segunda-feira, 20 de maio de 2019

Interligação faz justiça às famílias do Piacenza e Paulino Fedrigo, diz prefeito


Prefeito e autoridades durante inauguração oficial de interligação dos bairros
Na manhã deste domingo (19), o prefeito Sérgio Onofre inaugurou a interligação do Conjunto Piacenza ao Jardim Paulino Fedrigo. O ato contou com a presença do vice-prefeito e secretário de Obras, Jair Milani, do presidente da Câmara, Osvaldo Alves dos Santos, vereadores, secretários municipais e outras lideranças, além de moradores. “Esta é uma obra que faz justiça às famílias do Piacenza e Paulino Fedrigo, além de beneficiar outros bairros aqui da região. Assim que tomamos posse, eu e o Jair já começamos a economizar, pois sabíamos que esta obra seria executada com recursos do próprio município, ou seja, sem convênio e sem financiamento”, afirmou Sérgio Onofre.
A obra compreende a pavimentação, construção de rede de drenagem, urbanização e também uma ponte sobre o Ribeirão Mantiqueira, situada na Rua Dançarino-Vermelho, além de uma transposição sobre o córrego Alecrim. O investimento foi de R$ 2,5 milhões. Antes dessa obra, as famílias que residem no Piacenza precisavam se utilizar da Rua Rouxinol para chegar ao centro. Agora, podem fazer isso pela Rua Águias, encurtando o percurso praticamente pela metade.
Sérgio Onofre destacou que esta é a obra de número 37 da administração e que, somadas as que estão em andamento e as que já foram entregues, são 48 obras. “Às vezes somos criticados por pessoas que no passado estiveram na Prefeitura e não fizeram praticamente obra nenhuma. Nós, até o final do ano passado, somamos R$ 35 milhões investidos em obras e equipamentos. O que foi feito com todo esse dinheiro no passado?”, questionou o prefeito.
Jair Milani lembrou que não só as famílias que residem nesses bairros diretamente ligados à obra, mas também as que moram na zona rural, em áreas como a Mantiqueira, a Ponte Seca e regiões da Colônia Esperança, passarão a ter muito maior facilidade de acesso à região central da cidade.
A inauguração também contou com brinquedos, pipoca e algodão doce para as crianças, num trabalho organizado pela Secretaria de Cultura, Lazer e Eventos.


Mães participam de “aulão” de hidroginástica


Evento aconteceu na piscina do “Lagoão” e contou com cerca de 350 participantes.
A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer promoveu no último sábado (18/05) o “Mãe Saudável”. O aulão de hidroginástica aconteceu na piscina térmica, localizada no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), e contou com cerca de 350 participantes.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, a a secretária municipal de Esportes, Jossuela Pinheiro, estiveram presentes. “Foi uma tarde especial, agradável e muito animada. As mães foram recebidas ao som de um saxofonista e depois aconteceu o aulão de hidroginástica, com sorteio de brindes, bingo recreativo, avaliação nutricional, aferição de pressão arterial e dicas de saúde”, cita o prefeito Junior da Femac.


Saúde Pública: Apucarana alcança mais de 22% em investimentos, superando índice exigido


Aplicação dos recursos municipais em saúde subiu de 15,62% em 2011, para 22,38% em 2018
Mantendo a tendência dos últimos 6 anos, o repasse mínimo de 15% da receita corrente líquida que, por norma constitucional o município deve obrigatoriamente direcionar para a saúde, voltou a crescer em 2018 em Apucarana. A aplicação dos recursos municipais na saúde no ano passado ficou em 22,38% do orçamento, superando em 7,38% o índice mínimo exigido.
Conforme relatório recém-divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS), o recurso municipal aplicado na saúde saltou de R$ 32.645.809,22 em 2017, para R$ 38.781.648,60 em 2018.  Ao longo de 8 anos, entre 2011 e 2018, o índice de aplicação dos recursos municipais em saúde foi subindo gradativamente: 15,62%, 16,27%, 17,71%, 18,95%, 18,18%, 19,57%, 20,09% e 22,38%, respectivamente”, detalha o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.
Conforme assinala ele, houve neste período, um aumento de 43% no índice de investimento. “Em termos de valores, o recurso municipal aplicado no setor saltou de R$ 14.343.092,87 em 2011 para R$ 38.781.648,60 em 2018”, detalha Kaneta.
Entre as despesas pagas com recursos do município na saúde está a da folha de pagamento que, em 2013, primeiro ano de mandato da gestão Beto Preto, absorveu R$ 10.694.075,00. Já em 2018, esse gasto foi de R$ 19.964.755,74. “O investimento na contratação de profissionais da saúde tem sido uma constante na atual administração. Hoje temos mais de 1.200 profissionais de saúde atuando na rede pública do município. Realizamos três concursos públicos em 2014, 2017 e 2018 e já foram convocados cerca de 120 aprovados”, informa o prefeito Junior da Femac.
Outro dado que merece destaque refere-se aos gastos com material de consumo, que subiram de quase 1,5 milhão, para pouco mais de R$ 3,5 milhões, entre 2013 e 2018.  De acordo com Roberto Kaneta, os investimentos avançaram ainda em relação aos valores despendidos com prestadores de serviço como o Cisvir, Hospital da Providência, laboratórios e clínicas, bem como com material de distribuição gratuita, incluindo medicamentos, suplementos alimentares e fraldas.
“A saúde é prioridade na gestão Beto Preto. Os avanços podem ser sentidos pela população, mas há muitas melhorias que estão em processo de concretização para avançarmos no propósito de fazer a saúde de Apucarana a melhor do Paraná”, afirma Junior da Femac.



Com fiasco de Guedes e Bolsonaro, mercado reduz projeção do PIB pela 12ª vez


O desastre econômico resultante do programa implantado por Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, levou o mercado financeiro a reduzir suas projeções de crescimento da economia para este ano pela 12ª consecutiva; segundo o boletim Focus do BC, a estimativa para o PIB caiu de 1,45% para 1,24%, a projeção para a inflação também foi alterada para cima, saindo de 4,04% para 4,07% neste exercício
Kelly Oliveira, repórter da Agência Brasil - O mercado financeiro continua a reduzir a estimativa de crescimento da economia este ano. Pela 12ª vez seguida, caiu a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Desta vez, a estimativa foi reduzida de 1,45% para 1,24% este ano. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, assim como para 2021 e 2022.
Os números são do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em perspectivas de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC).
Inflação
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu de 4,04% para 4,07 este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%.
A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.
Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,50% ao ano até o fim de 2019.
Para o fim de 2020, a projeção passou de 7,50% para 7,25% ao ano. Para o fim de 2020, a previsão foi mantida em 8% ao ano e em 2021, a expectativa caiu de 8% para 7,50% ao ano.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada nas negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
A manutenção da Selic este ano, como prevê o mercado financeiro, indica que o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.
Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Dólar
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar subiu de R$ 3,75 para R$ 3,80 no fim de 2019 e permanece em R$ 3,80 no fim de 2020. Na última sexta-feira (17), o dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,102, com alta de R$ 0,065 (+1,62%), chegando ao maior valor desde 19 de setembro (R$ 4,124).


Prefeito lamenta morte do pioneiro conhecido como o “Guardião da nascente do Rio Pirapó”


Hiroshi Fukumoto tinha 88 anos e por cerca de 70 anos cuidou da nascente do Rio Pirapó.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, emitiu hoje nota de pesar pelo falecimento de Hiroshi Fukumoto, aos 88 anos. Junior da Femac destaca que o pioneiro foi um mecânico de automóveis, mas que se notabilizou na área ambiental, cuidando por cerca de 70 anos da nascente do Rio Pirapó.
“O seu Hiroshi Fukumoto deu esta inestimável contribuição ao meio ambiente por décadas, no anonimato. O zelo e dedicação ficaram conhecidos do público com a publicação de uma série de reportagens por veículos de Apucarana, de outros municípios do Paraná e também de outros estados, fazendo com que fosse conhecido como o guardião da nascente do Rio Pirapó”, assinala o prefeito de Apucarana.
Junior da Femac salienta que a casa de madeira onde Fukumoto morou por anos, debaixo da qual fica a nascente, está localizada no centro de Apucarana , nas proximidades da UPA, e que essa área será  completamente revitalizada e preservada. “O Poder Público dará continuidade à preservação deste espaço, seguindo o exemplo deixado  pelo seu Hiroshi Fokumoto que zelou com carinho e dedicação  pela nascente do Rio Pirapó por tantos anos”, frisa Junior da Femac.
O Rio Pirapó abastece a cidade de Maringá e, devido à proteção da nascente, seu Hiroshi Fukumoto chegou a ser homenageado pela Câmara Municipal de Maringá com a entrega do Brasão do Município e do título do Mérito Comunitário.
Hiroshi Fukumoto está sendo velado na Capela Mortuária Central de Apucarana e deve ser sepultado no Cemitério Cristo Rei, às 11 horas desta segunda-feira.


Decreto das armas de Bolsonaro pode levar a cancelamento de voos para o Brasil


Decreto do presidente Jair Bolsonaro que afrouxa as regras para a posse e o porte de armas pode levar companhias aéreas estrangeiras a cancelarem voos para o Brasil em função do aumento do risco à segurança dos voos comerciais. O temor de técnicos do governo é que a OACI acabe por rebaixar a nota do Brasil durante uma reunião que será realizada na próxima semana
247 - O decreto do presidente Jair Bolsonaro que afrouxa as regras para a posse e o porte de armas pode levar companhias aéreas estrangeiras a cancelarem voos para o Brasil, resultando no aumento do preço das passagens, em função do aumento do risco à segurança dos voos comerciais. O temor de técnicos do governo é que a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) acabe por rebaixar a nota do Brasil durante uma reunião que será realizada na próxima semana.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a nota atual do Brasil referente a "segurança contra atos de interferência ilícita" é de 97%, sendo de competência da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) a definição das normas de segurança aeroportuária.
Pelo decreto, esta atribuição passa a ser dos Ministérios da Defesa e da Justiça assim que as pastas regulamentarem o decreto, o que inclui o controle de embarque de pessoas armadas, entre outros procedimentos. A flexibilização para que pessoas armadas possam viajar em voos comerciais é feita, principalmente, pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.


Contratado pelo governo, Ratinho vai entrevistar Bolsonaro


Contratado para ser garoto-propaganda da Reforma da Previdência, ao lado de nomes como Luciana Gimenez, da Rede TV!, o apresentador Carlos Ratinho Massa, do SBT, entrevista o presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 27; será a segunda entrevista que o chefe do Planalto concederá à emissora somente em maio
247 - Contratado para ser garoto-propaganda da Reforma da Previdência, ao lado de nomes como o de Luciana Gimenez, da Rede TV!, o apresentador Carlos Ratinho Massa, do SBT, entrevistará o presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 27. Será a segunda entrevista que o chefe do Planalto concederá à emissora somente em maio.
No domingo, dia 5, o presidente foi entrevistado pelo dono do SBT, Silvio Santos, que teceu críticas à liberação do porte de armas, uma das principais bandeiras de Bolsonaro.
Em seu primeiro trimestre de governo, Bolsonaro privilegiou o SBT e a Record, de Edir Macedo, com aumento de receita publicitária dos órgãos federais. O faturamento da emissora de Edir Macedo chegou a 10,3 milhões em 2019. O SBT ficou R$ 7,3 milhões e a Globo, com R$ 7,07.

Passados 500 dias, Queiroz segue sem explicar origem de dinheiro suspeito


Pivô de uma investigação iniciada há 500 dias e que envolve o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, o ex-assessor de Fabrício Queiroz segue sem dar explicações sobre a origem da movimentação atípica de R$ 1,2 milhão identificada pelo Coaf; Queiroz tem uma movimentação de quase R$ 1 milhão, que inclui, ainda, cheques para a mulher do presidente
Juca Guimarães, do Brasil de Fato– "Eu sou bacana. Eu adianto todo mundo. Treze deputados eleitos lá [Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro], treze deputados amigos. Doze deputados federais eleitos, doze amigos. Todos estão comigo, mandam mensagem, acreditam no meu caráter, na minha índole."
É com essa desenvoltura que Fabrício Queiroz, 53 anos, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, explica a sua proximidade com os candidatos do Partido Social Liberal (PSL). A sigla é a mesma do presidente Jair Bolsonaro, de quem Queiroz também se declara amigo de muitos anos.
A fala foi dita na única entrevista que concedeu, ao canal de televisão SBT, em 26 de dezembro de 2018, após vir à tona a investigação do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
Contratado como coordenador de segurança e assessor parlamentar no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, atualmente senador pelo Rio, Queiroz atuava como caça-votos e faz-tudo do parlamentar e da legenda, principalmente nas comunidades e periferias da zona Oeste do Rio de Janeiro.
Acusações

Queiroz, que é ex-subtenente da Polícia Militar (PM) e tem casa em Rio das Pedras, na zona Oeste do Rio, é o pivô da investigação do MP-RJ, iniciada há 500 dias, sobre transações suspeitas no total de R$ 1,23 milhão, feitas em uma conta-corrente do assessor, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

A base da investigação é o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou incompatibilidade entre os valores movimentados por Queiroz e a sua renda, que consistia no salário de R$ 10 mil como assessor e de R$ 13 mil como policial militar afastado. Atualmente, ele já é aposentado pela PM, onde entrou em 1987, com 21 anos de idade.
Em coluna no jornal Folha de S. Paulo, Elio Gaspari diz que a remuneração de Queiroz como militar era acima da média, porque ele conseguiu, na Justiça, incorporar polêmicas gratificações por "bravura", concedidas para PMs que atuaram em ocorrências com a morte de suspeitos. Já de acordo com informação divulgada na coluna radar, da Veja, Queiroz se envolveu em dez mortes em "auto de resistência".
Descontando as rendas de origem conhecida, Queiroz tem uma movimentação de quase R$ 1 milhão, que inclui cheques para a mulher do presidente Jair Bolsonaro, depósitos mensais de funcionários do gabinete, depósitos em dinheiro feito pelas filhas e pela companheira dele. É a origem e a utilização desse dinheiro que o ex-assessor do filho de Bolsonaro precisa explicar.
Por diversas vezes, Queiroz não compareceu aos depoimentos marcados alegando problemas de saúde, mais especificamente um câncer descoberto no final do ano passado.
Relações

Enquanto isso, a investigação ganha vulto e chega mais perto da família Bolsonaro. O MP-RJ pediu a quebra de sigilo bancário de 95 contas de ex-assessores parlamentares, empresas e pessoas ligadas a Queiroz e Flávio Bolsonaro. O próprio senador e a sua mulher estão na lista.

Parentes de Queiroz estão na lista porque foram contratadas pelo gabinete de Flávio Bolsonaro a seu pedido: as filhas, Nathalia de Melo Queiroz e Evelyn Melo Queiroz, e a mulher, Marcia Oliveira de Aguiar.
"Quando tinha a oportunidade, a vaga, eu pedi para empregá-las. Elas são muito eficientes, é mérito. Não porque é mulher do Queiroz ou filha do Queiroz", disse o ex-assessor, na mesma entrevista em que se gabou de sua influência no PSL – com a frase que inicia este texto.
Na mesma ocasião, Queiroz também revelou que fazia a contratação de assessores informais que apoiaram o partido e seus candidatos nas eleições de 2018. Sua área de atuação é Rio das Pedras, onde morava, e Muzema, também na zona Oeste. No entanto, Queiroz não explicou quem eram essas pessoas contratadas informalmente e como elas atuavam.
"Eu, amigo do presidente, amigo do deputado, eu era o homem, no meu WhatsApp só coisas bonitas. Daí, de uma hora para outra, apareceu na mídia o meu nome, vários repórteres atrás de mim. No mesmo dia tinha repórter da Veja na porta da minha casa. Lá eu sou uma pessoa conhecida, e uma pessoa querida, e tinha pessoas estranhas. O "cara" veio e disse: 'irmão tem pessoas estranhas atrás de você'. Então, me refugiei", disse.
A lista do MP-RJ das pessoas cujo sigilo será quebrado inclui a mãe de Adriano Magalhães da Nóbrega, vulgo "Gordinho", ex-policial do BOPE (tropa de elite da PM do RJ) que trabalhou como assessor no gabinete de Flávio Bolsonaro. O policial é suspeito de chefiar uma quadrilha de milicianos e de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, em março de 2018.
Na sexta-feira, dia 17, o Brasil de Fato trocou mensagens por WhatsApp com o advogado de Queiroz. Segundo Paulo Klein, o ex-assessor está acompanhando de perto os desdobramentos da investigação. Além disso, está cuidando da saúde, pois iniciou o tratamento contra o câncer.
"A única coisa que ele quer no momento é ter tranquilidade para isso", escreveu o defensor de Queiroz. Klein prepara um pedido de habeas corpus para tentar evitar um possível pedido de prisão para o seu cliente.
Para a reportagem, o MP-RJ respondeu que, em razão do sigilo legal decretado, o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público (GAECC/MPRJ) não vai se pronunciar sobre a investigação.


Anos de recessão com golpe e Bolsonaro arrasaram economia


Alan Santos - PR
Desde o trimestre entre abril e junho de 2014, nenhum setor produtivo conseguiu retornar aos níveis registrados antes da crise; cinco anos depois do início da articulação para o golpe contra presidente Dilma Rousseff, a economia está arrasada e os economistas conservadores seguem sem conseguir encontrar explicações para o agravamento da crise; eles recusam-se a reconhecer que o programa do golpe, bem como o neoliberalismo do adotado pelo governo Jair Bolsonaro, acabou por liquidar a economia brasileira
247 - Desde o trimestre entre abril e junho de 2014, nenhum setor produtivo conseguiu retornar aos níveis registrados antes da crise. Cinco anos depois do início da articulação para o golpe contra presidente Dilma Rousseff, a economia está arrasada e os economistas conservadores seguem sem conseguir encontrar explicações para o agravamento da crise. Eles recusam-se a reconhecer que o programa do golpe, bem como o neoliberalismo do adotado pelo governo Jair Bolsonaro, acabou por liquidar a economia brasileira. 
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, atividades como a construção civil encontra-se 27% abaixo do registrado em 2014 e a indústria está 16,7% aquém do desempenho no mesmo período. No setor de varejo a queda é 5,8% e na área de serviços o desempenho é 11,7% inferior.
Para o o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, "há uma diversidade de diagnósticos. Quando se tem isso, é porque ninguém está entendendo direito o que está acontecendo – o que é raro de se ver". "Havia a ideia de que a mudança do ciclo político (com a chegada de Michel Temer à Presidência, em 2016) daria um choque de confiança e melhoraria a situação. Mas houve uma frustração, porque a ociosidade era tão grande que mesmo os mais otimistas não investiram", completa.
Para o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, o país já está em depressão, uma vez que o PIB per capita cresceu apenas 0,3% por ano nos últimos dois anos, fechando 8% menor que o registrado antes da depressão.
Um outro fator de preocupação está na instabilidade política resultante do governo Bolsonaro. Segundo o economista Claudio Considera, do Ibre/FGV, a falta de articulação com o Congresso traz insegurança jurídica e acaba por afastar o investidor. "A agenda de costumes do governo Bolsonaro não traz avanço para a economia. Só produz barulho desnecessário. Decisões desfeitas também. Essas trazem insegurança jurídica. O presidente não pode falar de tsunami", avalia.


Estudantes fazem “Lula Livre” ao lado de Bolsonaro


(Reprodução/Jornalistas Livres)
A "foto oficial" do encontro de Jair Bolsonaro com alunos do Colégio Bandeirantes na noite de sábado acabou engavetada pelo governo e pela direção da escola de elite de São Paulo; a razão é a presença na foto de dois estudantes, Ivan, de 15 anos, e G., de 16 anos, que corajosamente, fizeram o sinal de Lula Livre ao lado de Bolsonaro 
247 - A "foto oficial" do encontro de Jair Bolsonaro com alunos do Colégio Bandeirantes na noite de sábado (18) acabou engavetada pelo governo e pela direção da escola de elite de São Paulo. A razão é a presença na foto de dois estudantes, Ivan, de 15 anos, e G., de 16 anos, que corajosamente, fizeram o sinal de Lula Livre ao lado de Bolsonaro. 
Reportagem de Laura Capriglione e Lina Marinelli, publicada no site dos Jornalistas Livres neste domingo (19) informa ainda que outras quatro alunas não quiseram sair na foto armada pela direção da escola e pela assessoria presidencial e retiraram-se, chorando.
Escreveram as jornalistas: "Porque ali, no meio de tanta festa, de tanta balbúrdia, de tantos sorrisos perfeitos de estudantes brancos, 15-16 anos, frequentadores de uma escola de elite, que cobra mensalidades de R$ 4.000… Ali, bem pertinho de um Bolsonaro 'simplão' na medida certa, de sandália, short amarelo e a camisa do segundo uniforme da Seleção Brasileira, feliz por ainda receber algum apoio quando até mesmo os entusiastas de sua candidatura pulam do barco… Bem, ali, no meio da festa, dois estudantes tiveram a coragem de destoar da farra, conscientes de que não há o que comemorar no Brasil dos nossos dias".
A visita foi pretexto para Bolsonaro atacar mais uma vez a educação e os estudantes brasileiros, xingando-os novamente de "idiotas" - leia aqui.


Bolsonaro tenta autogolpe com cerco ao Congresso e Judiciário


Marcos Corrêa/PR
Depois de uma sucessão de derrotas, em que seu governo foi contestado por milhões de pessoas nas ruas e ficou cada vez mais evidente sua desarticulação política com o congresso, Bolsonaro pretende partir nesta semana para confrontar a sua base radicalizada de extrema-direita com as instituições; o núcleo de extrema-direita da base de Bolsonaro convoca as manifestações do próximo domingo (26) com mensagens radicais que sugerem cercar o Congresso, instalar a "CPI da toga" e fazer uma "revolução cidadã".
247 - Depois de uma sucessão de derrotas, em que seu governo foi contestado por milhões de pessoas nas ruas e ficou cada vez mais evidente sua desarticulação política com o congresso, Bolsonaro pretende partir nesta semana para confrontar a sua base radicalizada de extrema-direita com as instituições.
Na preparação das manifestações em apoio ao governo, programadas para o próximo domingo (26), o núcleo de extrema-direita da base de sustentação de Bolsonaro difunde mensagens radicais que sugerem cercar o Congresso, instalar a "CPI da toga" e fazer uma "revolução cidadã".
"Em blogs de apoiadores de Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador da ditadura, surgiu texto atribuído a um general da reserva que fala em 'revolução cidadã'. Ele pede que Bolsonaro 'lidere o povo' e aponte quem são os achacadores", informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
Ainda segundo a coluna, "os chamados disparados no WhatsApp miram o núcleo mais radical do bolsonarismo. Há um esforço para reengajar caminhoneiros. Nos grupos, os mais inflamados tratam o Congresso e o STF como 'um câncer' ".
Um dos líderes dos caminhoneiros disparou um áudio com ameaças: "O ideal é todos partirem para Brasília (...). Fechar o Congresso e sitiar aquele povo. Chamar o Bolsonaro para tomar uma atitude. Se não deixarem, as Forças Armadas", informa a coluna.


Famílias do MST doam 1 tonelada de alimentos em Clevelândia, no Paraná


Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa realiza audiência pública na cidade
As famílias do MST levaram cerca de uma tonelada e meia de alimentos orgânicos para distribuir à população urbana - Créditos: Fotos: Daniel Rodrigues e Kelen Alves
As famílias do MST levaram cerca de uma tonelada e meia de alimentos orgânicos para distribuir à população urbana / Fotos: Daniel Rodrigues e Kelen Alve

Cerca de 500 agricultoras e agricultores acampados do Sudoeste do Paraná realizaram uma marcha pelo centro do município de Clevelândia, no início da tarde de sexta-feira (17), para reivindicar Reforma Agrária na região.
As famílias do MST levaram cerca de uma tonelada e meia de alimentos orgânicos para distribuir à população urbana, como forma de mostrar a produtividade dos acampamentos.
Os trabalhadores fazem parte de sete comunidades de acampamento que estão sob ameaça de despejo. Quatro delas integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST): Mãe dos Pobres 2 e Terra Livre, do município de Clevelândia, Sete Povos das Missões, de Honório Serpa, União Pela Terra, de Mangueirinha.

Audiência Pública
A atividade terá continuidade ao longo da tarde, com uma Audiência Pública sobre a regularização fundiária das áreas da Massa Falida da Empresa Olvepar e da madeireira Campos de Palmas, onde estão os acampamentos.
A audiência é promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, e terá a presença do presidente da comissão, o deputado Tadeu Veneri (PT), e da deputada Luciana Rafagnin (PT), o deputado federal Zeca Dirceu (PT), além de representantes do governo estadual e dos municípios das comunidades.
Fonte: Brasil de Fato

domingo, 19 de maio de 2019

Lula conheceu namorada no tempo das caravanas


A socióloga Rosângela da Silva é a mulher por quem Lula está apaixonado e com quem tem planos de se casar. Amiga de Lula desde os tempos das caravanas da cidadania, quando se conheceram, Janja, como Rosângela é chamada, vive em Curitiba, mas, segundo amigos do casal, ela é paulista; os dois mantiveram a amizade durante esses anos, inclusive profissionalmente
247 - O jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no Portal Época, afirma que a socióloga Rosângela da Silva é a mulher por quem Lula está apaixonado e com quem tem planos de se casar. Amiga de Lula desde os tempos das caravanas da cidadania, quando se conheceram, Janja, como Rosângela é chamada, vive em Curitiba, mas, segundo amigos do casal, ela é paulista. Os dois mantiveram a amizade durante esses anos, inclusive profissionalmente.
O namoro é de conhecimento de petistas há mais de um ano, pois os dois namoravam mesmo antes de Lula ser preso.
Rosângela está há 16 anos em Itaipu Binacional. Neste período, segundo seu perfil em uma rede social, ela foi cedida para a Eletrobras durante três anos e nove meses. Segundo amigos do casal, Rosângela visita Lula com frequência na cela da PF e tem em torno de 40 anos, portanto é algumas décadas mais jovem do que o ex-presidente.
A coluna não conseguiu contato com Rosângela. A assessoria de imprensa de Lula não quis comentar.
Após visitar Lula na prisão, Bresser-Pereira escreveu um texto sobre como foi a visita, chamado "Visita a Lula na prisão", em que compartilhou o que o presidente o contou.
"Na última quinta-feira eu visitei Lula. Ele está em ótima forma física e psíquica. (...) Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", escreveu Bresser-Pereira.

Facebook bane empresa de Israel que impulsionava fake news em eleições


Alan Santos/PR
Uma reportagem da agência Associated Press, replicada pelo site Viomundo, pode lançar luzes sobre a eleição presidencial de 2018; trata-se da decisão do Facebook de banir uma empresa de Israel, que era especializada em disseminar fake news durante processos eleitorais; sabe-se que tal empresa, ligada ao grupo Archimedes, tinha interesse especial na América Latina; eleito a partir de fake news, como o kit gay e a mamadeira erótica, Bolsonaro submeteu a política externa do Brasil aos interesses da direita israelense, comandada por Benjamin Netanyahu
Do Viomundo  Segundo despacho da agência Associated Press, o Facebook baniu na quinta-feira uma empresa israelense que promovia campanhas para influenciar eleições em vários países.
Dezenas de contas foram suspensas por disseminar desinformação.
O chefe da política de cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, informou que foram banidas 265 páginas, grupos, eventos e contas do Instagram.
Por trás das páginas estava o Grupo Archimedes, uma empresa de consultoria política e lobby de Tel Aviv que publicamente promovia sua capacidade de lidar com as mídias sociais e de "mudar a realidade".
O Grupo Archimedes gastou o equivalente a U$ 800 mil em suas campanhas e pagou em reais brasileiros, shekels (a moeda israelense) e dólares americanos.
Gleicher disse à AP que as páginas "coordenavam comportamento falso".
A atividade da empresa estava focada em países da África subsaariana, como Nigéria, Senegal, Togo, Angola, Níger e Tunísia, mas também no Sudeste Asiático e na América Latina.
Gleicher não informou se a empresa promoveu ações durante as campanhas eleitorais de 2016 e 2018, no Brasil.
As páginas fake somaram 2,8 milhões de seguidores.
O anúncio oficial da ação, postado por Gleicher, não explica o motivo de o grupo israelense ter pago postagens em reais brasileiros, nem se a empresa terceirizou pagamentos a candidatos.
"As pessoas por trás desta rede usaram contas falsas para organizar páginas, disseminar seu conteúdo e artificialmente aumentar o engajamento. Eles também se faziam passar por locais, criando inclusive sites de notícias, e publicavam informação alegadamente vazada sobre políticos. Os administradores das páginas e donos das contas frequentemente postavam sobre política, inclusive tópicos sobre eleições de vários países, posição política de candidatos e críticas a seus oponentes", escreveu Gleicher.


Em jogo na TV, Eduardo Bolsonaro dá a dica “Lula” para a palavra “livre”


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“Lula Livre”, a expressão repetida pelos apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi parar na boca de um dos filhos de Jair Bolsonaro. Na noite de sábado (18), ao participar do programa Mega Senha, da RedeTV!, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) fez a associação.
Em uma das rodadas, em que a palavra escondida era “livre”, Eduardo deu a dica: “preso”, sem que a competidora conseguisse acertar. A segunda pista do político foi “quase”. Como ela seguia não chegando a palavra oculta, Eduardo indicou: “Lula”. A tentativa era que a participante associasse o nome do ex-presidente com a palavra “livre”.
A final, o apresentador Marcelo de Carvalho fez piada: “Isso vai entrar para os anais da televisão: Eduardo Bolsonaro dá a dica, Lula Livre”.
























Fonte: Sul21

Estadão: Bolsonaro é uma ameaça à economia


Reuters | PT
"Confusão, frustração, cenário desanimador, incerteza e País estressado são palavras do pesquisador Claudio Considera, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), usadas para descrever e explicar o fiasco econômico do primeiro trimestre – primeiro do ano e também do mandato do presidente Jair Bolsonaro", aponta editorial do jornal Estado de S. Paulo
247 – "Confusão, frustração, cenário desanimador, incerteza e País estressado são palavras do pesquisador Claudio Considera, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), usadas para descrever e explicar o fiasco econômico do primeiro trimestre – primeiro do ano e também do mandato do presidente Jair Bolsonaro. Nesse período a economia brasileira, estagnada, produziu 0,1% menos que nos três meses finais de 2018, segundo o Monitor do PIB-FGV", aponta editorial do jornal Estado de S. Paulo.
O texto lembra que "o presidente postou um tuíte desastrado sobre sua dificuldade de governar com o Congresso, isto é, de acordo com a Constituição. Confirmou, de novo, qualquer afirmação sobre a capacidade do governo, especialmente de seu chefe, de causar confusão e prejudicar o País."

Globo: Bolsonaro é ameaça à educação no país


ABr | Mídia Ninja
Reportagem especial aponta que Jair Bolsonaro e Abraham Weintraub abandonaram os principais desafios da educação para se dedicar à chamada 'guerra cultural'; no último dia 15, mais de 2 milhões de brasileiros protestaram contra a destruição da educação pelo atual governo
247 – "Nos cinco primeiros meses de governo Bolsonaro, os problemas centrais da Educação não foram atacados. Além da incapacidade de gestão que paralisou o setor, o curto período foi marcado por uma troca de ministro e o corte de verbas de R$ 7,4 bilhões nas despesas discricionárias (as não obrigatórias, que excluem salários e aposentadorias) do MEC, principal motivação das manifestações que paralisaram o país na semana passada. Seis especialistas ouvidos pelo GLOBO listaram os temas urgentes da área nos quais o governo federal deveria estar se concentrando ao menos desde janeiro", aponta reportagem dos jornalistas Paula Ferreira e Raphael Kepa, publicada no jornal O Globo.
"São eles: o financiamento do ensino básico, que precisa ser negociado com o Congresso ainda neste ano e afeta cerca de 40 milhões de alunos em todo o país; a formação de professores, inadequada em todos os níveis; a distorção idade/série, em especial no ensino médio (no qual 28,2% dos alunos não estão na série em que deveriam); o acesso ao ensino superior, que precisa chegar a 50% da população adulta até 2024; os cortes de bolsas de pós-graduação, que ameaçam a produção científica; e a alfabetização — mais da metade dos alunos chega ao terceiro ano do ensino fundamental com níveis insuficientes em leitura e matemática", apontam.