terça-feira, 7 de maio de 2019

Diretora demitida da Apex sai atirando: corrupção no governo Bolsonaro


Reprodução | Reuters
Logo após ser demitida, a ex-diretora de Negócios da Agência de Promoção à Exportação (Apex), Letícia Catelani, postou em seu Twitter que está pagando o preço por combater a corrupção no governo Bolsonaro; "Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios", escreveu ela, que foi derrubada pelos militares 
Carta Capital - Um dos assuntos mais comentados na redes sociais nesta terça-feira 7 é a demissão da diretora de Negócios da Agência de Promoção à Exportação (Apex), Letícia Catelani. A ex-integrante da pasta foi demitida assim que o novo presidente da agência, o contra-almirante Sergio Ricardo Segovia Barbosa, assumiu o cargo.
Letícia foi uma indicação de Ernesto Araújo, que representa a ala olavista do governo e sua demissão é resultado da verdadeira querra que convulsiona o governo (militares x olavistas). Assim que foi demitida, a ex-diretora postou em seu Twitter que está pagando o preço por combater a corrupção. "Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios", afirmou.
 Combati incansavelmente a corrupção e fechei as torneiras que a alimentavam. Estou pagando o preço. Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios, além de ameaças e difamações. Não me intimidei! Gratidão pelo apoio e o movimento #somostodosleticia 🙏🏻
O novo presidente da agência também destituiu do cargo o diretor Márcio Coimbra, outro indicado pelo chanceler Ernesto Araújo. A Apex acabou se tornando um cenário da disputa ideológica do governo de Jair Bolsonaro. Segóvia, que assumiu o cargo na segunda-feira 6 é o terceiro presidente da agência desde janeiro.
Letícia era tratada dentro da Apex como uma pessoa "indemissível" por ter trabalhado na campanha do presidente. Foi ela quem providenciou um avião para levar o cirurgião Antonio Luiz Macedo a Juiz de Fora após Bolsonaro sofrer uma facada, durante a campanha eleitoral.





Bolsonaro volta a liberar ataques de Olavo: é dono do próprio nariz


"Olavo é dono do seu nariz, assim como eu sou do meu e você é do seu", respondeu o presidente Jair Bolsonaro, irritado com perguntas sobre as críticas de Olavo de Carvalho aos militares; "Eu recebo críticas muito graves e não reclamo. O pessoal fala muito em engolir sapo e eu engulo sapo pela fosseta lacrimal", disse ainda
247 - O presidente Jair Bolsonaro voltou a liberar as críticas feitas pelo escritor Olavo de Carvalho, que nos últimos dias vem disparando críticas públicas contra militares que compõem o governo, gerando uma crise interna. 
"Olavo é dono do seu nariz, assim como eu sou do meu e você é do seu", respondeu Bolsonaro, irritado com perguntas sobre as críticas públicas de Olavo. "Eu recebo críticas muito graves e não reclamo. O pessoal fala muito em engolir sapo e eu engulo sapo pela fosseta lacrimal", declarou ainda.
O escritor, apontado como guru de boa parte dos admiradores e de membros do governo de Bolsonaro, incluindo de seus filhos Carlos e Eduardo, tem criticado duramente militares que compõem a gestão Bolsonaro, como o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto Santos Cruz, e o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Boas, que é assessor do Gabinete de Segurança Institucional.
Mais cedo, Bolsonaro fez um elogio ao 'guru', dando um novo aval a Olavo e enaltecendo a briga com a ala militar. "Olavo, sozinho, rapidamente tornou-se um ícone verdadeiro fã para muitos. Seu trabalho contra a ideologia insana que matou milhões no mundo e retirou a liberdade de outras centenas de milhões é reconhecida por mim", declarou.
Com informações da Reuters


BBC transmitirá entrevista de Lula no próximo sábado


Emissora britânica publicou em sua página nesta terça-feira 7 o anúncio de que a entrevista realizada pelo jornalista Kennedy Alencar com ex-presidente Lula irá ao ar na primeira hora do próximo sábado 11, à 00h30;  "Lula: Atrás das grades", diz a chamada no site
247 - Depois da polêmica com a RedeTV!, que desistiu de veicular a entrevista com o ex-presidente Lula feita pelo jornalista Kennedy Alencar na última sexta-feira 3, a BBC News publicou em sua página nesta terça-feira 7 o anúncio de que a entrevista irá ao ar na primeira hora do próximo sábado 11, à 00h30, para os assinantes do canal.
Após a exibição na TV, a BBC informa que o programa estará disponível também na internet. Como título para chamar a entrevista, a emissora coloca: "Lula: Atrás das grades". A seguir, o texto anuncia: "Em uma de suas primeiras e únicas entrevistas desde que foi preso em abril passado, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva fala com Kennedy Alencar."
Depois da divulgação de que a entrevista seria exibida pela RedeTV, canal de TV aberta no Brasil, o site Lula.com divulgou, no último sábado, que a emissora havia decidido não exibir o programa. O canal havia entrado junto ao STF com uma reclamação para garantir o direito de entrevistar o ex-presidente, por meio do jornalista Kennedy Alencar.


Polo UAB está com inscrições abertas para processo seletivo que visa a contratação de tutores presenciais


Os escolhidos vão atuar junto às novas turmas do Curso de Graduação em Letras Libras – Licenciatura e Bacharelado
Polo UAB está com inscrições abertas para processo seletivo  que visa a contratação de tutores presenciais
(Foto: Divulgação)

O polo apucaranense da Universidade Aberta do Brasil (Polo UAB) comunica que a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) está com processo seletivo aberto para a contratação e formação de cadastro de reserva de tutores presenciais, que atuarão junto às novas turmas do Curso de Graduação em Letras Libras – Licenciatura e Bacharelado.
Os interessados devem realizar a inscrição até a próxima sexta-feira (10/5) na sede do Polo UAB, que fica na Praça Rui Barbosa, 12. A seleção será feita por meio da análise do currículo e de entrevistas com os candidatos.
Os requisitos exigidos são formação superior na área em que a vaga está sendo pleiteada, experiência comprovada (de no mínimo 1 ano) na educação básica ou ensino superior, disponibilidade de 20 horas semanais de trabalho, residir no município em que se situa o Polo UAB, não receber outra bolsa de fomento governamental ou institucional e não ser aluno regular ou especial do curso de Letras Libras.
O valor da bolsa oferecida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é de R$ 765,00 por mês.

Experiência de Apucarana será mostrada em âmbito nacional


O projeto “Visita Guiada” da Autarquia Municipal de Saúde será apresentado no webdocs “Brasil, aqui tem SUS”, produzido pelo CONASEMS
(Foto: Profeta)

Uma equipe de filmagem Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS) está em Apucarana para produzir um documentário sobre o projeto “Visita Guiada” da Autarquia Municipal de Saúde (AMS). Durante dois dias, cinegrafistas e jornalistas cumprem agenda de coleta de imagens e depoimentos de todas as etapas deste atendimento prestado pela Escola da Gestante.
Os webdocs “Brasil, aqui tem SUS”, como o que está sendo produzido em Apucarana, retratam experiências exitosas das secretarias municipais de saúde de todas as regiões do país. A série de vídeos do CONASEMS já conta com 36 produções, divididas em três temporadas. Os “docs” mostram projetos vencedores das Mostras Brasil, aqui tem SUS, realizadas em 2016, 2017 e 2018.
Segundo informa a direção do CONASEMS, os vídeos são produzidos especialmente para mostrar o SUS que dá certo. O CONASEMS, como entidade que representa as 5.570 secretarias municipais de saúde, retrata por meio desses documentários o trabalho realizado diariamente pelas equipes de saúde que se dedicam para oferecer saúde pública de qualidade. O objetivo da divulgação desses trabalhos, além de influenciar os gestores municipais de saúde a replicar as boas práticas, é também promover pautas positivas acerca do SUS.
Os Webdocs integram a programação nacional da TV Câmara e do Canal Saúde. O vídeo sobre o projeto premiado de Apucarana-PR será lançado em junho em todas as mídias do CONASEMS e, em julho, fará parte da programação do Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, em Brasília, que vai reunir cerca de 4 mil gestores e trabalhadores do SUS.
O projeto “Visita Guiada” de grávidas ao Hospital da Providência Materno Infantil foi selecionado em primeiro lugar entre os 21 projetos do Paraná apresentados na 15ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS, realizada durante o 34º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), em julho de 2018.
Ao ser entrevistado para o documentário, o prefeito Junior da Femac lembrou que a “Visita Guiada” faz parte das medidas adotadas durante gestão Beto Preto para melhoria da qualidade do atendimento as gestantes no município. “Esse documentário é um reconhecimento das boas práticas que estão acontecendo na área da saúde nos últimos anos”, enfatizou Junior da Femac.
Projeto “Visita Guiada”
O projeto “Visita Guiada” de grávidas ao Hospital da Providência Materno Infantil é disponibilizado às futuras mamães atendidas na Escola da Gestante, através de profissionais do Programa de Residência Multiprofissional da Autarquia Municipal de Saúde. A iniciativa começou a ser desenvolvida em 2015.
Com a adesão espontânea das gestantes, as visitas guiadas à maternidade são antecedidas por orientações sobre o processo de trabalho de parto, aleitamento e esclarecimentos de dúvidas, que são prestadas na Escola da Gestante.
Com dia e horário agendado, a gestante e o acompanhante visitam a maternidade, fazendo o roteiro que será percorrido no dia do nascimento do bebê, conhecendo, por exemplo, a estrutura dos quartos e salas de parto.
O diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, explica que durante a visita as gestantes têm a oportunidade de conhecer a estrutura da maternidade, métodos utilizados durante o trabalho de parto, a sala de parto, a rotina do hospital, bem como a equipe multiprofissional que irá lhe prestar atendimento.
“A familiarização com a ambiente da maternidade contribui para deixar à gestante mais tranquila e confiante, facilitando a assistência na hora do parto”, observou Kaneta.


Apucarana pede apoio ao trabalho dos fiscais de posturas


Fiscalização de ambulantes ilegais tem encontrado incompreensão por parte da população mas garante proteção ao comércio local regularizado, a organização do espaço público e a segurança alimentar 
(Foto: Edson Denobi/Arquivo)
Com a crise econômica nacional, muitas pessoas encontram no comércio ambulante uma saída para obter uma renda que garanta subsistência familiar. Contudo, ao não optar pelos meios legais de formalização, que inclui a obtenção de autorizações junto aos órgãos públicos, a pessoa acaba sujeita à fiscalização municipal, que entre outras autorizações cobra do vendedor ambulante o alvará e licença sanitária. “Diariamente, recebemos pedidos de providências contra essa atuação ilegal por parte de diversos setores da sociedade. São moradores, comerciantes com ponto fixo, associação de feirantes e a própria Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), que também é pressionada por seus associados”, revela Sueli Pereira, secretária Municipal da Fazenda.
No entanto, a atuação dos seis fiscais de posturas da prefeitura nem sempre é compreendida por parte da população. Recentemente, a equipe municipal foi hostilizada em uma operação na área central onde, com suporte da Guarda Municipal, precisou apreender produtos de um vendedor ambulante ilegal. “As pessoas se sensibilizam com o ambulante, mas não se dão conta de toda uma obrigação legal inerente ao caso, tanto por parte do cidadão, quanto dos fiscais enquanto agentes públicos emanados da obrigação de fazer com que as leis sejam cumpridas por todos, independente de ser um ambulante, um comércio ou uma indústria”, argumenta a secretária.
Ela ressalta que uma das atribuições da fiscalização de posturas é coibir o comércio de mercadorias e abertura de empresas sem autorização e sem a vistoria dos órgãos competentes como Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Secretaria do Meio Ambiente e Secretaria da Agricultura, e que a apreensão das mercadorias só e feita a partir da reincidência infracional. “Nossos fiscais são capacitados e realizam abordagens sempre de acordo com a previsão legal. Eles se identificam, solicitam a documentação do ambulante. Caso esteja atuando de forma ilegal, é notificado com prazo e orientado a buscar a regularização junto aos órgãos competentes. A apreensão das mercadorias só é feita quando a pessoa não busca se regularizar e continua agindo à margem da lei. É importante que a população tenha este entendimento. Não é desejo do fiscal, de mim enquanto secretária ou do prefeito, realizar perseguição a quem atua nestas condições, trata-se apenas de uma obrigação legal da administração pública”, diz a secretária.
A fiscalização tem registrado um crescimento neste tipo de ilegalidade e vai seguir com o trabalho. “Os nossos fiscais estão agindo na tentativa de evitar ao máximo as atividades de vendedores que, em sua maioria, são oriundos de outras cidades. São pessoas que ficam geralmente no centro, vendem desde frutas, queijos, salames, mel, redes para descanso, cintos, perfumes e até mesmo produtos medicinais sem nenhuma garantia de procedência. Além da questão fiscal e econômica, onde não geram impostos e taxas para a cidade e ainda levam os recursos para fora do município prejudicando o comércio local regularizado, atuam colocando em risco a saúde pública”, pondera Sueli.
Organização urbanística – A fiscalização da prefeitura também recebe reclamações devido à obstrução da calçada. “Muitas vezes estes vendedores ocupam espaços que obrigam o cidadão a andar pelas ruas”, relata a secretária. De acordo com ela, o impacto negativo da atuação de ambulantes ilegais é bastante amplo. “Pois até para atrair investidores, isso é levado em conta. Um empresário, ao escolher uma cidade para investir, analisa o comércio da cidade, como é a atuação do poder público no combate ao comércio ambulante e se a cidade possui uma estrutura organizada. É de entendimento simples. Toda atividade de venda em espaço público necessita de uma autorização do município, do contrário, imagine que desordem viraria a cidade”, relata Sueli Pereira, secretária Municipal da Fazenda.
Segundo ela, se o município oferece as condições esperadas, o empresário investe gerando emprego e renda, beneficiando toda a população. “Pensando em tudo isso, temos cumprido a legislação e intensificado a fiscalização no sentido de garantir a proteção do comércio local regularizado, a organização do espaço público e a segurança alimentar da população”, diz. Segundo Sueli, a prefeitura está de portas abertas para atender o ambulante no processo de formalização. “Basta nos procurar que damos todas as orientações necessárias para ele trabalhar dentro da lei”, informa, solicitando apoio da população com o trabalho dos fiscais de posturas. “São agentes públicos que estão no cumprimento da obrigação legal de fiscalizar ilegalidades”, conclui.
Serviço – Denúncias de atuação ilegal de ambulantes ou orientações como obter a regularização junto à fiscalização municipal podem ser obtidas no térreo do prédio central da Prefeitura de Apucarana ou através do telefone 3422-4000.


Junior da Femac se reúne com o presidente do TCE


Em seu diálogo com o presidente Nestor Baptista, Junior reiterou que todas as recomendações encaminhadas pelo TCE têm sido prontamente atendidas
(Foto: Profeta)
O prefeito de Apucarana Junior da Femac (PDT) fez nesta terça-feira (07/05) sua primeira visita ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), desde que assumiu o cargo em definitivo, no mês de fevereiro. Ele foi recebido pelo presidente do TCE, Conselheiro Nestor Baptista, e também se avistou com os conselheiros Durval Amaral e Fernando Guimarães.
Em seu diálogo com o presidente Nestor Baptista, o prefeito Junior da Femac reiterou que todas as recomendações encaminhadas pelo TCE têm sido prontamente atendidas. “Nossa gestão vem observando a necessidade constante de planejamento, o rigor nos gastos com as contas públicas, o limite prudencial com a folha de pagamento e todas as demais diretrizes apontadas pelo Tribunal de Contas”, assinalou Junior da Femac.
De acordo com o prefeito, também foram tratados de outros assuntos do interesse do Município. “O Tribunal de Contas é o órgão fiscalizador e controlador do uso do dinheiro público e da administração orçamentária e financeira, responsável por analisar as questões jurídicas sobre as despesas públicas e de julgamento das contas relativas”, comentou Junior da Femac, acrescentando que as orientações do órgão têm sido acatadas à risca.
Ele também iniciou tratativas com o diretor Hélio Amaral, visando trazer para Apucarana a Escola de Gestão do TCE. “A princípio, existe interesse em cursos com abordagem em temas como licitação, recursos humanos e gestão em saúde pública”, revelou.


Com aval de Bolsonaro, Olavo volta a agredir general Santos Cruz: analfabeto


Reprodução | ABr
Após receber apoio público de Jair Bolsonaro, o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho voltou a agredir e a insultar os generais brasileiros, que embarcaram no trem-fantasma bolsonarista. "Os generais, para voltar a merecer o respeito popular, só têm de fazer o seguinte: arrepender-se, pedir desculpas e passar a obedecer", disse ele. "O Santos Cruz, politicamente analfabeto, não sabe nem mesmo a distinção entre governo e Estado. Quem governa é o presidente sim, Santos Cruz"
247 – Liberado por Jair Bolsonaro para agredir e insultar os generais brasileiros (saiba mais aqui), Olavo de Carvalho não deixou por menos e voltou à carga. É o que aponta reportagem da Reuters:
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse esperar que a crise entre o escritor Olavo de Carvalho e militares que integram o governo seja "página virada", mas a disputa ganhou novo capítulo nesta terça-feira com mais ataques de Olavo ao ministro da Secretaria de Governo, general da reserva Carlos Alberto Santos Cruz.
Bolsonaro afirmou, em publicação no Twitter, que o trabalho do autor "contra a ideologia insana que matou milhões no mundo e retirou a liberdade de outras centenas de milhões" é reconhecida por ele e contribuiu muito para que chegasse à Presidência.
"Sempre o terei nesse conceito, continuo admirando o Olavo", disse Bolsonaro, acrescentando esperar o fim da crise.
"Quanto aos desentendimentos ora públicos contra militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes."
Apesar da afirmação do presidente, Olavo retomou os ataques aos militares do governo, em especial contra Santos Cruz.
"Os generais, para voltar a merecer o respeito popular, só têm de fazer o seguinte: arrepender-se, pedir desculpas e passar a obedecer o presidente sem tentar mudar o curso dos planos dele. É simples", disse o escritor no Twitter.
"O Santos Cruz, politicamente analfabeto, não sabe nem mesmo a distinção entre governo e Estado. Quem governa é o presidente sim, Santos Cruz. O Legislativo legisla e o Judiciário julga. Governar, só o Executivo governa", acrescentou.
Até o momento, a resposta mais dura dos militares a Olavo partiu do general da reserva Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, que classificou o escritor de "Trótsky de direita", sem "princípios básicos de educação e respeito" e como alguém que age para "acentuar as divergências nacionais".
Um dos nomes mais respeitados nas Forças Armadas, o general, hoje assessor especial do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general da reserva Augusto Heleno, também afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta terça-feira, que Olavo "presta enorme desserviço ao país".


Crise dispara e indicadores de desemprego aumentam em abril


REUTERS/Paulo Whitaker
Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que antecipa as tendências do mercado de trabalho, recuou 1 ponto na passagem de março para abril, na terceira queda consecutiva; indicador chegou a 92,5 pontos e acumula perda de 8,6 pontos em três meses; o Indicador Coincidente de Desemprego subiu 0,7 ponto de março para abril e chegou a 94,8 pontos; nessa escala, quanto maior a pontuação, pior é o resultado
Vitor Abdala, repórter da Agência Brasil - Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram piora na passagem de março para abril deste ano. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar as tendências do mercado de trabalho para os próximos meses, com base na opinião de consumidores e de empresários da indústria e de serviços, recuou 1 ponto no período.
Com essa, que foi a terceira queda consecutiva, o indicador passou para 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde outubro do ano passado. Em três meses, o Iaemp acumula perda de 8,6 pontos.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego, que mede a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho atual, subiu 0,7 ponto de março para abril e chegou a 94,8 pontos, em uma escala invertida de zero a 200. Nessa escala invertida, quanto maior a pontuação, pior é o resultado.


segunda-feira, 6 de maio de 2019

CNBB desmonta reforma da Previdência: tentativa cruel de demolir direitos


Nota assinada por Carlos Moura, da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, diz que a reforma da Previdência do governo Bolsonaro "tem que ser firmemente denunciada, pois é a mais injusta e a mais cruel tentativa de demolição dos direitos dos trabalhadores e segurados"; texto também desmente os elogios à proposta divulgados pela mídia, afirmando que eles "não são verdadeiros quando dizem que esta Reforma é necessária para o país sair da crise econômica e que sem ela o atual modelo de seguridade social vai quebrar"
247 - Em uma nota dura e importante, a Comissão Brasileira Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), representada pelo secretário-executivo Carlos Moura, desmonta a reforma da Previdência apresentada ao Congresso Nacional pelo governo Jair Bolsonaro e desmente argumentos propagados pelos meios de comunicação, como o de que a reforma é necessária para tirar o Brasil da crise.
"Os elogios à proposta divulgados pelos meios de comunicação não são verdadeiros quando dizem que esta Reforma é necessária para o país sair da crise econômica e que sem ela o atual modelo de seguridade social vai quebrar em pouco tempo. Isto é uma falsidade para angariar o nosso apoio. A verdade é outra. A reforma correta de que a Previdência precisa é exatamente o contrário desta que estão propondo", diz um trecho do texto.
"Esta reforma da Previdência tem que ser firmemente denunciada, pois é a mais injusta e a mais cruel tentativa de demolição dos direitos dos trabalhadores e segurados, garantidos na Constituição Federal", continua a nota.
A CNBB também já emitiu comunicados contra a reforma trabalhista, aprovada em 2017 pelo governo Michel Temer, e em defesa da democracia durante a campanha de Bolsonaro. A entidade passa por nova eleição da diretoria, onde a ala conservadora tenta ascensão.
Leia a íntegra da nota da CNBB sobre a reforma da Previdência:
CBJP e a PEC 06/2019: a retórica da reforma e a realidade da desigualdade social
“O Senhor ilumina os cegos, o Senhor levanta os abatidos,
o Senhor ama os justos,
O Senhor cuida dos migrantes, sustenta o órfão e a viúva,
confunde o caminho dos ímpios” (Salmos, 146 8-9)
A iníqua proposta de reforma da Previdência feita pelo Governo Federal, em tramitação na Câmara dos Deputados, é contra os interesses dos segurados e benéfica para empresas e para o sistema financeiro.  
Os elogios à proposta divulgados pelos meios de comunicação não são verdadeiros quando dizem que esta Reforma é necessária para o país sair da crise econômica e que sem ela o atual modelo de seguridade social vai quebrar em pouco tempo. Isto é uma falsidade para angariar o nosso apoio. A verdade é outra. A reforma correta de que a Previdência precisa é exatamente o contrário desta que estão propondo.
Esta reforma da Previdência tem que ser firmemente denunciada, pois é a mais injusta e a mais cruel tentativa de demolição dos direitos dos trabalhadores e segurados, garantidos na Constituição Federal. Se ela vier a ser aprovada, aqueles que hoje dependem do INSS e os que dele vierem a precisar amanhã, estarão sujeitos a se transformarem em indigentes, como já acontece em todos os países em que esta falsa reforma foi feita, como é o caso do Chile.
Ao contrário do que apregoam seus defensores, a proposta de emenda à Constituição nº 06/2019 “quebra” as contas públicas e aumenta as desigualdades. Quase todo o valor de 1 trilhão de reais, que segundo eles vai ser gerado, será retirado dos setores mais vulneráveis. Não apresentaram nenhum cálculo que comprovasse esta poupança, esconderam os estudos feitos.
A causa do chamado “déficit da previdência”, é, na verdade, decorrente dos desvios dos recursos da DRU, “Desvinculação de Receitas da União” e das injustificáveis dispensas de pagamento dos impostos, “desonerações”, sem as devidas contrapartidas sociais e decorrem ainda das milionárias dívidas das empresas para com o INSS que não são devidamente cobradas.
Diferentemente do que insinuam, a Previdência Social, que nas últimas décadas tornou-se um potente instrumento de diminuição das desigualdades e motor da “economia social”, eis que fortalece as economias locais, como tem sido reconhecido em estudos e em depoimentos de prefeitos e governadores, principalmente dos municípios menos desenvolvidos.
A PEC 06/2019 cria, sem nenhum fundamento, regras perversas de transição, obrigam os trabalhadores a contribuírem por muito mais tempo e, aqueles poucos que conseguirem se aposentar, receberão proventos menores do que os que hoje recebem. É uma verdadeira “quebra de contrato”.
As mulheres, os trabalhadores rurais, os idosos, os deficientes e os aposentados por invalidez serão penalizados pela malandragem de cálculos financeiros e pela esperteza contábil de tal reforma. Os homens e mulheres contribuintes deixam de ser pessoas e são transformados em números, servindo aos interesses do “mercado”, isto é, de uma economia desumana.
O Papa Francisco, ao refletir sobre a situação atual dos excluídos, principalmente idosos afirmou: “Em uma civilização em que não há lugar para os idosos ou são descartados porque criam problemas, esta sociedade leva consigo o vírus da morte”.
Assim como venderam a ilusão de que com a terceirização (lei nº13.429/2017), a aniquilação dos direitos trabalhistas, a PEC 95, os empregos, os salários e os investimentos privados voltariam, agora renovam as vãs promessas para aprovação desta reforma.
Ledo engano. O que se repete a cada crise, é o contrário: a fortuna dos ricos aumenta, na mesma medida em que aumenta a pobreza dos pobres. Essa repudiável realidade é usada para se alegar que a suposta crise, artificialmente gerada, para ser vencida, exige de “todos” muitos sacrifícios. Mas todos sabemos que quem paga no final a conta, são os mais desvalidos. As melhorias prometidas não chegam nunca. De crise em crise, quem lucra são os insaciáveis interesses financeiros. 
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, organismo vinculado à CNBB, reunida em Sessão Ordinária nos dias 26 e 27 de abril, cumpre seu dever de se colocar ao lado das forças sociais que defendem os interesses dos trabalhadores e segurados que resistem para impedir a retirada “dos pobres do orçamento e da Constituição”. Isto é a luta para impedir que se enfie o dinheiro dos impostos no bolso de poucos abastados.  
A Seguridade Social é um direito do cidadão e um dever do Estado, um projeto de nação e não um negócio de compra e venda!
A histórica manifestação unitária das centrais sindicais de 1º de maio teve a nossa solidariedade e queremos compartilhar de novas iniciativas que almejem impedir o desmonte da Previdência pública como maior conquista do povo brasileiro.
Brasília, 06 de maio de 2019
Carlos Moura
Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB


Assembleia do Paraná vai licitar serviço de publicidade por R$ 25 milhões

Foto: Orlando Kissner/ALEP

O processo para contratação do serviço de publicidade para a Assembleia Legislativa do Paraná está em fase de finalização do edital e vai pagar R$ 25 milhões para até três agências de publicidade selecionadas. O contrato terá duração de 12 meses, podendo ser renovado por mais 60 meses, conforme prevê a lei.   A expectativa é de que o documento com as regras para participar da disputa esteja pronto dentro de 15 dias e seja publicado até julho.
A iniciativa é inédita no legislativo paranaense e a verba foi destinada para elaboração de campanhas institucionais que divulguem o trabalho dos parlamentares, a exemplo do que já acontece em outras assembleias estaduais.    Segundo a diretora de comunicação da casa, Kátia Chagas,  “a assembleia vai dar um salto de qualidade no trabalho que vem sendo realizado. Nessa parceira que será definida a partir da licitação, será possível divulgar mais os projetos apresentados e as atividades que são feitas. Esse assunto já está sendo discutido faz tempo e essa é uma prática que já está sendo adotada em outros estados”.
Na semana passada os representantes interessados em concorrer, participaram de uma reunião com a equipe técnica que está cuidando da elaboração das regras.  Vários critérios devem ser levados em consideração e vencerá quem atingir 80 pontos ou mais na avaliação, dentro do valor de R$25 milhões.  Atualmente, 19 assembleias possuem oficialmente serviço de publicidade contratado.
“Vamos fazer esse processo da maneira mais transparente possível, estamos trazendo todos os representantes das agências de publicidade para demonstrar que há transparência nesse processo”, afirma Kátia Chagas.
A principal dificuldade encontrada para a formulação do edital foi a inexistência de um histórico da própria Assembleia, que nunca teve um contrato de publicidade. Por isso, uma comissão foi criada para buscar exemplos do governo federal e de outros estados e se dedicar a compreender todas as exigências legais para esse tipo de contratação. “Pela primeira vez a Assembleia vai ter uma agência de publicidade, para fazer publicidade institucional. Não pessoal, não personalizada, de instituição. Partiu-se do pressuposto que a sociedade paranaense conhece muito pouco o papel da Assembleia na vida dos paranaenses. O principal desafio foi pelo desconhecimento das pessoas, pelo não hábito de se fazer publicidade na Assembleia. Foi o choque inicial de explicar para todo mundo a importância disso”, explica Marlo Litwinski, coordenador da comissão de licitação.
O edital será avaliado pela Procuradoria Jurídica da Assembleia antes de ser publicado em Diário Oficial.


Vereadores pedem que prefeitura rejeite aumento da tarifa da Sanepar em Curitiba



A Prefeitura de Curitiba deve receber dois requerimentos da Câmara Municipal de Vereadores que pedem a suspensão do aumento da tarifa de água determinado pela Sanepar e solicitam o acesso a planilha de custos da água e do saneamento da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná (Agepar). O encaminhamento dos requerimentos foi aprovado nesta segunda-feira (6).

A exemplo do que outros municípios paranaenses já fizeram, o vereador Dr. Wolmir Aguiar (PSC), acompanhado de outros parlamentares, pede que o Município rejeite o reajuste homologado pela Agepar, de 12,13%. Uma das justificativas é o fato de que o valor está acima da inflação para o período, de 3,75%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).  “Ano passado a prefeitura assinou um contrato de gestão com a Sanepar e delegou à Agepar, analisar e fixar o custo da água. Mas com esse projeto, nós estamos solicitando que essa responsabilidade volte a ser gerenciado pela prefeitura de Curitiba.  Para que o município tenha o controle dessa planilha de custo. Outro ponto é o reajuste, que ficou em 12.1%, muito acima do índice da inflação. Nós queremos saber qual o custo efetivo, para saber se é preciso chegar ao custo total da inflação ou se esse valor deve ser menor”.
O reajuste engloba os serviços de água e esgoto e pode ser aplicado a partir de 17 de maio. Em nota, a Prefeitura de Curitiba afirma que aguarda receber o requerimento para analisar o que está sendo proposto pelos vereadores. Outros municípios já adotaram medidas na tentativa de proibir o reajuste na tarifa da água.
Um parecer da Associação dos Municípios do Paraná indica que as medidas que estão sendo adotadas por prefeituras podem ser consideradas inválidas judicialmente. A instituição entregou ao vice-governador, Darci Piana, um ofício requerendo a revisão das tarifas anunciadas pela Sanepar.
Por Ana Flavia Silva e Lenise Klenk


Lula pode ser beneficiado em turma do STF com Gilmar e Lewandowski


O STF pode rediscutir os critérios para prisão em segunda instância antes de o plenário da corte deliberar definitivamente sobre o tema

Lula pode ser beneficiado em turma do STF com Gilmar e Lewandowski
REUTERS / Paulo Whitaker

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) pode rediscutir os critérios para prisão em segunda instância antes de o plenário da corte deliberar definitivamente sobre o tema. Essa antecipação ocorre devido a um pedido de habeas corpus coletivo que visa beneficiar todos os que começaram a cumprir pena após terem sido condenados pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).
O TRF-4 é o tribunal que julga as apelações dos réus da Lava Jato, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também pode se beneficiar de eventual decisão favorável da turma. Não há, porém, uma data definida para essa análise.
O habeas corpus coletivo discute uma súmula do TRF-4 que diz: "Encerrada a jurisdição criminal de segundo grau, deve ter início a execução da pena imposta ao réu, independentemente da eventual interposição de recurso especial [ao STJ, Superior Tribunal de Justiça] ou extraordinário [ao STF]".
Para o advogado que fez o pedido, Sidney Gonçalez, a súmula impõe, de forma automática, a prisão de todos os condenados pelo TRF-4, sem que os juízes precisem fundamentar a medida avaliando as características de cada caso. Gonçalez alega que a Constituição determina que toda decisão judicial seja fundamentada.
"Este Supremo Tribunal Federal autorizou que em alguns casos seja possível o início do cumprimento de pena antes do trânsito em julgado [o fim de todos os recursos]. Todavia, o Supremo não determinou a prisão automática de todas as pessoas condenadas em segunda instância, portanto, é nítido que as decisões devem ser pautadas em casos concretos", sustentou o advogado.
O pedido de habeas corpus coletivo chegou ao STF em maio do ano passado. Inicialmente, o relator era o ministro Dias Toffoli, que integrava a Segunda Turma. Em decisão individual, Toffoli negou seguimento ao processo.
Em setembro passado, quando o ministro assumiu a presidência do STF, a relatoria do habeas corpus coletivo passou para a ministra Cármen Lúcia, que entrou na Segunda Turma no lugar de Toffoli. O advogado autor do pedido, então, recorreu da decisão que barrou o processo.
Na última sexta (26), o recurso começou a ser analisado pelo plenário virtual da Segunda Turma (um sistema de votação pela internet). Na terça (30), o ministro Ricardo Lewandowski pediu vista, o que levará o caso para julgamento presencial no colegiado.
Esse julgamento não tem data marcada. Depende de Lewandowski devolver o pedido de vista e de a relatora, Cármen Lúcia, levar o processo à Segunda Turma. O colegiado é formado por eles dois e pelos ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes e Celso de Mello. Lewandowski presidirá a turma até junho, quando será sucedido por Cármen Lúcia.
Se a maioria da turma atender ao pedido, serão anuladas as prisões decretadas somente com base na súmula do TRF-4, o que pode incluir a de Lula. Eventual decisão nesse sentido pode também influenciar casos futuros, fazendo com que o TRF-4 tenha de passar a justificar a prisão de cada réu que condenar.
O próximo processo de Lula que deverá ser apreciado pela corte regional é o do sítio de Atibaia (SP), no qual o petista já foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Além desse debate na Segunda Turma, o plenário do Supremo, composto pelos 11 ministros, deve julgar três ações semelhantes que contestam a constitucionalidade da prisão antes de esgotados todos os recursos possíveis.
O julgamento no plenário estava previsto para o último dia 10 de abril, mas foi adiado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, após pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
Toffoli ainda não marcou uma nova data para a análise das ações, que devem levar a um pronunciamento definitivo da corte sobre o tema.
Se houver uma revisão da atual jurisprudência pelo Supremo, uma possibilidade de mudança é autorizar a execução da pena após condenação na "terceira instância", como popularmente é entendido o STJ.
Essa mudança representaria um meio-termo entre os ministros que defendem a prisão em segunda instância e os que defendem que se espere o trânsito em julgado (o fim de todos os recursos nos tribunais superiores).
A tese da "terceira instância" partiu de Toffoli, ainda no ano passado, e tem a simpatia de outros ministros, como Gilmar Mendes.
Fonte: Notícias ao Minuto

Moro se assume como bolsonarista e ataca oposição

José Cruz - ABR
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi ao Twitter para atacar a oposição, a quem qualificou como "democrática" apenas entre aspas; o titular da pasta afirmou que se Fernando Haddad tivesse sido eleito presidente haveria controle da mídia e do Poder Judiciário; na verdade, em vários países desenvolvidos, existe regulação dos meios de comunicação - especialmente das concessões públicas, como as emissoras de TV; "Bom lembrar que não fosse a vitória eleitoral do Pr Jair Bolsonaro, estaríamos hoje sob 'controle social' da mídia e do Judiciário e que estava expresso no programa da oposição 'democrática'. Aliás, @jairbolsonaro reafirmou hoje o compromisso com a liberdade da palavra", disse ele
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, foi ao Twitter na tarde deste domingo (5) para atacar a oposição, a quem qualificou como “democrática” apenas entre aspas. No seu post, o titular da pasta afirmou que se Fernando Haddad tivesse sido eleito presidente haveria controle da mídia e do Poder Judiciário. nNa verdade, em vários países desenvolvidos, existe regulação dos meios de comunicação - especialmente das concessões públicas, como as emissoras de TV.
"A resposta às críticas injustas da imprensa ou das redes sociais não pode jamais ser a censura ou o controle da palavra. Deve ser o aprofundamento do debate, o livre intercâmbio da idéias. O esclarecimento e não o silêncio", disse. "Claro, tal liberdade não abrange ameaças. Não significa também que concordo com excessos ou ofensas a quem quer que seja, mas apenas que, para essas, não acredito que o remédio seja a censura", continuou. "No ponto, bom lembrar que não fosse a vitória eleitoral do Pr Jair Bolsonaro, estaríamos hoje sob 'controle social' da mídia e do Judiciário e que estava expresso no programa da oposição 'democrática'. Aliás, @jairbolsonaro reafirmou hoje o compromisso com a liberdade da palavra", acrescentou.
O ministro começou a sua sequências de posts dizendo reportar-se "a mensagens sugerindo providências contra declarações ofensivas contra mim exaradas por suposto comediante em um evento político-partidário 'Lula livre'. Bem, penso que as declarações de baixo nível falam mais sobre o ofensor do que sobre mim". "Sou daqueles que ainda acreditam na liberdade de expressão e na de imprensa. “O debate de assuntos públicos deve ser sem inibições, robusto, amplo e pode incluir ataques veementes, cáusticos e algumas vezes desagradáveis ao Governo e às autoridades governamentais.” (SC US, 1964)".