quarta-feira, 5 de junho de 2019

Abertura da fase final dos JEPs terá show com o “Ginasloucos”


A presença da atração foi garantida nesta quarta-feira (05/06) pelo prefeito Junior da Femac, após reunião com a secretária municipal de Esportes e Lazer, Jossuela Pinheiro
(Foto: Arquivo/Profeta)

Entre os dias 12 e 20 de julho, Apucarana vai sediar a fase final dos 66º Jogos Escolares do Paraná (JEPs). Cerca de 4.500 atletas na faixa etária de 12 a 14 anos estarão em Apucarana para a competição. A abertura do evento acontecerá no dia 12, às 20 horas, no ginásio de esportes do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), e contará com um show de enterradas de basquetebol e acrobacias do grupo “Ginasloucos”.
A presença da atração foi garantida nesta quarta-feira (05/06) pelo prefeito Junior da Femac, após reunião com a secretária municipal de Esportes e Lazer, Jossuela Pinheiro. “A nossa equipe já está preparando toda a estrutura da competição. Apucarana recebe pela sexta vez a fase final dos Jogos Escolares do Paraná, desta vez trazendo para a cidade atletas entre 12 e 14 anos”, ressalta Junior da Femac.
Junior da Femac afirma que Apucarana está cada vez mais se consolidando como referência na organização de competições escolares. “Toda essa caminhada que visa resgatar o esporte em Apucarana começou em 2013, no início da gestão do prefeito Beto Preto. Além das finais nos Jogos Escolares, Apucarana sediou finais dos Jogos da Juventude, Jogos Abertos e do Bom de Bola. Todas as competições escolares atraíram para Apucarana mais de 50 mil atletas neste período, movimentando restaurantes, hotéis e o comércio local”, ressalta Junior da Femac.
A secretária Jossuela destaca que a abertura será festiva, com a presença mais uma vez do grupo “Ginasloucos”, como já havia acontecido em 2017. “É uma apresentação imperdível, que conduz os expectadores para um momento mágico, sendo uma oportunidade de entretenimento para público e atletas”, salienta Jossuela.
Dignos dos shows americanos da NBA, a apresentação do “Ginasloucos” mostra que técnica e a coragem caminham juntas, além da destreza e perícia dos atletas. O grupo é conhecimento nacionalmente por executar mortais de encontro ao aro da tabela de basquete e exercícios em equipe. Todos os movimentos são sempre seguidos por acrobacias e de enterradas.
PREPARAÇÃO – A competição acontecerá durante as férias escolares e por isso, conforme a secretária, os jogos não afetarão as aulas. “Nós já estamos verificando os alojamentos das escolas municipais e estaduais, o refeitório que será no Clube de Campo Água Azul e também as praças esportivas onde vão ocorrer as disputas”, informa a secretária.
A fase final dos JEPs na faixa etária dos 12 a 14 anos será disputada nas modalidades de atletismo, badminton, basquetebol, bocha, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, Golf 7, handebol, judô, karatê, taekwondo, natação, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez.


Lula pede anulação do processo de Atibaia


Stuckert
A defesa de Lula pediu a anulação do processo do sítio de Atibaia (SP) e a absolvição dele, em apelação apresentada ao TRF-4, em Porto Alegre; os advogados argumentam que a juíza Gabriela Hardt, que assina a sentença, desconsiderou o depoimento do Jacó Bittar, amigo do ex-presidente e pai de Fernando Bittar, dono formal do sítio
247 - A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta terça-feira (4) a anulação do processo do sítio de Atibaia (SP) e a absolvição dele, em apelação apresentada ao Tribunal Federal da 4a Região (TRF-4), em Porto Alegre. Os advogados pedem também a diminuição de pena e do valor do dano fixado em R$ 265,8 mil.
Nesta ação, o ex-presidente foi condenado na primeira instância jurídica a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. Para embasar o pedido de nulidade, os advogados de Lula argumentam que a juíza Gabriela Hardt, que assina a sentença, desconsiderou o depoimento do Jacó Bittar, amigo do ex-presidente e pai de Fernando Bittar, dono formal do sítio. De acordo com a defesa, as informações prestadas por Jacó são "inegavelmente relevantes à elucidação dos fatos" e contém "esclarecimentos importantíssimos para as teses defensivas".
Os advogados do ex-presidente também destacaram uma perícia contratada por eles para questionar o valor de R$ 700 mil apontado pela Odebrecht como a cifra revertida para o sítio. Segundo a perícia, o dinheiro teria sido destinado a um executivo da empreiteira e não haveria provas de vínculos do montante com Lula. Mas a juíza desconsiderou a análise.
A defesa aponta, ainda, que a incompetência da Vara de Curitiba de conduzir o processo do sítio, localizado em São Paulo, a suspeição do ex-juiz Sergio Moro durante a instrução do caso e dos procuradores da força-tarefa de Curitiba.
O Ministério Público Federal afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Lula já pode ir para o regime semiaberto por ter cumprido cumpriu tempo suficiente na prisão - um sexto da pena no processo do triplex em Guarujá (SP). Lula foi condenado na primeira instância jurídica a 9 anos e 6 meses de prisão. Na segunda instância (TRF4), a pena aumentou para 12 anos e 1 mês. A defesa de Lula recorreu novamente, desta vez ao Superior Tribunal de Justiça, que reduziu a pena para 8 anos e 10 meses de prisão. Lula está há um 1 ano e 1 mês preso.


Ratinho e Bolsonaro dão espetáculo deprimente de propaganda oficial


Entre bajulações tão explícitas quanto degradantes - evidenciando a publicidade paga embutida em falsa entrevista - Bolsonaro e Ratinho deram um espetáculo de cinismo associado a vitimismo em peça de propaganda veiculada no SBT; Ratinho defendeu a reforma da previdência mais do que o próprio Bolsonaro e ambos insinuaram que a ‘facada’ foi um atentando provocado por pessoas ligadas ‘à esquerda’
247 - Entre bajulações tão explícitas quanto degradantes - evidenciando a publicidade paga embutida em falsa entrevista - Bolsonaro e Ratinho deram um espetáculo de cinismo associado a vitimismo em peça de propaganda veiculada no SBT. Ratinho defendeu a reforma da previdência mais do que o próprio Bolsonaro e ambos insinuaram que a ‘facada’ foi um atentando provocado por pessoas ligadas ‘à esquerda’.
Ratinho praticamente defendeu todos os pontos do governo que estão sendo severamente criticados por toda a opinião pública nesse momento no país, inclusive pela própria base esfacelada de Bolsonaro. O ex-capitão aproveitou para se fazer de vítima e para insinuar que o Congresso opera contra o governo.
Generoso e extremamente complacente, Ratinho foi produzindo as condições ideiais para que Bolsonaro elogiasse o próprio governo. O Apresentador elogiou a ministra Damares Alves e criticou o comunismo, dando margem para Bolsonaro destilar o habitual preconceito político na sequência do programa. 
O ex-militar criticou a Venezuela, dizendo que "ninguém vai para lá". E lançou a pergunta: "por que que a esquerda sempre implica com as forças armadas? Porque as forças armadas são o último obstáculo ao socialismo."
Bolsonaro e Ratinho criticaram também a alcunha de 'fascistas' lançada a integrantes do governo por grande pare da opinião pública brasileira, sendo que o capitão reformado disse que 'fascistas são eles', sob olhar e anuência do apresentador. 
Bolsonaro disse ainda que se sente preso, "com uma tornozeleira". Queixou-se de que não pode sair de casa, nem circular mais com tranquilidade. 
O apresentador se referiu ao secretário da Secom, Fabio Wajngarten de 'Fabinho', demonstrando um nível de intimidade pouco comum entre apresentadores de TV e integrantes do governo. 
Flávio Bolsonaro, senador e filho do presidente, acusado de promover um esquema de laranjas e de desvio de verba de gabinete no Rio de Janeiro, estava presente na entrevista (foi saudado por Ratinho). O  apresentador não citou em nenhum momento as acusações que pesam contra o senador.  


Apucarana lidera ranking do “botão do pânico” no Paraná


Em reunião na sede do governo, município recebe destaque por ter liberado 60% dos dispositivos de segurança do Estado até o momento
(Foto: Divulgação)
Em reunião na sede do Governo do Estado, em Curitiba, a equipe de Apucarana foi elogiada pela diretora de Garantia dos Direitos da Mulher, Mara Sperandio, pelo bom desempenho que vem apresentando na implantação do botão do pânico. Desde que teve início, há 45 dias, o município responde por 60% da distribuição do dispositivo de segurança para mulheres com medidas protetivas em situação de risco em todo o Paraná.
Na opinião da secretária da Mulher e Assuntos da família, Denise Canesin Machado, isso se deve ao trabalho integrado de toda a rede de enfrentamento à violência contra a mulher. “O Centro de Atendimento à Mulher, os dois juízes da Vara Criminal, Oswaldo Soares Junior e José Roberto Silvério, a Delegacia da Mulher, a Guarda Municipal e o Ministério Público vem trabalhando e construindo todo o fluxo que dão à mulher o direito de ter o dispositivo de segurança o mais rápido possível, para que ela possa se sentir segura. Nossa Guarda Municipal também tem desenvolvido um excelente trabalho in loco”, disse.
A equipe técnica que esteve em Curitiba incluiu, além da secretária da Mulher, a diretora do Departamento de Enfrentamento a Violência da Mulher e coordenadora do Centro de Atendimento à Mulher, Patrícia Vecchi, a coordenadora do Escritório Regional da Secretaria da Família Justiça e Trabalho Juliana Elisa, a delegada da Mulher Sandra Nepomuceno, o comandante da Guarda Municipal Alessandro Carletti e o guarda municipal Reinaldo de Andrade.


terça-feira, 4 de junho de 2019

Em programação inovadora, Expoagri 2019 apresentará a cena cultural sertaneja


O encontro, realizado no gabinete municipal, selou a ampliação da participação da Prefeitura na Expoagri e as inovações na programação do evento, que contará também com o apoio de diversas empresas ligadas ao agronegócio
(Foto: Maurício Borges)
Além da tradicional exposição de alunos na escola-fazenda do Colégio Estadual Agrícola Manoel Ribas, a Expoagri 2019 terá uma série de novidades. Contando com a Prefeitura como parceira, a exposição expandirá para a rua em frente ao colégio, onde haverá atrações gastronômicas e culturais, além de shows musicais regionais e nacionais. O evento acontecerá nos dias 15, 16 e 17 de agosto e pretende atrair para Apucarana a cena cultural sertaneja.
“Queremos fomentar o turismo temático rural e a Expoagri é uma excelente oportunidade para abordar a cena cultural sertaneja, envolvendo alunos, professores, famílias rurais e empresários do agronegócio”, frisou o prefeito Junior da Femac nesta terça-feira (04/05), após reunião com a equipe de secretários e a direção do colégio.
O encontro, realizado no gabinete municipal, selou a ampliação da participação da Prefeitura na Expoagri e as inovações na programação do evento, que contará também com o apoio de diversas empresas ligadas ao agronegócio. A reunião contou com a presença de Rosiney Pimenta, diretora-geral do colégio, que estava acompanhada de outros diretores da instituição.
Por parte da Prefeitura, a reunião contou com a participação da equipe que vai colaborar com a organização do evento. Estiveram presentes os secretários municipais de Agricultura, José Luiz Porto, da Indústria e Comércio, Edison Estrope, da Promoção Artística, Cultural e Turística, Maria Agar, e de Gestão Pública, Nicolai Cernescu Junior.
O prefeito de Apucarana destaca que o evento, tradicionalmente baseado no ensino e pesquisa, terá um novo enfoque seguindo a estratégia de fomentar o turismo em Apucarana. “Será um momento para celebrar a cultura sertaneja, com todas as suas riquezas, envolvendo a família rural de toda a região”, frisa Junior da Femac.
Junior da Femac reitera que o agronegócio é um dos vetores da economia local. “Temos diversas iniciativas como o Programa Terra Forte, com a fruticultura e a fertilização do solo, o incentivo à cafeicultura e as várias empresas que Apucarana têm atraído na área do agronegócio. Queremos, com uma programação inovadora, movimentar essa cena cultural”, reforça Junior da Femac.
PROGRAMAÇÃO – Durante a reunião, já foi definida uma programação prévia do evento. A abertura oficial será no dia 15, às 8 horas, seguida pela visita à escola-fazenda e ao campo experimental.
No dia 16, está programado um ciclo de palestras durante o dia, abordando a qualidade do leite, agricultura de precisão, fruticultura, manejo do solo, previdência social no setor agrícola e crédito fundiário. À noite, junto com a praça de alimentação, haverá apresentações com talentos universitários e, às 22 horas, um show com artista nacional.
Apresentação da Orquestra Facmol será uma das atrações do evento (Foto: Arquivo)
Já no sábado (17 de agosto), haverá durante o dia visitação ao campo experimental e, na parte da manhã, palestras técnicas. Haverá ainda almoço, seguido por show roda de viola com artistas regionais. Já a partir das 17 horas, está programado um show com talentos universitários e, às 20 horas, haverá show com a Orquesta Facmol. A Expoagri 2019 será encerrada às 22 horas, com um show nacional.


URGENTE: MP diz que Lula já tem direito ao regime semiaberto


O Ministério Público afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente já cumpriu tempo o suficiente na prisão e tem direito a passar para o regime semiaberto; a subprocuradora Áurea Lustosa Pierre apresentou ao STJ um parecer alegando que o tribunal deve discutir a progressão do regime de prisão de Lula
Sputnik Brasil - O Ministério Público afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já cumpriu tempo o suficiente na prisão e tem direito a passar para o regime semiaberto.
A subprocuradora Áurea Lustosa Pierre apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um parecer alegando que o tribunal deve discutir a progressão do regime de prisão de Lula.
De acordo com o entendimento do Ministério Público, a progressão é julgada de acordo com outros aspectos além do tempo de prisão cumprido, em especial o bom comportamento.
O ex-presidente cumpre pena desde abril de 2018, quando foi condenado em segunda instância no caso do triplex do Guarujá. Lula teve sua pena mantida este ano, mas sua pena foi reduzida de 10 para 8 anos de prisão.


Prefeito cobra Delegacia da Mulher e Cadeia Pública de novo secretário

Prefeito Sergio Onofre e demais autoridades durante reunião em Curitiba


O prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, esteve em audiência nesta terça-feira (04) com o secretário de Estado da Segurança Pública, coronel Rômulo Marinho Soares. Onofre estava acompanhado pelo deputado estadual Tiago Amaral. Na pauta, o decreto para a instalação da Delegacia da Mulher e a viabilização de recursos para a construção do novo Centro de Detenção de Arapongas. “Foi uma audiência produtiva, em que buscamos colocar com muita clareza as demandas de Arapongas para o novo secretário. Ele tomou posse no último dia 30 e é importante que saiba como os nossos pleitos vinham caminhando dentro do governo na área de segurança”, afirmou Sérgio Onofre.
A meta do prefeito é fazer com que a Delegacia da Mulher seja inaugurada já no dia 05 de julho, quando o governador Ratinho Júnior estará em Arapongas para a entrega do 24 Horas. Para isso, o governo estadual precisa assinar o decreto criando a delegacia e destinando efetivo, uma vez que o município já se comprometeu com a sede e o mobiliário. “Já encaminhamos para a Secretaria um documento mostrando, com riqueza de números, o quanto a Delegacia da Mulher é necessária para Arapongas”, acrescentou o prefeito. No Paraná, são 20 municípios com Delegacia da Mulher, sendo 19 em cidades do interior: Apucarana, Araucária, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama e União da Vitória. “Como se vê, há municípios menores que já conseguiram a delegacia da mulher, o que torna ainda mais urgente a reivindicação de Arapongas”, frisa o prefeito.
A construção do Centro de Detenção, reivindicação que se arrasta há anos, foi outro tema na pauta. Sérgio Onofre e o deputado Tiago Amaral explicaram que já foi disponibilizado terreno e que o projeto também está pronto. Porém, como a execução implica em investimentos da ordem de R$ 8 milhões, o novo secretário informou que é necessário um trabalho mais detalhado em termos orçamentários. A cadeia atual, localizada na área central da cidade, tem capacidade para 35 presos e abriga mais de 200.


Endividado, MDB do Paraná põe a sede do partido à venda


Sede do MDB do Paraná: imóvel, localizado em área nobre, na Avenida Vicente Machado, é avaliado em R$ 2,3 milhões
Sede do MDB do Paraná: imóvel, localizado em área nobre, na Avenida Vicente Machado, é avaliado em R$ 2,3 milhões (Foto: Google Maps/reprodução)
O MDB do Paraná decidiu colocar a sede histórica do partido em Curitiba à venda para pagar dívidas da legenda da última campanha eleitoral. A informação é do blog da jornalista Roseli Abrão. O imóvel, localizado em área nobre, na Avenida Vicente Machado, no bairro do Batel, é avaliado em R$ 2,3 milhões. 
A venda foi decidida pela Executiva Estadual do partido, atualmente presidida pelo ex-deputado federal João Arruda, sobrinho do ex-governador Roberto Requião. 
Dívidas da campanha de 2014 teriam sido pagas com dinheiro do fundo partidário, o que é proibido por lei. Para não correr o risco de perder os recursos do fundo, restou vender o imóvel para cobrir os débitos. 
Nas últimas eleições, o MDB manteve a trajetória de encolhimento que já vinha registrando nos últimos anos. Principal liderança do partido no Estado, Requião não conseguiu se reeleger para o Senado, ficando sem mandato.
Fonte: Bem Paraná

Alimentos Regina anuncia expansão em Apucarana


Empresa familiar no ramo de polpa de frutas projeta crescimento em nova sede no Parque Industrial Danilo Berté
(Foto:Edson Denobi)
Especializada na produção de polpa de frutas congeladas, a Alimentos Regina (AR), empresa fixada em imóvel do Núcleo Habitacional Adriano Correia, dentro de 15 dias vai estar produzindo em nova instalação junto ao Parque Industrial Danilo Berté. O investimento na construção do novo barracão, com área de 250 metros quadrados em terreno de mil metros quadrados cedido pelo município dentro do Programa de Desenvolvimento Econômico de Apucarana (Prodea), é na ordem de meio milhão de reais. A mudança de endereço faz parte dos planos de expansão da empresa familiar, que está há 6 anos no mercado atendendo Apucarana e região, e que agora mira novos mercados.
Os projetos da empresa foram detalhados ao prefeito Júnior da Femac nesta terça-feira (04/06) pelo empresário Moacir Pedrão. “A história da “Alimentos Regina” é a Apucarana que dá certo. De um lado o poder público dando incentivos e do outro a iniciativa privada aproveitando as oportunidades. Fico muito feliz por esta família ter acreditado em Apucarana e agora estar expandindo para gerar mais emprego e renda”, destacou o prefeito Júnior da Femac, frisando que a área de atuação da empresa é no setor da agroindústria. “Que é notoriamente um dos principais vetores do desenvolvimento de Apucarana”, lembrou.
Comprando a matéria-prima da Ceasa e de produtores da região, recentemente o empresário encontrou parceria junto aos produtores do Programa Terra Forte, que é uma iniciativa municipal de incentivo à fruticultura. “O “Terra Forte” tem como foco principal o fornecimento de frutas para a alimentação escolar, mas o empresário Moacir Pedrão nos relatou que tem frequentemente adquirido a produção excedente de muitos produtores cadastrados no programa. Além de facilitar a logística da empresa, a aquisição de produtores locais garante que o dinheiro circule dentro do município, aquecendo ainda mais nossa economia, e também incentivando a geração de emprego e renda na zona rural”, analisou o prefeito Júnior da Femac.
Com registro no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), as polpas de frutas produzidas pela “Alimentos Regina” não contém água e produto químico. “São 100% puras, naturais e por isso rendem muito mais. Produzimos atualmente 23 diferentes sabores onde todas as frutas, de primeira linha, são lavadas individualmente”, informa o empresário Moacir Pedrão. Segundo ele, por ser uma empresa de origem familiar, a produção prima pela qualidade. “O que produzimos é consumido por mim e por minha família e esse processo de qualidade será mantido com a expansão das atividades”, afirmou Pedrão.
Durante a reunião, que também contou com a presença do vereador Marcos da Vila Reis, o empresário manifestou interesse em fornecer para a alimentação escolar e recebeu orientações de como buscar habilitação. “O incentivo aos empresários locais vem sendo uma das marcas da gestão Beto Preto, que agora tem continuidade com o prefeito Júnior da Femac, e isso é muito positivo”, disse o vereador.


“Governo Bolsonaro vê a educação como ameaça”, dizem ex-ministros da área


PR | Mídia Ninja
Seis ex-ministros da Educação afirmam ter "grande preocupação" com as políticas de Bolsonaro para o setor, que podem resultar em "efeitos irreversíveis e até fatais"; "Numa palavra, a educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça", diz nota conjunta; foi lançado também o Observatório da Educação, sediado na USP, a fim de dialogar com várias áreas para aprimorar a qualidade da política educacional
247 - Por meio de nota, seis ex-ministros da Educação aforaram ter "grande preocupação com as políticas do governo Jair Bolsonaro para o setor que, segundo eles, podem resultar em "efeitos irreversíveis e até fatais". Ainda segundo o documento emitido pelo grupo, a educação é considerada "uma ameaça" pelo governo Bolsonaro.
O documento, divulgado nesta terça-feira (4), durante evento de lançamento do Observatório da Educação Brasileira, na Universidade de São Paulo (USP), é assinado pelos ex-ministros José Goldemberg (1991-1992, governo de Fernando Collor), Murilo Hingel (1992-1995, gestão de Itamar Franco), Cristovam Buarque (2003-2004, Luiz Inácio Lula da Silva), Fernando Haddad (2005-2012, Lula e Dilma Rousseff), Aloizio Mercadante (2012-2014 e 2015-2016, Dilma) e Renato Janine Ribeiro (2015, Dilma).
"Estamos no segundo ministro e não se fala de aprendizagem", disse Haddad. Para José Goldemberg, a política educacional do governo Bolsonaro é "uma mistura de pauta ideológica e ignorância" na qual "as medidas que estão sendo feitas são de caráter completamente alheio do que se entende como educação".
"Estamos aqui porque sentimos uma ameaça. O que está acontecendo na educação é pior do que imaginávamos", ressaltou Cristovam Buarque. Já Janine Ribeiro, avaliou que parece existir "um desmonte do setor público de educação e fortalecimento do setor com fins lucrativos e também o fim de instrumentos de qualidade e avaliação que foram construídos por governos até opostos."
Os ex-ministros também criticaram o corte de 30% no repasse das verbas do Ministério da Educação (MEC), além de manifestarem preocupação com o futuro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que expira em 2020, e com o possível fim da autonomia das universidades.
"Numa palavra, a educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça", diz a nota assinada pelos ex-ministros.
Confira a íntegra da nota:
NOTA CONJUNTA DOS EX-MINISTROS DA EDUCAÇÃO
Nós, ex-ministros da Educação que servimos o Brasil em diferentes governos, externamos nossa grande preocupação com as políticas para a educação adotadas na atual administração. Nas últimas décadas, construiu-se um consenso razoável sobre a educação, que se resume numa ideia: ela é a grande prioridade nacional.
Contingenciamentos ocorrem, mas em áreas como educação e saúde, na magnitude que estão sendo apresentados, podem ter efeitos irreversíveis e até fatais. Uma criança que não tenha a escolaridade necessária pode nunca mais se recuperar do que perdeu. A morte de uma pessoa por falta de atendimento médico é irreparável. Por isso, educação e saúde devem ser preservadas e priorizadas, em qualquer governo.
Uma educação pública básica de qualidade forma bem a pessoa, o profissional e o cidadão para desenvolverem, com independência e sem imposições, suas potencialidades singulares.
A educação é, ainda, crucial para o desenvolvimento social e estratégico da economia do Brasil. A economia não avança sem a educação, que é a chave para nosso país atender às exigências da sociedade do conhecimento.
O consenso pela educação como política de Estado foi constituído por diferentes partidos, por governos nas três instâncias de poder, fundações e institutos de pesquisa, universidades e movimentos sociais ou sindicais. Em que pesem as saudáveis divergências que restaram, foi uma conquista única, que permitiu avançar no fortalecimento da educação infantil, na universalização do ensino fundamental, na retomada da educação técnica e profissional, no esforço pela alfabetização e educação de adultos, na avaliação da educação em todos os seus níveis, na ampliação dos anos de escolaridade obrigatória com aumento expressivo das matrículas em todos os níveis de ensino, na expansão da pós-graduação, mestrado e doutorado e, consequentemente, na qualidade da pesquisa e produção científica realizada no Brasil.
É impressionante que, diante de um assunto como a educação que conta com especialistas e estudiosos bem formados, o governo atue de forma sectária, sem se preocupar com a melhoria da qualidade e da equidade do sistema, para assegurar a igualdade de oportunidade.
Em nenhuma área se conseguiu um acordo nacional tão forte quanto na da educação. A sociedade brasileira tomou consciência da importância dela no mundo contemporâneo.
Numa palavra, a educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça.
Concordamos todos que a educação básica pública deve ser a grande prioridade nacional, contribuindo para superar os flagelos da desigualdade social gritante, da falta de oportunidades para os mais pobres e do atraso econômico e social. Ela implica o aprimoramento da formação dos professores, do material didático, a constante atenção à Base Nacional Curricular Comum, a valorização das profissões da educação, inclusive no plano salarial, a reforma do ensino médio, o aperfeiçoamento da gestão educacional, a construção de diretrizes nacionais de carreira de professores e diretores do ensino público. Requer a constante inovação nos métodos, deslocando-se a ênfase no ensino para a aprendizagem, que deve ser o centro de todos os nossos esforços.
Exige também o empenho na educação infantil e na alfabetização na idade certa, a melhora das escolas e dos laboratórios e bibliotecas e, mais que tudo, o respeito à profissão docente, que não pode ser submetida a nenhuma perseguição ideológica. A liberdade de cátedra e o livre exercício do magistério são valores fundamentais e inegociáveis do processo de aprendizagem e da relação entre alunos e professores. Convidar os alunos a filmarem os professores, para puni-los, é uma medida que apenas piora a educação, submetendo-a a uma censura inaceitável. Tratar a educação como ocasião para punições é exatamente o contrário do que deve ser feito. Cortar recursos da educação básica e do ensino superior, no volume anunciado, deixará feridas que demorarão a ser curadas.
Não menos importante é o fortalecimento da cooperação e da colaboração entre União, Estados, Municípios e o Distrito Federal e o respeito à autonomia das redes, como determinam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a própria Constituição Cidadã de 1988. Não podemos ignorar o Plano Nacional de Educação, aprovado por unanimidade pelo Congresso Nacional, os Planos Estaduais e os Planos Municipais de Educação, já pactuados entre a sociedade, os governos e a própria comunidade escolar. Ele decorre de iniciativas que já vinham de longe, como o Plano Decenal de Educação para Todos (1993/2003), elaborado pelo MEC com apoio dos estados, dos municípios, do Distrito Federal, de entidades representativas da área educacional e que atendia a compromisso internacional assumido pelo Brasil na Conferência realizada em 1990 em Jomtien (Tailândia), de que o Brasil participou, promovida pela UNESCO, pelo UNICEF, pelo PNUD e pelo Banco Mundial.
Enfim, e para somar esforços em vez de dividi-los, é indispensável que se constitua e se organize um efetivo Sistema Nacional de Educação.
Ademais, a prioridade à educação básica demanda que cresçam os repasses do governo federal para os estados e municípios, responsáveis pelo ensino infantil, fundamental e médio, sendo prioridade a renovação e, se possível, ampliação do FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, que expira em 2020. Sem ele, a situação do ensino nos municípios e estados mais pobres, que já é inadequada, se tornará desesperadora.
No tocante à expansão do ensino superior, é fundamental se assegurar o ingresso e permanência dos estudantes, especialmente dos egressos das escolas públicas e das famílias de baixa renda. O ensino superior necessita ter qualidade, o que requer tanto constantes avaliações quanto recursos, garantindo seu papel insubstituível na formação de profissionais qualificados para um mercado de trabalho cada vez mais exigente, impactado pelos desafios das inovações e das novas tecnologias. A autonomia universitária é uma conquista que deve ser mantida para garantir a liberdade e qualidade na pesquisa, formação e extensão.
O Brasil dispõe, hoje, de uma lista de políticas devidamente estudadas e estruturadas, de medidas e instrumentos que permitem progredir significativamente na educação. Nada disso é ou será fácil, mas o consenso obtido e o aprimoramento das medidas clamam pela junção de esforços em prol de uma educação que se equipare, em qualidade, à dos países mais desenvolvidos.
Muito tem de ser feito, tudo pode ser aprimorado, mas a educação depende da continuidade ao que já foi conseguido ou planejado. Educação é política de Estado: nada se fará se a ênfase for na destruição das conquistas, no desmonte das políticas públicas implementadas e no abandono dos planos construídos pela cooperação entre os entes eleitos e a sociedade.
Vimos a público defender esta causa estratégica para as futuras gerações e propomos a formação de uma ampla frente em defesa da educação. Nós, neste momento, estamos constituindo o Observatório da Educação Brasileira dos ex-ministros da Educação, que se coloca à disposição para dialogar com a comunidade acadêmica e científica, sociedade e entidades representativas da educação, com parlamentares e gestores, sempre na perspectiva de aprimorar a qualidade da política educacional.
Assinam este documento os ex-ministros da Educação:
José Goldemberg

Murílio Hingel
Cristovam Buarque
Fernando Haddad
Aloizio Mercadante
Renato Janine Ribeiro



Relator do decreto das armas organizou evento com patrocínio da Taurus


Roque de Sá/Agência Senado
O senador Marcos do Val (PPS-ES), relator que defendeu a manutenção do decreto das armas do presidente Jair Bolsonaro, organizou o evento "Heróis Reais", que condecora policiais por "bravura" e "inovação" com patrocínio da Taurus e da CBC, fabricantes nacionais de armas e munições, respectivamente
247 - O senador Marcos do Val (PPS-ES), relator que defendeu em parecer a manutenção do decreto das armas do presidente Jair Bolsonaro - considerado inconstitucional pela consultoria técnica do Senado e por diversos juristas -, foi responsável por organizar um evento patrocinado por empresas fabricantes de armas.
Trata-se da premiação "Heróis Reais", que condecora policiais em 2017. O evento contou com patrocínio da Taurus e da CBC, fabricantes nacionais de armas e munições, respectivamente. A informação é do jornal O Globo.
Marcos criou o prêmio para oferecer reconhecimento a policiais por "bravura" e "inovação", dando como prêmio viagem à Taurus. Com a decisão de entrar para a política, o agora senador suspendeu o evento em 2018.
Apesar disso, o senador nega que exista conflito de interesses. Para ele, o decreto abre o setor para mercado internacional e isso prejudicaria as empresas que atual no Brasil com exclusividade.
"De forma alguma eu faria algo com tendências a beneficiá-las. Não sou do meio político e seria incoerente com a minha ideologia jogar o mesmo jogo. Como sou da área de segurança pública, é coerente que eu faça relatórios sobre o tema, assim como senadores ligados à área médica ou de esportes atuarem nesses temas", completou Marcos do Val, que em relatório apresentado na semana passada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), disse que Bolsonaro não extrapolou seus poderes e apenas definiu critérios objetivos para o que já estava previsto no Estatuto do Desarmamento.
Instrutor policial e consultor da área de segurança, o senador se gaba por ter atuado nos Estados Unidos para policiais locais, inclusive a Swat, e ministrado cursos no FBI e outras agências daquele país.


Bolsonaro quer acabar com multa para quem transportar criança sem cadeirinha


Ao entregar na Câmara o projeto para alterar o Código de Trânsito, Jair Bolsonaro traz uma proposta que pode ser fatal para crianças; ele propõe acabar com punição aos motoristas que transportarem crianças com menos de 10 anos sem uso das cadeirinhas específicas; caso a proposta seja aprovada no Congresso, a violação das normas "será punida apenas com advertência por escrito"
247 - O projeto de lei entregue pelo presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira, 4, à Câmara para aletrar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) traz uma proposta que pode ser fatal para crianças. 
Bolsonaro propõe acabar com punição aos motoristas que transportarem crianças com menos de 10 anos sem uso das cadeirinhas específicas. Caso a proposta seja aprovada no Congresso, a violação das normas "será punida apenas com advertência por escrito".
Hoje, transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas é uma infração gravíssima, que rende sete pontos na carteira de habilitação e multa-base de R$ 293,47. Já a medida administrativa prevista é a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.
Segundo a proposta de Bolsonaro, menores de sete anos e meio devem ser transportados nos bancos traseiros em "dispositivos de retenção adaptados ao peso e à idade". Caberá ao Contran disciplinar o uso e as especificações desses equipamentos. Já meninos e meninas entre sete anos e meio e dez anos devem sentar-se nos bancos traseiros usando cinto de segurança.
Outra alteração proposta no projeto é o fim da da multa para quem andar em rodovias sem os faróis ligados durante o dia, exigência em vigor desde 2016. Mas a punição em pontos na carteira de habilitação continua a valer. O texto estabelece a necessidade apenas para rodovias de faixa simples - não duplicadas.
Leia também reportagem da agência Reuters sobre o assunto:
O Parlamento é meu e a Presidência é de vocês, diz Bolsonaro a deputados ao levar projeto sobre CNH
O presidente Jair Bolsonaro entregou pessoalmente ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta terça-feira, um projeto de lei que altera pontos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e aproveitou para fazer um afago aos parlamentares.
Em um breve discurso, Bolsonaro disse que "quanto mais lei o país tem, é sinal de que não está indo no caminho certo". O raciocínio do presidente é o de que o povo tem consciência dos seus deveres e não precisaria de mais leis —a proposta enviada apresenta uma série de liberalizações.
"Agradeço à recepção e para dizer que o 'Parlamento é meu e a Presidência é de vocês'", disse o presidente, que tem tido um relação muitas vezes tensa com o Congresso.
Entre as alterações do projeto, ele dobra de 20 para 40 o número de pontos para a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e também duplica a validade do documento, para 10 anos.
Ao receber a proposta das mãos do presidente, Maia disse que a Câmara já tem uma pauta extensa de agendas de mudanças econômicas, como a reforma da Previdência, mas essa agenda entregue por Bolsonaro "atinge diretamente o dia a dia do trabalhador brasileiro, também é importante que faça parte da nossa pauta".
Em rápida fala à imprensa, Bolsonaro disse que a proposta cada vez mais consolida os interesses que se tem no futuro do Brasil e destacou que há muita coisa para ser vista, como as reformas da Previdência e tributária.
Dessa vez, Bolsonaro veio à Câmara em carro oficial —havia a expectativa de que ele fosse a pé apresentar o texto.
O ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, afirmou que o projeto não vai atrapalhar a tramitação da Previdência. "De jeito nenhum", disse ele, ao avaliar que a matéria poderá ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até o final do ano.


Transportes devem parar em todo país na greve geral do dia 14


Esq>: Roberto Parizzoti - CUT / Dir.: Rodolfo Buhrer - Reuters
Sindicalistas ligados aos transportes realizam nesta quarta-feira (5) uma plenária nacional em Brasília (DF) para organizar a participação dos trabalhadores na greve geral contra a Reforma da Previdência no dia 14 de junho; a mobilização dos transportes afeta a economia com um efeito paralisante sobre o comércio, a indústria, a agricultura e os serviços; a participação dos trabalhadores do ramo é considerada decisiva para o sucesso da mobilização
247 - Sindicalistas de todo o País ligados aos transportes realizam nesta quarta-feira (5) uma plenária nacional em Brasília (DF) para organizar a participação dos trabalhadores na greve geral convocado de forma unificada pelas 10 centrais sindicais brasileiras e movimentos sociais para o próximo 14 de junho. O protesto será contra a proposta de Reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro. A greve dos transportes não fica circunscrita ao universo do setor, afeta a economia globalmente com um efeito paralisante sobre o comércio, a indústria, a agricultura e os serviços de modo geral. Por isto, a participação dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo é considerada decisiva para o sucesso da greve geral.
“Podem apostar que realizaremos uma das maiores greves da nossa história”, afirmou o presidente da CTB, Adilson Araújo.
Entre outras categorias, o setor dos transportes compreende motoristas e cobradores de ônibus urbanos e rodoviários, metroviários, ferroviários, caminhoneiros, marítimos e aeroviários. A reunião ocorrerá a partir das 13 horas no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.
Os transportes ocupam uma posição especial no processo de produção e distribuição das mercadorias (e no deslocamento daquela que Karl Marx considerava uma mercadoria especial, a força de trabalho) e, por consequência, também desempenham um papel estratégico numa greve geral.
Dentre os pontos da proposta, está o regime de capitalização, em que o trabalhador abre uma conta individual para fazer uma espécie de poupança e bancar seus benefícios no futuro. Setores progressistas criticam duramente este alegando que o mesmo beneficia os bancos e prejudicam trabalhadores mais pobres. 
Outro ponto polêmico são os 40 anos de contribuição para o cidadão ter direito a uma aposentadoria integral, o que ignora as diferenças de expectativas de vida no campo e na cidade. 


Para Tasso, Bolsonaro não tem aptidão para governar: “Isso é inédito”


Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senador Tasso Jereissati afirma que o governo Jair Bolsonaro é responsável "por criar crises", além de possuir uma "inexperiência enorme", "falta de aptidão para governar" e "um desconhecimento da coisa pública"; "Isso é uma coisa inédita. Eu nunca vivi isso", diz
247- O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que o governo Jair Bolsonaro "é liberal na economia, mas conservador nos costumes e comportamento social". Para ele, o país precisa de "estabilidade", "mas, aqui, o próprio governo cria crises para desestabilizar e cria um clima que não é propício ao investimento, que é fundamental", disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. O parlamentar tucano ressaltou, ainda, o que chama de "inexperiência enorme "falta de aptidão para governar" e "um desconhecimento da coisa pública" por parte do governo Jair Bolsonaro. "Isso é uma coisa inédita. Eu nunca vivi isso", afirmou.
"Sem estabilidade, o País não cresce. Pode passar a reforma da Previdência, (mas), se não houver um clima de estabilidade e confiança, vamos continuar com os mesmos problemas", disse. "A economia está mal. Todo governo procura estabilidade e a oposição tenta desestabilizar. Mas, aqui, o próprio governo cria crises para desestabilizar e cria um clima que não é propício ao investimento, que é fundamental", completou.
Apesar da crítica, o parlamentar avaliou que "a área econômica está no rumo certo. Mas pode se tornar um governo extremamente ineficiente em função de outras áreas. É um governo liberal na economia, mas conservador nos costumes e comportamento social. Sou menos pessimista porque acho que a economia está indo na direção correta". Para Tasso, as reformas devem ser aprovadas pelo Congresso "apesar dos desacertos do governo". "Ele (presidente Jair Bolsonaro) se complica muito se mantiver essa visão retrógrada em relação à liberdade das pessoas e suas opções de vida e manifestação de opiniões", disse.
Tasso afirmou que a reforma da Previdência - rejeitada pela maioria dos brasileiros -, da qual será o relator no senado, diz que a mudança nas regras previdenciárias "é essencial. para evitar que o País não caia no precipício, mas não resolve todos os problemas". Em sua avaliação, "isso está quebrando o ânimo dos investidores do mercado, porque parece música de uma nota só: Previdência".
O parlamentar tucano ressaltou o que chama de "inexperiência enorme "falta de aptidão para governar" e "um desconhecimento da coisa pública" por parte do governo Jair Bolsonaro. "Isso é uma coisa inédita. Eu nunca vivi isso. É tão novo para mim quanto para um garoto de 18 anos que está chegando agora. E ainda tem essa influência dos filhos (de Bolsonaro) de uma maneira negativa para o próprio governo, que cria um atrito e desestabiliza, que é contra o governo", observa.
"Bolsonaro ainda não conseguiu cair a ficha: sou o presidente da República e é preciso estabilidade, que é importante cada coisa que falo e que tem reflexos e consequências. E precisamos ter a condição necessária para fazer as coisas acontecerem. No momento que cair essa ficha, as coisas vão melhorar e (ele pode) até dar umas palmadas nos filhos", avaliou.