segunda-feira, 20 de maio de 2019

Decreto das armas de Bolsonaro pode levar a cancelamento de voos para o Brasil


Decreto do presidente Jair Bolsonaro que afrouxa as regras para a posse e o porte de armas pode levar companhias aéreas estrangeiras a cancelarem voos para o Brasil em função do aumento do risco à segurança dos voos comerciais. O temor de técnicos do governo é que a OACI acabe por rebaixar a nota do Brasil durante uma reunião que será realizada na próxima semana
247 - O decreto do presidente Jair Bolsonaro que afrouxa as regras para a posse e o porte de armas pode levar companhias aéreas estrangeiras a cancelarem voos para o Brasil, resultando no aumento do preço das passagens, em função do aumento do risco à segurança dos voos comerciais. O temor de técnicos do governo é que a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) acabe por rebaixar a nota do Brasil durante uma reunião que será realizada na próxima semana.
Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, a nota atual do Brasil referente a "segurança contra atos de interferência ilícita" é de 97%, sendo de competência da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) a definição das normas de segurança aeroportuária.
Pelo decreto, esta atribuição passa a ser dos Ministérios da Defesa e da Justiça assim que as pastas regulamentarem o decreto, o que inclui o controle de embarque de pessoas armadas, entre outros procedimentos. A flexibilização para que pessoas armadas possam viajar em voos comerciais é feita, principalmente, pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro.


Contratado pelo governo, Ratinho vai entrevistar Bolsonaro


Contratado para ser garoto-propaganda da Reforma da Previdência, ao lado de nomes como Luciana Gimenez, da Rede TV!, o apresentador Carlos Ratinho Massa, do SBT, entrevista o presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 27; será a segunda entrevista que o chefe do Planalto concederá à emissora somente em maio
247 - Contratado para ser garoto-propaganda da Reforma da Previdência, ao lado de nomes como o de Luciana Gimenez, da Rede TV!, o apresentador Carlos Ratinho Massa, do SBT, entrevistará o presidente Jair Bolsonaro no próximo dia 27. Será a segunda entrevista que o chefe do Planalto concederá à emissora somente em maio.
No domingo, dia 5, o presidente foi entrevistado pelo dono do SBT, Silvio Santos, que teceu críticas à liberação do porte de armas, uma das principais bandeiras de Bolsonaro.
Em seu primeiro trimestre de governo, Bolsonaro privilegiou o SBT e a Record, de Edir Macedo, com aumento de receita publicitária dos órgãos federais. O faturamento da emissora de Edir Macedo chegou a 10,3 milhões em 2019. O SBT ficou R$ 7,3 milhões e a Globo, com R$ 7,07.

Passados 500 dias, Queiroz segue sem explicar origem de dinheiro suspeito


Pivô de uma investigação iniciada há 500 dias e que envolve o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, o ex-assessor de Fabrício Queiroz segue sem dar explicações sobre a origem da movimentação atípica de R$ 1,2 milhão identificada pelo Coaf; Queiroz tem uma movimentação de quase R$ 1 milhão, que inclui, ainda, cheques para a mulher do presidente
Juca Guimarães, do Brasil de Fato– "Eu sou bacana. Eu adianto todo mundo. Treze deputados eleitos lá [Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro], treze deputados amigos. Doze deputados federais eleitos, doze amigos. Todos estão comigo, mandam mensagem, acreditam no meu caráter, na minha índole."
É com essa desenvoltura que Fabrício Queiroz, 53 anos, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, explica a sua proximidade com os candidatos do Partido Social Liberal (PSL). A sigla é a mesma do presidente Jair Bolsonaro, de quem Queiroz também se declara amigo de muitos anos.
A fala foi dita na única entrevista que concedeu, ao canal de televisão SBT, em 26 de dezembro de 2018, após vir à tona a investigação do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
Contratado como coordenador de segurança e assessor parlamentar no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, atualmente senador pelo Rio, Queiroz atuava como caça-votos e faz-tudo do parlamentar e da legenda, principalmente nas comunidades e periferias da zona Oeste do Rio de Janeiro.
Acusações

Queiroz, que é ex-subtenente da Polícia Militar (PM) e tem casa em Rio das Pedras, na zona Oeste do Rio, é o pivô da investigação do MP-RJ, iniciada há 500 dias, sobre transações suspeitas no total de R$ 1,23 milhão, feitas em uma conta-corrente do assessor, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

A base da investigação é o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que apontou incompatibilidade entre os valores movimentados por Queiroz e a sua renda, que consistia no salário de R$ 10 mil como assessor e de R$ 13 mil como policial militar afastado. Atualmente, ele já é aposentado pela PM, onde entrou em 1987, com 21 anos de idade.
Em coluna no jornal Folha de S. Paulo, Elio Gaspari diz que a remuneração de Queiroz como militar era acima da média, porque ele conseguiu, na Justiça, incorporar polêmicas gratificações por "bravura", concedidas para PMs que atuaram em ocorrências com a morte de suspeitos. Já de acordo com informação divulgada na coluna radar, da Veja, Queiroz se envolveu em dez mortes em "auto de resistência".
Descontando as rendas de origem conhecida, Queiroz tem uma movimentação de quase R$ 1 milhão, que inclui cheques para a mulher do presidente Jair Bolsonaro, depósitos mensais de funcionários do gabinete, depósitos em dinheiro feito pelas filhas e pela companheira dele. É a origem e a utilização desse dinheiro que o ex-assessor do filho de Bolsonaro precisa explicar.
Por diversas vezes, Queiroz não compareceu aos depoimentos marcados alegando problemas de saúde, mais especificamente um câncer descoberto no final do ano passado.
Relações

Enquanto isso, a investigação ganha vulto e chega mais perto da família Bolsonaro. O MP-RJ pediu a quebra de sigilo bancário de 95 contas de ex-assessores parlamentares, empresas e pessoas ligadas a Queiroz e Flávio Bolsonaro. O próprio senador e a sua mulher estão na lista.

Parentes de Queiroz estão na lista porque foram contratadas pelo gabinete de Flávio Bolsonaro a seu pedido: as filhas, Nathalia de Melo Queiroz e Evelyn Melo Queiroz, e a mulher, Marcia Oliveira de Aguiar.
"Quando tinha a oportunidade, a vaga, eu pedi para empregá-las. Elas são muito eficientes, é mérito. Não porque é mulher do Queiroz ou filha do Queiroz", disse o ex-assessor, na mesma entrevista em que se gabou de sua influência no PSL – com a frase que inicia este texto.
Na mesma ocasião, Queiroz também revelou que fazia a contratação de assessores informais que apoiaram o partido e seus candidatos nas eleições de 2018. Sua área de atuação é Rio das Pedras, onde morava, e Muzema, também na zona Oeste. No entanto, Queiroz não explicou quem eram essas pessoas contratadas informalmente e como elas atuavam.
"Eu, amigo do presidente, amigo do deputado, eu era o homem, no meu WhatsApp só coisas bonitas. Daí, de uma hora para outra, apareceu na mídia o meu nome, vários repórteres atrás de mim. No mesmo dia tinha repórter da Veja na porta da minha casa. Lá eu sou uma pessoa conhecida, e uma pessoa querida, e tinha pessoas estranhas. O "cara" veio e disse: 'irmão tem pessoas estranhas atrás de você'. Então, me refugiei", disse.
A lista do MP-RJ das pessoas cujo sigilo será quebrado inclui a mãe de Adriano Magalhães da Nóbrega, vulgo "Gordinho", ex-policial do BOPE (tropa de elite da PM do RJ) que trabalhou como assessor no gabinete de Flávio Bolsonaro. O policial é suspeito de chefiar uma quadrilha de milicianos e de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, em março de 2018.
Na sexta-feira, dia 17, o Brasil de Fato trocou mensagens por WhatsApp com o advogado de Queiroz. Segundo Paulo Klein, o ex-assessor está acompanhando de perto os desdobramentos da investigação. Além disso, está cuidando da saúde, pois iniciou o tratamento contra o câncer.
"A única coisa que ele quer no momento é ter tranquilidade para isso", escreveu o defensor de Queiroz. Klein prepara um pedido de habeas corpus para tentar evitar um possível pedido de prisão para o seu cliente.
Para a reportagem, o MP-RJ respondeu que, em razão do sigilo legal decretado, o Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção do Ministério Público (GAECC/MPRJ) não vai se pronunciar sobre a investigação.


Anos de recessão com golpe e Bolsonaro arrasaram economia


Alan Santos - PR
Desde o trimestre entre abril e junho de 2014, nenhum setor produtivo conseguiu retornar aos níveis registrados antes da crise; cinco anos depois do início da articulação para o golpe contra presidente Dilma Rousseff, a economia está arrasada e os economistas conservadores seguem sem conseguir encontrar explicações para o agravamento da crise; eles recusam-se a reconhecer que o programa do golpe, bem como o neoliberalismo do adotado pelo governo Jair Bolsonaro, acabou por liquidar a economia brasileira
247 - Desde o trimestre entre abril e junho de 2014, nenhum setor produtivo conseguiu retornar aos níveis registrados antes da crise. Cinco anos depois do início da articulação para o golpe contra presidente Dilma Rousseff, a economia está arrasada e os economistas conservadores seguem sem conseguir encontrar explicações para o agravamento da crise. Eles recusam-se a reconhecer que o programa do golpe, bem como o neoliberalismo do adotado pelo governo Jair Bolsonaro, acabou por liquidar a economia brasileira. 
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, atividades como a construção civil encontra-se 27% abaixo do registrado em 2014 e a indústria está 16,7% aquém do desempenho no mesmo período. No setor de varejo a queda é 5,8% e na área de serviços o desempenho é 11,7% inferior.
Para o o economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, "há uma diversidade de diagnósticos. Quando se tem isso, é porque ninguém está entendendo direito o que está acontecendo – o que é raro de se ver". "Havia a ideia de que a mudança do ciclo político (com a chegada de Michel Temer à Presidência, em 2016) daria um choque de confiança e melhoraria a situação. Mas houve uma frustração, porque a ociosidade era tão grande que mesmo os mais otimistas não investiram", completa.
Para o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, o país já está em depressão, uma vez que o PIB per capita cresceu apenas 0,3% por ano nos últimos dois anos, fechando 8% menor que o registrado antes da depressão.
Um outro fator de preocupação está na instabilidade política resultante do governo Bolsonaro. Segundo o economista Claudio Considera, do Ibre/FGV, a falta de articulação com o Congresso traz insegurança jurídica e acaba por afastar o investidor. "A agenda de costumes do governo Bolsonaro não traz avanço para a economia. Só produz barulho desnecessário. Decisões desfeitas também. Essas trazem insegurança jurídica. O presidente não pode falar de tsunami", avalia.


Estudantes fazem “Lula Livre” ao lado de Bolsonaro


(Reprodução/Jornalistas Livres)
A "foto oficial" do encontro de Jair Bolsonaro com alunos do Colégio Bandeirantes na noite de sábado acabou engavetada pelo governo e pela direção da escola de elite de São Paulo; a razão é a presença na foto de dois estudantes, Ivan, de 15 anos, e G., de 16 anos, que corajosamente, fizeram o sinal de Lula Livre ao lado de Bolsonaro 
247 - A "foto oficial" do encontro de Jair Bolsonaro com alunos do Colégio Bandeirantes na noite de sábado (18) acabou engavetada pelo governo e pela direção da escola de elite de São Paulo. A razão é a presença na foto de dois estudantes, Ivan, de 15 anos, e G., de 16 anos, que corajosamente, fizeram o sinal de Lula Livre ao lado de Bolsonaro. 
Reportagem de Laura Capriglione e Lina Marinelli, publicada no site dos Jornalistas Livres neste domingo (19) informa ainda que outras quatro alunas não quiseram sair na foto armada pela direção da escola e pela assessoria presidencial e retiraram-se, chorando.
Escreveram as jornalistas: "Porque ali, no meio de tanta festa, de tanta balbúrdia, de tantos sorrisos perfeitos de estudantes brancos, 15-16 anos, frequentadores de uma escola de elite, que cobra mensalidades de R$ 4.000… Ali, bem pertinho de um Bolsonaro 'simplão' na medida certa, de sandália, short amarelo e a camisa do segundo uniforme da Seleção Brasileira, feliz por ainda receber algum apoio quando até mesmo os entusiastas de sua candidatura pulam do barco… Bem, ali, no meio da festa, dois estudantes tiveram a coragem de destoar da farra, conscientes de que não há o que comemorar no Brasil dos nossos dias".
A visita foi pretexto para Bolsonaro atacar mais uma vez a educação e os estudantes brasileiros, xingando-os novamente de "idiotas" - leia aqui.


Bolsonaro tenta autogolpe com cerco ao Congresso e Judiciário


Marcos Corrêa/PR
Depois de uma sucessão de derrotas, em que seu governo foi contestado por milhões de pessoas nas ruas e ficou cada vez mais evidente sua desarticulação política com o congresso, Bolsonaro pretende partir nesta semana para confrontar a sua base radicalizada de extrema-direita com as instituições; o núcleo de extrema-direita da base de Bolsonaro convoca as manifestações do próximo domingo (26) com mensagens radicais que sugerem cercar o Congresso, instalar a "CPI da toga" e fazer uma "revolução cidadã".
247 - Depois de uma sucessão de derrotas, em que seu governo foi contestado por milhões de pessoas nas ruas e ficou cada vez mais evidente sua desarticulação política com o congresso, Bolsonaro pretende partir nesta semana para confrontar a sua base radicalizada de extrema-direita com as instituições.
Na preparação das manifestações em apoio ao governo, programadas para o próximo domingo (26), o núcleo de extrema-direita da base de sustentação de Bolsonaro difunde mensagens radicais que sugerem cercar o Congresso, instalar a "CPI da toga" e fazer uma "revolução cidadã".
"Em blogs de apoiadores de Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador da ditadura, surgiu texto atribuído a um general da reserva que fala em 'revolução cidadã'. Ele pede que Bolsonaro 'lidere o povo' e aponte quem são os achacadores", informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo.
Ainda segundo a coluna, "os chamados disparados no WhatsApp miram o núcleo mais radical do bolsonarismo. Há um esforço para reengajar caminhoneiros. Nos grupos, os mais inflamados tratam o Congresso e o STF como 'um câncer' ".
Um dos líderes dos caminhoneiros disparou um áudio com ameaças: "O ideal é todos partirem para Brasília (...). Fechar o Congresso e sitiar aquele povo. Chamar o Bolsonaro para tomar uma atitude. Se não deixarem, as Forças Armadas", informa a coluna.


Famílias do MST doam 1 tonelada de alimentos em Clevelândia, no Paraná


Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa realiza audiência pública na cidade
As famílias do MST levaram cerca de uma tonelada e meia de alimentos orgânicos para distribuir à população urbana - Créditos: Fotos: Daniel Rodrigues e Kelen Alves
As famílias do MST levaram cerca de uma tonelada e meia de alimentos orgânicos para distribuir à população urbana / Fotos: Daniel Rodrigues e Kelen Alve

Cerca de 500 agricultoras e agricultores acampados do Sudoeste do Paraná realizaram uma marcha pelo centro do município de Clevelândia, no início da tarde de sexta-feira (17), para reivindicar Reforma Agrária na região.
As famílias do MST levaram cerca de uma tonelada e meia de alimentos orgânicos para distribuir à população urbana, como forma de mostrar a produtividade dos acampamentos.
Os trabalhadores fazem parte de sete comunidades de acampamento que estão sob ameaça de despejo. Quatro delas integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST): Mãe dos Pobres 2 e Terra Livre, do município de Clevelândia, Sete Povos das Missões, de Honório Serpa, União Pela Terra, de Mangueirinha.

Audiência Pública
A atividade terá continuidade ao longo da tarde, com uma Audiência Pública sobre a regularização fundiária das áreas da Massa Falida da Empresa Olvepar e da madeireira Campos de Palmas, onde estão os acampamentos.
A audiência é promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa, e terá a presença do presidente da comissão, o deputado Tadeu Veneri (PT), e da deputada Luciana Rafagnin (PT), o deputado federal Zeca Dirceu (PT), além de representantes do governo estadual e dos municípios das comunidades.
Fonte: Brasil de Fato

domingo, 19 de maio de 2019

Lula conheceu namorada no tempo das caravanas


A socióloga Rosângela da Silva é a mulher por quem Lula está apaixonado e com quem tem planos de se casar. Amiga de Lula desde os tempos das caravanas da cidadania, quando se conheceram, Janja, como Rosângela é chamada, vive em Curitiba, mas, segundo amigos do casal, ela é paulista; os dois mantiveram a amizade durante esses anos, inclusive profissionalmente
247 - O jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no Portal Época, afirma que a socióloga Rosângela da Silva é a mulher por quem Lula está apaixonado e com quem tem planos de se casar. Amiga de Lula desde os tempos das caravanas da cidadania, quando se conheceram, Janja, como Rosângela é chamada, vive em Curitiba, mas, segundo amigos do casal, ela é paulista. Os dois mantiveram a amizade durante esses anos, inclusive profissionalmente.
O namoro é de conhecimento de petistas há mais de um ano, pois os dois namoravam mesmo antes de Lula ser preso.
Rosângela está há 16 anos em Itaipu Binacional. Neste período, segundo seu perfil em uma rede social, ela foi cedida para a Eletrobras durante três anos e nove meses. Segundo amigos do casal, Rosângela visita Lula com frequência na cela da PF e tem em torno de 40 anos, portanto é algumas décadas mais jovem do que o ex-presidente.
A coluna não conseguiu contato com Rosângela. A assessoria de imprensa de Lula não quis comentar.
Após visitar Lula na prisão, Bresser-Pereira escreveu um texto sobre como foi a visita, chamado "Visita a Lula na prisão", em que compartilhou o que o presidente o contou.
"Na última quinta-feira eu visitei Lula. Ele está em ótima forma física e psíquica. (...) Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", escreveu Bresser-Pereira.

Facebook bane empresa de Israel que impulsionava fake news em eleições


Alan Santos/PR
Uma reportagem da agência Associated Press, replicada pelo site Viomundo, pode lançar luzes sobre a eleição presidencial de 2018; trata-se da decisão do Facebook de banir uma empresa de Israel, que era especializada em disseminar fake news durante processos eleitorais; sabe-se que tal empresa, ligada ao grupo Archimedes, tinha interesse especial na América Latina; eleito a partir de fake news, como o kit gay e a mamadeira erótica, Bolsonaro submeteu a política externa do Brasil aos interesses da direita israelense, comandada por Benjamin Netanyahu
Do Viomundo  Segundo despacho da agência Associated Press, o Facebook baniu na quinta-feira uma empresa israelense que promovia campanhas para influenciar eleições em vários países.
Dezenas de contas foram suspensas por disseminar desinformação.
O chefe da política de cibersegurança do Facebook, Nathaniel Gleicher, informou que foram banidas 265 páginas, grupos, eventos e contas do Instagram.
Por trás das páginas estava o Grupo Archimedes, uma empresa de consultoria política e lobby de Tel Aviv que publicamente promovia sua capacidade de lidar com as mídias sociais e de "mudar a realidade".
O Grupo Archimedes gastou o equivalente a U$ 800 mil em suas campanhas e pagou em reais brasileiros, shekels (a moeda israelense) e dólares americanos.
Gleicher disse à AP que as páginas "coordenavam comportamento falso".
A atividade da empresa estava focada em países da África subsaariana, como Nigéria, Senegal, Togo, Angola, Níger e Tunísia, mas também no Sudeste Asiático e na América Latina.
Gleicher não informou se a empresa promoveu ações durante as campanhas eleitorais de 2016 e 2018, no Brasil.
As páginas fake somaram 2,8 milhões de seguidores.
O anúncio oficial da ação, postado por Gleicher, não explica o motivo de o grupo israelense ter pago postagens em reais brasileiros, nem se a empresa terceirizou pagamentos a candidatos.
"As pessoas por trás desta rede usaram contas falsas para organizar páginas, disseminar seu conteúdo e artificialmente aumentar o engajamento. Eles também se faziam passar por locais, criando inclusive sites de notícias, e publicavam informação alegadamente vazada sobre políticos. Os administradores das páginas e donos das contas frequentemente postavam sobre política, inclusive tópicos sobre eleições de vários países, posição política de candidatos e críticas a seus oponentes", escreveu Gleicher.


Em jogo na TV, Eduardo Bolsonaro dá a dica “Lula” para a palavra “livre”


Resultado de imagem para mEGA SENHA COM EDUARDO BOLSONARO
“Lula Livre”, a expressão repetida pelos apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi parar na boca de um dos filhos de Jair Bolsonaro. Na noite de sábado (18), ao participar do programa Mega Senha, da RedeTV!, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) fez a associação.
Em uma das rodadas, em que a palavra escondida era “livre”, Eduardo deu a dica: “preso”, sem que a competidora conseguisse acertar. A segunda pista do político foi “quase”. Como ela seguia não chegando a palavra oculta, Eduardo indicou: “Lula”. A tentativa era que a participante associasse o nome do ex-presidente com a palavra “livre”.
A final, o apresentador Marcelo de Carvalho fez piada: “Isso vai entrar para os anais da televisão: Eduardo Bolsonaro dá a dica, Lula Livre”.
























Fonte: Sul21

Estadão: Bolsonaro é uma ameaça à economia


Reuters | PT
"Confusão, frustração, cenário desanimador, incerteza e País estressado são palavras do pesquisador Claudio Considera, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), usadas para descrever e explicar o fiasco econômico do primeiro trimestre – primeiro do ano e também do mandato do presidente Jair Bolsonaro", aponta editorial do jornal Estado de S. Paulo
247 – "Confusão, frustração, cenário desanimador, incerteza e País estressado são palavras do pesquisador Claudio Considera, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), usadas para descrever e explicar o fiasco econômico do primeiro trimestre – primeiro do ano e também do mandato do presidente Jair Bolsonaro. Nesse período a economia brasileira, estagnada, produziu 0,1% menos que nos três meses finais de 2018, segundo o Monitor do PIB-FGV", aponta editorial do jornal Estado de S. Paulo.
O texto lembra que "o presidente postou um tuíte desastrado sobre sua dificuldade de governar com o Congresso, isto é, de acordo com a Constituição. Confirmou, de novo, qualquer afirmação sobre a capacidade do governo, especialmente de seu chefe, de causar confusão e prejudicar o País."

Globo: Bolsonaro é ameaça à educação no país


ABr | Mídia Ninja
Reportagem especial aponta que Jair Bolsonaro e Abraham Weintraub abandonaram os principais desafios da educação para se dedicar à chamada 'guerra cultural'; no último dia 15, mais de 2 milhões de brasileiros protestaram contra a destruição da educação pelo atual governo
247 – "Nos cinco primeiros meses de governo Bolsonaro, os problemas centrais da Educação não foram atacados. Além da incapacidade de gestão que paralisou o setor, o curto período foi marcado por uma troca de ministro e o corte de verbas de R$ 7,4 bilhões nas despesas discricionárias (as não obrigatórias, que excluem salários e aposentadorias) do MEC, principal motivação das manifestações que paralisaram o país na semana passada. Seis especialistas ouvidos pelo GLOBO listaram os temas urgentes da área nos quais o governo federal deveria estar se concentrando ao menos desde janeiro", aponta reportagem dos jornalistas Paula Ferreira e Raphael Kepa, publicada no jornal O Globo.
"São eles: o financiamento do ensino básico, que precisa ser negociado com o Congresso ainda neste ano e afeta cerca de 40 milhões de alunos em todo o país; a formação de professores, inadequada em todos os níveis; a distorção idade/série, em especial no ensino médio (no qual 28,2% dos alunos não estão na série em que deveriam); o acesso ao ensino superior, que precisa chegar a 50% da população adulta até 2024; os cortes de bolsas de pós-graduação, que ameaçam a produção científica; e a alfabetização — mais da metade dos alunos chega ao terceiro ano do ensino fundamental com níveis insuficientes em leitura e matemática", apontam.



Bresser revela que Lula está apaixonado e vai casar


O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira revelou neste sábado, em seu perfil no Facebook, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está apaixonado, namorando e que pretende casar-se quando deixar a prisão. "Ele está em ótima forma física e psíquica", escreveu Bresser, que revelou também: "Seu grande projeto é o de negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento" 
247 - O economista e ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira revelou neste sábado (19), em seu perfil no Facebook, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está apaixonado, namorando e que pretende casar-se quando deixar a prisão. "Ele está em ótima forma física e psíquica", escreveu Bresser. 
Lula contou isso a Bresser e ao também ex-ministro Celso Amorim na visita que ambos lhe fizeram na cela em Curitiba na última quinta-feira (16). Segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da revista Época, a namorada visita Lula com frequência na cela da Polícia Federal e tem por volta de 40 anos. 
Segundo o ex-ministro, a prioridade do ex-presidente a no momento é "com a defesa da soberania - com a união dos brasileiros para defender o Brasil e seu povo contra isso que está aí". Segundo o ex-ministro, o "grande projeto" de Lula é "negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento". 
Logo após escrever sobre as apreensões do ex-presidente, Bresser falou sobre o novo amor.
"Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar", disse.
Segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista da revista Época, a namorada visita Lula com frequência na cela da Polícia Federal e tem por volta de 40 anos. O ex-presidente tem 73.
Lula é viúvo há pouco mais de dois anos. A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva morreu em fevereiro de 2017, aos 66 anos, após um Acidente Vascular Cerebral.
A íntegra do post de Bresser-Pereira:
"Na última quinta-feira eu visitei Lula. Ele está em ótima forma física e psíquica. Sua grande preocupação agora é com a defesa da soberania - com a união dos brasileiros para defender o Brasil e seu povo contra isso que está aí. Sua maior demanda é a de ter reconhecida sua inocência. Está apaixonado e seu primeiro projeto ao sair da prisão é se casar.
Seu grande projeto é o de negociar um grande acordo nacional em defesa dos trabalhadores e das empresas - em defesa da soberania necessária para a retomada do desenvolvimento. No plano internacional diz que é contra qualquer intervenção na Venezuela, mas que é preciso reconhecer os erros de Maduro e do próprio Chávez. Conta que muitas vezes aconselhou o Chávez, que era uma pessoa ótima, mas cabeça-dura. Ouvia os conselhos com atenção, mas não os seguia.
Foi uma honra ter sido convidado por Lula para visitá-lo. Ele estava mais interessado em discutir a crise atual do que ideias. Disse-me que quando sair da prisão, vai me convidar para um almoço só para me ouvir falar sobre câmbio. Eu lhe dei uma cópia do meu livro A Construção Política do Brasil, onde afirmo que fez um belo governo, mas errou em deixar o juro alto e o câmbio apreciado.
Está mais do que na hora de os brasileiros verem Lula livre. Já é tempo de o STF reconhecer tacitamente que ele foi vítima de uma estratégia política através da qual a Força Tarefa da Lava Jato buscou apoio das elites liberal-conservadoras para sua carreira política.
A política brasileira precisa de um líder sem ressentimentos como é Lula. Livre, ele lutará pelo grande acordo nacional que é tão necessário para o Brasil sair da crise em que está mergulhado desde 2014".


Folha acorda e vê risco de desgoverno em Bolsonaro


"Difundem-se sinais de frustração — e o sentimento vai rapidamente se aproximando do alarme. O desgaste político recrudesce, as expectativas econômicas se deterioram, a tensão financeira é crescente", aponta editorial da Folha, publicado neste domingo
247 – Jair Bolsonaro é incapaz de governar o Brasil, aponta editorial da Folha de S. Paulo, e o Brasil caminha para o desgoverno. "Havia esperança no início do mandato de Jair Bolsonaro (PSL). Quando o presidente tomou posse, 65% dos brasileiros acreditavam em um governo ótimo ou bom", aponta o texto. "Menos de cinco meses depois, difundem-se sinais de frustração —e o sentimento vai rapidamente se aproximando do alarme. O desgaste político recrudesce, as expectativas econômicas se deterioram, a tensão financeira é crescente. Bolsonaro demonstra que não compreende meios e fins de governar. Muitas de suas iniciativas se mostram ineptas e definham, pois eivadas de defeitos jurídicos ou tecnicamente descabidas."
"Em vez de insinuar que seus fracassos se devem a forças obscuras, desculpa sombria e inaceitável, Bolsonaro precisa aprender logo rudimentos de diálogo e negociação, a fim de evitar uma crise maior. Resta tempo de sobra para um mandato produtivo, mas as chances precisam ser aproveitadas desde já", pontua o editorial.


Bolsonaro volta a xingar estudantes: “idiotas”


TV GloboBolsonaro voltou a chamar os estudantes brasileiros de "idiotas úteis"; foi na noite deste sábado, na portaria do Palácio do Alvorada, onde foi receber alunos de uma das escolas particulares mais caras do país; um dos jovens, apoiador de Bolsonaro, tentou ajudá-lo a consertar o estrago que fez em Dallas, ao xingar os estudantes; mas o presidente reagiu e reafirmou o insulto; a resposta dos estudantes será na manifestação marcada para o dia 30
247 - Jair Bolsonaro voltou a chamar os estudantes brasileiros de "idiotas úteis" e atacou mais uma vez a imprensa. Foi na noite deste sábado (18), na portaria do Palácio do Alvorada, onde foi receber alunos de uma das escolas particulares mais caras do país, o Colégio Bandeirantes. Um dos jovens, apoiador de Bolsonaro, tentou ajudá-lo a consertar o estrago que fez em Dallas, ao xingar os estudantes brasileiros. Mas o presidente reagiu e reafirmou: "Em Dallas, eu falei sim, que eram, faziam lá, uma parte, são idiotas úteis. É verdade, ué. Tô mentindo? O Cara, eu vi aí, um pessoal que teve na rua, ouvindo a molecada. 'O que você tá fazendo aqui?' Não sabe de nada". No próximo dia 30, nas ruas, os estudantes brasileiros, com professores, funcionários e pessoas que se preocupam com a educação  no país irão responder ao xingamento.
Bolsonaro chegou à portaria com ânimo belicoso e renovou seus ataques à educação. Antes que os alunos falassem qualquer coisa, saudou-os dizendo: “E este movimento do pessoalzinho aí que eu cortei verba, o que vocês acharam?”, indagou Bolsonaro, em tom pejorativo. “Um lixo. A gente é estudante de verdade. A gente estuda”, respondeu um dos alunos da escola particular, tem mensalidade ao redor de R$ 4 mil.
A imprensa esteve também na alça de mira presidencial. Bolsonaro afirmou que boa parte dela vive de desinformar e deturpar, "mostrando o contrario do que acontece".
O presidente ainda lançou críticas à autonomia das universidades, dizendo que os reitores têm que prestar contas “do que está acontecendo”. Disse: "A Universidade, por exemplo, os reitores têm autonomia. Mas, hoje em dia, parece que eles têm, na verdade, autonomia total, soberania. Têm que prestar as contas do que está acontecendo.”
Bolsonaro também criticou a qualidade do ensino público no país: “O currículo escolar não é bom. No meu tempo, na idade de vocês, colégio público era bom. Colégio particular não era bom. Hoje, inverteu o negócio. O colégio particular pago, como regra, é bom. O público, como regra —como regra, antes que a imprensa fale que estou atingindo todo mundo— não é bom”, disse Bolsonaro.
"Para alguns grupos está difícil a vida. Acabou a teta, né?", afirmou ainda Bolsonaro. Nenhum dos alunos do Colégio Bandeirantes perguntou a ele sobre Fabrício Queiroz.




Golpe coloca o Brasil em depressão econômica


Fotos: Reuters
A recessão atual, que foi iniciada em 2015, quando PSDB e MDB se uniram para criar as condições para o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, já é a mais aguda da história do Brasil e pode ser comparada a uma depressão, em razão da perda de renda dos brasileiros. O quadro se agrava com a inaptidão de Jair Bolsonaro para governar e a incapacidade de Paulo Guedes de apresentar propostas para estimular o crescimento econômico
247 – A aliança entre políticos do PSDB e MDB, como Aécio Neves, Eduardo Cunha, Michel Temer, José Serra e Fernando Henrique Cardoso, formada em 2015 para sabotar a economia com o 'quanto pior, melhor' e criar as condições para golpear a ex-presidente Dilma Rousseff, custou caríssimo ao País, que caminha para uma depressão econômica.
"Os economistas passaram os últimos dias avaliando os riscos de o país voltar à recessão ou estar vivendo um período de estagnação. Na sexta-feira (17), a consultoria AC Pastore, do ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, acrescentou um novo item à discussão: o Brasil não apenas está vivendo a mais lenta retomada da história como caminha para a depressão", aponta reportagem de Anais Fernandes, na Folha de S. Paulo.
"Em relatório intitulado 'A Depressão Depois da Recessão', a equipe da AC Pastore considera como principal critério para caracterizar o estado depressivo da economia brasileira a estagnação da renda per capita. Como o PIB avançou apenas 1,1% em 2017 e também em 2018 e a população do país cresce 0,8% ao ano, o ganho de renda para cada brasileiro foi de 'magnitude insignificante' no período, aponta o relatório. No fim de 2018, a renda per capita estava 8% abaixo do trimestre imediatamente anterior ao início da recessão", aponta o texto, indicando uma queda de quase 10% em relação ao período pré-golpe.
O quadro se agrava com a inaptidão de Jair Bolsonaro para governar e a incapacidade de Paulo Guedes de apresentar propostas para estimular o crescimento econômico.