quinta-feira, 30 de maio de 2019

Apucarana sediará Jogos Estudantis da Imaculada


Competição vai reunir cerca de 600 alunos de 11 a 17 anos de idade oriundos de colégios e escolas da rede de 11 cidades do Paraná e do Estado de São Paulo e contará com parceria da Secretaria Municipal de Esportes e Juventude
(Foto: Profeta)

Apucarana recebe, de 26 a 29 de setembro, a 16ª edição dos Jogos Estudantis da Imaculada (JEI). Uma promoção da Imaculada Rede de Educação, grupo do qual o Colégio Nossa Senhora da Glória (Glorinha) faz parte, a competição vai reunir cerca de 600 alunos de 11 a 17 anos de idade oriundos de colégios e escolas da rede de 11 cidades do Paraná e do Estado de São Paulo. Com partidas nos naipes masculino e feminino, as modalidades em disputa serão tênis de mesa, xadrez, voleibol, basquetebol, handebol e futsal.
A escolha de Apucarana, que será sede dos jogos pela quarta vez, foi oficializada nesta quinta-feira (30/05) ao prefeito Júnior da Femac e à secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, pela diretora do Colégio Glorinha, irmã Deonísia Diadio que, durante reunião no gabinete municipal, esteve acompanhada da coordenadora Bete Barros. Na oportunidade, ficou definida a parceria da prefeitura que vai ceder praças esportivas para o desenvolvimento da competição. “É um grande prazer poder contribuir com esta atividade. O Colégio Glorinha é uma das grandes riquezas de Apucarana e a promoção do esporte é uma das marcas da gestão Beto Preto. Os JEI são a cara de Apucarana”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.
Além das quadras do próprio colégio, os JEI de Apucarana vai contar com partidas nos ginásios do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), do Caic, do Centro de Iniciação Esportiva (CEI) e do complexo esportivo da Rua Denhei Kanashiro, os dois últimos em fase final de construção. “Contamos com dois ginásios, mas devido ao grande número de competidores, esta parceria com a prefeitura será fundamental para o sucesso dos JEI”, destaca irmã Deonísia. Ela frisa que muitas famílias irão acompanhar seus filhos. “Quando foi aberta a discussão para decidir a próxima sede dos jogos, os professores e alunos que já disputaram em Apucarana pediram muito para que fossemos escolhidos. Todos hoje gostam muito da cidade devido ao acolhimento e hospitalidade que aqui encontram”, destacou a diretora do Glorinha.
Ela informa que a abertura e os principais partidas serão transmitidas ao vivo pela internet, através da rede social da rede educacional. “Agradecemos ao apoio da prefeitura, essa união só fortalece”, disse.
A secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, destaca que a realização dos JEI comprova que Apucarana consolidou a imagem de capital do esporte. “Hoje já recebemos muitas outras competições foram do calendário oficial do estado, como esta da Imaculada Rede de Educação, de universidades e classes de profissionais”, relata a secretária. Ela frisa que além da hospitalidade da cidade, outro atrativo importante é a estrutura das praças esportivas. “A gestão Beto Preto, que tem continuidade com o prefeito Júnior da Femac, resgatou o esporte na cidade e com isso tem atraído os olhares de todo o Paraná. O que é excelente para os atletas e para a cidade, que tem a economia aquecida com a realização destas competições”, concluiu Jossuela.


Weintraub cria factoide com “denúncias” de bolsonaristas para acusar professores de coação


Weintraub diz que o MEC está "em um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica", mas usa supostas acusações feitas por bolsonarista para dizer que professores estão coagindo alunos a irem aos atos; em e-mail enviado pela assessoria de imprensa do Ministério da Educação a jornalistas, a pasta aponta apenas um caso, que na verdade seria a realização de uma plenária em defesa do Ifal, Instituto Federal de Alagoas, e não coação
247 - O Ministério da Educação, comandado por Abraham Weintraub, faz um esforço para criar um factoide contra as manifestações realizadas em todo o país em defesa da educação e contra os cortes de verbas da pasta.
O ministro publicou um vídeo nesta quarta (29) nas redes sociais informando que, por conta de denúncias recebidas, decidiu abrir um canal para receber "provas" de professores que estejam coagindo alunos de escolas públicas a participarem de manifestações.
"Estamos recebendo aqui no MEC cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores funcionários públicos estão coagindo os alunos, ou falando que eles serão punidos de alguma forma caso eles não participem das manifestações. Isso é ilegal. Isso não pode acontecer", afirmou o ministro, pedindo para que se encaminhem provas para o canal de ouvidoria do ministério.
Weintraub diz que o MEC está "em um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica".
No entanto, em email encaminhado à imprensa, Weintraub dá claras demonstrações de que a guerra ideológica parte do seu ministério. No email, o MEC diz que "recebeu denúncias via redes sociais sobre alunos e professores que estariam sendo coagidos a participarem de atos e manifestações de rua".
Diz ainda que "a Ouvidoria do MEC também está fazendo um levantamento sobre reclamações de mesma natureza" e que "irá analisar os casos e encaminhar aos órgãos competentes para investigação".
No mesmo email, o ministério anexou prints das "denúncias", no entanto, verifica-se que se trata três sem qualquer prova fática que comprove tal acusação.
Dois prints apontados pelo MEC é de um mesmo vídeo. Em uma simples buscas nas redes feita pelo Brasil 247 verificou-se que o vídeo é de uma Plenária em Defesa do Ifal, realizada no Campus Maceió, em que o professor Wanderlan Porto discursa em defesa da educação, ou seja, trata-se de um ato público e não de professor ministrando aula.
Em nenhum momento do referido vídeo publicado originalmente na página do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas, o Sintietfal, o professor coage ou constrange, apenas denuncia e convoca a mobilização contra os cortes.





Contradizendo o discurso de combate a "guerra ideológica", a suposta denúncia partiu do perfil de uma bolsonarista que tem pelo menos quatro contas ativas no Facebook e atualizadas diariamente com ataques contra os movimentos sociais, o PT  e recheadas de fake news.
Nas quatro contas, a internauta diz que mora em Itaqui, no Rio Grande do Sul, e posa com fotos ao lado do marido, um militar do Exército. Vale lembrar que o vídeo apontado pelo ministro Weintraub como prova da "doutrinação" em sala de aula é de Maceió.


Globo reconhece: 30M é maior que micareta bolsonarista de domingo


Vigor das manifestações desta quinta em defesa da Educação já era, às 13h, muito maior que o das manifestações dos bolsonaristas do último domingo; quem reconhece o fato é o G1, das Organizações Globo; 18 Estados mobilizados neste 30M contra 12 Estados no domingo no mesmo horário; 15M e 30M são muito mais expressivos que o 26 bolsonarista: a direita perdeu as ruas
247 - O vigor das manifestações desta quinta-feira (30) contra o corte nas verbas da Educação e em protesto pelos ataques do governo Bolsonaro às instituições de ensino já era, às 13h, muito maior que o das manifestações dos bolsonaristas do último domingo. Quem reconhece o fato é um dos principais veículos das Organizações Globo, o G1. As duas manifestações pela educação, nos dias 15 e 30 de maio são muito mais expressivas que as do domingo: a direita perdeu as ruas.
Segundo levantamento do G1, foram realizadas até 13h manifestações em 55 cidades de 18 Estados mais o Distrito Federal neste 30M; no domingo, os bolsonaristas tinham desfilado por 52 cidades de 12 Estados e mais o DF. E isso sem contar com as milionárias verbas que patrocinaram as mobilizações da extrema-direita.
A diferença dos números entre o domingo e esta quinta-feira deve aumentar e muito em até o começo da noite: enquanto as manifestações bolsonaristas concentraram-se no período da manhã no dia 26, as desta quinta acontecerão em sua maioria a partir do meio-fim da tarde. A maioria das manifestações, em especial nas capitais, está marcada para o meio-fim da tarde e início da noite. Assim é em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Belém, João Pessoa, Curitiba, Recife, Natal, Aracaju e Palmas, entre centenas de outras.  
O que o comparativo do G1 anotado pelo jornalista George Marques da Fórum indica é que a capilaridade dos protestos do 15M e do 30M é muito superior aos da extrema-direita no domingo passado. Os números de participantes deverão ser muito superiores. 
Com isso, a perspectiva para a greve geral marcada para 14 de junho é muito melhor que as expectativas iniciais dos setores democráticos -e muito pior que o pior cenário imaginado pelo governo Bolsonaro.


Pesquisador da Embrapa defende uso de rochas como insumo agrícola


O evento foi uma promoção da Agrobio, empresa de agricultura sustentável sediada em Apucarana, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura
(Foto:Profeta)

O uso de rochas silicáticas – britadas ou moídas – como insumo agrícola foi um dos assuntos abordados no 1º Encontro de Agricultura Sustentável. A temática foi apresentada pelo pesquisador da Embrapa e especialista em geologia, agroecologia e gênese de solo, Eder de Souza Martins. O evento, realizado no salão nobre da Prefeitura, teve a participação de agricultores de Apucarana e de municípios da região.
O prefeito Junior da Femac esteve na abertura do encontro e reforçou que o agronegócio é um dos vetores da economia local. “Apucarana sempre foi um expoente neste setor e até 2013 não possuía uma Secretaria da Agricultura, que foi criada pelo prefeito Beto Preto. Depois vieram programas como o Terra Forte, com a distribuição de mudas frutíferas, calcário e fosfato. E, mais recentemente, o Município sediou o lançamento nacional da colheita da soja e tem atraído investimento de diversas empresas de fertilizantes”, cita Junior da Femac.
O prefeito de Apucarana afirmou ainda que as práticas de agricultura sustentáveis são uma exigência do mercado. “Não é mais simplesmente aplicar agrotóxico para garantir a produção. O mercado, especialmente o europeu, está pedindo práticas sustentáveis. Foram trazidas autoridades no assunto que estão repassando o conhecimento para a tomada de decisão, cabendo ao agricultor avaliar se aplica ou não essa tecnologia na propriedade”, frisa Junior da Femac.
O evento foi uma promoção da Agrobio, empresa de agricultura sustentável sediada em Apucarana, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura. “Devido à complexidade do assunto, o encontro teve um número limitado de participantes. Foram reservadas 20 vagas para produtores de outros municípios indicados pela Agrobio e outras 20 vagas foram preenchidas por agricultores de Apucarana do curso de orgânicos”, explica José Luiz Porto, secretário municipal de Agricultura.
TECNOLOGIA RECENTE – De acordo com o pesquisador da Embrapa, o uso desta técnica na agricultura já é adotada, como a aplicação de calcário e fosfato que são oriundos de rochas. No entanto, a utilização de rochas silicáticas, que possuem em sua composição de 30% até 70% de óxido de silício, é recente no Brasil. “O assunto está sendo pesquisado há 20 anos e aplicação sistemática começou há 5 anos em lavouras de soja e milho, no Estado de Goiás”, explica o pesquisador.
No Paraná, o pó de rocha para recompor os minerais do solo é mais utilizado no oeste Estado. Na região de Apucarana, a tecnologia foi trazida pelo engenheiro agrônomo Fernando de Oliveira Valente, proprietário e consultor da Agrobio. A Agrobio já presta serviços de consultoria a produtores em diversos municípios, como Arapongas, Sabáudia, Marilândia do Sul, Astorga, Maringá e Apucarana.
O uso de rochas silicáticas vem crescendo exponencialmente no Brasil. Somente no estado de Goiás, já existem 250 mil hectares de área cultivada e, em todo o País, são 2 milhões de hectares. “É uma tecnologia que serve para todos os tipos de agricultura, desde a familiar até os commodities”, observa o pesquisador da Embrapa.
Também conhecida como remineralização de solos, a “rochagem” foi regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em 2016. “A partir dos marcos regulatórios, já existem 12 produtos registrados”, afirma Martins, afirmando que há empresas de mineração que passaram a atuar neste nicho de mercado.
Com a utilização dos remineralizadores, os produtores estão conseguindo assegurar a produtividade a um custo reduzido. “Eles são ricos em silício, cálcio, magnésio e potássio, por exemplo. Com isso, os produtores estão diminuindo o uso de fertilizantes tradicionais”, assinala o pesquisador.
Entre as vantagens do uso dos remineralizadores, conforme o especialista, estão a melhora na fisiologia das plantas, aumento da proteção contra pragas e doenças, maior eficiência no uso da água, melhor desenvolvimento das raízes, o funcionamento biológico do solo e ainda aumento na qualidade dos alimentos.
REDUÇÃO DE CUSTOS – A “rochagem”, no entanto, não veio para substituir os fertilizantes tradicionais (NPK, calcário, gesso e micronutrientes), mas como uma técnica complementar, reduzindo os custos. “Os fertilizantes tradicionais são solúveis em água, enquanto os remineralizadores são uma fonte insolúvel cujo processo biológico dos microorganismos está associado às raízes das plantas”, explica, acrescentando que a tecnologia cria uma fertilidade de longo prazo do solo.
Os remineralizadores são obtidos através de processos simples, como o desmonte da rocha, britagem, peneiramento e moagem. “Se não for necessário moer e só for feita a britagem, o custo de produção ficará em torno de R$ 20 a R$ 40 por tonelada”, afirma, lembrando que resíduos da mineração e até de pedreiras podem virar insumo agrícola, desde que não possuam materiais contaminantes. “É um custo bastante similar ao do calcário, que hoje está entre R$ 50 e R$ 60 a tonelada”, compara, observando que, caso seja necessário a moagem, o custo de produção da tonelada das rochas silicáticas aumenta, podendo chegar a R$ 100.
Nem todo tipo de rocha pode ser utilizado nesta tecnologia. É necessário fazer um estudo de agrogeologia, que definirá se as rochas são apropriadas para a remineralização. “As rochas silicáticas possuem a tabela periódica dentro delas”, ilustra o pesquisador, salientando ainda que o uso de pó de rocha é indicado para solos velhos, já bastante desgastados. Devido aos custos de transporte, as rochas são consideras como um insumo agrícola regional. “Acima de 300 quilômetros de distância, os custos de logística se tornam inviáveis”, observa Martins.



Sonegação de ICMS chegou a R$ 2,8 bi em 2018 no Paraná; fiscalização vai ficar mais dura

(Foto: José Fernando Ogura/ANPr)

A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual do Paraná realizaram nesta quinta-feira (30) uma operação integrada de fiscalização de mercadorias em trânsito em 35 pontos fixos e 32 pontos móveis do Estado, em uma área de abrangência com 53 municípios.
A operação teve como foco as irregularidades de distribuidoras de bebidas e combustíveis no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar do Paraná colaboraram com a ação. O resultado das autuações, com número de infrações e valores envolvidos, será divulgado no fim do dia.
Levantamento da Receita Estadual indica que, entre autuações, multas e juros, a sonegação de ICMS resultou em R$ 2,6 bilhões no ano passado, dinheiro que deixou de entrar no caixa do governo.
“A mensagem que fica desta operação é que estamos atentos para combater a sonegação, uma concorrência desleal dentro do mercado, atividade criminosa que distorce a capacidade de investimento por parte do Estado”, destacou o secretário da Fazenda, Renê de Oliveira Garcia Júnior. Ele acompanhou pessoalmente a blitz realizada no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em São Luiz do Puraná, na BR-277. Além da PRF, a Polícia Militar também colaborou com as operações.
De acordo com Garcia Junior, a Secretaria da Fazenda também combate o que chama de “concorrência predatória”, que é quando empresas de outros estados, com alíquotas menores de impostos, distribuem mercadorias no Paraná. “As tributações são diferentes, a guia de recolhimento não é feita, os valores dos produtos ficam mais baixos, desencadeando em uma verdadeira concorrência predatória”, ressaltou.
SEM NOTA – O diretor da Receita Estadual, Luiz Moraes Júnior, explica que é muito comum ver nas estradas mercadorias sem nota fiscal ou com documentos e destinatários falsos. Neste caso, após a abordagem e a comprovação de qualquer irregularidade, a carga só é liberada mediante pagamento da multa (30% do valor do carregamento).
Se a quitação for no ato, no local mesmo, há um desconto de 50%. “Essas irregularidades prejudica quem trabalha de forma correta, mas também a sociedade como um todo, tirando dinheiro de investimento em áreas importantes como saúde, educação e segurança pública”, afirmou.
MAPA - Vigilância que, de acordo com os órgãos, deve se intensificar ainda mais neste ano, com objetivo de traçar o “mapa da sonegação”, revelando pontos, qual a natureza do crime e os produtos envolvidos – ferramenta que ajudará na estratégia das próximas ações tanto da Secretaria da Fazenda quanto da Receita Estadual. “Essa é a primeira de muitas operações. Vamos ficar bem atentos aos desvios que venham a prejudicar a receita do Estado”, reforçou Garcia Júnior.
Fonte: Bem Paraná



Milhares já estão nas ruas pela Educação; adesão é maior que a esperada


UNE
Milhares de manifestantes já haviam saído às ruas em defesa da Educação até as 13h desta quinta-feira (30), em 60 cidades de 19 Estados e no Distrito Federal. As manifestações estão demonstrando um vigor e adesão muito acima da previsão dos líderes estudantis; maioria das manifestações, em especial nas capitais, como São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife acontece entre o meio da tarde e começo da noite
247 - Milhares de manifestantes já haviam saído às ruas em defesa da Educação até as 13h desta quinta-feira (30), em 60 cidades de 19 Estados e no Distrito Federal. As manifestações estão demonstrando um vigor e adesão muito acima da previsão dos líderes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e de entidades de professores e funcionários das escolas e Universidades, que estimavam uma participação menor.
A maioria das manifestações, em especial nas capitais, está marcada para o meio-fim da tarde e início da noite. Assim é em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Manaus, Fortaleza, Vitória, Goiânia, São Luís, Cuiabá, Campo Grande, Belém, João Pessoa, Curitiba, Recife, Natal, Aracaju e Palmas, entre centenas de outras. 
As maiores manifestações da manhã aconteceram em Brasília (veja a foto desta reportagem) e Salvador, com mais de 20 mil pessoas em casa uma delas. Nas manifestações da manhã, verificou-se um aumento na presença de estudantes secundaristas em relação às manifestações do dia 15.
As manifestações matinais espalharam-se pelo interior do Estado de São Paulo:
O protesto em Ribeirão Preto ocorreu em frente ao campus da USP e durou duas horas. Manifestantes distribuíram panfletos e exibiram cartazes e faixas com frases como "Sem investimento não haverá conhecimento" e "A educação resiste". Houve bloqueio de uma via na entrada da instituição, o que deixou o trânsito lento perto da universidade.
Em Santos, petroleiros fizeram ato em apoio aos estudantes e em defesa das refinarias, contra a privatização e a Reforma da Previdência
Em Araraquara, um grupo de estudantes protestou na portaria do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Eles permitiram a entrada de funcionários terceirizados e alunos que desenvolvem algum tipo de pesquisa científica.
Em São Carlos, estudantes, professores e servidores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) saíram em passeata direção ao Centro da cidade. Houve paralisação na UFScar, segundo a associação de professores.
Em Tupã, estudantes e moradores participaram de uma mobilização na frente do campus do Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Pais e professores também se juntaram ao ato, numa aula aberta que começou por volta de 7h30.
Em Itaquaquecetuba, estudantes, professores e líderes de movimentos fizeram aula pública na praça Padre João Álvares.
Em Birigui, manifestantes se reuniram na Praça James Mellor, em frente à prefeitura. Em Jundiaí, a manifestação foi na Praça da Matriz. Em Presidente Prudente, manifestantes realizaram, no Centro da cidade, uma mesa-redonda para debater e mostrar um pouco do funcionamento das atividades acadêmicas.
Na Bahia, além de Salvador, houve protestos de manhã em Feira de Santana, Alagoinhas, Serrinha, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista.
Em Caruaru, no agreste pernambucano, o ato pela educação também incluiu a pauta contra a reforma da Previdência. Professores, alunos e representantes de partidos e associações participaram do movimento e saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro segurando cartazes e gritando palavras de ordem.
O campus de Caruaru do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) aprovou a paralisação das aulas nesta quinta. Também houve ato nos municípios de Barreiros e Garanhuns.
No Ceará, ao menos sete cidades do interior tiveram atos pela educação. Até as 11h40, foram registrados protestos nas cidades cearenses de Iguatu, Itapipoca, Jucás, Morada Nova, Itarema, Barbalha e Quixadá.
No Rio Grande do Sul, houve atos em cidades como Pelotas, Santa Rosa, Santa Maria, Rio Grande Lajeado e Venâncio Aires.


MP: União deve indenizar alunos e professores por agressões de Weintraub


Geraldo Magela/Agência Senado
O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores; em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino
247 - O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte quer que a União pague indenização de R$ 5 milhões por causa das declarações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sobre estudantes e professores. Em ação civil pública, o MPF afirma que o ministro comete danos morais coletivos e ofende a honra dos alunos e professores de instituições federais de ensino.
A indenização é pedida diante da "gravidade que é um ministro de Estado da Educação atuar para denegrir a imagem das próprias instituições de ensino superior e, no contexto dessa ação, a dos próprios alunos e professores, quando postura oposta era a esperada", diz a ação.
Segundo informa o Portal Conjur, o pedido se refere às justificativas do ministro Weintraub para os cortes no orçamento das universidades federais. Oficialmente, o Ministério da Educação disse que era preciso contingenciar gastos. Em entrevista coletiva, no entanto, o ministro acusou os estudantes e professores de fazer "balbúrdia com dinheiro público". Depois ele foi questionado pela bancada parlamentar do Rio Grande do Norte na Câmara sobre como as universidades fariam com os serviços de limpeza, já que o dinheiro estava contingenciado. Resposta: "Chama o CA e o DCE".
Cortes e perseguição 
Além de anunciar os cortes, o ministro está empenhado em promover uma perseguição ideológica nas universidades. Ele, que é de extrema direita, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede pública a participar dos atos.
"Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público", diz em vídeo o ministro da Educação. (Leia mais aqui). 


Justiça do Rio nega pedido de Queiroz para anular quebra de sigilo


Justiça do Rio de Janeiro negou nesta quarta-feira (29) o pedido de liminar da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para anular a decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dos dois e de outras 84 pessoas e nove empresas; o caso ainda será julgado pelos demais magistrados do colegiado
247 - O desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro, negou o pedido de liminar da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), para anular a decisão que determinou as quebras de sigilos bancário e fiscal dos dois e outras 84 pessoas e nove empresas.
O caso ainda será julgado pelos demais magistrados do colegiado após manifestação do Ministério Público. Com o caso está sob sigilo, a justificativa do magistrado não foi divulgada. Mas a defesa de Queiroz sustenta que não há fundamento na quebra de sigilos.
O pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal faz parte das investigações sobre as movimentações financeiras suspeitas de Queiroz e do próprio seandor Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
A apuração partiu de após um relatório do Coaf ter apontado, há mais de 500 dias, a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz.
Além do volume movimentado, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo. As transações ocorriam em data próxima do pagamento de servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), onde Flávio exerceu o mandato de deputado por 16 anos (2003-2018) até ser eleito senador.
Queiroz confessou que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete, mas diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do então deputado.
Com informações da Folha.




Cai popularidade de Bolsonaro entre os mais ricos


Adriano Machado - Reuters
De acordo com o último levantamento XP/Ipespe, entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, o índice de eleitores que consideram o governo ruim ou péssimo passou de 22% para 41%; entre eleitores com renda acima de cinco salários mínimos, o percentual a aprovação caiu de 47% para 34%
247 - Pesquisas do último mês sugerem que a insatisfação contra o presidente Jair Bolsonaro chegou a quem ganha mais.
De acordo com o último levantamento XP/Ipespe, entre os que recebem mais de cinco salários mínimos, o índice de eleitores que consideram o governo ruim ou péssimo passou de 22% para 41%.
Entre eleitores com renda acima de cinco salários mínimos, o percentual a aprovação caiu de 47% para 34%. A margem de erro nesse recorte é maior, mas os dados apontam para uma tendência relativamente constante nesse grupo.
Regiões que deram vitórias expressivas a Bolsonaro no segundo turno também registram mudanças. No Sul, onde o candidato do PSL recebeu 7 de cada 10 votos válidos, apenas 13% dos entrevistados consideravam o governo ruim ou péssimo em janeiro, índice que é de 32% atualmente.



Marco Aurélio: Toffoli não tem procuração do STF para negociar pacto


O ministro Marco Aurélio, STF, criticou duramente o presidente da Corte, Dias Toffoli, por sua participação no suposto "pacto" com os chefes dos demais Poderes, tema de um encontro no Palácio da Alvorada na última terça-feira: "ele não tem procuração para isso"; a presença de Toffoli na reunião foi criticada por boa parte do Poder Judiciário e entidades vinculadas à Justiça
247 - O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse, na noite desta quarta-feira (29), que o presidente da Corte, Dias Toffoli, não tem "procuração" para representar o Judiciário na articulação de um pacto com os chefes dos demais Poderes: "ele não tem procuração para isso". Ele condenou duramente a iniciativa de Toffoli, criticada por boa parte do Poder Judiciário e entidades vinculadas à Justiça. 
"Esse problema de comparecer, de manter uma interlocução, isso aí cada qual define quando está na presidência (do STF). É o estilo do ministro Toffoli. Temos, de início, que respeitar, nós do colegiado. Mas ele não compromete de forma alguma o Judiciário, mesmo porque ele não tem procuração para isso", afirmou Marco Aurélio à jornalista Fernanda Kracovics de O Globo.
Para Marco Aurélio, o pacto proposto por Bolsonaro não é viável do ponto de vista do Judiciário: "O pacto é viável na área administrativa, mas na área jurisdicional não existe, porque o Supremo é um colegiado. O presidente é o coordenador apenas desse colegiado".
O ministro, que presidiu o STF de 2001 a 2003, disse que jamais seria sua pauta um pacto do tipo: "Não passaria pela minha cabeça preconizar um pacto e muito menos ir ao encontro dos demais chefes de Poder, onde fosse, para debater esse pacto".
A participação de Toffoli em um café da manhã no Palácio da Alvorada, nesta terça-feira, com Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foi considerada inadequada por juristas e entidades vinculadas ao tema do Direito. Isso porque, eventualmente, a Corte terá que se posicionar sobre a constitucionalidade de leis propostas por Legislativo e Executivo e resultantes do "pacto".


Weintraub pede delações contra professores que estimularem manifestações


Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro Abraham Weintraub, que defende posições de extrema-direita e está em campanha contra as universidades públicas, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede pública a participar dos atos
247 - O ministro Abraham Weintraub, que defende posições de extrema-direita e está em campanha contra as universidades públicas, foi às redes sociais na quarta-feira (29), pedir que os pais denunciem professores que estariam "coagindo" alunos da rede pública a participar dos atos.
As informações são do site BR18: "Este governo acredita que as manifestações, se democráticas e pacíficas, são um direito de todo brasileiro. O que não pode acontecer são as coações de pessoas em ambiente escolar público", diz em vídeo o ministro da Educação, informa o site.
Weintraub afirma que professores estão coagindo os alunos, obrigando-os a ir às manifestações programadas para esta quinta-feira (30), em protesto contra os cortes de verbas para a Educação e em oposição ao governo antidemocrático de Jair Bolsonaro, diz o site 


Miliciano preso por grilagem de terras no DF é tio de Michelle Bolsonaro


Agência Brasil
O militar reformado João Batista Firmo Ferreira é irmão de Maria das Graças, mãe de Michelle Bolsonaro, e está na reserva desde janeiro de 2017; ele é acusado de fazer parte da uma milícia que cometia crimes de loteamento irregular do solo, extorsão e até homicídio, relacionados à grilagem de terras na região de Sol Nascente, em Ceilândia, onde mora a família da primeira-dama
247 - Um dos policiais militares presos na operação Horus, no Distrito Federal, nesta quarta-feira (29/05), é tio da primeira-dama Michelle Bolsonaro. O 1º sargento João Batista Firmo Ferreira é acusado de fazer parte da uma milícia que cometia crimes de loteamento irregular do solo, extorsão e até homicídio, relacionados à grilagem de terras na região de Sol Nascente, em Ceilândia, onde mora a família de Michelle. As informações são do Correio Brasiliense.
O militar reformado é irmão de Maria das Graças, mãe de Michelle, e está na reserva desde janeiro de 2017, com uma remuneração mensal de R$ 8.227,68, fora os benefícios.
Os sete sargentos presos são lotados ou já atuaram no 8º e no 10º Batalhão da Polícia Militar, unidades responsáveis pelo policiamento ostensivo na região do Sol Nascente. Além de Jorge Firmo Ferreira, foram presos e denunciados pelo Ministério Público do DF os sargentos Jorge Alves dos Santos, Agnaldo Figueiredo de Assis, Francisco Carlos da Silva Cardoso, José Deli Pereira da Gama, Paulo Henrique da Silva e Jair Dias.
A operação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Distrito Federal, em parceria com a Coordenação Especial de Repressão à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária da Polícia Civil DF e com a Corregedoria Militar do Distrito Federal.


Brasil entra oficialmente em recessão com fiasco de Guedes e Bolsonaro


Esq.: Sergio Moraes - Reuters / Dir.: Cesar Ferrari - Reuters
Com a falta de agenda concreta para a retomada do consumo e dos investimentos por parte de Jair Bolsonaro e do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil iniciou o ano com contração de 0,2% no primeiro trimestre na comparação com o quarto trimestre do ano passado, de acordo com o IBGE
247, com Reuters - O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil iniciou o ano com contração no primeiro trimestre na comparação com o quarto trimestre do ano passado, confirmando o quadro de dificuldades na economia e as preocupações com as perspectivas.
Entre janeiro e março, o PIB recuou 0,2% em relação aos três meses anteriores, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo período de 2018, houve avanço de 0,5%.
A mediana das expectativas em pesquisa da Reuters era de queda de 0,2% do PIB no primeiro trimestre de 2019 em relação ao quarto e alta de 0,5% sobre um ano antes.
Neste trimestre, o PIB ficou no negativo em seus principais componentes em comparação ao último trimestre do ano passado. A indústria encolheu 0,7%, puxada pelo declínio do setor extrativo, após o desastre ambiental de Brumadinho (MG). A agropecuária recuou 0,5%, com a quebra de safra da soja.
Os serviços registraram uma leva alta de 0,2%, contidos pelo elevado desemprego. São mais de 13 milhões de desempregados. 


Juíza federal suspende privatizações na Petrobras


Esq.: EBC / Dir.: Divulgação
A juíza federal do Rio Italia Maria Zimardi Areas Poppe Bertozzi suspendeu a privatização de uma unidade da Petrobrás; a liminar também atinge a venda de uma unidade operacional; a estatal tinha como objetivo arrecadar US$ 26,9 bilhões até 2023; o STF decide nesta quinta-feira (30) sobre o desmonte e privatização da estatal, razão do golpe contra Dilma Rousseff 
247 - A juíza federal do Rio de Janeiro Italia Maria Zimardi Areas Poppe Bertozzi suspendeu a privatização de uma unidade da Petrobrás. A liminar da magistrada também atinge a venda de unidade operacional. A estatal tinha como objetivo arrecadar US$ 26,9 bilhões até 2023.
"Defiro a medida liminar requestada por entender presentes os requisitos legais autorizadores, determinando à PETRÓLEO BRASILEIRO S.A - PETROBRÁS que suspenda, imediatamente, o procedimento de venda de 100% de participação na Araucária Nitrogenados S.A. – ANSA e da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III – UFN-III", escreveu a juíza em sua decisão.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decide nesta quinta-feira (30) sobre o desmonte e privatização da Petrobrás, razão do golpe contra Dilma Rousseff em 2016, o pré-sal foi o pano de fundo para mudar o governo e entregar a exploração do petróleo a estrangeiros, com articulação dos Estados Unidos. A decisão do Supremo poderá afetar o planos de vendas de ativos da companhia para além do programa de desinvestimentos, como oito refinarias, a subsidiária Gaspetro e cerca de 30% das ações da BR Distribuidora.
O ministro do STF Edson Fachin determinou na segunda-feira (27) a suspensão da venda pela Petrobras da rede de gasodutos TAG à francesa Engie por US$ 8,6 bilhões, alegando que a a iniciativa da petrolífera brasileira precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional e passar por licitação.  O ministro cassou uma decisão de janeiro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que havia derrubado a liminar contra a venda da TAG pela Petrobras.
Segundo Fachin, o STJ afrontou determinação anterior do ministro do STF Ricardo Lewandowski, de que a decisão precisaria de aval de parlamentares e processo licitatório. "Não vejo espaço para, à míngua de expressa autorização legal, excepcionar do regime constitucional de licitação à transferência do contrato celebrado pela Petrobras ou suas consorciadas", escreveu Fachin.


Brasil volta às ruas nesta quinta contra o desmonte da educação


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Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com um levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas; confira a programação
Da Rede Brasil Atual  Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil, nesta quinta-feira (30), contra corte de verbas nas universidades e institutos federais, pretendidos pelo governo Jair Bolsonaro. De acordo com um levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações marcadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores.
Apesar da força apresentada no último dia 15, quando 200 cidades pararam contra Bolsonaro, os estudantes afirmam que a educação ainda está sob ataque. "Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública, na última semana, para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes, mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de 2 milhões de pessoas para as ruas, e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público", disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.
As manifestações desta quinta-feira também colocam em pauta a" reforma" da Previdência e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam), aderiram à mobilização.
Na capital paulista, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova York (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugal) e Dublin (Irlanda).
Confira aqui a lista completa da programação da UNE
A programação de todos atos nas capitais:

– Rio Branco: Praça da Revolução, centro, a partir das 11h
– Maceió: Praça do Centenário, bairro do Farol, a partir das 13h
– Macapá: Praça da Bandeira, no centro, a partir das 15h
– Manaus: Praça da Saudade, no centro, a partir das 15h
– Salvador: Praça do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves, a partir das 10h
– Fortaleza: Praça da Gentilândia, bairro Benfica, às 14h
– Brasília: Museu Nacional da República, a partir das 10h
– Vitória: Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo, na Avenida Fernando Ferrari, às 16h30
– Goiânia: Praça Universitária, Setor Leste Universitário, a partir das 15h
– São Luís: Praça Deodoro, centro, a partir das 15h
– Cuiabá: Praça Alencastro, no Centro Norte, às 14h
– Campo Grande: Praça Ary Coelho, no centro, a partir das 15h
– Belo Horizonte: Praça Afonso Arinos, no centro , às 17h
– Belém: Praça da República, no bairro Campina, às 16h
– João Pessoa: Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir das 15h
– Curitiba: Praça Santos Antrade, no centro, às 18h
– Recife: Rua Aurora, em Santo Amaro, a partir das 15h
– Teresina: Praça da Liberdade, no centro, às 8h
– Rio de Janeiro: Candelária, região central, a partir das 15h
– Natal: Praça Cívica, no bairro Petrópolis, às 15h
– Porto Alegre: Esquina Democrática, no centro histórico, às 18h
– Porto Velho: Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro, às 16h
– Boa Vista: Centro Cívico, a partir das 16h
– Florianópolis: Praça XV de Novembro, no centro, a partir das 15h.
– São Paulo: Largo da Batata, em Pinheiros, a partir das 17h
– Aracaju: Praça General Valadão, região central, a partir das 15h
– Palmas: Universidade Federal do Tocantins (UFT), às 18h