terça-feira, 28 de maio de 2019

Em meio a protestos de professores e estudantes, Assembleia adia votação de 'escola sem partido'

Assembleia: manifestantes comemoraram adiamento de votação
Assembleia: manifestantes comemoraram adiamento de votação (Foto: Franklin de Freitas)

Sob protestos de professores e estudantes, a Assembleia Legislativa decidiu hoje, adiar por dez sessões, a votação, em primeiro turno, do polêmico projeto "escola sem partido", que estabelece restrições a discussões sobre política, gênero, religião e sexualidade na rede estadual de ensino. O adiamento foi proposto pelo deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), contrário à proposta. O requerimento foi aprovado por 26 votos favoráveis, 22 contrários e uma abstenção. Manifestantes mobilizados pela APP-Sindicato que ocuparam as galerias do plenário da Casa para pressionar os deputados a rejeitarem ao projeto comemoraram o adiamento.
Logo no início da sessão, os manifestantes vaiaram o discurso do deputado coronel Lee (PSL), que se declarou favorável ao projeto. "Pra mim é uma honra ter vaias de pessoas dessa natureza", reagiu ele.
O deputado estadual Michele Caputo (PSDB) declarou, em seguida, ser contrário à proposta. "Da forma como veio, com as inconstitucionalidades todas já relatadas aqui, e também para que não alimentemos uma política de denuncismo nas nossas escolas, meu voto é contrário ao escola sem partido".
Autor do projeto, o deputado Ricardo Arruda (PSL) também foi vaiado pelos manifestantes, que viraram às costas para o plenário durante o discurso dele. Ele rebateu a crítica de que a proposta seria uma "lei da mordaça", atacando os manifestantes. "O projeto é uma focinheira para militante disfarçado de professor. A focinheira vai caber para muita gente", disse. "Está cheio de jovens aqui que já foi doutrinado. Que ficam de costas por orientação de maus professores", afirmou Arruda.
O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), ameaçou mandar os seguranças da Casa retirar manifestantes que estariam se excedendo nos protestos. "Tem uma mulher aí que está se excedendo, de casaco verde. Não vou permitir agressão a deputado. Se vocês não aprendem em sala de aula, não é aqui que vão aprender. Respeito", disse o tucano. Por volta das 16h20, já com quase duas horas de discussão, Traiano acabou determinando a retirada de Éder Borges, membro do Movimento Brasil Livre (MBL), depois que ele chamou o deputado Goura (Rede) de “mentiroso”, quando o parlamentar declarou solidariedade aos jornalistas agredidos na manifestação do último domingo em defesa do governo Bolsonaro, em Curitiba.
Deputados contrários ao projeto também previram que ele deve cair na Justiça. “Não há uma única autoridade que sustente a constitucionalidade do programa escola sem partido. Pelo contrário”, disse Romanelli, que lembrou o parecer da seção paranaense Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PR), apontando a inconstitucionalidade da proposta. “O projeto pode até ser aprovado, mas será derrotado no STF”, apontou o líder da oposição, deputado Tadeu Veneri.
Protocolado em dezembro de 2016, o projeto tem o apoio da bancada evangélica e é uma das bandeiras do grupo político do presidente Jair Bolsonaro. Os professores chamam a proposta de 'lei da mordaça', por ameaçar a liberdade de expressão e de ensino. O Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmam que a iniciativa é inconstitucional. Tanto o MP quanto a OAB já sinalizaram que se a proposta for aprovada, vão recorrer à Justiça para derrubá-la.
Fonte: Bem Paraná

Bancos Santos e Itamaraty: Apucarana refuta cobrança de taxa de administração de dívida


Banco do Brasil pleiteava o recebimento de R$ 16 milhões, como agente financeiro da União 
(Foto: Arquivo)
O Município de Apucarana acaba de refutar o pagamento de taxa de administração de dívida mantida com o Banco Central, que assumiu o saldo da transação financeira feita pela prefeitura com os bancos Santos e Itamaraty. As operações, denominadas Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), contratadas em 1995 e 1996, na primeira gestão do ex-prefeito Valter Pegorer, soma hoje em valores corrigidos R$ 428.708.796,89.
O Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, informa que o Município recebeu comunicado do Banco do Brasil (agente financeiro da União), por meio da agência de Apucarana, cobrando o pagamento de parcelas de administração da dívida que estariam pendentes desde o ano de 2002 no valor de R$ 16.008.639,36.
Em ofício endereçado ao Sr. Everaldo Dal Piva de Lima, gerente geral da agência local do Banco do Brasil, o procurador argumentou que o valor não é devido. “A cobrança da dívida está suspensa, por força de liminar deferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região”, sustenta Paulo Sérgio Vital. Ele pondera ainda que, “se a cobrança do principal da dívida está suspensa, obviamente que os acessórios, tais como a taxa de serviço da dívida, também estão suspensos”.
Conforme argumenta ainda o procurador, apesar da exigibilidade da dívida estar suspensa por ordem judicial, o Banco do Brasil pleiteia o recebimento de parcelas de comissão de administração referentes às dívidas inexigíveis, “o que não encontra amparo legal”.
No ofício ao BB, Paulo Sérgio Vital acrescenta que a dívida com os bancos – incorporada pelo Banco Central – está sob júdice. “O Município ingressou com uma ação revisional, em curso perante a 14ª Vara Federal de Brasília-DF, que atualmente encontra-se em fase recursal”.
O prefeito Junior da Femac lamenta que esse o “fantasma” da dívida com os bancos Santos e Itamaraty continue causando preocupação em relação às finanças municipais. “Trata-se de uma dívida vultosa, contratada junto a bancos privados e que hoje, passados 24 anos ainda não foi esclarecida e nem justificada aos apucaranenses com relação à aplicação dos recursos”, avalia Junior da Femac.
O prefeito lembra que o orçamento de Apucarana para o exercício financeiro de 2019 é de R$ 372 milhões. “O valor atual desta dívida com o Banco Central atinge agora a casa de R$ 428 milhões e, portanto, é impagável, por isso vamos continuar discutindo na justiça, sob pena de inviabilizar financeiramente o município”, comenta Junior, acrescentando que só neste ano foram pagos R$ 8,5 milhões, em precatórios e trabalhistas, como conseqüência da irresponsabilidade de ex-prefeitos.


PT: maior resistência a Bolsonaro virá das ruas













Comissão Executiva Nacional do PT divulgou nesta terça-feira, 28, uma resolução política com duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro; para o PT, o maior desafio para Bolsonaro é a resistência popular, que começou a se expressar fortemente nas manifestações de 15 de maio em defesa da educação; "São de extrema importância mobilizações como a que ocorreu no dia 15 de maio, as manifestações convocadas pelas entidades estudantis para quinta-feira, dia 30, em defesa da educação, e a construção da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, em defesa da Previdência pública, do emprego e dos direitos dos trabalhadores", diz o partido
247 - A Comissão Executiva Nacional do PT divulgou nesta terça-feira, 28, uma resolução política com duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro. O documento aponta o desmonte do patrimônio nacional, fruto da política ultraliberal do ministro Paulo Guedes, o desmonte das políticas sociais, os ataques à Educação e outras medidas contrárias aos interesses da população. 
"Bolsonaro mostrou nos últimos dias que enfrentará com todas suas forças tanto a oposição quanto eventuais dissidentes em seu campo político, que vai do centro à extrema-direita, mobilizando este último setor. A carta que divulgou em 17 de maio e as faixas de seus apoiadores nos atos de domingo, propondo intervenção militar e fechamento das instituições, indicam que ele pode optar por uma saída autoritária. Em 2018, Bolsonaro foi o instrumento para derrotar a esquerda e o PT. Para manter-se no poder, é capaz de afrontar a democracia", diz a resolução. 
Para o PT, o maior desafio para Bolsonaro é a resistência popular, que começou a se expressar fortemente nas manifestações de 15 de maio em defesa da educação. "Neste sentido, são de extrema importância mobilizações como a que ocorreu no dia 15 de maio, as manifestações convocadas pelas entidades estudantis para quinta-feira, dia 30, em defesa da educação, e a construção da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, em defesa da Previdência pública, do emprego e dos direitos dos trabalhadores", diz o partido. 
"O Partido dos Trabalhadores seguirá lutando em defesa do Brasil, da soberania nacional, dos direitos do povo e dos trabalhadores, contra a reforma que pretende acabar com a aposentadoria, contra a entrega do patrimônio e das empresas públicas. O Brasil precisa urgentemente das medidas que este governo é incapaz de propor, para enfrentar já a carestia, a crise do emprego, dos serviços públicos e dos graves problemas que afetam a população", acrescenta.  
Leia, abaixo, o documento na íntegra:
Resolução Política da Comissão Executiva Nacional do PT
Bastaram cinco meses para o país comprovar que Jair Bolsonaro é incapaz de conviver com a democracia e de atender às reais necessidades do povo brasileiro. Neste breve período, a soberania nacional foi traída, o patrimônio do país vem sendo entregue, direitos históricos suprimidos, programas sociais interrompidos, enquanto são incentivados o preconceito e a violência. É um governo contra o Brasil e contra o povo, confirmando as piores expectativas.
As manifestações do último domingo (26) mostraram a verdadeira face do bolsonarismo: foram contra a democracia, a Constituição e o estado de direito; a favor da intervenção militar e do estado policial. Bolsonaro não teve escrúpulos em apresentar suas tropas de choque como ameaça aos que se opõem ao seu desgoverno. Este foi o objetivo e o tom dos atos, apesar de maquiados pela Globo como se fossem "a favor das reformas" e da pauta econômica destrutiva de Paulo Guedes.
Não há como escamotear a desastrosa realidade política, econômica e social do país:
. A economia caminha para a depressão, provocada pelo austericídio de Paulo Guedes e confirmada pelos sucessivos cortes nas projeções do PIB feitas pelas instituições multilaterais, o mercado e o próprio governo;
. O custo de vida para a população mais pobre supera em muito os índices de inflação, puxado pela alta do preço dos combustíveis, que deixam de ser fabricados no Brasil para favorecer os produtores dos Estados Unidos;
. Mais de 20% da população, de acordo com o IBGE, teve de substituir o gás de cozinha por lenha, carvão e até álcool, diante da criminosa política de preços da Petrobrás.
. O desemprego crescente atinge 13,4 milhões de pessoas (taxa de 12,7%). Só até abril, mais de 1,2 milhão perderam o emprego este ano. Já são 28,3 milhões os que não têm ocupação, estão subempregados, fazendo bicos ou simplesmente desistiram de buscar emprego formal;
. Os serviços públicos de saúde, educação, segurança e as políticas sociais passam por gravíssima crise, em consequência de uma política de cortes que agrava ainda mais os efeitos perversos da emenda que estabeleceu o teto dos gastos;
. A soberania nacional foi substituída pela submissão total aos Estados Unidos, envergonhando o Brasil diante de seu povo e da comunidade internacional. A entrega da Base de Alcântara, o abandono do Mercosul, o repúdio à Unasul, o alinhamento à política externa de Donald Trump, o abandono das prerrogativas da OMC e a venda da estratégica Embraer à Boeing são alguns dos danos reais causados ao país por um presidente que bate continência à bandeira norte-americana;
. O patrimônio nacional está sendo entregue a interesses de fora do país; do pré-sal e das subsidiárias da Petrobrás às minas de urânio. Os bancos públicos são esvaziados para que sejam privatizados a preço vil;
. O desmatamento da Amazônia e de outros ecossistemas bate recordes, ao mesmo tempo em que o governo promove a farra da liberação de venenos agrotóxicos;
. Os indígenas, os sem-terra, os negros, a população LGBTI, as mulheres, os moradores de favelas e bairros pobres, os mais vulneráveis sofrem com a supressão de políticas protetoras, a repressão e o estímulo ao preconceito e à violência por parte do governo;
. O Brasil voltou ao Mapa da Fome da Organização das nações Unidas.
O governo Bolsonaro não tem e não quer oferecer respostas para os desafios reais do país, porque seu programa é de destruição e entrega do Brasil. É de fidelidade religiosa ao neoliberalismo radical de Paulo Guedes. É de compromisso com os banqueiros, rentistas, especuladores e seus aliados no propósito de sugar o orçamento e as riquezas do país em detrimento da imensa maioria da população.
Bolsonaro busca executar esse programa em meio a disputas internas na coalizão de poderosos que se aliou a interesses externos para derrotar a alternativa popular e democrática nas eleições de 2018. A prisão do companheiro Lula foi o amálgama dessa coalizão, que perpassou a maioria conservadora do Congresso, as instâncias do Judiciário e o bloco da mídia comandado pela Globo, valendo-se da indústria de mentiras nas redes sociais inspirada e patrocinada por agentes externos.
Divergências pontuais e disputas por espaços no condomínio governista não impedem a unidade destes setores no que é essencial: a imposição da agenda econômica e o veto à libertação do companheiro Lula. Já demonstraram que não têm compromisso com a democracia, com o país e com o povo brasileiro.
Bolsonaro mostrou nos últimos dias que enfrentará com todas suas forças tanto a oposição quanto eventuais dissidentes em seu campo político, que vai do centro à extrema-direita, mobilizando este último setor. A carta que divulgou em 17 de maio e as faixas de seus apoiadores nos atos de domingo, propondo intervenção militar e fechamento das instituições, indicam que ele pode optar por uma saída autoritária. Em 2018, Bolsonaro foi o instrumento para derrotar a esquerda e o PT. Para manter-se no poder, é capaz de afrontar a democracia.
Mas o maior desafio para Bolsonaro e o sistema que ele representa é a resistência popular e democrática que começou a se expressar fortemente nas manifestações de 15 de maio em defesa da educação. Fortalecer a resistência e seguir acumulando é o caminho mais consequente para as forças populares e de esquerda, buscando sempre ampliar a luta para os setores democráticos, conscientizar, organizar e mobilizar os trabalhadores e as classes populares.
Não há saída para a crise nacional sem Lula Livre e sem um governo legitimado pela soberania popular que volte a promover o crescimento com inclusão social.
Neste sentido, são de extrema importância mobilizações como a que ocorreu no dia 15 de maio, as manifestações convocadas pelas entidades estudantis para quinta-feira, dia 30, em defesa da educação, e a construção da Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, em defesa da Previdênciapública, do emprego e dos direitos dos trabalhadores.
O Partido dos Trabalhadores seguirá lutando em defesa do Brasil, da soberania nacional, dos direitos do povo e dos trabalhadores, contra a reforma que pretende acabar com a aposentadoria, contra a entrega do patrimônio e das empresas públicas. O Brasil precisa urgentemente das medidas que este governo é incapaz de propor, para enfrentar já a carestia, a crise do emprego, dos serviços públicos e dos graves problemas que afetam a população.
O campo da esquerda e centro-esquerda vem construindo sua unidade em defesa da democracia, da soberania e dos direitos. PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB articularam uma frente que busca ampliar a luta não só no Parlamento mas junto aos movimentos sociais, centrais sindicais, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e em diálogo com entidades e organizações da sociedade civil como OAB, ABI, CNBB, Clube de Engenharia, entre muitas outras. O PT se empenhará na construção da unidade das forças populares e democráticas, para superar o governo da destruição e construir uma alternativa para o Brasil.
Em defesa da democracia e dos direitos do povo!
Contra o governo da destruição nacional!
Em defesa da educação, todos e todas nas ruas no dia 30 de maio!
Construir a Greve Geral de 14 de junho!
Construir a unidade das forças populares e democráticas!
Pela retomada do crescimento e da inclusão social!
Por um Brasil melhor e mais justo!
Lula Livre!
Comissão Executiva Nacional do PT
Brasília, 28 de maio de 2019


Com foco na solidariedade, Dia do Desafio terá mais de 250 ações coletivas


A partir das 9 horas, na Praça Rui Barbosa, está previsto o início do “Brechó Social – cabide solidário”, onde as pessoas poderão tanto fazer suas doações de roupas, como retirar peças que precisem
(Foto: Guto Marques)

 Apucarana realiza nesta quarta-feira (29/05), a partir da meia-noite até as 21 horas, mais uma edição do Dia do Desafio (Challenge Day). Com o mote “o melhor exercício é aquele que você gosta” e temática central no ciclismo, o evento tem um cronograma oficial com mais de 250 atividades coletivas previamente agendadas e que vai movimentar escolas das redes municipal, estadual e particular de ensino, unidades básicas de saúde, centros de referência da assistência social e outras repartições públicas, faculdades, academias, clubes de serviço, entidades sociais, forças de segurança, empresas, dentre outras entidades.

Conforme o novo formato do evento mundial, que no ano passado fixou desafio trienal (2018-2020), Apucarana vai competir mais uma vez com a cidade paulista Santana do Parnaíba. Com abrangência mundial, o objetivo do movimento é incentivar as pessoas a driblar a inatividade, convidando a pararem com a rotina do dia a dia praticando uma atividade física durante pelo menos 15 minutos consecutivos. Em uma disputa saudável, cidades de porte populacional semelhantes são colocadas como competidoras. Vence aquela que consegue, proporcionalmente, movimentar o maior número de habitantes.
Os últimos detalhes da organização foram divulgados em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (28/05), no Sesc Apucarana, pela gerente do Sesc Apucarana, Andréia Rinaldo, pelas secretárias municipais Jossuela Pinheiro (Esportes e Juventude), Maria Agar Borba (Promoção Artística, Cultural e Turística) e pelo supervisor de Vigilância Sócio-assistencial da Secretaria Municipal da Assistência Social, Alex Lopes.
Segundo frisou a gerente do Sesc Apucarana, Andréia Rinaldo, as atividades vão acontecer mesmo com a ocorrência de chuva. “Por isso pedimos a todos que já agendaram seus eventos que não desistam de participar. Se era uma caminhada e, devido a chuva não foi possível realizar, peço que usem a criatividade e realizem uma outra atividade física em local coberto por pelo menos 15 minutos. Registrem e enviem para nossa central, comprovando a participação”, solicitou a gerente do Sesc.
O evento, que este ano tem foco na solidariedade, terá também atividades concentradas na Praça Rui Barbosa. “Ao longo de todo o dia estaremos presentes na praça em um palco com sonorização, coordenando as ações”, informa Andréia. A partir das 9 horas, está previsto o início do “Brechó Social – cabide solidário”, onde as pessoas poderão tanto fazer suas doações de roupas, como retirar peças que precisem. “Às 13h30 vamos iniciar um baile com a terceira idade, às 19 horas aulão de zumba e, às 20 horas, passeio ciclístico”, comunicou Andréia. Em caso de chuva, o salão paroquial da Catedral Nossa Senhora de Lourdes e o Cine Teatro Fênix serão utilizados para as atividades.
O prefeito Júnior da Femac, que nesta terça-feira cumpriu agenda oficial em Curitiba, deixou um recado através da secretária Municipal de Esportes e Juventude, Jossuela Pinheiro, que reforçou pedido para que a população colabore com doações para o cabide solidário. “Através do Dia do Desafio, em parceria com o Sesc Apucarana, a prefeitura atua para promover a qualidade de vida da população e este ano a sociedade pode contribuir com o próximo, realizando a doação de roupas, em especial de inverno, que serão repassadas a famílias que necessitam. Durante todo o dia estaremos na Praça Rui Barbosa recebendo as doações e também repassando a quem precisa”, comunica Jossuela.
De acordo com ela, se a pessoa não puder levar a doação até a praça, ela deverá ligar na central do Dia do Desafio ou enviar uma mensagem que a organização agendará o recolhimento ao longo da semana. “O prefeito Júnior da Femac solicitou que eu reforçasse este pedido e pedisse para que toda a população participe do Dia do Desafio, levando para os demais dias do ano a prática esportiva, que é tão importante para a promoção da saúde”, concluiu a secretária.
Como é – Para participar do Dia do Desafio vale todo o tipo de atividade física, desde os exercícios tradicionais, caminhada, corrida, prática de esportes, até mesmo 15 minutos lavando roupa, louça, varrendo ou encerando a casa, entre outros. As comunidades podem organizar ainda mutirões de limpeza, de doação de agasalhos, alimentos. Após concluir a atividade, a pessoa deverá registrar participação enviando mensagem com foto da atividade para o celular/whatsApp 99973-8383 contendo o nome da ação, local, número de pessoas envolvidas. “Todo material que recebermos será disponibilizado no facebook na página “Todos Juntos em Apuca” e também no site oficial da Prefeitura de Apucarana e será fundamental para a contabilização do número de participantes, visando vencermos mais uma vez a competição”, relatou Andréia Rinaldo, gerente do Sesc Apucarana.
No ano passado, Apucarana venceu por uma pequena diferença. “Tivemos greve dos caminhoneiros, precisamos alterar a data e mobilizamos 48% da população, contra 46% da concorrente. Tenho a certeza de que neste ano, Santana do Parnaíba estuda novas estratégias e vai querer reverter o resultado, mas contamos com todos os apucaranenses para mais uma vitória”, concluiu a gerente do Sesc.


Major Olimpio sobre Moro: “Não dá para defender quem não quer ser defendido”


Esq.: Agência Senado / Dir.: ABR
"Não dá para você defender uma situação em que o defendido não quer ser defendido", afirmou o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), o que revela novamente os problemas de articulação do governo; parlamentar afirmou ter sido procurado pelo ministro Sergio
247 - Uma declaração feita pelo líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), revela novamente os problemas de articulação do governo Jair Bolsonaro com o Congresso Nacional. O parlamentar afirmou ter sido procurado por telefone pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, nesta terça-feira (28) para pedir ponderação na votação da MP da reforma administrativa do governo Bolsonaro. A Câmara impôe uma derrota a Moro e aprovou na semana passada o envio do Coaf para Ministério da Economia.
"Não dá para você defender uma situação em que o defendido não quer ser defendido", afirmou Olímpio. "Ele [Moro] agradeceu todo o esforço e disse que está preocupado com a estrutura do governo. Ele me pediu que eu ponderasse", afirmou Olímpio ao jornal Folha de S.Paulo.
O governo teme que, ao tentar manter o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) na Justiça, o texto volte à Câmara e não seja votado até segunda-feira (3), o que faria a medida provisória caducar. 
Se a MP perder a validade, a estrutura do governo em vigor desde 1º de janeiro será desfeita e para voltar ao desenho do governo Michel Temer, com 29 ministérios, em vez dos atuais 22.


Em carta ao Senado, Bolsonaro confirma Coaf com Paulo Guedes


O presidente Jair Bolsonaro enviou nesta terça-feira, 28, uma carta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, defendendo que o Senado mantenha o texto aprovado pela Câmara da MP 870, que retirou o Coaf da pasta de Moro e o devolveu ao Ministério da Economia; carta é assinada pelo ministro Paulo Guedes e pelo próprio Sérgio Moro, que foi derrotado na disputa pelo controle do órgão, e também representa uma derrota para membros da base do governo, como o líder do PSL, Major Olimpio, que defendia o Coaf no Ministério da Justiça
247 - O presidente Jair Bolsonaro enviou nesta terça-feira, 28, uma carta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), defendendo que o Senado mantenha o texto aprovado pela Câmara da Medida Provisória 870, que retirou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da pasta de Moro e o devolveu ao Ministério da Economia. 
A carta foi entregue a Alcolumbre durante café da manhã no Palácio da Alvorada, do qual participaram também o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli. Além de Bolsonaro, o documento é assinado pelos ministro Paulo Guedes e o próprio Sérgio Moro. 
A grande preocupação é com o tempo para votação no Congresso, já que a MP perde a validade na próxima segunda-feira (3), e uma alteração no Senado exigiria nova análise da Câmara.
O objetivo da carta de Bolsonaro é sinalizar ao Senado que, apesar de senadores governistas, como o líder do PSL no Senado, Major Olimpio, continuarem defendendo a votação de um destaque para reverter a decisão tomada pela Câmara, o governo está disposto a defender o texto do que jeito que está.


Bolsonaro se reúne com presidente do TRF-4, que julga recursos de Lula


Desembargador Victor Laus atua na 8ª Turma do TRF-4, que julgou recurso do caso Triplex, de Lula, e assumirá presidência da corte em 27 de junho; antes, se reúne nesta terça-feira (28) com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto
Revista Fórum - Recém-eleito presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus – que julgou recursos do caso do Triplex do Guarujá, que condenou Lula, na 8ª Turma da corte – se reúne nesta terça-feira (28) com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.
"Laus foi eleito para comandar o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) a partir de 27 de junho. Até lá, ele continua na 8ª turma, que julga recursos relacionados à Operação Lava Jato, e pode participar da decisão do caso do Sítio de Atibaia, que também envolve o ex-presidente Lula.
Confira a reportagem completa na Revista Fórum.


Faustão: para onde vai a humanidade com Trump e Bolsonaro?


O apresentador Fausto Silva lamentou o momento que o mundo vive com a ascensão da extrema direita; enquanto apresentava um quadro com o cantor Lulu Santos, Fausto questionou; "Para onde vai a humanidade com Trump e Bolsonaro?"
247 - O apresentador Fausto Silva lamentou, em seu programa, o momento que o mundo vive com a ascensão da extrema direita. Enquanto apresentava um quadro com o cantor Lulu Santos, Fausto questionou:  "Para onde vai a humanidade com Trump e Bolsonaro?". Lulu Santos se esquivou da resposta: "O povo tem que dizer". 

Assista: 

Derrotado, Moro diz que “não se pode perder toda estrutura administrativa por Coaf”


Rovena Rosa/Agência Brasil
Desprestigiado politicamente pelo presidente Jair Bolsonaro, o ministro Sérgio Moro disse que não gostaria que o Coaf voltasse para o Ministério da Economia; "Não se pode deixar perder toda a estrutura administrativa por causa do Coaf. Vai ter de ser trabalhado de outra maneira", disse Moro durante participação de evento em Portugal 
LISBOA/BRASÍLIA (Reuters) -Arquiteto e defensor da mudança do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Justiça, o ministro Sergio Moro reconheceu nesta terça-feira o risco para toda a reforma administrativa caso a proposta seja aprovada pelo Senado, e disse que governo pode encontrar outra solução se a Medida Provisória 870 for aprovada pelos senadores como está.
Moro admitiu que a volta do órgão para o Ministério da Economia, aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados, não era o que gostaria, mas disse que o governo não pode correr o risco de uma mudança no Senado terminar por derrubar toda a reforma administrativa.
"Como isso foi feito dentro de uma medida provisória há uma certo risco de que se a medida provisória não for aprovada ainda esta semana que ela inteira venha a cair, e aí vai cair toda a reestruturação administrativa do governo", disse o ministro a jornalistas em Portugal, onde fez uma palestra.
"Não se pode deixar perder toda a estrutura administrativa por causa do Coaf. Vai ter de ser trabalhado de outra maneira", acrescentou.
O ministro telefonou nesta terça-feira para o líder do PSL no Senado, Major Olimpio, para pedir "ponderação" em relação aos riscos de apresentar um destaque para transferir o Coaf para o Ministério da Justiça. Se o destaque for aprovado, a MP terá que voltar para a Câmara.
"O ministro Moro já entrou em contato comigo, agradeceu nosso esforço, mas também pediu nossa ponderação", disse o senador, que confirmou, depois de uma conversa com o presidente Jair Bolsonaro, que o partido desistiu de apresentar um destaque e que, no caso de um ser apresentado por outro partido, vai votar pela manutenção do Coaf na Economia.
"Eu gostaria que ficasse sob o guarda-chuva do Sergio Moro. Nós perdemos na comissão mista e perdemos no plenário da Câmara", disse. "Eu me sinto bastante frustrado com a situação. Vamos continuar defendendo o Moro e o Moro dizendo: 'nós não precisamos não'. Temos um momento diferente."
Até a segunda-feira o líder do PSL insistia na apresentação de um destaque sobre o Coaf, e bastidores no Senado apontavam para a possibilidade real de a MP ser alterada e ter que voltar para a Câmara, mesmo com os pedidos do próprio presidente para que não se mexesse no texto.
Nesta terça-feira, Moro, Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, entraram em campo para tentar demover os senadores. Os ministros telefonaram para Olimpio e outros senadores, enquanto o presidente fez uma carta de próprio punho para ser lida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na abertura da sessão.
Segundo Olimpio, os partidos Podemos e Pros planejam apresentar um destaque sobre o Coaf, mas deputados governistas estariam tentando uma "sensibilização". Moro teria, segundo o líder do PSL, telefonado também para o senador Álvaro Dias (PODE-PR) para tratar do assunto.
A MP 870 reduziu o número de ministérios de 29 para 22 e mudou alguns órgãos de lugar. Ao ser aprovada sem mudanças pelo Senado, a MP seguirá para sanção presidencial. Qualquer mudança, no entanto, obrigaria a devolução para a Câmara e uma nova votação em plenário, o que precisaria ser feito até a próxima segunda-feira ou o texto perderá a validade.


Bolsonaro pede e Jovem Pan demite Marco Antonio Villa


O apresentador da Jovem Pan Marco Antonio Villa foi demitido da emissora; o afastamento seria decorrente das críticas ao governo Jair Bolsonaro e membros da atual gestão como o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); com a demissão, a Jovem Pan torna-se explicitamente bolsonarista, de olho em verba publicitária; liberdade de expressão em xeque
247 - Crítico do governo Jair Bolsonaro, o apresentador da Jovem Pan Marco Antonio Villa foi demitido da emissora. O afastamento seria decorrente das críticas à gestão do atual presidente e membros como o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro.
Com a demissão, a Jovem Pan torna-se explicitamente bolsonarista, de olho em verba publicitária. 
Villa foi porta-voz da extrema-direita no processo que terminou com o golpe contra Dilma Rousseff, em 2016. Agora a direita começa a punir quem se mostra contra suas políticas. A liberdade de expressão está definitivamente em xeque.
Uma das críticas do apresentador ao governo aconteceu em março, quando o jornalista rechaçou a ideia de liberar o acesso ao Brasil de norte-americanos sem visto. Também bateu duro no deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), para quem brasileiro que migra ilegalmente para os Estados Unidos é uma vergonha. 
"A questão do visto. Sem reciprocidade? Quer dizer que americano entra no Brasil sem visto e o brasileiro [não pode fazer o mesmo]? Aí, o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro, diz que o brasileiro que é imigrante clandestino nos EUA é uma vergonha. Vergonha é você, Eduardo, que põe boné do Trump. Você é uma vergonha, não o brasileiro que vai lá trabalhar. É inacreditável a irresponsabilidade", disse Villa.
"Esta viagem está sendo desastrosa e, não o digo com prazer, os resultados serão desastrosos", acrescentou (veja aqui).
O apresentador também já afirmou que o chanceler Ernesto Araújo está a serviço de uma potência estrangeira. "Quando eu falo de política externa, penso no nosso Brasil. A recuperação econômica não pode ser prejudicada pela irresponsabilidade de uma política externa a serviço de interesses antinacionais e que coloquem em risco a segurança do Brasil", disse ele em comentário publicado no site da emissora no dia 14 deste mês.


Assembleia vota 'escola sem partido' sob protestos de professores; assista

Manifestantes protestam contra projeto 'escola sem partido' nas galerias da Assembleia
Manifestantes protestam contra projeto 'escola sem partido' nas galerias da Assembleia (Foto: Franklin de Freitas)

Sob protestos de professores, a Assembleia Legislativa vota hoje o polêmico projeto "escola sem partido", que pretende restringir discussões sobre política, gênero, religião e sexualidade na rede estadual de ensino. Manifestantes mobilizados pela APP-Sindicato ocupam as galerias do plenário da Casa para pressionar os deputados a rejeitarem a proposta.
Logo no início da sessão, os manifestantes vaiaram o discurso do deputado coronel Lee (PSL), que se declarou favorável ao projeto. "Pra mim é uma honra ter vaias de pessoas dessa natureza", reagiu ele.
O deputado estadual Michele Caputo (PSDB) declarou, em seguida, ser contrário à proposta. "Da forma como veio, com as inconstitucionalidades todas já relatadas aqui, e também para que não alimentemos uma política de denuncismo nas nossas escolas, meu voto é contrário ao escola sem partido".
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Alunos aprendem educação financeira na rede municipal de Apucarana


A partir de histórias em quadrinhos da Turma da Mônica, os alunos do 3º, 4º e 5º ano estão aprendendo sobre consumo planejado e consciente, orçamento pessoal e familiar, administração de dívidas, e poupança e investimento

Uma parceria entre a Autarquia Municipal de Educação e a Cooperativa de Crédito Sicredi está levando noções de educação financeira aos alunos da rede municipal de ensino apucaranense. Na última sexta-feira (24), as turmas de 3º, 4º e 5º ano de todas as escolas receberam gibis, produzidos pelo cartunista Mauricio Sousa, em que os personagens da Turma da Mônica ensinam sobre consumo planejado e consciente, orçamento pessoal e familiar, administração de dívidas, poupança e investimento, entre outros assuntos.
Entrega simbólicas foram realizadas na sede da AME e na Escola Municipal João Antonio Braga Côrtes, na Vila Formosa, com a presença dos representantes do Sicredi, Pollyana Karolline Simões, Thaisa Fernanda Lopes Paler, Giovana Fortunato, Larissa Hrubo, Tatiana Tescila, Julio Cesar Volante e Renato Paiva de Andrade.
De acordo com a secretária municipal de educação, Marli Fernandes, com a implantação da Base Nacional Comum Curricular, que deve ser feita até o final de 2019 pelos estados e municípios, a educação financeira passará a fazer parte dos temas transversais do currículo escolar.
“Apucarana mais uma vez saiu à frente, pois os nossos alunos aprendem esse conteúdo desde que o currículo da rede municipal foi unificado em 2014. A parceria com o Sicredi é muito bem-vinda porque complementa o trabalho. Ensinar as crianças a lidar com o dinheiro é o primeiro passo para que elas sejam capazes de gerir as próprias finanças de modo mais sensato no futuro,” afirma.
A partir da leitura e interpretação das histórias em quadrinhos, os professores propõem uma série de atividades aos alunos, como pesquisas sobre a história do dinheiro, confecção de cofrinhos recicláveis, simulação de feirinhas onde eles possam vivenciar a compra e a venda e o acompanhamento do orçamento familiar.
“Eu achei bem legal a revistinha porque ensina pra gente como fazer um orçamento familiar. É importante saber planejar para termos um dinheirinho extra quando precisar,” disse a aluna Gabrielle Flores de Sousa, matriculada no 3º ano da Escola Municipal João Antonio Braga Côrtes.


Apesar das divergências, Maia não quer impeachment de Bolsonaro


Ag. Câmara | Reuters
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é também o líder de fato dos partidos de direita e cento-direita do agrupamento chamado Centrão, é contrário às duas propostas que têm circulado no Congresso para encontrar saídas à grave crise política e institucional do país: o impeachment de Bolsonaro e o "semipresidencialismo", que limitaria o poder do presidente da República
247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que é também o líder de fato dos partidos de direita e cento-direita do agrupamento chamado Centrão, é contrário às duas propostas que têm circulado no Congresso para encontrar saídas à grave crise política e institucional do país: o impeachment de Bolsonaro e o "semipresidencialismo", que limitaria o poder do presidente da República. 
Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, são duas as razões da posição do deputado Rodrigo Maia: "o vice-presidente, Hamilton Mourão, não inspira confiança suficiente no universo político para ganhar apoio e assumir o cargo".
De acordo com a lei - relata a coluna - Mourão assumiria nos seguintes casos: impeachment, renúncia ou morte do presidente. Ele só não ocuparia a Presidência caso o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) casasse a chapa que concorreu à eleição em 2018 — Bolsonaro como presidente e ele como vice.
Mas se isto ocorresse antes de Bolsonaro e Mourão completarem dois anos de mandato, seriam convocadas eleições diretas. Depois de dois anos, eleições indiretas.
A segunda razão de bloqueio do impeachment, afirma a jornalista, "é que o tema está, neste momento, fora da agenda do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e sem a anuência dele, que comanda a pauta do parlamento, propostas de impedimento não conseguem prosperar".
Na opinião de Maia, é uma contradição defender o fortalecimento das instituições e ao mesmo tempo recorrer a atalhos antidemocráticos, "tentando criar um ambiente 'sem base' para o impeachment", diz a coluna.


Escola sem Partido será votado hoje na Alep

Foto: Dálie Felberg/Alep


O presidente da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), Ademar Traiano (PSDB) confirmou ontem que o projeto que institui o programa Escola Sem Partido nas escolas do estado será votado em plenário na sessão de hoje. Traiano adiantou que quando a proposta for analisada em segundo turno de votação, ela deverá receber emendas de plenário, o que fará com que a matéria retorne à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
O projeto de autoria do deputado Ricardo Arruda (PSL) e do hoje deputado federal, Felipe Francischini (PSL), proposto ainda do fim de 2016, pretende acabar com a manifestação ideológica e política e também a discussão de gênero na sala de aula.
Inconstitucional

Criticado por alguns deputados e também pelo sindicato dos professores, o projeto é considerado inconstitucional pelo MP-PR (Ministério Público do Paraná) e pela OAB-PR (Ordem dos  advogados do Brasil – Seção do Paraná).

Na OAB, o conselho pleno da entidade foi unânime pelo posicionamento contrário. Entre as inconstitucionalidades estão o vício de iniciativa e o desrespeito aos artigos 205 e 206 da Constituição Federal, que tratam do direito à educação e da liberdade de cátedra e pluralismo de ideias.
Fonte: Paranaportal