terça-feira, 14 de maio de 2019

Mais de 40 manifestações programadas para 15 de maio. Confira a agenda


Dia Nacional de Greve na Educação protesta contra o corte de verbas nas universidades e institutos federais; cerca de 70 universidades e instituições irão parar; saiba locais e horários das manifestações 
Rede Brasil Atual - Estudantes e professores vão cruzar os braços e ir às ruas nesta quarta-feira (15), em todo o Brasil, no Dia Nacional de Greve na Educação contra o corte de verbas nas universidades e institutos federais. Secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores da Educação estarão juntos na mobilização nacional. Segundo a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, a expectativa é de que a sociedade apoie e participe dos atos.
"Temos expectativa muito positiva porque a gente acha que Bolsonaro precisa entender que não é simples ignorar o clamor das ruas", diz. "Ele vai provar o gosto da pressão popular nessa quarta-feira", acrescentou ela.
Em São Paulo, a manifestação será realizada no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, a partir das 14h. Todas as entidades estudantis estarão presentes. Já no Rio de Janeiro, os manifestantes realizarão uma caminhada no centro da capital, da Candelária até a Central, a partir das 15h.
O setor da educação universitária vai parar no Brasil inteiro. Até agora já são mais de 70 universidades que confirmaram a adesão à greve e aos atos que ocorrerão em todas as capitais. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, o corte de recursos da área "colocou lenha na fogueira" e ajudou a ampliar a adesão. "Somente juntos vamos fortalecer essa luta pelo direito social e humano a uma educação pública e de qualidade da creche à pós graduação", disse.
Confira a agenda completa de mobilizações:
SUL
Rio Grande do Sul
- Porto Alegre: Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), às 18h.
- Caxias do Sul: Praça Dante Alighieri, no centro, às 17h30
- Viamão: centro de Viamão, às 16h
Santa Catarina
- Florianópolis: Praça Central, às 15h
- Chapecó: Praça Coronel Bertaso, no centro, às 9h30
Paraná
- Curitiba: Praça Santos Andrade, centro, às 9h, com caminhada a partir das 10h até o Centro Cívico. 
Às 11h30, haverá ato em frente a prefeitura e, às 12h30, uma reunião com a bancada da Educação na Assembleia Legislativa.
SUDESTE
São Paulo
- São Paulo: Masp, na Avenida Paulista, às 14h
- Sorocaba: Praça Coronel Fernando Prestes, centro, às 9h
- São Carlos: Praça Coronel Salles, às 9h
- Campinas: Largo do Rosário, às 10h30
Minas Gerais
- Belo Horizonte: Praça da Estação, na Avenida dos Andradas, às 15h. Um pouco antes, às 14h, haverá um debate sobre a reforma da previdência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Rio de Janeiro
- Rio de Janeiro: Candelária, na Praça Pio X, às 15h 
Espírito Santo
- Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no campus Goiabeiras e Maruípe, às 16h30. Às 8h30 terá um ato unitário na Praça do Papa, também na capital.
CENTRO-OESTE 
Distrito Federal
- Brasília: Museu Nacional, às 10h
Goiás
- Goiânia: Praça Universitária, no Setor Leste, às 14h. Já por volta das 15h, os trabalhadores da educação em Goiânia farão ato público na Praça Cívica.
Mato Grosso
- Cuiabá: Praça Alencastro, às 14h, com estudantes, professores e servidores da educação. 
Mato Grosso do Sul
- Campo Grande: Gramado do Pontilhão, em frente a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, às 9h. 
NORTE 
Amapá
- Macapá, Praça da Bandeira, 16h, com estudantes e trabalhadores da educação.
Amazonas
- Manaus: Entrada da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), às 7h e, na Praça do Congresso, às 15h.
Pará
- Belém: às 8h, na Praça da República, haverá um ato público da categoria. Mais tarde, na Praça Dom Pedro II, às 11h, os estudantes realizarão sua manifestação.
Tocantins
- Palmas: Praça dos Girassóis, na Av. Joaquim Teotônio Segurado, às 9h. No mesmo horário, trabalhadores realizarão um ato na Câmara Municipal.
Acre
- Rio Branco: Ato na Universidade Federal do Acre (Ufac), às 7h. Já às 8h terá um ato público, organizado pelos trabalhadores da educação, em frente ao Palácio Rio Branco.
NORDESTE 
Maranhão
- São Luis: Ato de estudantes na vivência da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), às 11h30. Mais tarde, às 15h, na Praça Deodoro, os trabalhadores da educação farão greve e participar do ato unificado.
Piauí
- Teresina: em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), às 8h, com trabalhadores em educação básica e entidades estudantis. 
Alagoas
- Maceió: Centro Educacional de Pesquisa Aplicada (Cepa), na Avenida Fernandes Lima, às 9h.
Paraíba
- João Pessoa: Lyceu Paraibano, na Avenida Presidente Getúlio Vargas, às 9h. Um ato público também será feito, às 14h, na Assembleia Legislativa. 
Sergipe
- Aracaju: às 8h30, será feito um ato em frente a Câmara Municipal. Às 14h, uma mobilização unificada entre sindicatos e movimentos sociais, na Praça General Valadão, região central.
Ceará
- Fortaleza: Praça da Bandeira, às 8h. Será feita uma caminhada até a reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), onde terá um grande ato unificado, com estudantes e trabalhadores. 
Pernambuco
- Recife: ato no Ginásio Pernambucana da Aurora, às 15h, que sairá em caminhada até a Praça do Carmo.
Rio Grande do Norte
- Natal: às 15h, os trabalhadores junto com as universidade estarão nas ruas participando do ato unificado em frente ao Midway Mal, na Avenida Bernardo Vieira.
Bahia
- Salvador: Ato em Campo Grande, às 9h. Às 08h30 terá um ato unificado ao lado da prefeitura da capital, com a participação de professores e professoras da rede pública de municipal de Camaçari.


“Lula também deveria estar solto”, diz Afrânio Jardim


Em entrevista ao 247, o jurista Afrânio Silva Jardim, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e um dos mais renomados processualistas penais do país, afirma que a decisão da 6ª Turma do STJ de conceder habeas corpus libertando o ex-presidente Michel Temer é correta, mas aponta a diferença quando o processo tem o ex-presidente Lula como parte; "A diferença é que Lula também deveria estar solto", enfatiza
247 - O jurista Afrânio Silva Jardim, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e um dos mais renomados processualistas penais do país, considera que a decisão da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de conceder habeas corpus libertando o ex-presidente Michel Temer e o coronel Lima, presos na semana passada, respeitou a lei.
Para o professor, prisão preventiva pressupõe requisitos e é uma medida de exceção, podendo somente ser decretada em casos excepcionais.
Quando indagado a comparar as decisões da corte no caso de Michel Temer com as do ex-presidente Lula, Afrânio é categórico: "A diferença é que Lula também deveria estar solto".

O jurista adverte que no caso de Michel Temer trata-se de prisão preventiva, ou seja, antes do julgamento. E no caso do ex-presidente Lula se tratou de prisão após decisão em segunda instância.

"A prisão de Lula é ilegal por força do princípio da presunção da inocência", aponta o professor, citando o artigo 283 do Código de Processo Penal, que estabelece que ninguém poderá ser preso senão "em decorrência de sentença condenatória trasitada em julgado".
"É ilegal prender alguém como efeito da decisão em segunda instância. Assim como a prisão de Temer não é necessária. Portanto, os dois deveriam estar soltos", disse.
Punitivismo
Indagado a comentar a afirmação da ministra Laurita Vaz, que disse que o Brasil precisa ser passado a limpo e o Poder Judiciário tem papel importante nessa luta, mas que tal tarefa "não pode virar caça às bruxas, buscando garantir em todos os casos o devido processo legal", Afrânio criticou o discurso, apontando que tal tese punitivista é que promove os abusos e violações aos direitos."
"O Poder Judiciário não tem que passar a limpo nada. Tem que julgar de forma imparcial, de acordo com o direito e as provas. Além disso, se algo tem que ser passado a limpo é o próprio Poder Judiciário", advertiu o jurista.
Afrânio lembrou que a ministra Laurita não foi tão garantista nos julgamento das ações do ex-presidente Lula.
"No caso de Lula ela passou a mão na cabeça do Moro, que mesmo de férias atuou para impedir a liberdade de Lula", lembrou o professor, se referindo a decisão do desembargador Rogério Favreto, que concedeu habeas corpus libertando Lula, mas após manobras do então juiz Sérgio Moro, a medida não se cumpriu.
Afrânio ironizou ainda classificando o STJ como uma loteria. "Que pena que os recursos de Lula não caíram na 6ª turma do STJ, pois ao invés de preso, estaria solto. Isso mostra como os processos são como uma loteria atualmente", disse.


Secretária Marli Fernandes compartilha a experiência de Apucarana na maior feira de educação e tecnologia da América Latina


Na manhã desta terça-feira, ela apresentou a palestra Vivências e Experiências de Sustentabilidade na Educação Infantil durante a 26ª edição da BettEducar 
(Foto: Profeta)

Pelo segundo ano consecutivo, a secretária de Educação Marli Fernandes compartilhou as práticas bem sucedidas da rede municipal de ensino apucaranense na maior feira de educação e tecnologia da América Latina. A 26ª edição da Bett Educar, que teve início nesta terça-feira e segue até esta sexta-feira (17/07) em São Paulo, reúne mais de 230 empresas nacionais e internacionais, 19 startups e aproximadamente 22 mil profissionais do setor educacional.
A palestra da secretária, sob o tema “Vivências e Experiências de Sustentabilidade na Educação Infantil”, aconteceu na manhã desta terça-feira (14/05) no auditório 6. “Os seres humanos possuem uma forte relação com o ambiente em que vivem, fazendo da natureza a sua habitação e retirando dela os meios necessários para a subsistência. Segundo a Constituição Federal, é dever do poder público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino. O mesmo está previsto na Base Nacional Comum Curricular. Durante a exposição na Bett Educar, eu detalhei como estamos fazendo isso nos centros infantis e escolas da nossa rede,” explicou a secretária.
Desde 2015, a Autarquia Municipal de Educação (AME) desenvolve o projeto de educação ambiental “Sementes do Futuro” nos 60 estabelecimentos de ensino sob sua responsabilidade, envolvendo cerca de mil professores e 12 mil alunos, além dos familiares das crianças.
As principais ações empreendidas são visitas à cooperativa de reciclagem local e à estação de tratamento de água e esgoto, instalação de lixeiras para a coleta seletiva em todos os prédios, promoção de campanhas de conscientização sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti e a prevenção à gripe, o cultivo de jardins sensoriais e hortas escolares, e a aprendizagem de técnicas de compostagem.
Para o desenvolvimento do projeto, a AME firmou parcerias com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), a Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Apucarana (Cocap), o Sistema S, a Secretaria Municipal de Agricultura, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Colégio Estadual Agrícola Manoel Ribas, entre outras instituições.
“Os professores também receberam formação específica para trabalhar as questões ambientais de forma lúdica, principalmente com as turmas da educação infantil. Os hábitos apreendidos nessa fase, em geral, são levados para toda a vida”, afirmou a secretária.
A moderação da palestra foi feita pela psicóloga Beatriz Ferraz, que é doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Liderança em Políticas para a Primeira Infância pela Havard University.
O prefeito Junior da Femac congratulou a secretária Marli Fernandes pela apresentação na Bett Educar. “É gratificante ver o quanto o ensino apucaranense evoluiu desde 2013. Hoje, de fato, ele serve de modelo para outros municípios do próprio estado e do país. O fato da nossa dirigente de educação ser convidada para palestrar em um evento dessa magnitude significa que estamos no caminho correto, formando uma geração vitoriosa de cidadãos”, disse o prefeito.
Professora na rede particular de ensino da cidade de Picus, no interior do Piauí, Inês de Souza Moura Borges assistiu a palestra e lembrou que Apucarana está à frente. “O ensino da sustentabilidade nas escolas é uma necessidade urgente nos dias de hoje. Concordo com que a secretária nos trouxe, acredito que é na educação infantil que temos a condição de plantar essas ideias e tantas outras”, assinalou. Outra educadora que acompanhou a palestra foi a representante da Secretaria Municipal de Educação de Itupeva (SP), Valéria Muraro de Medeiros. “Trata-se de um conteúdo que tem que ser trabalhado nas escolas e, infelizmente, ainda pouco se faz neste sentido e aqui Apucarana mostrou um trabalho bem estruturado, que trabalha toda uma rede, não está isolado em uma única escola, mostrando que é algo que pode ser executado quando bem elaborado e planejando e isso foi muito importante para nós, que acompanhamos a palestra”, testemunhou.
A mediadora da palestra, Beatriz Ferraz, assinalou que o projeto apucaranense revela o que uma comunidade unida, em torno de uma temática, é capaz de produzir entorno de questões fundamentais para a sobrevivência do planeta. “Com essa conscientização desde o início da vida, você ajuda da na formação de um sujeito que já vai se relacionar com o meio ambiente de uma forma diferente. O potencial que a gente tem quando a gente investe na primeira infância, como a secretária apresentou aqui, é gigantesco. Quando se investe na criança e no jovem para que valorizem o meio ambiente, a gente potencializa para ter um mundo melhor. Apucarana está de parabéns”, destacou.
Esta é a segunda vez que Apucarana participa da maior feira de educação e tecnologia da América Latina. No ano passado, Marli Fernandes já havia apresentado o tema “Os Pilares da Educação Integral”.



Interligação do Piacenza ao Paulino Fedrigo será entregue domingo

Obra será inaugurada neste domingo(19).


A Prefeitura de Arapongas inaugura neste domingo (19), às 10 horas, a interligação do Conjunto Piacenza ao Jardim Paulino Fedrigo. A obra compreende a pavimentação de um trecho com 300 metros de extensão, construção de rede de drenagem, urbanização e também uma ponte sobre o Ribeirão Mantiqueira, situada na Rua Dançarino-Vermelho, além de uma transposição sobre o córrego Alecrim. O investimento é de R$ 2,5 milhões, com recursos do próprio município.
“Esta é nossa obra de número 37, o que dá uma boa ideia do volume de obras que o município vem conquistando ao longo da nossa administração. Somando as que estão em andamento, são 48 obras. Estamos muito felizes em entregar esta interligação, pois sabemos o quanto ela vai facilitar a vida de milhares de pessoas”, afirma o prefeito Sérgio Onofre.
O vice-prefeito e secretário de Obras, Jair Milani, lembra que a interposição foi reivindicada durante anos, pois ela encurta significativamente a distância de toda aquela região com o centro da cidade. “Não só as famílias que residem nesses bairros diretamente ligados à obra, mas também as que moram na zona rural, em áreas como a Mantiqueira, a Ponte Seca e regiões da Colônia Esperança, passarão a ter muito maior facilidade de acesso à região central da cidade”, destaca Milani. Para ele, a interligação também deve valorizar os imóveis e estimular o desenvolvimento comercial da região.
A inauguração vai contar com rua de recreio, organizada pela Secretaria de Cultura, Lazer e Eventos. “Vamos ter brinquedos, pipoca e algodão doce, tudo gratuitamente para as crianças. É um dia de alegria para comemorar a entrega dessa importante obra”, afirma o secretário de Cultura, Geison Cortez.


Ministros do STJ determinam soltura de Temer e coronel Lima

Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) começa a julgar o habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Michel Temer.
Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga habeas corpus protocolado pela defesa do ex-presidente Michel Temer. - Superior Tribunal de Justiça


A maioria dos ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiram hoje (14) determinar a soltura do ex-presidente Michel Temer e do acusado João Baptista Lima, conhecido como coronel Lima, amigo de Temer.
Até o momento, três ministros seguiram o voto do relator, ministro Antonio Saldanha Palheiro, e entenderam que a prisão de Temer e Lima, determinada na semana passada pela segunda instância da Justiça Federal no Rio de Janeiro, é ilegal e não há justificativas para mantê-los presos antes da sentença do processo.
Com a decisão, as prisões serão substituídas por medidas cautelares, como entrega de passaporte, bloqueio de bens e obrigação de comparecer ao Judiciário, quando forem chamados. O colegiado atendeu a um pedido de habeas corpus feito pelas defesas dos réus.
O ex-presidente e seu amigo são investigados na Operação Descontaminação, da PF, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro, que investiga desvios da ordem de R$ 1,8 bilhão nas obras da Usina Nuclear Angra 3.
Fonte: Agência Brasil

Dia das Mães foi um fiasco e setor de serviços desaba: economia marcha para estagnação


Reuters | Reprodução
Ao contrário dos governos do PT, que priorizaram o crescimento, os cortes e a estagnação econômica parecem ser as marcas do governo Jair Bolsonaro; após o BC admitir que existe uma "probabilidade relevante" do PIB ter encolhido no primeiro trimestre, evidenciando o risco de uma recessão técnica, a queda de 5% no valor das vendas do Dia das Mães, segunda principal data do varejo, confirma a paralisia que se soma a uma retração acumulada de 1,7% pelo setor de serviços nos três primeiros meses do ano
247- Após o Banco Central admitir que existe uma "probabilidade relevante" da economia ter encolhido no primeiro trimestre, o que poderá colocar o país oficialmente na situação de uma recessão técnica (leia no Brasil 247), a queda de% no valor das vendas do Dia das Mães, segunda principal data do comércio varejista, aponta para um quadro de estagnação econômica resultante de uma falta de política que alavanque o ritmo da economia. Além deste fiasco para o varejo, o setor de serviços também encolheu 0,7%em março, na terceira queda consecutiva, acumulando uma retração de 1,7% nos três primeiros meses do ano.
Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), os consumidores gastaram 5% menos que no mesmo período do ano passado, evitando fazer dívidas em carnês ou no cartão de crédito, apesar do aumento de 4% na vendas, ante a o Dia das Mães do ano passado. O ticket médio de um ano para o outro encolheu cerca de 10%. "Aquelas pessoas que já conseguiram melhorar o seu nível de endividamento não querem assumir novos riscos, logo, na compra de algum presente, procuraram aliar à sua disponibilidade de gasto menor", disse o diretor institucional da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva ao portal G1
A tendência de retração também se estende a outros setores da economia. Segundo o IBGE, o volume do setor de serviços vem encolhendo desde o início do governo Jair Bolsonaro. A queda de 0,7% em março, elevou para 1,7% a retração acumulada do setor ao longo do primeiro trimestre. Na comparação com março de 2018, o tombo chegou a 2,3%.
Além disso, a receita nominal do setor de serviços caiu 0,6% na passagem de fevereiro para março, apesar de registrar alta de 1,1% na comparação sobre o mesmo mês do ano passado.




Gleisi: economia perto da recessão e Bolsonaro-Guedes só falam em corte


Lula Marques | Reuters | PR
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), condenou o pacote neoliberal do governo Bolsonaro que aumenta a miséria e a falta de perspectiva da população brasileira; "Jornais trazem hoje cenário de piora da economia. O risco já é de recessão e o governo resolve impor mais corte no orçamento, agora de10 bi. Qual é a mensagem para os 13 mi de desempregados? Reforma da Previdência e pauta neoliberal, que só agravarão a situação", disse ela
247 - A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), usou as redes sociais para condenar o pacote neoliberal do governo Bolsonaro que aumenta a miséria e a falta de perspectiva da população brasileira. "Jornais trazem hoje cenário de piora da economia. O risco já é de recessão e o governo resolve impor mais corte no orçamento, agora de10 bi. Qual é a mensagem para os 13 mi de desempregados? Reforma da Previdência e pauta neoliberal, que só agravarão a situação", disse ela.
Segundo o consultor Artur Araújo, que falou hoje no programa Giro das 11 da TV 247, "o que assistimos hoje é a crônica de uma morte anunciada. O governo deprime a economia e em vez de medidas para reativá-la, adota mais medidas com caráter recessivo". Assista ao Giro das 11 no final.
Em artigo para o 247, Araújo afirmou ainda que "para garantir recursos de cobertura do pagamento dos juros mais escorchantes entre todos os países, 'os austericidas' passam a faca nos serviços públicos, na conservação e expansão da infraestrutura do país e nos programas de redistribuição de renda e de atendimento social à população". 


Reinaldo Azevedo: Juíza que condenou Lula diz por que sentença tem de ser anulada

Gabriela Hardt. Foto: Eduardo Matysiak


Reinaldo Azevedo abordou o caso da juíza Gabriela Hardt em seu blog no UOL. “Sei lá se um dia, como país, vamos nos envergonhar de certos eventos, vamos nos escandalizar com eles. Na hipótese virtuosa, a de isso acontecer, então será uma evidência de que melhoramos. Se não, aí me compadeço das gerações futuras. Porque será este um lugar ainda pior para se viver. Nesta segunda, a juíza Gabriela Hardt, que condenou o ex-presidente Lula no caso do sítio de Atibaia, a 12 anos e 11 meses de prisão, participou de um evento em companhia do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Quando juiz, ele condenou — sem provas — o líder petista no caso do tríplex de Guarujá”.
O jornalista desenvolve o raciocínio: “Costumo dizer que o Brasil deu à luz o ‘LPPL’ — ou “Lei Penal Para Lula. Parece haver coisas que só valem se ele for o réu ou que são consideradas aceitáveis apenas se for ele o alvo. E não que a Lava Jato e operações derivadas ou assemelhadas não estejam praticando barbaridades por aí, contra os mais variados políticos e partidos. Vejam o caso da prisão escancaradamente ilegal do ex-presidente Michel Temer. Mas há especial requinte no caso de Lula”.
E completa: “Gabriela, nesta segunda, cobriu o mundo jurídico de vergonha alheia. Mas sem constrangimento visível de sua parte. Ela negou, claro, que tenha plagiado a sentença de Moro sobre o apartamento ao redigir a sua sobre o sítio. Não, isso não! Ela disse ter feito a sua sentença ’em cima da decisão de Moro'”.
Fonte: DCM

PT: Bolsonaro e Moro cometeram crime de corrupção no troca-troca por vaga no STF


Executiva Nacional do PT divulgou nesta segunda-feira, 13, nota com duras críticas à negociação revelada pelo presidente Jair Bolsonaro, que disse ter prometido ao ministro Sérgio Moro indicação para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal; "Está claro para todos que o ex-juiz recebeu o Ministério da Justiça e a promessa de uma vaga no STF como recompensa por ter condenado Lula sem provas, para tirá-lo das eleições presidenciais de 2018", diz o PT; "O Brasil não merece ser governado por pessoas tão despreparadas para exercer funções públicas"
247 - A Comissão Executiva Nacional do PT divulgou nesta segunda-feira, 13, com duras críticas à negociação revelada pelo presidente Jair Bolsonaro, que disse ter prometido ao ministro Sérgio Moro indicação para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal. 
Para o PT, o acordo é tipificado como crime de corrupção pelo Código Penal. "Moro e Bolsonaro ofendem o país e suas instituições, a começar pelo Supremo, que se vê envolvido numa grosseira barganha política. O Brasil não merece ser governado por pessoas tão despreparadas para exercer funções públicas", diz o partido na nota. 
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
Moro e Bolsonaro fazem negócio com cargos públicos
Ao revelar que negociou com o ex-juiz Sergio Moro sua indicação para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, Jair Bolsonaro confessou o que, pela régua da Lava Jato, seria crime de corrupção praticado por ele e seu ministro da Justiça, previsto no Artigo 317 do Código Penal:
"Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem".
De nada valem as rotas explicações e os patéticos desmentidos de Moro, diante da estarrecedora declaração de seu atual chefe. Está claro para todos que o ex-juiz recebeu o Ministério da Justiça e a promessa de uma vaga no STF como recompensa por ter condenado Lula sem provas, para tirá-lo das eleições presidenciais de 2018.
Sergio Moro nunca esteve à altura dos cargos barganhados, nem mesmo num governo rebaixado como o de Jair Bolsonaro. As sentenças ilegais contra Lula, a condução autoritária dos julgamentos e os crimes que cometeu, como o grampo da ex-presidenta Dilma, revelaram seu despreparo no Direito e seu desapreço à Democracia.
Seu negócio particular com Bolsonaro, envolvendo cargos públicos, confirma que se trata de um moralista sem moral. Em troca de interesses pessoais, omite-se das obrigações de seu cargo para endossar crimes contra a sociedade praticados pelo chefe, como a irresponsável e criminosa liberação da posse de armas que revoga por decreto a Lei do Estatuto do Desarmamento.
Moro e Bolsonaro ofendem o país e suas instituições, a começar pelo Supremo, que se vê envolvido numa grosseira barganha política. O Brasil não merece ser governado por pessoas tão despreparadas para exercer funções públicas.
O PT lutará em todos os campos, no Congresso, nas ruas e na Justiça, contra o desrespeito à democracia e às leis por parte do atual governo e de seus membros.
Comissão Executiva Nacional do PT



STJ julga hoje habeas corpus de Temer


REUTERS/Adriano Machado
STJ julga nesta terça-feira (14) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Michel Temer,preso pela segunda vez na semana passada; ex-presidente é investigado na Operação Descontaminação, da PF, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, que investiga desvios da ordem de R$ 1,8 bilhão nas obras da Usina Nuclear Angra 3
Andre Richter, repórter da Agência Brasil - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga hoje (14) pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-presidente Michel Temer. O caso será analisado, a partir das 14h, pela Sexta Turma do tribunal, responsável pelo julgamento de questões criminais.
Na semana passada, Temer foi preso, pela segunda vez, por determinação da Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado no Rio de Janeiro. O colegiado derrubou decisão individual do desembargador Ivan Athié, que havia concedido liberdade a Temer.
No dia 21 de março, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) e decretou a prisão preventiva de Temer pela primeira vez. Na ocasião, o ex-presidente foi levado ao Rio de Janeiro, onde ficou preso por quatro dias na Superintendência da Policial Federal (PF) na capital fluminense, sendo liberado em 25 de março, conforme liminar concedida pelo desembargador.
O ex-presidente é investigado na Operação Descontaminação, da PF, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro, que investiga desvios da ordem de R$ 1,8 bilhão nas obras da Usina Nuclear Angra 3.
A defesa de Michel Temer afirma no pedido de habeas corpus que o ex-presidente não praticou nenhum crime e não há fundamentos para justificar a prisão.
"O paciente [Temer] nunca integrou organização criminosa nem praticou outras modalidades de crime, muito menos constitui ameaça à ordem pública. Sua liberdade não coloca em risco a instrução criminal, nem a aplicação da lei penal. Teve sua prisão preventiva decretada, sem que se indicasse nenhum elemento concreto a justificá-la", diz a defesa.
A Sexta Turma é composta pelos ministros Nefi Cordeiro, Laurita Vaz, Rogerio Schietti e Antonio Saldanha Palheiro, relator do caso. Sebastião Reis Júnior se declarou impedido e não vai participar do julgamento, que contará apenas como quatro votos. Caso haja empate na votação, Temer poderá ser beneficiado com resultado positivo para ganhar liberdade.
Outro acusado, João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel Lima, amigo de Temer, também está preso e recorreu ao STJ. Até o momento, não foi confirmado se o caso também será julgado.

Economistas lançam Manifesto contra reforma da Previdência


Mídia NINJA
Assinado por prestigiosas instituições da Área de Economia e notáveis professores e profissionais do setor, foi lançado o Manifesto dos Economistas em Defesa da Previdência Social. Com linguagem clara e contundente, os economistas se posicionam contrários à proposta de Bolsonaro e Guedes, ao mesmo tempo em que pedem pluralidade dos meios de comunicação para um debate público sobre o tema
247 - Assinado por prestigiosas instituições da Área de Economia e notáveis professores e profissionais do setor, foi lançado o Manifesto dos Economistas em Defesa da Previdência Social. Com linguagem clara e contundente, os economistas se posicionam contrários à proposta de Bolsonaro e Guedes, ao mesmo tempo em que pedem pluralidade dos meios de comunicação para um debate público sobre o tema.
O Manifesto diz que "a atual PEC 6 não propõe reformar a previdência social de forma a preservar a sua natureza como um regime de repartição, tampouco garante a sua sustentabilidade fiscal".
Os economistas e suas entidades representativas afirmam que "é preciso reavaliar as mudanças de regras que prejudicam especialmente a população mais pobre como, por exemplo, a redução no valor do Benefício de Prestação Continuada, as alterações na aposentadoria rural e o aumento do tempo de contribuição mínimo para aposentadorias por idade, fato que irá prejudicar especialmente as mulheres, dado que estão sujeitas a uma maior rotatividade no mercado de trabalho e menor tempo de contribuição".
Leia a íntegra
Nós, entidades e economistas de diversas formações teóricas e políticas e diferentes especialidades, viemos por meio desse manifesto defender a Previdência Social e seu regime de repartição, nos posicionar contrários à Proposta de Emenda Constitucional 6/2019 (PEC 6) e demandar dos meios de comunicação mais pluralidade no debate público/midiático sobre o tema em questão.
A Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atendem a dezenas de milhões de brasileiros e tornam a pobreza na velhice um problema residual no Brasil. Seu financiamento combina contribuições de trabalhadores, empresas e do governo que estão sujeitas aos ciclos econômicos, às mudanças demográficas e às transformações no mercado de trabalho.
Nesse sentido, é natural que a previdência passe por ajustes periódicos que adequem os benefícios, recomponham e repactuem novas fontes de financiamentos, corrijam inadequações, injustiças e privilégios.
No entanto, a atual PEC 6 não propõe reformar a previdência social de forma a preservar a sua natureza como um regime de repartição, tampouco garante a sua sustentabilidade fiscal. O regime de capitalização proposto no artigo 201-A da PEC 6, a ser especificado posteriormente por meio de uma Lei Complementar, aponta para a adoção de outro regime de previdência em substituição (e não complementariedade) ao atual regime solidário de repartição, o que pode resultar em um elevado custo social (como aponta a experiência internacional) além de um alto custo fiscal de transição.
Para avaliação de uma proposta dessa natureza, consideramos absolutamente necessária a especificação do regime de capitalização e uma ampla avaliação de impacto em termos do seu custo social e fiscal. Nesse contexto, na ausência da especificação desse novo regime de previdência e da disponibilização dos dados acerca de eventuais estudos de impacto dessa medida, a capitalização se apresenta como um cheque em branco com altíssimo risco social e fiscal para a sociedade brasileira.
Também nos causa preocupação a "desconstitucionalização" de aspectos do nosso sistema de proteção social uma vez que a PEC 6 possibilita a alteração de regras da Seguridade Social e de seu orçamento sem a necessidade de aprovação de Emendas Constitucionais, mas por meio de leis complementares.
Além disso, é preciso reavaliar as mudanças de regras que prejudicam especialmente a população mais pobre como, por exemplo, a redução no valor do Benefício de Prestação Continuada, as alterações na aposentadoria rural e o aumento do tempo de contribuição mínimo para aposentadorias por idade, fato que irá prejudicar especialmente as mulheres, dado que estão sujeitas a uma maior rotatividade no mercado de trabalho e menor tempo de contribuição.
Por fim, consideramos que a mídia deve proporcionar uma cobertura imparcial sobre o tema da Reforma da Previdência e contemplar economistas com opiniões diferentes, o que não tem sido observado em alguns dos principais veículos de comunicação brasileiros. As questões presentes neste manifesto, assim como outras críticas possíveis ao atual projeto do governo, não têm sido devidamente contempladas no debate público promovido pelos principais meios de comunicação brasileiros, com importantes exceções, apesar de contarem com a concordância de um grande número de economistas. O debate democrático acerca de um tema tão sensível para o futuro do país exige uma abertura maior ao dialogo e ao contraditório por parte das instituições que promovem o debate público no Brasil.
Conselho Federal de Economia (Cofecon)
Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP)
Diretoria da Associação Keynesiana Brasileira (AKB)
Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES)
Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE)
Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC)
Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED)
Federação Nacional dos Estudantes de Economia (FENECO)
Diretoria da Associação Nacional de Cursos de Graduação em Ciências Econômicas (ANGE)

Assembleia Legislativa se instala em Maringá a partir de quarta-feira (15)

Entre os dias 15 e 17 de maio a Alep marcará presença em Maringá, durante a Expoingá. / Foto: PMM


Ouvir as demandas e estar mais próxima da população, do setor produtivo e entidades de classe. Esses são os objetivos da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) com a presença em eventos pelo interior do estado. Entre os dias 15 e 17 de maio a Alep marcará presença em Maringá, durante a 47ª Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá e 24ª Internacional – Expoingá.
Assim como aconteceu no mês de abril, durante a ExpoLondrina, a Alep terá um stand montado para atender aos prefeitos, lideranças, empresários e a população e também para apresentar iniciativas de sucesso do legislativo paranaense, como o aplicativo Agora é Lei no Paraná, desenvolvido pela Diretoria de Comunicação da Alep, e que, recentemente, venceu o Prêmio Redes 2019.
Estar mais próximo da população e do setor produtivo e saber as demandas de cada região ajuda na atuação dos parlamentares na busca por soluções no desenvolvimento do Paraná, como enfatizou o presidente da Alep, deputado Ademar Traiano (PSDB). “A Assembleia Legislativa chega em uma das mais importantes feiras agropecuárias, a Expoingá. Os deputados estaduais vão participar dos debates que irão tratar do desenvolvimento do agronegócio no estado. Assim, será possível receber prefeitos, população e empresários para discutir temas importantes e propor novas leis para beneficiar os setores agrícola, pecuário e industrial do Paraná”, disse.
Para o primeiro-secretário da Alep, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), a presença da Assembleia na Expoingá e em outros eventos pelo interior, é o compromisso de aproximar o Legislativo da população e das lideranças da região para fazer um parlamento cada vez mais em sintonia com os anseios da sociedade. “A experiência em Londrina foi um absoluto sucesso. Estamos levando a estrutura da Assembleia para ouvir opiniões e receber sugestões. É mais um passo que damos na consolidação de um parlamento aberto, transparente e próximo da população”, afirma. Segundo Romanelli, a expectativa é de que a Expoingá movimente cerca de R$ 600 milhões em novos negócios e receba um público superior a 550 mil pessoas. “É uma das regiões mais produtivas do agronegócio paranaense, que investe em eficiência, inovação e sustentabilidade gerando empregos, renda e oportunidades. A Assembleia tem a obrigação de auxiliar no desenvolvimento de toda a região Noroeste”
Interiorização – Nesse período o Poder Executivo também estará presente em Maringá com toda a estrutura do Governo. Na quarta-feira (15), às 18 horas, está prevista a cerimônia de transferência da sede do Poder Executivo para a cidade, seguida por uma reunião com a diretoria da Sociedade Rural de Maringá. Já na manhã do dia 16, às 9h30, acontece uma entrevista coletiva para os veículos de comunicação e na sequência os atendimentos dos secretários de Estado e deputados estaduais aos prefeitos, vereadores, lideranças, empresários e população. Esse atendimento ocorre no “Recinto Nelore”, onde estarão os espaços da Alep e do Governo do Estado. Já na sexta-feira, às 10h30, um encontro com prefeitos e lideranças dos municípios que integram a Associação de Municípios do Setentrião Paranaense.
A Feira – A Expoingá chega a sua 47ª edição nacional e a 24ª internacional com o tema “Apresentando o Agro que Transforma o Brasil” e a expectativa de superar os números alcançados em 2018, quando os negócios gerados foram na ordem de R$ 560 milhões. Ao todo, são mais de 1300 expositores, 9600 animais em exposição, 10 mil empregos diretos e indiretos, além da realização de diversas atrações culturais e eventos técnicos do agronegócio.
“A Expoingá 2019 irá mostrar ao público visitante a origem, evolução e transformação do setor do agronegócio, através da exposição de produtos e serviços, apresentação de pesquisas e alternativas tecnológicas, difusão de conhecimento, biotecnologia, genética animal e vegetal, máquinas e implementos agrícolas de ponta, soluções eficazes para a produção eficiente e sustentável, tudo isso aliado aos demais setores e áreas envolvidas, com intensa participação e trocas de experiências inovadoras”, frisou a presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia de Araújo.
Com mostras de várias raças bovinas, suínas, animais de estimação, cursos, palestras e shows artísticos, a Expoingá é uma das maiores feiras do Brasil e maior evento anual da região de Maringá. / Foto: Expoingá


Fonte: Alep

Governo contrata milionários para defender reforma da previdência


A reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) será defendida em uma campanha publicitária protagonizada por sete apresentadores populares da TV, com renda mensal média estimada em R$ 1,37 milhão - sem considerar o lucro das empresas próprias, outras propagandas e comissões
Juca Guimarães (Brasil de Fato)A reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) – em discussão no Congresso por meio da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 06/19 – será defendida em uma campanha publicitária protagonizada por sete apresentadores populares da TV.
Com renda mensal média estimada em R$ 1,37 milhão – sem considerar o lucro das empresas próprias, outras propagandas e comissões –, os comunicadores milionários que a agência de propaganda Artplan contratou estão numa faixa salarial que é 50 vezes maior que a média da população 1% mais rica do país, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o portal Meio & Mensagem, a campanha será veiculada em todas as grandes emissoras abertas de alcance nacional (SBT, Record, RedeTV e Band), com exceção da Globo. O custo total será de R$ 40 milhões.
Milton Neves, um dos nomes confirmados para fazer parte da ação de marketing do governo, revelou em sua rede social que o cachê é de R$ 500 mil. Além dele, que tem salário estimado em R$ 1,3 milhão, os outros comunicadores contratados, e suas respectivas rendas mensais estimadas, são: Ratinho (R$ 3 milhões), Rodrigo Faro (R$ 3 milhões), Datena (R$ 1 milhão), Ana Hickmann (R$ 700 mil), Luciana Gimenez (R$ 500 mil) e Renata Alves (R$ 100 mil).
Um trabalhador brasileiro que recebe R$ 998 por mês teria que trabalhar por 114 anos para acumular um valor igual a média mensal de renda dos sete apresentadores que farão a campanha.
“Nenhum deles faz jornalismo na prática. Eles são apresentadores de programas de entretenimento. Eles vendem para os telespectadores deles. Eles vendem produtos, vendem ideia, vendem imagem, vendem ilusão, vendem a verdade. Eles não passam de camelôs eletrônicos. São vendedores que aproveitam o seu espaço, o seu programa, para vender todos os tipos e qualquer produto. Pagou, eles vendem. Foi o que o governo fez. O governo pagou e eles vão vender a ideia que a reforma da Previdência é a melhor coisa para o brasileiro”, disse Edney Almeida, pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Urbanos (NEPUR) e doutor em sociologia urbana, mídia e sociedade.
Durante o governo Michel Temer (MDB), a partir de 2016, também foram autorizadas despesas no valor total de R$ 183 milhões para propaganda, pesquisas e sites de apoio à reforma da Previdência. Na época, o governo desistiu da proposta por conta do desgaste político causado pelas acusações e gravações do empresário Joesley Batista, dono da JBS, contra o ex-presidente.
A secretaria de comunicação do governo Federal e a Artplan foram procuradas pelo Brasil de Fato, porém não comentaram sobre a campanha até o fechamento da matéria.