quinta-feira, 16 de maio de 2019

Globo abre velório do governo Bolsonaro


Adriano Machado - Reuters
Editorial de Ascânio Sêleme, que dirigiu O Globo e hoje é um dos principais jornalistas do grupo da família Marinho, diz que está aberto, livre e desimpedido o caminho para a queda de Jair Bolsonaro, que foi alvo de protestos de mais de 2 milhões de brasileiros, em cerca de 220 cidades
247 - Em editorial publicado no jornal O Globo, Ascânio Sêleme, que dirigiu O Globo e atualmente é um dos principais jornalistas do grupo da família Marinho, diz que está aberto, livre e desimpedido o caminho para a queda de Jair Bolsonaro, que foi alvo de protestos de mais de 2 milhões de brasileiros, em cerca de 220 cidades
"O perigo do isolamento de Jair Bolsonaro é real. Para quem faz tudo para parecer que somente a derrota interessa, o caminho para o fracasso não poderia estar mais aberto e desimpedido", diz.
O jornalista reforça que, "em menos de cinco meses, Bolsonaro teve tantas indisposições nesse campo que já está tomando café frio".
"Não ganhou um embate importante no Congresso. Depois de ver estraçalhada sua proposta de reforma administrativa na comissão criada para analisá-la, o governo experimentou uma derrota fragorosa ao tentar impedir que o ministro mão de tesoura fosse convocado para se explicar na Câmara. Enquanto ele dava vexame no plenário, escolas ao redor do país pararam e foram às ruas em protesto contra o governo. Nem Temer no pior de seus dias foi tão mal".
De acordo com Sêleme, "não passa um dia sem que a corte de Jair Bolsonaro cometa um atentado contra seu próprio patrimônio. A ação deletéria do círculo mais próximo do presidente é cruel, e em alguns casos, ridícula". "Já foram escritas algumas milhares de páginas gloriosas relatando graves e disruptivos equívocos históricos que ao longo dos tempos destruíram reis, imperadores, ditadores, presidentes. Uma nova página está sendo escrita nestes dias no Brasil. Esta, porém, não tem uma gota sequer de glória. Ela é composta apenas por erros pernósticos e grosseiros".
O colunista também afirma que "os três filhos continuam azucrinando". "O mais velho, o 01, teve seu sigilo bancário e fiscal quebrados e antes do fim do ano estará experimentando o calor abrasador do inferno, e incendiando o governo. O mimado, o 02, agora está torpedeando os ministros Onyx, Moro e Guedes, porque não suporta nenhuma sombra maior que a sua ao lado do papai. E, finalmente, o 03 disse que o Brasil deveria ter sua bomba atômica para ser levado mais a sério. Quem não pode ser levado a sério é o 03".


Avaliação coletiva encerra primeira fase da revisão do Plano Diretor


Encontro verificou se as metas propostas em 2008, quando foi feita a última revisão, foram ou não cumpridas.
(Foto: Profeta)
Os objetivos, diretrizes e proposições apresentadas em 2008, quando foi feita a última revisão do Plano Diretor de Apucarana, estão sendo avaliadas. Uma série de reuniões setoriais, programadas ao longo desta quinta-feira (16/05), verificou se as metas propostas há 10 anos foram ou não cumpridas e também promoveu a capacitação das equipes envolvidas. Os encontros técnicos encerram a primeira fase da revisão, abrindo caminho para a segunda etapa que culminará com um diagnóstico da cidade e a definição das novas metas.
A primeira reunião ocorreu na manhã desta quinta-feira, no salão nobre da Prefeitura, envolvendo a Equipe Técnica Municipal, membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e profissionais da DRZ – Gestão de Cidades, empresa de consultoria contratada pelo Município.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, participou da abertura dos trabalhos e lembrou que a revisão do Plano Diretor ocorre a cada 10 anos. “É um exercício de pensar o agora e o futuro. Muitas coisas transformadoras acontecem em uma década. Há 10 anos não existia o whatsapp que mudou a forma das pessoas se comunicarem”, ilustra.
Junior da Femac disse que a sociedade organizada tem toda a liberdade para definir as metas, mas defendeu que a revisão “pense grande” a Apucarana dos próximos 10 anos. “Para acelerar a duplicação da rodovia no trecho urbano entre o estádio e as imediações da Indústria Têxtil, o Município vai arcar com a elaboração do projeto, no valor de R$ 360 mil. É um investimento que nos propomos a fazer para agilizar a obra, que contará com recursos do governo do Estado no valor de R$ 5 milhões. É dessa forma que pensamos Apucarana”, exemplifica.
De acordo com o prefeito, a revisão é uma oportunidade de reavaliar todas as leis que compõem o Plano Diretor, como as legislações sobre Zoneamento, Código de Obras, Perímetro Urbano, Sistema Viário e Código de Posturas. “Esse conjunto de leis define as regras de convivência dentro da nossa cidade”, resume.
O prefeito afirma que, além de cuidar dos interesses dos seus cerca de 135 mil habitantes, Apucarana tem responsabilidade regional. “Pessoas do Vale do Ivaí vêm para Apucarana, seja para comprar no comércio, buscando serviços de saúde ou atraídos pelas faculdades e universidades”, frisa Junior da Femac.
A avaliação coletiva considerou as metas elencadas nas diversas áreas na revisão de 2008, verificando se foram cumpridas totalmente ou parcialmente ou se não saíram do papel. “O grupo informou, por exemplo, que as melhorias na estrutura física das escolas e centros de educação infantil foram executadas, enquanto  a construção do novo cemitério é uma meta cumprida parcialmente e que a construção de um novo paço municipal é uma obra que ainda não foi projetada”, exemplifica o arquiteto e urbanista da  DRZ – Gestão de Cidades, Humberto Carneiro Leal.
Conforme Humberto, no período da tarde estava prevista uma reunião de capacitação com equipes que estão participando da revisão e uma reunião de coordenação. “Com isso, encerramos a primeira fase de revisão do Plano Diretor, chamada de mobilização, e passaremos para a fase de Análise Temática Integrada que vai fazer um diagnóstico da cidade e nortear as diretrizes para os próximos 10 anos”, explica o arquiteto e urbanista.


Acossado pela quebra de sigilo do clã, Bolsonaro fala em traição de Queiroz


Acossado pela quebra de sigilo de seus assessores e pelas suspeitas do Ministério Público que agora se estendem à primeira-dama, Jair Bolsonaro tem dito a aliados que as investigações não irão "achar nada" contra o filho e começa a apontar o dedo para o ex-assessor Fabrício Queiroz; a palavra "traição" já escapa aqui e ali; deputados aliados a Bolsonaro dizem que o presidente ainda não entendeu a gravidade do caso
247 - Acossado pela quebra de sigilo de seus assessores e pelas suspeitas do Ministério Público que agora se estendem à primeira-dama, Jair Bolsonaro tem dito a aliados que as investigações não irão "achar nada" contra o filho e começa a apontar o dedo para o ex-assessor Fabrício Queiroz. A palavra "traição" já escapa aqui e ali; deputados aliados a Bolsonaro dizem que o presidente ainda não entendeu a gravidade do caso que começa a ameaçar seu governo.
Para Bolsonaro, Queiroz tem atuado para prejudicar a sua família.
Nesta semana, a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Flávio e de Queiroz, além de outras pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de "rachadinha" na época em que Flávio ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) [Leia no Brasil 247]. A situação,porém pode chegar até mesmo ao Palácio do Planalto, uma vez que o Ministério Público também suspeita que a versão de Jair Bolsonaro sobre os cheques de  Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa (Leia no Brasil 247). 
Segundo a jornalista Daniela Lima, da coluna Painel, "pessoas próximas a Bolsonaro enfatizam que ele se distanciou do ex-policial que levou o clã para o centro de investigação sobre desvio de salários e ligações com milicianos. Dizem que ele não tem contato com Queiroz e que hoje especula se o ex-amigo não atua para prejudicar sua família".

Michele Bolsonaro entra na mira do MP


Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil
A versão de Jair Bolsonaro sobre os famosos cheques de Fabrício Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa, suspeitam os promotores do Ministério Público Federal encarregados do caso do caixa do clã; Bolsonaro garante que os dez cheques que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle seriam devolução de um suposto empréstimo de R$ 40 mil
247 - A versão de Jair Bolsonaro sobre os famosos cheques de Fabrício Queiroz depositados na conta da primeira-dama Michelle parece ser falsa, suspeitam os promotores do Ministério Público Federal encarregados do caso do caixa do clã. Bolsonaro garante que os dez cheques que Fabrício Queiroz depositou na conta de Michelle seriam devolução de um suposto empréstimo de R$ 40 mil.
A informação sobre a suspeita do MP é do jornalista Guilherme Amado em sua coluna na Época. 
Segundo um investigador do caso, a quebra de sigilo bancário de Michelle não foi pedida pelo MP porque ampliaria demasiadamente o escopo dos alvos, composto de 95 pessoas.
"O foco neste momento é em três núcleos: o da loja de Flávio, o do gabinete e o familiar. Em um eventual desdobramento, a primeira-dama pode se tornar alvo", explicou um investigador do caso.
Na avaliação dos investigadores, a quebra do sigilo de Flávio, de Queiroz e dos demais assessores e familiares irá esclarecer em definitivo se é falsa ou não a versão de Bolsonaro.

Ex-assessores de Jair Bolsonaro também têm sigilos quebrados


AP Photo
A decisão de quebrar os sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, atinge também cinco pessoas que atuaram no gabinete dele e de seu pai – que também pode ser envolvido no tsunami. A quebra dos sigilos, pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro é ampla, atinge um total de 86 pessoas e nove empresas, e tem por finalidade original investigar a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador
247 - A decisão de quebrar os sigilos bancário e fiscal do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho de Jair Bolsonaro, atinge também cinco pessoas que atuaram no gabinete dele e de seu pai.
A informação é dos repórteres Catia Seabra e Italo Nogueira, da Folha de S.Paulo: "A quebra dos sigilos bancário e fiscal na investigação sobre as movimentações financeiras do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República, atinge ao menos cinco ex-assessores de Jair Bolsonaro".
Esses assessores trabalharam no gabinete de Jair Bolsonaro, na Câmara dos Deputados, e no de Flávio, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), de janeiro de 2007 a dezembro de 2018.
A quebra dos sigilos, pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro é ampla, atinge um total de 86 pessoas e nove empresas, e tem por finalidade original investigar a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador.
reportagem lembra que integrantes de órgãos de controle chamaram de "avassaladora" a devassa de mais de dez anos nas contas do filho do presidente e de pessoas ligadas a ele. Este cenário se agrava com a investigação de pessoas que também trabalharam para Jair Bolsonaro.


CCJ: Senadores impõem novas derrotas ao governo


O Senado aprovou uma proposta que proíbe a edição de medidas provisórias (MPs) que tratem de diretrizes e bases da Educação

CCJ: Senadores impõem novas derrotas ao governo
 Reuters
Em mais uma derrota para o governo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira, 15, uma proposta que proíbe a edição de medidas provisórias (MPs) que tratem de diretrizes e bases da Educação. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada no mesmo dia em que estudantes e professores foram às ruas protestar contra o contingenciamento de recursos em universidades federais. O texto agora depende de votação no plenário da Casa e ainda terá de passar pela Câmara.
A proposta foi apresentada em 2017 pela então senadora Fátima Bezerra (PT-RN), hoje governadora do Rio Grande do Norte, e teve parecer favorável do relator, senador Cid Gomes (PDT-CE). O texto foi aprovado em votação simbólica pela CCJ.
A PEC impede o Executivo de editar MPs como a que reformulou o Ensino Médio, assinada em 2017 pelo ex-presidente Michel Temer. A medida é alvo de questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Para os senadores, a justificativa para a aprovação da PEC é impedir abusos do Executivo e a interferência do governo federal em iniciativas que, segundo eles, deveriam ser feitas pelo Congresso. Opositores citaram também as polêmicas envolvendo as medidas do atual ministro da Educação, Abraham Weintraub. "A medida é meritória, é necessária, mas é fruto dessa lamentável situação em que vivemos", disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
A presidente da CCJ do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), afirmou que a Casa está preocupada com "excessos" do Executivo. "O que nós estamos vendo é que, de todos os Poderes, o Poder que está limitando seu poder por intervenção e ativismo dos outros é o Poder Legislativo. Seja pelo Executivo, seja pelo Judiciário, o ativismo está entrando cada vez mais nas nossas atribuições, está nos apequenando", disse a senadora.
Limite
Outra medida semelhante que avançou na CCJ foi a que limita a possibilidade de o Executivo editar MPs sobre temas que estão em discussão no Congresso. O senador Esperidião Amin (PP-SC) foi nomeado como relator do projeto.
O texto, de autoria de senadores da oposição e de outros partidos, como PSDB, DEM, PRB e Podemos, limita também o Planalto a adotar cinco medidas provisórias por ano. Atualmente, esse número é ilimitado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Notícias ao Minuto

Para Ministério Público há indícios de que Flávio Bolsonaro praticou lavagem de dinheiro


Edilson Rodrigues
Há indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República; esta é a suspeita do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre essas transações realizadas no período de 2010 a 2017 e foi uma das razões pelas quais a instituição pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador
247 - Há indícios de lavagem de dinheiro nas transações imobiliárias do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente da República; esta é a suspeita do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre essas transações realizadas no período de 2010 a 2017 e foi uma das razões pelas quais a instituição pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, em janeiro de 2018, o filho de Bolsonaro realizou operações envolvendo 19 imóveis na zona sul do Rio e na Barra lucrando com transações relâmpago.
Reportagem de Catia Seabra e Italo Nogueira nesta quinta-feira (16) informa que os promotores apontam suspeitas nas transações com a MCA Participações, empresa que tem entre os sócios uma firma do Panamá.
Ministério Público também suspeita de irregularidades na compra de duas quitinetes em Copacabana em 2012, que rendeu ao senador R$ 813 mil num intervalo de menos de um ano e meio.
reportagem cita outras transações em que Flávio Bolsonaro pode ter cometido ilegalidades.


Mais um tsunami atinge o clã: Flávio Bolsonaro comprou 19 imóveis sem renda declarada


Jefferson Rudy
No dia que milhões de brasileiros inundam as ruas do País em defesa da Educação, um novo tsunami atinge o governo Jair Bolsonaro; segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, entre 2010 e 2017, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), na época deputado estadual, lucrou R$ 3,089 milhões em transações imobiliárias em que "há suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas", informou a Veja nesta quarta-feira (15); entre salas e apartamentos, o filho de Jair Bolsonaro investiu R$ 9,425 milhões na compra de 19 imóveis
247 - Segundo os promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro, entre 2010 e 2017, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) - então deputado estadual - "lucrou 3,089 milhões de reais em transações imobiliárias em que há 'suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas', informou a Veja nesta quarta-feira (15). Entre salas e apartamentos, o filho de Jair Bolsonaro investiu 9,425 milhões de reais na compra de 19 imóveis.
A Veja obteve documento sigiloso em que o MP afirma que a suposta fraude pode ter ocorrido para 'simular ganhos de capital fictícios' que encobririam 'o enriquecimento ilícito decorrente dos desvios de recursos' da Assembleia Legislativa do Rio.
"No documento, os promotores citam casos em que teria havido uma valorização excessiva de imóveis comprados por Flávio. Em 27 de novembro de 2012, ele comprou, por 140 mil reais, um apartamento na Avenida Prado Junior, em Copacabana – 15 meses depois, em fevereiro de 2014, vendeu o imóvel por 550 mil reais, o que representa um lucro de 292%. De acordo com o índice Fipezap, utilizado no mercado imobiliário, a valorização de imóveis no bairro ficou, no período, em 11%. Também em novembro de 2012, Flávio comprou, por 170 mil reais, um apartamento na Rua Barata Ribeiro, também em Copacabana, que, um ano depois, seria vendido por 573 mil reais, lucro de 237%. No período, o índice de valorização ficou em 9%. Na medida cautelar, os promotores apontam que os valores declarados para a compra foram inferiores aos do mercado; e, os da venda, superiores. Citam também que os dois imóveis foram intermediados por um americano, Glenn Howard Dillard. Proprietário do apartamento na Prado Junior, o também americano Charles Eldering, acuou Dillard de não ter lhe repassado o valor da venda", conta a reportagem.
O MP afirma na ação ter encontrado elementos que indicam a prática, no gabinete do então deputado, dos crimes de peculato (apropriação, por funcionário público de bens alheios), lavagem de dinheiro e organização criminosa.


UNE convoca novas manifestações para o dia 30


PR | Reprodução
As grandes manifestações contra os cortes nas verbas para a Educação, que reuniram mais de dois milhões de pessoas em todo o Brasil abriram um ciclo de lutas que não vai parar tão cedo e terá repercussões políticas; a UNE já convocou novos protestos para o dia 30 de maio. "Precisamos mostrar para o Bolsonaro e para o Brasil a força dos estudantes e do povo", diz Marianna Dias, presidente da entidade
247 - As grandes manifestações contra os cortes nas verbas para a Educação, que reuniram mais de dois milhões de pessoas em todo o Brasil abriram um ciclo de lutas que não vai parar tão cedo e terá repercussões políticas.
Os estudantes decidiram por meio da sua máxima entidade representativa, a União nacional dos Estudantes (UNE), marcar novos protestos para o próximo dia 30, uma quinta-feira. "É o início do gosto amargo que o Bolsonaro vai sentir", diz presidente da entidade, Marianna Dias. A informação é da Folha de S.Paulo.
Reportagem da jornalista Angela Pinho aponta que "após manifestações em todo o país, a UNE anunciou um novo dia de protestos contra os cortes na educação daqui a duas semanas.
Entrevistada pelo jornal, Marianna Dias afirma: "Precisamos mostrar para o Bolsonaro e para o Brasil a força dos estudantes e do povo".
Consciente do papel que o Movimento Estudantil pode desempenhar na atual crise política e social do país, Marianna Dias destaca: "As pessoas sempre esperam que os jovens estejam na linha de frente", informa o jornal


Em mais de 200 cidades, 2 milhões vão às ruas contra a destruição da Educação por Bolsonaro


Um balanço das manifestações em defesa da Educação nas cerca de 220 cidades brasileiras nesta quarta-feira 15, no movimento gigantesco que ganhou a marca #15M, já aponta um número de 2 milhões de pessoas nas ruas; trata-se do maior ato popular desde a época do golpe que tirou Dilma Rousseff do poder; estudantes, professores e trabalhadores da Educação disseram 'não' ao obscurantismo e ao desrespeito à ciência e ao conhecimento
247 - Levantamentos realizados por centrais sindicais e entidades estudantis apontam que a mobilização gigantesca realizada em todo o Brasil em defesa da Educação nesta quarta-feira 15 levou no mínimo 2 milhões de pessoas às ruas de cerca de 200 cidades de todos os estados, além do Distrito Federal. Os atos foram muito além das capitais, mobilizando também cidades menores e do interior.
Trata-se do maior ato popular desde a época do golpe que tirou do poder a presidente eleita democraticamente, Dilma Rousseff. No geral, estudantes, professores e trabalhadores da área da Educação, além de simpatizantes da causa, disseram 'não' aos cortes de 30% anunciados pelo ministro Abraham Weintraub às universidades, bloqueio de verbas de bolsas de pesquisa e discursos ofensivos contra o conhecimento, a ciência e às ciências humanas.
Na manifestação da Avenida Paulista, em São Paulo, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) contou mais de 150 mil manifestantes, que tomaram toda a via, com concentração em frente ao MASP. No interior paulista, houve diversos atos, em cidades como Campinas, Sorocaba, Jundiaí, São Roque, Itu, entre outras. 
Sob chuva, no Rio de Janeiro, uma multidão similar se reuniu na Candelária e saiu em passeata pelas ruas da capital até a Central do Brasil. Outras capitais com atos históricos foram Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde mais de 100 mil pessoas ocuparam a Praça da Estação nesta manhã, em Fortaleza, no Ceará, em Curitiba, no Paraná, e em Belém, no Pará.
A capital baiana também ficou lotada, com mais de 50 mil pessoas, entre professores, estudantes e trabalhadores de outras categorias, que saíram em caminhada pelas ruas de Salvador. Na Paraíba, além da capital, João Pessoa, que teve protestos com mais de 30 mil pessoas, outras 17 cidades, como Campina Grande, Sousa e Areia, participaram da greve nacional.
Confira no site da CUT fotos e mais informações sobre os atos em outras cidades. Abaixo, vídeos dos protestos que repercutiram nas redes sociais:



quarta-feira, 15 de maio de 2019

Até o MBL reconhece: esquerda faz uma de suas maiores mobilizações desde o impeachment


A mobilização gigantesca realizada em todos os Estados do Brasil em defesa da Educação e contra os ataques do governo Bolsonaro já é reconhecida até pelo MBL, que também fala que o "governo se embananou todo com a história da balbúrdia" e "ficou uma semana em cima de uma narrativa falsa"
247 - A mobilização gigantesca realizada em todos os Estados do Brasil por estudantes, professores e trabalhadores da área da Educação contra os desmontes anunciados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e seu discurso retrógrado já é reconhecida até pelo MBL (Movimento Brasil Livre), grupo que apoiou o golpe contra Dilma Rousseff e dissemina fake news e distorções contra a esquerda e o PT na internet.
"Governo se embabanou todo com a história da balbúrdia, ficou uma semana em cima de uma narrativa falsa e esquerda soube aproveitar, mesmo que com distorção, a oportunidade pra fazer uma de suas maiores mobilizações de rua desde o começo do impeachment", postou o MBL no Twitter. "A pauta do corte pegou gente fora da bolha da esquerda e isso não é bom para o governo", acrescenta.
A postagem traz uma imagem da tela da Globonews, que cobre os atos com intensidade nesta quarta-feira 15. Ao longo da tarde, a emissora exibiu ao mesmo tempo a fala do ministro da Educação na Câmara, Abraham Weintraub, e as manifestações em diversas cidades pela Educação.
 



Estudantes tomam as ruas do Brasil e Weintraub, o ministro da ignorância, é vaiado na Câmara


Nesta histórica quarta-feira 15, mais de 1 milhão de pessoas foram ou estão nas ruas do País em manifestações em defesa da Educação; protestos ocorreram em mais de 160 cidades, incluindo as 17 capitais; enquanto isso, na Câmara, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, colocou a culpa do corte de gastos da Educação na presidente Dilma Rousseff, que há três anos deixou o poder por meio de um golpe; "O sonho das pessoas é colocar os filhos na educação privada, não na pública", disse o ministro, sendo vaiado pela oposição
247 - Nesta quarta-feira (15) histórica para o País, em que estudantes, professores e trabalhadores da Educação tomaram as ruas de todas as capitais do País e em mais de 100 cidades em protestos contra a política de desmonte da educação pública, promovida pelo governo de Jair Bolsonaro, o seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, é vaiado durante audiência na Câmara dos Deputados. 
Weintraub insistiu em vários momentos que muitos brasileiros não sabem ler ou fazer interpretações. "A gente consegue dizer que hoje o Brasil é uma nação de pessoas que conseguem ler o ônibus que está vindo", declarou. "As nossas crianças não aprendem a ler na escola. A gente tem um índice muito grande de onda de fracasso", acrescentou.
O ministro teve de desfaçatez de atribuir à presidente deposta Dilma Rousseff a responsabilidade pelo contingenciamento de recursos que está paralisando a pesquisa e o ensino superior no País. "O orçamento atual foi feito pelo governo eleito Dilma Rousseff e Michel Temer, que era vice. Nós não votamos neles. Não somos responsáveis pelo desastre da educação brasileira. O sonho das pessoas é colocar os filhos na educação privada, não na pública", declarou, recebendo vaias da oposição na Câmara. 
Leia, abaixo, reportagem da Rede Brasil Atual sobre as manifestações que tomaram o País nesta quarta-feira (15):
Mais de 1 milhão de pessoas participam de mobilizações em defesa da educação
O Dia Nacional de Greve na Educação contra o corte de 30% do orçamento federal da área mobilizou mais de 1 milhão de pessoas em manifestações em cidades de todos os estados e no distrito federal, apenas na manhã desta quarta-feira (15), segundo balanço dos organizadores. Os protestos seguem no período da tarde.
A iniciativa do governo Bolsonaro revoltou professores, pesquisadores, trabalhadores e estudantes de escolas públicas, universidades e institutos federais. "As medidas do governo Bolsonaro são um ataque aos municípios, aos estados, à população. Sem investimento na educação não há desenvolvimento", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo.
O corte atinge as verbas discricionárias, utilizadas para pagamento de despesas de funcionamento, serviços terceirizados, restaurantes universitários, água, energia, internet, entre outras. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) teve de bloquear 4.798 bolsas de pesquisa. Após muita pressão de pesquisadores e cientistas, 1.224 bolsas foram liberadas. Em visita a Dallas, nos Estados Unidos, Bolsonaro declarou que os manifestantes são "idiotas úteis" e "massa de manobra".
"Ao chamar o educador de um 'idiota útil', o presidente mostra o quanto ele desrespeita a profissão que é responsável por formar os demais profissionais e não tem noção do papel desta categoria na formação dos brasileiros", afirmou Araújo. A pauta de reivindicações da mobilização também inclui o fim do patrulhamento ideológico nas universidades, dos sucessivos cortes nas políticas educacionais e da ameaça de acabar com a vinculação constitucional que assegura recursos para a educação, defendida pelo ministro da Economia Paulo Guedes. Os atos pacíficos também são uma prévia para a greve geral dos trabalhadores contra a reforma da previdência, marcada para o dia 14 de junho.
Segundo a CNTE, mais de 50 mil educadores e estudantes estão protestando na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Em Curitiba, pelo menos 20 mil estudantes e trabalhadores em educação tomaram as ruas em defesa da educação. Em Belo Horizonte, são cerca de 250 mil manifestantes. Na Bahia, a estimativa é que há 50 mil pessoas participando do ato em Salvador. Além de manifestações em todas as capitais, há registro de protestos em 122 cidades desde o início da manhã.
No estado de São Paulo, por exemplo, houve manifestações de estudantes secundaristas na região da Avenida Paulista – palco da manifestação da tarde – e na USP e está programada uma grande manifestação para o período da tarde, com concentração às 14h. Também houve protestos em Campinas, Sorocaba, Santos Bauru, Araraquara, Rio Claro, São Carlos e Boituva. Ainda no interior, estudantes da USP e da Unesp fizeram atos em Ribeirão Preto, Jaboticabal e Presidente Prudente. Em Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano, na região metropolitana, também houve atos de docentes e alunos.
No Rio de Janeiro, a capital registrou protestos no Colégio Pedro II, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) e na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Também houve atos em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Em Fortaleza, no Ceará, estudantes de instituições federais bloquearam a Avenida da Universidade. Juazeiro do Norte, Tauá, Crato, Sobral Cedro, Iguatu, Canindé, Crateús, Quixadá e outras cidades do interior do estado também tiveram mobilização de estudantes e professores.


CMEIs oferecem vacina contra a gripe


A finalidade é aumentar cobertura vacinal entre crianças de 6 meses a 6 anos incompletos. Apucarana já alcançou 71% da meta de imunizar 40.480 pessoas
(Foto: Profeta)

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS), de Apucarana, iniciou hoje (15) uma mobilização para aumentar a cobertura vacinal contra a gripe entre as crianças de 6 meses a 6 anos incompletos. Um cronograma de imunização vai envolver, até a próxima terça-feira, todos os 24 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) da cidade.
Portando, nos próximos dias, equipes da saúde disponibilizarão pontos de vacinação nos CMEIS, seguindo um agendamento e com um comunicado prévio encaminhado aos pais das crianças, pela Autarquia Municipal de Educação.
A vacinação nos CMEIs vai acontecer entre 15h30 e 17 horas, um espaço de tempo estratégico que abrange horário de saída das crianças. A ação começou hoje por seis centros infantis: CMEI Alice Pereira de Araújo, no Residencial Sumatra; José Ignácio Neto, Núcleo Michel Soni; Maria Nazaré, Núcleo Castelo Branco; Jonas Pires, Residencial Garcia; Josa Ribeiro,Vila São Carlos;  e Luiz Anibal Matiuzzi, Núcleo Parigot de Souza.
Amanhã (16), será a vez de 11 CMEIs: Jandira Gomes Scarpelini, Jardim Ponta Grossa; Izabel Holak, Núcleo Dom Romeu Alberti; Vila Nova, na Vila Nova; Geralda Siqueira, Jardim Colonial; Olivio Fernandes, Núcleo Tancredo Neves; Serafim Colombo, Jardim Figueira; Benedito Leugi, Núcleo João Paulo; Ana Luizão Festi, Distrito do Pirapó; Onésimo de Oliveira Morais, Jardim das Flores; Domingos Mareze, Núcleo Adriano Correa; Miguel Moreno, Vila Reis. A ação nos demais centros infantis será complementada entre segunda e terça- feira da próxima semana.
De acordo com um novo balanço divulgado hoje (15) do setor de epidemiologia da AMS, Apucarana já alcançou 71% da meta de imunizar 40.480 pessoas. A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe começou dia 10 de abril e termina no dia 31 de maio.
“Faltam 16 dias para o fim da campanha e nossa estrutura de vacinação, em 23 UBSs, continua à disposição da população para esse importante cuidado com a saúde. A vacinação é a melhor forma de prevenir o agravamento e mortes causadas pelos vírus da gripe”, orienta o prefeito Junior da Femac.
A vacinação contra a gripe é destinada aos grupos prioritários formados por idosos (a partir de 60 anos); crianças 6 meses a 6 anos incompletos; gestantes; trabalhadores de saúde; povos indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional; e profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais civis e militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas).
COBERTURA DE CADA GRUPO PRIORITÁRIO ATÉ 15 DE MAIO:
IDOSOS: meta 15.227, vacinados 12.637 = 83%
PUÉRPERAS: meta 209, vacinadas 165= 79%
PROFESSORES: meta 1.471, vacinados 1.124= 76%
GESTANTES: meta 1.273, vacinadas 919= 72%
CRIANÇAS: meta 8.897, vacinadas 6.107= 69%
TRABALHADORES DA SAÚDE: meta 1.983, vacinados 1.220 = 61%
PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS: meta 11.247, vacinados 5.862= 52%
*OBS: Conforme estabelece o Ministério da Saúde, os portadores de doenças crônicas não entram no cálculo do índice de cobertura vacinal.




Bradesco oferta serviços à Prefeitura de Apucarana


O banco acaba de firmar convênio com o município e, assim que a proposta for referendada pelos vereadores, o servidor municipal poderá realizar empréstimo consignado e parcelar o valor contratado em até 120 vezes 
(Foto: Guto Marques)

Servidores da Prefeitura de Apucarana terão nos próximos dias mais uma opção para contratação de empréstimo consignado, aquele que por ter as parcelas descontadas diretamente na folha de pagamento, oferece taxas mais baixas do que as demais linhas para pessoa física. O Banco Bradesco acaba de firmar convênio com o município e, assim que a proposta for referendada pelos vereadores o servidor municipal poderá parcelar o valor contratado em até 120 vezes.
Esses e outros assuntos foram tratados nesta quarta-feira (15/05), no gabinete municipal, durante reunião entre o prefeito Júnior da Femac, o gerente de Negócios com o Poder Público do Banco Bradesco para o Paraná, Igor Machado, que veio especialmente de Curitiba para o encontro, a gerente de Empresas e Negócios da agência central do Bradesco de Apucarana, Ana Cristina Marques, e o gerente comercial da agência Apucarana, Fernando Vendrametto. “O Bradesco agendou esta reunião para nos apresentar o seu rol de produtos. Trata-se de um banco que conta com três agências na cidade e avalia expandir sua atuação junto ao setor público. Ficamos muito gratos pelo interesse em serem parceiros da gestão Beto Preto”, pontuou o prefeito.
Ele confirmou que a primeira ação será a disponibilidade de empréstimo consignado aos servidores. “Com esta proximidade, futuramente outras parcerias poderão surgir. Temos muitas atividades e o banco se dispõe a estudar patrocínios”, explicou Júnior da Femac.
O planejamento de uma participação mais ativa junto ao poder público em Apucarana foi confirmado pelo gerente Igor Machado. “Marcamos esta reunião com o prefeito para levantar mais informações sobre questões relacionadas à futura licitação da folha de pagamento, oferta do empréstimo consignado e também para apresentarmos os nossos objetivos, que é estar junto à prefeitura atuando com transparência, ética e legalidade, políticas do Banco Bradesco”, informou Igor. Com relação a possíveis patrocínios, ele frisou que o banco possui um comitê de avaliação e que toda proposta enviada pela prefeitura será estudada com muita atenção.
Também participaram da reunião o secretário Municipal da Indústria e Comércio, Edison Peres Estrope e o procurador-geral da prefeitura, advogado Paulo Sérgio Vital.


Obra de melhoria urbana beneficiará seis mil moradores de Apucarana


Investimento de R$ 3 milhões será financiado pelo Governo do Estado.
Pavimentação da Rua Cristiano Kussmaul, vai melhorar a ligação com o complexo industrial da cidade e com Contorno Sul, acesso importante para os demais municípios da região.

O município de Apucarana, no Vale do Ivaí, Norte do Paraná, vai investir R$ 3,07 milhões na pavimentação da Rua Cristiano Kussmaul, no Jardim Interlagos. Mais de seis mil moradores serão beneficiados diretamente pelo projeto, que também vai melhorar a ligação com o complexo industrial da cidade e com o Contorno Sul, acesso importante para os demais municípios da região. A autorização para a liberação dos recursos foi assinada nesta quarta-feira (15) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.Foto: Gilson Abreu/ANPr
 A autorização para a liberação dos recursos foi assinada nesta quarta-feira (15) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.Fotos: Gilson Abreu/ANPr
O município de Apucarana, no Vale do Ivaí, Norte do Paraná, vai investir R$ 3,07 milhões na pavimentação da Rua Cristiano Kussmaul, no Jardim Interlagos. Mais de seis mil moradores serão beneficiados diretamente pelo projeto, que também vai melhorar a ligação com o complexo industrial da cidade e com o Contorno Sul, acesso importante para os demais municípios da região. A autorização para a liberação dos recursos foi assinada nesta quarta-feira (15) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O recurso é do Sistema de Financiamento aos Municípios, linha de crédito operacionalizada pela Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Paranacidade e Fomento Paraná. Haverá uma contrapartida municipal de R$ 635,8 mil.O projeto executivo da obra abrange, além do asfalto, drenagem, galerias, meio-fio, calçadas em concreto, rampas de acessibilidade, plantio de árvores e de grama e sinalizações horizontal e vertical adequadas.
A obra se soma a outra importante liberação na região, oficializada em março, que é a ligação da Rua Nova Ucrânia com o Contorno Sul. A adequação da rua terá recursos da ordem de R$ 1,55 milhão, Fomento Paraná, para custear obras de drenagem, galerias, calçadas, rampas de acessibilidade e sinalização horizontal e vertical, além de um novo sistema de iluminação.
Segundo Ratinho Junior, os R$ 4 milhões vão facilitar o desenvolvimento econômico e social da região. “São obras importantes para Apucarana e o Norte. As duas ligações ao Contorno Sul vão melhorar a mobilidade de uma região que vem crescendo muito. O Governo do Estado tem que acompanhar o crescimento das cidades para não criar empecilhos para os moradores”, afirmou.
O governador destacou que os investimentos públicos desta gestão têm como foco a integração regional. "Investimos em projetos que transformam o Estado, que garantem um Paraná com olhar social, que colabore com as pessoas que mais precisam”, destacou.
JARDIM INTERLAGOS - Os investimentos estaduais em Apucarana impulsionam a região do Jardim Interlagos, no bairro Jardim Menegazzo. O prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Junior, disse que o investimento atende uma demanda de décadas. “Temos o Contorno Sul, que está sendo duplicado, e essa nova pista faz conexão com ele e com o complexo industrial. A revitalização vai dar outro impulso para a região a partir de agora. Estamos falando de emprego e de geração de renda para todas as famílias dessa região do Paraná”, afirmou.
Segundo o prefeito, essas áreas vão contar nos próximos anos com recursos estaduais e federais da ordem de R$ 10 milhões para a reestruturação das ligações rodoviárias, a construção de uma escola municipal para 450 crianças e um novo posto de saúde.
O município de Apucarana, no Vale do Ivaí, Norte do Paraná, vai investir R$ 3,07 milhões na pavimentação da Rua Cristiano Kussmaul, no Jardim Interlagos. Mais de seis mil moradores serão beneficiados diretamente pelo projeto, que também vai melhorar a ligação com o complexo industrial da cidade e com o Contorno Sul, acesso importante para os demais municípios da região. A autorização para a liberação dos recursos foi assinada nesta quarta-feira (15) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.Foto: Gilson Abreu/ANPr
RESPEITO - O secretário de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega, destacou que o projeto contempla respeito ao fluxo de carros e transporte público, mas também de pessoas. “Tem pavimento novo, galerias, meio-fio, mas também calçamento para respeitar as pessoas, uma obra de acessibilidade para melhorar a qualidade de vida dos moradores de Apucarana”, completou.
Eloi de Souza, presidente da Associação de Moradores do Jardim Interlagos, contou que a Rua Cristiano Kussmaul surgiu antes do bairro e nunca foi planejada com rede de esgoto ou pavimentação adequada. “Essa ligação existe há 20 anos, mas sempre foi precária. O número de moradores aumentou muito e agora a reestruturação vai facilitar o ir e vir diário das pessoas e o desenvolvimento industrial de Apucarana”, concluiu.
PRESENÇAS - Participaram da solenidade em Apucarana os secretários de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes; prefeitos da região Norte, vereadores e lideranças locais.



Hospitais da Providência e Materno Infantil recebem recursos
No evento, o governador Ratinho Junior e o secretário da Saúde, Beto Preto, também assinaram duas autorizações de repasse para o Hospital da Providência e Hospital Materno Infantil, de Apucarana. Eles assinaram o repasse de R$ 365,14 mil para as duas unidades, referente ao período de maio a setembro de 2018, relacionado aos usuários do SUS provenientes de Jandaia do Sul. A segunda liberação envolve a reforma do pronto atendimento aos pacientes do SUS, ambulatório de alta complexidade de ortopedia e o acesso de entrada e saída de ambulâncias para o Hospital da Providência.
Segundo Beto Preto, o intuito é tornar o Hospital da Providência uma referência regional. “Vamos transformar o hospital na grande casa de acolhimento para os pacientes do SUS do Norte do Paraná”, afirmou.

Fonte: AEN