quarta-feira, 22 de maio de 2019

Caso Flávio Bolsonaro: Ministério Público quebra sigilo de tesoureiras do PSL do Rio


REUTERS/Adriano Machado
Nas investigações sobre o desvio de recursos públicos por parte de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu e obteve a quebra dos sigilos bancário e fiscal de duas tesoureiras do diretório estadual do PSL
247 - Nas investigações sobre o desvio de recursos públicos por parte de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu e obteve a quebra dos sigilos bancário e fiscal de duas tesoureiras do diretório estadual do PSL.
O diretório é presidido pelo senador Flávio Bolsonaro, cujos sigilos também foram quebrados. O Ministério Público está apurando indícios da prática de "rachadinha", ou seja, a devolução de parte do salário pago a assessores, no gabinete do então deputado estadual entre 2007 e 2018.
As informações estão em reportagem de Bernardo Mello e Juliana Dal Piva, no jornal O Globo.
"Valdenice de Oliveira Meliga, tesoureira-geral do partido nas últimas eleições, e Alessandra Cristina Ferreira de Oliveira, atual primeira-tesoureira, foram incluídas no pedido do MP por sua atuação como assessoras de Flávio na liderança do PSL na Alerj no último ano, período em que acumulavam ainda a responsabilidade pelas contas do partido", informa a reportagem.


O efeito Bolsonaro: confiança do consumidor desaba em abril


Fotos: Reuters
Pesquisa da CNDL e do SPC Brasil aponta que o governo Jair Bolsonaro conseguiu acabar com as expectativas da população e dos consumidores brasileiros; Índice de Confiança do Consumidor desabou 4,3% entre janeiro e abril e o percentual de brasileiros otimistas com a economia, despencou de 39% para 26% no mesmo período; outros 61% consideram o momento econômico ruim ou muito ruim e apenas 7% acham que a situação é boa ou muito boa
247 - Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o governo Jair Bolsonaro conseguiu acabar com as expectativas da população e dos consumidores brasileiros. O Índice de Confiança do Consumidor desabou 4,3% entre janeiro e abril, ficando em 46,9 pontos (era 49 em janeiro) e o percentual de brasileiros otimistas com a economia, considerando-se aqueles que acreditam que a situação vai melhorar nos próximos seis meses, despencou de 39% para 26% no mesmo período. Ainda segundo o levantamento, 61% consideram o momento econômico ruim ou muito ruim e apenas 7% acham que a situação é boa ou muito boa.
A queda no indicador é atribuída à situação financeira da população, ao desemprego – que alcança 13,4 milhões de trabalhadores -, aumento do custo de vida e queda no rendimento familiar. Segundo o estudo, 38% dos brasileiros avaliam suas condições financeiras como ruim, contra apenas 13% do que dizem estar bem neste quesito.
Para 39% dos entrevistados, o desemprego deve permanecer no patamar atual até o próximo semestre, enquanto 15% acredita que o número de trabalhadores desempregados deve crescer. Outros 41% dizem temer pelo futuro do próprio emprego nos próximos meses.

A pesquisa também aponta para um crescimento da percepção do peso da inflação no Governo Bolsonaro sobre o consumidor. Ao todo, 65% dos entrevistados afirmaram que a inflação cresceu nos últimos três meses. Já para outros 20% o custo inflacionário permaneceu estável.

A pesquisa apontou, ainda, uma divisão sobre o que o consumidor espera da economia para os próximos seis meses. De acordo com a sondagem, 26% dos brasileiros se mostram pessimistas e outros 43% avaliam que a situação deve permanecer como registrado atualmente, ou seja, sem melhoras ou pioras no atual quadro de depressão econômica. Já para outros 26%, a situação deve apresentar alguma melhora nos próximos seis meses.



Bolsonaro muda decreto, tira fuzis, mas ainda aposta na morte


Pressionado após a descoberta de que seu decreto favoreceria a compra de fuzis por milicianos, Jair Bolsonaro publicou um novo texto, mas ele continua favorecendo a indústria da morte no Brasil, pois apenas proíbe o porte de fuzis ao cidadão comum, que continuará a ter acesso a armas de fogo; o Planalto admitiu que sofreu pressão política para vetar o porte de fuzis 
247 - Pressionado após a descoberta de que seu decreto favoreceria a compra de fuzis por milicianos, Jair Bolsonaro publicou um novo texto, mas ele continua favorecendo a indústria da morte no Brasil, pois apenas proíbe o porte de fuzis ao cidadão comum, que continuará a ter acesso a armas de fogo.
Em nota, o governo afirmou que as mudanças foram realizadas devido a "questionamentos feitos perante o Poder Judiciário, no âmbito do Poder Legislativo e pela sociedade em geral". O decreto havia sido questionado no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Veja a íntegra do comunicado do Planalto:
Serão publicadas no Diário Oficial da União algumas retificações no Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2015, com o objetivo de sanar erros meramente formais identificados na publicação original, como numeração duplicada de dispositivos, erros de pontuação, entre outros.
Ao mesmo tempo, será publicado novo Decreto, este alterador.
Ele modifica materialmente alguns pontos do Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, que por determinação do Presidente da República foram identificados em trabalho conjunto da Casa Civil, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa e Advocacia-Geral da União a partir dos questionamentos feitos perante o Poder Judiciário, no âmbito do Poder Legislativo e pela sociedade em geral.
Esse trabalho de identificação resultou na proposta de alteração dos pontos abaixo no Decreto original, entretanto, sem alterar sua essência.
Mudanças relacionadas ao porte de arma para o cidadão comum
• Conceito de arma de fogo de uso permitido e de arma de fogo de uso proibido: inclusão do calibre nominal nos conceitos, de modo a possibilitar o estabelecimento de critérios mais claros de aferição da energia cinética gerada e, consequentemente, a definição acerca da natureza da arma (se de uso restrito ou de uso permitido).
• Atividades profissionais de risco: A lei 10.826/2003 em seu art. 10 §1º estabelece que a efetiva necessidade do porte se dá pela demonstração do exercício de atividade profissional de risco. Atendendo aos limites do comando legal, o Decreto estabelece o rol exemplificativo de atividades profissionais que estão inseridas em uma conjuntura que ameace sua existência ou sua integridade física em virtude de vir, potencialmente, a ser vítima de um delito envolvendo violência ou grave ameaça. O Decreto uniformiza a interpretação da Administração pública e confere maior segurança jurídica aos pretendentes ao porte de arma para defesa pessoal.
• Vedação expressa à concessão de porte de armas de fogo portáteis e não portáteis para defesa pessoal (Art. 20, §6º do Decreto Alterador), ou seja, não será conferido o porte de arma de fuzis, carabinas, espingardas ou armas ao cidadão comum.
• Para o correto entendimento da presente explicação é importante diferenciar a arma de fogo de porte, a arma de fogo portátil e a arma de fogo não portátil. A arma de fogo de porte (autorizada) é aquela que de dimensões e peso reduzidos, que pode ser disparada pelo atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas. A arma de fogo portátil (não autorizada) é aquela que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, pode ser transportada por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda; Já a arma de fogo não portátil (não autorizada) é aquela que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisa ser transportada por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam, fixadas em estruturas permanentes
• A autorização para aquisição de arma de fogo portátil (posse de arma) será concedida apenas para domiciliados em imóvel rural, considerado aquele que tem a posse justa do imóvel rural e se dedica à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial, nos termos da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993.
• Atribuição ao Comando do Exército para no prazo de 60 dias estabelecer os parâmetros de aferição da energia cinética a que se referem os conceitos de arma de fogo de uso permitido, arma de fogo de uso restrito e munição de uso restrito, bem como da lista dos calibres nominais que, dentro desses parâmetros, se enquadra em cada categoria;
• Esclarecimento de que o porte de arma de fogo tem validade de 10 anos. O decreto original dispunha que ele seria renovado a cada 10 anos, porém, sem estabelecer que a validade seria de 10 anos;
Conceito de munição de uso restrito: vinculação do conceito à energia cinética gerada, além de outras características constantes do decreto original;
• Conceito de munição de uso proibido: não estava expresso, procurou-se aclarar. São proibidas as munições incendiárias, as químicas e outras vedadas em acordos e tratados internacionais dos quais o Brasil seja signatário;
• Exceções à limitação para aquisição de munição: ficam dispensados dos limites previstos no decreto apenas os integrantes das forças de segurança para as munições adquiridas para as armas de uso institucional, as munições adquiridas em stands, clubes e associações de tiros para utilização exclusiva no local, bem como as munições adquiridas às instituições de treinamento e instrutores credenciados para certificar a aptidão técnica para o manejo de arma de fogo. Caçadores e atiradores, portanto, passam a se submeter ao limite, com exceção das munições adquiridas nos stands e clubes de tiro.
Mudanças relacionadas às forças de segurança
• As guardas municipais poderão atestar a aptidão psicológica e técnica de seus integrantes para portar armas de fogo;
• Esclarecimento de que os integrantes das forças armadas estão no rol de pessoas autorizadas a adquirir armas de fogo de uso restrito, o que não estava expresso no decreto original;
• A autorização dada pelo Comando do Exército às forças de segurança para aquisição de armas de fogo de uso restrito será realizada mediante comunicação prévia para controle de dotação;
• A aquisição de armas de fogo não portáteis por forças de segurança estará sujeita à autorização do Comando do Exército;
• Restabelecimento da possibilidade de o Comando do Exército autorizar a importação de Produtos de Defesa pelas forças de segurança.
Mudanças relacionadas aos colecionadores, caçadores e atiradores
• Esclarecimento de que o porte de arma de fogo para os atiradores será expedido pela Polícia Federal aos que demonstrarem o cumprimento dos requisitos previstos na lei, quais sejam, aptidão técnica, aptidão psicológica, idoneidade moral, ocupação lícita e residência certa;
• Parametrização quantitativa das armas de porte e portáteis que podem ser adquiridas pelos CACs registrados junto ao Comando do Exército mediante comunicação prévia: serão 5 armas de uso permitido e 5 armas de uso restrito de cada modelo por colecionador, 15 armas de uso permitido e 15 armas de uso restrito por caçador e 30 armas de uso permitido e 30 armas de uso restrito por atirador. Acima desses quantitativos, mesmos os CACs registrados precisam de autorização prévia do Comando do Exército;
• Atiradores e caçadores não poderão adquirir armas de fogo não portáteis. Colecionadores poderão adquirir nos termos da regulamentação a ser expedida pelo Comando do Exército.
• Esclarecimento quanto à prática de tiro esportivo de menores de idade: fixação de idade mínima de 14 anos, exigência de autorização de ambos os responsáveis, bem como limitada às modalidades reconhecidas pelas entidades de administração do tiro;
Mudanças relacionadas ao procedimento administrativo para a concessão do porte
• Esclarecimento quanto ao termo inicial de contagem do prazo para apreciação de requerimentos pela Polícia Federal, Comando do Exército, SIGMA e SINARM, qual seja, 60 dias a partir do recebimento do requerimento devidamente instruído.
• Regulamentação da transferência entre sistemas SIGMA e SINARM dos cadastros de armas de fogo;
• Prazo para o adquirente informar ao SINARM ou ao SIGMA, conforme o caso, a aquisição de arma de fogo: o decreto original previa que essa comunicação deveria ser feita em até 48 horas após a aquisição. O prazo foi estendido para 7 dias úteis;
• Esclarecimento que a autorização para venda de armas de fogo no comércio não se aplica às armas de fogo não portáteis.
Outros dispositivos
• Revoga-se o artigo 41 do Decreto 9.785/2019 confirmando-se a atribuição da ANAC para, dentre outras atribuições legais, estabelecer as normas de segurança a serem observadas pelos prestadores de serviços de transporte aéreo de passageiros, para controlar o embarque de passageiros armados e fiscalizar o seu cumprimento.

Deputados questionam acordo de leniência com Rodonorte e pedem a revisão ou rescisão


Audiência pública debateu o acordo de leniência firmado entre o MPF e a concessionária de pedágio Rodonorte / Foto: Dálie Felberg

Os deputados estaduais pediram nesta terça-feira, 21, durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep) a revisão ou rescisão do acordo de leniência firmado pela concessionária Rodonorte com o Ministério Público Federal. No entendimento dos deputados, o acordo não atende aos interesses dos paranaenses, por não prever a inclusão de todas as obras de duplicação, como da Rodovia do Café, BR-376 entre Ponta Grossa e Apucarana, e da PR-151, entre Jaguaraíva e Piraí do Sul.
Na sessão, proposta pelos deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), primeiro secretário da Alep, e Tião Medeiros (PTB), presidente da Comissão de Obras Públicas, Transportes e Comunicação, participaram representantes do Tribunal de Justiça, Procuradoria Geral do Estado (PGE), Ordem dos Advogados do Brasil- Seção/PR, Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Instituto Brasil Transportes (IBT) além de lideranças empresariais e também da sociedade civil. O Ministério Público Federal não mandou representante.
Os deputados questionaram o fato do Governo do Estado não ter sido ouvido. “Cabe à Procuradoria Geral do Estado questionar o acordo que não defende os interesses dos paranaenses” disse o deputado Romanelli. O líder do governo, deputado Hussein Bakri (PSD), reiterou esta ausência de diálogo da Lava-Jato com o governo estadual. “O Estado sequer foi consultado sobre este acordo dessa monta”, disse.
O acordo de leniência da Lava-Jato com a Rodonorte prevê pagamento de R$ 750 milhões até o final da concessão, que acaba em 2021. Desse valor, R$ 350 milhões serão destinados ao pagamento de parcela da tarifa dos usuários, com a consequente redução em 30% do valor do pedágio de todas as praças operadas pela empresa. A empresa também deverá pagar R$ 365 milhões que serão destinados à execução de parte das obras nas rodovias, conforme o plano de exploração original da rodovia.
Na avaliação dos deputados, a dívida que a Rodonorte tem com o Estado é maior e beira a R$ 2,5 bilhões. “O acordo estabelece uma quantia ínfima e não coloca a duplicação de obras importantes, como a Rodovia do Café”, criticou o deputado Romanelli.
Para o deputado Tião Medeiros, a audiência seria uma boa oportunidade de discutir e buscar se chegar a um acordo que atendesse aos anseios da população paranaense. “A ausência injustificada do MPF empobrece o debate”, disse o deputado Tião Medeiros.
O assessor jurídico do Instituto Brasil Transporte, Clovis Costa, questionou como foram feitos os cálculos que chegaram ao valor de R$750 milhões.  “Sem ver os anexos do contrato, que estão sob segredo de justiça, fica difícil afirmar se esses valores são suficientes para reparar os danos ao patrimônio público”.  
A procuradora geral do Estado, Letícia Ferreira e a vice-presidente da Comissão de Gestão Pública e Controle da Administração da OAB-PR, Mariane Lubke, também questionaram os valores firmados no acordo e a não participação do poder público estadual no processo.
Participaram da audiência os deputados estaduais Tercílio Turini (PPS), Delegado Jacovós (PR), Galo (PODE), Arilson Chiorato (PT), Luiz Fernando Guerra (PSL), Marcio Pacheco (PDT), Do Carmo (PSL) Requião Filho (MDB), Michele Caputo (PSDB), Jonas Guimarães (PSB), Delegado Recalcatti (PSD),Goura (PDT) e Gilson de Souza (PSC).
Fonte: Alep


Plano vai nortear aplicação de recursos ambientais em Apucarana


A discussão de iniciativas já em andamento e outras que devem integrar o cronograma de ações aconteceu nesta semana, durante reunião no gabinete municipal 
(Foto: Profeta)

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em conjunto com o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Apucarana (Commap), trabalha na definição de projetos que vão compor o plano de aplicação de recursos do Fundo Municipal de Meio Ambiente, para o biênio 2019/2020. A discussão de iniciativas já em andamento e outras que devem integrar o cronograma de ações aconteceu nesta semana, durante reunião no gabinete municipal.
Mediado pelo prefeito Júnior da Femac, o momento contou com a presença do presidente do Commap, Lauro Kuchpil, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Sérgio Bobig, além de outros membros do conselho municipal. “Temos um diálogo muito positivo com toda diretoria do Commap, que realiza um grande trabalho em favor do setor e essa parceria vem refletindo em grandes ganhos para o meio ambiente em nosso município”, assinalou Júnior da Femac, citando como exemplo a recente aquisição de dois caminhões, com recursos do fundo municipal, que foram cedidos à Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap). “Essa parceria viabilizou o reforço da coleta seletiva”, destaca o prefeito.
Entre as iniciativas em andamento discutidas na reunião estiveram o repovoamento dos lagos Jaboti, Raposa e Schmidt, bem como diversos córregos e rios da zona rural. “Já efetivamos a aquisição de 400 mil alevinos de espécies como jundiá, lambari, pacu e piauçu, mas neste encontro estudamos a possibilidade de adquirirmos ainda mais”, revelou Sérgio Bobig, secretário Municipal de Meio Ambiente.
Outras ideias em pauta foram a construção de um marco das três bacias (Tibagi, Ivaí e Pirapó), em área próxima ao Supermercados Canção, e instalação de 13 aeradores no lago do Parque Municipal Jaboti. “Os equipamentos já foram adquiridos e agora estamos trabalhando na viabilização da instalação, que é algo especializado. Os aeradores vão injetar mais oxigênio no lago, melhorando a qualidade da água”, explica Bobig. Ações para uma maior preservação das nascentes, instalação de fossas sépticas na zona rural e a retomada do projeto de implantação de hortas urbanas também foram discutidas e devem integrar o plano de aplicação dos recursos do fundo ambiental para os próximos meses.


terça-feira, 21 de maio de 2019

Unifil inaugura pólo semi-presencial e EAD em Apucarana


O prefeito Junior da Femac manifestou sua satisfação pelo empreendimento da instituição londrinense em Apucarana e destacou que a cidade já ultrapassou a casa de 10 mil universitários
(Foto: Profeta)
Apucarana está ganhando um novo empreendimento universitário. É o pólo semi-presencial e de Ensino à Distância (EAD), da Unifil, de Londrina. A estrutura está sendo instalada na Rua Gladino Gluck Junior, nº 174, em frente o Colégio Chamberlain, na área central da cidade. A inauguração oficial do Polo da Unifil está marcada para o próximo dia 30 (quinta-feira), conforme anunciaram os diretores locais, professora Lucilene Faria Pezini e Reginaldo Pezini.
O prefeito Junior da Femac manifestou sua satisfação pelo empreendimento da instituição londrinense em Apucarana e destacou que a cidade já ultrapassou a casa de 10 mil universitários, com os campi da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea), Faculdade de Apucarana (FAP), Faculdade do Norte Novo do Paraná (Facnopar), Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Polo da Unicesumar, além de várias outras instituições.
“A oferta de novos cursos e atração de universitários de Apucarana, da região e até de outros estados é muito bem vinda, pois contribui para movimentar mais a nossa economia e, ao mesmo tempo, forma mão de obra qualificada, que também atrai novos empreendimentos”, avalia o prefeito Junior da Femac.
Conforme revelou a professor Lucilene faria Pezini, a Unifil é detentora do conceito máximo (nota 5), na avaliação do MEC. “Atualmente, a Unifil mantém 260 polos no Brasil, além de outros nos Estados Unidos, Portugal e alguns países da África”, informou. A oferta de cursos nas modalidades de EAD e semi-presencial é bastante extensa, formando turmas on line. Pelo sistema os alunos têm aulas pela internet e a cada dois meses vão para o pólo fazer provas presenciais. Em Apucarana, o Polo da Unifil está ofertando vinte opções de graduação EAD e mais 11 de pós-graduação, além de seis cursos híbridos.


Apucarana tem 78 casos de dengue confirmados


Autarquia de Saúde mantém força-tarefa no combate ao mosquito transmissor da doença, mas falta um maior engajamento da população 
Apucarana está com 78 casos confirmados de dengue. O número, divulgado hoje (21) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), mais que triplicou em relação ao último balanço da doença no município, que era de 22 casos, há menos de um mês. Conforme alerta o diretor presidente da AMS, Roberto kaneta, a situação de Apucarana preocupa. “Estamos próximo de Londrina, que já atingiu 959 casos da doença”, assinala.
Os esforços da saúde pública do município para combate o mosquito transmissor da doença resultaram no desencadeamento de uma força-tarefa envolvendo várias secretarias, incluindo, além da Saúde, a do Meio Ambiente e de Serviços Públicos. “Além do trabalho de visita as residências pelos agentes de endemias, várias ações foram reforçadas no último mês, como roçagem de terrenos vazios, recolhimento de entulhos, pneus e lixo reciclável”. Informa o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.
O prefeito Junior da Femac reitera seu apelo à população para reforçar os cuidados no combate a dengue, colaborando com a limpeza dos quintais, correta destinação do lixo e especialmente com denúncias relativas ao descarte irregular de móveis e entulhos. “O trabalho deve ser conjunto para garantir o resultado esperado. A dengue deve ser combatida com a união do poder público e da população e quem ganha é a saúde de cada apucaranense. Não podemos descuidar quando o assunto é dengue”, enfatiza Júnior da Femac.
Dos 78 casos de dengue confirmados na cidade, 64 são autóctones (a doença foi adquirida no município) e 14 são importados. No entanto, ainda está sendo aguardado o resultado do exame de outros 147 casos suspeitos. “O bairro com maior incidência da doença é o Jardim Marissol, com 29 casos, seguido do Jardim Isabela, com 8 e Vila Regina, com 7 casos. Os demais estão espalhados em diferentes regiões. Em praticamente toda a cidade existe a ocorrência de casos de dengue”, informa o diretor da Divisão de Endemias da AMS, Mauro de Aguiar.
O trabalho dos agentes de endemias da AMS foi estendido para os finais de semana. O Jardim Marissol vem ganhando uma atenção especial, inclusive com um trabalho de limpeza de terrenos vazios.
O prefeito Junior da Femac reforça que, a cada ano, a luta contra o vetor fica cada vez mais árdua. “Se antes os ovos do mosquito precisavam de água limpa para se desenvolver, agora isso já acontece em qualquer tipo de água, seja suja com óleo ou até com tinta”, observa Junior da Femac. Outro aspecto que chama a atenção é a longevidade: se os ovos estiverem num ambiente seco, eles resistem até um ano esperando água para se desenvolverem.
De acordo com dados da Divisão de Endemias, 38% dos focos da dengue são encontrados em ambientes externos, como lixo, sucatas, pneus, entulhos e ferro velho. Outros 30% são registrados nos quintais e dentro das próprias residências, como em vasos, garrafas e recipientes utilizados na alimentação de cães e gatos.
ORIENTAÇÕES PARA COMBATER A DENGUE
Garrafas PET e de vidro: As garrafas devem ser embaladas e descartadas corretamente na lixeira, em local coberto ou de boca para baixo.
Lajes: Não deixe água acumular nas lajes. Mantenha-as sempre secas.
Ralos: Tampe os ralos com telas ou mantenha-os vedados, principalmente os que estão fora de uso.
Piscinas: Mantenha a piscina sempre limpa. Use cloro para tratar a água e o filtro periodicamente.
Coletor de água da geladeira e ar-condicionado: Atrás da geladeira existe um coletor de água. Lave-o uma vez por semana, assim como as bandejas do ar-condicionado.
Calhas: Limpe e nivele. Mantenha-as sempre sem folhas e materiais que possam impedir a passagem da água.
Cacos de vidros nos muros: Vede com cimento ou quebre todos os cacos que possam acumular água.
Baldes e vasos de plantas vazios: Guarde-os em local coberto, com a boca para baixo.
Plantas que acumulam água: Evite ter bromélias e outras plantas que acumulam água, ou retire semanalmente a água das folhas.
Suporte de garrafão de água mineral: Lave-o sempre quando fizer a troca. Mantenha vedado quando não estiver em uso.
Falhas nos rebocos: Conserte e nivele toda imperfeição em pisos e locais que possam acumular água.
Caixas de água, cisternas e poços: Mantenha-os fechados e vedados. Tampe com tela aqueles que não têm tampa própria.
Tonéis e depósitos de água: Mantenha-os vedados. Os que não têm tampa devem ser escovados e cobertos com tela.
Vasilhas para animais: Os potes com água para animais devem ser muito bem lavados com água corrente e sabão no mínimo duas vezes por semana.
Pratinhos de vasos de plantas: Mantenha-os limpos e coloque areia até a borda.
Objetos d’água decorativos: Mantenha-os sempre limpos com água tratada com cloro ou encha-os com areia. Crie peixes, pois eles se alimentam das larvas do mosquito.
Lixo, entulho e pneus velhos: Entulho e lixo devem ser descartados corretamente. Guarde os pneus em local coberto ou faça furos para não acumular água.
Lixeira dentro e fora de casa: Mantenha a lixeira tampada e protegida da chuva.



Pela primeira vez, desaprovação do Governo Bolsonaro supera aprovação


Ricardo Moraes (Reuters)
Com 36,2% da população considerando a gestão de Jair Bolsonaro "ruim" ou "péssima" e 28,6% avaliando como "ótima" ou "boa", pela primeira vez a desaprovação do Governo Bolsonaro superou a aprovação, aponta pesquisa da consultoria Atlas Político divulgada nesta terça-feira (21) pelo El País
247 - Com 36,2% da população considerando a gestão de Jair Bolsonaro "ruim" ou "péssima" e 28,6% avaliando como "ótima" ou "boa", pela primeira vez a desaprovação do Governo Bolsonaro superou a aprovação, aponta pesquisa da consultoria Atlas Político divulgada nesta terça-feira (21) pelo El País.
Os dados foram colhidos entre 19 e 21 de maio, com 2.000 pessoas recrutadas na internet e amostra balanceada por meio de algoritmo. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Em relação a abril, quando completou 100 dias de mandato, a desaprovação do Governo Bolsonaro aumentou cinco pontos. 
"O resultado mostra uma conversão de avaliação regular em ruim ou péssimo. Ou seja, uma intensificação da rejeição entre os que já não estavam gostando tanto assim do Governo. Por outro lado, se você olhar a aprovação, ela caiu menos. Mostra uma certa resiliência da base que ele tem e que parece estar segurando bastante bem", analisa Andrei Roman, diretor do Atlas Político.
"Esta base ainda fiel ao bolsonarismo será posta à prova no próximo domingo, dia 26 de maio, para quando os apoiadores do presidente convocam marchas em ao menos 50 cidades do país. A mobilização não é um consenso na coalizão que ajudou a eleger Bolsonaro, que inclui os movimentos que fizeram campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff, e nem mesmo no próprio partido do presidente, o PSL. 'O que a pesquisa mostra é que ainda existe um percentual grande da população ainda apoia o presidente e eu não ficaria surpreso se há manifestações expressivas a favor do presidente e, dias depois, manifestações expressivas contra ele. É só um resultado da polarização da sociedade que continua', analisa Roman. Para ele, ainda é cedo para dizer se Bolsonaro conseguirá estancar a queda de apoio. "Depende de produzir resultados na economia e na queda do desemprego', diz".

Nassif: STF deve voltar a ser Supremo e dar habeas corpus de ofício para Lula


Jornalista Luis Nassif defende que o STF retome o protagonismo diante dos abusos contra o ex-presidente Lula; "A selvageria que se instalou no Brasil tem que ser interrompida por atos de coragem. E a maneira mais objetiva seria um HC de ofício – isto é, sem ser provocado – que devolva ao STF a senioridade perdida nesses anos, acuado pelo clamor das ruas. É hora do STF voltar a ser Supremo", finaliza o jornalista
247 - O jornalista Luis Nassif afirmou nessa segunda-feira, 20, que o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da Justiça continuam ignorando as provas que surgiram em 2019 sobre as ilegalidades e abusos de poder relacionadas à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
"A novidade chega apenas no final de 2018. Sérgio Moro deixou a toga para se tornar ministro do presidente da República que venceu as eleições de 2018 graças à manutenção de Lula na prisão. Essa é a prova definitiva de que a competência e a imparcialidade do Juízo nunca existiram", diz Nassif em artigo no Jornal GGN. 
Ele lembra do julgamento do recurso de Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), feito com agilidade fora do padrão da Justiça a tempo de tornar Lula inelegível. "Gebran e outros membros do Judiciário antilulistas e antpetistas estavam empenhados em 'salvar o Brasíl' da ameaça Lula. Moro, peça chave, recebeu e aceitou como recompensa o cargo de Ministro da Justiça. E tanto ele como Gebran agiram inspirados pelas promessas de virem a ser os próximos Ministros do STF", diz Nassif.
"A selvageria que se instalou no Brasil tem que ser interrompida por atos de coragem. E a maneira mais objetiva seria um HC de ofício – isto é, sem ser provocado – que devolva ao STF a senioridade perdida nesses anos, acuado pelo clamor das ruas. É hora do STF voltar a ser Supremo", finaliza o jornalista. 
Leia o texto na íntegra no Jornal GGN


Filho de Bolsonaro entrevista viúva de torturador


Num gesto escandaloso e doentio, o filho do presidente da República, deputado federal Eduardo Bolsonaro, publica nas redes sociais uma entrevista que fez com a viúva do torturador Brilhante Ustra, conhecido por enfiar ratos na vagina de mulheres e espancar mães na frente de seus filhos, entre outras atrocidades; "Sensacional conversa com a Sra. Joseíta Ustra, viúva do Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra. Mais adiante postaremos esse longo bate papo sobre a história dela e do Coronel", postou Eduardo no Twitter
247 - Num gesto escandaloso e doentio, o filho do presidente da República, deputado federal Eduardo Bolsonaro, publicou nesta terça-feira 21 em suas redes sociais uma entrevista que fez com a viúva do torturador Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, conhecido por enfiar ratos na vagina de mulheres e espancar mães na frente de seus filhos, entre outras atrocidades durante o regime militar.
"Sensacional conversa com a Sra. Joseíta Ustra, viúva do Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra. Mais adiante postaremos esse longo bate papo sobre a história dela e do Coronel", postou no Twitter o filho de Jair Bolsonaro, numa clara exaltação ao torturador.
"Isso é doentio. Sociopatia. Caso de internação. Enquanto outros países relembram as vítimas de suas ditaduras, no Brasil o filho do presidente homenageia um torturador covarde e abjeto que enfiava ratos na vagina de mulheres e espancava mães na frente de seus filhos", reagiu o diretor André Fran.
"O que ela acha sobre o marido ter sido um torturador? Como mulher ela achava legal o marido colocar ratos na vagina das mulheres? Ou será q o tesão dela era esse?", reagiu Roberta Luchsinger.





Bolsonaro desiste de ir a manifestação e orienta ministros a não participarem


Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro decidiu não participar das manifestações de domingo em defesa do governo e orientou seus ministros a também não comparecerem, afirmou nesta terça-feira (21) à Reuters o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros
Lisandra Paraguassu (Reuters) -O presidente Jair Bolsonaro decidiu não participar das manifestações de domingo em defesa do governo e orientou seus ministros a também não comparecerem, afirmou nesta terça-feira à Reuters o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros.
O presidente inicialmente chegou a considerar comparecer ao ato, que foi chamado por apoiadores para se contrapor às manifestações do último dia 15 contra bloqueio nos recursos para a Educação, no que acabou se tornando um ato contra o governo.
Na segunda-feira, o porta-voz havia informado que não estava decidido se o presidente iria ou não. Questionado pela Reuters se Bolsonaro havia decidido não participar e dito aos ministros que eles também não deveriam ir, o porta-voz respondeu: "Sim, foi isso mesmo".
O presidente fez o anúncio e a recomendação aos ministros durante reunião ministerial na manhã desta terça-feira, de acordo com o porta-voz.
Segundo uma fonte que estava presente à reunião, que falou sob condição de anonimato, Bolsonaro "orientou aos ministros que 'como ministros' não deveriam ir".
Os filhos do presidente, especialmente o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, têm defendido as manifestações. Mas o ato, que surgiu de grupos de apoiadores nas redes sociais, tem causado divergência dentro do próprio partido de Bolsonaro, o PSL.
O presidente da sigla, deputado Luciano Bivar (PE), afirmou que não vê sentido nas manifestações, mesmo achando que qualquer ato popular é "válido". A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), disse não ser contra o ato, mas defendeu que parlamentares não devem participar, enquanto o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), disse que estará na Avenida Paulista, no domingo, "como cidadão".
"Meu entendimento é que segmentos do PSL não querem participar, mais do que respeitável isso", disse.
A grande polêmica em torno da manifestação está no fato de as primeiras convocações terem centrado fogo no Congresso e no Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive falando em fechamento das duas instituições.
O tom belicoso afastou movimentos e dividiu a direita, a ponto de movimentos tradicionais como o MBL e o Vem para Rua terem avisado que não irão participar.
Os defensores do ato têm tentado amainar o tom do protesto, que deve agora focar na defesa do governo e da reforma da Previdência, e centrar fogo no chamado centrão, grupo do Congresso apontado como o vilão que tem impedido o governo de avançar.


Em desespero, Bolsonaro recebe Globo


Esq.: Marcelo Camargo - ABR / Dir.: Fabio Pozzebom - ABR
Acuado e isolado, Bolsonaro corre para pedir ajuda à Rede Globo; o vice-presidente Institucional do grupo, Paulo Tonet, tem encontro marcado com Bolsonaro às 16h desta terça; a Globo apoiou o golpe contra Dilma e a eleição de Bolsonaro, mas rompeu com o governo nas últimas semanas; articulação semelhante levou à queda de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência em fevereiro; "Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro", disse Bolsonaro a Bebbiano à época
247 - Acuado e isolado, Jair Bolsonaro agora corre para pedir ajuda à Rede Globo. O vice-presidente Institucional do Grupo Globo, Paulo Tonet, tem um encontro marcado com Bolsonaro às 16h desta terça-feira (21), acompanhado do ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Onyx Lorenzoni. A Globo apoiou o golpe contra Dilma Rousseff e a eleição de Bolsonaro, mas rompeu com o governo nas últimas semanas. Uma articulação semelhante levou à queda de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência da República em 18 de fevereiro.
Em áudio vazado à época, Bolsonaro censurava Bebianno pela iniciativa.
"Gustavo, o que eu acho desse cara da Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô, cê tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara. Fica complicado a gente ter um relacionamento legal dessa forma porque cê tá trazendo o maior cara que me ferrou – antes, durante, agora e após a campanha – para dentro de casa. Me desculpa. Como presidente da República: cancela, não quero esse cara aí dentro, ponto final", disse.
Bolsonaro se sentiu traído por Bebianno, a reunião acabou cancelada e o ministro caiu (confira aqui).
O presidente não goza de boas relações com a emissora da família Marinho. Em seu primeiro trimestre de governo, Bolsonaro privilegiou o SBT e a Record, com aumento de receita publicitária dos órgãos federais. O faturamento da emissora de Edir Macedo chegou a 10,3 milhões em 2019. O SBT ficou R$ 7,3 milhões e a Globo, com R$ 7,07 milhõesl algo inédito nas relações do grupo com o governo federal.


Governo torrará R$ 37 milhões em propaganda da reforma da Previdência


Esq.: Isac Nobrega - PR / Dir.: Antonio Cruz - ABR
As peças publicitárias estão sendo produzidas pela agência de publicidade Artplan, sob o slogan "Nova Previdência. Pode perguntar"; a campanha começa a ser veiculada, nesta segunda-feira (20), e deve durar até meados de julho de 2019
247 - O governo Jair Bolsonaro gastará R$ 37 milhões na nova campanha da reforma da Previdência. As peças publicitárias estão sendo produzidas pela agência de publicidade Artplan, sob o slogan "Nova Previdência. Pode perguntar".
Em cerimônia nesta segunda-feira (20 junto com o presidente, Fábio Wajngarten, chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social), citou todos os dirigentes de redes de televisão presentes no evento e afirmou que todas as mídias são importantes, inclusive as redes sociais.
"Só venceremos os desafios dessa reforma, valorizando a boa comunicação, ética, responsável e transparente".
A campanha começa a ser veiculada, nesta segunda-feira (20), e deve durar até meados de julho de 2019.


Globo apela mais uma vez para que Bolsonaro tente ser presidente


O jornal da família Marinho, que contribuiu decisivamente para o caos institucional do Brasil, ao apoiar o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão sem provas do ex-presidente Lula, diz que Bolsonaro se comporta como chefe de grupo sectário
247 – O jornal O Globo voltou a fazer um apelo a Jair Bolsonaro para que ele tente ser presidente. "Em mais uma surpresa negativa vinda das redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro abriu um flanco para ser comparado a Jânio Quadros, o populista que chegou ao poder brandindo uma vassoura, a fim de jogar no lixo a corrupção e outros males brasileiros, mas que terminou renunciando", diz o texto de editorial publicado nesta terça-feira.
"O presidente precisa abandonar a agenda de extrema direita com a qual seu governo anima milicianos digitais, sem qualquer resultado positivo para o país", prossegue o editorial. "Bolsonaro tem de assumir o mandato que lhe foi dado por uma diversificada composição de eleitores. Precisa dedicar-se a agendas de interesse amplo. Não ao sabor de slogans e delírios extremistas. Bolsonaro tem de ser presidente, e deixar de adotar posturas de chefe de grupo sectário."