Em entrevista à
rádio Jovem Pan, Glenn Greenwald afirmou que todos os jornalistas do Brasil
querem ter acesso ao vazamento da Lava Jato, menos as organizações Globo, que
"quer diminuir vaza jato e proteger Moro"; ele diz que pretende
compartilhar o conteúdo com quem quiser; o editor do
Intercept confirmou que conversou com a Globo sobre uma parceria de
divulgação de material, como disse a emissora em nota, mas que teria sido
informado que "o João Roberto Marinho proibiu seus funcionários
247 - O
jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, que revelou no último
domingo trocas de mensagens entre o ex-juiz federal Sérgio Moro e o procurador
Deltan Dallagnol, concedeu entrevista à Jovem Pan nesta quinta-feira (13), em
que afirma que todos os jornalistas do Brasil querem ter acesso ao vazamento
que revelam as conversas, menos as organizações Globo, pois a
emissora "quer diminuir vaza jato e proteger Moro".
Glenn confirmou
que conversou com a Globo sobre uma parceria de divulgação de material, como
disse em nota a emissora, mas que teria sido informado que "o
João Roberto Marinho [um dos donos da emissora] proibiu seus funcionários de
trabalharem com ele há seis meses". Ele afirmou ainda que pretende
compartilhar o material com quem quiser.
O jornalista, hoje no Intercept, já havia
firmado parceria com a empresa na divulgação das informações vazadas por Edward
Snowden. Pelo
Twitter, ele respondeu à nota da Globo e diz que, "ao
difamá-lo, o objetivo da emissora é claro: distrair a atenção da substância das
reportagens que expõe sérios desvios na conduta de Moro, Deltan, e a
força-tarefa da Lava Jato".
Lula
Para Glenn Greenwald, o vazamento expõe
que Moro quebrou todas as regras éticas. Ele também defende a anulação da
sentença que condenou Lula. "Ele precisa ser julgado de forma justa, por
um juiz que segue regras", ressalta.
O editor do Intercept ainda diz quea
quinta parte da divulgação, feita na noite desta quarta-feira
(12) e que traz o contexto dos diálogos divulgados anteriormente, além de novas
conversas, mostra que os procuradores deixam claro que precisam vetar a
entrevista de Lula para prejudicar a candidatura do então candidato Fernando
Haddad, explicita o caráter político da Lava Jato.
Projeto apoiado pelo
prefeito Junior da Femac será apresentado na Câmara pelo vereador Gentil
Pereira
(Foto: Edson Denobi)
A costela, prato
típico servido há cerca de 60 anos pela Associação Filantrópica Ferra Mula,
será transformada em patrimônio cultural imaterial de Apucarana. A ideia é uma
iniciativa conjunta do prefeito Junior da Femac e do vereador Gentil Pereira.
Nos próximos dias, o projeto será apresentado na Câmara de Vereadores e terá
como principais justificativas, além do aspecto gastronômico, o contexto
histórico, cultural e filantrópico que envolve a iniciativa.
Detalhes do projeto foram discutidos nesta
quinta-feira (13/06) entre o prefeito de Apucarana e o vereador, em reunião
ocorrida no gabinete municipal. “É mais uma iniciativa que abrange este momento
especial de Apucarana. Estamos revivendo os 75 anos, valorizando as conquistas,
revisitando lugares que marcaram essa belíssima história e admirando tudo
aquilo que a cidade tem a oferecer”, assinala Junior da Femac.
O prefeito afirma que o projeto será
apresentado no Legislativo por Gentil Pereira, em virtude da ligação que o
vereador tem com o Ferra Mula, onde atua há 30 anos. “Muitas entidades de
Apucarana e da região são contempladas com os recursos angariados pela
associação. Um trabalho feito por voluntários, reconhecido não só
regionalmente, bem como no Estado e também em outras partes do Brasil”,
salienta o vereador.
O Ferra Mula surgiu em 1958, numa roda de
amigos que freqüentavam um bar da cidade, nos fins de tarde, para conversar e
tomar um aperitivo. Um dia, ao serem abordados por uma criança pedindo comida,
os amigos se sensibilizaram para este problema. A partir daí, em toda despesa
feita, cada integrante pagava um pouco mais da parte que lhe cabia e o dinheiro
que sobrava ia ficando numa caixinha que, posteriormente, era destinado a
crianças na forma de alimentos e roupas.
Assim foi nascendo a associação que, a
princípio, era formada por Antônio Creto, Pedro Preto, Sérgio Fujiwara, Adízio
Figueiredo, Oscar Tacla, Antônio Garcia Gonçalves, Alfredo Viol e Edmundo de
Fauw. Oficialmente, no entanto, a Associação Filantrópica Ferra Mula foi
fundada em 28 de janeiro de 1963.
No começo havia vários tipos de carne, mas
a que sempre mais agradava era a costela bovina. E, assim, esse tipo de assado
foi ganhando a marca registrada do Ferra Mula. “Com o tempo, a equipe foi se
especializando no preparo da costela, reconhecida em toda a região e também por
pessoas que vêm de longe para apreciar e degustar o sabor do nosso prato
típico”, ressalta o prefeito Junior da Femac.
Alguns anos após o início das atividades,
em 1968, o Ferra Mula foi declarado como entidade de utilidade pública de
Apucarana. Já a sede própria foi viabilizada em 1978, quando uma área foi doada
pelo Município. Atualmente, a sede funciona na Rua Irati, nº 245, na região da
Barra Funda.
ORIGEM
DO NOME –
De acordo com informações da página mantida pela entidade na internet, o nome
tem ligação com a figura uma mula que, na época, costumava ser utilizada para
transportar fardos e cargas. Além disso, a mula levou Jesus Cristo em sua
peregrinação, sendo assim um ótimo nome para a entidade.
Na cerimônia de posse de um novo associado
é utilizada uma ferradura para simbolizar o ingresso na entidade. Outra
curiosidade é que as costeladas são realizadas todas as quartas-feiras, com o
preparo médio de 600 quilos, sendo permitida somente a entrada de homens. O
lucro das costeladas é revertido totalmente à entidades sociais de Apucarana e
região.
“O chefe da Lava Jato não era ninguém mais, ninguém menos do
que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a
Lava Jato era o Moro”, disse o ministro do Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal, ao jornal O Globo. “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula,
eles anularam a condenação”. Gilmar diz, ainda, que Moro e Dallagnol cometeram
crime ao simular uma denúncia no caso Lula
247 – “O chefe da Lava
Jato não era ninguém mais, ninguém menos do que Moro. O Dallagnol, está
provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a Lava Jato era o Moro”,
disse o ministro do Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, a revista
Época. “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula, eles anularam a
condenação”.
"Mendes viu até a prática de um crime
nas conversas vazadas. 'Um diz que, para levar uma pessoa para depor, eles
iriam simular uma denúncia anônima. Aí o Moro diz: ‘Formaliza isso’. Isso é
crime', avaliou Mendes, referindo-se a um trecho das mensagens em que Dallagnol
escreveu que faria uma intimação oficial com base em notícia apócrifa, diante
da negativa de uma fonte do MPF de falar", aponta ainda a reportagem. “Simular
uma denúncia não é só uma falta ética, isso é crime.”
Confira, abaixo, o Bom dia 247,
sobre o escândalo Vaza Jato e reportagem da Reuters sobre o caso:
(Reuters) - O
ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a acompanhar o
presidente Jair Bolsonaro em um evento público após a revelação de supostas
mensagens trocadas por Moro com procuradores quando era juiz da Lava Jato, ao
comparecerem juntos a jogo do Flamengo em Brasília na noite de quarta-feira.
Bolsonaro e Moro vestiram a camisa do
clube carioca e foram aplaudidos pela torcida do Flamengo, que formava a imensa
maioria dos presentes no estádio Mané Garrincha para o jogo do Campeonato
Brasileiro. O Flamengo venceu por 2 x 0.
Na terça-feira, Moro e Bolsonaro tiveram
um primeiro encontro, no Palácio da Alvorada, após a publicação de reportagens
no domingo pelo site Intercept Brasil que mostraram uma suposta colaboração
entre o então juiz da Lava Jato e os procuradores da operação, e depois o
presidente e o ministro participaram lado a lado de uma cerimônia
militar.
O presidente e o ministro voltaram a se
reunir na quarta-feira, desta vez com a presença também do diretor-geral da
Polícia Federal, Maurício Valeixo.
De acordo com o porta-voz da Presidência,
Otávio Rêgo Barros, os três discutiram as supostas mensagens trocadas entre
Moro e o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, divulgadas no
domingo pelo site Intercept Brasil, assim como as investigações da PF sobre o
atentado que Bolsonaro sofreu em setembro do ano passado durante a campanha
eleitoral.
Ao ser indagado durante briefing à
imprensa se Bolsonaro confia no ministro, o porta-voz afirmou que “todos os
ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro detêm a confiança do nosso
chefe do Poder Executivo”.
Depois de concordar com o então juiz Sergio Moro, de que Luiz
Fux seria um ministro do STF 'confiável', o procurador Deltan Dallagnol,
em nova safra de mensagens divulgadas nesta quarta-feira (12) pelo site The
Intercept, afirma a Moro que certos detalhes da operação podem "depender
de articulação com os americanos"
247 - Depois de concordar com o então juiz Sergio
Moro, de que Luiz Fux seria um ministro do STF 'confiável', o procurador
Deltan Dallagnol, em nova safra de mensagens divulgadas nesta quarta-feira (12)
pelo site The Intercept, afirma a Moro que certos detalhes da operação podem
"depender de articulação com os americanos".
No trecho, publicado pelo The Intercept Brasil,
Moro se queixa de que a operação não pode ficar muito tempo "parada",
no que Dallagnol - em escandalosa relação promíscua e interessada entre juízo e
Ministério Público - responde afirmando que haveria a necessidade de articular
com os americanos.
Leia o excerto das mensagens divulgadas:
"Moro – 18:44:08 – Não é muito tempo
sem operação? Deltan – 20:05:32 – É sim. O problema é que as operações
estão com as mesmas pessoas que estão com a denúncia do Lula. Decidimos
postergar tudo até sair essa denúncia, menos a op do taccla pelo
risco de evasão, mas ela depende de Articulacao com os americanos Deltan – 20:05:45 – (Que está sendo feita) Deltan – 20:05:59 – Estamos programados para denunciar
dia 14 Moro – 20:53:39 – Ok"
A Operação Lava Jato e seu condutor, o ex-juiz Sergio Moro,
hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro serão
julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 25; a ala
garantista do STF pretende usar o julgamento do pedido de habeas corpus da
defesa do ex-presidente Lula para declarar a suspeição de Moro no processo que
condenou o líder popular à prisão
247 - A Operação Lava Jato e seu condutor, o ex-juiz Sergio
Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro serão
julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 25. A ala
garantista do STF pretende usar o julgamento do pedido de habeas corpus da
defesa do ex-presidente Lula para declarar a suspeição de Moro no processo que
condenou o líder popular à prisão.
Os garantistas que criticam os métodos da Lava Jato
e defendem rigorosamente a presunção da inocência e o respeito estrito às leis
tendem a declarar Moro suspeito. As conversas de Moro com procuradores
divulgadas pelo Intercept demonstraram que o ex-juiz atuou sem isenção no caso
do tríplex. Moro extrapolou seu papel de juiz e instruiu a acusação, o que é
ilegal.
Reportagem da Folha de S.Paulo descreve
a correlação de forças no Supremo.
A Segunda Turma é composta por Gilmar, Ricardo
Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia e Edson Fachin. Os dois primeiros são
garantistas clássicos, os dois últimos usualmente apoiam a ação da Lava Jato,
geralmente acompanhados de Celso de Mello. O ministro Celso de Mello ficou
impactado com a revelação das conversas entre Moro e os procuradores e seu voto
poderá ser decisivo.
Em um duro artigo, o ex-procurador-geral Claudio Fonteles, ao
lado de outros três procuradores aposentados e um ex-juiz do TRF-4, critica
Sérgio Moro e Deltan Dallagnol. "Os personagens dos diálogos acima, na
dimensão dos fatos postos, não representam a magistratura nem o MPF",
dizem os signatários do texto
247 - O ex-procurador-geral Claudio Fonteles produziu duro
artigo, ao lado de outros três procuradores aposentados e um ex-juiz do
Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-4), em crítica ao ex-juiz
federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e ao procurador Deltan
Dallagnol. "Os personagens dos diálogos acima, na dimensão dos fatos
postos, não representam a magistratura nem o MPF", dizem os signatários do
artigo, publicado na coluna Painel.
De acordo com o
texto deles, "sem dúvida o atributo essencial da atividade judicial, a
imparcialidade é garantia da cidadania e expressão do Estado democrático de
Direito, constitucionalmente consolidada no artigo 5º, inciso 35". Além de
Fonteles, assinam o texto Álvaro Augusto Ribeiro Costa, ex-procurador
federal dos Direitos do Cidadão, Claudio Lemos Fonteles,
ex-procurador-geral da República, Manoel Lauro Wolkmer de Castilho, juiz do
Tribunal Regional Federal da 4ª Região aposentado, e Wagner
Gonçalves, ex-procurador federal dos Direitos do Cidadão.
"Posto que o princípio é o da
inafastabilidade do Poder Judiciário para a solução dos conflitos, é imperativo
constitucional que o magistrado atue com imparcialidade, sob pena de
mergulharmos no arbítrio do juiz. Extravasar sentimentos pessoais a
privilegiar, escancaradamente, uma das partes na controvérsia judicial posta a
seu exame viola a referida imparcialidade", continuam.
"Eis porque imperiosa se faz a
abertura de plena investigação sobre tais fatos. Não há de prosperar o
argumento de que em se tratando de conversa privada sua interceptação e
publicização invalidaria essa prova, assim apresentada. As circunstâncias mostram,
ao contrário, que as revelações têm caráter político e as conversas são sobre
temas públicos.
Segundo os procuradores, "fatos
gravíssimos revelados, se se vive em sociedade autenticamente democrática, não
podem ser escondidos; colocados sob o manto do silêncio para que sejam
esquecidos. Tais fatos são certos. Os diálogos existiram. O teor das conversas
não foi negado". "A transparência é o melhor instrumento da verdade,
assim posta ao conhecimento de todos. O esquecimento sobre o conduzir-se de
quem quer que seja agente público não se compraz com o necessário controle da
cidadania participativa", complementa.
"O membro do Ministério Público,
portanto, não pode, por qualquer meio, mancomunar-se com o julgador; aceitar
qualquer tipo de instrução ou orientação advinda de juiz da causa, porque o
membro do Ministério Público tem a missão constitucional relevante 'de defesa
da ordem jurídica e do regime democrático' –artigo 127 da Constituição Federal–
pelo que é o fiscal da correta aplicação da lei, mostrando-se intolerável sua
ostensiva participação em privilegiar-se de comportamento judicial, que o
favoreça unilateralmente. Os personagens dos diálogos acima, na dimensão dos
fatos postos, não representam a magistratura federal nem o Ministério Público
Federal".
Não se pode tergiversar com os princípios
constitucionais!
Claudio Lemos Fonteles, ex-procurador-geral da República
Manoel Lauro Wolkmer de Castilho, juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região aposentado
Wagner Gonçalves, ex-procurador federal dos Direitos do Cidadão
As novas conversas divulgadas na quarta-feira (12) pelo
Intercept mencionam o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, numa
ampliação da crise para a Suprema Corte
247 - As novas conversas divulgadas na quarta-feira (12) pelo
Intercept mencionam o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, numa
ampliação da crise para a Suprema Corte.
Até então, as
reportagens do site atingiam principalmente o ex-juiz e Sergio Moro, hoje
ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, e o procurador
Deltan Dallagnol.
Nas conversas divulgadas nesta
quarta-feira, Moro diz confiar em Fux, destaca reportagem do UOL.
De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público
Federal, entre os alvos dos criminosos, estiveram integrantes das
forças-tarefas de ao menos quatro estados (Rio, São Paulo, Paraná e Distrito
Federal), delegados federais de São Paulo, magistrados do Rio e de Curitiba,
além de um jornalista do Globo
247 - A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF)
têm indícios de que o vazamento que expôs mensagens do ex-juiz Sergio Moro e de
procuradores da Lava Jato foi muito bem planejado e teve alcance bem mais amplo
do que se sabe até agora, informa reportagem do Globo, que atribui a
coleta de dados a um "ataque hacker".
Entre os alvos dos
criminosos, estiveram integrantes das forças-tarefas de ao menos quatro estados
(Rio, São Paulo, Paraná e Distrito Federal), delegados federais de São Paulo,
magistrados do Rio e de Curitiba (Gabriela Hardt entre eles), além de um
jornalista do Globo, Gabriel Mascarenhas.
A Polícia Federal investiga o caso com
duas turmas de agentes e delegados, em quatro cidades. A Procuradoria-Geral da
República também abriu um procedimento para acompanhar o trabalho da polícia.
Segundo a cúpula da PF, a apuração desse tipo de crime é tida como complexa, e
o prazo para conclusão das investigações será longo.
O grupo Globo tem tratado a obtenção das
informações publicadas pelo The Intercept como "esquema criminoso" e
diz que "entre os alvos prevalece a ideia de que as invasões são uma ação
orquestrada contra a Lava-Jato".
Ideia é incorporar a
propriedade, onde funcionou por anos o gerador de energia que abastecia
Apucarana, ao acervo histórico e cultural da cidade
(Foto: Divulgação)
Durante agenda em
Curitiba, o prefeito Júnior da Femac oficiou nesta quarta-feira (12/06) a
Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) sobre o interesse do Município
em obter a cessão de imóvel localizado na Avenida Irati, no bairro Barra Funda,
onde em meados dos anos 40 foi inaugurada a Empresa Termelétrica do Vale do
Ivaí, que por muitos anos abrigou o gerador de energia que abastecia Apucarana
e que, segundo informações obtidas pelo município, será desocupado em breve
pela Copel.
Endereçado ao diretor-presidente da
companhia, Daniel Pimentel Slaviero, o ofício pleiteando a cessão gratuita do
referido imóvel foi recebido pelo gerente do Departamento de Logística e
Suprimento da Distribuição, Carlos Movar Martins Machado, e pelo gerente da
Divisão de Administração de Materiais, Márcio Fabrício Palharim. “Este imóvel
faz parte da história de nossa cidade, contendo um inestimável valor histórico
e sentimental para nossa comunidade”, argumenta o prefeito Júnior da Femac. De
acordo com ele, junto ao ofício foram anexadas fotografias históricas
demonstrando que em 1949 a Praça Rui Barbosa já contava com iluminação graças à
unidade geradora.
Com cerca de 5 mil m² de terreno e
aproximadamente 1,6 mil m² de área construída, o imóvel está próximo ao
complexo da Estação Ferroviária de Apucarana, onde há em andamento, por parte
da prefeitura, um projeto de revitalização com foco na preservação da
arquitetura original. “Nesse contexto, este prédio da Copel poderia compor o
acervo histórico e cultural de Apucarana, ampliando sobremaneira o alcance do
todos os cidadãos aos fatos que cercaram todo o desenvolvimento local e
regional”, reforçou o prefeito, lembrando que a usina foi construída em
conjunto com o Governo Estadual e foi responsável pela geração e fornecimento
de energia a partir de um único motor movido a óleo cru.
Além do aspecto da preservação da
história, com uma possível posse do imóvel a prefeitura projeta utilizar o
espaço para o desenvolvimento de atividades das secretarias municipais.
O problema energético – Desde a fundação,
em 1934, e por um longo período ainda, os moradores de Apucarana tiveram que
conviver com o lampião a gás ou lamparina como fornecedores de iluminação de
suas residências. Como a região não possuía na época uma usina hidrelétrica, a
solução encontrada na década de 40 foi a constituição, pelo Estado e Prefeitura
de Londrina (a qual Apucarana pertencia), da Empresa Termelétrica do Vale do
Ivaí. Contudo, a quantidade de energia gerada mostrou-se ainda insuficiente
para atender a demanda que aumentava dia a dia.
A falta de solução para o grave problema
da precariedade no fornecimento de luz e energia em Apucarana no início dos
anos 50 foi uma novela ininterrupta e interminável ainda por algum tempo,
envolvendo o governo do Estado, autoridades municipais, entidades
representativas, imprensa e a opinião pública como um todo.
Toffoli
vai marcar para o segundo semestre deste ano o julgamento sobre a possibilidade
de prisão após condenação em segunda instância
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, vai marcar
para o segundo semestre deste ano o julgamento sobre a possibilidade de prisão
após condenação em segunda instância, um dos pilares da Operação Lava Jato. A
discussão foi reaberta em um momento de enfraquecimento do ministro da Justiça
e Segurança Pública, Sérgio Moro, que defende a execução antecipada de pena
como forma de combater a corrupção e a impunidade. Novos fatos podem antecipar
o calendário, mas a tendência é que o julgamento ocorra depois de outubro.
A Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) pediu nesta terça-feira, 11, a Toffoli a
"imediata" inclusão do assunto na pauta do Tribunal, apelo reforçado
pelo decano do STF, ministro Celso de Mello.
Em
outro caso, discutido também nesta terça pela Segunda Turma do STF, o ministro
Ricardo Lewandowski votou para derrubar prisões automáticas fundamentadas em
súmula do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) - que funciona como a
segunda instância da Lava Jato. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por
exemplo, já foi condenado pelo TRF-4 no caso no triplex do Guarujá (SP). A
turma, no entanto, entendeu que a palavra final sobre essa questão será do
plenário do STF.
Ao
longo dos últimos anos, o Supremo firmou o entendimento favorável à execução
antecipada de pena três vezes, mas ainda não analisou o mérito de três ações -
da OAB, do Patriota e do PCdoB - que abordam o tema. "Entendo que é mais
do que necessário que o plenário do STF venha a julgar as ações declaratórias
de constitucionalidade para que se defina em caráter definitivo essa questão
delicadíssima", disse Celso de Mello, que, assim como Toffoli, é contra a
possibilidade de prisão após segunda instância.
A
execução antecipada de pena é criticada por parlamentares que entraram na mira
da Lava Jato. O aumento da pressão dentro e fora do Supremo pelo julgamento das
ações ocorre após o site The Intercept Brasil publicar o conteúdo vazado de
supostas mensagens trocadas por Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava
Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. As conversas mostrariam que Moro teria
orientado investigações da Lava Jato em mensagens trocadas por meio do
aplicativo Telegram.
Na
manifestação enviada a Toffoli, a OAB aponta o "crescente e notório
agravamento" das condições do sistema prisional brasileiro. "O
julgamento da ação e, como se espera, a decisão de procedência (contra a prisão
após condenação em segunda instância), além de garantirem a efetividade do
princípio constitucional da presunção de inocência, permitirão minimizar o
cenário de permanentes violações aos direitos individuais", escreveu o
presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.
Em
abril, Toffoli retirou da pauta o julgamento das ações. Oficialmente, isso
ocorreu após um pedido feito pela própria OAB, sob a alegação de que a nova
diretoria da entidade, recém-empossada, precisava se "inteirar" do
processo.
Na
época, integrantes do STF avaliaram que o momento não era o melhor para a Corte
julgar o assunto, já que havia um recurso de Lula contra sua condenação no caso
do triplex no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que funciona como uma
"terceira instância". O STJ, no entanto, já manteve a condenação de
Lula, o que pode afastar agora a "fulanização" da discussão, avaliam
integrantes do STF.
Habeas corpus
O
tema ressurgiu na pauta do Tribunal nesta terça, durante julgamento de um
habeas corpus coletivo que contesta a prisão automática após a condenação em
segunda instância. A discussão no caso é saber se o TRF-4 pode determinar a detenção
automática de réus. O Supremo já firmou o entendimento a favor da possibilidade
de prisão, mas não determinou que ela é obrigatória em todos os casos, observou
o ministro Ricardo Lewandowski. "O TRF-4 adotou como regra a decretação
automática do cumprimento antecipado da pena. O Judiciário ainda não delegou a
computadores decretar a ordem de prisão, mas me parece que estamos caminhando a
isso. Vão ter de botar beliches no nosso sistema prisional, para que os presos
provisórios possam ter lugar." As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
O grupo do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no
Telegram foi invadido na noite dessa terça-feira (11); "Marcelo, essas
mensagens são suas? Não está parecendo seu estilo. Checa teu celular aí",
escreveu um integrante do grupo; o suposto hacker respondeu: "Hacker aqui.
Adiantando alguns assuntos que vocês terão de lidar na semana, nada contra
vocês que estão aqui, mas ninguém melhor que eu para ter acesso a tudo né"
247 - O grupo do Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP) no Telegram foi invadido na noite dessa terça-feira (11). Segundo a
jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, por volta das
23h, mensagens supostamente de autoria do procurador militar Marcelo Weitzel,
um dos integrantes do Conselho, chegaram ao colegiado despertando desconfiança
dos colegas.
"Marcelo,
essas mensagens são suas? Não está parecendo seu estilo. Checa teu celular
aí", escreveu um integrante do grupo. O suposto hacker respondeu:
"Hacker aqui. Adiantando alguns assuntos que vocês terão de lidar na
semana, nada contra vocês que estão aqui, mas ninguém melhor que eu para ter
acesso a tudo né".
Após o ocorrido, a procuradora-geral da
República Raquel Dodge informou aos conselheiros que pediu para a Polícia
Federal investigar o ataque sofrido. Segundo o colunista da revista Época
Guilherme Amado revelou que um hacker também usou o telegram de Weitzel para
conversar com o ex-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da
República (ANPR) José Robalinho. Nas mensagens, ele também se identificou como
autor dos ataques cibernéticos a procuradores.
As denúncias feitas neste domingo (9) pelo The Intercept
continuam tendo repercussão no Brasil e no mundo; dos Estados Unidos, Bernie
Sanders, político mais popular do país, senador e pré-candidato presidencial da
esquerda, pediu que Lula seja libertado, em virtude dos abusos cometidos pela
Operação Lava Jato no processo em que ele foi condenado
247 - As denúncias feitas neste domingo (9) pelo The
Intercept continuam tendo repercussão no Brasil e no mundo. Dos Estados Unidos,
Bernie Sanders, senador e pré-candidato presidencial da esquerda, pediu que
Lula seja libertado, em virtude dos abusos cometidos pela Operação Lava Jato no
processo em que ele foi condenado.
Em comunicado enviado ao mesmo site The Intercept,
reproduzindo um tweet seu, Sanders afirmou que "hoje, é mais claro que
nunca que Lula da Silva foi preso em um processo politizado que negou a ele um
julgamento justo e o devido processo legal. Durante sua presidência, Lula
supervisionou enormes reduções na pobreza e continua sendo o político mais popular
do Brasil. Eu estou com líderes políticos e sociais de todo o mundo que estão
pedindo ao Judiciário brasileiro que liberte Lula e anule sua condenação".
Além do comunicado, o The Intercept também traz uma
pequena entrevista com um deputado da linha senderista do Partido Democrata, o
jovem Ro Khanna, quem assegura que sua bancada vai solicitar formalmente ao
governo de Donald Trump que investigue "as possíveis ações ilegais dos
procuradores e do juiz Sérgio Moro, que violou todas as normas e ética
judiciais em sua ação contra o ex-presidente Lula da Silva".
Em meio ao furacão dos vazamentos da Lava Jato, que
fragilizam o governo, Bolsonaro, cuja imagem está prejudicada até no meio
empresarial, fez seu discurso mais entreguista até hoje à elite financeira do
País: "Quem deve conduzir o destino da nação são os senhores, o povo.
Vocês que têm que dar um norte para nós. Nossa obrigação é não atrapalhá-los"
247 - Num
encontro com lideranças empresariais em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro
fez seus discurso mais entreguista até hoje à elite financeira, em meio ao
escândalo dos vazamentos da Lava Jato que fragilizam um de seus ministros mais
fortes até então, Sérgio Moro, e consequentemente seu governo.
"Quem deve conduzir o destino
da nação são os senhores, o povo. Vocês que têm que dar um norte para nós.
Nossa obrigação é não atrapalhá-los", declarou Bolsonaro ao público de
empresários.
Em entrevista ao programa de notícias dos Estados Unidos
Democracy Now, o jornalista Glenn Greenwald, acredita que "há boas chances
que o Supremo Tribunal Federal dirá que a condenação de Lula da Silva foi um
subproduto de tantas impropriedades que não podemos deixá-la permanecer. No
mínimo ele precisa de um novo julgamento e precisa ser libertado enquanto esse
novo julgamento acontece"
247 - O jornalista Glenn Greenwald, um dos fundadores do
The Intercept, responsável pela publicação das conversas vazadas entre o
ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, avalia que a
condenação do ex-presidente Lula não pode mais ser mantida diante dos fatos,
que revelaram uma parceria entre o Judiciário e o Ministério Público na
elaboração da denúncia e no projeto de tirá-lo da disputa presidencial.
Em entrevista ao
programa de notícias dos Estados Unidos Democracy Now, concedida nesta
quarta-feira 12, Greenwald avalia que "há boas chances que o Supremo
Tribunal Federal dirá que a condenação de Lula da Silva foi um subproduto de
tantas impropriedades que não podemos deixá-la permanecer. No mínimo ele
precisa de um novo julgamento e precisa ser libertado enquanto esse novo
julgamento acontece".
Amy Goodman: Você fez essa
série de reportagens, ela está sacudindo o Brasil nesse momento, pedidos para
que Moro deixe o superministério da Justiça, pedidos para que Lula ser
libertado. Quais são as chances disso acontecer na sua opinião? E por fim, você
diz que isso é maior que o conjunto de informações de Snowden, você tem muito
mais informações do que aquelas que já publicou, o que você vai fazer com elas?
Glenn Greenwald: Nós estamos
trabalhando fervorosamente para publicá-las o mais rápido que pudermos.
Obviamente há um intenso desejo de ver mais informações mas temos a
responsabilidade, exatamente como fizemos com as informações obtidas via
Snowden, de ter certeza de que serão bem publicadas, profissionalmente e
acuradamente, porque se fizermos um único erro, ele será usado para sempre
contra nós, minando a credibilidade da reportagem. Mas, definitivamente, mais reportagens
estão a caminho, muito brevemente. Então, quando você pergunta o que acontecerá
com Moro, o que acontecerá com Lula, muito depende da qualidade das reportagens
que fazemos e de quanto mais vamos mostrar, porque temos muito mais a mostrar.
Mas nós acreditamos, somente com aquilo que nós mostramos, não digo que Sérgio
Moro esteja em vias de ser exonerado, porque ele ainda tem o apoio de
Bolsonaro, ele ainda é crucial para o governo, mas ele certamente sofreu um
severo prejuízo e enfraquecimento com os relatos do fim de semana e nós
continuaremos com reportagens que o prejudicarão e enfraquecerão quando
revelarmos mais e não estou seguro de que ele possa sobreviver a isso. Mas acho
que há boas chances que o Superior Tribunal Federal dirá que a condenação de
Lula da Silva foi um subproduto de tantas impropriedades que não podemos
deixá-la permanecer. No mínimo ele precisa de um novo julgamento e precisa ser
libertado enquanto esse novo julgamento acontece.
"É incrível a disposição
de altas autoridades para mentir sociopaticamente", afirma Glenn Greenwald
Amy Goodman: A Ordem dos
Advogados do Brasil pediu que Moro seja suspenso e que todos os promotores
envolvidos no escândalo sejam dispensados. No entanto, como você apontou,
Bolsonaro fez dele um tipo de superministro da justiça, reunindo as funções de
aplicação da lei, vigilância e investigação, que eram distribuídas entre vários
ministérios, todos sob o cargo do superministro da justiça de Moro, fazendo
dele, como você apontou, Glenn Greenwald, a segunda pessoa mais poderosa do
Brasil agora. Então o que acontece?
Glenn Greenwald: Então, é tão
fascinante, Amy, porque a história me lembra muito da história de Snowden de
muitas maneiras. Um modo, lembra-se, que a história de Snowden essencialmente
começou quando Snowden ouviu James Clapper ir ao Senado e apenas olhar para
eles e simplesmente mentir descaradamente, quando lhe perguntaram: "Você
está coletando dados de milhões de americanos?" Ele disse: "Não,
senhor, não estamos fazendo isso. Não temos tal programa." E foi chocante
para Snowden ver alguém naquela posição tão sociopática, e foi isso que, no
final das contas, levou Snowden a decidir, com a finalidade, "preciso
mostrar a verdade".
Esta é a mesma reação que eu tenho quando
ouço o juiz Moro olhar para as câmeras e dizer: "Eu me irrito com a noção
de que eu tenho qualquer envolvimento em uma acusação", quando eu li todos
esses documentos e conversas de anos que temos - muitos dos quais publicamos e
continuaremos a publicar, mostrando que ele fez exatamente o que
presunçosamente negava, olhando para a câmera com esse sorriso afetado. É
incrível, embora eu ache que não deveria ser, a disposição das pessoas nessas
altas posições de autoridade para mentir sociopaticamente sobre o que eles
fazem.
Segunda audiência
pública do plano, que visa desenvolver um grande corredor regional, foi
realizada em Apucarana.
(Foto:Profeta)
Representantes de
vários municípios participaram na terça-feira (11/06), no auditório do Senac em
Apucarana, da segunda audiência pública do Plano de Desenvolvimento Regional
Sustentável da Metrópole Norte. O encontro trouxe uma compilação das informações
contidas nos relatórios de contextualização, que traçaram um cenário completo
de áreas estratégicas dos municípios que integram o eixo Londrina/Maringá.
Entre os temas que foram abordados estão
os resultados da análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
trabalhadas nas oficinas de contextualização, além das pesquisas de origem e
destino de cargas transportadas e as análises do comportamento comercial da
região. Com o diagnóstico aprovado, a próxima etapa consistirá na construção
dos cenários de desenvolvimento possíveis para os 15 municípios que integram o
eixo.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac,
enaltece a proposta do governo em promover este estudo. “Nossa região é rica em
desenvolvimento econômico, apesar de ser ainda jovem com 80 anos em média. Cabe
aos agentes políticos, planejar e fomentar a união e o crescimento sustentável
nesse eixo, em consonância com os segmentos organizados da sociedade. Por isso,
a importância de abrir essa discussão acerca das ações e metas apontadas nesse
diagnóstico”, argumenta Junior.
A partir de agora, segundo o prefeito,
deste trabalho deve surgir um planejamento para as próximas décadas,
alavancando o desenvolvimento de Apucarana e de toda a região. “O foco
deve ser a melhoria da qualidade de vida de toda a população do eixo, ou seja,
das quinze cidades. E, na área econômica, o plano buscará unir as cidades em
torno de objetivos comuns, romper barreiras e criar soluções eficientes,
visando prospectar novos empreendimentos”, avalia Junior da Femac, que cumpre
agenda em Curitiba e na reunião da noite de terça-feira esteve representado
pela equipe técnica do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de
Apucarana (Idepplan).
O principal objetivo do plano é
desenvolver um grande corredor, unindo as cidades de Arapongas, Rolândia,
Cambé, Londrina, Ibiporã, Jataizinho, Apucarana, Paiçandu, Maringá, Sarandi,
Marivalva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira e Mandaguaçu. São municípios
situados ao longo das BR-369 e BR-376, concentrados em uma área de 6.225
quilômetros quadrados, somando 1,5 milhão de habitantes e um PIB de R$ 35
bilhões.
O Plano de Desenvolvimento Regional
Sustentável da Metrópole Paraná Norte é um projeto do Governo do Paraná, com o
apoio do Banco Mundial. Participam do trabalho diversas secretarias estaduais,
além do Consórcio Cobrape-Urbtec que foi contratado para elaborar o plano.