sexta-feira, 17 de maio de 2019

Bolsonaro e Macri puxam América Latina para baixo


A economista Lia Valls disse à Sputnik Brasil que a volta do crescimento da Argentina e do Brasil é improvável a curto prazo, mas a região da América Latina tem outras opções para crescer
Sputnik - A economista Lia Valls disse à Sputnik Brasil que a volta do crescimento da Argentina e do Brasil é improvável a curto prazo, mas a região da América Latina tem outras opções para crescer.
A piora na balança comercial com a Argentina foi o principal responsável pela queda do saldo positivo do comércio exterior brasileiro no primeiro quadrimestre deste ano. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o saldo acumulado da balança brasileira com todos os países, nos primeiros quatro meses deste ano, foi de US$ 16,4 bilhões, ou seja, menor dos que os US$ 18,2 bilhões acumulados no mesmo período do ano passado.
Com o fracasso da política liberal de Maurício Macri na Argentina e as dificuldades enfrentadas pelo governo brasileiro, a América Latina procura uma solução para voltar a crescer.
Para economista Lia Valls, professora do IBRE, Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, a América Latina é muito heterogênea. Por isso, apesar da importância do Brasil, a região poderá crescer.
"O Brasil, para os outros países da região, tem uma participação importante, mas não determinante no comércio. O México, por exemplo, o desempenho mexicano tem muito mais a ver com os Estados Unidos". Já o Peru, Colômbia e Chile, segundo Valls, dependem muito mais da China.
Já para o Brasil e para a Argentina as suas previsões não são nada boas. A retomada do crescimento dos dois países parece improvável, pelo menos no que diz respeito à 2019.
"Eu acho que agora, no curto prazo é difícil. O crescimento econômico não surge de repente. A Argentina está passando por uma série de problemas, mais graves que o Brasil", disse a professora, citando a inflação alta, que o governo de Buenos Aires não consegue conter, apesar de diversas medidas adotadas.
Por outro lado, ela citou a revisão do crescimento brasileiro para 2019, que deve ser menor do que o previsto no início do ano.
Para ela, os problemas na Argentina afetam bastante o Brasil, e vice versa.
"A Argentina é o principal mercado brasileiro de venda de automóveis. Quase 80% das exportações brasileiras de automóveis vão para Argentina", explicou a especialista.
A queda do comércio brasileiro para o país foi de 40%, e o mercado brasileiro também não tem andado muito bem. Então o golpe para o setor automotivo foi forte. E como a indústria automobilística mobiliza toda uma série de setores periféricos, o problema reverbera em vários níveis e o Brasil cresce menos como um todo.
E "o crescimento baixo brasileiro reflete nas exportações argentinas", acrescentou Valls, fechando o círculo.
A interlocutora da Sputnik afirmou não haver consenso sobre os motivos da crise econômica na Argentina. Macri precisou adotar medidas pouco populares e, para uns, implementou de menos, e para outros, implementou demais. No entanto, para o Brasil, o comércio externo ainda não é um problema numa escala macro, ponderou a economista.
"Vamos ter uma balança comercial superavitária no final do ano...o comércio caiu, mas a balança certamente não é o maior problema de restrição ao crescimento da economia brasileira. Tem uma piora, mas a gente ainda está acumulando reservas e a balança deve ser superavitária. Essa não é uma ameaça no caso brasileiro", concluiu.


Impeachment de Bolsonaro já entra na ordem do dia


Alan Santos/PR
A crise política, as denúncias de que um dos filho de Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), formou quadrilha quando era deputado estadual e o desprestígio do presidente da República fizeram com que o impeachment passasse a ser discutido nos bastidores políticos, revela a coluna Painel; soma-se a esse quadro o caos econômico, com desemprego recorde, dólar acima de R$ 4 e a incapacidade de o governo apresentar propostas
247 - A crise política e econômica, as denúncias de que o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), formou quadrilha quando era deputado estadual, o desprestígio do presidente da República e a insatisfação popular fizeram com que o impeachment passasse a ser discutido nos bastidores políticos.
A coluna Painel do jornal Folha de S.Paulo destaca que "o cenário de fraqueza econômica, instabilidade política e aprofundamento das apurações contra Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fez a palavra impeachment voltar a circular nos Poderes". Mais grave ainda, não se trata de uma conspiração, diz a coluna mas de uma constatação resignada diante da força dos fatos.
O fracasso precoce de Bolsonaro é uma possibilidade sobre a qual há debates entre integrantes dos poderes Legislativo e Judiciário, todos temerosos do que pode ocorrer com o país na concretização dessa hipótese.



Investigação sobre Flávio Bolsonaro pode atingir milícias, PSL e primeira- dama


Marcelo Camargo/Agência Brasil
A ampla quebra de sigilo bancário e fiscal pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pode atingir todo o entorno do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente e atingir até mesmo a primeira-dama, Michele Bolsonaro; ontem, Bolsonaro desafiou a Justiça e disse: 'podem vir pra cima'
247 - A ampla quebra de sigilo bancário e fiscal pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pode atingir todo o entorno do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente e atingir até mesmo a primeira-dama, Michele Bolsonaro.
Reportagem de Catia Seabra e Italo Nogueira na Folha de S.Paulo aponta que a investigação poderá ter desdobramentos em outras apurações no entorno de Flávio Bolsonaro.
Milícias, a atuação do PSL no estado do Rio de Janeiro, liderado pelo hoje senador Flávio Bolsonaro, a primeira-dama e a ex-mulher do presidente Bolsonaro podem ser atingidos pela investigação.
A quebra dos sigilos poderá esclarecer episódios relacionados a esses grupos de pessoas. Um dos mais implicados, o ex-assessor de Flávo Bolsonaro, Fabrício Queiroz indicou para o gabinete do então deputado estadual duas parentes de um ex-PM acusado de comandar uma das milícias mais violentas do Rio.
A investigação pode chegar ao cheque de R$ 24 mil, correspondente a um pagamento feito por Queiroz à primeira-dama, diz a reportagem.

CEJU sedia “Rua da Cidadania” neste sábado


Atividades de orientação, cultura, lazer, esportes e prevenção serão disponibilizada
(Foto: Divulgação)
Neste sábado (18), no Centro da Juventude de Apucarana, situado no Jardim Diamantina, acontece a “Rua da Cidadania”, com crianças e adolescentes. O evento será aberto às 9 horas e prossegue até às 11h30. A secretária de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, convida crianças e jovens de toda a região a participarem de diversas atividades.
“Trata-se de um momento importante com orientação e prevenção, cultura, esportes e atividades recreativas”, anuncia a secretária reiterando o chamado, no sentido de que os pais incentivem seus filhos a participarem. Ana Paula informa que também haverá cama elástica, pipoca, algodão doce e touro mecânico.
A diretora do Serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade, Ana Maria Shimidt, informa que a Secretaria Municipal de Assistência Social irá disponibilizar orientação sobre o Cadastro Único e quais serviços poderão ser acessados com o mesmo.
A Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família traz para a Rua da Cidadania orientações e divulgação dos seus serviços e programas. A Agência do Trabalhador irá prestar orientações aos jovens para encaminhamento no mercado de trabalho.
Também estarão presentes no evento, servidores do DETRAN, com orientações e atividades voltadas à prevenção no trânsito A Policia Militar (10º BPM) terá atividades de orientação com o ABC da prevenção, Vizinho Conectado Solidário, Foto com farda e na viatura e apresentação do Canil Policial. A Guarda Municipal participa com atividades de orientação e foto na viatura. Já o NATTA irá dispor de Testagem Rápida.
A Divisão de Controle de Edemias, da Autarquia Municipal de Saúde terá servidores para prestar orientações preventivas em relação ao combate à Dengue. Os residentes multiprofissionais serão responsáveis por contação de histórias, pintura de rosto, saúde mental, vídeos e desenhos.
A Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana participa com apresentações artísticas. A Secretaria Municipal da Agricultura irá distribuir de mudas de citronela (preventivo natural contra mosquito da dengue).
Segundo Ana Maria Shimidt, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer vai promover atividades esportivas durante toda a manhã. E a Autarquia Municipal de Educação terá oferta de atividades na sua área.
A Rua da Cidadania terá ainda a participação de acadêmicos da Faculdade de Apucarana (FAP), com várias atividades, incluindo: Orientação Empresarial (Curso de Administração), Tipagem sanguínea (Curso de Biomedicina), Orientação de Educação Ambiental (Curso de Biológicas) e Consultoria Jurídica (Curso de Direito).
Também os universitários do curso de Enfermagem da FAP participam do evento com: Aferição de pressão arterial, teste de glicemia capilar (identificar nível de açúcar no sangue), orientação sobre saúde do Homem (prevenção do câncer de próstata e outras doenças), orientação sobre saúde da Mulher (prevenção de câncer de mama e colo no útero).
Outras atividades com alunos da FAP incluem: Orientações posturais e flexibilidade (Curso de Fisioterapia), educação nutricional (Curso de Nutrição), pintura de rosto (Curso de Pedagogia), orientação e triagem para atendimento na clínica de psicologia (Curso de Psicologia), oficina de computação (Curso de Sistema de Informação).


quinta-feira, 16 de maio de 2019

Deputado anuncia R$250 mil para entidades de Apucarana


Serão atendidas com R$50 mil cada, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap), Associação dos Amigos dos Autistas (AAA), Associação Paranaense Amigos do Cavalo (Apac) e Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana (Soprap)
(Foto: Profeta)
O Deputado Estadual Arilson Chiorato oficializou nesta quinta-feira (16/05), em evento no gabinete do prefeito Júnior da Femac, a conquista de R$230 mil em emenda parlamentar que, com mais R$20 mil de contrapartida municipal, serão destinados ao custeio de atividades desenvolvidas por cinco entidades de Apucarana. Serão atendidas com R$50 mil cada, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap), Associação dos Amigos dos Autistas (AAA), Associação Paranaense Amigos do Cavalo (Apac) e Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana (Soprap).
Os recursos serão depositados em 1º de julho em conta da Prefeitura de Apucarana e dependerão de lei autorizativa aprovada pelos vereadores para serem liberadas às entidades. “Quando falávamos na necessidade de Apucarana reconquistar sua representatividade na Assembleia Legislativa do Paraná, pensávamos em momentos como estes. Vejam quanto tempo Apucarana perdeu, foram décadas sem deputados eleitos. Mas aos 75 anos, a cidade hoje está preparada para avançar”, pontuou o prefeito Júnior da Femac.
Ele parabenizou Arilson e lembrou que ele já ajudou Apucarana antes mesmo de ser deputado, viabilizando recursos para habitação, asfalto, educação, entre outras áreas. “Agora, na primeira oportunidade de conseguir recursos como parlamentar, ele lembrou de vocês. Entidades que fazem um serviço fundamental já consagradas, como a Apae e a Adefiap, e outras que estão iniciando suas caminhadas, mas com espírito do voluntariado, que é o mesmo espírito da gestão Beto Preto, uma administração que constrói uma cidade do bairro para o centro com o pensamento de que todas as pessoas são importantes, independente do lugar onde moram”, assinalou o prefeito Júnior da Femac.
O deputado Estadual Arilson Chiorato afirmou que este é apenas o primeiro de muitos compromissos que vai cumprir com Apucarana. “Podem ter certeza de que teremos muitas conquistas no caminhar do mandato, sempre com a parceria da Prefeitura de Apucarana, sem a qual não seria possível repassarmos esses recursos, e apoio do vereador Lucas Leugi, que tem sido meu braço direito na Câmara Municipal, e que vai nos auxiliar na elaboração dos projetos de lei visando a formalização dos convênios. Apucarana avançou muito desde que o Beto Preto assumiu a cidade e segue agora com o prefeito Júnior da Femac”, assinalou Chiorato.
Os recursos conquistados são para custeio de atividades como pagamento de salário de funcionários e de despesas como aluguel, água e energia elétrica. “Pela sua modalidade, não podem ser utilizados para obras e aquisição de equipamentos, mas me comprometo a, já no ano que vem, buscar mais verbas para atendê-los”, disse o deputado.
Para ter acesso aos recursos, as entidades deverão cumprir trâmites legais. “Dinheiro público é coisa séria e sua aplicação precisa seguir regras importantes. Mas não se preocupem, a equipe da nossa Controladoria Interna vai estar à disposição para prestar toda assessoria necessária”, informou o prefeito Júnior da Femac. Entre as exigências está a elaboração de um cronograma de aplicação dos recursos. “Uma nova lei foi instituída para impedir o uso incorreto das transferências de recursos voluntários e hoje as prestações de contas são feitas diretamente ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), com vinculação do CPF do presidente da entidade e do responsável pela execução do cronograma”, confirmou Adriano Rissati, Controlador Interno da Prefeitura de Apucarana.
Os representantes das entidades destacaram a conquista dos recursos. “Estamos atuando há um ano com equoterapia. Atendemos crianças, pessoas com deficiência, autistas, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dessas pessoas e esses recursos serão muito importantes para nossas atividades”, assinalou Aline Maria Ceranto Luccarelis, presidente da Apac. O presidente da Apae, Luiz Fernando Matiuzzi Lemos, agradeceu ao empenho do deputado em atender a entidade. “Esses dias liguei para o Arilson e depois fiquei pensando, hoje temos acesso a um deputado estadual. Temos um prefeito que é meu amigo de infância. Aqui também presente o vereador Lucas Leugi, cuja sua assessoria sempre me liga perguntando se a Apae precisa de alguma coisa. Apucarana vive um momento muito positivo. A Apae agradece a todos por sentirem essa responsabilidade em ajudar”, disse Lemos.
Também participaram do ato a presidente da Associação dos Autistas, Flávia Ribeiro dos Santos e o presidente da Adefiap, Paulo Antônio da Silva, além de representantes da Soprap e o vereador Lucas Leugi.


Bolsonaro desafia justiça e povo brasileiro: venham pra cima, não vão me pegar


Um dia após uma mobilização histórica, realizada em todos os estados brasileiros, Bolsonaro, dos EUA, diz que as investigações contra ele e sua família são feitas para atingi-lo; "Façam justiça! Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar", afirmou
247 - Um dia após uma mobilização histórica em defesa da educação, realizada em todos os estados brasileiros nesta quinta-feira 16 e levando cerca de 2 milhões de pessoas às ruas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desafiar a Justiça e o povo brasileiro, afirmando que as investigações contra ele e sua família são feitas para atingi-lo. Mais cedo, ele já havia dito que o inquérito do Ministério Público do Rio de Janeiro busca "esculachar" seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
"Façam justiça! Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar", afirmou. Em seguida, classificou como "ilegais" as decisões do MP, que segundo ele, quebrou de forma irregular o sigilo de seu filho.
"É a jogadinha, quebraram o sigilo bancário dele [Flávio] desde o ano passado e agora, para dar um verniz de legalidade, quebraram oficialmente o sigilo dele. Mais, se eu não me engano, 93 pessoas [...] O objetivo, querem me atingir? Quebrou o sigilo bancário desde o ano passado. Isso aí é ilegalidade. O que diz a jurisprudência? Eu não sou advogado, nulidade de processo. Fizeram aquilo pra prejudicar".
Ele voltou a insinuar perseguição do órgão investigativo e da imprensa. "Desde o começo do meu mandato o pessoal está atrás de mim o tempo todo, usando a minha família", disse. "Por que isso? Eu me pergunto, por que isso? Qual a intenção disso? 93 pessoas? Eu não quero acusar outras pessoas de nada não, mas está escandaloso esse negócio, tá escandaloso", disparou.



Senadores preparam ação contra Flávio Bolsonaro no Conselho de Ética


Pedro França
Senadores se articulam para apresentar uma representação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no Conselho de Ética da Casa, depois da quebra do seu sigilo bancário por suspeitas de irregularidades; pelo menos cinco parlamentares da oposição já consultaram a mesa diretora sobre a possibilidade de pedir a cassação do filho do senador; MP do Rio identificou indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias feitas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro
247 - Senadores se articulam para apresentar uma representação contra o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) no Conselho de Ética da Casa, depois que o Ministério Público pedir a quebra do seu sigilo bancário por suspeitas de irregularidades.
Pelo menos cinco parlamentares da oposição já consultaram a mesa diretora sobre a possibilidade de pedir a cassação do parlamentar. Os membros do colegiado podem simplesmente rejeitar o processo. Tudo vai depender, mais uma vez, da articulação do governo, que, quando for o caso, precisará trabalhar junto aos partidos para que indiquem parlamentares aliados do Palácio do Planalto. O Conselho de Ética do Senado, no entanto, ainda não foi instalado.
O Ministério Público do Rio identificou indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias feitas pelo filho do presidente Jair Bolsonaro, durante o como deputado na Assembleia Legislativa (Alerj). Segundo a Promotoria, o parlamentar lucrou R$ 3,08 milhões com compra e venda de imóveis entre 2010 e 2017, quando adquiriu 19 apartamentos e salas comerciais pelo valor de R$ 9,4 milhões.



Corte atinge até 54% de recursos de universidades, dizem reitores


PR | Mídia Ninja
Segundo a Andifes, os bloqueios orçamentários das despesas discricionárias, que englobam gastos com custeio e investimentos, variam de 15,82%, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a 53,96%, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A média era de 29,74%, segundo a Andifes
247 - Dados apresentados nesta quinta-feira, 16, pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) mostram que o bloqueio de recursos das universidades promovido pelo governo de Jair Bolsonaro pode chegar a até 54% das verbas não obrigatórias em algumas universidades.
Segundo a Andifes, os bloqueios orçamentários das despesas discricionárias, que englobam gastos com custeio e investimentos, variam de 15,82%, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a 53,96%, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A média era de 29,74%, segundo a Andifes.



Bolsonaro agride repórter da Folha e pede “bom jornalismo”

Demonstrando falta de traquejo com a imprensa, Jair Bolsonaro afirmou que a Folha de S.Paulo não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar no jornal, após a repórter Marina Dias questioná-lo sobre cortes verba na Educação; segundo o presidente, a jornalista tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo"; vídeo
247 - Demonstrando novamente falta de traquejo com a imprensa, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (16) que a Folha de S.Paulo não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar no jornal. A declaração foi dada nos Estados Unidos, após a repórter Marina Dias questionar o chefe do Planalto sobre o bloqueio de recursos no orçamento da educação.
De acordo com o presidente, a jornalista tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo". Bolsonaro disse ainda que esta Folha não pode contratar "qualquer uma para ser jornalista, ficar semeando a discórdia e perguntando besteira e publicando coisas nojentas por aí. É isso que vocês da Folha têm que fazer", disse.​
Segundo a matéria do jornal, "enquanto respondia a pergunta, o presidente foi orientado pelo secretário de comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, a usar a palavra 'contingenciamento' e não 'corte' — expressão que o próprio Bolsonaro já havia utilizado em outros momentos durante a mesma entrevista".





Bolsonaro: estão fazendo um esculacho com meu filho


Agência Brasil
Dos EUA, Jair Bolsonaro criticou a quebra de sigilo bancário e fiscal na investigação sobre as movimentações financeiras de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); segundo o presidente, “estão fazendo um esculacho em cima” do parlamentar; “Querem me atingir? Venham pra cima de mim. Eu abro o meu sigilo, não vão me pegar”, provocou
247 - De Dallas, nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou nesta quinta-feira (16) a quebra de sigilo bancário e fiscal na investigação sobre as movimentações financeiras de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). De acordo com o chefe do Planalto, “estão fazendo um esculacho em cima” do parlamentar.
“Querem me atingir? Venham pra cima de mim. Eu abro o meu sigilo, não vão me pegar”, provocou Bolsonaro, segundo o Broadcast Político, do jornal O Estado de S.Paulo.
O Tribunal de Justiça do Rio autorizou a quebra de sigilo fiscal e bancários em 95 pedidos feitos pelo Ministério Público (MP-RJ) e entre os alvos estão participantes de negócios imobiliários envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). A autorização ocorreu em abril.
De acordo com informações do jornal O Globo, três empresas do ex-jogador de vôlei de praia Fábio Guerra terão suas informações levantadas pelo MPRJ. O ex-atleta que comprou em 2017 um apartamento de Flávio na Zona Sul do Rio por R$ 2,4 milhões.


TRF-4 nega recurso e determina cumprimento da pena de José Dirceu


DIDA SAMPAIO

 TRF-4 negou nesta quinta-feira (16) recurso do ex-ministro José Dirceu e determinou o cumprimento imediato de sua pena de 8 anos e 10 meses na segunda condenação dele na Lava Jato; defesa do ex-ministro havia pedido para que o TRF-4 reconhecesse a prescrição dos dois crimes aos quais ele responde: corrupção passiva e lavagem de dinheiro

247 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou nesta quinta-feira (16) recurso do ex-ministro José Dirceu e determinou o cumprimento imediato de sua pena de 8 anos e 10 meses na segunda condenação dele na Lava Jato. A defesa do ex-ministro havia protocolado, no dia 13 de maio, um pedido para que o TRF-4 reconhecesse a prescrição dos dois crimes aos quais ele responde: corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo informações do portal G1, ainda é possível recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mesmo que a pena seja executada, os advogados ainda podem tentar um último recurso, chamado de embargos dos embargos, no próprio TRF-4. Conforme a denúncia, foi constatado recebimento de propina em contrato superfaturado da Petrobras com a empresa Apolo Tubulars, fornecedora de tubos para a estatal, entre 2009 e 2012.
Pena estipulada na primeira instância, no Paraná, havia sido de 11 anos e 3 meses. Na apelação, a 8ª Turma do TRF-4 decidiu reduzir o tempo para 8 anos e 10 meses, por maioria. Um dos desembargadores, Victor dos Santos Laus, proferiu um tempo menor de prisão e a defesa entrou com recurso de embargos infringentes, na 4ª Seção do tribunal. O primeiro julgamento na 4ª Seção negou o pedido para reduzir a pena. Dirceu também tentou anulação ou a reforma da sentença em recurso na 8ª Turma, o que foi negado.



Globo abre velório do governo Bolsonaro


Adriano Machado - Reuters
Editorial de Ascânio Sêleme, que dirigiu O Globo e hoje é um dos principais jornalistas do grupo da família Marinho, diz que está aberto, livre e desimpedido o caminho para a queda de Jair Bolsonaro, que foi alvo de protestos de mais de 2 milhões de brasileiros, em cerca de 220 cidades
247 - Em editorial publicado no jornal O Globo, Ascânio Sêleme, que dirigiu O Globo e atualmente é um dos principais jornalistas do grupo da família Marinho, diz que está aberto, livre e desimpedido o caminho para a queda de Jair Bolsonaro, que foi alvo de protestos de mais de 2 milhões de brasileiros, em cerca de 220 cidades
"O perigo do isolamento de Jair Bolsonaro é real. Para quem faz tudo para parecer que somente a derrota interessa, o caminho para o fracasso não poderia estar mais aberto e desimpedido", diz.
O jornalista reforça que, "em menos de cinco meses, Bolsonaro teve tantas indisposições nesse campo que já está tomando café frio".
"Não ganhou um embate importante no Congresso. Depois de ver estraçalhada sua proposta de reforma administrativa na comissão criada para analisá-la, o governo experimentou uma derrota fragorosa ao tentar impedir que o ministro mão de tesoura fosse convocado para se explicar na Câmara. Enquanto ele dava vexame no plenário, escolas ao redor do país pararam e foram às ruas em protesto contra o governo. Nem Temer no pior de seus dias foi tão mal".
De acordo com Sêleme, "não passa um dia sem que a corte de Jair Bolsonaro cometa um atentado contra seu próprio patrimônio. A ação deletéria do círculo mais próximo do presidente é cruel, e em alguns casos, ridícula". "Já foram escritas algumas milhares de páginas gloriosas relatando graves e disruptivos equívocos históricos que ao longo dos tempos destruíram reis, imperadores, ditadores, presidentes. Uma nova página está sendo escrita nestes dias no Brasil. Esta, porém, não tem uma gota sequer de glória. Ela é composta apenas por erros pernósticos e grosseiros".
O colunista também afirma que "os três filhos continuam azucrinando". "O mais velho, o 01, teve seu sigilo bancário e fiscal quebrados e antes do fim do ano estará experimentando o calor abrasador do inferno, e incendiando o governo. O mimado, o 02, agora está torpedeando os ministros Onyx, Moro e Guedes, porque não suporta nenhuma sombra maior que a sua ao lado do papai. E, finalmente, o 03 disse que o Brasil deveria ter sua bomba atômica para ser levado mais a sério. Quem não pode ser levado a sério é o 03".


Avaliação coletiva encerra primeira fase da revisão do Plano Diretor


Encontro verificou se as metas propostas em 2008, quando foi feita a última revisão, foram ou não cumpridas.
(Foto: Profeta)
Os objetivos, diretrizes e proposições apresentadas em 2008, quando foi feita a última revisão do Plano Diretor de Apucarana, estão sendo avaliadas. Uma série de reuniões setoriais, programadas ao longo desta quinta-feira (16/05), verificou se as metas propostas há 10 anos foram ou não cumpridas e também promoveu a capacitação das equipes envolvidas. Os encontros técnicos encerram a primeira fase da revisão, abrindo caminho para a segunda etapa que culminará com um diagnóstico da cidade e a definição das novas metas.
A primeira reunião ocorreu na manhã desta quinta-feira, no salão nobre da Prefeitura, envolvendo a Equipe Técnica Municipal, membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e profissionais da DRZ – Gestão de Cidades, empresa de consultoria contratada pelo Município.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, participou da abertura dos trabalhos e lembrou que a revisão do Plano Diretor ocorre a cada 10 anos. “É um exercício de pensar o agora e o futuro. Muitas coisas transformadoras acontecem em uma década. Há 10 anos não existia o whatsapp que mudou a forma das pessoas se comunicarem”, ilustra.
Junior da Femac disse que a sociedade organizada tem toda a liberdade para definir as metas, mas defendeu que a revisão “pense grande” a Apucarana dos próximos 10 anos. “Para acelerar a duplicação da rodovia no trecho urbano entre o estádio e as imediações da Indústria Têxtil, o Município vai arcar com a elaboração do projeto, no valor de R$ 360 mil. É um investimento que nos propomos a fazer para agilizar a obra, que contará com recursos do governo do Estado no valor de R$ 5 milhões. É dessa forma que pensamos Apucarana”, exemplifica.
De acordo com o prefeito, a revisão é uma oportunidade de reavaliar todas as leis que compõem o Plano Diretor, como as legislações sobre Zoneamento, Código de Obras, Perímetro Urbano, Sistema Viário e Código de Posturas. “Esse conjunto de leis define as regras de convivência dentro da nossa cidade”, resume.
O prefeito afirma que, além de cuidar dos interesses dos seus cerca de 135 mil habitantes, Apucarana tem responsabilidade regional. “Pessoas do Vale do Ivaí vêm para Apucarana, seja para comprar no comércio, buscando serviços de saúde ou atraídos pelas faculdades e universidades”, frisa Junior da Femac.
A avaliação coletiva considerou as metas elencadas nas diversas áreas na revisão de 2008, verificando se foram cumpridas totalmente ou parcialmente ou se não saíram do papel. “O grupo informou, por exemplo, que as melhorias na estrutura física das escolas e centros de educação infantil foram executadas, enquanto  a construção do novo cemitério é uma meta cumprida parcialmente e que a construção de um novo paço municipal é uma obra que ainda não foi projetada”, exemplifica o arquiteto e urbanista da  DRZ – Gestão de Cidades, Humberto Carneiro Leal.
Conforme Humberto, no período da tarde estava prevista uma reunião de capacitação com equipes que estão participando da revisão e uma reunião de coordenação. “Com isso, encerramos a primeira fase de revisão do Plano Diretor, chamada de mobilização, e passaremos para a fase de Análise Temática Integrada que vai fazer um diagnóstico da cidade e nortear as diretrizes para os próximos 10 anos”, explica o arquiteto e urbanista.


Acossado pela quebra de sigilo do clã, Bolsonaro fala em traição de Queiroz


Acossado pela quebra de sigilo de seus assessores e pelas suspeitas do Ministério Público que agora se estendem à primeira-dama, Jair Bolsonaro tem dito a aliados que as investigações não irão "achar nada" contra o filho e começa a apontar o dedo para o ex-assessor Fabrício Queiroz; a palavra "traição" já escapa aqui e ali; deputados aliados a Bolsonaro dizem que o presidente ainda não entendeu a gravidade do caso
247 - Acossado pela quebra de sigilo de seus assessores e pelas suspeitas do Ministério Público que agora se estendem à primeira-dama, Jair Bolsonaro tem dito a aliados que as investigações não irão "achar nada" contra o filho e começa a apontar o dedo para o ex-assessor Fabrício Queiroz. A palavra "traição" já escapa aqui e ali; deputados aliados a Bolsonaro dizem que o presidente ainda não entendeu a gravidade do caso que começa a ameaçar seu governo.
Para Bolsonaro, Queiroz tem atuado para prejudicar a sua família.
Nesta semana, a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Flávio e de Queiroz, além de outras pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de "rachadinha" na época em que Flávio ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) [Leia no Brasil 247]. A situação,porém pode chegar até mesmo ao Palácio do Planalto, uma vez que o Ministério Público também suspeita que a versão de Jair Bolsonaro sobre os cheques de  Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa (Leia no Brasil 247). 
Segundo a jornalista Daniela Lima, da coluna Painel, "pessoas próximas a Bolsonaro enfatizam que ele se distanciou do ex-policial que levou o clã para o centro de investigação sobre desvio de salários e ligações com milicianos. Dizem que ele não tem contato com Queiroz e que hoje especula se o ex-amigo não atua para prejudicar sua família".

Michele Bolsonaro entra na mira do MP


Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil
A versão de Jair Bolsonaro sobre os famosos cheques de Fabrício Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa, suspeitam os promotores do Ministério Público Federal encarregados do caso do caixa do clã; Bolsonaro garante que os dez cheques que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle seriam devolução de um suposto empréstimo de R$ 40 mil
247 - A versão de Jair Bolsonaro sobre os famosos cheques de Fabrício Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa, suspeitam os promotores do Ministério Público Federal encarregados do caso do caixa do clã. Bolsonaro garante que os dez cheques que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle seriam devolução de um suposto empréstimo de R$ 40 mil.
A informação sobre a suspeita do MP é do jornalista Guilherme Amado em sua coluna na Época. 
Segundo um investigador do caso, a quebra de sigilo bancário de Michelle não foi pedida pelo MP porque ampliaria demasiadamente o escopo dos alvos, composto de 95 pessoas.
"O foco neste momento é em três núcleos: o da loja de Flávio, o do gabinete e o familiar. Em um eventual desdobramento, a primeira-dama pode se tornar alvo", explicou um investigador do caso.
Na avaliação dos investigadores, a quebra do sigilo de Flávio, de Queiroz e dos demais assessores e familiares irá esclarecer em definitivo se é falsa ou não a versão de Bolsonaro.

Ex-assessores de Jair Bolsonaro também têm sigilos quebrados


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A decisão de quebrar os sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, atinge também cinco pessoas que atuaram no gabinete dele e de seu pai – que também pode ser envolvido no tsunami. A quebra dos sigilos, pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro é ampla, atinge um total de 86 pessoas e nove empresas, e tem por finalidade original investigar a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador
247 - A decisão de quebrar os sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, atinge também cinco pessoas que atuaram no gabinete dele e de seu pai.
A informação é dos repórteres Catia Seabra e Italo Nogueira, da Folha de S.Paulo: "A quebra dos sigilos bancário e fiscal na investigação sobre as movimentações financeiras do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República, atinge ao menos cinco ex-assessores de Jair Bolsonaro".
Esses assessores trabalharam no gabinete de Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados, e no de Flávio, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), de janeiro de 2007 a dezembro de 2018.
A quebra dos sigilos, pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro é ampla, atinge um total de 86 pessoas e nove empresas, e tem por finalidade original investigar a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador.
reportagem lembra que integrantes de órgãos de controle chamaram de "avassaladora" a devassa de mais de dez anos nas contas do filho do presidente e de pessoas ligadas a ele. Este cenário se agrava com a investigação de pessoas que também trabalharam para Jair Bolsonaro.


CCJ: Senadores impõem novas derrotas ao governo


O Senado aprovou uma proposta que proíbe a edição de medidas provisórias (MPs) que tratem de diretrizes e bases da Educação

CCJ: Senadores impõem novas derrotas ao governo
 Reuters
Em mais uma derrota para o governo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 15, uma proposta que proíbe a edição de medidas provisórias (MPs) que tratem de diretrizes e bases da Educação. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada no mesmo dia em que estudantes e professores foram às ruas protestar contra o contingenciamento de recursos em universidades federais. O texto agora depende de votação no plenário da Casa e ainda terá de passar pela Câmara.
A proposta foi apresentada em 2017 pela então senadora Fátima Bezerra (PT-RN), hoje governadora do Rio Grande do Norte, e teve parecer favorável do relator, senador Cid Gomes (PDT-CE). O texto foi aprovado em votação simbólica pela CCJ.
A PEC impede o Executivo de editar MPs como a que reformulou o Ensino Médio, assinada em 2017 pelo ex-presidente Michel Temer. A medida é alvo de questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Para os senadores, a justificativa para a aprovação da PEC é impedir abusos do Executivo e a interferência do governo federal em iniciativas que, segundo eles, deveriam ser feitas pelo Congresso. Opositores citaram também as polêmicas envolvendo as medidas do atual ministro da Educação, Abraham Weintraub. "A medida é meritória, é necessária, mas é fruto dessa lamentável situação em que vivemos", disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
A presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou que a Casa está preocupada com "excessos" do Executivo. "O que nós estamos vendo é que, de todos os Poderes, o Poder que está limitando seu poder por intervenção e ativismo dos outros é o Poder Legislativo. Seja pelo Executivo, seja pelo Judiciário, o ativismo está entrando cada vez mais nas nossas atribuições, está nos apequenando", disse a senadora.
Limite
Outra medida semelhante que avançou na CCJ foi a que limita a possibilidade de o Executivo editar MPs sobre temas que estão em discussão no Congresso. O senador Esperidião Amin (PP-SC) foi nomeado como relator do projeto.
O texto, de autoria de senadores da oposição e de outros partidos, como PSDB, DEM, PRB e Podemos, limita também o Planalto a adotar cinco medidas provisórias por ano. Atualmente, esse número é ilimitado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Para Ministério Público há indícios de que Flávio Bolsonaro praticou lavagem de dinheiro


Edilson Rodrigues
Há indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República; esta é a suspeita do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre essas transações realizadas no período de 2010 a 2017 e foi uma das razões pelas quais a instituição pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador
247 - Há indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República; esta é a suspeita do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre essas transações realizadas no período de 2010 a 2017 e foi uma das razões pelas quais a instituição pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, em janeiro de 2018, o filho de Bolsonaro realizou operações envolvendo 19 imóveis na zona sul do Rio e na Barra lucrando com transações relâmpago.
Reportagem de Catia Seabra e Italo Nogueira nesta quinta-feira (16) informa que os promotores apontam suspeitas nas transações com a MCA Participações, empresa que tem entre os sócios uma firma do Panamá.
Ministério Público também suspeita de irregularidades na compra de duas quitinetes em Copacabana em 2012, que rendeu ao senador R$ 813 mil num intervalo de menos de um ano e meio.
reportagem cita outras transações em que Flávio Bolsonaro pode ter cometido ilegalidades.