segunda-feira, 3 de junho de 2019

Samuel Guimarães: Bolsonaro cai até julho e não haverá ditadura militar com Mourão


Presidência
O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto, ex-secretário-geral do Itamaraty durante o governo Lula, tem uma avaliação incisiva do atual cenário: o governo Bolsonaro não deve passar de julho e uma eventual Presidência de Mourão não deve causar receios de uma nova ditadura militar; "No cardápio político, hoje em dia, Bolsonaro está sendo servido. O prato alternativo que se pode escolher é Mourão"
247 - O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto, ex-secretário-geral do Itamaraty durante o governo Lula, tem uma avaliação incisiva do atual cenário político brasileiro: o governo Jair Bolsonaro não deve passar de julho e uma eventual Presidência do general Hamilton Mourão não deve causar receios de uma nova ditadura militar. "No cardápio político, hoje em dia, Bolsonaro está sendo servido. O prato alternativo que se pode escolher é Mourão", afirma. 
Em entrevista ao site Intercept, Guimarães descartou a hipótese de uma eventual Presidência de Mourão colocar o país em rota de uma nova ditadura militar: "[Os militares] passaram 30 anos tentando limpar os aspectos negativos da ditadura para eles. Veio o Bolsonaro e o tempo todo relembra a ditadura. Eles ficam horrorizados com isso". Para ele, o núcleo duro do governo não é militar: "Mas o núcleo duro, por assim dizer, é militar".
Leia as respostas do embaixador Samuel Guimarães a partir de sua cogitação de um impeachment de Bolsonaro no mês de julho:
O que, em julho? Um impeachment? E aí assume Mourão.
Naturalmente. No cardápio político, hoje em dia, Bolsonaro está sendo servido. O prato alternativo que se pode escolher é Mourão. Outros pratos, como revolução socialista e proletária, estão em falta. Assembleia nacional constituinte? Também não está sendo servido. O que tem é o Mourão. Você pode não gostar, achar que é a volta dos militares, achar o que quiser.
Não o preocupa uma eventual volta dos militares ao poder?
De forma alguma. Por várias razões. Primeiro porque temos um governo ideológico e que divide o país, promove o antagonismo social todos os dias. Agora, liberou as pessoas a transitarem com armas carregadas. É uma coisa inacreditável. Temos 63 mil mortes por ano, em toda a Guerra do Vietnã os EUA não perderam o que morre no Brasil por ano. É um governo que promove ódio racial, todo tipo de confronto na sociedade. Isso é uma coisa muito perigosa. O governador do Rio subiu num helicóptero para acompanhar uma ação em que sujeitos iam matar pessoas. Isso é uma loucura. O general Mourão, desde que tomou posse – antes, não – só fala a coisa certa. Até julho o governo tem que aprovar a [reforma da] previdência, alguma coisa tem que aprovar, porque estão achando que vai ser um milagre, se aprova a previdência e tudo vai se resolver.
Vamos supor que Bolsonaro de fato deixe o cargo, sofra um impeachment. Não é arriscado termos os militares de volta no comando do país?
Não. Em qualquer país do mundo que se respeite, os militares fazem parte da sociedade, não são contra a sociedade. Nos EUA, você acha que o establishment critica os militares? Na França? Na Alemanha? Na Inglaterra? Mas aqui criou-se essa ideia de sociedade civil de um lado e os militares do outro. Foi o príncipe dos sociólogos quem fez isso (irônico, se referindo ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso). Isso criou uma situação em que, primeiro, se tirou a responsabilidade dos civis que apoiaram a ditadura e que muito se beneficiaram, mais do que os militares, que ficaram com a culpa, mas não ficaram ricos. A Globo se criou durante a ditadura, são multimilionários. Os bancos, a mesma coisa. Esse conceito permitiu dizer: "Olha, a ditadura foi uma coisa militar. Aqui estamos nós, os civis, que nunca nos beneficiamos com ela, nunca enriquecemos nela." Enriqueceram, e muito. Com aquele crescimento muito alto (da economia nos primeiros anos da década de 1970, época do chamado "milagre econômico" brasileiro) com arrocho salarial, eles ficaram milionários, empresários como Gerdau ficaram milionários.
O senhor não vê nenhum risco de uma "recaída" dos militares, um novo AI-2 (o segundo ato institucional decretado pela ditadura, de 1965, que acabou com as eleições diretas para presidente, extinguiu partidos políticos e permitiu uma intervenção do poder Executivo no Judiciário)?
Para quê? Não vale a pena. [Os militares] Passaram 30 anos tentando limpar os aspectos negativos da ditadura para eles. Veio o Bolsonaro e o tempo todo relembra a ditadura. Eles ficam horrorizados com isso. As pesquisas de opinião mostram que os militares são um dos grupos que têm mais confiança da população brasileira. Conseguiram isso, e o Bolsonaro passa o tempo todo lembrando da ditadura, do [ditador chileno Augusto] Pinochet, do [ditador paraguaio Alfredo] Stroessner, do [coronel Carlos Alberto] Brilhante Ustra (um dos principais comandantes da tortura de adversários do regime militar).
Mourão também fez elogios a ele.
Antes de ser vice-presidente. De lá para cá, ele é monitorado pelo alto-comando. Ele não fala por ele, tanto que não é contestado, reparou? Não há nenhum general, da ativa ou da reserva, que tenha contestado Mourão publicamente. Pode ser que eles discutam [internamente], mas publicamente não vi nenhuma declaração. Porque eles sabem que [um eventual fracasso do governo Bolsonaro] vai bater lá neles, entende? Essa confusão que o Bolsonaro está armando, esse caldo de antagonismo, vai bater neles. E não interessa a eles [uma nova ditadura], porque não é mais moda no mundo, não é? Teve a moda das ditaduras militares na América Latina, Brasil, Argentina, toda parte. Hoje em dia, não é mais assim.
Vamos supor que Bolsonaro de fato deixe o cargo, sofra um impeachment. Não é arriscado termos os militares de volta no comando do país?


Não. Em qualquer país do mundo que se respeite, os militares fazem parte da sociedade, não são contra a sociedade. Nos EUA, você acha que o establishment critica os militares? Na França? Na Alemanha? Na Inglaterra? Mas aqui criou-se essa ideia de sociedade civil de um lado e os militares do outro. Foi o príncipe dos sociólogos quem fez isso (irônico, se referindo ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso). Isso criou uma situação em que, primeiro, se tirou a responsabilidade dos civis que apoiaram a ditadura e que muito se beneficiaram, mais do que os militares, que ficaram com a culpa, mas não ficaram ricos. A Globo se criou durante a ditadura, são multimilionários. Os bancos, a mesma coisa. Esse conceito permitiu dizer: “Olha, a ditadura foi uma coisa militar. Aqui estamos nós, os civis, que nunca nos beneficiamos com ela, nunca enriquecemos nela.” Enriqueceram, e muito. Com aquele crescimento muito alto (da economia nos primeiros anos da década de 1970, época do chamado “milagre econômico” brasileiro) com arrocho salarial, eles ficaram milionários, empresários como Gerdau ficaram milionários.

O senhor não vê nenhum risco de uma “recaída” dos militares, um novo AI-2 (o segundo ato institucional decretado pela ditadura, de 1965, que acabou com as eleições diretas para presidente, extinguiu partidos políticos e permitiu uma intervenção do poder Executivo no Judiciário)?


Para quê? Não vale a pena. [Os militares] Passaram 30 anos tentando limpar os aspectos negativos da ditadura para eles. Veio o Bolsonaro e o tempo todo relembra a ditadura. Eles ficam horrorizados com isso. As pesquisas de opinião mostram que os militares são um dos grupos que têm mais confiança da população brasileira. Conseguiram isso, e o Bolsonaro passa o tempo todo lembrando da ditadura, do [ditador chileno Augusto] Pinochet, do [ditador paraguaio Alfredo] Stroessner, do [coronel Carlos Alberto] Brilhante Ustra (um dos principais comandantes da tortura de adversários do regime militar).

Mourão também fez elogios a ele.
Antes de ser vice-presidente. De lá para cá, ele é monitorado pelo alto-comando. Ele não fala por ele, tanto que não é contestado, reparou? Não há nenhum general, da ativa ou da reserva, que tenha contestado Mourão publicamente. Pode ser que eles discutam [internamente], mas publicamente não vi nenhuma declaração. Porque eles sabem que [um eventual fracasso do governo Bolsonaro] vai bater lá neles, entende? Essa confusão que o Bolsonaro está armando, esse caldo de antagonismo, vai bater neles. E não interessa a eles [uma nova ditadura], porque não é mais moda no mundo, não é? Teve a moda das ditaduras militares na América Latina, Brasil, Argentina, toda parte. Hoje em dia, não é mais assim.


Depois de protesto histórico em maio, centrais preparam greve geral


Mídia Ninja | ABr | Reuters
Após os quase 2 milhões de pessoas nas ruas, na quinta-feira (30) pelos atos do #30M, em defesa da educação pública e contra o arrocho orçamentário promovido pelo governo Bolsonaro na Educação, o próximo passo dos movimentos sindical, sociais e estudantil é ampliar a mobilização para a greve geral contra a reforma da Previdência, marcada para 14 de junho
Rede Brasil Atual Após os quase 2 milhões de pessoas nas ruas, nesta quinta-feira (30) pelos atos do #30M, em defesa da educação pública de qualidade e o arrocho orçamentário promovido pelo governo Bolsonaro na Educação, o próximo passo dos movimentos sindical, sociais e estudantil é ampliar a mobilização para a greve geral contra a reforma da Previdência, marcada para 14 de junho. "Os (atos dos) dias 15 e 30 foram importantes na construção do 14 de Junho, para discutir os cortes na educação e o desmonte da Previdência. Isso mostra que temos força para fazer uma greve geral enorme", disse o presidente da CUT, Vagner Freitas, que na manhã desta sexta-feira (31) foi entrevistado pelos jornalistas Marilu Cabañas e Glauco Faria na Rádio Brasil Atual.
O dirigente, que também ontem visitou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba, reafirmou que as manifestações de ontem foram "muito grandes, capitaneadas pelo povo da educação, pelos estudantes, pelos trabalhadores, e estamos rumo à greve geral muito forte dia 14″ e que Lula mostra grande expectativa de que a greve geral "venha para barrar a reforma da Previdência. Esse governo foi eleito pelos banqueiros, que estão ávidos por esse filão bilionário da capitalização da Previdência."
Em entrevista ao Brasil de Fato, o secretário-geral da CUT-SP, João Cayres, enalteceu a importância da unificação do campo progressista contra o desmonte promovido por Bolsonaro. Na avaliação do sindicalista, tanto nos atos dos trabalhadores pelo 1º de Maio, com a união de todas as centrais sindicais, quanto nas mobilizações estudantis recentes, o povo brasileiro mostra que está disposto a dizer não às reformas que retiram direitos, precarizam o trabalho, reduzem a renda do trabalhador e aumentam a desigualdade. "Foi muito bom porque foi um sucesso, e neste momento todo a gente também está agregando à discussão da Previdência, da Seguridade Social, e já estamos agregando também para a greve geral a questão dos cortes na Educação", afirmou.
Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), os próximos passos são mobilizar "a estudantada" para a greve geral, em que se soma a luta contra os cortes da educação e a "reforma da Previdência". "A UNE, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação nacional de Pós Graduandos (ANPG) convocam os estudantes a se manterem mobilizados, iremos às ruas e nos somaremos à greve geral, no dia 14, convocada por diversos movimentos contra os cortes na educação e a Reforma da Previdência", declarou a entidade, em nota.
Unificados

Ainda de acordo com a UNE, o segundo dia nacional de mobilização pela educação foi maior que no dia 15 de maio. A entidade levantou que foram realizados atos em 208 cidades, com participação de cerca de 1,8 milhão de pessoas. Pelos cálculos, foram 300 mil pessoas em São Paulo, 200 mil em Belo Horizonte, 100 mil no Rio de Janeiro e o mesmo, no Recife.

"O dia 30 de maio entra para história do nosso país, quando estudantes, professores, trabalhadores e pais voltaram às ruas num grande tsunami. Para quem não acreditava, nós estamos aqui. Nós somos milhões. Nós somos rebeldes. Nós somos questionadores", disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.
"Nós derrotaremos (o governo Bolsonaro). Bolsonaro não governará enquanto os cortes não forem revertidos. Essa é a promessa do povo que tá indo pras ruas do Brasil. Bolsonaro, você não vai ter paz e nós não temos medo de você", acrescentou ela.
O presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, falou sobre a construção das mobilizações em todos os estados brasileiros. Segundo ele, a unidade nas ações de trabalhadores e estudantes fortalece todas as pautas. "As nossas reivindicações por direito e contra cortes orçamentários são mais do que didáticas e provam mais uma vez ao presidente Bolsonaro que aqui não há idiotas úteis e nem massa de manobra. Aqui tem luta e sabedoria popular para barrar todos os retrocessos impostos por este governo de extrema direita e contrário ao povo", acrescentou.


Ratinho Junior e Beto Preto anunciam liberação de R$ 28 milhões para consórcios de saúde

ASSINATURAS

Nesta segunda-feira (03), às 17h30, o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, assinam liberação de recursos de incentivo para nove consórcios intermunicipais de Saúde. Os benefícios, que somam mais de R$ 28 milhões, vão chegar a 156 municípios.
A meta do governo Ratinho Junior de levar a saúde para mais perto da população passa principalmente pelo incentivo e apoio aos consórcios intermunicipais (CIS). “Trata-se de uma ação muito forte, por iniciativa do Estado, junto com os Consórcios de Saúde, no sentido de fazer com que as especialidades de média complexidade cheguem ao cidadão nas microrregiões, com atuação também das Regionais de Saúde”, explica o secretário Beto Preto.
Consórcio - O CIS é uma iniciativa autônoma dos municípios localizados em determinada região que se associam para gerir e prover serviços à população. O consórcio soma os recursos dos municípios integrantes e assim consegue realizar mais serviços de qualidade e agilizar o atendimento.
Os consórcios intermunicipais de saúde foram implantados no âmbito do SUS na década de 90 e ocupam papel de destaque na Política de Saúde do Paraná. Representam mecanismo eficiente para implementação e viabilização de ações em todas as regiões.
O Paraná tem 24 consórcios de saúde que reúnem 96,7% dos municípios.
Os CIS gerenciam Centros de Especialidades que atendem 79% da população do estado, com consultas e procedimentos especializados.
O presidente da Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde (Acispar) e prefeito de Alto Piquiri, Luiz Carlos Borges Cardoso, diz que “a saúde não funcionaria hoje sem os consórcios”. Segundo ele, “por meio desse mecanismo promovemos atendimentos, inclusive pequenas cirurgias, consultas oftalmológicas e odontológicas”.
SESA - A Secretaria da Saúde do Paraná mantém o Programa de Apoio aos Consórcios e faz repasse de recursos para o custeio dos atendimentos. Hoje, os centros são referência para as Linhas de Cuidado prioritárias, como materno infantil, hipertensão e diabetes, idoso e saúde mental.
Os atendimentos nestas áreas são orientados pelo Modelo de Atenção às Condições Crônicas e oferecem tratamento multiprofissional; são organizados por estrato de risco e programados individualmente para cada usuário do sistema.
“O que vamos fazer agora é aumentar os incentivos para o funcionamento dos consórcios, apoiando a construção de mais Centros e ampliando o número de especialidades nos atendimentos. O governo Ratinho Junior reconhece a importância dos CIS como canal de oferta de serviços qualificados. Por isso, vamos fomentar a criação de novos serviços de especialidades ambulatoriais: onde eles ainda não existem, vamos instalar; onde existem poucos, queremos ampliar. Vamos fazer acontecer a Saúde em todos os municípios”, destaca o secretário Beto Preto.


domingo, 2 de junho de 2019

Bolsonaro apresenta até terça-feira projeto de lei para mudar carteira de habilitação


O presidente Jair Bolsonaro prometeu apresentar no inícioda semana, na segunda-feira (3), ou na terça-feira (4), uma proposta que aumenta de cinco para dez anos a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH); outra alteração refere-se à pontuação para a perda da habilitação em caso de infrações, dos atuais 20 pontos para 40
247 - O presidente Jair Bolsonaro prometeu apresentar no início da semana, na segunda-feira (3), ou na terça-feira (4), uma proposta que aumenta de cinco para dez anos a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Outra alteração refere-se à pontuação para a perda da habilitação em caso de infrações, dos atuais 20 pontos para 40.
Bolsonaro já se entendeu com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que o aconselhou a apresentar um projeto de lei, ao invés de medida provisória.
Ao divulgar a informação, o presidente aproveitou para falar sobre o atual estágio da sua relação com o presidente da Câmara: "Estou de boa com o Rodrigo, sem problema nenhum".
As informações são do portal Terra


Festival Lula Livre acontece neste domingo, às 13h, na Praça da República, em SP


Terceira edição do evento reúne 35 artistas e grupos em shows para denunciar prisão política do ex-presidente
Primeira edição do Festival Lula Livre reuniu 60 mil pessoas nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, em 2018 - Créditos: Foto: Rafael Vilela/Mídia Ninja
Primeira edição do Festival Lula Livre reuniu 60 mil pessoas nos Arcos da Lapa, no Rio 

Na tarde deste domingo (02), acontece a terceira edição do Festival Lula Livre na Praça da República, em São Paulo, a partir das 13h (antes marcado para às 14h, o horário foi alterado na noite de sábado). O evento em defesa da liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba desde abril de 2018, reúne mais de 35 artistas e grupos em shows gratuitos.
Entre os confirmados estão Emicida, Rael, Criolo, Baiana System, Aíla, Dead Fish, Chico César, Filipe Catto, Mombojó, Odair José, Otto, Thaíde, Junu, Everson Pessoa, Unidos do Swing, Francisco El Hombre, Arnaldo Antunes, Slam das Minas, Bia Ferreira, Doralyce Soledad, Lirinha, Ilú Oba de Min, André Frateschi e banda, Márcia Castro, Zeca Baleiro, Isaar, Junio Barreto, Fernanda Takai, MC Poneis, Tulipa, Chico Chico e Duda Brack, Mistura Popular, Triz, Anelis Assumpção e Drik Barbosa. 
Organizado pelo Comitê Nacional Lula Livre, Instituto Lula, Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o festival recebe apoio financeiro por meio de colaboração virtual, que ainda está aberta para contribuições.
Diversas páginas e perfis em redes sociais transmitem ao vivo o festival, incluindo o Brasil de Fato, além do Instituto Lula, a teleSUR, a TVT e a Rádio Brasil Atual
Metrô
O Metrô de São Paulo fará obras na Linha Vermelha e as estações Guilhermina/Esperança, Patriarca, Artur Alvim e Corinthians/Itaquera ficam fechadas durante todo o domingo.
Para atender o trecho interditado, ônibus gratuitos do sistema Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) circulam no trecho. Os coletivos funcionam ininterruptamente entre as estações Corinthians/Itaquera e Vila Matilde, na qual já é possível transferir para o Metrô.
A circulação ocorre normalmente entre as estações Palmeiras/Barra Funda e Vila Matilde.
Prévia
Na última terça-feira (28), movimentos populares deram um aperitivo do que será o Festival Lula Livre em manifestação política e cultural no Teatro Oficina, na região central de São Paulo. O evento contou com a presença do dramaturgo Zé Celso, do dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, da Santa Companhia de Teatro, dos poetas Sérgio Vaz e Raquel Almeida, da presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) Marianna Dias, entre outros.
O ex-ministro da Educação e ex-candidato à presidência Fernando Haddad também esteve presente. Haddad disse que a situação de Lula é uma metáfora do aprisionamento das políticas públicas no Brasil, e pediu que a Praça da República esteja lotada no domingo para o festival em defesa da liberdade do ex-presidente.
Outras edições
No dia 28 de julho de 2018, o Rio de Janeiro (RJ) foi palco da primeira edição do Festival Lula Livre. O evento reuniu 60 mil pessoas nos Arcos da Lapa e teve shows de Chico Buarque e Gilberto Gil.
segunda edição do festival aconteceu em 16 de setembro na Avenida Paulista, São Paulo (SP), e teve shows da cantora Ana Cañas e do músico pernambucano Otto, entre outros.
Fonte: Brasil de Fato



Bolsonaro comenta queda do PIB: já falei que não entendia de economia?


Reuters | PR Má notícia para os empresários e trabalhadores brasileiros: Jair Bolsonaro não assume a responsabilidade pelo péssimo desempenho da economia brasileira, que recuou 0,2% no primeiro trimestre e tem hoje 12,5 milhões de desempregados. "Já falei que não entendia de economia? Quem entendia afundou o Brasil, eu confio 100% na economia do Paulo Guedes [...] A gente quer melhorar os nossos índices aqui, agora passa por questões até externas", disse Bolsonaro, durante um almoço na casa de um amigo, em Brasília
Sputinik – O presidente Jair Bolsonaro comentou a recente notícia de que a o PIB brasileiro sofreu uma queda de 0,2% no primeiro trimestre do ano, reiterando a sua confiança no ministro Paulo Guedes.
Ao ser perguntado por jornalistas sobre as projeções para a economia brasileira, Bolsonaro relacionou as projeções econômicas brasileiras com fatores externos e reiterou a necessidade de aprovara reforma da Previdência.
"Já falei que não entendia de economia? Quem entendia afundou o Brasil, eu confio 100% na economia do Paulo Guedes [...] A gente quer melhorar os nossos índices aqui, agora passa por questões até externas", disse Bolsonaro, durante um almoço na casa de um amigo, em Brasília.
De acordo com ele, está "descartada qualquer possibilidade de novo imposto ou majorar qualquer imposto, isso não existe".
Além disso, ele destacou que o governo está trabalhando para garantir a promessa de pagar a 13º parcela do Bolsa Família por meio do combate a fraudes no benefício.
Um estudo do IBGE divulgada em 29 de maio mostrou que o PIB brasileiro sofre uma queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2019 em comparação com o último trimestre do ano passado.
Trata-se da primeira queda do PIB desde o quarto trimestre de 2016. No último trimestre de 2018 foi registrado o aumento do PIB de 0,1% em comparação com o terceiro trimestre de 2018.


FHC diz que pode ter havido exageros na Lava Jato


RENATO ARAUJOA/Br
"Pode ter havido injustiças e exagero da parte de delatores e mesmo de “salvadores da pátria”. Mas o certo é que as más práticas atingiram o cerne do sistema de poder e levaram o povo à descrença. O governo atual nasceu desse sentimento e da insegurança pela presença crescente do crime organizado e da falta de bem-estar, agravada pela crise econômica", aponta o ex-presidente FHC
247 – "Pode ter havido injustiças e exagero da parte de delatores e mesmo de “salvadores da pátria”. Mas o certo é que as más práticas atingiram o cerne do sistema de poder e levaram o povo à descrença. O governo atual nasceu desse sentimento e da insegurança pela presença crescente do crime organizado e da falta de bem-estar, agravada pela crise econômica", aponta o ex-presidente FHC, em artigo publicado neste domingo. Confira abaixo:
Preencher o vazio político
Por Fernando Henrique Cardoso
No mês passado o PSDB, em congresso nacional, elegeu nova direção, que terá tarefa pesada: atualizar as diretrizes e, principalmente, as práticas do partido. Isso no momento em que o Brasil passa por uma tempestade e requer renovação. Com efeito, na recente eleição presidencial a marreta cega da História destruiu o que já estava nos escombros: o sistema político e partidário criado a partir da Constituição de 1988, que com o tempo se foi deformando. O País percebeu que as bases de sustentação do sistema partidário e eleitoral estavam em decomposição. Organizações empresariais, partidos e segmentos da sociedade civil chafurdavam na teia escusa da corrupção para sustentar o poder e obter vantagens. 
Pode ter havido injustiças e exagero da parte de delatores e mesmo de “salvadores da pátria”. Mas o certo é que as más práticas atingiram o cerne do sistema de poder e levaram o povo à descrença. O governo atual nasceu desse sentimento e da insegurança pela presença crescente do crime organizado e da falta de bem-estar, agravada pela crise econômica. A campanha foi plena de negatividade: não à corrupção, não ao crime, não ao “sistema”. Mas rala na positividade sobre o que fazer para construir um sistema político melhor. 
Reconhecer esta realidade implica fazer o mea-culpa da parte que cabe aos políticos do “velho sistema”. Mais do que isso, reconstruir a crença em mecanismos capazes de reforçar a democracia e levar o País a um crescimento econômico que propicie bem-estar à maioria da população. Será possível? 
Essa é a tarefa pesada dos que se dedicam à política e não acreditam que basta o “carisma” ou a mensagem salvadora de um demagogo. Pior ainda quando a sociedade dispõe dos meios de comunicação para as pessoas se relacionarem saltando organizações, partidos incluídos. O “movimento” é desencadeado pelo contágio eventual provocado por uma mensagem que dispara nas redes. Basta ver a dor de cabeça que a última greve dos caminhoneiros deu ao governo, que não tinha sindicatos nem partidos com quem negociar. Não deve ser diferente do que está acontecendo na França com o movimento dos “coletes amarelos”. 
O Estado e o poder do governo, contudo, não se coadunam com estímulos frequentes, às vezes erráticos, que partem das redes sociais. Requerem organização e alguma estabilidade para a implantação de políticas. Daí que, a despeito de as sociedades atuarem “em redes”, os partidos e o próprio Estado continuem sendo necessários à política. Não os partidos “como eram antes”, nem sem que haja o reencantamento da política. Árdua tarefa! 
Com que meios preencher o vazio político e evitar, ao mesmo tempo, o predomínio do mero arbítrio dos poderosos? Vê-se no dia a dia o desencontro entre setores do governo – os da área econômica, os com experiência da disciplina e dos valores militares, os intoxicados por ideologias retrógradas e os que veem conspirações anticristãs, antiocidentais, etc. E, principalmente, entre o governo e partes da população. Disso deriva a sensação de que vivemos momentos de crise até mesmo institucional. Começam a aparecer propostas, umas tresloucadas (é só esperar e... haverá mais um impeachment, imaginam), outras mais institucionais (preparemo-nos para o... parlamentarismo), e no meio tempo, aos trancos e barrancos, a máquina pública anda, mas tão devagar que dá a sensação de estar quase parando e o País perdendo a corrida global. 
Sem trombetear alarmismo e depois de reconhecerem que falharam, os partidos – em particular o PSDB –, devem pôr os pés no chão. O caminho mais imediato e disponível para religar o poder aos eleitores seria mudar a legislação eleitoral e instituir o voto distrital misto. Há projetos em andamento no Congresso que poderiam ser aprovados antes das próximas eleições municipais. Esse é o passo viável, por duas razões fundamentais: cabe aos parlamentares federais tomar a decisão, que não afetará de imediato o futuro de cada um deles, mas, sim, o dos vereadores, o que facilita a aprovação. Segundo, no nível municipal é mais visível a teia que liga os vereadores com os eleitores, mecanismo indispensável para fortalecer os partidos. Sem tais vínculos a tarefa de governar se confunde com a de formar coligações ocas. Mais ainda: a experiência mostra que querer resolver tudo de uma só vez mais desorganiza do que institui novas práticas. Melhor, pois, antes de falar em parlamentarismo fortalecer os partidos, mudando a circunscrição em que os representantes disputarão o eleitorado. 
Além das medidas já aprovadas que dificultam a criação de partidos – os quais no geral são mais sopas de letras do que instituições para orientar o voto do eleitor –, é conveniente aumentar as exigências doutrinárias para a sua formação. Os partidos, para sobreviverem, terão de ser capazes de viver “nas redes” e explicitar a que vieram para além delas. Um partido como o PSDB pode mudar de nome, mas de pouco adianta se não atualizar seus propósitos e práticas. 
Hoje, quando não há mais “muros de Berlim”, os partidos podem proclamar que o Estado não deve substituir o mercado e que este não resolve, por si, os problemas da desigualdade. E deveriam saber que, sem aceitar a diversidade e a regra da maioria, as ditaduras podem chegar longe na economia. Mas, vivendo como nós nos ares da liberdade, a troca não vale a pena, mesmo que traga solução rápida do crescimento e, com ele, a da pobreza: seu custo humano e político é muito alto. 
Democracia, crescimento, emprego, inclusão social e segurança são os temas a serem enfrentados. Se um partido sozinho não consegue transformar esses ideais em políticas públicas, que faça alianças e crie força formando parte de um centro progressista que aponte ao eleitorado o rumo do futuro.


MP lava as mãos e STJ terá que decidir só sobre regime aberto de Lula


A subprocuradora-geral Aurea Maria Etelvina Nogueira defendeu que cabe à corte decidir se o petista tem ou não direito à progressão de regime, como demanda a defesa
247 – "Em parecer sobre o recurso do ex-presidente Lula que tramita no Superior Tribunal de Justiça, a subprocuradora-geral Aurea Maria Etelvina Nogueira defendeu que cabe à corte decidir se o petista tem ou não direito à progressão de regime, como demanda a defesa. Os advogados do petista querem que ele passe para o regime aberto", informa a jornalista Daniela Lima, no Painel.

sábado, 1 de junho de 2019

Chefe da publicidade oficial de Bolsonaro pede que anunciantes privados boicotem a Globo


O chefe da Secom, o publicitário e empresário Fabio Wajngarten, que gerencia as verbas de comunicação e publicidade do governo Bolsonaro, recomenda que anunciantes privados revejam investimentos em veículos de comunicação e sugeriu o boicote à Globo
247 - O chefe da Secom, o publicitário e empresário Fabio Wajngarten, que gerencia as verbas de comunicação e publicidade do governo Bolsonaro, recomenda que anunciantes privados revejam investimentos em veículos de comunicação e sugeriu o boicote à Globo.
Pelo Twitter, Fabio Wajngarten respondeu a provocação do jornalista Gilberto Amado, da revista Época, veículo do grupo Globo. "Para alguns poucos orar pela recuperação de uma Filha, ainda que na esfera espiritual, vira notícia. Se isso estiver dentro dos princípios editoriais do Grupo do Jornalista, eu recomendo que anunciantes revejam investimentos no referido Grupo de Comunicação".
Wajngarten é um empresário e publicitário considerado como muito próximo do presidente Jair Bolsonaro.


Petroleira Miriam Cabreira explica como a Lava Jato destruiu a Petrobrás


Diretora sindical dos petroleiros do Rio Grande do Sul, Miriam Cabreira falou, no 3º Encontro de Assinantes do 247, em Porto Alegre, sobre a importância da Petrobrás para a soberania nacional e lembrou da época em que havia muita oferta de emprego para engenheiros, antes de a Lava Jato transformá-los em obras paradas; "Quem visita o estaleiro do Rio Grande sai com vontade de chorar. Eram 25 mil funcionários e agora é mato", ressaltou; assista
247 - A diretora sindical dos petroleiros do Rio Grande do Sul, Miriam Cabreira, explicou no 3º Encontro de Assinantes do 247, em Porto Alegre, como a Lava Jato atacou a Petrobrás e como estes ataques prejudicam a soberania popular do Brasil. Ela também fez uma retrospectiva histórica da petroleira e afirmou que, ao atacar a Petrobrás, ataca-se também a soberania nacional. "Nesse contexto em que a gente está vendo como a Petrobrás está sendo atacada e aí os petroleiros têm esse desafio de mostrar para a população brasileira como é central o ataque à Petrobrás e como atacando a Petrobrás tu ataca todas as relações de trabalho, principalmente a soberania nacional e não é à toa que a Lava Jato foi instrumentalizada para atacar a Petrobrás e manchar o nome da Petrobrás".
A sindicalista fez um apanhado histórico da empresa desde a ditadura militar até a descoberta do pré-sal e como a orientação da Petrobrás foi mudando de acordo com os períodos que se passavam. "Hoje, nós, petroleiros e petroleiras, usamos esse jaleco em todos os eventos que é para mostrar o quê? A gente tem orgulho de trabalhar na Petrobrás, a gente tem orgulho de servir o nosso país porque a gente sabe como é estratégico para o desenvolvimento, para um projeto de nação uma empresa de energia no setor de petróleo", disse.
"Então se a gente fizer um apanhado histórico bem rápido da Petrobrás, a Petrobrás viveu maior parte da vida na ditadura militar, depois teve um período ali nos anos 90 e depois o período do Lula e da Dilma. No período da ditadura militar tiveram investimentos na Petrobrás, tiveram investimentos na prospecção e foi descoberta a Bacia de Campos. Depois, na década de 90, quando mudou o governo, foi mudada a orientação de como a Petrobrás deveria se portar e a Petrobrás então perdeu o monopólio do petróleo e parou de prospectar de petróleo. Mas em 2003, quando mudou o governo, mudou novamente a orientação de como a Petrobrás deveria agir no país para a gente poder viabilizar o nosso projeto de soberania e desenvolvimento social. Então a Petrobrás buscou desenvolver novas áreas de petróleo, com isso chegamos ao pré-sal, então hoje todo mundo pode falar do pré-sal com o maior orgulho e dizer que foi a Petrobrás que descobriu e dizer que foi a Petrobrás que desenvolveu a tecnologia para tornar economicamente viável e dizer que hoje mais da metade da produção de petróleo no Brasil vem do pré-sal", resgatou.
Miriam Cabreira explicou que a partir da descoberta do pré-sal houve a necessidade de se criar legislações que garantissem o uso do petróleo brasileiro para o povo brasileiro.
"E aí, quando a gente viu toda essa potencialidade, a gente teve que mudar a legislação, a gente teve que criar legislação nova justamente para poder apropriar todos os benefícios que essa grande riqueza tem para o nosso país. Com isso foi criada a lei da partilha, foi criado o fundo soberano e foi criada a política de conteúdo local, e aí é que a gente dialoga com essa questão do mundo do trabalho. Quando foi criada a política de conteúdo local a gente não só gerou empregos para os nossos brasileiros e brasileiras, a gente gerou empregos de altíssima qualidade, a gente desenvolveu a nossa engenharia, a gente desenvolveu a nossa área técnica, a gente tinha a possibilidade de trabalhar nos melhores empregos que em outros países têm: o desenvolvimento de tecnologia, afinal de contas, qual é o país desenvolvido que não detém conhecimento em tecnologia?. Quando foi descoberto o pré-sal foi pensado tudo isso, foi pensado um modelo estruturado, sustentável de desenvolvimento para o nosso país. No momento em que a Petrobrás começa a ser atacada esse modelo de desenvolvimento sustentável é o primeiro foco".
"No momento que a Petrobrás começa a ser atacada, esse modelo de desenvolvimento sustentável é o primeiro foco. Quem aqui conhece Rio Grande, a maioria aqui é do Rio Grande do Sul né, todo ano eu vou lá e praticamente chorei. Porque quando tu vai chegando em Rio Grande, tu enxerga aquele guindaste escrito 'Estaleiro Rio Grande'. E quando tu chega lá, é um mato dessa altura. E aí se tu parar para pensar, há quatro anos tinham 26 mil trabalhadores trabalhando lá. As pessoas desenvolvendo as universidades para a gente poder oferecer a mão de obra qualificada. Eram trabalhadores formais, de carteira assinada, técnicos. Em 2011 eu entrei no curso de Engenharia com essa perspectiva, vivíamos um apagão de engenheiros, e em 2018, quando eu me formo, o que eu vou ser? Motorista de uber?", pergunta.
Ela também criticou o bordão do presidente Jair Bolsonaro que defende o Brasil acima de tudo, já que no atual governo o principal pilar para a soberania nacional, segundo a petroleira, está sendo duramente atacado. "Eu acho engraçado o cara dizer 'Brasil acima de tudo' porque na verdade é 'Brasil abaixo de tudo' porque só nós é que estamos defendendo a soberania, só nós é que estamos preocupados que é a estatal chinesa que está comprando a distribuição de energia elétrica, que está comprando refinaria, que é a estatal chinesa que está se apossando do nosso petróleo, eles não estão preocupados, eles que defendem o Brasil acima de tudo. Então quando a gente defende a Petrobrás como estatal, para cumprir o papel dela de desenvolvimento econômico e social, é justamente porque a gente sabe que somente com soberania energética é que a gente vai conseguir promover esse desenvolvimento sustentável, e atacando a Petrobrás tu ataca o principal pilar de ter um país soberano, tu ataca a soberania energética".
Ela ainda explicou que o pré-sal e as refinarias garantem ao Brasil independência em relação ao mercado de petróleo mundial. "A gente tem que defender a Petrobrás como estatal, a gente tem que defender que a Petrobrás não se desfaça de nenhuma refinaria, quando a Petrobrás se desfizer das refinarias acabou todo o nosso projeto porque se a gente desenvolveu o pré-sal foi justamente para não depender da flutuação, para a gente não defender da geopolítica do petróleo, para a gente dizer o seguinte: 'eu tiro o petróleo a US$ 40, meu custo de refino é US$ 2,9, eu tenho que ter um dinheiro para remunerar a Petrobrás, então o custo do meu combustível é tanto'. E se tem guerra lá na Síria ou se tem dumping em determinado lugar a gente tem o nosso mercado protegido, é para isso que a gente investe em soberania energética e aí defender a não privatização de refinarias é essencial porque se as refinarias forem privatizadas a gente quebra a cadeia. Então defender que o pré-sal é para o povo brasileiro é tão importante quanto defender que a Petrobrás não pode vender nenhuma refinaria, se as outras empresas querem entrar aqui no mercado, excelente, elas também estão explorando no pré-sal, elas também são cadeia integrada, venham aqui, instalem uma refinaria e venham fazer a competição conforme o modelo liberal diz. Eles têm que vir aqui e abaixar o preço, eles têm que vir aqui fazer competição e abaixar o preço, e não nós temos que subir o preço para os concorrentes entrarem".
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De olho em 2022, PSDB indica que vai se distanciar de Bolsonaro


André Bueno/CMSP
Sob o controle do governador de São Paulo, João Doria, o PSDB nacional vai investir na tentativa de recuperar o protagonismo na afirmação de um perfil de partido de direita, na luta contra a esquerda e distanciando-se do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro
247 - Sob o controle do governador de São Paulo, João Doria, o PSDB nacional vai investir na tentativa de recuperar o protagonismo na afirmação de um perfil de partido de direita, na luta contra a esquerda e distanciando-se do presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro.
O novo presidente da legenda é o ex-deputado federal e ex-ministro Bruno Araújo (PE), fiel aliado de Doria, que é o potencial candidato ao Palácio do Planalto em 2022.
Reportagem dos jornalistas Daniel Carvalho e Carolina Linhares na Fiolha de S.Paulo destaca a frase de Doria repetida por Araújo na Convenção tucana, de que o PSDB "não teria mais muro". "Vamos nos afastar das hesitações, vamos nos transformar no partido de posições", disse.
A reportagem indica que o novo presidente do PSDB procurou citar diferenças entre seu partido e Bolsonaro e afirmou que o partido não adotará posição mais à direita para recuperar o eleitorado perdido nas últimas eleições.
"O PSDB é um partido de centro, que não convive com extremismo de direita e de esquerda no seu seio, dentro de si, mas respeita todas as demais posições ideológicas", disse o novo presidente tucano.
reportagem assinala que a postura de distanciamento do presidente da República tem sido um ponto de convergência de interesses entre as alas que compõem o PSDB, com um movimento em duas direções: afastar a sigla de uma marca ideológica direitista e projetar Do


Assessor de Flávio Bolsonaro agrediu empresário no Rio


REUTERS/Adriano Machado
O policial militar Marcos de Freitas Domingo que atuava como assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (PSL) é acusado de lesão corporal ao cobrar uma suposta dívida de R$ 50 mil de um empresário do Rio de Janeiro. Ele é um dos 70 assessores e ex-assessores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que tiveram seus sigilos quebrados por ordem da Justiça do Rio
247 – "​Um policial militar que atuava como assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (PSL) é acusado de lesão corporal ao cobrar uma suposta dívida de R$ 50 mil de um empresário do Rio de Janeiro. Esse mesmo PM é suspeito também de outras duas ocorrências (desvio de energia elétrica e delito ambiental). Esse ex-assessor de Flávio é o sargento Marcos de Freitas Domingos, 46. Ele é um dos 70 assessores e ex-assessores do gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que tiveram seus sigilos quebrados por ordem da Justiça do Rio", informa o jornalista Rubens Valente, em reportagem publicada na Folha.
"Segundo o Ministério Público, há indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio de 2007 a 2018, na Assembleia Legislativa do Rio. Domingos foi desligado do gabinete do hoje senador em 15 de outubro passado, mesmo dia da exoneração de Fabrício Queiroz, pivô dessa investigação da Promotoria e amigo do presidente", diz ainda o jornalista.

Bretas pode ser o evangélico do STF


Membro da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul e originário da Assembleia de Deus, o juiz Marcelo Bretas, que conduz a Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, é o nome que o presidente Jair Bolsonaro não citou quando disse ontem, diante de fiéis em Goiânia, que já está na hora de haver um juiz evangélico no STF. Como uma das vagas, “a primeira que aparecer”, nas palavras de Bolsonaro, já está prometida para o ministro da Justiça, Sergio Moro, Bretas fica, desde já, de olho na segunda
Do BR2pontos – Membro da Comunidade Evangélica Internacional da Zona Sul e originário da Assembleia de Deus, o juiz Marcelo Bretas, que conduz a Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, é o nome que o presidente Jair Bolsonaro não citou quando disse ontem, diante de fiéis em Goiânia, que já está na hora de haver um juiz evangélico no STF.
Bolsonaro e Bretas tornaram-se próximos nos últimos tempos, com o juiz tendo participado de um coquetel a convite do presidente.
Não há vagas no Supremo neste momento, o que só deverá acontecer a partir do próximo ano, quando chegarão à idade de se aposentar os ministros Celso de Melo e Marco Aurélio Mello.
Como uma das vagas, “a primeira que aparecer”, nas palavras de Bolsonaro, já está prometida para o ministro da Justiça, Sergio Moro, Bretas fica, desde já, de olho na segunda.


MPF dá dez dias para MEC cancelar nota sobre manifestações pela educação


Reprodução/vídeo
O Ministério Público Federal deu dez dias para o MEC cancelar a nota inédita de policiamento das atividades docentes nas instituições federais de ensino; a nota dizia que professores, pais e responsáveis de alunos não poderiam divulgar informações sobre as manifestações contra a política educacional de Jair Bolsonaro. Para o órgão, a nota é inconstitucional
247 - O Ministério Público Federal deu dez dias para o MEC cancelar a nota inédita de policiamento das atividades docentes nas instituições federais de ensino. A nota dizia que professores, pais e responsáveis de alunos não poderiam divulgar informações sobre as manifestações contra a política educacional de Jair Bolsonaro. Para o órgão, a nota é inconstitucional.
A reportagem do portal Uol destaca que "além de pedir o cancelamento da nota, o MPF quer que o MEC se abstenha de cercear a liberdade de manifestação e a 'divulgação do pensamento' de professores, servidores, estudantes, pais e responsáveis em unidades de ensino, sejam elas públicas ou privadas. O MPF pede ainda uma retratação do MEC em relação à nota divulgada ontem."
A matéria explica o que diz a constituição: "a recomendação diz que a Constituição Federal prevê a liberdade de reunião e qualquer tentativa de impor obstáculos a esse direito é uma violação à legislação. 'Qualquer tentativa de obstar a abordagem, a análise, a discussão ou o debate acerca de quaisquer concepções filosóficas, políticas, religiosas, ou mesmo ideológicas, inclusive no que se refere à participação de integrantes da comunidade escolar em atos públicos --o que não se confunde com propaganda político-partidária--, desde que não configurem condutas ilícitas ou efetiva incitação ou apologia a práticas ilegais, representa flagrante violação aos princípios e normas acima referidos', diz um trecho da recomendação."


Júnior da Femac libera asfaltamento de ruas em mais três bairros


O investimento total é na ordem de R$290,7 mil e atenderá a uma área de 3,8 mil m². A vencedora da licitação foi a empreiteira Romo Pavimentadora Ltda, que terá até 120 dias para entregar os serviços 
(Foto: Profeta)

Próximo de levar a benfeitoria a todas as vias urbanas do município, o prefeito Júnior da Femac autorizou nesta sexta-feira (31/05), em ato no gabinete municipal, a realização de obras de drenagem das águas da chuva e pavimentação asfáltica de mais três ruas. Serão beneficiadas as ruas Sassafrás, no Recanto dos Palmares, em um total de 1,9 mil m²; Quintino Bocaiúva, no Jardim Milani, em trecho da Rua Honorato Rossi até o final, totalizando 700 m²; e Mário Mendes Marques, entre o Jardim Monte Belo e a Rua Rafael Sorpile, no Jardim Paraná/Paraíso, totalizando 1,2 mil m². O investimento total é na ordem de R$290,7 mil e atenderá a uma área de 3,8 mil m². A vencedora da licitação foi a empreiteira Romo Pavimentadora Ltda, que terá até 120 dias para entregar os serviços.
Após assinatura da ordem de serviço, o prefeito Júnior da Femac lembrou que a gestão Beto Preto assumiu a cidade, em 2013, com 97 quilômetros de ruas sem pavimentação asfáltica e com grande parte da malha viária existente em péssima condição de conservação. “Essa é a essência desta administração municipal, olhar a cidade do bairro para o centro, que na prática quer dizer que todas as pessoas são importantes, independente do local onde moram. Foi bastante esforço, mas estamos a menos de 10 quilômetros de deixar toda a cidade asfaltada e, muito em breve, nenhum apucaranense vai precisar mais pisar no barro ou sofrer com a poeira”, destacou o prefeito, enaltecendo ainda o apoio dos nove vereadores da base, que aprovaram o orçamento municipal. “Não fosse o apoio desses legisladores, que amam verdadeiramente Apucarana e aprovaram a liberação dos recursos, não seria possível realizarmos estas e muitas outras obras que fazem a diferença na vida das pessoas”, esclareceu Júnior da Femac.
A moradora da rua Sassafrás, Zilda Alves de Lima, lembrou dos inúmeros pedidos a gestões anteriores a 2013 e agradeceu a atenção dada pela atual administração. “Há muitos anos peço esse asfalto. O secretário de Obras, Herilveto Moreno, deve estar cansado de me escutar. Lutei e batalhei muito por esta obra e hoje só tenho o que agradecer a prefeitura, ao ex-prefeito Beto Preto e agora o prefeito Júnior da Femac, por ter me ouvido e levar o asfalto até nós moradores”, disse. O pároco Antônio Roberto da Silva, da Paróquia São Francisco Xavier, ratificou as palavras da moradora. “Nosso bairro realmente estava esquecido pelo poder público até o Beto Preto assumir a prefeitura. A partir de 2013, as coisas foram acontecendo e hoje resta muito pouco a fazer no setor de asfalto. Agradecemos por olhar para a periferia, que é quem precisa muito de ajuda”, salientou o líder religioso. Profissional da área da saúde, Isabelina Hipólito falou em nome dos moradores da Rua Quintino Bocaiúva. “Atuei a pé por mais de 20 anos nesta região e sei muito bem o que é amassar barro e enfrentar poeira. Essa obra vai dar o conforto que os moradores precisam e buscaram por vários anos”, afirmou.
O presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Luciano Molina, voltou a ressaltar o bom momento positivo da cidade em comparação ao cenário nacional. “Em dias em que o país como um todo passa por um quadro de recessão, Apucarana vai na contramão, executando obra atrás de obra. E mesmo assim ainda tem algumas pessoas que insistem em não ver e fazem crítica pela crítica”, lamentou Molina. De acordo com ele, é fundamental que as pessoas reflitam “Por isso devemos parar e refletirmos. Olhar para um passado recente, que todos nós conhecemos, e comparar com as coisas boas que hoje acontecem em nossa cidade. Uma época de desenvolvimento da qual a Câmara de Vereadores é parceira”, destacou Molina, que esteve acompanhado dos vereadores Lucas Leugi, José Airton Deco de Araújo e Franciley Poim.
Mais obras – Faz parte também deste pacote de asfalto, a pavimentação de 1,4 mil metros quadrados da Rua Silício, no Parque Industrial Zona Norte que, com investimento de R$120.021,48, foi autorizada pelo prefeito Júnior da Femac na semana passada juntamente com outras vias do parque (Aço, Estanho e Chumbo), totalizando R$550 mil em investimento.