terça-feira, 11 de junho de 2019

Prefeito anuncia segunda etapa do programa de meliponicultura


Junior da Femac afirma que os principais objetivos da iniciativa são a preservação das abelhas nativas, educação ambiental e geração de renda.
(Foto: Profeta)

Visando aliar sustentabilidade e geração de renda, Apucarana dará continuidade ao Programa de Meliponicultura (Promelipo). A segunda etapa da iniciativa será lançada em setembro, através de uma parceria entre as secretarias municipais de Agricultura, da Mulher e Assuntos da Família e da Associação de Meliponicultura de Apucarana (Amelipo). Os principais objetivos são a preservação das abelhas nativas (sem ferrão), educação ambiental e geração de renda.
O anúncio foi feito pelo prefeito de Apucarana, Junior da Femac, após reunião com José Luiz Porto, secretário de Agricultura, e Denise Canesin Machado, secretária da Mulher e Assuntos da Família. Também esteve presente no encontro o diretor de Agricultura, Gerson Canuto.
Junior da Femac afirma que o Município desenvolve ações diferenciadas na área do agronegócio, com a atração de grandes empresas e iniciativas como o Programa Terra Forte que fomenta a fruticultura e a fertilização do solo. “O incentivo do cultivo das abelhas sem ferrão é mais uma ação diferenciada, que gera renda e sustentabilidade no campo”, frisa Junior da Femac.
O prefeito lembra que a primeira fase do programa foi lançada em 2015, a partir de quando foram viabilizados cursos de capacitação de produtores e Apucarana sediou o 10º Seminário Paranaense de Meliponicultura. “Nesta etapa levamos conhecimento sobre a criação e divisão das colmeias e a produção de mel para comercialização”, afirma Junior da Femac, informando que neste período foram geradas, através do processo de divisão das colônias, cerca de 2 mil novas colmeias no Município.
Junior da Femac observa que as abelhas nativas não geram riscos à saúde das pessoas e que a atividade pode ser desenvolvida por todos os membros da família, inclusive crianças. “Os principais objetivos da iniciativa são a preservação das abelhas nativas, educação ambiental e geração de renda”, reforça.
As abelhas sem ferrão, conforme o prefeito, podem ser cultivadas no campo e também na área urbana. “Por isso, estamos buscando nesta segunda etapa envolver a rede de mulheres solidárias que tem mais de novecentas integrantes. A intenção é fazer a multiplicação das colmeias, gerando renda e fomentando nas famílias do campo e da cidade o cuidado com as abelhas”, salienta.
De acordo com o secretário de Agricultura existem cerca de 350 espécies de abelhas sem ferrão catalogadas no Brasil. “Em Apucarana, são encontradas principalmente a jataí, tubuna, mandaçaia e mandaguari”, cita, informando que nos próximos meses serão de preparação e que a segunda etapa do programa será lançada em setembro. “O interessados podem obter mais informações pelo telefone 3423-5020 ou nos procurar diretamente na Secretaria, localizada ao lado da Prefeitura,  na Rua Lapa , 127”, solicita.


Começa o julgamento que pode libertar Lula


Stuckert
Começou às 9h45 desta terça-feira (11) na Segunda Turma do STF o julgamento que pode definir liberdade do ex-presidente Lula; participam da sessão os ministros os ministros Edson Fachin, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandovsky, Gilmar Mendes e Celso de Mello; o pedido da defesa é para que Sérgio Moro seja declarado suspeito
247 - Começou às 9h45 desta terça-feira (11) na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento que pode definir liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Participam da sessão os ministros os ministros Edson Fachin, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandovsky, Gilmar Mendes e Celso de Mello. O pedido da defesa é para que Sérgio Moro seja declarado suspeito.
Na primeira parte do julgamento, votaram Cármen e Fachin contra o Habeas Corpus. 
Gilmar e Lewandovsky podem empatar em 2x2 o placar, deixando o voto decisivo para Celso de Melo.


Notícias sobre manipulação da Lava Jato alcançam 7,4 mi de interações em menos de 24h


Reprodução
Relatório da Diretoria de Análises de Políticas Públicas (DAPP) da FGV aponta que a revelação da troca de mensagens entre o atual ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores para manipular a Operação Lava Jato teve 1,52 milhão de menções no Twiter até às 12h desta segunda-feira (10); as 300 notícias com maior engajamento nas redes sociais alcançaram mais de 7,4 milhões de interações
247 - Um relatório da Diretoria de Análises de Políticas Públicas (DAPP) da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que revelação da troca de mensagens entre o atual ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores para manipular dados e informações da Operação Lava Jato teve 1,52 milhão de menções no Twiter, até às 12h desta segunda-feira (10). A maior parte das repercussões se concentrou em Moro, sendo seguida por menções ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo procurador Deltan Dallagnol.
Segundo o DAPP, a hashtag mais utilizada. #vazajato teve alcançou mais de 8,2 mil postagens até às 23h do domingo, quando foi superada pela #euapoioalavajato, na manhã da segunda-feira (10). As 300 notícias com maior engajamento sobre o assunto no Facebook e no Twitter alcançaram 7,4 milhões de interações desde o domingo. O link do site The Intercept, com a troca de mensagens entre Moro e Dallagnol, registrava mais de 402 mil interações até a manhã desta segunda-feira.


Advogado da modelo que acusa Neymar abandona caso


"Jamais advogaria para alguém que colocasse a minha integridade em questão", afirmou o advogado Danilo Garcia

Advogado da modelo que acusa Neymar abandona caso
Reuters
O polêmico caso em que Neymar se viu envolvido depois de ter sido acusado de estupro por Najila Trindade Mendes de Souza continua dando muito que falar. Agora, o advogado Danilo Garcia de Andrade, que representava a suposta vítima, decidiu abandonar o caso.
Em entrevista ao site 'G1', Danilo justificou a sua decisão: "Jamais advogaria para alguém que colocasse a minha integridade em questão. Jamais participaria de qualquer ilicitude para lograr proveito econômico de quem quer que seja. Acredito na boa advocacia, nos valores da moral e da boa conduta", disse.
“Como advogado, vezes estamos pela vítima, vezes estamos pelo cliente, contudo, a opinião pública deve ser esclarecida, que a pessoa do advogado não é a pessoa de seu cliente”, completou.
Vale lembrar que no último fim de semana, o advogado já tinha ameaçado tomar esta decisão se a sua cliente não mostrasse o vídeo completo (que consta ter sete minutos) que registra um encontro com Neymar e cuja parte foi entretanto revelada. Najila afirmou não poder mostrar as imagens em questão, uma vez que o tablet onde estaria a gravação teria sido furtado de sua casa em São Paulo. Este foi o segundo advogado a desistir da defesa de Najila.
Fonte: Notícias ao Minuto


Oposição propõe obstrução total no Congresso até que crimes de Moro sejam apurados


Marcelo Camargo/Agência Brasil
A oposição anunciou nesta segunda-feira (10), que fará obstrução total no Congresso Nacional e tentará impedir a apresentação do parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a reforma da Previdência, enquanto não forem tomadas medidas concretas sobre a manipulação de Sergio Moro na Operação Lava jato, reveladas pela série de reportagens do Intercept
247 - A oposição anunciou nesta segunda-feira (10), que fará obstrução total no Congresso Nacional e tentará impedir a apresentação do parecer do relator Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a reforma da Previdência, enquanto não forem tomadas medidas concretas sobre a manipulação de Sergio Moro na Operação Lava jato, reveladas pela série de reportagens do Intercept.
Outra decisão da oposição é exigir o afastamento de Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A permanência do ex-juiz no cargo pode levar também a manipulações nas investigações da Polícia Federal. Igualmente, a oposição quer o afastamento de Deltan Dallagnol e da procuradora Laura Tessler de suas atividades no Ministério Público até que a apuração dos fatos seja concluída.
As informações são da jornalista Ana Paula Paiva do jornal Valor.
A líder da minoria na Câmara, Jandira Feghalli (PCdoB-RJ), defende que as investigações sejam feitas também pelo Parlamento, com a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), composta por deputados e senadores, para apurar as irregularidades cometodas por Moro, Dellagnol e Tessler.
"Eles cometeram atitudes criminosas" e devem ser "afastados" de suas funções, afirma Jandira Feghalli ao jornal Valor.

Ministros do STF e STJ consideram que ação de Moro compromete decisões sobre Lula


Ministros do STF e do STJ, depois de exaustivas discussões no domingo (9) e na segunda-feira sobre as implicações da divulgação do material do Intercept consideram que a confirmação do seu conteúdo seria a "a pá de cal moral no veredito de Lula". O material traz evidências de que o então juiz Sergio Moro manipulou o processo
247 - Ministros das mais altas cortes jurídicas do país, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), depois de exaustivas discussões no domingo (9) e na segunda-feira sobre as implicações da divulgação do material do Intercept consideram que a confirmação do seu conteúdo seria a "a pá de cal moral no veredito de Lula". O material traz evidências de que o então juiz Sergio Moro manipulou o processo.
A coluna Painel da Folha de S.Paulo informa que um membro do STF diz que a lei é clara ao vedar orientação do magistrado às partes e que, pelas mensagens, Sergio Moro cometeu esse delito, principalmente ao indicar uma fonte à acusação.
Uma ala do Supremo considera que a confirmação de que Moro manipulou a ação da procuradoria desde a investigação compromete o processo.


Venezuela desenvolve mecanismo de comércio em rublos com Rússia para enfrentar bloqueio dos EUA


A Venezuela está desenvolvendo um mecanismo de comércio em rublos com a Rússia para enfrentar os embates do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos que obstaculiza as transações em dólares, informou o vice-presidente da área econômica, Tareck El Aissami.
“Avaliamos todos os mecanismos, devido a que as sanções unilaterais dos Estados Unidos impedem o uso do sistema tradicional e os pagamentos em dólares. Portanto, estabelecemos um mecanismo de pagamento para cumprir com nossas obrigações com a Rússia, e será em rublos”, disse El Aissami em declarações a Sputnik durante o Fôrum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF).
O vice-presidente da área econômica disse que o governo venezuelano está avaliando todas as possibilidades para fortalecer as cooperações com a empresa russa Rosneft. “A relação com Rosneft é uma relação que vai crescendo, e todas as opções para seguir fortalecendo as alianças com a Rosneft estão previstas”, destacou.
Por outro lado, destacou que nos próximos dias uma delegação russa vai visitar o país sul-americano para avaliar projetos conjuntos em diversas áreas econômicas.
Venezuela e Rússia assinaram mais de 260 acordos em áreas como mineração, petróleo, telecomunicações, produção de alimentos e medicamentos, entre outras, em mais de 15 anos de intercâmbio.
Fonte: Pátria Latina

Moro fragilizou a Lava Jato ao trabalhar para Bolsonaro, diz Miriam Leitão


"No momento em que o ex-juiz Sérgio Moro deixou a 13ª Vara Federal para ir para o governo Bolsonaro, ele fragilizou a operação. Os diálogos divulgados agora são outra razão do enfraquecimento. Para avançar será preciso estar cada vez mais longe da briga político-partidária brasileira. O inimigo é a corrupção e não um partido. Quem pensou diferente disso, errou", diz a jornalista Miriam Leitão
247 – A jornalista Miriam Leitão avalia que o ex-juiz Sergio Moro errou ao se tornar ministro de Jair Bolsonaro. "Na verdade, a Lava-Jato desde o início vive o temor da conspiração contra ela. E várias vezes, teve razão, como ficou claro no desejo do governo do ex-presidente Temer de "estancar a sangria" ou de "manter isso aí". Contudo, o pior ataque que ela sofreu vem dela mesma. No momento em que o ex-juiz Sérgio Moro deixou a 13ª Vara Federal para ir para o governo Bolsonaro, ele fragilizou a operação. Os diálogos divulgados agora são outra razão do enfraquecimento. Para avançar será preciso estar cada vez mais longe da briga político-partidária brasileira. O inimigo é a corrupção e não um partido. Quem pensou diferente disso, errou", escreveu ela, em artigo publicado nesta terça-feira, ao comentar o chamado Morogate.

Maioria dos procuradores da Lava Jato estão está em mensagens divulgadas no Intercept


A maioria dos procuradores que atuaram na Operação Lava Jato aparece em conversas divulgadas no último domingo (9) pelo site The Intercept. Dos 18 procuradores que fizeram parte da força-tarefa até agora, 11 participaram dos diálogos que revelam as manipulações na operação que condenou injustamente o presidente Lula e jogou por terra a engenharia nacional
247 - A maioria dos procuradores que atuaram na Operação Lava Jato aparece em conversas divulgadas no último domingo (9) pelo site The Intercept. Dos 18 procuradores que fizeram parte da força-tarefa até agora, 11 participaram dos diálogos que revelam as manipulações na operação que condenou injustamente o presidente Lula e jogou por terra a engenharia nacional.
As informações são da repórter Marcela Leite do UOL. Dos atuais 15 procuradores da força-tarefa, 9 tiveram mensagens reproduzidas pela reportagem.
São eles: Athayde Ribeiro, Deltan Dallagnol, Isabel Groba, Januário Paludo, Jerusa Viecilli, Julio Noronha, Laura Tessler, Paulo Galvão e Roberson Pozzobon
Dos três que deixaram a operação, apenas Carlos Fernando dos Santos Lima teve a conversa divulgada, aponta a reportagem.
As reportagens do Intercept apontam que o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro cometeu ilegalidades, manipulando os procuradores e instrumentalizando as peças acusatórias.
Além disso, procuradores foram flagrados em conversas nas quais discutiram formas de impedir que o ex-presidente Lula desse entrevista na prisão, mesmo depois de autorizada pelo Supremo Tribunal Federal.
Ficou demonstrado que os procuradores tinham preocupações políticas e eleitorais. Seu objetivo era, como está nas conversas reproduzidas pelo Intercept, "impedir a volta do PT".


Segunda Turma do Supremo julga hoje liberdade de Lula


Ricardo Stuckert
Nos últimos dias do ministro Ricardo Lewandowski à frente da presidência da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, o colegiado irá julgar nesta terça-feira, 11, o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para deixar a prisão em Curitiba; a sombra da divulgação das mensagens entre Moro e Dallagnol que chocou setores da magistratura em todo o país paira sobre os humores do Tribunal; a Segunda Turma é composta pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin e pelo decano do STF, ministro Celso de Mello
247 - Nos últimos dias do ministro Ricardo Lewandowski na presidência da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, o colegiado irá julgar nesta terça-feira, 11, o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para deixar a prisão em Curitiba. A sombra da divulgação das mensagens entre Moro e Dallagnol que chocou setores da magistratura em todo o país paira sobre os humores do Tribunal. A Segunda Turma é composta pelos ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin e pelo decano do STF, ministro Celso de Mello.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca o clima no Supremo: "integrantes do Supremo ouvidos reservadamente pela reportagem acreditam que a sessão pode servir para ministros "darem recados" ao ex-juiz federal Sérgio Moro e à Operação Lava Jato, depois de o site The Intercept Brasil publicar o conteúdo vazado de supostas mensagens trocadas entre Moro e o coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol."
Segundo a matéria, "o colegiado fará nesta terça-feira sessões pela manhã e pela tarde, as últimas presididas por Lewandowski, que vai deixar o comando da turma, mas seguirá como integrante do grupo. No fim do mês, a ministra Cármen Lúcia vai assumir a presidência da turma e terá o controle do que será examinado nas sessões. O colegiado não se reúne na próxima semana em virtude do feriado de Corpus Christi."


Empresa é autorizada a projetar duplicação de acesso a Apucarana


Em ato às margens da rodovia e com a presença de muitos empresários e moradores da região, o prefeito Júnior da Femac assinou contrato com a empresa vencedora da licitação autorizando a elaboração especializada de projetos básicos e executivo de engenharia da obra entre o viaduto do Contorno Sul da BR-376 e a Praça Tibagi, nas imediações do Estádio Municipal Olímpio Barreto
(Fotos; Edson Denobi)


A Prefeitura de Apucarana deu nesta segunda-feira (10/06) mais um passo importante no sentido de viabilizar a duplicação de 2,5 quilômetros de uma das entradas da cidade, em trecho denominado de Rodovia PR-340 (Avenida Minas Gerais) entre o viaduto do Contorno Sul da BR-376 e a Praça Tibagi, nas imediações do Estádio Municipal Olímpio Barreto.
Em ato às margens da rodovia e com a presença de muitos empresários e moradores da região, o prefeito Júnior da Femac assinou contrato com a empresa vencedora da licitação – Depai Empreendimentos, da cidade de Dois Vizinhos – autorizando a elaboração especializada de projetos básicos e executivo de engenharia para a duplicação. O valor do investimento é de R$ 179.088,00, com recursos livres da prefeitura, e prazo de execução é de 120 dias.
“Trata-se de um projeto grandioso que vai eliminar os conflitos de mobilidade urbana existentes neste trecho, que é um dos vetores de crescimento de Apucarana. Vai ter rotatória, canteiro central, vias de acesso para indústrias e bairros”, disse o prefeito Júnior da Femac.
Hoje já existem três faixas de rolamento, sendo duas no sentido Califórnia-Apucarana e uma no sentido contrário. “Com mais uma faixa de rolamento e outras adequações necessárias, o trecho garantirá mais segurança e um melhor fluxo de veículos”, reforça Júnior, justificando que a obra há anos se faz necessária devido a expansão industrial e habitacional.
“Nesta região a iniciativa privada está presente, com grandes empresas já fixadas há tempo e outras chegando. De um outro lado, o poder público através da gestão Beto Preto, também promovendo a expansão industrial, com a estruturação do Parque da Juruba, e a expansão habitacional, com o Conjunto Habitacional Fariz Gebrim”, detalhou o prefeito, lembrando ainda a existência de importantes bairros no trecho, como o Núcleo Habitacional Adriano Correia e o Núcleo Habitacional Michel Soni (Recanto do Lago), além do campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar)”. “Por esta rodovia passam ainda quem busca acesso à Londrina e quem chega de cidades da região e de outras do nosso estado, o que dá a esta estrada da cidade uma importância estadual”, pontuou Júnior.
População e empresários serão chamados para contribuir
Dentro de algumas semanas a empresa especializada deverá apresentar um anteprojeto. “Os empresários e moradores podem ficar tranquilos. Não vamos fazer nada sozinhos e empurrar goela abaixo como era feito antes, pois todos sabem que esta não é a conduta da gestão Beto Preto, que é uma administração do diálogo. Vamos convidar a comunidade interessada para avaliar o que está sendo proposto no anteprojeto e, se preciso for, solicitar adequações para que o projeto definitivo atenda as expectativas de todos que a utilizam”, pontuou Júnior da Femac.
O contrato assinado com a empresa prevê que sejam feitos diversos estudos, entre eles de tráfego, com sondagem feita ao longo das 24 horas de sete dias consecutivos, estudos topográficos, geológicos/geotécnicos, segurança de trânsito e hidrológicos. Os relatórios, memoriais, vistorias, quantitativos e orçamentos terão acompanhamento da Secretaria Municipal de Obras, concessionária CCR Rodonorte e DER/PR. Uma estimativa preliminar indica que a obra vai absorver cerca de R$ 5 milhões, que serão custeados com recursos já assegurados junto ao Governo Ratinho Júnior.
“Hoje é um dia histórico e devemos comemorar muito, mas até podermos assinar essa autorização foram muitos passos, onde a gestão Beto Preto agradece imensamente ao Governador Ratinho Júnior, que logo que assumiu o governo já nos garantiu essa obra, revelando o tom de seu governo, que é abrangente e capaz de olhar as necessidades de todos os municípios do Paraná, e também agradecer aos seus secretários Sandro Alex (Infraestrutura e Logística) e Guto Silva (Casa Civil), pela atenção que dispensam a essa e todas as outras questões ligadas a Apucarana”, destacou o prefeito.
Usuários destacam a importância da duplicação
A contratação da empresa para elaboração do projeto foi comemorada pelos usuários. “Essa entrada da cidade é muito acessada e, sem dúvidas a obra vai beneficiar as indústrias e núcleos habitacionais da região, além de todo o fluxo que engloba o batalhão do Exército e chega ou sai sentido Curitiba. Parabéns ao prefeito Júnior da Femac pela conquista e também pela decisão de abrir a discussão aos usuários com a apresentação do anteprojeto, onde poderemos dar nossa opinião”, disse o empresário Antônio Damas.
A presidente da Associação de Moradores do Núcleo Habitacional Adriano Correia, Maria Cota, afirmou que são anos de cobrança. “Foi muita espera, mas finalmente chegou o momento de conversarmos com quem tem competência, como o ex-prefeito Beto Preto e o atual, Júnior da Femac, que sempre nos garantiram que iam buscar recursos para a obra. Este trecho é muito movimentado, por isso é muito comum a ocorrência de acidentes, uns com mortes. Esta duplicação vai salvar vidas”, comemorou a líder comunitária.
A Câmara Municipal de Apucarana esteve representada pelos vereadores Mauro Bertoli e Marcos da Vila Reis. Ambos destacaram a dimensão da obra. “A concessionária já executou a duplicação da BR-376, fez o viaduto do Contorno Sul, e agora o município em parceria com o Governo do Paraná promove essa obra, que vai ser muito importante para o desenvolvimento de Apucarana”, avaliou Marcos da Vila Reis. “Com esse investimento a cidade mostra que vem crescendo e desenvolvendo. Com cerca de 135 mil habitantes, é um pólo regional, cidade universitária. Uma cidade bonita que vai ficar ainda mais bonita ainda com essa duplicação”, disse Mauro Bertoli.


segunda-feira, 10 de junho de 2019

Greenwald avisa: temos mais provas contra Moro


O jornalista Glenn Greenwald garantiu nesta segunda-feira, 10, que há muito material a ser divulgado, que comprova a atuação parcial de  Sérgio Moro nas ações da Lava Jato; "Moro era um chefe da força-tarefa, que criou estratégias para botar Lula e outras pessoas na prisão, se comportando quase como um procurador, não como juiz", disse Greenwald ao UOL; segundo o jornalista, o volume de material obtido por ele neste caso supera o do caso Edward Snowden
247 - O jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, afirmou neta segunda-feira, 10, que há muito mais material a ser divulgado sobre a atuação ilegal do juiz Sérgio Moro e de integrantes da força tarefa da Operação Lava Jato. 
"Moro era um chefe da força-tarefa, que criou estratégias para botar Lula e outras pessoas na prisão, se comportando quase como um procurador, não como juiz", disse Greenwald ao UOL
Greenwald diz que o volume de material obtido por ele neste caso supera o da principal reportagem de sua carreira, que comprovou, em parceria com o ex-agente da CIA e da NSA Edward Snowden, no ano de 2013, o monitoramento indevido de informações privadas em massa pelos serviços de inteligência dos Estados Unidos.
O jornalista é casado com o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) e se vê às voltas com uma nova onda de ataques homofóbicos e acusações nas redes sociais sobre um suposto partidarismo na publicação das reportagens.
"Dizem que eu e meu marido somos de esquerda, mas nem Moro, nem a Lava Jato, dizem que os argumentos [das reportagens] são falsos", resume. Em relação ao fato de as reportagens terem sido veiculadas sem que os citados fossem ouvidos previamente, o jornalista defende a legitimidade das matérias, que na avaliação dele poderiam ter sua publicação barradas na Justiça.


STF convoca sessão extraordinária e pode soltar Lula


Diante da revelação de que o ex-presidente Lula foi alvo de uma conspiração judicial armada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol, para prendê-lo sem provas e retirá-lo da disputa presidencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou que irá convocar sessões extraordinárias da Primeira e Segunda turmas da corte na manhã desta terça-feira (11), que poderão decidir os rumos do ex-presidente
247 -  Diante da revelação de que o ex-presidente Lula foi alvo de uma conspiração judicial armada por Sergio Moro e Deltan Dallagnol, para prendê-lo sem provas e retirá-lo da disputa presidencial, o Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou em seu site haverá sessões extraordinárias da Primeira e Segunda turmas da corte na manhã desta terça-feira (11). 
O site lançou o seguinte comunicado: 
Os presidentes da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, e da Segunda Turma, ministro Ricardo Lewandowski, determinaram o cancelamento da sessão ordinária agendada para o dia 18 de junho e convocaram sessão extraordinária para a próxima terça-feira, 11 de junho. A Primeira Turma reúne-se a partir das 9h e, a Segunda, às 9h30. A sessão ordinária do período vespertino, na mesma data, permanece inalterada para ambos os colegiados.


Moro acatou pedido do PSDB para abrir fase da Lava Jato contra o PT


Marcelo Camargo/Agência Brasil
Além de forjar a prisão do ex-presidente Lula e fraudar a eleição presidencial de 2018, o ex-juiz Sergio Moro também abriu uma fase da Lava Jato, a "Carbono 14", a pedido da atual senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). "Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo para mim, podem dar uma checada nisso. Favor manter reservado", disse Moro a Dallagnol, referindo-se a uma acusação, não comprovada, sobre o caso Celso Daniel
247 – Além de forjar a prisão do ex-presidente Lula e fraudar a eleição presidencial de 2018, o ex-juiz Sergio Moro também abriu uma fase da Lava Jato, a "Carbono 14", a pedido da atual senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). "Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo para mim, podem dar uma checada nisso. Favor manter reservado", disse Moro a Dallagnol, referindo-se a uma acusação, não comprovada, sobre o caso Celso Daniel.
Leia, abaixo, trecho de reportagem do Intercept:
Em março de 2017, Moro escreveu a Dallagnol para sugerir por baixo dos panos um caminho para a investigação da Lava Jato – o que, na teoria, só poderia ser feito dentro dos autos. "Prezado, a Deputada Mara Gabrili mandou o texto abaixo para mim, podem dar uma checada nisso. Favor manter reservado", disse o então juiz.
Seguia-se uma longa mensagem de Gabrilli, do PSDB de SP e atualmente senadora, em que ela sugere que o publicitário Marcos Valério, preso após os processos do Mensalão, fosse ouvido a respeito do assassinato de Celso Daniel, ocorrido em 2002. Daniel era prefeito de Santo André, cidade do ABC paulista, berço político de Lula e do Partido dos Trabalhadores.
Menos de uma hora depois, Moro ouviu que o apelo da então deputada seria levado em conta pela Lava Jato. "Falei com Diogo, que checará", respondeu Dallagnol, fazendo referência ao procurador Diogo Castor de Mattos.



Escola de atletismo apresenta conquistas de 2019


Atletas mostraram ao prefeito troféus e medalhas obtidas nas sete provas disputadas neste ano. 
(Foto: Edson Denobi)

Atletas da Escola Municipal de Atletismo apresentaram ao prefeito de Apucarana os troféus e medalhas conquistados em 2019. A equipe de corrida das categorias menores, composta por 20 atletas, venceu cinco das sete provas que disputou neste ano. O programa de iniciação ao esporte foi implantado nas escolas municipais a partir de 2013 e as atividades ocorrem semanalmente, através de uma parceria entre a Autarquia Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Os alunos que se destacam são convidados a intensificar os treinamentos e a participar de competições, dentro e fora de Apucarana.
O prefeito Junior da Femac recebeu os atletas da escolinha no gabinete municipal nesta segunda-feira (10/06), um dia após a equipe ficar em primeiro lugar na  classificação geral na Corrida Mandacaru, disputada no final de semana em Maringá. Também estiveram presentes pais, treinadores da escolinha e as secretárias de Esporte, Jossuela Pinheiro, e de Educação, Marli Fernandes.
Junior da Femac interagiu com os pequenos atletas, solicitando que cada um mostrasse os troféus e medalhas e para que falassem sobre o significado das conquistas e a prova que mais gostaram de participar. Além da Corrida Mandacaru, os atletas participaram neste ano da Prova Tiradentes, também em Maringá, e de competições em Florestópolis, Ibiporã, Campo Mourão, Cornélio Procópio e da Prova 28 de Janeiro de Apucarana.
Junior da Femac destaca a decisão administrativa tomada no início da gestão Beto Preto, em 2013, que foi investir na iniciação ao esporte nas mais diversas modalidades, criando escolas como a de atletismo e adquirindo equipamentos para o desenvolvimento das atividades. “O atletismo é uma atividade desenvolvida em todas as escolas municipais e as crianças que têm aptidão são incentivadas  a participar dos treinamentos. Esse trabalho de revelação de talentos começou em 2013 e, em pouco tempo, já estamos colhendo os resultados com esse excelente desempenho”, ressalta Junior da Femac.
O prefeito lembra ainda que, na virada do ano, a equipe também participou da Prova São Silvestrinha, em São Paulo, onde se sagrou campeã na classificação geral. “Nossos atletas foram campeões desta prova internacional. Os pais estão acompanhando todo esse trabalho e vendo do que seus filhos são capazes de fazer”, reforça Junior da Femac.
A secretária municipal de Esportes afirma que a maioria dos atletas é oriundo das escolas da rede municipal de ensino. “Eles vieram das escolas municipais e muitos hoje estão na rede estadual ou particular. É muito gratificante ver a emoção das crianças e dos pais, como quando a equipe viajou a um grande centro do País para participar da São Silvestrinha”, salienta Jossuela.
TREINAMENTOS – A equipe de professores da Escola Municipal de Atletismo é coordenada pelos professores José Marcelino da Silva (Grillo), Maicon Diego e Barbara Gimenes. “Neste ano a gente já levou o nome de Apucarana a sete cidades diferentes do Paraná. Estamos treinando para chegar no final do ano melhor ainda na São Silvestrinha. Temos todo o material que uma equipe precisa para treinamento, além do apoio para participar das competições”, afirma o professor Grillo, acrescentando que Escola de Atletismo treina atletas em diversas categorias, abrangendo nas corridas desde o sub-8 ao sub-18. “Os treinamentos acontecem três vezes por semana nas próprias escolas onde têm professores de educação física e também no Complexo Esportivo do Lagoão”, completa Grillo.
Thalis Henrique Mariotto Moroti Fernandes, de 12 anos, atualmente estuda em colégio particular, mas é oriundo da Escola Municipal Professor Durval Pinto, onde iniciou no atletismo. “Eu tinha seis anos quando comecei a correr. Quando completei 8 anos, o prefeito Beto Preto fez uma convocação para treinar no Lagoão e assim comecei a me dedicar aos treinamentos. Eu adoro correr e quero isso para minha vida”, conta Thalis.
Andrelize Vitória Pereira da Cruz, de 9 anos, da Escola Municipal Professor Durval Pinto, também sonha em correr profissionalmente. “Na Corrida de  Mandacaru eu fiquei em primeiro lugar no sub-11. Eu sou fundista, gosto de provas mais longas. Meu sonho é chegar nas Olimpíadas e representar o Brasil”, revela Andrelize.


247 erra ao repercutir notícia falsa da Band sobre Mourão


Marcelo Camargo - ABR
O 247 errou ao publicar uma matéria com base em uma declaração de Hamilton Mourão alertando para a gravidade das articulações de Sérgio Moro com o MPF-PR para condenar Lula sem provas; saiu no Twitter um posicionamento do vice-presidente, mas com o perfil falso @HamiltonMourao - o verdadeiro é @GeneralMourao; a declaração teria sido repercutida pela Band; pedimos sinceras desculpas aos nossos leitores
247 - O 247 errou ao publicar uma matéria com base em uma suposta declaração vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em que o general alerta para a necessidade de punição ao ex-juiz federal Sérgio Moro e aos demais membros do Ministério Público Federal (MPF-PR) pelas articulações para condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do triplex em Guarujá (SP) mesmo com dúvidas sobre a existência de provas sobre a acusação de que ele recebeu um apartamento da OAS como propina.
O site havia feito a matéria após ser publicado no Twitter uma declaração de Mourão, mas com perfil falso @HamiltonMourao - o perfil verdadeiro é @GeneralMourao.
No falso perfil ele dizia: "Considero muito grave e estarrecedoras as revelações de possível conspiração do então Juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato que levou à condenação de um ex-presidente da República. Estes supostos crimes devem ser apurados e, se comprovados, seus autores punidos", disse ele.
Segundo o Intercept Brasil, conversas mostram que Dallagnol duvidava da existência de provas contra Lula (veja aqui).


Mensagens confirmam que Lava Jato fraudou eleição presidencial de 2018


Ricardo Stuckert
Procuradores da Lava Jato tramaram em segredo para impedir que ocorresse entrevista do ex-presidente Lula, já preso, antes das eleições de 2018, por medo de que ajudasse a "eleger o Haddad"; mensagens foram publicadas com exclusividade pelo site The Intercept
247 - Mensagens trocadas entre procuradores da Lava Jato confirmam que Operação fraudou a eleição presidencial de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro. Em chats privados, publicados com exclusividade pelo site The Intercept neste domingo 9, eles tramaram em segredo para impedir que ocorresse entrevista do ex-presidente Lula, já preso, antes do pleito, por medo de que ajudasse a "eleger o Haddad".
"Os procuradores da força-tarefa em Curitiba, liderados por Deltan Dallagnol, discutiram formas de inviabilizar uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski porque, em suas palavras, ela "pode eleger o Haddad" ou permitir a "volta do PT" ao poder", diz trecho da reportagem.
Os integrantes da Lava Jato "articularam estratégias para derrubar a decisão judicial de 28 de setembro de 2018, que a liberou – ou, caso ela fosse realizada, para garantir que fosse estruturada de forma a reduzir seu impacto político e, assim, os benefícios eleitorais ao candidato do PT", aponta ainda o Intercept, que teve acesso a um grande volume de documentos sobre o caso.


Mourão: conspiração para prender Lula é muito grave e deve ser punida


Agência Brasil
O vice-presidente Hamilton Mourão considerou 'muito grave' a conspiração de Sergio Moro e Deltan Dallagnol para prender o ex-presidente Lula e fraudar a disputa presidencial de 2018. “Considero muito grave e estarrecedoras as revelações de possível conspiração do então Juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato que levou à condenação de um ex-presidente da República. Estes supostos crimes devem ser apurados e, se comprovados, seus autores punidos", disse ele
247 – “Considero muito grave e estarrecedoras as revelações de possível conspiração do então Juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato que levou à condenação de um ex-presidente da República. Estes supostos crimes devem ser apurados e, se comprovados, seus autores punidos", disse o vice-presidente Hamilton Mourão, segundo aponta reportagem da BandNews.
Abaixo, reportagem da Reuters:
BRASÍLIA (Reuters) - O site Intercept Brasil publicou no domingo uma série de reportagens com base em o que diz ser arquivos recebidos de uma fonte anônima mostrando suposta colaboração entre o então juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, e o coordenador da operação Lava Jato no Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol.
O MPF confirmou que os procuradores da operação foram vítimas de um ataque de hackers em que foram obtidas cópias de mensagens e arquivos, e negou em nota que tenha havido parcialidade ou qualquer ilegalidade em sua conduta. Também em nota, Moro afirmou que não houve “qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado”.
“A atuação da força-tarefa é revestida de legalidade, técnica e impessoalidade. A imparcialidade da atuação da Justiça é confirmada por inúmeros pedidos do Ministério Público indeferidos, por 54 absolvições de pessoas acusadas, e por centenas de recursos do Ministério Público. Além disso, todas as decisões proferidas submeteram-se à revisão de instâncias judiciais superiores e independentes”, disse o MPF em uma das notas.
Em uma série de quatro textos, o Intercept aponta uma suposta relação próxima entre Moro, que julgava os casos da Lava Jato, e o procurador Dallagnol, que coordena as investigações da operação no Paraná.
Em um dos diálogos atribuídos aos dois, Moro pergunta a Dallagnol se não fazia muito tempo desde a última fase da Lava Jato. Em outro, o juiz envia a Dallagnol informações sobre uma suposta testemunha que deveria ser ouvida. O procurador conta depois que tentou, mas a pessoa não queria falar. Dallagnol então sugere criar uma suposta denúncia anônima para justificar uma convocação.
A reportagem ainda mostra supostos detalhes da decisão do então juiz de publicar os áudios de conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então presidente Dilma Rousseff. Segundo o Intercept, Dallagnol pergunta, no dia em que Lula seria nomeado ministro da Casa Civil, se a liberação seria mantida. Moro confirma. Em um outro dia, o ministro diz que não se arrepende de sua decisão, mas que a reação ao fato estava “ruim”. 
Em outra reportagem, o Intercept trata de mensagens supostamente trocadas em um grupo de procuradores sobre a autorização dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para que o ex-presidente Lula, preso em Curitiba, concedesse uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Com uma reação extremamente negativa, os procuradores afirmam que uma entrevista do ex-presidente poderia “eleger Haddad”, em referência ao então candidato do PT à Presidência em 2018, Fernando Haddad, e elaboram estratégias para tentar impedir a entrevista. Segundo a reportagem, procuradores comemoraram quando o Partido Novo entrou com pedido de liminar contra a decisão.
A defesa de Lula disse em nota após a publicação das reportagens do Intercept que vem apontando em diversos recursos, e que chegou a formalizar perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU, que “na Operação Lava Jato houve uma atuação combinada entre os procuradores e o ex-juiz Sergio Moro com o objetivo pré-estabelecido e com clara motivação política, de processar, condenar e retirar a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”.
O Intercept afirma que recebeu arquivos de uma fonte anônima, incluindo mensagens privadas, gravações em áudio, vídeos, fotos, documentos judiciais e outros itens.
Na nota em que confirma a invasão dos celulares dos procuradores, a MPF diz que “não se sabe exatamente ainda a extensão da invasão, mas se sabe que foram obtidas cópias de mensagens e arquivos trocados em relações privadas e de trabalho”.
Os procuradores dizem ainda que há “tranquilidade” de que os dados “refletem uma atividade desenvolvida com pleno respeito à legalidade e de forma técnica e imparcial”, mas levantam a suspeita de que as informações possam ser usadas para “deturpar fatos, apresentar fatos retirados de contexto, falsificar integral ou parcialmente informações e disseminar ‘fake news’”.
Na noite de domingo, Moro disse lamentar a “falta de indicação de fonte de pessoa responsável pela invasão criminosa de celulares de procuradores”, e disse que o site não entrou em contato antes de publicar as reportagens.
“Quanto ao conteúdo das mensagens que me citam, não se vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da atuação enquanto magistrado, apesar de terem sido retiradas de contexto e do sensacionalismo das matérias, que ignoram o gigantesco esquema de corrupção revelado pela Operação Lava Jato”, disse o ministro.
O Intercept alega não ter procurado as pessoas envolvidas para evitar ações judiciais que impedissem a publicação das reportagens.




Moro se vangloriou do grampo ilegal contra Dilma


Esq.: Antonio Cruz - ABR / Dir.: Ricardo Stuckert Filho
O ex-juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, se vangloriou após a divulgação de um grampo ilegal contra a então presidente Dilma em 2016 - ela nomearia Lula para a Casa Civil; "não me arrependo do levantamento do sigilo. Era melhor decisão. Mas a reação está ruim", disse ele ao procurador Deltan Dallagnol
247 - O ex-juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, comemorou a divulgação de um grampo ilegal contra a então presidente Dilma Rousseff em 2016, quando circularam na imprensa informações de que ela nomearia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil.
reportagem do site Intercept Brasil divulgou a troca de mensagens entre o procurador Deltan Dallagnol e Moro. 
No Telegram, Dallagnol escreveu: "A liberação dos grampos foi um ato de defesa. Analisar coisas com hindsight privilege é fácil, mas ainda assim não entendo que tivéssemos outra opção, sob pena de abrir margem para ataques que estavam sendo tentados de todo jeito…
[…]
Moro: "nao me arrependo do levantamento do sigilo. Era melhor decisão. Mas a reação está ruim".