segunda-feira, 6 de maio de 2019

Fábrica de fertilizantes inaugura planta industrial em Apucarana


Investimento é de R$ 15 milhões e empresa vai gerar imediatamente 20 empregos diretos. 
(Foto: Profeta)

Com investimentos de R$ 15 milhões, a Brasfertil Fertilizantes Ltda inaugurou sua planta industrial em Apucarana. Localizada na Estrada do Bejuim, na divisa com o município de Cambira, a empresa vai gerar imediatamente cerca de 20 empregos diretos, número que deverá aumentar para 45 nos próximos meses.
A inauguração ocorreu na sexta-feira (03/05) e contou com a presença do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e do secretário municipal de Indústria e Comércio, Edison Estrope. Também estiveram presentes o deputado estadual, Tiago Amaral, o secretário estadual de Administração, Reinhold Stephanes, e o prefeito de Cambira, Emerson Toledo.
Junior da Femac afirma que Apucarana está desenvolvendo uma das suas principais vocações econômicas,  que é o agronegócio. “Nas últimas semanas, recebemos diversas boas notícias nesta área, com anúncios de investimentos de empresas de biofertilizantes, de fertilizantes garden, de grandes investimentos na área da avicultura e agora com a inauguração desta fábrica de fertilizantes organominerais”, ressalta Junior da Femac.
Além disso, conforme Junior da Femac, empresas também anunciaram investimentos em outros segmentos. “Os empreendimentos conquistados por Apucarana nas últimas semanas já ultrapassam a casa dos R$ 100 milhões. Tenho certeza que nós vamos atrair cada vez mais empresas, gerando emprego e renda para a nossa gente”, assinala Junior da Femac.
De acordo com os irmãos Juliano Trintinalio e Helessandro Luiz Trintinalio, sócio-proprietários da empresa, a Brasfertil atenderá os mercados do Paraná, Goiás,  Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraguai.
A região onde a empresa está instalada entrega para abate cerca de 2,5 milhões de aves por dia e a principal matéria prima da Brasfertil é a “cama” de aviário. “É uma empresa de organomineral que possui um processo industrial pioneiro, sustentável e de alto padrão tecnológico”, frisa Juliano Trintinalio.
Os fertilizantes organominerais são obtidos após a transformação biológica dos resíduos animais e sua associação com minerais, aumentando a eficiência na utilização de nutrientes e evitando a contaminação ambiental, como acontece com o uso de resíduos animais in natura. “Hoje nós já temos registrado junto ao Ministério da Agricultura 25 fórmulas, para atender todos os tipos de cultura”, observa Juliano.


BTG: maioria dos empresários acredita que emprego não vai crescer em 2019


REUTERS/Paulo Whitaker
Governo Jair Bolsonaro ainda não conquistou a confiança dos empresários; um levantamento encomendado pelo banco BTG Pactual com empresários brasileiros apontou que 55% acredita na estagnação ou na retração no número de vagas de empregos; para 43%, o nível de postos de trabalho se manterá igual, 9% acreditam que diminuirá um pouco e 3% que vai cair muito
247 - Um levantamento encomendado pelo banco BTG Pactual com empresários brasileiros, divulgado nesta segunda-feira (6), apontou que 55% acredita na estagnação ou na retração no número de vagas de empregos. Para 43%, o nível de postos de trabalho se manterá igual, 9% acreditam que diminuirá um pouco e 3% que vai cair muito. 
De acordo com a pesquisa, 31% creem que as ofertas de trabalho aumentarão um pouco e 13% que crescerão muito.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego aumentou mais uma vez no último trimestre, atingindo 12,7%. São 13,4 milhões de desempregados.
A pesquisa sugere que para a maioria dos empresários a reforma não atingirá o impacto fiscal esperado (1 trilhão): 35% dizem que o impacto será um pouco menor, 26% igual, 17% muito menor.


Guru de Bolsonaro, Olavo volta a insultar Santos Cruz: seu merda

Reprodução | PR
Numa sucessão de 13 tweets entre a tarde de domingo e manhã desta segunda (6), Olavo de Carvalho, o guru do clã Bolsonaro, abriu uma ruidosa guerra contra o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo; o objetivo é derrubar Cruz, o segundo titular da pasta no governo Bolsonaro -o primeiro, Gustavo Bebbiano, caiu em 18 de fevereiro em meio a um confronto com o clã Bolsonaro. Carvalho afirmou que o general é "um merda" e lançou a palavra de ordem para a demissão do general-ministro: "ninguém votou para ter um governo de generais tucanos"
247 - Numa sucessão de 13 tweets entre a tarde de domingo e manhã desta segunda (6), Olavo de Carvalho, o guru do clã Bolsonaro, abriu uma ruidosa guerra contra o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ministro da Secretaria de Governo. O objetivo é derrubar Cruz, o segundo titular da pasta no governo Bolsonaro -o primeiro, Gustavo Bebbiano, caiu em 18 de fevereiro em meio a um confronto com o clã Bolsonaro. Carvalho afirmou que o general é "um merda" e lançou a palavra de ordem para a demissão do general-ministro: "ninguém votou para ter um governo de generais tucanos".
O moto da crise é uma declaração de Santos Cruz, em abril, para quem deveria algum processo de regulamentação das mídias no país, inclusive as sociais. A declaração foi o estopim da guerra do olavismo e do bolsonarismo e ganhou corpo com um tweet do próprio Jair Bolsonaro neste domingo (5), desautirizando indiretamente o general. Escreveu o presidente que em seu governo não haverá  "qualquer regulamentação da mídia, aí incluída as sociais. Quem achar o contrário recomendo um estágio na Coréia do Norte ou Cuba".
Com a confusão aumentando a semana dever ser marcada pela articulação da derrubada do general Santos Cruz. Veja a seguir o tweet de Bolsonaro e a sequência de ataques de Olavo de Carvalho entre este domingo e a manhã desta segunda (6):






Câmara discute oito matérias na sessão de hoje




Proposta que concede Título de Cidadão Honorário ao apresentador “Ratinho” vai à segunda votação.
Denúncia de suposta farra no pagamento de horas extras a servidor da Câmara, feita no Portal de Notícias do Canal 38, na sexta-feira (3) deve “incendiar” os pronunciamentos. (Confira).

A Câmara de Apucarana reúne os vereadores logo mais às 16 horas para a sessão ordinária desta segunda-feira (6). De acordo com a ordem do dia disponibilizada no Portal da Câmara, oito matérias estão na pauta para discussão e votação dos vereadores. São cinco projetos de leis e três requerimentos.
O projeto de lei que concede título de Cidadão Honorário de Apucarana ao pai do governador, empresário e apresentador Carlos Roberto Massa – o “Ratinho” vai a plenário para segunda votação. Na sessão passada a proposta foi aprovada por unanimidade dos vereadores presentes.
Durante a primeira votação, na justificativa de voto, o vereador Lucas Leugi criticou o populismo da proposta lembrando da revogação do título concedido a Beto Richa. “O que não se pode é ter populismo disso. Não adianta a gente aprovar agora um título de cidadão honorário para o Ratinho, daqui a pouco para o Ratinho Junior, daqui a pouco Ratinho Junior é bom, amanhã o Ratinho Junior é ruim e revogar assim como foi feito para o governador Beto Richa”, lembrou Leugi. Apesar da fala, Lucas Leugi votou favorável ao projeto.
Já o presidente da Câmara Luciano Molina, justificou a votação da proposta falando sobre os investimentos do empresário Ratinho, em Apucarana. Molina citou a TV Tibagi lembrando que a sede da emissora é em Apucarana em que pese Maringá. “A sede da emissora é em Apucarana, poderia tranquilamente levar para Maringá, mas mantém aqui todo equipamento de ponta”, informou o presidente.
Denúncia pode “incendiar” pronunciamentos
Uma denúncia de suposta farra no pagamento de horas extras a um servidor da Câmara, feita pelo portal de notícias do Canal 38, na última sexta-feira (3) com repercussão nas redes sociais durante o final de semana, pode “incendiar” os pronunciamentos durante a sessão desta segunda-feira (5). (Aqui).



domingo, 5 de maio de 2019

Guaidó reconhece seu fracasso na tentativa de golpe contra Maduro


Sputinik
"Talvez porque ainda precisamos de mais soldados, e talvez precisemos de mais funcionários do regime", disse o político Juan Guaidó, que tem apoio dos Estados Unidos e do Brasil para promover um golpe de estado na Venezuela
Sputinik – O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, reconheceu que foram cometidos erros na tentativa de iniciar uma revolta militar e que ele aceitaria qualquer oferta dos EUA para providenciar uma opção militar na Venezuela para votação.
No sábado (4), Guaidó admitiu que a oposição tinha calculado mal seu apoio dentro das Forças Armadas durante a tentativa de golpe contra o legítimo presidente venezuelano Nicolás Maduro no dia 30 de março.
O líder da oposição revelou em uma entrevista exclusiva ao jornal Washington Post que esperava que Maduro desistisse em meio a uma onda de desertores dentro das forças militares do país.
"Porque o fato de termos feito o que fizemos, e não termos conseguido na primeira vez, não significa que não seja válido [...] Estamos enfrentando um muro que é uma ditadura absoluta. Reconhecemos nossos erros — o que não fizemos, e [o que] fizemos em demasia", disse.
O apelo de Guaidó para que as bases e os oficiais superiores dos militares abandonassem Maduro não produziu deserções em massa, observou o líder da oposição.
"Talvez porque ainda precisamos de mais soldados, e talvez precisemos de mais funcionários do regime para estarem dispostos a apoiá-lo, para apoiar a Constituição [...] Acho que as variáveis são óbvias neste momento", continuou.
Ele também indicou que qualquer apoio militar americano deve estar ao lado das forças venezuelanas que se voltaram contra Maduro, mas não deu mais detalhes sobre o que seria aceitável.
O líder da oposição também disse que saudou as recentes discussões sobre opções militares em Washington, chamando-as de "excelentes notícias".
"Isso é uma excelente notícia para a Venezuela porque estamos avaliando todas as opções. É bom saber que aliados importantes como os EUA também estão avaliando a opção. Isso nos dá a possibilidade de que, se precisarmos de cooperação, sabemos que podemos obtê-la", afirmou, acrescentando que há soldados venezuelanos que querem "acabar com [as guerrilhas de esquerda] e ajudar o apoio humanitário a entrar, que ficariam felizes em obter cooperação para acabar com a usurpação."
Segundo o artigo, Guaidó revelou que não concordaria em se sentar e negociar com Maduro, a menos que ele se afastasse do seu posto como presidente da Venezuela.
"Sentar-se com Maduro não é uma opção [...] Isso aconteceu em 2014, em 2016, em 2017... O fim da usurpação é uma pré-condição para qualquer diálogo possível", ressaltou.
Na sexta-feira (3), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, e os generais do Pentágono deixaram claro que todas as opções para resolver o conflito venezuelano estão "sobre a mesa".
A crise em torno da Venezuela tem se intensificado desde 23 de janeiro, quando Guaidó se autoproclamou presidente interino e foi imediatamente apoiado pelos EUA e seus aliados, enquanto Maduro recebeu o suporte de vários países, incluindo Rússia e China, e foi reconhecido como o único presidente legítimo da Venezuela.

Já bate um desespero entre empresários, diz colunista


Reuters | ABr
Economistas sorriem amarelo, sem graça com as previsões furadas de recuperação. Mais que isso, parecem desnorteados, sem explicações precisas para o fato de mesmo o broto verde e mirrado do PIB estar murchando.  Empresários parecem com medo, nervosos ou acham que a retomada de 2019 deu chabu", aponta o jornalista Vinícius Torres Freire
247 – Ninguém mais acredita na capacidade de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes de estimular economia brasileira, duramente atingida pelo golpe de 2016. "Economistas sorriem amarelo, sem graça com as previsões furadas de recuperação. Mais que isso, parecem desnorteados, sem explicações precisas para o fato de mesmo o broto verde e mirrado do PIB estar murchando. Empresários parecem com medo, nervosos ou acham que a retomada de 2019 deu chabu", diz o jornalista Vinícius Torres Freire, em sua coluna.
"Começou a bater um desespero na praça, em suma. Para dizer uma obviedade necessária, não há investimento para levar adiante algo que pareça uma recuperação (crescimento além de 2%). Dada a capacidade ociosa de produção em quase toda parte, na indústria em particular, não era de esperar resultado muito diferente."



“Lula me fez amar o Brasil”, diz ex-primeiro ministro português


Na dedicatória de uma carta enviada ao ex-presidente, José Sócrates escreve: "A Lula, que me fez compreender e amar o Brasil. O Brasil é com S de Silva. Lula da Silva. Saravá"
Do site lula.com.br – Em março, o ex-primeiro-ministro português José Sócrates concedeu uma entrevista ao portal Migalhas, comentando o telefonema feito por Gilmar Mendes a Lula após a morte do seu neto, Arthur Lula da Silva. O relato agora foi transformado em carta, que será entregue ao ex-presidente na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde é mantido preso político. Na dedicatória, José Sócrates escreve: "A Lula, que me fez compreender e amar o Brasil. O Brasil é com S de Silva. Lula da Silva. Saravá".
Leia o texto na íntegra:
Morreu o neto de Lula e hoje foi o seu enterro. No meio da tragédia e do silêncio, um pequeno acontecimento faz-nos voltar à vida — os jornais reportam um telefonema de condolências de Gilmar Mendes. A violência e a crueldade têm sido tão dominantes que já nos surpreende qualquer gesto de humanidade, qualquer gentileza entre dois homens do mundo da política (julgo que posso dizer assim, apesar de um deles ser juiz). No relato do telefonema, Gilmar apresenta as condolências, ele é também avô, sua mulher e ele estão a rezar por Lula, deseja-lhe força. Lula agradece, começa a chorar e não consegue dizer mais nada. Gilmar chora também. Visto de longe parece apenas um gesto terno, visto de perto talvez o telefonema seja um pouco mais do que isso – mais que um pouco humanidade, o que já de si seria muito nestes tempos sombrios.
Lula chora e Gilmar chora. Há nesse choro a consciência da brutalidade do que aconteceu. Há nesse choro um protesto mútuo e humano perante a injustiça e o infortúnio da vida — preso e morre-lhe um neto, que mundo este. Mas nesse choro compulsivo parece haver algo mais, há dois homens políticos que se enfrentaram no passado e que hoje, no momento de tamanha aflição, se abraçam e dizem baixinho um para o outro – como é que chegamos aqui, em que é que nos tornamos?
Gilmar Mendes. Fui fixando este nome enquanto acompanhava a espetacular vida política brasileira. Pude seguir a inacreditável aliança entre a direita moderada brasileira e o poder judiciário na construção de um golpe político para derrubar a presidenta Dilma Rousseff. Pude testemunhar como as suas mais respeitáveis figuras, presas à raiva e ao ressentimento, decidiram ser cúmplices de uma aventura contra a democracia. Acompanhei o desenrolar do drama que viria a trazer de novo a violência e a prisão para o palco da política e vi também os principais autores do golpe serem devorados por ele. Dessa direita democrática parece não ter sobrado pedra sobre pedra (o que levanta a dúvida de que alguma vez tenha existido) — o que ficou é isso que está aí: a boçalidade, a selvajaria e a vergonha.
Mas vi também quando Gilmar Mendes se opôs à condução coercitiva — símbolo inicial da agressão e do abuso que se anunciava. Foi aliás aí que comecei a reparar nele. Também não me escaparam os seus discursos contra a corrente punitivista e a coragem com que se enfrentou o caminho do autoritarismo penal. Assisti à forma como se opôs aos seus colegas nomeados pelo PT, que era suposto terem uma sólida cultura humanista (para além, é claro, da superioridade moral que sempre reclamavam) — não tinham, e se não tinham era porque nunca tiveram. Vi como se alinhou com a defesa dos direitos individuais que constituem a base da legitimidade penal do Estado democrático, sabendo que sem eles não há nem segurança nem liberdade. Sim, pude ver tudo isso e os ataques que lhe fizeram – a esquerda que não lhe perdoou o episódio da nomeação de Lula para chefe da Casa Civil no governo Dilma, e a extrema direita que não lhe perdoa as posições democráticas e o ameaça com jipes, com cabos e com soldados.
Voltemos ao funeral do neto de Lula. O que me pareceu ver no telefonema de Gilmar Mendes, para além simples decência e humanidade, foi uma cena tocante de dois personagens que choravam por um mundo que já tiveram em comum e que parece agora perdido. Um mundo construído enquanto adversários políticos e que, justamente por essa razão, é também um mundo que os une. Um mundo que foi capaz de se elevar acima do trauma e da violência da ditadura que se caracterizou justamente por transformar velhos inimigos em leais adversários. O choro de Gilmar e de Lula é pela democracia. Mas é também um choro que nos lembra que ela existe. Afinal, há mais mundo para além deste em que o Brasil vive.
Ericeira, março de 2019
José Sócrates



MP pede a quebra dos sigilos de Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro


"Em breve, o MPRJ vai tornar a dupla formalmente investigada. E pedirá à Justiça a quebra dos sigilos fiscais e bancários do senador e do seu ex-motorista, hoje habitando local incerto", informa o jornalista Lauro Jardim. Fabrício Queiroz é suspeito de ser laranja da família Bolsonaro e de recolher recursos de funcionários do gabinete para pagar as despesas pessoais do clã
247 – O caso Fabrício Queiroz, suspeito de ser laranja da família Bolsonaro, deve voltar a andar, segundo informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna. "Recém-condecorado com a Ordem do Rio Branco por 'seus serviços e méritos excepcionais', Flávio Bolsonaro não terá muito tempo para curtir a mais importante comenda do Itamaraty. Motivo: o passado voltará a assombrar o primogênito de Jair Bolsonaro. Desde fevereiro nas mãos do promotor Luís Otávio Lopes, do MPRJ, o caso Flávio/Fabrício Queiroz está prestes a andar", escreve o colunista.
"Em breve, o MPRJ vai tornar a dupla formalmente investigada. E pedirá à Justiça a quebra dos sigilos fiscais e bancários do senador e do seu ex-motorista, hoje habitando local incerto. Agora sim, se o Judiciário autorizar, o sigilo de Flávio será quebrado. O 01 chegou a entrar na Justiça acusando o MPRJ de ter aberto seus dados ilegalmente. Queria, assim, trancar, a pré-investigação dos procuradores. Seu pedido foi indeferido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, assim como foram barradas pelo Judiciário outras tentativas de matar as investigações na sua fase inicial", lembra ainda Jardim.

sábado, 4 de maio de 2019

Com tiro amigo, Maringá sobe o tom contra o aumento da água


Com tiro amigo, Maringá sobe o tom contra o aumento da água
Maringá amanheceu nesta sexta-feira (3) repleta de outdoors com propagandas contrárias ao reajuste das tarifas da Sanepar e pelo fim da tarifa mínima da água. Com a mensagem, “O povo não aguenta mais essa conta!” o anúncio, assinado pelo vereador Alex Chaves (PHS), convoca a população a apoiar a luta.
Chaves é o líder na Câmara Municipal do prefeito Ulisses Maia (PDT), que por sua vez é um dos principais prefeitos do grupo do governador Ratinho Jr (PSD). O vereador vem batendo no assunto há alguns dias na imprensa local, sem – pelo que se observa – restrição por parte de Ulisses Maia. O PHS também fez parte da coligação de Ratinho Jr em 2018.
Dias atrás, a cidade já havia protagonizado outra ação contra o reajuste da água que teve repercussão nacional. O Procon de Maringá, dirigido por João Regiani, homem de confiança de Maia, multou em caráter preventivo a Sanepar e a Agepar em R$ 1,5 milhão. O valor só será efetivado caso a empresa implante o reajuste de 12,1% nas tarifas de água e esgoto.
A briga com a Sanepar vem de longe, a prefeitura de Maringá está em litígio judicial com a Sanepar, solicitando a retomada dos serviços, já que o contrato está vencido e foi renovado de forma irregular.
Fonte: Contraponto


Aumento de 12,13% na conta da Sanepar deve valer a partir de 17 de maio

(Foto: Ike Stahlke/Sanepar)

Com a publicação em Diário Oficial da homologação do aumento de 12,13% na conta de água e esgoto da Sanepar, a tarifa reajustada já poderá ser cobrada a partir do dia 17 de maio, segundo a companhia de saneamento.
Para definir a data, foi considerado que a homologação do reajuste já foi “amplamente divulgada” a partir do dia 15 de abril, quando o conselho executivo da Agepar homologou a decisão. A regra sobre o reajuste determina que passe a valer 30 dias após a data da publicação em Diário Oficial, mas a Sanepar considera que já houve publicização cobrada em lei. A publicação em Diário Oficial foi feita por volta das 17 horas do dia 23 de abril passado.
O aumento deve ser aplicado na conta do consumidor de forma gradativa, a partir do próximo dia 17, dependendo da data da leitura de cada consumidor. 
O reajuste de 12,13%, acima da inflação, que foi de 4,5% no período, foi autorizado no último dia 15 pela Agepar, a pedido da Sanepar.
Em seis anos da gestão Beto Richa (PSDB), entre 2011 e 2017, o reajuste foi de 123,96% - acima da inflação do período, que ficou em 47,49%. O último reajuste da tarifa da Sanepar, de 2018, ficou em 5,12%. (2019: 12,13%; 2018: 5,12%; 2017: 8,53%; 2016: 10,48%; 2015: 12,5% - em duas etapas de 6,5% e 6%).
A Sanepar afirma que o índice é composto pela inflação dos custos do setor de saneamento mais a terceira parcela do diferimento aprovado na revisão tarifária de 2017.


Venezuela vai agir com peso contra golpistas, diz procurador geral


A justiça venezuelana vai agir com todo o peso da lei contra aqueles que violaram a ordem constitucional, disse o procurador-geral Tarek William Saab
Prensa Latina - A justiça venezuelana vai agir com todo o peso da lei contra aqueles que violaram a ordem constitucional, disse o procurador-geral Tarek William Saab.
Ele advertiu que as pessoas ligadas à recente tentativa de golpe são traidores do país, sobre os quais o Ministério Público realiza investigações. Serão processadas de acordo com a Constituição e demais leis do país.
O procurador disse que as investigações continuam e alguns presos começam a dar depoimentos importantes.


Bolsonaro trai caminhoneiros com novo aumento do diesel


Reuters
A Petrobras informou em seu site na noite desta sexta-feira aumento de 2,56% no preço do diesel nas refinarias. Com isso, o valor cobrado às refinarias, sem impostos, passará dos atuais R$ 2,2470 para R$ 2,3047. É um aumento médio de R$ 0,0577. Os novos preços começam a valer a partir do primeiro minuto deste sábado
247 – O governo Bolsonaro voltou a atacar os caminhoneiros, com novo aumento no diesel. "A Petrobras informou em seu site na noite desta sexta-feira aumento de 2,56% no preço do diesel nas refinarias. Com isso, o valor cobrado às refinarias, sem impostos, passará dos atuais R$ 2,2470 para R$ 2,3047. É um aumento médio de R$ 0,0577. Os novos preços começam a valer a partir do primeiro minuto deste sábado", informa o jornalista Bruno Rosa, em reportagem no Globo. "Também na tarde desta sexta-feira, a Petrobras anunciou reajuste médio de 3,4% no preço do gás de botijão residencial (de até 13 quilos) a partir de domingo. O preço médio vai passar dos atuais R$ 25,33 para R$ 26,20, sem impostos."

Entrevista de Lula a Kennedy Alencar será exibida neste sábado


Ricardo Stuckert
“Até porque, na minha idade, quanto a gente fica com ódio a gente morre antes e não quero morrer”, afirmou. “Eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, e tenho certeza que o Dallagnol não dorme e o Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que nem leram a sentença? Fizeram um acordo lá. Era melhor que um só tivesse lido e ter falado: todo mundo aqui vota igual", disse ele
Da Rede Brasil Atual – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta sexta-feira (3) uma nova entrevista, desta vez ao jornalista Kennedy Alencar, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Correção: A matéria vai ao ar às 19h25 deste sábado (4) no telejornal da RedeTV!. Anteriormente, havia sido divulgado que a exibição seria nesta sexta.
Esta é a segunda entrevista concedida por Lula desde que foi levado a Curitiba, em 7 de abril do ano passado. Na última sexta (26), ele falou aos jornalistas Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes Junior, do El Pais. Entre diversos temas, ele reafirmou que vai trabalhar para provar sua inocência.
Kennedy antecipou em seu blog que Lula pretende pedir progressão da pena para deixar a prisão fechada em Curitiba. O ex-presidente está tratando do assunto com seus advogados e insiste que o gesto não pode ser interpretado como admissão de culpa, mas como exercício de um direito necessário para que siga lutando por justiça e pelo reconhecimento de sua inocência. Leia trechos:
Por que você acha que eu digo que não troco a minha dignidade pela minha liberdade? Porque, de vez em quando as pessoas falam “Ah, mas agora foi julgado e tem a tal da detração [penal] e você já pode sair”. Obviamente, quando os meus advogados disserem “Lula, você pode sair”, eu vou sair. Só sairei daqui se qualquer coisa que tiver que tomar decisão não impedir de eu continuar brigando pela minha inocência.
A questão da detração, presidente, é um direito que o sr. tem, pq o sr. já tem menos de oito anos de pena a cumprir. E, no regime brasileiro,  pode ir para o semiaberto. Como não há vagas, o sr. poderia sair para trabalhar durante o dia e voltar para casa. O sr. vai pedir a detração penal?
Lula: Olha, eu só pedirei no dia em que meus advogados, o Cristiano e o Batochio, disserem pra mim “Presidente Lula, o sr. pode pedir, que, se o sr. pedir, o sr. pode continuar a sua briga pela sua inocência”. (...)

Eu vou ter uma reunião com o Cristiano hoje, que eu quero entender bem isso. Tem muita gente dando palpite. (...)
Eu quero continuar provando a minha inocência. Aí, eu posso pedir. (…)  Olha, se os advogados disserem para mim, “Lula, você pode pedir a detração e você vai continuar brigando pela sua inocência do mesmo jeito que você está”, eu não tenho nenhum problema de pedir, porque eu quero sair daqui. (...)
Eu quero ir para casa. Agora, se eu tiver que abrir mão de continuar a briga pela minha defesa, eu não tenho nenhum problema de ficar aqui.
Dignidade
"Tomei a decisão de que meu lugar era aqui. Tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, o Dallagnol e sua turma que eu ficarei preso 100 anos, mas não trocarei minha dignidade pela liberdade", disse o ex-presidente.
Lula destacou ainda que, mesmo diante da sua situação, não guarda mágoas. “Até porque, na minha idade, quanto a gente fica com ódio a gente morre antes e não quero morrer”, afirmou. “Eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, e tenho certeza que o Dallagnol não dorme e o Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que nem leram a sentença? Fizeram um acordo lá. Era melhor que um só tivesse lido e ter falado: todo mundo aqui vota igual.”
Nesta quinta (2), o ex-presidente recebeu a visita dos ex-ministros dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi e Paulo Sérgio Pinheiro. Vannuchi disse na saída que nem como preso político à época da ditadura civil-militar tinha restrições similares às de Lula em Curitiba. "Ele (Lula) não tem nenhuma queixa sobre o atendimento imediato que as pessoas aqui fazem. Mas as regras que são impostas lá de cima são inaceitáveis, e eu comparei com a minha situação de preso político durante cinco anos, no pior momento da ditadura", pontuou.



sexta-feira, 3 de maio de 2019

Sebrae reafirma parcerias e apoio a novas ações da prefeitura


Prefeito Júnior da Femac tem colocado em prática para agilizar a abertura de novas empresas em Apucarana
(Foto: Profeta)

O prefeito Júnior da Femac recebeu nesta sexta-feira (03/05), no gabinete municipal, os consultores do Sebrae Apucarana, Beatriz Poletto e Tiago Cunha. “O Sebrae é um grande parceiro da gestão Beto Preto, onde desenvolvemos políticas importantes para o fortalecimento dos micro e pequenos empreendimentos locais, além de atuação firme na capacitação e formalização”, comentou Júnior.
Além de reafirmar a continuidade das parcerias já em desenvolvimento com a administração municipal, os representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) se comprometeram a dar suporte ao conjunto de ações que o prefeito Júnior da Femac tem colocado em prática para agilizar a abertura de novas empresas em Apucarana. “Entre essas ações está a de oferecer maior rapidez à emissão do alvará de funcionamento. Expliquei detalhadamente como está se dando todo este processo e de pronto o Sebrae prontificou total apoio às ações”, relatou o prefeito.
Ele lembra que no final de abril também recebeu apoio por parte do comandante do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Apucarana, Major André Lopes. “Pela nova legislação estadual, os micros e pequenos empreendedores com área física de até 200 metros quadrados e considerados de estruturas de “baixo risco”, passam a dispor de um sistema simplificado para expedição do certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, que pode garantir a emissão do alvará em dois dias”, lembra o prefeito.
De acordo com o prefeito Júnior da Femac, a prefeitura é favorável à simplificação dos processos, no sentido de permitir a liberação de alvará de forma mais rápida e com um custo inferior. “Isso é essencial em tempos de dificuldades na economia, e estamos atentos para estimular e contribuir na geração de novos negócios e mais empregos”, comentou Júnior.
A consultora Beatriz Poletto afirmou que o Sebrae Apucarana está de portas abertas para atender no que for necessário. “Tudo que for a favor do fortalecimento das parcerias e que resulte em mais renda, mais emprego e também maior formalização tem o apoio do Sebrae”, disse Beatriz. Segundo ela, a reunião com o prefeito Júnior da Femac foi bastante positiva. “Também tratamos do Comitê Gestor Municipal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que é um ambiente propício para o debate de assuntos que visam o fortalecimento de nossas micros e pequenas empresas e que em breve devemos ter novidades a anunciar”, conclui a consultora do Sebrae. Participaram também da reunião o secretário Municipal de Indústria e Comércio, Edison Peres Estrope, e o superintendente do Idepplan, Carlos Mendes.
Com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios, além de estimular o empreendedorismo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) atua com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras e rodadas de negócios. As soluções desenvolvidas pelo Sebrae atendem desde o empreendedor que pretende abrir seu primeiro negócio até pequenas empresas que já estão consolidadas e buscam um novo posicionamento no mercado.


Governo Bolsonaro suspende financiamento para agricultura familiar


Sergio Amaral/MDS
O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores
Rodrigo Gomes (RBA) - O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores, sendo que projetos da ordem de R$ 350 milhões já haviam sido apresentados, apenas no Banco do Brasil, que representa metade desse tipo de financiamento. Além disso, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deixou de repassar ao menos R$ 6 bilhões dos R$ 30 bilhões anunciados para a safra 2018/2019 da agricultura familiar.
O financiamento já havia sido suspenso em 8 de março. Após negociações, os valores tinham sido autorizados em 29 de abril, mas foram novamente suspensos no dia seguinte. “Estimamos em R$ 800 milhões a demanda de projetos para investimento. É verba para compra de tratores e equipamentos, para construir espaços para animais, para acondicionar e transportar a produção. É o que permite aos trabalhadores melhorarem a produção no ano seguinte. Só de projetos já apresentados precisamos de R$ 350 milhões, isso só no Banco do Brasil, porque ainda não levantamos todos os bancos”, explicou o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris.
De acordo com a Circular SUP/Adig 14/2019, do BNDES, todo o recurso disponível para investimentos no Ano Agrícola 2018/2019 foi consumido. O documento informa que o banco está negociando com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alternativas para remanejamento de recursos pelo Tesouro Nacional para a linha de crédito do Pronaf Investimento. “Nós vamos oficiar ainda hoje os ministérios da Agricultura, da Economia e o Banco Central para conseguir uma solução rápida para os projetos parados”, ressaltou Rovaris.
O secretário da Contag explicou que a safra atual não será afetada pela suspensão do financiamento, já que todas as ações necessárias já foram realizadas, apesar de o governo Bolsonaro ter repassado somente R$ 24 bilhões dos R$ 30 bilhões orçados para a agricultura familiar na safra 2018/2019. “Mas isso vai atrasar os projetos de melhoria e os avanços na agricultura familiar que poderiam melhorar e aumentar a produção para a próxima safra”, salientou. Ainda segundo Rovaris, não há definição sobre o programa para o próximo período, apenas algumas falas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Ainda é uma incógnita”, concluiu.


TSE ouvirá jornalistas da Record em ação sobre tratamento privilegiado dado a Bolsonaro


O ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aceitou pedido do PT para que sejam ouvidas seis testemunhas, incluindo jornalistas da Record TV, em ação sobre suposto abuso de meios de comunicação em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral do ano passado
247 - O ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aceitou pedido do PT para que sejam ouvidas seis testemunhas, incluindo jornalistas da Record TV, em ação sobre suposto abuso de meios de comunicação em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral do ano passado. A reportagem é do Portal UOL. 
A ação pede a inelegibilidade de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).
O pedido foi protocolado pela coligação "O Povo Feliz de Novo", formada por PT, PCdoB e Pros, em dezembro passado e alega um "tratamento privilegiado" da Record TV em relação ao então candidato Bolsonaro. O processo pede ainda que vários diretores da Record, além do proprietário do grupo, Edir Macedo, não possam ser eleitos para cargos públicos por oito anos.
"A exposição desproporcional do então candidato representado ganhara relevo especialmente a partir de 29/9/2018, quando Edir Macedo teria declarado seu apoio a Jair Bolsonaro, passando a Rede Record, desde então, a afrontar o princípio da igualdade, que orienta o processo eleitoral, atentando de forma evidente a isonomia dos candidatos", diz a petição inicial da coligação.
Na decisão, Mussi autorizou a oitiva de seis jornalistas, entre eles, Eduardo Ribeiro, que entrevistou Bolsonaro no mesmo dia em que foi realizado um debate presidencial na TV Globo, três dias antes do primeiro turno da eleição, ao qual Bolsonaro não compareceu.
Também foi autorizado o depoimento de Luciana Barcellos, ex-chefe de redação do Jornal da Record que afirmou ter pedido demissão para "exercer a profissão livre".
A coligação também utiliza como argumento a reportagem exclusiva transmitida no programa Domingo Espetacular, da Record, com bastidores do tratamento de saúde de Jair Bolsonaro. No mesmo dia estava programado um debate entre o agora presidente e o candidato Fernando Haddad (PT), cancelado por conta da desistência de Bolsonaro.
PT, PCdoB e Pros alegam ainda que uma série de matérias investigativas publicadas nos veículos The Intercept Brasil e Jornalistas Livres mostram que funcionários do Grupo Record foram coagidos para privilegiar Bolsonaro durante a campanha.
Depoimentos presenciais negados
Apesar da vitória parcial da coligação, o ministro Mussi negou os depoimentos pessoais de Edir Macedo (proprietário do Grupo Record), Douglas Tavolaro (ex-vice-presidente de Jornalismo da Rede Record), Marcio Pereira dos Santos (diretor de Recursos Humanos do Grupo Record), Thiago Antunes (diretor de Conteúdo de Jornalismo da Record TV), Domingos Fraga Filho (colunista do Portal R7) e Celso Teixeira (diretor nacional de Comunicação na Rede Record).
Em sua decisão, Mussi argumentou "falta de previsão na Lei Complementar nº 64/1990 e o caráter indisponível dos interesses envolvidos", e que os nomes citados podem testemunhar se quiserem.
O advogado da coligação "Povo Feliz de Novo", Marcelo Winch Schmidt, confirmou ao UOL que entrou com mandado de segurança para tentar reverter a decisão de Mussi. Além de requerer o depoimento pessoal de Macedo e outros diretores da Record, o recurso pede a suspensão liminar do julgamento da Ação de Investigação Eleitoral até o TSE decidir sobre o mandado de segurança.


Lula pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada



Anúncio foi feito pelo ex-presidente durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar nesta sexta-feira 3; "Entrevistei Lula hj. Ele disse que pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada. Falou que teria reunião hoje com seus advogados para solicitar benefício que tem por direito deixando claro que não desistirá de provar inocência e q atitude não é admissão de culpa", informou Kennedy pelo Twitter
247 - O ex-presidente Lula pretende pedir na Justiça progressão de regime para deixar a prisão fechada na qual se encontra há quase um ano e um mês em Curitiba. Condenado em terceira instância no caso do triplex do Guarujá, Lula teve redução de pena no julgamento do Superior Tribunal de Justiça em abril deste ano, o que permitira que em pouco tempo ele poderia passar a cumprir sua pena em casa, no regime semiaberto. 
O anúncio foi feito pelo ex-presidente durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar na manhã desta sexta-feira 3, na sede da Superintendência da Polícia Federal da capital do Paraná. "Entrevistei Lula hoje. Ele disse que pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada. Falou que teria reunião hoje com seus advogados para solicitar benefício que tem por direito deixando claro que não desistirá de provar inocência e q atitude não é admissão de culpa", informou Kennedy pelo Twitter.