sexta-feira, 24 de maio de 2019

Justiça manda Bolsonaro pagar indenização a Maria do Rosário em 15 dias


A Justiça determinou que o presidente Jair Bolsonaro cumpra a obrigação de retratação pública e indenização por danos morais em favor da deputada Maria do Rosário (PT-RS); Bolsonaro tem até 15 dias úteis para cumprir a determinação da justiça, sob pena de multa diária; "Essa luta e essa vitória não me pertencem. São de todas nós, mulheres. Pela dignidade das mulheres brasileiras", afirma a deputada
247 - A juíza Tatiana Medina, da 18ª Vara Cível de Brasília, determinou que o presidente Jair Bolsonaro cumpra a obrigação de retratação e pague, em até 15 dias úteis, à deputada Maria do Rosário (PT-RS) a indenização de R$ 10 mil por danos morais. O prazo começa a contar a partir desta sexta (24).
A indenização se refere ao episódio em que Bolsonaro, em 2014, disse que Maria do Rosário "não merecia ser estuprada" porque ele a considera "muito feia" e ela não faz o "tipo" dele.
Bolsonaro também terá que veicular uma nota de retratação, sob pena de multa diária.
Pela mesma declaração, Bolsonaro virou réu no Supremo Tribunal Federal (STF), mas a ação foi suspensa porque, como chefe do Executivo federal, ele não pode responder por fatos anteriores ao mandato.
Em vídeo, a deputada Maria do Rosário comemorou o resultado e informou que o valor será revertido para entidades e pessoas que atuam em defesa dos direitos da mulher. "Essa luta e essa vitória não me pertencem. São de todas nós, mulheres. Pela dignidade das mulheres brasileiras", afirma a deputada.


quinta-feira, 23 de maio de 2019

Deputado Arilson Chiorato aciona Ministério Público contra aumento da Sanepar


Imagem relacionada

 O deputado estadual Arilson Chiorato (PT), de Apucarana, entrou com uma representação junto ao Ministério Público do Paraná (MP-PR), para que o órgão tome as providências administrativas e judiciais cabíveis contra o aumento anunciado na conta de água e esgoto da Sanepar.

Nesta quarta (22), o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), que havia barrado o aumento de 12,13%, autorizado pela AGEPAR, autorizou que a conta de água seja reajustada em até 8,37%.
Para Chiorato, embora o TCE-PR tenha diminuído o valor do aumento, a medida é um equívoco "Não podemos admitir esse reajuste. Temos consciência de que não há necessidade desse aumento. É uma dura medida contra o povo paranaense, e visa apenas dar lucro aos acionistas da empresa, uma vez que a Sanepar vai bater 1 bilhão de reais em lucros este ano", afirma.
Além do documento que foi protocolado ao Procurador Geral do Estado do Paraná, Dr. Ivonei Sfoggia, Arilson pediu uma reunião com o MP, que deve acontecer na semana que vem. "Lutaremos até o fim para barrar este aumento, afinal o povo do Paraná espera essa postura de seus representantes, e não afagos à Bolsa de Valores!", finaliza o deputado.


Nova delegada visita Secretaria da Mulher


Secretária destaca importância de parceria para romper ciclo de violência doméstica
(Foto: Divulgação)

A nova titular da Delegacia da Mulher, Sandra Nepomuceno, esteve nesta quinta-feira (23/5) na Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana, conhecendo o Centro de Atendimento à Mulher (CAM), um departamento parceiro no trabalho de combate à violência doméstica. Ela estava interessada em compreender, mais pormenorizadamente, o fluxo de trabalho da rede de proteção à mulher, bem como os profissionais que a integram.
A secretária da Mulher, Denise Canesin Machado, destacou o quanto a nova delegada mostrou-se solícita e envolvida com as políticas públicas municipais de atendimento à mulher. “Todos os atores da rede de proteção à mulher buscam atendê-la em sua integralidade e sempre da melhor forma possível, para que essa mulher tenha, em qualquer nível de entendimento, ciência de todos os seus direitos”, disse.
Denise também salientou que a ideia dessa rede de proteção e atendimento à mulher é que ela saia fortalecida para romper o ciclo de violência doméstica, quer num futuro decida estar com seu companheiro, em novas bases de relacionamento, ou se afaste dele, por entender que não há mais condições de se relacionar por quebra de direitos. “Essa mulher tem a seu dispor todos os recursos que a gestão do prefeito Júnior da Femac oferece para garantir mecanismos e ferramentas para romper a violência: o Poder Judiciário, a Delegacia da Mulher, a Guarda Municipal, o CAM e o mais novo aliado, o botão do pânico, que traz a maior coibição do ato da violência”, destacou.
Para a delegada Sandra Nepomuceno, “a parceria entre o CAM e a Delegacia da Mulher é muito importante porque há um trabalho integrado para a proteção da mulher. Nossas conversas são sempre seguidas de melhorias no atendimento delas”, ressaltou.


Acea lança “jubileu de prata” da Festa da Cerejeira


Evento será realizado de 27 a 30 de junho, com diversos atrativos culturais, salão do automóvel e gastronomia típica orienta
(Foto: Profeta)
A Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA) realizou na noite de ontem (quarta-feira – 22/05), na sua sede, o lançamento oficial da 25ª Festa da Cerejeira, que neste ano comemora seu “jubileu de prata”. O tradicional evento realça a importância da colônia japonesa em Apucarana e região e também serve para homenagem os pioneiros japoneses, além de celebrar e reverenciar a florada da cerejeira, árvore símbolo do Japão.
O lançamento da festa, que irá acontecer de 27 a 30 de junho, foi comandado pelo presidente da Acea, Kenite Ishida, com a presença do prefeito Junior da Femac, da Sra. Akemi Nishimori, esposa do deputado federal Luiz Nishimori; do presidente da Associação Comercial e Industrial, Jayme Leonel; e do presidente da Aliança Cultural Brasil-Japão, Eduardo Suzuki; além do presidente do Conselho Deliberativo da Acea, Satio Kayukawa.
Também participaram representantes de entidades sociais de Apucarana, que serão beneficiadas com a renda referente à venda de ingressos na festa, além de diretores, associados, empresários, expositores e imprensa.
O presidente da Acea Kenite Ishida destacou que trata-se da maior festa de Apucarana e, a exemplo de anos anteriores, o evento terá comidas típicas japonesas, apresentações artísticas, palestras, salão do automóvel, feira de Pequenos Produtores, Encontro de Danças Japonesas e Taiko, além de outros atrativos. “Reiteramos o convite para que os apucaranenses e o público em geral da região prestigie os 25 anos da festa da Cerejeira”, anunciou Ishida.
O prefeito Junior da Femac lembrou o falecimento, nesta semana, do pioneiro nipônico Hiroshi Fukumoto que, durante 70 anos cuidou da principal nascente do Rio Pirapó, em Apucarana. “São pessoas como o Sr. Fukumoto que representam a colônia japonesa de Apucarana que sempre enaltecemos pela sua contribuição no desenvolvimento de Apucarana”, comentou.
Junior da Femac aproveitou para anunciar que, antecedendo a festa, a Prefeitura de Apucarana irá dar início à construção da “Praça do Japão”, junto ao Parque Jaboti. “O projeto está pronto e se destaca por um monumento em homenagem aos pioneiros japoneses”, informou.
Falando em nome da Aliança Cultural Brasil-Japão, Eduardo Suzuki, destacou a grandeza da festa da Cerejeira, que valorizam os aspectos sociais e culturais milenares do Japão. “São eventos desta magnitude que ajudam a manter viva todas as tradições trazidas pelos nossos antepassados”, assinalou Suzuki.


Escolinha de Trânsito de Arapongas será modelo para unidades da Ciretran PR

Visita técnica na Escolinha de Trânsito ocorreu nesta quinta-feira(23

A Escolinha de Trânsito de Arapongas “Sargento Benedito de Oliveira”, sediada na 7ª CIPM, recebeu nesta manhã (23) a visita do chefe do Detran-PR, coronel César Vinícius Kogut, coordenador do Engenharia do Detran-PR, Roberto Gubert, coordenador de Programas Educativos para o Trânsito (Copet), Edilson Lapchenski, a fim de realizarem uma avaliação técnica em toda a estrutura do espaço, que servirá como modelo a ser implantado nas unidades da Ciretran-PR.
“Sabemos que a Escolinha de Trânsito de Arapongas é referência em educação de trânsito. Com isso, a ideia do governador Ratinho Júnior é de que esse projeto seja estendido, dentro do possível, para todo o Estado do Paraná. Estamos aqui com engenheiros do Detran para avaliação técnica e descritiva dessas instalações para que possamos difundi-lo”, afirmou Kogut.
Ele disse ainda que, além do espaço físico, a metodologia pedagógica aplicada em sala de aula também será levada adiante. Após a descrição técnica, o projeto será encaminhado para o trâmite licitatório, análises financeiras do Detran PR, partindo para a identificação dos municípios que devem receber o projeto de trânsito.
O vice-prefeito Jair Milani acompanhou a visita e enalteceu os trabalhos desenvolvidos com os alunos dos 4º anos do ensino fundamental, de escolas públicas e privadas. “Para nós é uma honra sermos modelo em educação de trânsito para diversas cidades do Paraná. Sabemos da importância de tratarmos desde cedo de questões fundamentais para um trânsito seguro“, disse.
RESULTADOS
Em 2018, ao todo 1.630 alunos de 24 instituições de ensino foram atendidos na Escolinha de Trânsito. Já no primeiro quadrimestre de 2019, 300 crianças passaram pelo projeto. “Tudo isso demonstra que todas essas ações conjuntas têm dado bons resultados. Priorizamos a educação de trânsito para as crianças e também aos adultos, diminuindo as multas e aumento a conscientização e respeito à vida dentro do trânsito”, acrescentou o secretário de Segurança, Paulo Sérgio Argati. A Escolinha de Trânsito de Arapongas atua em parceria com Prefeitura Municipal de Arapongas, por meio das Secretarias de Segurança e Educação, Polícia Militar, Guarda Municipal, Viapar, Ministério Público do Trabalho e Instituto Renault.
Ao final dos trabalhos, a comitiva interagiu com os alunos da Escola Municipal Alzira Horvatich, do Conjunto Flamingos, que participam de uma aula teórica de educação de trânsito.
Participaram também do encontro o comandante da 7ª CIPM, capitão Delair, superintendente da Guarda Municipal, Michele Oliveira, diretor-geral Detran-PR, Sargento Luiz Pavoski, além de outros representantes do Detran-PR.


Junior da Femac autoriza o recape da “Munhoz da Rocha”


Obras começam na segunda-feira, com prazo de cinco dias para conclusão
(Foto/Profeta)
Em ato realizado na tarde desta quinta-feira (23), no gabinete municipal, o prefeito Junior da Femac assinou ordem de serviço para execução de recape asfáltico na Rua Munhoz da Rocha. O trecho a ser recuperado é o que vai da Rua Osório Ribas de Paula, nas imediações do Banco Itaú, até a Rua São Jerônimo, na Barra Funda.
O serviço está sendo viabilizado com sobras de recursos de um contrato firmado com o Governo do Estado. “São R$ 260 mil para o recape de 6 mil metros quadrados da Munhoz da Rocha. Também vamos aproveitar para aplicar uma camada de asfalto sobre o calçamento com paralelepípedos, num trecho da Rua São Jerônimo”, informou Junior da Femac.
Ao mesmo tempo, o prefeito anunciou que irá estender o recape da Rua Munhoz da Rocha até a ligação com a Avenida Governador Roberto da Silveira. “Se não chover o recape já começa na próxima segunda-feira e deve estar concluído em apenas cinco dias”, revela Junior da Femac, que pede paciência aos usuários da via, em função dos transtornos que serão gerados com as obras.
A ordem de serviço foi autorizada na presença dos secretários Laércio de Morais (Governo) e Herivelto Moreno (Obras), do presidente da Câmara Luciano Molina, e dos vereadores Marcos da Vila Reis, Franciley de Godoi “Poim”, Gentil Pereira e Deco. O representante da Tapalam, empresa vencedora da licitação, Adir Moreno Filho, recebeu a ordem de serviço das mãos do prefeito.
Conforme avalia o engenheiro Herivelto Moreno, secretário de Obras, a Rua Munhoz da Rocha recebe diariamente um volume muito intenso de tráfego. “Trata-se da via que faz a interligação urbana das rodovias BR-369 e BR-376”, assinala Moreno, acrescentando que a manutenção periódica é necessária.


Apucarana estuda adesão a programa de iluminação da Caixa


O “Caixa Ilumina” foi apresentado ao prefeito de Apucarana Junior da Femac, em reunião ocorrida no gabinete municipal e que contou ainda com a presença do gerente da Superintendência Regional Norte do Paraná da Caixa Econômica Federal, Olides Millezi Júnior 
(Foto: Profeta/Arquivo)
Com uma rede de iluminação pública composta por cerca 17 mil luminárias, o Município estuda promover a modernização do sistema. Diretores da Caixa Econômica Federal estiveram nesta quinta-feira (23/05) em Apucarana para apresentar o “Caixa Ilumina”, um programa que disponibiliza recursos nesta área para os municípios.
O “Caixa Ilumina” foi apresentado ao prefeito de Apucarana Junior da Femac, em reunião ocorrida no gabinete municipal e que contou ainda com a presença do gerente da Superintendência Regional Norte do Paraná da Caixa Econômica Federal, Olides Millezi Júnior.
Também participaram do encontro os secretários municipais de Obras, Herivelto Moreno, de Gestão Pública, Nicolai Cernescu Junior, de Fazenda, Sueli Pereira, do chefe de Gabinete, Laércio de Morais, do diretor-presidente do Idepplan, Lafayete Luz e do vereador Lucas Leugi.
De acordo com Junior da Femac, a partir das informações repassadas sobre o programa, a Prefeitura vai realizar um estudo para determinar a viabilidade de aderir ao “Caixa Ilumina”. “Apucarana conta com 17 mil luminárias, das quais 5 mil já foram substituídas por mais modernas em 2016 na gestão de Beto Preto. Agora, pretendemos avançar ainda mais”, assinala Junior da Femac.
A intenção, conforme o prefeito, é implantar paulatinamente as lâmpadas de LED. “Os custos de implantação das luminárias de LED vêm caindo, tornando viável a modernização, tendo em vista a economia de energia que esse tipo de tecnologia gera”, avalia.
O prefeito de Apucarana afirma ainda que a iluminação pública é uma temática transversal, trazendo benefícios também para outros setores. “Quando falamos de iluminação estamos falando de segurança, de mobilidade proporcionada pela boa visualização, conforto e qualidade de vida para a população”, frisa Junior da Femac.


Licitação para o transporte coletivo de Apucarana tem apenas uma interessada


A empresa vencedora irá operar o sistema pelo período de 15 anos, com estimativa de faturamento bruto anual na ordem de R$18.583.992,00, ou um total de R$278.759.880,00 ao longo de todo o contrato 
(Foto: Profeta)
A Viação Apucarana Ltda (VAL), empresa que já presta o serviço no município foi a única empresa a apresentar proposta para concorrer à licitação aberta pela prefeitura, através do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), visando a concessão do serviço de transporte público coletivo municipal de passageiros para os próximos 15 anos. A primeira sessão, com abertura do envelope referente à documentação de habilitação, aconteceu na manhã desta quinta-feira (23/05), na sala de licitações.
Autorizado em 29 de dezembro de 2017 pelo então prefeito Beto Preto, o edital foi publicado em três oportunidades (junho e outubro de 2018 e também em janeiro deste ano), mas a tentativa de concessão, via concorrência pública, esbarrou em contestações técnicas das empresas concorrentes, que questionaram pontos do documento. O presidente da Comissão Especial da licitação, advogado Cecílio Luz, esclareceu que mesmo que na fase inicial outras empresas tenham demonstrado interesse, no dia “D” somente uma se apresentou. “A sessão teve início na hora marcada pelo edital e contou com a presença apenas da Viação Apucarana Ltda. (VAL), com isso demos prosseguimento com a abertura do envelope contendo os documentos de habilitação, com visto de todos os presentes na sessão. O envelope “B”, que contém a proposta de tarifa, foi devidamente lacrado em um outro envelope. A comissão de licitação fará agora a análise dessa documentação e, estando tudo em conformidade com o edital, passaremos à próxima fase, que será a abertura do envelope “B””, explicou Luz, informando que participaram da sessão vereadores e outros representantes da Câmara Municipal, inclusive do setor jurídico.
A segunda sessão, com a abertura do envelope contendo a proposta de valor da tarifa ainda não tem data para acontecer. “Primeiro a comissão precisa concluir a análise da documentação e dar ciência à empresa do resultado. O processo só terá sequência se tudo estiver dentro do que pede o edital”, esclareceu Cecílio Luz, presidente da comissão de licitação do transporte coletivo.
Fiscal do contrato e superintendente de Segurança, Trânsito e Transporte do Idepplan, Carlos Mendes, afirmou que apesar de ter que cumprir todos os ritos previstos na lei, a comissão de licitação vai procurar analisar a proposta dentro do tempo mais curto possível, pra dar celeridade ao processo. “Acredito que em uma semana devemos estar resolvendo isso, analisando todos os pontos com muito critério, vendo se toda a documentação está correta em relação com o edital”, disse Mendes.
Segundo ele, o Município tem conduzido o processo com vistas à preservação da segurança jurídica de todo o certame. “O preço máximo da tarifa fixado para o edital foi de R$3,40, mas só vamos saber o valor proposto pela concorrente quando dermos início à segunda etapa, abrindo o envelope correspondente”, explicou o superintendente. Mesmo que o preço máximo seja proposto, ele acredita que Apucarana continuará a ter a menor tarifa do Paraná. “Desde o começo, em dezembro de 2017, o então prefeito Beto Preto e o atual prefeito Júnior da Femac têm pedido para a equipe técnica que tenhamos como equação a melhor qualidade de serviço com a menor tarifa possível. Então, é dentro desta linha que trabalhamos essa licitação”, afirmou o superintendente. “Poderíamos ter incrementado muito mais o transporte público, só que com uma tarifa de R$6 a R$7, que não seria possível ou lógico, ou uma tarifa mais baixa e não ter incremento nenhum na qualidade do serviço, então fizemos um ponto de equilíbrio para termos a melhor qualidade possível com uma tarifa real”, reforçou.
O desinteresse de outras empresas na concorrência, segundo o superintendente, pode encontrar resposta no momento econômico nacional. “A crise se aprofunda, o cenário que se apresenta hoje é de insegurança, quando o presidente Bolsonaro assumiu se tinha uma perspectiva de que as coisas iriam começar a caminhar, e a gente vê que o cenário político ainda está enrolado, e com isso as empresas não estão muito afim de investir, estão esperando para ver o que vai acontecer. Momento econômico ruim, um investimento alto como este, que tem que ser feito, culminou no que estamos tendo, a empresa que se apresentou é a que está hoje, pois para ela sair é mais prejuízo. Talvez, se fosse em outro momento, como em 2011 ou 2012, teríamos outra perspectiva econômica e mais empresas estivessem com capital e vontade de investir”, avaliou Mendes.
Confirmando a concorrente como vencedora do certame, Apucarana resolve uma questão de 45 anos onde o sistema é operado através de uma permissão precária. “Passaremos a ter um contrato de concessão, onde a empresa não é dona do sistema. Ela tem a concessão e a dona será a prefeitura, através do Idepplan. E com o contrato, nós temos regras que a empresa terá que seguir. Teremos um instrumento de fiscalização e cobrança para que essa empresa cumpra com as regras que nascem com o edital de licitação”, concluiu Mendes.
Histórico – A necessidade de uma licitação para o transporte coletivo de Apucarana é discutida desde 2005, quando uma lei federal exigiu que todos os municípios brasileiros estabelecessem contratos mediante concorrência pública. O prefeito Júnior da Femac destaca a decisão política e administrativa da atual gestão municipal em priorizar o setor. “Durante todo este tempo a população aguardou uma resolução, mas foi somente a partir de 2013, quando teve início a gestão Beto Preto, que esse assunto realmente começou a ser tratado com a devida seriedade técnica. Hoje temos um edital com um termo de referência baseado na legalidade e na transparência, construído a partir de muito estudo e trabalho das nossas equipes jurídica e executiva, visando licitar um transporte coletivo de qualidade para atender com segurança e conforto toda nossa população”, pontuou o prefeito.
A empresa vencedora da licitação de Apucarana vai operar o sistema pelo período de 15 anos, com estimativa de faturamento bruto anual na ordem de R$18.583.992,00, ou um total de R$278.759.880,00 ao longo de todo o contrato.
Entre outros pontos, o edital prevê frota mínima de 65 ônibus com idade média de até quatro anos, 28 linhas de operação com possibilidade de expansão, disponibilização de sinal de internet sem fio em todas as unidades, tecnologia embarcada com software de GPS para fiscalização do trajeto e gerenciamento do número de usuários, bilhetagem eletrônica (com possibilidade do usuário realizar conexões em determinado tempo sem a necessidade de pagar nova passagem), manutenção do terminal urbano de passageiros, instalação gradativa de pelo menos 700 pontos de ônibus com cobertura e escritório de atendimento ao usuário instalado em área central. “Com relação aos pontos, a empresa irá receber com cronograma anual de implantação. A meta é que as instalações sejam feitas ao longo de cinco anos. Serão três tipos de pontos, com tamanhos e formatos de acordo com o fluxo de passageiros. Todos cobertos”, diz Carlos Mendes, superintendente do Idepplan. “A fiscalização do contrato será feita pela prefeitura, através de um Centro de Comando Operacional (CCO), que dará acesso a dados online de toda a frota”, conclui o superintendente.


Gleisi: Supremo pode dar passo histórico se criminalizar a homofobia


Dir.: Marcelo Camargo - ABR
"O STF pode dar um passo histórico pela criminalização da LGBTfobia. Infelizmente, o Brasil é o país onde mais ocorrem assassinatos de integrantes da comunidade LGBTI+. Estamos lidando com vidas", afirmou a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR)
247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), alertou no Twitter para a necessidade da criminalização da homofobia para evitar mortes contra a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros).
"Hoje, o STF pode dar um passo histórico pela criminalização da LGBTfobia. Infelizmente, o Brasil é o país onde mais ocorrem assassinatos de integrantes da comunidade LGBTI+. Estamos lidando com vidas", afirmou a congressista no Twitter.
Ao fazer a postagem, a parlamentar compartilhou uma publicação do UOL apontando que, segundo dados obtidos por esse portal, "o serviço Disque 100, do governo federal, registrou 4,6 denúncias por dia contra a comunidade LGBT durante o ano de 2018". "Ao todo, foram feitas 1.685 denúncias, uma ligeira queda de 2,4% em relação ao ano anterior", disse a publicação.
 


Bolsonaro tem homenagem cancelada e será recebido com protestos no Nordeste


Em sessão nesta quinta-feira 23, vereadores de Petrolina, onde Bolsonaro deve entregar unidades do Minha Casa Minha Vida, retiraram da pauta a votação para conceder ao presidente o título de Cidadão Petrolinense; estudantes da UFPE também estão programando protestos; em Salgueiro e Serrita, onde o governo pretende liberar áreas para a atividade de garimpo, Bolsonaro também não será bem vindo
247 - O presidente Jair Bolsonaro, que viaja para Pernambuco nesta sexta-feira (23) em sua primeira visita oficial ao Nordeste desde que assumiu o governo, deverá enfrentar manifestações em larga escala. Além de ter sido a única região em que perdeu o pleito presidencial, oito dos nove governadores são de partido de oposição e, conforme pesquisa do Datafolha, 39% dos nordestinos avaliam a gestão Bolsonaro como ruim ou péssima.
A primeira manifestação contrária à visita presidencial, contudo, aconteceu antes mesmo de seu embarque, com o cancelamento do título de Cidadão Petrolinense pela Câmara de Vereadores de Petrolina, município do Sertão pernambucano, na sessão desta quinta-feira.
Bolsonaro viajará para o Recife para participar de uma reunião com os governadores da região, além de Minas Gerais e do Espírito Santo. Na ocasião, ele deverá anunciar um adicional de R$ 2,1 bilhões para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, destinado a obras de infraestrutura. Da capital Pernambuco, ele deverá ir à Petrolina, distante cerca de 740 quilômetros da capital, para entregar imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida.
No Recife, estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também estão programando uma manifestação defronte ao Instituto Ricardo Brennand, onde o presidente cumpre agenda, onde um caixão deverá queimado.
Também estão previstas manifestações nos municípios de Salgueiro e Serrita, onde o governo Bolsonaro pretende liberar áreas para a atividade de garimpo. Na última segunda-feira (20), a hashtag "Nordeste cancela Bolsonaro" ocupou o primeiro lugar entre os assuntos mais comentados no Twitter em nível mundial.

Correção da numeração predial começa pelo Jardim Ponta Grossa


Funcionários da Prefeitura estão percorrendo casa por casa, verificando a atual numeração e depois confrontando com o número previsto no novo mapeamento. 
(Foto: Profeta)
A equipe da Prefeitura já está nas ruas para executar o cronograma que vai corrigir a numeração predial na área urbana. O plano de trabalho iniciou pelo Jardim Ponta Grossa e gradativamente vai chegar aos demais bairros.  Dos 49 mil domicílios existentes em Apucarana, a Prefeitura estima que a mudança de números atingirá cerca 10% das casas.
Detalhes da operação foram definidos nesta semana durante reunião entre o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e os setores responsáveis pela execução do plano de trabalho, como o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (Idepplan) e a Secretaria Municipal de Obras, além da Procuradoria Jurídica do Município.
O prefeito afirma que a desordem na numeração se arrasta há décadas e resultou numa ação civil pública impetrada na Justiça Federal. Em 2016, como desdobramento desta ação, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC) e a Prefeitura de Apucarana. “O Município assumiu o compromisso de regularizar a numeração, após a realização de um estudo que utilizou ferramentas de geoprocessamento, a elaboração de um plano de trabalho e a aprovação de uma lei pela Câmara de Vereadores”, explica Junior da Femac.
Conforme Junior da Femac, Apucarana tem cerca de 56 mil imóveis, dos quais em torno de 7 mil são terrenos vazios e 49 mil possuem edificações. “Tudo será feito com diálogo com a população. No caso do Jardim Ponta Grossa, a nossa equipe está percorrendo casa por casa e verificando a atual numeração. Esse número é anotado e depois confrontado com o número previsto no novo mapeamento, que foi elaborado por uma empresa especializada contratada pelo Município”, explica Junior da Femac.
O prefeito afirma ainda que os novos loteamentos criados já seguem as normas da Lei 013/2017, que normatiza a numeração predial no Município de Apucarana. É o caso dos loteamentos Texas, Licce, Primavera e Monte Sião. “Antes não existia uma legislação disciplinando a questão da numeração. Agora, cada lote já tem o número predial definido e que, após a edificação, será colocado na residência”, salienta Junior da Femac.
DECRETO MUNICIPAL  – Nas situações em que o número atual não confere com a numeração do novo mapeamento, é feita a alteração através de decreto municipal. “Nos casos em que a nossa equipe verificou que o número da casa está conflitante com o novo mapeamento, o decreto é providenciado e uma placa-padrão com o novo número é fornecida gratuitamente ao morador”, informa Carlos Mendes, superintendente do Idepplan, observando que os decretos serão publicados por rua, no caso das vias mais extensas, ou por grupo de ruas situadas numa mesma região da cidade.
A Prefeitura ainda não tem uma previsão de quanto tempo levará para executar trabalho em toda a cidade. “Três funcionários da Prefeitura foram designados para realizar esse serviço. Eles já percorreram toda a Avenida Itararé e algumas ruas paralelas, no Jardim Ponta Grossa. Precisamos observar a produtividade para poder fazer essa previsão”, pontua Carlos Mendes, lembrando que a região do Jardim Ponta Grossa está sendo a primeira a ser regularizada pois concentra o maior número de imóveis com problemas.
PLACA PADRÃO – A nova placa deverá ser afixada no imóvel ao lado da antiga por seis meses e, somente após esse período, o número antigo poderá ser retirado. “É um período de adequação, até que essa informação seja atualizada, sem que haja transtornos aos serviços de entregas e de correspondências bancárias, entre outros”, afirma Rubens Henrique de França, subprocurador jurídico da Prefeitura.
A placa metálica é na cor verde, com altura de dez centímetros, onde os números estão inscritos. “Esse é o padrão, fornecido gratuitamente. No entanto, a pessoa que desejar pode confeccionar por conta própria uma placa com o novo número, arcando com os respectivos custos”, observa Rubens de França.
INTEGRAÇÃO – De acordo com o engenheiro civil Sidney da Silva de Oliveira, superintendente do Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM), sempre que houver uma mudança de numeração a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) serão comunicados. “Em breve, todas essas informações serão integradas com a Copel, Sanepar e Correios. Porém, isso vai depender da formalização de convênios e da aprovação da Câmara de Vereadores”, explica Sidney.
A integração do banco de dados com outros órgãos evitará deslocamentos desnecessários. “Atualmente, para pedir uma ligação de energia na Copel é necessário que a pessoa venha antes na Prefeitura para obter a certidão de endereço. Com a integração, esse deslocamento não será mais necessário, pois a Copel terá acesso aos dados através do sistema”, explica o superintendente do CTM.


Lula recebe visita de Carlos Lupi nesta quinta


Reprodução
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta quinta-feira (23) a visita do presidente do PDT, Carlos Lupi, e do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB); Preso político desde abril de 2018, Lula recebe, sempre às quintas-feiras, a visita de dois amigos
LulaBR - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta quinta-feira (23) a visita do presidente do PDT, Carlos Lupi, e do ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB).
Ambos devem atender a imprensa após o encontro, na saída da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Preso político desde abril de 2018, Lula recebe, sempre às quintas-feiras, a visita de dois amigos. Eles tem direito a permanecer pelo período de uma hora na cela onde Lula está detido.
Vítima de uma das perseguições jurídicas mais vexatórias da História, Lula já recebeu diversas personalidades no cárcere, de prêmios Nobel a ex-chefes de Estado. Após os encontros, as visitas tem por costume passar na Vigília Lula Livre para denunciar a prisão política de Lula.
Atendimento à imprensa

Horário: 17h
Local: Sandália Monzon, 210 – Santa Cândida, Curitiba



“Se cortes forem mantidos, UFPR fecha no 2º semestre”, diz reitor


Reprodução
Reitor da UFPR Ricardo Fonseca, afirma que a universidade vai fechar no segundo semestre se o corte de 30% da verba feito pelo governo Jair Bolsonaro no setor de educação for mantido; "O corte de 30% é de quase R$ 50 milhões. Nessa altura do ano, o corte vai inviabilizar as atividades já a partir do início do segundo semestre. Essa é uma situação de todas as universidades federais", diz
Brasil de Fato - O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Fonseca, foi claro: a universidade vai fechar no segundo semestre se o corte de verba aplicado pelo Governo Federal ao repasse feito às instituições federais de ensino continuar nos próximos meses. No começo deste mês, o Ministério da Educação reduziu 30% do recurso enviado às 63 universidades e aos 38 institutos federais do País, o que equivale a R$1,7 bilhão a menos nos orçamentos anuais. Aqui no estado, o total dos cortes chega a 120 milhões.
"O corte de 30% é de quase R$ 50 milhões. Nessa altura do ano, o corte vai inviabilizar as atividades já a partir do início do segundo semestre. Essa é uma situação de todas as universidades federais", comenta o reitor.
Além da UFPR, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana e o Instituto Federal do Paraná, que atendem mais de 100 mil alunos, também tiveram seus créditos orçamentários diminuídos. O governo federal usa o termo "contingenciamento" quando se refere ao corte, mas para o reitor, isso não passa de uma "fake News" usada para segurar o impacto negativo da medida perante a população.
"Colocar os cortes no bolo para transformar em um índice pequeno é uma coisa que maquia a realidade. O que importa é que aquelas verbas que nós temos disponíveis para fazer a universidade funcionar, o custeio, foi feito o corte", explica.
O debate sobre o corte de verbas da educação federal foi proposto pelos deputados Professor Lemos (PT) e o primeiro-secretário Luiz Claudio Romanelli (PSB). Depois da explicação sobre as dificuldades que as instituições federais de ensino enfrentam, o parlamentar Professor Lemos confirmou que um requerimento, já assinado por 27 deputados e aprovado no fim da sessão plenária, e que pede a suspensão do corte, vai ser enviado ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) e ao MEC.
"Preparamos um requerimento solicitando ao presidente da República e ao ministro da Educação que suspendam esse corte previstos das nossas universidades", solicita Lemos.


“Deixem Bolsonaro governar”, pede colunista d'O Globo


O colunista d'O Globo Ascânio Seleme afirma que "é muito oportuna a manifestação convocada em favor do governo Bolsonaro. A palavra de ordem é ainda mais premente. Deixem o presidente governar. É evidente que há pessoas fazendo o que podem para impedir Bolsonaro de governar. E quem são essas pessoas? Em primeiro lugar, os três filhos do presidente"
247 - O colunista d'O Globo Ascânio Seleme afirma que "é muito oportuna a manifestação convocada em favor do governo Bolsonaro. A palavra de ordem é ainda mais premente. Deixem o presidente governar. É evidente que há pessoas fazendo o que podem para impedir Bolsonaro de governar. E quem são essas pessoas? Em primeiro lugar, os três filhos do presidente."
O jornalista, em sua coluna no jornal O Globo, destaca: "Flávio se viu envolvido em escândalo antes mesmo da posse. Por ser o mais diplomático dos três, era nele que estavam depositadas as poucas esperanças de entendimento do pai com o Congresso. A partir do episódio de desvio de dinheiro de funcionários de seu gabinete na Assembleia Legislativa e depois de conhecidas suas extraordinárias negociações imobiliárias, Flávio virou um problema, sumiu do plenário, e sua capacidade de interlocução desapareceu."
E avança: "Carlos, o encrenqueiro da família, já no começo do governo implicou com um ministro e o demitiu. Era Gustavo Bebianno, o ministro de melhor trânsito com deputados e senadores, aliado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Não poderia ter atrapalhado mais. Bolsonaro, que já tinha perdido a interlocução do filho Flávio, sem Bebianno ficou a pé no Congresso. E Carlos continua implicando com gente do governo. Basta fazer alguma sombra sobre o pai para atrair sua ira explícita."


Lula é contra o Fora Bolsonaro neste momento


Consultado pela direção do Partido dos Trabalhadores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que neste momento é contra a palavra de ordem Fora Bolsonaro. Sugeriu que o partido apresente projetos alternativos e jogue o peso da legenda na aliança com movimentos sociais e mobilização popular, como método de fazer oposição ao governo
247 - Consultado pela direção do Partido dos Trabalhadores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que neste momento é contra a palavra de ordem Fora Bolsonaro. Sugeriu que o partido apresente projetos alternativos e jogue o peso da legenda na aliança com movimentos sociais e mobilização popular, como método de fazer oposição ao governo. 
Depois de uma videoconferência na última terça-feira (21) em que ouviu a opinião de Lula, a direção petista marcou reunião de sua Executiva Nacional para a próxima terça-feira (28), quando oficializará a nova orientação.
Soluções para a crise como impeachment de Bolsonaro e Parlamentarismo estão sendo descartadas. O PT não quer se associar ao clamor pela ascensão do vice-presidente Hamilton Mourão.
A informação é da coluna Painel da Folha de S.Paulo, que apurou também que Lula aconselhou os dirigentes petistas a abraçarem as proposições do programa de governo de Fernando Haddad para se contrapor a Bolsonaro no campo das ideias.
Enquanto isso, os dirigentes e deputados petistas vão se empenhar para ampliar as manifestações de estudantes e professores marcadas para o dia 30. "A sigla vê esses atos como forma de mostrar que há, sim, resistência popular a Bolsonaro", escreve a coluna.


Após saída de cubanos, crescem desistências no Mais Médicos


Olival Santos
Fontes do próprio Ministério da Saúde informam que 1.325 profissionais formados com registro profissional válido se desligaram do programa Mais Médicos até o mês de maio
247 - Fontes do próprio Ministério da Saúde informam que 1.325 profissionais formados com registro profissional válido se desligaram do programa Mais Médicos até o mês de maio.
Reportagem de Patrícia Figueiredo, no G1, aponta que cerca de 19% dos médicos brasileiros que entraram no Mais Médicos desistiram de participar do programa até o mês de maio. No total, foram 1.325 os profissionais com registro profissional brasileiro que se desligaram do Mais Médicos até agora, segundo o Ministério da Saúde
O número de desistências cresceu 25% em relação ao balanço anterior, informa a reportagem.
"Diversos municípios brasileiros convivem com a ausência de médicos nos serviços de saúde desde a saída dos profissionais cubanos. Na Grande São Paulo, por exemplo, 19 cidades somam 106 vagas ociosas por conta da saída dos cubanos".


Tribunal de Contas libera aumento de 8,37% na tarifa de água da Sanepar

Sanepar: companhia havia pedido aumento maior, de 12,06%
Sanepar: companhia havia pedido aumento maior, de 12,06% (Foto: Ike Stahlke divulgação)


O Tribunal de Contas do Estado (TCE/PR) decidiu ontem homologar parcialmente liminar que havia suspendido o aumento de 12,13% na tarifa de água da Sanepar, liberando um reajuste menor, de 8,37%. A decisão dividiu os conselheiros do tribunal. Inicialmente, a votação acabou empatada, com três votos a favor da liminar concedida pelo relator do caso, conselheiro Fernando Guimarães que suspendeu o reajuste, e outros três votos contrários.
Além do relator, votaram inicialmente pela manutenção da suspensão do aumento os conselheiros Artagão de Mattos Leão e Durval Amaral, e pela concessão do reajuste Ivan Bonilha, Ivens Linhares e Fábio Camargo. No final, prevaleceu uma terceira proposta de Camargo, para a homologação parcial da liminar e a autorização do reajuste menor.
Guimarães determinou, no último dia 13, a suspensão do reajuste previsto para entrar em vigor no dia 17, acolhendo argumentos da Segunda Inspetoria de Controle Externo do tribunal responsável pela fiscalização da Sanepar, que apontou falta de transparência sobre a metodologia adotada pela empresa para justificar o aumento; o fato de os últimos reajustes terem superado a inflação do período; e a boa saúde financeira da companhia. Ele também acatou pedido da inspetoria para que fosse criada uma comissão de auditoria para analisar a metodologia e os cálculos que fundamentaram tanto o reajuste.
De acordo com a avaliação dos técnicos do tribunal, desde que se promoveu a revisão tarifária em 2017, o aumento acumulado da tarifa da Sanepar foi de 27,92%, contra uma inflação de 12,06% no mesmo período, segundo Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA). Os técnicos do TCE apontaram ainda que, enquanto em 2014 foram distribuídos aos sócios lucros de aproximadamente R$ 200 milhões, em 2018 os valores ultrapassaram os R$ 423 milhões, segundo informam os próprios relatórios da Sanepar.
Metodologia - Na visão da inspetoria que embasou inicialmente a suspensão do reajuste, essa situação tem como base a própria metodologia de reajuste proposta pela companhia, que contém “inconsistências”. No relatório, o órgão afirmou que o reajuste seria uma "aberração travestida de uma teia de números, que visam distribuir lucros aos acionistas". Mesmo assim, a Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar) teria se limitado a acatar o cálculo apresentado pela empresa, afirmaram os técnicos.
Em relação ao reajuste anual programado para 2019, a inspetoria disse ter detectado, na documentação encaminhada pela Sanepar, uma série de imprecisões, bem como a “ausência da necessária motivação para a medida”. Para os técnicos do tribunal, os custos referentes ao Fundo Municipal de Saneamento Básico e Abastecimento (FMSBA) não poderiam ter sido repassados integralmente ao consumidor. Somente a correção desse problema reduziria o aumento previsto de 12,1% para 8,4%, apontaram os técnicos. Além disso, eles apontaram que a empresa não detalhou suficientemente a metodologia adotada para a revisão da tarifa, nem os valores considerados nos cálculos.
A Sanepar alegou que a suspensão do reajuste poderia prejudicar os investimentos da empresa na ampliação da rede de água e esgoto. O relator contestou. “Não vejo risco de comprometimento dos planos de investimentos sociais”, avaliou Guimarães. Bonilha, que votou pela autorização do aumento de 12,13%, acatou os argumentos da companhia. “A não concessão do reajuste traria insegurança jurídica aos envolvidos”, alegou.
O conselheiro Artagão de Mattos Leão destacou que a Agepar usou a metodologia da própria Sanepar para homologar o aumento. “A Agepar não fez absolutamente nada. Ela homologou o que recebeu da Sanepar”, criticou. O TCE determinou que a agência reveja, em 90 dias, a metodologia para o cálculo do reajuste.
Fonte: Bem Paraná