sexta-feira, 17 de maio de 2019

Cientista político vê carta de renúncia em post de Bolsonaro


O cientista político Alberto Carlos Almeida avalia que ao texto compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro em grupos de WhatsApp nesta sexta-feira, 27, indica uma possibilidade de renúncia; "É sim uma carta de renúncia, mas vinda de Bolsonaro pode ser qualquer coisa. Ele é muito burro: não conhece a língua portuguesa, não sabe utilizar símbolos, não entende dos detalhes da política. Assim, para ele, essa carta pode ser qualquer coisa", disse Almeida pelo Twitter
247 - O cientista político Alberto Carlos Almeida avalia que ao texto compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro em grupos de WhatsApp nesta sexta-feira, 27, indica uma possibilidade de renúncia. 
"É sim uma carta de renúncia, mas vinda de Bolsonaro pode ser qualquer coisa. Ele é muito burro: não conhece a língua portuguesa, não sabe utilizar símbolos, não entende dos detalhes da política. Assim, para ele, essa carta pode ser qualquer coisa", disse Almeida pelo Twitter.
"Quem tem a vocação para a política, não renuncia. É renunciado. O sistema político não obriga ainda a renúncia de Bolsonaro. Se ele o fizer é porque não gosta realmente de política", acrescentou. 
O texto distribuído por Jair Bolsonaro lembra a retórica de Jânio Quadros e insinua as hipóteses de um golpe de Estado para implantar um Estado policial ou a renúncia.
O texto, que ele diz ser de "autor desconhecido", usa a expressão "corporações" sem nomeá-las, quase num sinônimo das "forças ocultas" a que se referia Jânio Quadros; ao introduzir o texto para os grupos, ele diz que "o Sistema vai me matar". Políticos consideraram a iniciativa de Bolsonaro grave e preocupante (leia mais no Brasil 247).





Bolsonaro divulga texto grave em que insinua renúncia ou golpe


Carolina Antunes/PR
Jair Bolsonaro distribuiu na manhã desta sexta-feira em grupos de WhatsApp um texto que em tudo lembra a retórica de Jânio Quadros e insinua as hipóteses de um golpe de Estado para implantar um Estado policial ou a renúncia; o texto, que ele diz ser de "autor desconhecido", usa a expressão "corporações" sem nomeá-las, quase num sinônimo das "forças ocultas" a que se referia Jânio Quadros; ao introduzir o texto para os grupos, ele diz que "o Sistema vai me matar"; políticos consideraram a iniciativa de Bolsonaro grave e preocupante
247 - Jair Bolsonaro distribuiu na manhã desta sexta-feira em grupos de WhatsApp um texto que em tudo lembra a retórica de Jânio Quadros e insinua as hipóteses de um golpe de Estado para implantar um Estado policial ou a renúncia. O texto, que ele diz ser de "autor desconhecido", usa a expressão "corporações" sem nomeá-las, quase num sinônimo das "forças ocultas" a que se referia Jânio Quadros, para falar das supostas dificuldade de Bolsonaro para governar. Termina com uma expressão típica do mercado financeiro, "Sell" (vendam), como a dizer que o governo acabou. Para introduzir o texto nos grupos, Bolsonaro escreveu: "Um texto no mínimo interessante. Para quem se preocupa em se antecipar aos fatos sua leitura é obrigatória. Em Juiz de Fora (06/set/2018), tive um sentimento e avisei meus seguranças: 'Essa é a última vez que me exporei junto ao povo. O Sistema vai me matar'. Com o texto abaixo cada um de vocês pode tirar suas próprias conclusões."
Segundo a repórter Tânia Monteiro, do jornal O Estado de S.Paulo, a resposta de Bolsonaro por meio de seu porta-voz, o general  Otávio do Rêgo Barros, ao questionamento sobre a iniciativa no Whatsapp foi: "Venho colocando todo meu esforço para governar o Brasil. Infelizmente os desafios são inúmeros e a mudança na forma de governar não agrada àqueles grupos que no passado se beneficiavam das relações pouco republicanas. Quero contar com a sociedade para juntos revertermos essa situação e colocarmos o País de volta ao trilho do futuro promissor. Que Deus nos ajude!”
O texto anônimo divulgado por Bolsonaro afirma que ele estaria sofrendo pressões das misteriosas corporações e que o País "está disfuncional", não por culpa do presidente, mas que "até agora (Bolsonaro) não fez nada de fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou".
Segundo a jornalista, Bolsonaro pediu que o texto fosse replicado nos grupos de WhatsApp. Tânia Monteiro acrescente: "fontes ouvidas pelo Estado consideram o desabado reproduzido como 'muito grave' e 'preocupante'".
Uma das fontes chegou a lembrar que o presidente está se deixando tomar pelas "teorias de conspiração", que dominam os discursos em sua família e que, ao endossar o texto, ele pode provocar sim o que chamou de tsunami, na semana passada, e avisou que estava por vir, completou a veterana repórter de Brasília. 
Leia a íntegra do texto, da forma como o presidente compartilhou em grupos de WhatsApp:
TEXTO APAVORANTE - LEITURA OBRIGATÓRIA
Alexandre Szn
Temos muito para agradecer a Bolsonaro.
Bastaram 5 meses de um governo atípico, "sem jeito" com o congresso e de comunicação amadora para nos mostrar que o Brasil nunca foi, e talvez nunca será, governado de acordo com o interesse dos eleitores. Sejam eles de esquerda ou de direita.
Desde a tal compra de votos para a reeleição, os conchavos para a privatização, o mensalão, o petrolão e o tal "presidencialismo de coalizão", o Brasil é governado exclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao orçamento público.
Não só políticos, mas servidores-sindicalistas, sindicalistas de toga e grupos empresariais bem posicionados nas teias de poder. Os verdadeiros donos do orçamento. As lagostas do STF e os espumantes com quatro prêmios internacionais são só a face gourmet do nosso absolutismo orçamentário.
Todos nós sabíamos disso, mas queríamos acreditar que era só um efeito de determinado governo corrupto ou cooptado. Na próxima eleição, tudo poderia mudar. Infelizmente não era isso, não era pontual. Bolsonaro provou que o Brasil, fora desses conchavos, é ingovernável.
Descobrimos que não existe nenhum compromisso de campanha que pode ser cumprido sem que as corporações deem suas bênçãos. Sempre a contragosto.
Nem uma simples redução do número de ministérios pode ser feita. Corremos o risco de uma MP caducar e o Brasil ser OBRIGADO a ter 29 ministérios e voltar para a estrutura do Temer.
Isso é do interesse de quem? Qual é o propósito de o congresso ter que aprovar a estrutura do executivo, que é exclusivamente do interesse operacional deste último, além de ser promessa de campanha?
Querem, na verdade, é manter nichos de controle sobre o orçamento para indicar os ministros que vão permitir sangrar estes recursos para objetivos não republicanos. Historinha com mais de 500 anos por aqui.
Que poder, de fato, tem o presidente do Brasil? Até o momento, como todas as suas ações foram ou serão questionadas no congresso e na justiça, apostaria que o presidente não serve para NADA, exceto para organizar o governo no interesse das corporações. Fora isso, não governa.
Se não negocia com o congresso, é amador e não sabe fazer política. Se negocia, sucumbiu à velha política. O que resta, se 100% dos caminhos estão errados na visão dos "ana(lfabe)listas políticos"?
A continuar tudo como está, as corporações vão comandar o governo Bolsonaro na marra e aprovar o mínimo para que o Brasil não quebre, apenas para continuarem mantendo seus privilégios.
O moribundo-Brasil será mantido vivo por aparelhos para que os privilegiados continuem mamando. É fato inegável. Está assim há 519 anos, morto, mas procriando. Foi assim, provavelmente continuará assim.
Antes de Bolsonaro vivíamos em um cativeiro, sequestrados pelas corporações, mas tínhamos a falsa impressão de que nossos representantes eleitos tinham efetivo poder de apresentar suas agendas.
Era falso, FHC foi reeleito prometendo segurar o dólar e soltou-o 2 meses depois, Lula foi eleito criticando a política de FHC e nomeou um presidente do Bank Boston, fez reforma da previdência e aumentou os juros, Dilma foi eleita criticando o neoliberalismo e indicou Joaquim Levy. Tudo para manter o cadáver procriando por múltiplos de 4 anos.
Agora, como a agenda de Bolsonaro não é do interesse de praticamente NENHUMA corporação (pelo jeito nem dos militares), o sequestro fica mais evidente e o cárcere começa a se mostrar sufocante.
Na hipótese mais provável, o governo será desidratado até morrer de inanição, com vitória para as corporações. Que sempre venceram. Daremos adeus Moro, Mansueto e Guedes. Estão atrapalhando as corporações, não terão lugar por muito tempo.
Na pior hipótese ficamos ingovernáveis e os agentes econômicos, internos e externos, desistem do Brasil. Teremos um orçamento destruído, aumentando o desemprego, a inflação e com calotes generalizados. Perfeitamente plausível. Claramente possível.
A hipótese nuclear é uma ruptura institucional irreversível, com desfecho imprevisível. É o Brasil sendo zerado, sem direito para ninguém e sem dinheiro para nada. Não se sabe como será reconstruído. Não é impossível, basta olhar para a Argentina e para a Venezuela. A economia destes países não é funcional. Podemos chegar lá, está longe de ser impossível.
Agradeçamos a Bolsonaro, pois em menos de 5 meses provou de forma inequívoca que o Brasil só é governável se atender o interesse das corporações. Nunca será governável para atender ao interesse dos eleitores. Quaisquer eleitores. Tenho certeza que esquerdistas não votaram em Dilma para Joaquim Levy ser indicado ministro. Foi o que aconteceu, pois precisavam manter o cadáver Brasil procriando. Sem controle do orçamento, as corporações morrem.
O Brasil está disfuncional. Como nunca antes. Bolsonaro não é culpado pela disfuncionalidade, pois não destruiu nada, aliás, até agora não fez nada de fato, não aprovou nada, só tentou e fracassou. Ele é só um óculos com grau certo, para vermos que o rei sempre esteve nu, e é horroroso.
Infelizmente o diagnóstico racional é claro: "Sell".
Autor desconhecido



Avançam as obras de revitalização do Parque Biguaçu


A implantação de uma pista de rolamento e área de estacionamento facilitará o acesso ao espaço de quiosques e canchas de bocha
(Foto: Profeta)

Uma série de obras está sendo executada no Parque Biguaçu. Nesta semana, os serviços avançaram e chegaram até a área onde estão localizados os quiosques e as canchas de bocha e malha. O acesso a esse local foi facilitado, com a implantação de uma pista de rolamento dentro do parque e também de uma área de estacionamento.
De acordo com o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, a revitalização faz parte de uma iniciativa que está levando melhorias a diversas praças e parques, como o Parque Jaboti, o Parque dos 70 anos e o Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão), além de diversas praças localizadas nos bairros.
O prefeito afirma que o Parque Biguaçu é uma grande área verde, cortada pela canalização do Córrego Biguaçu, situada muito próxima do centro da cidade. “Trata-se de um fundo de vale que foi urbanizado e transformado em parque há cerca de 40 anos e que abriga também o Parque da Bíblia e o Parque São Francisco de Assis”, afirma.
A intenção da administração, conforme Junior da Femac, é que todas as obras programadas neste espaço sejam finalizadas até o mês de agosto. O local também terá uma pista de caminhada e uma nova iluminação. “Já concretamos uma área de 2 mil metros quadrados da pista e de caminhos internos do parque, faltando ainda cerca de 4 mil metros quadrados”, informa Junior da Femac.
Também está planejada a reforma do canal do Biguaçu, com a recomposição das paredes de pedra e do leito de concreto. O Biguaçu deve ganhar ainda um novo playground, novos bancos, mesas e outros equipamentos. “Queremos melhorar todo o sistema de iluminação do parque, garantindo mais segurança e melhor aproveitamento da área pelos apucaranenses e visitantes”, pontua o prefeito.
De acordo com o engenheiro Wellington Martins, o “Tom”, superintendente municipal de Obras, nesta semana estão sendo feitos pintura das canchas de bocha, reparos nos banheiros e melhorias nos quiosques. “Para que os freqüentadores possam acessar o local com maior facilidade, estamos implantando uma pista de rolamento que tem cerca de 50 metros de extensão e uma área de estacionamento com 200 metros quadrados”, detalha o engenheiro.
Nesta área do parque também foi feita a uma limpeza geral, com poda, roçagem, recolhimento de galhos e retirada de entulhos. “Esses serviços se somam às obras de paisagismo e terraplenagem, além de outros diversos serviços que já foram executados como a operação tapa-buracos nas ruas do entorno do parque e a implantação de pontos de acessibilidade”, cita.


Com Bolsonaro não dá mais, sacramenta O Globo


A mídia conservadora, que foi peça-chave na perseguição a Lula e no golpe contra Dilma agora volta-se contra sua "criatura" e novamente sob a liderança de O Globo tenta definir os destinos do país; agora, decreta o fim do governo Bolsonaro; o jornal da família Marinho, a Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo publicaram editoriais hoje praticamente "derrubando" o presidente; o próximo passo será a adesão da mídia conservadora ao projeto de impeachment já em curso
247 - A mídia conservadora, que foi peça-chave na perseguição a Lula e no golpe contra Dilma Roussef, agora volta-se contra sua "criatura" e novamente sob a liderança de O Globo tenta definir os destinos do país. Agora, decreta o fim do governo Bolsonaro. O jornal da família Marinho, a Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo publicaram editoriais hoje praticamente "derrubando" o presidente. O Globo decretou: "Não é possível governar assim". O próximo passo será a adesão da mídia conservadora ao projeto de impeachment já em curso (leia aqui).
Em seu editorial, sob o título "Não se governa por meio de confrontos" O Globo afirma: "Parece não se tratar apenas de uma fase de adaptação do candidato ao cargo que conquistou pelo voto. Casos como este das universidades, o da atuação de milícias digitais contra supostos adversários de Bolsonaro, além de outros exemplos, apontam para um perigoso estilo de governar pelo confronto, em meio a bate-bocas e xingamentos. Por óbvio, não dará certo na democracia. Não é possível governar assim."
O editorial da Folha de S.Paulo proclama:"O obscurantismo agressivo do governo Jair Bolsonaro (PSL) converteu o crucial debate sobre o financiamento do ensino superior público, já tardio no país, em um confronto de bandeiras ideológicas."
Já O Estado de S.Paulo decreta: "Invocando sempre a necessidade de satisfazer seus eleitores, malgrado o fato de que foi eleito para governar para todos, Bolsonaro tem contribuído para transformar debates importantes em briga de rua." E prossegue: "Bolsonaro isola-se, num momento em que o País precisa de liderança e inteligência política para construir as soluções para a gravíssima crise ora em curso. São cada vez mais preocupantes os sinais de que o presidente não tem os votos necessários para aprovar no Congresso nem mesmo projetos de lei banais".


Bolsonaro e Macri puxam América Latina para baixo


A economista Lia Valls disse à Sputnik Brasil que a volta do crescimento da Argentina e do Brasil é improvável a curto prazo, mas a região da América Latina tem outras opções para crescer
Sputnik - A economista Lia Valls disse à Sputnik Brasil que a volta do crescimento da Argentina e do Brasil é improvável a curto prazo, mas a região da América Latina tem outras opções para crescer.
A piora na balança comercial com a Argentina foi o principal responsável pela queda do saldo positivo do comércio exterior brasileiro no primeiro quadrimestre deste ano. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o saldo acumulado da balança brasileira com todos os países, nos primeiros quatro meses deste ano, foi de US$ 16,4 bilhões, ou seja, menor dos que os US$ 18,2 bilhões acumulados no mesmo período do ano passado.
Com o fracasso da política liberal de Maurício Macri na Argentina e as dificuldades enfrentadas pelo governo brasileiro, a América Latina procura uma solução para voltar a crescer.
Para economista Lia Valls, professora do IBRE, Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, a América Latina é muito heterogênea. Por isso, apesar da importância do Brasil, a região poderá crescer.
"O Brasil, para os outros países da região, tem uma participação importante, mas não determinante no comércio. O México, por exemplo, o desempenho mexicano tem muito mais a ver com os Estados Unidos". Já o Peru, Colômbia e Chile, segundo Valls, dependem muito mais da China.
Já para o Brasil e para a Argentina as suas previsões não são nada boas. A retomada do crescimento dos dois países parece improvável, pelo menos no que diz respeito à 2019.
"Eu acho que agora, no curto prazo é difícil. O crescimento econômico não surge de repente. A Argentina está passando por uma série de problemas, mais graves que o Brasil", disse a professora, citando a inflação alta, que o governo de Buenos Aires não consegue conter, apesar de diversas medidas adotadas.
Por outro lado, ela citou a revisão do crescimento brasileiro para 2019, que deve ser menor do que o previsto no início do ano.
Para ela, os problemas na Argentina afetam bastante o Brasil, e vice versa.
"A Argentina é o principal mercado brasileiro de venda de automóveis. Quase 80% das exportações brasileiras de automóveis vão para Argentina", explicou a especialista.
A queda do comércio brasileiro para o país foi de 40%, e o mercado brasileiro também não tem andado muito bem. Então o golpe para o setor automotivo foi forte. E como a indústria automobilística mobiliza toda uma série de setores periféricos, o problema reverbera em vários níveis e o Brasil cresce menos como um todo.
E "o crescimento baixo brasileiro reflete nas exportações argentinas", acrescentou Valls, fechando o círculo.
A interlocutora da Sputnik afirmou não haver consenso sobre os motivos da crise econômica na Argentina. Macri precisou adotar medidas pouco populares e, para uns, implementou de menos, e para outros, implementou demais. No entanto, para o Brasil, o comércio externo ainda não é um problema numa escala macro, ponderou a economista.
"Vamos ter uma balança comercial superavitária no final do ano...o comércio caiu, mas a balança certamente não é o maior problema de restrição ao crescimento da economia brasileira. Tem uma piora, mas a gente ainda está acumulando reservas e a balança deve ser superavitária. Essa não é uma ameaça no caso brasileiro", concluiu.


Impeachment de Bolsonaro já entra na ordem do dia


Alan Santos/PR
A crise política, as denúncias de que um dos filho de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), formou quadrilha quando era deputado estadual e o desprestígio do presidente da República fizeram com que o impeachment passasse a ser discutido nos bastidores políticos, revela a coluna Painel; soma-se a esse quadro o caos econômico, com desemprego recorde, dólar acima de R$ 4 e a incapacidade de o governo apresentar propostas
247 - A crise política e econômica, as denúncias de que o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), formou quadrilha quando era deputado estadual, o desprestígio do presidente da República e a insatisfação popular fizeram com que o impeachment passasse a ser discutido nos bastidores políticos.
A coluna Painel do jornal Folha de S.Paulo destaca que "o cenário de fraqueza econômica, instabilidade política e aprofundamento das apurações contra Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fez a palavra impeachment voltar a circular nos Poderes". Mais grave ainda, não se trata de uma conspiração, diz a coluna mas de uma constatação resignada diante da força dos fatos.
O fracasso precoce de Bolsonaro é uma possibilidade sobre a qual há debates entre integrantes dos poderes Legislativo e Judiciário, todos temerosos do que pode ocorrer com o país na concretização dessa hipótese.



Investigação sobre Flávio Bolsonaro pode atingir milícias, PSL e primeira- dama


Marcelo Camargo/Agência Brasil
A ampla quebra de sigilo bancário e fiscal pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pode atingir todo o entorno do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente e atingir até mesmo a primeira-dama, Michele Bolsonaro; ontem, Bolsonaro desafiou a Justiça e disse: 'podem vir pra cima'
247 - A ampla quebra de sigilo bancário e fiscal pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pode atingir todo o entorno do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente e atingir até mesmo a primeira-dama, Michele Bolsonaro.
Reportagem de Catia Seabra e Italo Nogueira na Folha de S.Paulo aponta que a investigação poderá ter desdobramentos em outras apurações no entorno de Flávio Bolsonaro.
Milícias, a atuação do PSL no estado do Rio de Janeiro, liderado pelo hoje senador Flávio Bolsonaro, a primeira-dama e a ex-mulher do presidente Bolsonaro podem ser atingidos pela investigação.
A quebra dos sigilos poderá esclarecer episódios relacionados a esses grupos de pessoas. Um dos mais implicados, o ex-assessor de Flávo Bolsonaro, Fabrício Queiroz indicou para o gabinete do então deputado estadual duas parentes de um ex-PM acusado de comandar uma das milícias mais violentas do Rio.
A investigação pode chegar ao cheque de R$ 24 mil, correspondente a um pagamento feito por Queiroz à primeira-dama, diz a reportagem.

CEJU sedia “Rua da Cidadania” neste sábado


Atividades de orientação, cultura, lazer, esportes e prevenção serão disponibilizada
(Foto: Divulgação)
Neste sábado (18), no Centro da Juventude de Apucarana, situado no Jardim Diamantina, acontece a “Rua da Cidadania”, com crianças e adolescentes. O evento será aberto às 9 horas e prossegue até às 11h30. A secretária de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, convida crianças e jovens de toda a região a participarem de diversas atividades.
“Trata-se de um momento importante com orientação e prevenção, cultura, esportes e atividades recreativas”, anuncia a secretária reiterando o chamado, no sentido de que os pais incentivem seus filhos a participarem. Ana Paula informa que também haverá cama elástica, pipoca, algodão doce e touro mecânico.
A diretora do Serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade, Ana Maria Shimidt, informa que a Secretaria Municipal de Assistência Social irá disponibilizar orientação sobre o Cadastro Único e quais serviços poderão ser acessados com o mesmo.
A Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família traz para a Rua da Cidadania orientações e divulgação dos seus serviços e programas. A Agência do Trabalhador irá prestar orientações aos jovens para encaminhamento no mercado de trabalho.
Também estarão presentes no evento, servidores do DETRAN, com orientações e atividades voltadas à prevenção no trânsito A Policia Militar (10º BPM) terá atividades de orientação com o ABC da prevenção, Vizinho Conectado Solidário, Foto com farda e na viatura e apresentação do Canil Policial. A Guarda Municipal participa com atividades de orientação e foto na viatura. Já o NATTA irá dispor de Testagem Rápida.
A Divisão de Controle de Edemias, da Autarquia Municipal de Saúde terá servidores para prestar orientações preventivas em relação ao combate à Dengue. Os residentes multiprofissionais serão responsáveis por contação de histórias, pintura de rosto, saúde mental, vídeos e desenhos.
A Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana participa com apresentações artísticas. A Secretaria Municipal da Agricultura irá distribuir de mudas de citronela (preventivo natural contra mosquito da dengue).
Segundo Ana Maria Shimidt, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer vai promover atividades esportivas durante toda a manhã. E a Autarquia Municipal de Educação terá oferta de atividades na sua área.
A Rua da Cidadania terá ainda a participação de acadêmicos da Faculdade de Apucarana (FAP), com várias atividades, incluindo: Orientação Empresarial (Curso de Administração), Tipagem sanguínea (Curso de Biomedicina), Orientação de Educação Ambiental (Curso de Biológicas) e Consultoria Jurídica (Curso de Direito).
Também os universitários do curso de Enfermagem da FAP participam do evento com: Aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar (identificar nível de açúcar no sangue), orientação sobre saúde do Homem (prevenção do câncer de próstata e outras doenças), orientação sobre saúde da Mulher (prevenção de câncer de mama e colo no útero).
Outras atividades com alunos da FAP incluem: Orientações posturais e flexibilidade (Curso de Fisioterapia), educação nutricional (Curso de Nutrição), pintura de rosto (Curso de Pedagogia), orientação e triagem para atendimento na clínica de psicologia (Curso de Psicologia), oficina de computação (Curso de Sistema de Informação).


quinta-feira, 16 de maio de 2019

Deputado anuncia R$250 mil para entidades de Apucarana


Serão atendidas com R$50 mil cada, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap), Associação dos Amigos dos Autistas (AAA), Associação Paranaense Amigos do Cavalo (Apac) e Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana (Soprap)
(Foto: Profeta)
O Deputado Estadual Arilson Chiorato oficializou nesta quinta-feira (16/05), em evento no gabinete do prefeito Júnior da Femac, a conquista de R$230 mil em emenda parlamentar que, com mais R$20 mil de contrapartida municipal, serão destinados ao custeio de atividades desenvolvidas por cinco entidades de Apucarana. Serão atendidas com R$50 mil cada, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap), Associação dos Amigos dos Autistas (AAA), Associação Paranaense Amigos do Cavalo (Apac) e Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana (Soprap).
Os recursos serão depositados em 1º de julho em conta da Prefeitura de Apucarana e dependerão de lei autorizativa aprovada pelos vereadores para serem liberadas às entidades. “Quando falávamos na necessidade de Apucarana reconquistar sua representatividade na Assembleia Legislativa do Paraná, pensávamos em momentos como estes. Vejam quanto tempo Apucarana perdeu, foram décadas sem deputados eleitos. Mas aos 75 anos, a cidade hoje está preparada para avançar”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.
Ele parabenizou Arilson e lembrou que ele já ajudou Apucarana antes mesmo de ser deputado, viabilizando recursos para habitação, asfalto, educação, entre outras áreas. “Agora, na primeira oportunidade de conseguir recursos como parlamentar, ele lembrou de vocês. Entidades que fazem um serviço fundamental já consagradas, como a Apae e a Adefiap, e outras que estão iniciando suas caminhadas, mas com espírito do voluntariado, que é o mesmo espírito da gestão Beto Preto, uma administração que constrói uma cidade do bairro para o centro com o pensamento de que todas as pessoas são importantes, independente do lugar onde moram”, assinalou o prefeito Júnior da Femac.
O deputado Estadual Arilson Chiorato afirmou que este é apenas o primeiro de muitos compromissos que vai cumprir com Apucarana. “Podem ter certeza de que teremos muitas conquistas no caminhar do mandato, sempre com a parceria da Prefeitura de Apucarana, sem a qual não seria possível repassarmos esses recursos, e apoio do vereador Lucas Leugi, que tem sido meu braço direito na Câmara Municipal, e que vai nos auxiliar na elaboração dos projetos de lei visando a formalização dos convênios. Apucarana avançou muito desde que o Beto Preto assumiu a cidade e segue agora com o prefeito Júnior da Femac”, assinalou Chiorato.
Os recursos conquistados são para custeio de atividades como pagamento de salário de funcionários e de despesas como aluguel, água e energia elétrica. “Pela sua modalidade, não podem ser utilizados para obras e aquisição de equipamentos, mas me comprometo a, já no ano que vem, buscar mais verbas para atendê-los”, disse o deputado.
Para ter acesso aos recursos, as entidades deverão cumprir trâmites legais. “Dinheiro público é coisa séria e sua aplicação precisa seguir regras importantes. Mas não se preocupem, a equipe da nossa Controladoria Interna vai estar à disposição para prestar toda assessoria necessária”, informou o prefeito Júnior da Femac. Entre as exigências está a elaboração de um cronograma de aplicação dos recursos. “Uma nova lei foi instituída para impedir o uso incorreto das transferências de recursos voluntários e hoje as prestações de contas são feitas diretamente ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), com vinculação do CPF do presidente da entidade e do responsável pela execução do cronograma”, confirmou Adriano Rissati, Controlador Interno da Prefeitura de Apucarana.
Os representantes das entidades destacaram a conquista dos recursos. “Estamos atuando há um ano com equoterapia. Atendemos crianças, pessoas com deficiência, autistas, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e esses recursos serão muito importantes para nossas atividades”, assinalou Aline Maria Ceranto Luccarelis, presidente da Apac. O presidente da Apae, Luiz Fernando Matiuzzi Lemos, agradeceu ao empenho do deputado em atender a entidade. “Esses dias liguei para o Arilson e depois fiquei pensando, hoje temos acesso a um deputado estadual. Temos um prefeito que é meu amigo de infância. Aqui também presente o vereador Lucas Leugi, cuja sua assessoria sempre me liga perguntando se a Apae precisa de alguma coisa. Apucarana vive um momento muito positivo. A Apae agradece a todos por sentirem essa responsabilidade em ajudar”, disse Lemos.
Também participaram do ato a presidente da Associação dos Autistas, Flávia Ribeiro dos Santos e o presidente da Adefiap, Paulo Antônio da Silva, além de representantes da Soprap e o vereador Lucas Leugi.


Bolsonaro desafia justiça e povo brasileiro: venham pra cima, não vão me pegar


Um dia após uma mobilização histórica, realizada em todos os estados brasileiros, Bolsonaro, dos EUA, diz que as investigações contra ele e sua família são feitas para atingi-lo; "Façam justiça! Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar", afirmou
247 - Um dia após uma mobilização histórica em defesa da educação, realizada em todos os estados brasileiros nesta quinta-feira 16 e levando cerca de 2 milhões de pessoas às ruas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desafiar a Justiça e o povo brasileiro, afirmando que as investigações contra ele e sua família são feitas para atingi-lo. Mais cedo, ele já havia dito que o inquérito do Ministério Público do Rio de Janeiro busca "esculachar" seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
"Façam justiça! Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar", afirmou. Em seguida, classificou como "ilegais" as decisões do MP, que segundo ele, quebrou de forma irregular o sigilo de seu filho.
"É a jogadinha, quebraram o sigilo bancário dele [Flávio] desde o ano passado e agora, para dar um verniz de legalidade, quebraram oficialmente o sigilo dele. Mais, se eu não me engano, 93 pessoas [...] O objetivo, querem me atingir? Quebrou o sigilo bancário desde o ano passado. Isso aí é ilegalidade. O que diz a jurisprudência? Eu não sou advogado, nulidade de processo. Fizeram aquilo pra prejudicar".
Ele voltou a insinuar perseguição do órgão investigativo e da imprensa. "Desde o começo do meu mandato o pessoal está atrás de mim o tempo todo, usando a minha família", disse. "Por que isso? Eu me pergunto, por que isso? Qual a intenção disso? 93 pessoas? Eu não quero acusar outras pessoas de nada não, mas está escandaloso esse negócio, tá escandaloso", disparou.



Senadores preparam ação contra Flávio Bolsonaro no Conselho de Ética


Pedro França
Senadores se articulam para apresentar uma representação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no Conselho de Ética da Casa, depois da quebra do seu sigilo bancário por suspeitas de irregularidades; pelo menos cinco parlamentares da oposição já consultaram a mesa diretora sobre a possibilidade de pedir a cassação do filho do senador; MP do Rio identificou indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias feitas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro
247 - Senadores se articulam para apresentar uma representação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no Conselho de Ética da Casa, depois que o Ministério Público pedir a quebra do seu sigilo bancário por suspeitas de irregularidades.
Pelo menos cinco parlamentares da oposição já consultaram a mesa diretora sobre a possibilidade de pedir a cassação do parlamentar. Os membros do colegiado podem simplesmente rejeitar o processo. Tudo vai depender, mais uma vez, da articulação do governo, que, quando for o caso, precisará trabalhar junto aos partidos para que indiquem parlamentares aliados do Palácio do Planalto. O Conselho de Ética do Senado, no entanto, ainda não foi instalado.
O Ministério Público do Rio identificou indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias feitas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro, durante o como deputado na Assembleia Legislativa (Alerj). Segundo a Promotoria, o parlamentar lucrou R$ 3,08 milhões com compra e venda de imóveis entre 2010 e 2017, quando adquiriu 19 apartamentos e salas comerciais pelo valor de R$ 9,4 milhões.



Corte atinge até 54% de recursos de universidades, dizem reitores


PR | Mídia Ninja
Segundo a Andifes, os bloqueios orçamentários das despesas discricionárias, que englobam gastos com custeio e investimentos, variam de 15,82%, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a 53,96%, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A média era de 29,74%, segundo a Andifes
247 - Dados apresentados nesta quinta-feira, 16, pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) mostram que o bloqueio de recursos das universidades promovido pelo governo de Jair Bolsonaro pode chegar a até 54% das verbas não obrigatórias em algumas universidades.
Segundo a Andifes, os bloqueios orçamentários das despesas discricionárias, que englobam gastos com custeio e investimentos, variam de 15,82%, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a 53,96%, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A média era de 29,74%, segundo a Andifes.



Bolsonaro agride repórter da Folha e pede “bom jornalismo”

Demonstrando falta de traquejo com a imprensa, Jair Bolsonaro afirmou que a Folha de S.Paulo não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar no jornal, após a repórter Marina Dias questioná-lo sobre cortes verba na Educação; segundo o presidente, a jornalista tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo"; vídeo
247 - Demonstrando novamente falta de traquejo com a imprensa, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16) que a Folha de S.Paulo não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar no jornal. A declaração foi dada nos Estados Unidos, após a repórter Marina Dias questionar o chefe do Planalto sobre o bloqueio de recursos no orçamento da educação.
De acordo com o presidente, a jornalista tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo". Bolsonaro disse ainda que esta Folha não pode contratar "qualquer uma para ser jornalista, ficar semeando a discórdia e perguntando besteira e publicando coisas nojentas por aí. É isso que vocês da Folha têm que fazer", disse.​
Segundo a matéria do jornal, "enquanto respondia a pergunta, o presidente foi orientado pelo secretário de comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, a usar a palavra 'contingenciamento' e não 'corte' — expressão que o próprio Bolsonaro já havia utilizado em outros momentos durante a mesma entrevista".