247 - Um relatório da Recorded Future, empresa norte-americana especializada em segurança digital, coloca dúvidas sobre as alegações do ex juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e integrantes da Lava Jato, de que os vazamentos das mensagens trocadas entre eles seria fruto da ação de hackers. Para o analista Ronaldo Vasconcellos, um dos responsáveis pelo relatório, este tipo de ação é praticamente inédito no Brasil.
"É uma coisa nova. A questão é se isso foi feito por pessoas motivadas politicamente a expor o que achavam que estava errado, ou se foi uma operação apenas para causar instabilidade institucional", disse o especialista.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o relatório, datado de abril, aponta que os hackers brasileiros são conhecidos como "piratas" pela comunidade especializada internacional, que costumam priorizar ataques para obter ganhos financeiros.
Ainda segundo ele, os raros casos de ataques políticos feitos por hackers no Brasil se concentram no "defacement", quando um site é invadido e mensagens de teor político ou textos críticos são postados no lugar dos originais.
Conforme o relatório, os hackers brasileiros também se dedicam preferencialmente a atacar brechas em transações bancárias, como as feitas por celulares, devido ao aumento da segurança dos bancos em transações feitas pela internet.


Moro manipulava a acusação e não mantinha conversas com defesa


Antonio Cruz/ Agência Brasil
Os vazamentos de informações do site The Intercept incriminam o ex-juiz federal Sergio Moro, o chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato e outros procuradores, mostrando que houve conluio entre o juiz e a promotoria. Já a defesa de Lula está segura de que não cometeu ilegalidades
247 - Os vazamentos de informações do site The Intercept incriminam o ex-juiz federal Sergio Moro, o chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato e outros procuradores, mostrando que houve conluio entre o juiz e a promotoria. Já a defesa de Lula está segura de que não cometeu ilegalidades.
A jornalista Mônica Bergamo informa em sua coluna desta segunda-feira (17) na Folha de S.Paulo que "os advogados de Lula estão seguros de que não vão aparecer trocando mensagens com Moro no escândalo revelado pelo site The Intercept Brasil".
A defesa do ex-presidente não tinha nem sequer o número do telefone celular do ex-juiz.
Aliás, era este o comportamento padrão de Moro no seu relacionamento com os advogados dos dos investigados e réus da Operação Lava Jato. Eles não tinham acesso ao juiz.


domingo, 16 de junho de 2019

Gleen avisa: Vaza Jato divulgará áudios de Moro, um mentiroso sociopata


O jornalista Glenn Grenwald concedeu uma entrevista ao canal norte-americano Democracy Now na qual avisou: serão divulgados áudios, com mensagens de voz trocadas entre Moro e a membros da Lava Jato; Greenwald afirmou que Moro "mente de forma sociopata" e que há muito material a ser divulgado "o mais rapidamente possível".; assista à entrevista
247 - O jornalista Glenn Grenwald, que lidera a equipe do site Intercept na série de reportagens Vaza Jato concedeu uma entrevista ao canal norte-americano Democracy Now na qual avisou: serão divulgados áudios, com mensagens de voz trocadas entre Moro e a membros da Lava Jato. Greenwald afirmou que Moro "mente de forma sociopata", que há muito material a ser divulgado "o mais rapidamente possível". Assista à entrevista abaixo.
Falando do Rio com a âncora Amy Goodman e o jornalista Juan González, dos estúdios do Democracy Now em Nova York, Greenwald afirmou que as revelações da Vaza Jato mostram que "o presidente Lula estava certo" quando acusava Moro e seus associados de perseguição política. "O objetivo de Moro era prender Lula e torná-lo inelegível", disse Greenwald, acrescentando que o ex-juiz estava "obcecado por isso".
Para o líder da Vaza Jato, Moro e seu grupo "abusaram da lei para derrota o partido que não conseguiam derrotar em eleições" e o escândalo causará enorme desestabilização ao governo Bolsonaro, pois "Moro é um dos pilares do governo"
 Assista: 




Humilhado por Bolsonaro, Levy deixa o governo


Minh Hoang/Pool via REUTERS
"Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda", disse Joaquim Levy, em mensagem enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes; o pedido de demissão vem depois que o presidente Jair Bolsonaro humilhar o economista dizendo estar "por aqui" com ele e afirmar que sua cabeça estava a prêmio
247 - Depois de ser humilhado pelo presidente Jair Bolsonaro, o economista Joaquim Levy renunciou à presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) neste domingo (16).
Neste sábado (15), sem ser questionado sobre o assunto, Bolsonaro resolveu falar de Levy. Disse estar "por aqui" com o economista e que ele estava "com a cabeça a prêmio" havia algum tempo.
A irritação do presidente foi a indicação de Marcos Barbosa Pinto para a diretoria de Mercado de Capitais do banco. Ele integrou o governo do ex-presidente Lula.
"Solicitei ao ministro da Economia, Paulo Guedes, meu desligamento do BNDES. Minha expectativa é que ele aceda", disse Levy, em mensagem enviada a Guedes.
Como disse o presidente da Câmara dos Deputados, o governo Bolsonaro é uma "usina de crises" e a saída de Levy é mais uma das crises criadas pelo próprio governo, que demonstra cada vez mais a sua desarticulação.


Globo detona Moro e Dallagnol no Zorra Total


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Criticada por blindar o ex-juiz Sergio Moro, a Globo demonstrou, neste sábado, que seu humor é mais sério do que seu departamento de jornalismo; num quadro do programa Zorra Total, Moro e Dallagnol foram parodiados pela fraude processual cometida contra o Lula, que prendeu o presidente mais popular da história do Brasil, fraudou o resultado das eleições presidenciais de 2018, arruinou a economia nacional e permitiu a ascensão da extrema-direita ao poder no Brasil
247 – Na Globo, o humor deve ser levado mais a sério do que o jornalismo. Isso foi demonstrado, na noite de ontem, no programa Zorra Total, em que o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol foram parodiados pela fraude processual cometida contra o Lula, que prendeu o presidente mais popular da história do Brasil, fraudou o resultado das eleições presidenciais de 2018, arruinou a economia nacional e permitiu a ascensão da extrema-direita ao poder no Brasil. E tudo isso ao som de "Agora eu era herói", canção de Chico Buarque de Hollanda. Confira o vídeo:

Advogados pedem ao STJ a prisão de Moro, Dallagnol e outros três da Lava Jato


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Segundo a petição apresentada pelo coletivo Advogados e Advogadas pela Democracia, Moro, Dallagnol e os demais procuradores da Lava Jato estão manipulando a imprensa e podem estar destruindo provas para encobrir crimes como o de formação de organização criminosa, corrupção passiva, prevaricação e violação de sigilo funcional, além de crimes contra o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito
Dos jornalistas Livres – O coletivo nacional de Advogadas e Advogados pela Democracia pediu ontem, por volta das 21hs deste sábado, (15/06/19), no Superior Tribunal de Justiça, a prisão em caráter cautelar do juiz Sérgio Fernando Moro e dos procuradores federais Deltan Martinazzo Dallagnol, Laura Gonçalves Tessler, Carlos Fernando dos Santos Lima e Maurício Gotardo Gerum, que aparecem nas conversas reveladas pelo site The Intercept, do jornalista Glenn Greenwald
Segundo a petição, Moro, Dallagnol e os demais procuradores estão manipulando a imprensa e podem estar destruindo provas para encobrir crimes como o de formação de organização criminosa, corrupção passiva, prevaricação e violação de sigilo funcional, além de crimes contra o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito.
O documento protocolado aponta que "restam inexoravelmente presentes os requisitos do 'fumus comissi delicti' [onde há fumaça há fogo] e do 'periculum in libertatis' [perigo da permanência do suspeito em liberdade], seja para resguardar a ordem pública ou para conveniência da instrução criminal."
"Protocolamos o pedido de instauração de inquérito. São medidas práticas de prisão cautelar para evitar a fabricação de provas como a que está sendo veiculada pela mídia nesse momento sobre um hacker que está invadindo o Telegram. O próprio aplicativo de mensagens há manifestou que isso não é verdade", disse aos Jornalistas Livres um dos membros do coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia.
Agora, o STJ tem de despachar a petição imediatamente, ainda nesta madrugada, sob pena de o ministro plantonista incorrer no crime de prevaricação. "O plantonista poderá acatar a petição, recusá-la ou determinar medidas alternativas como afastamento de Moro e procuradores de seus cargos", elucidou o coletivo .
Desde o último domingo (09/07/19) as publicações do The Intercept Brasil abalaram a tranquilidade do juiz Sergio Moro e dos procuradores da Operação Lava Jato. O site divulgou trechos de conversas comprometedoras entre o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.
Chats privados revelam colaboração proibida de Moro com Dallagnol. O então juiz e o coordenador da Lava Jato trocaram informações, principalmente no sentido de levar o ex-presidente Lula à condenação, o que é considerado antiético, imoral e acaba com a credibilidade do julgamento e dos dois profissionais da Justiça.
O editor-chefe do site, Glenn Greenwald, explicou o motivo pelo qual decidiu disponibilizar a íntegra dos primeiro diálogos. "Quando jornalistas revelam impropriedades cometidas por funcionários públicos e eles não têm defesa, alegam que as provas foram tomadas "fora de contexto". Então, acabamos de publicar o contexto das conversas de Moro e Deltan. Decida por si mesmo se essa desculpa é verdadeira", escreveu.