“O chefe da Lava Jato não era ninguém mais, ninguém menos do
que Moro. O Dallagnol, está provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a
Lava Jato era o Moro”, disse o ministro do Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal
Federal, ao jornal O Globo. “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula,
eles anularam a condenação”. Gilmar diz, ainda, que Moro e Dallagnol cometeram
crime ao simular uma denúncia no caso Lula
247 – “O chefe da Lava
Jato não era ninguém mais, ninguém menos do que Moro. O Dallagnol, está
provado, é um bobinho. É um bobinho. Quem operava a Lava Jato era o Moro”,
disse o ministro do Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, a revista
Época. “Eu acho, por exemplo, que, na condenação do Lula, eles anularam a
condenação”.
"Mendes viu até a prática de um crime
nas conversas vazadas. 'Um diz que, para levar uma pessoa para depor, eles
iriam simular uma denúncia anônima. Aí o Moro diz: ‘Formaliza isso’. Isso é
crime', avaliou Mendes, referindo-se a um trecho das mensagens em que Dallagnol
escreveu que faria uma intimação oficial com base em notícia apócrifa, diante
da negativa de uma fonte do MPF de falar", aponta ainda a reportagem. “Simular
uma denúncia não é só uma falta ética, isso é crime.”
Confira, abaixo, o Bom dia 247,
sobre o escândalo Vaza Jato e reportagem da Reuters sobre o caso:
(Reuters) - O
ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, voltou a acompanhar o
presidente Jair Bolsonaro em um evento público após a revelação de supostas
mensagens trocadas por Moro com procuradores quando era juiz da Lava Jato, ao
comparecerem juntos a jogo do Flamengo em Brasília na noite de quarta-feira.
Bolsonaro e Moro vestiram a camisa do
clube carioca e foram aplaudidos pela torcida do Flamengo, que formava a imensa
maioria dos presentes no estádio Mané Garrincha para o jogo do Campeonato
Brasileiro. O Flamengo venceu por 2 x 0.
Na terça-feira, Moro e Bolsonaro tiveram
um primeiro encontro, no Palácio da Alvorada, após a publicação de reportagens
no domingo pelo site Intercept Brasil que mostraram uma suposta colaboração
entre o então juiz da Lava Jato e os procuradores da operação, e depois o
presidente e o ministro participaram lado a lado de uma cerimônia
militar.
O presidente e o ministro voltaram a se
reunir na quarta-feira, desta vez com a presença também do diretor-geral da
Polícia Federal, Maurício Valeixo.
De acordo com o porta-voz da Presidência,
Otávio Rêgo Barros, os três discutiram as supostas mensagens trocadas entre
Moro e o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, divulgadas no
domingo pelo site Intercept Brasil, assim como as investigações da PF sobre o
atentado que Bolsonaro sofreu em setembro do ano passado durante a campanha
eleitoral.
Ao ser indagado durante briefing à
imprensa se Bolsonaro confia no ministro, o porta-voz afirmou que “todos os
ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro detêm a confiança do nosso
chefe do Poder Executivo”.