quarta-feira, 29 de maio de 2019

IV Psicon lota Cine Teatro Fênix


Encontro promovido pela FAP em parceria com Secretaria da Mulher debate Empoderamento e Protagonismo da Mulher Negra
Com o auditório lotado, a Faculdade de Apucarana (FAP), em parceria com a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, realizou nesta terça-feira (28/5), no Cine Teatro Fênix, o IV Psicon. Nessa edição o tema central foi “Empoderamento e protagonismo da mulher negra”.
O primeiro a subir à tribuna foi o diretor da FAP, Lisandro Rogério Modesto, que em sua fala chamou a atenção para a relevância do encontro, que segundo ele é o maior do Estado do Paraná a discutir essa temática, bem como da importância da cultura africana na formação da cultura brasileira. Para ele, é fundamental valorizar o legado da cultura negra.
A secretária Municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin Machado, esteve representando o prefeito de Apucarana, Júnior da Femac. Ela salientou que o trabalho da secretaria, de políticas públicas para as mulheres, tanto de acolhimento como de empoderamento delas, incluíam as mulheres negras, e que a parceria desenvolvida com a FAP para o encontro revestia-se de grande importância. “Também quero destacar o esmero com que a faculdade vem tratando essa temática e o crescente sucesso do Psicon, que chega agora ao quarto ano”, disse.
A organizadora do encontro, Camilla Bolonhezi, contou ao público sobre o nascimento do Psicon, que surgiu de uma disciplina que ela leciona no curso de psicologia. Em 2016, os alunos e ela tiveram a ideia de fazer um encontro no final do ano, que reuniu 150 pessoas e foi realizado no próprio campus. Mas o crescimento das discussões sobre invisibilidade do negro, afrodescendência, identidade negra, e a parceria estabelecida com a prefeitura por meio da secretaria da Mulher, levaram o evento de extensão a debater, já no Cine Teatro, a Consciência Negra; na segunda edição, o tema foi a Afrobetização e, no ano passado, o Racismo Institucional. “O Psicon vem crescendo não só em termos de público, mas em visibilidade”, afirmou Camilla.
A palestrante da noite foi a doutora em educação pela Universidade de Maringá Ana Lúcia da Silva, que falou sobre a situação do negro depois da libertação dos escravos, fazendo ao mesmo tempo um apanhado histórico e social. Na palestra, a professora expôs a luta do povo negro contra o racismo e a desigualdade, trazendo para o cotidiano dos dias atuais exemplos claros do mito da democracia racial.


Servidores municipais aderem ao Dia do Desafio


Os funcionários que trabalham no prédio central pararam as atividades administrativas para realizar 15 minutos de exercícios físicos. 
(Foto: Guto Marques)

Servidores municipais participaram nesta quarta-feira (29/05) do Dia do Desafio. Os funcionários que trabalham no prédio central pararam as atividades administrativas para realizar 15 minutos de exercícios físicos.
O momento foi coordenado pelo educador físico Mateus Eduardo da Silva Ferreira, da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. A atividade, realizada entre os prédios da Câmara e da Prefeitura, foi divida em duas etapas. Primeiro, os servidores realizaram uma série de alongamentos.  Na sequência, eles foram divididos em três grupos e, posicionados em fila indiana, participaram de uma brincadeira em que tiveram que correr alguns metros e depois se posicionar no final da fila.
Com o mote “o melhor exercício é aquele que você gosta”, o Dia do Desafio tem um cronograma oficial com mais de 250 atividades coletivas previamente agendadas e que vai movimentar escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino, unidades básicas de saúde, centros de referência da assistência social e outras repartições públicas, faculdades, academias, clubes de serviço, entidades sociais, forças de segurança, empresas, dentre outras entidades.
Conforme o novo formato do evento mundial, que no ano passado fixou desafio trienal (2018-2020), Apucarana vai competir mais uma vez com a cidade paulista Santana do Parnaíba. Com abrangência mundial, o objetivo do movimento é incentivar as pessoas a driblar a inatividade, convidando a pararem com a rotina do dia a dia praticando uma atividade física durante pelo menos 15 minutos consecutivos. Em uma disputa saudável, cidades de porte populacional semelhantes são colocadas como competidoras. Vence aquela que consegue, proporcionalmente, movimentar o maior número de habitantes.



Governo Bolsonaro oferece R$ 10 mi por deputado que apoiar reforma


LUIS MACEDO
Contrariando o discurso oficial de "pôr fim à velha política", o governo Jair Bolsonaro está oferendo R$ 10 milhões extras por semestre, até 2020, quando serão realizadas as eleições municipais, para cada deputado que apoiar a reforma da Previdência; no caso de líderes partidários o valor total é o dobro do oferecido para os deputados federais: R$ 80 milhões
247- Contrariando o discurso oficial de "pôr fim à velha política", o governo Jair Bolsonaro está oferendo R$ 10 milhões extras por semestre, até 2020, quando serão realizadas as eleições municipais, para cada deputado que apoiar a reforma da Previdência. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, membros do "centrão" confirmaram que o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, teria feito sondagens junto aos líderes partidários no Congresso para selar um acordo em torno da proposta.
Pela proposta, cada parlamentar "fiel" receberá um total de R$ 40 milhões na verba que podem manejar por meio do Orçamento até 2020. No caso de líderes partidários, este valor sobe para R$ 80 milhões. Para poder aprovar a reforma da Previdência, rejeitada pela maioria da população, o governo precisa do apoio de 308 dos 513 parlamentares na Câmara. Ainda segundo a reportagem, os repasses seriam feitos diretamente pelo ministério escolhido pelo deputado para o município. Neste caso, o parlamentar poderia "apadrinhar" o projeto.
No documento encaminhado às bancadas, o governo cita um projeto de "Plano de Políticas Públicas - Fase 1/2019"., onde lista os ministérios que poderão destinar recursos para esta finalidade: Agricultura, Desenvolvimento Regional, Saúde, Educação e Cidadania.
Ainda segundo os deputados, em alguns casos o governo tem tentado cooptar apoio à reforma por meio de negociações individuais.


Papa Francisco escreve carta a Lula e diz que “o bem vencerá o mal”


O Papa Francisco escreveu carta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político há mais de um ano. No texto, Francisco diz que ora por Lula e pede que o e-presidente 'não deixe de rezar por mim'. A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. O Papa Francisco lamenta ainda "as duras provas que o senhor viveu ultimamente" e cita a morte de dona Marisa, do irmão de Lula, Genival Inácio, e do neto dele, Arthur
247 - O Papa Francisco escreveu carta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político há mais de um ano. No texto, Francisco diz que ora por Lula e pede que o e-presidente 'não deixe de rezar por mim'.
A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. O Papa Francisco lamenta "as duras provas que o senhor viveu ultimamente" e cita a morte de dona Marisa, do irmão de Lula, Genival Inácio, e do neto dele, Arthur.
"Não deixe de rezar por mim", pede Francisco a Lula, dizendo que também ora pelo líder brasileiro. De acordo com Mônica Bergamo, "a correspondência é uma resposta a uma carta que o ex-presidente enviou ao santo padre em março".
O texto traz reflexões religiosas e filosóficas. Diz que graças ao "triunfo de Jesus sobre a morte", é possível acreditar "que, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e a Salvação vencerá a condenação".
A advogada Carol Proner, que faz parte de um grupo de estudos no Vaticano e teve acesso à correspondência, diz que "é uma carta que carrega muitas mensagens, além daquelas de afeto".
Leia a íntegra da carta: 
Estimado Luiz Inácio, 
Recebi sua atenciosa carta do passado 29 de março, com a qual, além de agradecer a minha contribuição para defesa dos direitos dos mais pobres e desfavorecidos dessa nobre nação, me confidenciava seu estado e ânimo e comunicava sua avaliação sobre o contexto sócio-político brasileiro, o que me será de grande utilidade. 
Como assinalei na mensagem para o 52 Dia Mundial da Paz, celebrado no passado 1 de janeiro, a responsabilidade política constitui um desafio para todos aqueles que recebem o mandato de servir ao seu País, de proteger as pessoas que habitam nele e de trabalhar para criar as condições de um futuro digno e justo. Tal como meus antecessores, estou convencido de que a política pode tornar-se uma forma eminente de caridade, se for implementada no respeito fundamental pela vida, liberdade e dignidade das pessoas. 
Nesses dias, estamos celebrando a ressurreição do senhor. O triunfo de Jesus Cristo sobre a morte é a esperança da humanidade. A sua Páscoa, sua passagem da morte à vida, é também a nossa Páscoa. Graças a ele, podemos passar da escuridão para luz, das escravidões desse mundo para liberdade da terra prometida. Do pecado que nos separa de Deus e dos irmãos para a amizade que nos une a ele. Da incredulidade e do desespero para alegria serena e profunda de quem acredita, no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira e salvação vencerá a condenação. 
Tenho presente das duras provas que o senhor viveu ultimamente, especialmente da perda de alguns entes queridos, sua esposa Marisa Letícia, seu irmão Genival Inácio e, mais recentemente, seu neto Arthur de somente sete anos- quero lhe manifestar a minha proximidade espiritual e lhe encorajar pedindo para não desanimar e continuar confiando em Deus. 
Ao assegurar-lhe minha oração a fim de que, neste tempo pascal de Júbilo,  a luz de cristo ressuscitado o cumule de esperança, peço-lhe que não deixe de rezar por mim.  
Que Jesus o abençoe e a Virgem santa lhe proteja. 
Fraternalmente. 


Flávio Bolsonaro tenta de novo bloquear investigação na Justiça


Pela terceira vez, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, tenta impedir a investigação sobre crimes e atividades irregulares de uso do dinheiro público em seu gabinete na Assembleia Legislativa, quando era deputado pelo Rio de janeiro, e o aumento do seu patrimônio; ele apresentou novamente pedido de habeas corpus contra decisão de quebrar seus sigilos bancário e fiscal
247 - Pela terceira vez, o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, tenta impedir a investigação sobre crimes e atividades irregulares de uso do dinheiro público em seu gabinete na Assembleia Legislativa, quando era deputado pelo Rio de janeiro, e o aumento do seu patrimônio; ele apresentou novamente pedido de habeas corpus contra decisão de quebrar seus sigilos bancário e fiscal.
Reportagem de Catia Seabra e Italo Nogueira na Folha de S.Paulo aponta que a defesa do filho do presidente "apresentou na semana passada um pedido de habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro contra a decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal, que determinou as quebras de seus sigilos bancário e fiscal".
Ainda em sigilo, a peça da defesa usa os mesmos argumentos dos da defesa de seu parceiro, o ex-assessor Fabrício Queiroz, pivô da investigação, que se comporta como um fugitivo.
reportagem indica que segundo o Ministério Público do Rio, há indícios robustos da prática de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio Bolsonaro de 2007 a 2018.
A Justiça decidiu quebrar os sigilos bancário e fiscal do filho de Bolsonaro, de 86 pessoas e nove empresas.


Justiça de SP bloqueia R$ 128 mi de Aécio e R$ 20 mi de Cristiane Brasil


REUTERS/Ueslei Marcelino
Aécio é acusado, no âmbito da operação Ross, de receber pagamentos de propina pelo grupo J&F em troca de favorecer as empresas do grupo caso ele tivesse sido eleito presidente da República em 2014; a decisão foi do juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, João Batista Gonçalves, que atendeu a um pedido da Polícia Federal feito em dezembro; a PF alega que Aécio usou os recursos ilícitos para comprar apoio de outros partidos, como o PTB
247 - A Justiça Federal de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 128 milhões do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). A decisão foi do juiz da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, João Batista Gonçalves, que atendeu a um pedido da Polícia Federal feito em dezembro passado, informa reportagem do Globo.
Aécio é acusado, no âmbito da operação Ross, de receber pagamentos de propina pelo grupo J&F em troca de favorecer as empresas do grupo caso ele tivesse sido eleito presidente da República em 2014, quando perdeu para Dilma Rousseff, que foi reeleita pelo PT.
A PF alega que Aécio usou os recursos ilícitos para comprar apoio de outros partidos, como o PTB. Por isso, a decisão também alcançou a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) e o ex-deputado federal Benito Gama (PTB-BA), que tiveram R$ 20 milhões bloqueados cada.


DER e prefeitura avaliam novos acessos no Contorno Norte


Projetos estão prontos e o município se propõe a executar as obras
(Foto: Profeta)

Em reunião de trabalho mantida com o gerente regional de Londrina do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), engenheiro Marco Aurélio Gataz Sguario, o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, tratou da implantação de novos sistemas de acesso no Contorno Norte de Apucarana.
Segundo ele, foi criado um grupo integrado pelo secretário de obras de Apucarana, engenheiro Herivelto Moreno; o técnico do Idepplan, João Vitor Scarlatto; e os engenheiros Mariana e Rafael do DER. “Os projetos dos novos acessos, na Rua Koey Tatessuji – junto à Sociedade Rural – e na estrada do Barreiro já estão prontos, mas serão melhor avaliados, visando atender as normas de segurança”, comentou o prefeito.
“O Contorno Norte de Apucarana foi construído há décadas e de lá para cá a cidade cresceu nesta direção, passou a ter 84 mil veículos circulando e surgiram novas conexões urbanas com a denominada Rodovia Michel Soni (PR-170), que faz a interligação entre as BRs 376 e 369”, argumenta o prefeito, acrescentando que hoje existem conflitos em vários pontos dos 12 km de extensão do contorno.
Em discussão anterior, referente aos problemas existentes no contorno, as duas partes concordam que são necessárias urgentes intervenções, principalmente por questões de segurança. E como, neste momento, o DER não tem condições financeiras de atender as demandas reivindicadas, o Município está assumindo a responsabilidade pelo custeio das obras.
Conforme sustenta o prefeito, “é viável que o DER autorize a Prefeitura de Apucarana a executar as melhorias mais urgentes no Contorno Norte”. Ele reitera que acessos mais adequados, pela Rua Koey Tatessuji – junto à Sociedade Rural -, e junto à estrada do Barreiro, na ligação com a Rua Antônio José de Oliveira (antigo lixão) podem ser executados pela prefeitura.
“Os projetos propõem a criação de terceiras faixas e alças laterais para permitir o acesso ou saída com mais segurança nestes dois pontos”, anuncia Junior da Femac.
IAP – Ainda em Londrina, o prefeito se avistou com o chefe regional do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Walter Helmult Echert Junior. O tema discutido foi a implantação de um conjunto residencial no distrito de Caixa de São Pedro.
A prefeitura em parceria com a Cohapar está viabilizando a construção de 42 casas no distrito e estamos buscando o licenciamento ambiental para o projeto. “A Cohapar irá construir as casas em terreno de 24 mil metros quadrados. A mesma área terá seis lotes destinados a industrialização”, revela Junior da Femac.


terça-feira, 28 de maio de 2019

Em meio a protestos de professores e estudantes, Assembleia adia votação de 'escola sem partido'

Assembleia: manifestantes comemoraram adiamento de votação
Assembleia: manifestantes comemoraram adiamento de votação (Foto: Franklin de Freitas)

Sob protestos de professores e estudantes, a Assembleia Legislativa decidiu hoje, adiar por dez sessões, a votação, em primeiro turno, do polêmico projeto "escola sem partido", que estabelece restrições a discussões sobre política, gênero, religião e sexualidade na rede estadual de ensino. O adiamento foi proposto pelo deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), contrário à proposta. O requerimento foi aprovado por 26 votos favoráveis, 22 contrários e uma abstenção. Manifestantes mobilizados pela APP-Sindicato que ocuparam as galerias do plenário da Casa para pressionar os deputados a rejeitarem ao projeto comemoraram o adiamento.
Logo no início da sessão, os manifestantes vaiaram o discurso do deputado coronel Lee (PSL), que se declarou favorável ao projeto. "Pra mim é uma honra ter vaias de pessoas dessa natureza", reagiu ele.
O deputado estadual Michele Caputo (PSDB) declarou, em seguida, ser contrário à proposta. "Da forma como veio, com as inconstitucionalidades todas já relatadas aqui, e também para que não alimentemos uma política de denuncismo nas nossas escolas, meu voto é contrário ao escola sem partido".
Autor do projeto, o deputado Ricardo Arruda (PSL) também foi vaiado pelos manifestantes, que viraram às costas para o plenário durante o discurso dele. Ele rebateu a crítica de que a proposta seria uma "lei da mordaça", atacando os manifestantes. "O projeto é uma focinheira para militante disfarçado de professor. A focinheira vai caber para muita gente", disse. "Está cheio de jovens aqui que já foi doutrinado. Que ficam de costas por orientação de maus professores", afirmou Arruda.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), ameaçou mandar os seguranças da Casa retirar manifestantes que estariam se excedendo nos protestos. "Tem uma mulher aí que está se excedendo, de casaco verde. Não vou permitir agressão a deputado. Se vocês não aprendem em sala de aula, não é aqui que vão aprender. Respeito", disse o tucano. Por volta das 16h20, já com quase duas horas de discussão, Traiano acabou determinando a retirada de Éder Borges, membro do Movimento Brasil Livre (MBL), depois que ele chamou o deputado Goura (Rede) de “mentiroso”, quando o parlamentar declarou solidariedade aos jornalistas agredidos na manifestação do último domingo em defesa do governo Bolsonaro, em Curitiba.
Deputados contrários ao projeto também previram que ele deve cair na Justiça. “Não há uma única autoridade que sustente a constitucionalidade do programa escola sem partido. Pelo contrário”, disse Romanelli, que lembrou o parecer da seção paranaense Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), apontando a inconstitucionalidade da proposta. “O projeto pode até ser aprovado, mas será derrotado no STF”, apontou o líder da oposição, deputado Tadeu Veneri.
Protocolado em dezembro de 2016, o projeto tem o apoio da bancada evangélica e é uma das bandeiras do grupo político do presidente Jair Bolsonaro. Os professores chamam a proposta de 'lei da mordaça', por ameaçar a liberdade de expressão e de ensino. O Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmam que a iniciativa é inconstitucional. Tanto o MP quanto a OAB já sinalizaram que se a proposta for aprovada, vão recorrer à Justiça para derrubá-la.
Fonte: Bem Paraná

Bancos Santos e Itamaraty: Apucarana refuta cobrança de taxa de administração de dívida


Banco do Brasil pleiteava o recebimento de R$ 16 milhões, como agente financeiro da União 
(Foto: Arquivo)
O Município de Apucarana acaba de refutar o pagamento de taxa de administração de dívida mantida com o Banco Central, que assumiu o saldo da transação financeira feita pela prefeitura com os bancos Santos e Itamaraty. As operações, denominadas Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), contratadas em 1995 e 1996, na primeira gestão do ex-prefeito Valter Pegorer, soma hoje em valores corrigidos R$ 428.708.796,89.
O Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, informa que o Município recebeu comunicado do Banco do Brasil (agente financeiro da União), por meio da agência de Apucarana, cobrando o pagamento de parcelas de administração da dívida que estariam pendentes desde o ano de 2002 no valor de R$ 16.008.639,36.
Em ofício endereçado ao Sr. Everaldo Dal Piva de Lima, gerente geral da agência local do Banco do Brasil, o procurador argumentou que o valor não é devido. “A cobrança da dívida está suspensa, por força de liminar deferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região”, sustenta Paulo Sérgio Vital. Ele pondera ainda que, “se a cobrança do principal da dívida está suspensa, obviamente que os acessórios, tais como a taxa de serviço da dívida, também estão suspensos”.
Conforme argumenta ainda o procurador, apesar da exigibilidade da dívida estar suspensa por ordem judicial, o Banco do Brasil pleiteia o recebimento de parcelas de comissão de administração referentes às dívidas inexigíveis, “o que não encontra amparo legal”.
No ofício ao BB, Paulo Sérgio Vital acrescenta que a dívida com os bancos – incorporada pelo Banco Central – está sob júdice. “O Município ingressou com uma ação revisional, em curso perante a 14ª Vara Federal de Brasília-DF, que atualmente encontra-se em fase recursal”.
O prefeito Junior da Femac lamenta que esse o “fantasma” da dívida com os bancos Santos e Itamaraty continue causando preocupação em relação às finanças municipais. “Trata-se de uma dívida vultosa, contratada junto a bancos privados e que hoje, passados 24 anos ainda não foi esclarecida e nem justificada aos apucaranenses com relação à aplicação dos recursos”, avalia Junior da Femac.
O prefeito lembra que o orçamento de Apucarana para o exercício financeiro de 2019 é de R$ 372 milhões. “O valor atual desta dívida com o Banco Central atinge agora a casa de R$ 428 milhões e, portanto, é impagável, por isso vamos continuar discutindo na justiça, sob pena de inviabilizar financeiramente o município”, comenta Junior, acrescentando que só neste ano foram pagos R$ 8,5 milhões, em precatórios e trabalhistas, como conseqüência da irresponsabilidade de ex-prefeitos.


PT: maior resistência a Bolsonaro virá das ruas













Comissão Executiva Nacional do PT divulgou nesta terça-feira, 28, uma resolução política com duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro; para o PT, o maior desafio para Bolsonaro é a resistência popular, que começou a se expressar fortemente nas manifestações de 15 de maio em defesa da educação; "São de extrema importância mobilizações como a que ocorreu no dia 15 de maio, as manifestações convocadas pelas entidades estudantis para quinta-feira, dia 30, em defesa da educação, e a construção da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, em defesa da Previdência pública, do emprego e dos direitos dos trabalhadores", diz o partido
247 - A Comissão Executiva Nacional do PT divulgou nesta terça-feira, 28, uma resolução política com duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro. O documento aponta o desmonte do patrimônio nacional, fruto da política ultraliberal do ministro Paulo Guedes, o desmonte das políticas sociais, os ataques à Educação e outras medidas contrárias aos interesses da população. 
"Bolsonaro mostrou nos últimos dias que enfrentará com todas suas forças tanto a oposição quanto eventuais dissidentes em seu campo político, que vai do centro à extrema-direita, mobilizando este último setor. A carta que divulgou em 17 de maio e as faixas de seus apoiadores nos atos de domingo, propondo intervenção militar e fechamento das instituições, indicam que ele pode optar por uma saída autoritária. Em 2018, Bolsonaro foi o instrumento para derrotar a esquerda e o PT. Para manter-se no poder, é capaz de afrontar a democracia", diz a resolução. 
Para o PT, o maior desafio para Bolsonaro é a resistência popular, que começou a se expressar fortemente nas manifestações de 15 de maio em defesa da educação. "Neste sentido, são de extrema importância mobilizações como a que ocorreu no dia 15 de maio, as manifestações convocadas pelas entidades estudantis para quinta-feira, dia 30, em defesa da educação, e a construção da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, em defesa da Previdência pública, do emprego e dos direitos dos trabalhadores", diz o partido. 
"O Partido dos Trabalhadores seguirá lutando em defesa do Brasil, da soberania nacional, dos direitos do povo e dos trabalhadores, contra a reforma que pretende acabar com a aposentadoria, contra a entrega do patrimônio e das empresas públicas. O Brasil precisa urgentemente das medidas que este governo é incapaz de propor, para enfrentar já a carestia, a crise do emprego, dos serviços públicos e dos graves problemas que afetam a população", acrescenta.  
Leia, abaixo, o documento na íntegra:
Resolução Política da Comissão Executiva Nacional do PT
Bastaram cinco meses para o país comprovar que Jair Bolsonaro é incapaz de conviver com a democracia e de atender às reais necessidades do povo brasileiro. Neste breve período, a soberania nacional foi traída, o patrimônio do país vem sendo entregue, direitos históricos suprimidos, programas sociais interrompidos, enquanto são incentivados o preconceito e a violência. É um governo contra o Brasil e contra o povo, confirmando as piores expectativas.
As manifestações do último domingo (26) mostraram a verdadeira face do bolsonarismo: foram contra a democracia, a Constituição e o estado de direito; a favor da intervenção militar e do estado policial. Bolsonaro não teve escrúpulos em apresentar suas tropas de choque como ameaça aos que se opõem ao seu desgoverno. Este foi o objetivo e o tom dos atos, apesar de maquiados pela Globo como se fossem "a favor das reformas" e da pauta econômica destrutiva de Paulo Guedes.
Não há como escamotear a desastrosa realidade política, econômica e social do país:
. A economia caminha para a depressão, provocada pelo austericídio de Paulo Guedes e confirmada pelos sucessivos cortes nas projeções do PIB feitas pelas instituições multilaterais, o mercado e o próprio governo;
. O custo de vida para a população mais pobre supera em muito os índices de inflação, puxado pela alta do preço dos combustíveis, que deixam de ser fabricados no Brasil para favorecer os produtores dos Estados Unidos;
. Mais de 20% da população, de acordo com o IBGE, teve de substituir o gás de cozinha por lenha, carvão e até álcool, diante da criminosa política de preços da Petrobrás.
. O desemprego crescente atinge 13,4 milhões de pessoas (taxa de 12,7%). Só até abril, mais de 1,2 milhão perderam o emprego este ano. Já são 28,3 milhões os que não têm ocupação, estão subempregados, fazendo bicos ou simplesmente desistiram de buscar emprego formal;
. Os serviços públicos de saúde, educação, segurança e as políticas sociais passam por gravíssima crise, em consequência de uma política de cortes que agrava ainda mais os efeitos perversos da emenda que estabeleceu o teto dos gastos;
. A soberania nacional foi substituída pela submissão total aos Estados Unidos, envergonhando o Brasil diante de seu povo e da comunidade internacional. A entrega da Base de Alcântara, o abandono do Mercosul, o repúdio à Unasul, o alinhamento à política externa de Donald Trump, o abandono das prerrogativas da OMC e a venda da estratégica Embraer à Boeing são alguns dos danos reais causados ao país por um presidente que bate continência à bandeira norte-americana;
. O patrimônio nacional está sendo entregue a interesses de fora do país; do pré-sal e das subsidiárias da Petrobrás às minas de urânio. Os bancos públicos são esvaziados para que sejam privatizados a preço vil;
. O desmatamento da Amazônia e de outros ecossistemas bate recordes, ao mesmo tempo em que o governo promove a farra da liberação de venenos agrotóxicos;
. Os indígenas, os sem-terra, os negros, a população LGBTI, as mulheres, os moradores de favelas e bairros pobres, os mais vulneráveis sofrem com a supressão de políticas protetoras, a repressão e o estímulo ao preconceito e à violência por parte do governo;
. O Brasil voltou ao Mapa da Fome da Organização das nações Unidas.
O governo Bolsonaro não tem e não quer oferecer respostas para os desafios reais do país, porque seu programa é de destruição e entrega do Brasil. É de fidelidade religiosa ao neoliberalismo radical de Paulo Guedes. É de compromisso com os banqueiros, rentistas, especuladores e seus aliados no propósito de sugar o orçamento e as riquezas do país em detrimento da imensa maioria da população.
Bolsonaro busca executar esse programa em meio a disputas internas na coalizão de poderosos que se aliou a interesses externos para derrotar a alternativa popular e democrática nas eleições de 2018. A prisão do companheiro Lula foi o amálgama dessa coalizão, que perpassou a maioria conservadora do Congresso, as instâncias do Judiciário e o bloco da mídia comandado pela Globo, valendo-se da indústria de mentiras nas redes sociais inspirada e patrocinada por agentes externos.
Divergências pontuais e disputas por espaços no condomínio governista não impedem a unidade destes setores no que é essencial: a imposição da agenda econômica e o veto à libertação do companheiro Lula. Já demonstraram que não têm compromisso com a democracia, com o país e com o povo brasileiro.
Bolsonaro mostrou nos últimos dias que enfrentará com todas suas forças tanto a oposição quanto eventuais dissidentes em seu campo político, que vai do centro à extrema-direita, mobilizando este último setor. A carta que divulgou em 17 de maio e as faixas de seus apoiadores nos atos de domingo, propondo intervenção militar e fechamento das instituições, indicam que ele pode optar por uma saída autoritária. Em 2018, Bolsonaro foi o instrumento para derrotar a esquerda e o PT. Para manter-se no poder, é capaz de afrontar a democracia.
Mas o maior desafio para Bolsonaro e o sistema que ele representa é a resistência popular e democrática que começou a se expressar fortemente nas manifestações de 15 de maio em defesa da educação. Fortalecer a resistência e seguir acumulando é o caminho mais consequente para as forças populares e de esquerda, buscando sempre ampliar a luta para os setores democráticos, conscientizar, organizar e mobilizar os trabalhadores e as classes populares.
Não há saída para a crise nacional sem Lula Livre e sem um governo legitimado pela soberania popular que volte a promover o crescimento com inclusão social.
Neste sentido, são de extrema importância mobilizações como a que ocorreu no dia 15 de maio, as manifestações convocadas pelas entidades estudantis para quinta-feira, dia 30, em defesa da educação, e a construção da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, em defesa da Previdênciapública, do emprego e dos direitos dos trabalhadores.
O Partido dos Trabalhadores seguirá lutando em defesa do Brasil, da soberania nacional, dos direitos do povo e dos trabalhadores, contra a reforma que pretende acabar com a aposentadoria, contra a entrega do patrimônio e das empresas públicas. O Brasil precisa urgentemente das medidas que este governo é incapaz de propor, para enfrentar já a carestia, a crise do emprego, dos serviços públicos e dos graves problemas que afetam a população.
O campo da esquerda e centro-esquerda vem construindo sua unidade em defesa da democracia, da soberania e dos direitos. PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB articularam uma frente que busca ampliar a luta não só no Parlamento mas junto aos movimentos sociais, centrais sindicais, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e em diálogo com entidades e organizações da sociedade civil como OAB, ABI, CNBB, Clube de Engenharia, entre muitas outras. O PT se empenhará na construção da unidade das forças populares e democráticas, para superar o governo da destruição e construir uma alternativa para o Brasil.
Em defesa da democracia e dos direitos do povo!
Contra o governo da destruição nacional!
Em defesa da educação, todos e todas nas ruas no dia 30 de maio!
Construir a Greve Geral de 14 de junho!
Construir a unidade das forças populares e democráticas!
Pela retomada do crescimento e da inclusão social!
Por um Brasil melhor e mais justo!
Lula Livre!
Comissão Executiva Nacional do PT
Brasília, 28 de maio de 2019


Com foco na solidariedade, Dia do Desafio terá mais de 250 ações coletivas


A partir das 9 horas, na Praça Rui Barbosa, está previsto o início do “Brechó Social – cabide solidário”, onde as pessoas poderão tanto fazer suas doações de roupas, como retirar peças que precisem
(Foto: Guto Marques)

 Apucarana realiza nesta quarta-feira (29/05), a partir da meia-noite até as 21 horas, mais uma edição do Dia do Desafio (Challenge Day). Com o mote “o melhor exercício é aquele que você gosta” e temática central no ciclismo, o evento tem um cronograma oficial com mais de 250 atividades coletivas previamente agendadas e que vai movimentar escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino, unidades básicas de saúde, centros de referência da assistência social e outras repartições públicas, faculdades, academias, clubes de serviço, entidades sociais, forças de segurança, empresas, dentre outras entidades.

Conforme o novo formato do evento mundial, que no ano passado fixou desafio trienal (2018-2020), Apucarana vai competir mais uma vez com a cidade paulista Santana do Parnaíba. Com abrangência mundial, o objetivo do movimento é incentivar as pessoas a driblar a inatividade, convidando a pararem com a rotina do dia a dia praticando uma atividade física durante pelo menos 15 minutos consecutivos. Em uma disputa saudável, cidades de porte populacional semelhantes são colocadas como competidoras. Vence aquela que consegue, proporcionalmente, movimentar o maior número de habitantes.
Os últimos detalhes da organização foram divulgados em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (28/05), no Sesc Apucarana, pela gerente do Sesc Apucarana, Andréia Rinaldo, pelas secretárias municipais Jossuela Pinheiro (Esportes e Juventude), Maria Agar Borba (Promoção Artística, Cultural e Turística) e pelo supervisor de Vigilância Sócio-assistencial da Secretaria Municipal da Assistência Social, Alex Lopes.
Segundo frisou a gerente do Sesc Apucarana, Andréia Rinaldo, as atividades vão acontecer mesmo com a ocorrência de chuva. “Por isso pedimos a todos que já agendaram seus eventos que não desistam de participar. Se era uma caminhada e, devido a chuva não foi possível realizar, peço que usem a criatividade e realizem uma outra atividade física em local coberto por pelo menos 15 minutos. Registrem e enviem para nossa central, comprovando a participação”, solicitou a gerente do Sesc.
O evento, que este ano tem foco na solidariedade, terá também atividades concentradas na Praça Rui Barbosa. “Ao longo de todo o dia estaremos presentes na praça em um palco com sonorização, coordenando as ações”, informa Andréia. A partir das 9 horas, está previsto o início do “Brechó Social – cabide solidário”, onde as pessoas poderão tanto fazer suas doações de roupas, como retirar peças que precisem. “Às 13h30 vamos iniciar um baile com a terceira idade, às 19 horas aulão de zumba e, às 20 horas, passeio ciclístico”, comunicou Andréia. Em caso de chuva, o salão paroquial da Catedral Nossa Senhora de Lourdes e o Cine Teatro Fênix serão utilizados para as atividades.
O prefeito Júnior da Femac, que nesta terça-feira cumpriu agenda oficial em Curitiba, deixou um recado através da secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, que reforçou pedido para que a população colabore com doações para o cabide solidário. “Através do Dia do Desafio, em parceria com o Sesc Apucarana, a prefeitura atua para promover a qualidade de vida da população e este ano a sociedade pode contribuir com o próximo, realizando a doação de roupas, em especial de inverno, que serão repassadas a famílias que necessitam. Durante todo o dia estaremos na Praça Rui Barbosa recebendo as doações e também repassando a quem precisa”, comunica Jossuela.
De acordo com ela, se a pessoa não puder levar a doação até a praça, ela deverá ligar na central do Dia do Desafio ou enviar uma mensagem que a organização agendará o recolhimento ao longo da semana. “O prefeito Júnior da Femac solicitou que eu reforçasse este pedido e pedisse para que toda a população participe do Dia do Desafio, levando para os demais dias do ano a prática esportiva, que é tão importante para a promoção da saúde”, concluiu a secretária.
Como é – Para participar do Dia do Desafio vale todo o tipo de atividade física, desde os exercícios tradicionais, caminhada, corrida, prática de esportes, até mesmo 15 minutos lavando roupa, louça, varrendo ou encerando a casa, entre outros. As comunidades podem organizar ainda mutirões de limpeza, de doação de agasalhos, alimentos. Após concluir a atividade, a pessoa deverá registrar participação enviando mensagem com foto da atividade para o celular/whatsApp 99973-8383 contendo o nome da ação, local, número de pessoas envolvidas. “Todo material que recebermos será disponibilizado no facebook na página “Todos Juntos em Apuca” e também no site oficial da Prefeitura de Apucarana e será fundamental para a contabilização do número de participantes, visando vencermos mais uma vez a competição”, relatou Andréia Rinaldo, gerente do Sesc Apucarana.
No ano passado, Apucarana venceu por uma pequena diferença. “Tivemos greve dos caminhoneiros, precisamos alterar a data e mobilizamos 48% da população, contra 46% da concorrente. Tenho a certeza de que neste ano, Santana do Parnaíba estuda novas estratégias e vai querer reverter o resultado, mas contamos com todos os apucaranenses para mais uma vitória”, concluiu a gerente do Sesc.


Major Olimpio sobre Moro: “Não dá para defender quem não quer ser defendido”


Esq.: Agência Senado / Dir.: ABR
"Não dá para você defender uma situação em que o defendido não quer ser defendido", afirmou o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), o que revela novamente os problemas de articulação do governo; parlamentar afirmou ter sido procurado pelo ministro Sergio
247 - Uma declaração feita pelo líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), revela novamente os problemas de articulação do governo Jair Bolsonaro com o Congresso Nacional. O parlamentar afirmou ter sido procurado por telefone pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, nesta terça-feira (28) para pedir ponderação na votação da MP da reforma administrativa do governo Bolsonaro. A Câmara impôe uma derrota a Moro e aprovou na semana passada o envio do Coaf para Ministério da Economia.
"Não dá para você defender uma situação em que o defendido não quer ser defendido", afirmou Olímpio. "Ele [Moro] agradeceu todo o esforço e disse que está preocupado com a estrutura do governo. Ele me pediu que eu ponderasse", afirmou Olímpio ao jornal Folha de S.Paulo.
O governo teme que, ao tentar manter o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) na Justiça, o texto volte à Câmara e não seja votado até segunda-feira (3), o que faria a medida provisória caducar. 
Se a MP perder a validade, a estrutura do governo em vigor desde 1º de janeiro será desfeita e para voltar ao desenho do governo Michel Temer, com 29 ministérios, em vez dos atuais 22.