segunda-feira, 27 de maio de 2019

Popularidade de Bolsonaro com investidores despenca de 86% para 14%


Ueslei Marcelino - Reuters
O mercado financeiro não aguenta mais Jair Bolsonaro; de acordo com sondagem da XP Investimentos feita entre os dias 22 e 24 de maio, a percepção ótima ou boa do governo despencou de 86% em janeiro para atuais 14% entre investidores milionários; o nível de ruim ou péssimo saltou de 1% para 43% no mesmo intervalo; investidores simpatizam com Centrão
Infomoney - Com menos de cinco meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) experimenta uma profunda reversão na avaliação da sua gestão entre investidores do mercado financeiro. O movimento é mais agudo do que o observado na população em geral. É o que mostra sondagem feita pela XP Investimentos com profissionais do setor.
Segundo o levantamento, feito entre os dias 22 e 24 de maio (antes, portanto, das manifestações de domingo), a percepção ótima ou boa do governo do pesselista saiu de 86% em janeiro para atuais 14%. No sentido oposto, o nível de ruim ou péssimo saltou de 1% para 43% no mesmo intervalo. Já as avaliações regulares foram de 13% a 43%, tendo alcançado o pico de 48% no mês passado.
A sondagem ouviu 79 investidores institucionais, entre gestores de recursos, economistas e consultores de grupos nacionais e estrangeiros. Os resultados não refletem a opinião da XP Investimentos.
A deterioração da imagem do governo junto ao mercado foi muito mais rápida e intensa do que a observada nas pesquisas de avaliação junto à população em geral, embora estas tenham mostrado, pela primeira vez, um empate técnico entre aprovação e reprovação da gestão, com as impressões negativas numericamente à frente.
A sondagem com os investidores mostra, ainda, uma convergência entre o otimismo e o pessimismo com relação ao futuro do governo Bolsonaro. Hoje, 27% dos entrevistados esperam uma gestão ótima ou boa, contra 23% que apostam em uma administração ruim ou péssima. Em janeiro, a fotografia mostrava 83% de projeções positivas e apenas 4% negativas. No, o grupo dos que apostam em um governo mediano cresceu de 14% para 51%.
Ponto para o "centrão"
Se para parcela do público bolsonarista a cruzada do presidente contra o que ele chama de "práticas tradicionais" pode surtir efeito positivo, o resultado parece diverso entre os investidores.
A partir da série histórica do levantamento, observa-se que a recente piora nas relações entre o presidente e os parlamentares coincide com dois movimentos: a explosão em sua avaliação negativa e uma significativa melhora na percepção dos investidores sobre o Congresso Nacional.
Segundo a sondagem, o nível ótimo e bom do parlamento chegou a 32% entre agentes do mercado financeiro. É a maior marca registrada desde o fim das eleições. Já as avaliações negativas ficaram em 25%, 7 pontos percentuais acima da melhor marca, mas 15 p.p. abaixo do percentual registrado em abril.
O choque entre os poderes, na avaliação da maioria dos investidores consultados, porém, é uma tendência da atual gestão. De acordo com o levantamento, apenas 13% acreditam que o relacionamento entre presidente e parlamento irá melhorar. Já 71% apostam na manutenção do quadro atual, enquanto 16% veem espaço para piora.
A Previdência vai bem
Do ponto de vista da agenda econômica, a melhora na percepção dos investidores sobre os parlamentares pode ter ajudado na manutenção do otimismo em relação à aprovação da reforma da Previdência, mesmo em um mês marcado por turbulências políticas.
O levantamento mostra que 80% dos respondentes apostam que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe mudanças no sistema de aposentadorias seja aprovada no parlamento ainda neste ano. O percentual é o mesmo dos últimos dois meses, quando a avaliação de Bolsonaro entre os investidores era muito melhor.
Apesar dos tropeços na tramitação da proposta, a média das apostas dos investidores consultados aponta para uma reforma com impacto fiscal de R$ 700 bilhões em dez anos.
O número, abaixo do piso mínimo indicado pelo ministro Paulo Guedes (Economia) para a introdução de um regime de capitalização, é o mesmo do apontado nos últimos dois meses, apesar de o governo ter elevado a projeção de economia de R$ 1,165 trilhão para R$ 1,237 trilhão para o texto originalmente encaminhado ao parlamento.
Segundo o levantamento, as expectativas majoritárias dos investidores são de que a PEC seja aprovada em comissão especial da Câmara dos Deputados entre junho e julho e seja votada em primeiro turno no plenário da casa apenas na volta do recesso parlamentar – ou seja, a partir de agosto. Mesmo assim, a expectativa é que o Senado Federal decida sobre a matéria até o último trimestre do ano.


domingo, 26 de maio de 2019

Bolsonaristas arrancam cartaz em defesa na Educação na UFPR


Além de pedir o fechamento do Congresso e o emparedamento do STF, a micareta fascista deste domingo (26) também protagoniza cenas de obscurantismo e ataque à Educação; em Curitiba, apoiadores de Jair Bolsonaro arrancaram uma faixa em defesa da Educação na Universidade Federal do Paraná; ato foi aplaudido e comemorado por dezenas de pessoas; "Inacreditável", disse o reitor da UFPR, Marcelo Fonseca 
247 - Durante a micareta fascista neste domingo (26), apoiadores do governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, arrancaram, em Curitiba, uma faixa em defesa da Educação na Universidade Federal do Paraná.
A denúncia foi feita pelo reitor da UFPR, Ricardo Fonseca. "Neste exato momento manifestantes retiraram, com muitos aplausos, uma faixa no Prédio Histórico da UFPR em que estava escrito: “Em defesa da educação”. Inacreditável", disse Fonseca pelo Twitter.
O ato violento dos bolsonaristas curitibanos faz parte do ambiente de obscurantismo difundido no país por Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, em campanha contra a Universidade, com perseguições ideológicas e cortes de verbas. 




Conteúdo violento no Facebook aumenta quase 10 vezes em um ano

(Foto: Divulgação)

O número de publicações com conteúdo violento punidos por violar as regras do Facebook aumentou quase 10 vezes em um ano, saindo de 3,4 milhões no primeiro trimestre de 2018 para 33,6 milhões entre janeiro e março de 2019. O balanço foi divulgado pela plataforma no documento Relatório de Transparência, que traz números relativos a providências tomadas em relação a posts de usuários a partir de suas regras internas.
Do total de 33,6 milhões conteúdos violentos punidos, 171 mil foram objeto de reclamações questionando a retirada e solicitando a retomada. Cerca de 70 mil mensagens foram republicadas, sendo 24 mil após o recebimento de reclamação e 45 mil por iniciativa própria do Facebook.
As sanções foram tomadas com base nos "Padrões da Comunidade", uma das normas internas da rede social, juntamente com os "Termos de Serviço" e as "Políticas de Privacidade". Os “Padrões da Comunidade” são formados por um conjunto de regras que definem o que é proibido e o que é passível de sanção pela companhia.
São vetados, por exemplo, posts com nudez, imagens de violência extrema, de suicídio ou auto-mutilação, vendas não autorizadas, mensagens de apoio a causas ou grupos terroristas e discurso de ódio. Com base nesses parâmetros, o Facebook monitora as publicações de seus usuários, bem como recebe denúncias dos usuários apontando violações às regras.
Entre as providências tomadas estão a cobertura de publicações com avisos (como indicando que se trata de conteúdo violento), a remoção de um conteúdo, a suspensão de uma conta ou até mesmo o repasse da denúncia para autoridades quando se tratar de um crime. No caso de notícias falsas, não há remoção, mas limitação do alcance no newsfeed dos usuários.
Além dos conteúdos violentos, a empresa também puniu mensagens com discursos de ódio. O número de publicações removidas, marcadas ou cujos autores tiveram as contas suspensas saiu de 2,5 milhões para 4 milhões na comparação entre o primeiro trimestre de 2018 e de 2019.
Os posts de propaganda terrorista punidos com medidas deste tipo também subiram no mesmo período: saíram e 1,9 milhão no primeiro trimestre de 2018 para 6,4 milhões nos primeiros três meses de 2019. Quase a totalidade das medidas foi resultante de iniciativa própria do Facebook a partir da filtragem que realiza dos conteúdos publicados.
Os relatórios de transparência são divulgados periodicamente pela plataforma. Eles estão disponíveis na rede.
Fonte: Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil

Das 399 cidades do Paraná, 24 têm protestos pró-Bolsonaro confirmados

(Foto: Arquivo Bem Paraná)


Vinte e quatro das 399 cidades do Paraná confirmaram protesto pró-Bolsonaro no domingo (26). A pauta continua confusa, há informações que é pela Reforma da Previdência, contra os ministros, contra o STF, contra o Congresso, 
PR – APUCARANA, Praça Rui Barbosa – 15h

PR – ASSIS CHATEAUBRIAND, Prefeitura – 14h
PR – CASCAVÉL, Catedral Nossa Senhora Aparecida – 15h
PR – CURITIBA, Boca Maldita – 14:30h
PR – FOZ DO IGUAÇÚ, Praça do Mitre – 10h
PR – GUARAPUAVA, Praça Cleve – 14:30h
PR – IPORÃ, Praça Nações Unidas – 14h
PR – JARDIM OLINDA, Av. Principal -10h
PR – LONDRINA, Av. JK c/Higienópolis Rotatória – 15h
PR – MARECHAL CÂNDIDO RONDON, Rotatória das Avenidas – 15h
PR – MARINGÁ, Na Catedral – 15h
PR – MATINHOS, Praça Central – 15h
PR – MEDIANEIRA, Praça Central – 14h
PR – MIRASELVA, Curicica – 9h
PR – PARANAGUÁ, Praça 29 Mário Roque – 18h
PR – PATO BRANCO, Praça da Igreja São Pedro – 15h
PR – PONTA GROSSA, Praça dos Polacos – 15h
PR – PRUDENTÓPOLIS, Queimadas – 10h
PR – RIO NEGRO, Praça Central – 15h
PR – SANTA INÊS, Cooperativa CCPD – 15h
PR – SUPERAGUI, Trapiche Central- 11h
PR – TOLEDO, Lago Municipal/D. Pedro II – 16h
PR – UMUARAMA, Praça – 14h
PR – URSOLINDA, Centro do Mundo – 13:30h

Fonte: Bem Paraná com blog da Política em Debate

Caminhões do Exército são usados em convocação de ato pró-Bolsonaro no PR

(Foto: Reprodução)


SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Um vídeo de 20 segundos enviado para a Folha de S.Paulo por um leitor mostra dois caminhões caracterizados com as cores e símbolos do exército desfilando pelas ruas da cidade paranaense de Foz do Iguaçu, neste sábado (25), convocando a população para os protestos deste domingo a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Na gravação uma pessoa comenta "vocês não podem fazer isso" e "que absurdo", uma referência ao fato de que o Exército é proibido de participar de manifestações populares ou de fazer convocações para esse tipo de ato.
A reportagem enviou o vídeo para a assessoria de imprensa do Exército, que negou que os veículos em questão façam parte da sua frota.
O Exército afirmou que a manifestação não foi feita por integrantes da corporação e que as viaturas militares mostradas no vídeo são antigas. "Com autorização, as unidades militares promovem leilões de veículos destinados a colecionadores. As vendas costumam ocorrer quando as viaturas são consideradas não úteis, ou seja, quando o custo de manutenção chega quase ao valor total do veículo", disse a nota do Exército.
A reportagem também tentou localizar os caminhões e seus donos, mas as placas dos veículos estão ilegíveis no vídeo.
PROTESTOS
O presidente nacional do PSL, partido de Bolsonaro, disse não ver sentido no protesto de apoio ao governo Bolsonaro. Segundo Luciano Bivar, a legenda não apoiará o ato institucionalmente, mas a bancada está liberada para participar.
Com movimentos de direita rachados, grupos que organizam as manifestações passaram a adaptar o discurso para excluir motes radicais e tentar ampliar a adesão de apoiadores do governo. Pautas como o fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal) ficaram em segundo plano.
As bandeiras anunciadas pelos mobilizadores se desdobraram tanto nas últimas horas que resultaram em um bloco difuso. As convocações falam também em demonstrar apoio à reforma da Previdência e ao pacote anticrime do ministro Sergio Moro, pedir a continuidade da Operação Lava Jato e defender a obrigação do voto nominal como estratégia para constranger parlamentares em projetos polêmicos.
Fonte: Bem Paraná

Pesquisa revela: melhor momento da imagem do Brasil foi no governo Lula


A pesquisa I See Brazil, que leva em consideração reportagens de grandes veículos de imprensa em diversos países, mostra que a imagem do Brasil no exterior vive um de seus piores momentos, entre outros motivos pelo "presidente desconectado das pautas do século XXI", enquanto que o melhor momento ocorreu há 10 anos, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
247 - Pesquisa da Imagem Corporativa feita no primeiro trimestre de 2019 com 1.822 reportagens de grandes veículos de imprensa de onze países revela que a imagem do Brasil no exterior vive um de seus piores momentos, com 73% das notícias negativas.
O melhor momento ocorreu há 10 anos, no governo Lula, quando 83% das reportagens retratavam o país de forma positiva, informa Lauro Jardim neste domingo (26) em O Globo.
O levantamento I See Brazil deste ano mostra que apenas 27% das reportagem foram positivas. Os principais motivos para a péssima imagem do Brasil no exterior, segundo Lauro Jardim, são: Jair Bolsonaro, "o presidente desconectado das pautas do século XXI", o acidente em Brumadinho (MG) e a economia em retração.


Quem convoca as manifestações pró-Bolsonaro


Antonio Cruz/Ag�ncia Brasil
Sem uma organização centralizada, as manifestações previstas para este domingo (26) pelo Brasil têm sido convocadas por grupos políticos de direita e extrema-direita originários das redes sociais, como o Movimento Avança Brasil e o NasRuas, por dissidentes do MBL (Movimento Brasil Livre) e Vem Pra Rua, pelo Clube Militar e por empresários como João Appolinário (Polishop) e Luciano Hang (Havan)
247 - Com forte identificação com o bolsonarismo, os grupos de direita e extrema-direita que nasceram nas redes sociais como o Direita São Paulo e o Consciência Patriótica, além do Movimento Avança Brasil e o NasRuas, estão convocando para os atos deste domingo (26), diferentemente do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Vem Pra Rua, que tiveram papel importante nas manifestações que derrubaram a ex-presidente Dilma Rousseff, mas não participarão hoje. Com isso, dissidentes desses dois grupos que não concordaram com a decisão também aderiram aos atos, informa o Nexo.
"Outra fonte de convocação é o Clube Militar, que reúne entre seus sócios militares da reserva, da ativa e também civis. Em nota oficial, a instituição convocou seus quase 40 mil sócios a irem às ruas e declarou que os atos apoiam 'reformas necessárias à governabilidade'. Não é comum o Clube Militar apoiar institucionalmente manifestações. Fundado no século 19 e sediado no Rio, o Clube Militar não tem nenhum vínculo formal com as Forças Armadas e é dirigido por oficiais que já passaram à reserva, mas exerce influência na corporação. O vice-presidente Hamilton Mourão chefiou o Clube Militar em 2018. Além disso, um grupo de empresários apoia publicamente as manifestações, por meio do recém-criado Instituto Brasil 200, que reúne executivos e defende a implantação de medidas liberais na economia. Entre eles estão João Appolinário (dono da Polishop) e Luciano Hang (dono da Havan)", conta a reportagem.


Fascismo mostrará seu tamanho neste domingo


Adriano Machado - Reuters
Neste domingo, será possível avaliar qual é a dimensão do fascismo no Brasil, com as manifestações convocadas em defesa de Jair Bolsonaro, um governo que perde popularidade e derrete em cinco meses; num jogo de idas e vindas, Bolsonaro convocou a manifestação em seu favor contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, mas depois de um racha até mesmo nos grupos de direita
247 – Quantos fascistas existem no Brasil? Será possível contá-los no ato deste domingo, em que brasileiros sairão às ruas num protesto contra as instituições, convocado por Jair Bolsonaro, que, depois, recuou. Os alvos serão o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, que, em tese, impediriam que Jair Bolsonaro, o 'Messias', salve o Brasil. Esse discurso perdeu força, no entanto, com a constatação de que Bolsonaro é quem destrói o Brasil, com os ataques à educação, ao conhecimento, à soberania e sua defesa dos interesses das milícias.
Abaixo, a íntegra da análise da BITES:
O interesse pelas manifestações de domingo, dia 26 de maio, parece não ter aumentado na véspera do evento, como era de se esperar. Mesmo diante dessa latência, considerando o intervalo de cinco dias anteriores aos atos, até às 20h de hoje, o volume de menções, no Twitter, a protestos, manifestações ou as hashtags de apoio ao 26 de maio era seis vezes maior que as menções aos protestos do dia 15.
Foram 1,2 milhão de posts contra 206 mil para os atos da semana passada. Os dados do Sistema Analítico BITES indicam, até agora, mesmo com algum arrefecimento da oposição ao centrão, após a aprovação da MP 870, e as dúvidas sobre as pautas da manifestação, que os atos do próximo domingo podem surpreender por sua consistência e capilaridade.
A peculiaridade do evento deste dia 26 é a inexistência de uma pauta unificada, nem lideranças fortes facilmente identificáveis. Isso demonstra que, com o desembarque da mobilização de grupos responsáveis pelas manifestações contra Dilma Rousseff, como o MBL e o Vem Pra Rua, há um vácuo no bolsonarismo a ser ocupado. E como o poder não permite o vazio, alguém assumirá a posição.
Isso não significa que as manifestações fracassarão – na verdade, a perda de audiência de Kim Kataguiri e de Lobão, que sintetizaram em suas figuras o abandono ao governo por parte da direita, indica justamente que Bolsonaro segue forte.
Lobão só perdeu seguidores desde o dia 10 de maio – 42,9 mil até agora. Da base de Kim desembarcaram 100,7 mil seguidores desde 18 de maio.* No mesmo período, o empresário Luciano Hang, da Havan, ganhou 44,4 mil; Allan dos Santos, do site bolsonarista Terça Livre, 8,9 mil; Olavo de Carvalho, 16,3 mil. Os três apoiam as manifestações.
Mesmo sem declarar apoio público, Bolsonaro pode terminar o domingo mais conectado aos aliados fiéis. A possível cristalização da relação irá se refletir diretamente nos próximos passos do governo junto ao Congresso Nacional, especialmente no debate da reforma da Previdência e em projetos ligados à pauta de costumes.
Outro fator que pode surpreender é o método de convocação. No Facebook, os 10 principais eventos catalogados por BITES convocando para as manifestações pró-Bolsonaro somaram 11,8 mil confirmados e 23,6 mil interessados, até agora. É um número menor que o dos eventos do dia 15. Fruto justamente da falta de coordenação de grandes grupos como o MBL.
No caso dos eventos do dia 15, diretórios centrais de estudantes e sindicatos puxaram os atos. Agora, o volume de menções às manifestações segue alto, ainda que não haja essa centralização em grandes eventos.
A propaganda das manifestações se alastra pelo Whatsapp. Em uma centena de grupos monitorados por BITES nessa plataforma digital há uma intensa atividade em torno do próximo domingo, incluindo a divulgação de uma lista de manifestação em 350 cidades.
O grupo pró-Bolsonaro que vai às ruas domingo certamente não terá a mesma força que as manifestações antipetistas de 2015 e 2016. Apesar disso, terá capilaridade e espontaneidade. A partir de domingo, haverá uma busca por líderes alinhados às causas desse novo ciclo.
No Google, as buscas pelos protestos ou por Bolsonaro não cresceram consideravelmente nos últimos dias. Desde o dia 19, as buscas pela palavra-chave 26 de maio ou por manifestações e protestos se mantêm estáveis. O volume de buscas está abaixo do volume no dia 15 – mas ainda acima das buscas nas vésperas da manifestação de estudantes.
As buscas pelo próprio Bolsonaro estão num patamar abaixo de 40% do volume de buscas sobre ele no dia 16, dia seguinte ao protesto contra ele. Pode parecer indício de fracasso – mas é amanhã que deve começar a aparecer, de forma mais consistente, esse interesse pelos eventos.


sábado, 25 de maio de 2019

Queiroz pagou R$ 133,5 mil em dinheiro vivo por tratamento no Einstein


Apontado como arrecadador da "rachadinha" nos salários dos funcionário do clã Bolsonaro, Fabrício Queiroz já pagou R$ 133,58 mil em espécie pelo tratamento que fez no hospital israelita Albert Einstein contra um câncer; foram R$ 64,58 mil pela cirurgia, outros R$ 60 mil para a equipe médica e R$ 9 mil ao oncologista, tudo em dinheiro vivo; na mira do Ministério Público, Fabrício Queiroz teve os sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça, junto com o senador Flávio Bolsonaro e mais 87 pessoas
247 - Apontado como o arrecadador de parte dos salários de funcionários do gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, o ex-assessor Fabrício Queiroz já pagou até o momento R$ 133,58 mil em dinheiro vivo pelo tratamento que fez no hospital israelita Albert Einstein contra um câncer. 
Segundo informações divulgadas pelo seu advogado, Paulo Klien, Queiroz pagou R$ 64,58 mil pela cirurgia, outros R$ 60 mil para a equipe médica e R$ 9 mil ao oncologista, tudo em espécie. 
O ex-motorista alegou que o montante quitado em dinheiro vivo estava guardado em sua casa para amortizar o financiamento de um apartamento na Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. O dinheiro foi entregue à tesouraria do hospital pela mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar.
De acordo com Klein, os gastos estão dentro da capacidade financeira de Queiroz e de sua família, que ganham cerca de meio milhão de reais ao ano. "De toda forma está dentro de um valor razoável e dentro da renda dele e da família, uma vez que dentro de sua capacidade financeira e com recursos próprios e lícitos, considerando que eles ganham R$ 500 mil ao ano", disse o advogado, ao jornal O Globo.
No dia 13, a Justiça do Rio autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Fabrício Queiroz e outras 87 pessoas. Além do afastamento de sigilo de Flávio e seu ex-assessor Queiroz, também terão suas informações bancárias averiguadas a mulher de Flávio, Fernanda Bolsonaro, a empresa de ambos, Bolsotini Chocolates e Café Ltda, as duas filhas de Queiroz, Nathalia e Evelyn, e a mulher do ex-assessor.


Mais Médicos agoniza e caminha para o fim


Antes considerado um dos principais programas do Ministério da Saúde, responsável por levar atendimento médico a milhares de brasileiros que não tinham acesso a esse serviço, principalmente nas regiões mais afastadas do país, o Mais Médicos, desde a posse de Jair Bolsonaro, agoniza e se aproxima do fim
247 - Antes considerado um dos principais programas do Ministério da Saúde, responsável por levar atendimento médico a milhares de brasileiros que não tinham acesso a esse serviço, principalmente nas regiões mais afastadas do país, o Mais Médicos, desde a posse de Jair Bolsonaro, agoniza e se aproxima do fim.
Reportagem de Natália Cancian e João Pedro Pitombo publicada na Folha de S. Paulo, neste sábado (25), mostra que "o Mais Médicos registra hoje locais com 'apagão' de profissionais e enxugamento de parte de suas vagas, processo que tende a se agravar em cidades de grande porte e em outros municípios no Sudeste, Sul e Centro-Oeste".
"A situação ocorre devido a uma decisão do governo de prorrogar e renovar vagas apenas em cidades classificadas como de perfis 4 a 8, de maior vulnerabilidade, até que haja a substituição do Mais Médicos por um novo programa. Cidades de perfis 1 a 3, como capitais, municípios em regiões metropolitanas e outras com mais de 50 mil habitantes, têm ficado de fora de editais e de vagas de reposição", conta a reportagem.
De 18.240 vagas autorizadas no Mais Médicos, 7.859 estão em cidades com esses perfis 1 a 3, apontam dados obtidos pela Folha por meio da Lei de Acesso à Informação.


O Globo: Manifestação errada em hora inadequada


Carolina Antunes/PR
Em editorial neste sábado (25), o jornal O Globo escreve que a manifestação programada para este domingo é inadequada: "em vez de gastar tempo e energia num ato extemporâneo, os bolsonaristas devem procurar entender que o jogo político é travado no Parlamento, onde são negociados projetos"
247 - Em editorial neste sábado (25), o jornal O Globo escreve que a manifestação programada para este domingo é inadequada: "em vez de gastar tempo e energia num ato extemporâneo, os bolsonaristas devem procurar entender que o jogo político é travado no Parlamento, onde são negociados projetos".
"O presidente Jair Bolsonaro diz que não irá às manifestações de amanhã, alegadamente para defendê-lo e a seu governo de um suposto avanço da esquerda, demonstrado pelas passeatas em defesa da Educação. As derrapagens do governo no MEC criaram mesmo um chamativo pretexto. Mas não havia apenas a cor vermelha nas passeatas.
O estranho é fazer manifestação como se estivéssemos em período eleitoral. Diante da evidência de que o movimento foi criado a partir das redes sociais, por onde transitam frações da extrema direita e suas propostas radicais, inconstitucionais, o presidente, que teria chegado a admitir comparecer, recuou. Seria uma sandice ir", escreve o Globo.


Toffoli diz que fake news já fazem parte do processo eleitoral no país

Rovena Rosa/Agência Brasil
Rovena Rosa/Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse que as informações fraudulentas já fazem parte do processo eleitoral em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil; a declaração foi dada nesta sexta-feira (24) no seminário Fake News: Desafios para o Judiciário, organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil
Camila Boehm (Agência Brasil) -O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse que as informações fraudulentas já fazem parte do processo eleitoral em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil. A declaração foi dada noite desta sexta-feira (24) no seminário Fake News: Desafios para o Judiciário, organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil, que debateu o papel da Justiça frente às notícias falsas, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo.
"Pesquisa realizada pelo Ideia Big Date e divulgada neste mês revelou que mais de dois terços das pessoas receberam fake news pelo Whatsapp durante a campanha eleitoral de 2018", disse Toffoli ao classificar o fenômeno das fake news como abrangente e complexo. "Esse processo [de desinformação] pode colocar em risco os processos e os valores democráticos".
Para o presidente do STF, esse ambiente também propicia o avanço do discurso de ódio. "São discursos que estimulam a divisão social a partir da dicotomia entre nós e eles e que remete ao fantasma das ideologias fascistas conforme explica Jason Stanley em obra extraordinária recente Como Funciona o Fascismo", disse.
Toffoli disse que tudo isso polui o debate democrático em dois aspectos principais: primeiro o cidadão passa a formar sua opinião e se conduzir na democracia guiado por ilusões, por inverdades e a deturpação da realidade deturpa os caminhos da própria democracia; e, segundo, ultrapassada a fronteira do pluralismo, do embate construtivo de ideias e opiniões, a polarização extrema inviabiliza o diálogo.
Divulgação incontrolável

O ministro de STF Ricardo Lewandowski disse que houve uma divulgação "absolutamente incontrolável de fake news durante o período das eleições em 2018". Para ele, o fenômeno é uma realidade com a qual a sociedade convive diariamente e deu exemplos de notícias falsas que circularam no país.

"Tivemos também o caso do kit gay, que foi amplamente divulgado, que o Ministério da Educação no Brasil teria disseminado nas escolas brasileiras um kit gay. O ministro da Educação teve que vir a público desmentir aquilo que era obviamente, a meu ver pelo menos, inverossímil", citou. "Tivemos o caso da Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro brutalmente assassinada, que de repente foi acusada de estar envolvida com o tráfico de drogas".
Em relação à influência das fake news em processos eleitorais, Lewandowski acredita que é preciso desenvolver instrumentos adequados para combatê-la. "Nós da Justiça Eleitoral e do Poder Judiciário deveríamos ter instrumentos para neutralizar a influência nefasta e negativa das fake news. Se a Justiça Eleitoral não estiver à altura de cumprir esse dever, é melhor fechar as portas e entregar a chave dos tribunais eleitorais aos partidos políticos", disse.
O coordenador do Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB, Pierpaolo Bottini, também falou sobre o uso das fake news com finalidade política nas eleições de 2018. "Exemplos revelam que nossa história tem uma intimidade com notícias falsas e revelam seu potencial de abalar as estruturas democráticas e revelam seu potencial para muitas vezes justificar medidas autoritárias", disse.
Ao avaliar que o fenômeno das fake news não é novo no país, ele lembrou que a história está permeada de notícias falsas. "Em 31 de março de 1964, o [senador] Auro Andrade no Congresso Nacional declara vago o cargo de presidente da República porque seu mandatário supostamente não se encontrava no país, quando se sabia que o presidente da República se encontrava em território nacional. Podemos dizer, portanto, que uma fake news inaugurou o regime militar no Brasil, que foi encerrado, de certa forma, por uma tentativa desastrada de fake news no Riocentro, em 1981".


“Moro agiu para impedir minha candidatura”, diz Lula à maior revista alemã


"Desde que a Lava Jato começou eu estava convencido de que na verdade ela só tinha um alvo: eu. Eu dizia: não é possível que meus opositores vão tirar a Dilma, que era minha sucessora e do PT, para depois deixar que eu fosse eleito presidente. Isso não fechava", disse o ex-presidente à revista Der Spiegel, a mais importante da Alemanha. "O Moro, ao impedir minha candidatura, garantiu que Bolsonaro fosse eleito presidente"
Do Instituto Lula – Depois de sete meses tentando na Justiça, o jornalista Jens Glünsig, da revista alemã Der Spiegel, finalmente entrevistou o ex-presidente no dia 15 de maio, na Superintendência da Política Federal do Paraná, em Curitiba. Lula falou sobre questões do Brasil e do mundo e mostrou que segue com o pensamento de um estadista, coisa que não vê no atual presidente: "Espero que Bolsonaro recupere a razão e mereça o respeito que um presidente deste país deve ter".
Reconhecido como preso político pela Associação Americana de Juristas, Lula afirmou que sempre soube que ele era o alvo. "Desde que a Lava Jato começou eu estava convencido de que na verdade ela só tinha um alvo: eu. Eu dizia: não é possível que meus opositores vão tirar a Dilma, que era minha sucessora e do PT, para depois deixar que eu fosse eleito presidente. Isso não fechava".
Lula entende que o golpe não foi contra ele, contra a esquerda ou contra o PT, mas contra o país. "As elites americanas e brasileiras são contra que 75% das royalties fossem investidos na educação, para que o Brasil finalmente superasse um atraso de 200 anos. Com isso, a gente conseguiria financiar pesquisa, tecnologia e o sistema de saúde. Por isso derrubaram a Dilma. Por isso seguiram-se todas as manobras ilegais para impedir que eu fosse candidato. Eles sabiam que eu seria eleito mesmo que concorresse da prisão. O procurador Deltan Dallagnol, que me perseguiu, é uma marionete do Departamento de Justiça dos Estados Unidos".
Lula fez questão de lembrar que para o ex-juiz Sergio Moro, escolhido como ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, foi prometido um cargo no Superior Tribunal Federal, como o próprio Bolsonaro disse publicamente. "Isso prova que foi um jogo arranjado. O Moro, ao impedir minha candidatura, garantiu que Bolsonaro fosse eleito presidente".
Sobre o atual presidente, Lula afirmou que ele é incapaz para o cargo, mas não deseja que ele seja impedido de terminar o mandato. Lula comparou Bolsonaro a Nero, "quer deixar o país em chamas". "Espero que Bolsonaro recupere a razão e mereça o respeito que um presidente deste país deve ter".
O ex-presidente disse que não sabe explicar o apoio dos militares e que um dia ainda quer conversar com alguns comandantes para entender. "Os militares que apoiam Bolsonaro parecem ter esquecido tosos os princípios nacionalistas".
O jornalista alemão lembrou que o Brasil sob os governos Lula viveu um boom de crescimento e otimismo e perguntou: o que aconteceu com seu país? "Não tem mágica em política econômica. Você tem que ter credibilidade para ser respeitado. É por isso que tive o apoio de Gerhard Schröder, Angela Merkel, George W. Bush, Barack Obama, Jacques Chirac, Nicolas Sarkozy, Tony Blair e Gordon Brown.
O Brasil estava a caminho de se tornar a quinta maior economia do mundo e agora temos esse desastre. Bolsonaro é como o imperador romano Nero: toca fogo no país inteiro. As palavras emprego, crescimento, investimento e desenvolvimento não são com ele. Ele não quer construir, apenas destruir. Nós temos um presidente que bate continência pra bandeira dos EUA. O Brasil não merece isso."
Link da entrevista em alemão: https://www.spiegel.de/plus/lula-da-silva-bolsonaro-gleicht-nero-er-setzt-das-ganze-land-in-brand-a-00000000-0002-0001-0000-000164076199


Preconceituoso, Bolsonaro volta a ironizar japoneses por "tamanho do pênis"


Wilson Dias/Agência Brasil
Ao comentar sobre a possibilidade da reforma da Previdência não ser aprovada como o governo deseja, Jair Bolsonaro voltou a ser preconceituoso em relação aos japoneses, dizendo que "se for uma reforma de japonês, ele vai embora. Lá (no Japão), tudo é miniatura", declarou nesta sexta-feira (24), em Petrolina (PE)
247 - Ao comentar sobre a possibilidade da reforma da Previdência não ser aprovada como o governo deseja, Jair Bolsonaro voltou a ser preconceituoso em relação aos japoneses, dizendo que "se for uma reforma de japonês, ele vai embora. Lá (no Japão), tudo é miniatura", declarou nesta sexta-feira (24), em Petrolina (PE)
"Se não tiver reforma, ele (Paulo Guedes) tem que ir para a praia. Não precisa mais de ministro da Economia. Vai fazer o que em Brasília?", questionou Bolsonaro, segundo a Folha de S. Paulo.
Há poucas semanas, no aeroporto de Manaus, Bolsonaro havia ridicularizado um estrangeiro de origem asiática, dizendo: "Tudo pequenininho aí?". Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, compartilhou o vídeo, que viralizou nas redes sociais.


Júnior da Femac libera asfalto para ruas do Parque Industrial Norte


A liberação das obras, que vão absorver R$550 mil, foi comemorada pelos empresários que prestigiaram a solenidade
(Foto: Profeta)
Uma espera de quase 40 anos de empresários do Parque Industrial Zona Norte está próxima de chegar ao fim. A implantação do sistema de drenagem de águas da chuva e a pavimentação asfáltica em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) das ruas Aço, Estanho, Silício e Chumbo, tiveram ordens de serviço assinadas pelo prefeito Júnior da Femac nesta sexta-feira (24/05), em ato no gabinete municipal.
Com investimento na ordem de R$550 mil, as empreiteiras vencedoras têm 10 dias para iniciar e até 180 dias para concluir os serviços. “Por falta de planejamento, este parque industrial foi liberado pelo gestor da época para ser ocupado sem infraestrutura mínima. Quem gera emprego e renda não pode ser tratado desta forma. Na gestão Beto Preto é diferente, respeita-se quem paga a conta do município, que são os empresários, os cidadãos. Nesta administração, os projetos têm início, meio e fim e são fiscalizados devidamente para que atendam sua finalidade com a devida qualidade”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.
Ele lembrou que a licitação foi autorizada em janeiro pelo então prefeito Beto Preto, atual secretário de Estado da Saúde, e que as obras serão pagas com recursos do caixa municipal. “Algo que nos deixa orgulhosos, pois não é verba federal, nem estadual, é dinheiro nosso, dinheiro do IPTU, recurso economizado no dia a dia e que agora é utilizado para mais uma obra que vai mudar a vida das pessoas, contribuindo para honrarmos um grande compromisso da gestão Beto Preto, que é asfaltar todas as ruas da cidade para que nenhuma pessoa mais precise pisar no barro ou na poeira”, destacou Júnior, frisando ainda o papel dos vereadores. “Temos na Câmara nove vereadores que apoiam Apucarana e eles têm contribuindo muito, aprovando o orçamento municipal”, lembrou.
A liberação das obras foi comemorada pelos empresários que prestigiaram a solenidade. “Tem quem esperou por mais de 30 anos, outros 15 anos, mas todos estão contentes com essa notícia pois hoje temos uma Apucarana que dá gosto viver. Temos deputados, secretário de estado e um prefeito que realmente ama e se preocupa em fazer o melhor pela cidade. Antigamente não víamos esse progresso que acompanhamos hoje”, destacou o empresário Luiz Fernando Matiuzzi Lemos. Outra empresária do parque industrial e presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (SIVALE), Elizabete Ardigo, também agradeceu pelo investimento. “A cidade realmente vem crescendo muito a partir desta administração municipal. Se a prefeitura não dá apoio, o empresário não consegue crescer, mas em Apucarana evidenciamos uma administração municipal preocupada em apoiar, com visão para o crescimento e isso motiva a todos nós”, agradeceu.
O valor da pavimentação para o empresário foi avaliado pelo presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Jayme Leonel. “Asfalto é um ativo importante para o empreendedor. Com uma logística adequada, há uma melhor circulação dos veículos, dos trabalhadores. Essa pavimentação será de grande valia a todos os empresários da zona norte. Uma conquista que está sendo viabilizada dentro de um momento muito positivo que passa Apucarana, que vive uma tranquilidade política que só favorece o crescimento”, analisou Leonel.
A pavimentação das ruas do parque industrial, na visão do presidente da Câmara Municipal, Luciano Molina, reflete o apoio municipal aos empreendedores locais. “Ouço muito falarem que Apucarana tem que atrair uma grande empresa de fora, geradora de 1,5 mil empregos. Não sou contra e respeito quem pensa assim, mas julgo que é mais importante primeiro prestigiar quem já está aqui. Os empresários do “Zona Norte” são daqui e investem na cidade há anos. Nos momentos de crise poderiam ter deixado Apucarana, mas não fizeram isso, e a gestão municipal está de parabéns por esta valorização. Com certeza essa tão esperada pavimentação vai contribuir muito para o escoamento da produção dessas empresas”, analisou Molina, que esteve acompanhado dos vereadores Franciley “Poim” Godoi, Marcos da Vila Reis e José Airton Deco de Araújo.
As obras – Com investimento na ordem de R$431.957,33, com recursos municipais, serão asfaltados 1.494,29 metros quadrados na Rua Estanho e 3.547,05 metros quadrados da Rua Aço, totalizando 5.041,34 metros quadrados. A vencedora da licitação foi a Construtora Vitorino Ltda. Já com recursos na ordem de R$120.021,48, serão pavimentado 1.400 metros quadrados da Rua Silício, com serviços da Tapalam Construções e Empreendimentos Ltda. Na oportunidade, o prefeito também anunciou a pavimentação dos 50 metros lineares da Rua Chumbo. O investimento total na execução das obras será na ordem de R$550 mil.


Arilson requer construção de novo hospital para Apucarana


O deputado estadual Arilson Chiorato (PT), de Apucarana, entrou com requerimento ao governador Ratinho Júnior solicitando a construção de uma unidade hospitalar da rede pública estadual em Apucarana.
O objetivo, segundo Chiorato, é ampliar o atendimento público na Região Metropolitana de Apucarana "Há tempos a população vem reivindicando um novo hospital para o município, e nós estamos sugerindo ao governador que trate com carinho desta questão. É urgente a necessidade de novos leitos e de infraestrutura para atender a população de Apucarana e do Vale do Ivaí", afirma.


O requerimento 2440/2019 requer o envio de expediente ao Governador e ao Secretário Chefe da Casa Civil, para solicitar a construção de um hospital público em Apucarana. 

Ainda, segundo o deputado, Apucarana conta hoje apenas com uma unidade hospitalar privada que possui convênio com o SUS, além da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) "A estrutura que temos atualmente já não é mais suficiente para atender à demanda da região", conta. 

Ele também afirma que "Embora os profissionais se esforcem para atender da melhor maneira, é necessário pensarmos em uma nova estrutura e na ampliação de leitos e contratação de pessoal", finaliza Arilson.

Da Assessoria de Comunicação


sexta-feira, 24 de maio de 2019

Requião: demita Paulo Guedes, Bolsonaro


"Livre-se do Guedes, que ele não quer nada além de experimentar uma tese neoliberal radical no Brasil. A proposta de Guedes é uma continuidade grotesca da Ponte Para o Futuro de Michel Temer, que ajudou a afundar o país numa situação de profunda recessão e numa situação de desemprego sem precedentes", recomendou o ex-senador do MDB
247 - O ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) escreveu uma carta ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) com uma série de sugestões para que seu governo saia da estagnação. Segundo o senador, como dificilmente o presidente leria a carta, ele gravou um vídeo na tarde desta sexta-feira (24) com os conselhos de gestão. O principal deles: demitir Paulo Guedes, ministro da Economia.
"Livre-se do Guedes, que ele não quer nada além de experimentar uma tese neoliberal radical no Brasil. A proposta de Guedes é uma continuidade grotesca da Ponte Para o Futuro de Michel Temer, que ajudou a afundar o país numa situação de profunda recessão e numa situação de desemprego sem precedentes", disse o emedebista.
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