domingo, 5 de maio de 2019

Guaidó reconhece seu fracasso na tentativa de golpe contra Maduro


Sputinik
"Talvez porque ainda precisamos de mais soldados, e talvez precisemos de mais funcionários do regime", disse o político Juan Guaidó, que tem apoio dos Estados Unidos e do Brasil para promover um golpe de estado na Venezuela
Sputinik – O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, reconheceu que foram cometidos erros na tentativa de iniciar uma revolta militar e que ele aceitaria qualquer oferta dos EUA para providenciar uma opção militar na Venezuela para votação.
No sábado (4), Guaidó admitiu que a oposição tinha calculado mal seu apoio dentro das Forças Armadas durante a tentativa de golpe contra o legítimo presidente venezuelano Nicolás Maduro no dia 30 de março.
O líder da oposição revelou em uma entrevista exclusiva ao jornal Washington Post que esperava que Maduro desistisse em meio a uma onda de desertores dentro das forças militares do país.
"Porque o fato de termos feito o que fizemos, e não termos conseguido na primeira vez, não significa que não seja válido [...] Estamos enfrentando um muro que é uma ditadura absoluta. Reconhecemos nossos erros — o que não fizemos, e [o que] fizemos em demasia", disse.
O apelo de Guaidó para que as bases e os oficiais superiores dos militares abandonassem Maduro não produziu deserções em massa, observou o líder da oposição.
"Talvez porque ainda precisamos de mais soldados, e talvez precisemos de mais funcionários do regime para estarem dispostos a apoiá-lo, para apoiar a Constituição [...] Acho que as variáveis são óbvias neste momento", continuou.
Ele também indicou que qualquer apoio militar americano deve estar ao lado das forças venezuelanas que se voltaram contra Maduro, mas não deu mais detalhes sobre o que seria aceitável.
O líder da oposição também disse que saudou as recentes discussões sobre opções militares em Washington, chamando-as de "excelentes notícias".
"Isso é uma excelente notícia para a Venezuela porque estamos avaliando todas as opções. É bom saber que aliados importantes como os EUA também estão avaliando a opção. Isso nos dá a possibilidade de que, se precisarmos de cooperação, sabemos que podemos obtê-la", afirmou, acrescentando que há soldados venezuelanos que querem "acabar com [as guerrilhas de esquerda] e ajudar o apoio humanitário a entrar, que ficariam felizes em obter cooperação para acabar com a usurpação."
Segundo o artigo, Guaidó revelou que não concordaria em se sentar e negociar com Maduro, a menos que ele se afastasse do seu posto como presidente da Venezuela.
"Sentar-se com Maduro não é uma opção [...] Isso aconteceu em 2014, em 2016, em 2017... O fim da usurpação é uma pré-condição para qualquer diálogo possível", ressaltou.
Na sexta-feira (3), o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, e os generais do Pentágono deixaram claro que todas as opções para resolver o conflito venezuelano estão "sobre a mesa".
A crise em torno da Venezuela tem se intensificado desde 23 de janeiro, quando Guaidó se autoproclamou presidente interino e foi imediatamente apoiado pelos EUA e seus aliados, enquanto Maduro recebeu o suporte de vários países, incluindo Rússia e China, e foi reconhecido como o único presidente legítimo da Venezuela.

Já bate um desespero entre empresários, diz colunista


Reuters | ABr
Economistas sorriem amarelo, sem graça com as previsões furadas de recuperação. Mais que isso, parecem desnorteados, sem explicações precisas para o fato de mesmo o broto verde e mirrado do PIB estar murchando.  Empresários parecem com medo, nervosos ou acham que a retomada de 2019 deu chabu", aponta o jornalista Vinícius Torres Freire
247 – Ninguém mais acredita na capacidade de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes de estimular economia brasileira, duramente atingida pelo golpe de 2016. "Economistas sorriem amarelo, sem graça com as previsões furadas de recuperação. Mais que isso, parecem desnorteados, sem explicações precisas para o fato de mesmo o broto verde e mirrado do PIB estar murchando. Empresários parecem com medo, nervosos ou acham que a retomada de 2019 deu chabu", diz o jornalista Vinícius Torres Freire, em sua coluna.
"Começou a bater um desespero na praça, em suma. Para dizer uma obviedade necessária, não há investimento para levar adiante algo que pareça uma recuperação (crescimento além de 2%). Dada a capacidade ociosa de produção em quase toda parte, na indústria em particular, não era de esperar resultado muito diferente."



“Lula me fez amar o Brasil”, diz ex-primeiro ministro português


Na dedicatória de uma carta enviada ao ex-presidente, José Sócrates escreve: "A Lula, que me fez compreender e amar o Brasil. O Brasil é com S de Silva. Lula da Silva. Saravá"
Do site lula.com.br – Em março, o ex-primeiro-ministro português José Sócrates concedeu uma entrevista ao portal Migalhas, comentando o telefonema feito por Gilmar Mendes a Lula após a morte do seu neto, Arthur Lula da Silva. O relato agora foi transformado em carta, que será entregue ao ex-presidente na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde é mantido preso político. Na dedicatória, José Sócrates escreve: "A Lula, que me fez compreender e amar o Brasil. O Brasil é com S de Silva. Lula da Silva. Saravá".
Leia o texto na íntegra:
Morreu o neto de Lula e hoje foi o seu enterro. No meio da tragédia e do silêncio, um pequeno acontecimento faz-nos voltar à vida — os jornais reportam um telefonema de condolências de Gilmar Mendes. A violência e a crueldade têm sido tão dominantes que já nos surpreende qualquer gesto de humanidade, qualquer gentileza entre dois homens do mundo da política (julgo que posso dizer assim, apesar de um deles ser juiz). No relato do telefonema, Gilmar apresenta as condolências, ele é também avô, sua mulher e ele estão a rezar por Lula, deseja-lhe força. Lula agradece, começa a chorar e não consegue dizer mais nada. Gilmar chora também. Visto de longe parece apenas um gesto terno, visto de perto talvez o telefonema seja um pouco mais do que isso – mais que um pouco humanidade, o que já de si seria muito nestes tempos sombrios.
Lula chora e Gilmar chora. Há nesse choro a consciência da brutalidade do que aconteceu. Há nesse choro um protesto mútuo e humano perante a injustiça e o infortúnio da vida — preso e morre-lhe um neto, que mundo este. Mas nesse choro compulsivo parece haver algo mais, há dois homens políticos que se enfrentaram no passado e que hoje, no momento de tamanha aflição, se abraçam e dizem baixinho um para o outro – como é que chegamos aqui, em que é que nos tornamos?
Gilmar Mendes. Fui fixando este nome enquanto acompanhava a espetacular vida política brasileira. Pude seguir a inacreditável aliança entre a direita moderada brasileira e o poder judiciário na construção de um golpe político para derrubar a presidenta Dilma Rousseff. Pude testemunhar como as suas mais respeitáveis figuras, presas à raiva e ao ressentimento, decidiram ser cúmplices de uma aventura contra a democracia. Acompanhei o desenrolar do drama que viria a trazer de novo a violência e a prisão para o palco da política e vi também os principais autores do golpe serem devorados por ele. Dessa direita democrática parece não ter sobrado pedra sobre pedra (o que levanta a dúvida de que alguma vez tenha existido) — o que ficou é isso que está aí: a boçalidade, a selvajaria e a vergonha.
Mas vi também quando Gilmar Mendes se opôs à condução coercitiva — símbolo inicial da agressão e do abuso que se anunciava. Foi aliás aí que comecei a reparar nele. Também não me escaparam os seus discursos contra a corrente punitivista e a coragem com que se enfrentou o caminho do autoritarismo penal. Assisti à forma como se opôs aos seus colegas nomeados pelo PT, que era suposto terem uma sólida cultura humanista (para além, é claro, da superioridade moral que sempre reclamavam) — não tinham, e se não tinham era porque nunca tiveram. Vi como se alinhou com a defesa dos direitos individuais que constituem a base da legitimidade penal do Estado democrático, sabendo que sem eles não há nem segurança nem liberdade. Sim, pude ver tudo isso e os ataques que lhe fizeram – a esquerda que não lhe perdoou o episódio da nomeação de Lula para chefe da Casa Civil no governo Dilma, e a extrema direita que não lhe perdoa as posições democráticas e o ameaça com jipes, com cabos e com soldados.
Voltemos ao funeral do neto de Lula. O que me pareceu ver no telefonema de Gilmar Mendes, para além simples decência e humanidade, foi uma cena tocante de dois personagens que choravam por um mundo que já tiveram em comum e que parece agora perdido. Um mundo construído enquanto adversários políticos e que, justamente por essa razão, é também um mundo que os une. Um mundo que foi capaz de se elevar acima do trauma e da violência da ditadura que se caracterizou justamente por transformar velhos inimigos em leais adversários. O choro de Gilmar e de Lula é pela democracia. Mas é também um choro que nos lembra que ela existe. Afinal, há mais mundo para além deste em que o Brasil vive.
Ericeira, março de 2019
José Sócrates



MP pede a quebra dos sigilos de Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro


"Em breve, o MPRJ vai tornar a dupla formalmente investigada. E pedirá à Justiça a quebra dos sigilos fiscais e bancários do senador e do seu ex-motorista, hoje habitando local incerto", informa o jornalista Lauro Jardim. Fabrício Queiroz é suspeito de ser laranja da família Bolsonaro e de recolher recursos de funcionários do gabinete para pagar as despesas pessoais do clã
247 – O caso Fabrício Queiroz, suspeito de ser laranja da família Bolsonaro, deve voltar a andar, segundo informa o jornalista Lauro Jardim, em sua coluna. "Recém-condecorado com a Ordem do Rio Branco por 'seus serviços e méritos excepcionais', Flávio Bolsonaro não terá muito tempo para curtir a mais importante comenda do Itamaraty. Motivo: o passado voltará a assombrar o primogênito de Jair Bolsonaro. Desde fevereiro nas mãos do promotor Luís Otávio Lopes, do MPRJ, o caso Flávio/Fabrício Queiroz está prestes a andar", escreve o colunista.
"Em breve, o MPRJ vai tornar a dupla formalmente investigada. E pedirá à Justiça a quebra dos sigilos fiscais e bancários do senador e do seu ex-motorista, hoje habitando local incerto. Agora sim, se o Judiciário autorizar, o sigilo de Flávio será quebrado. O 01 chegou a entrar na Justiça acusando o MPRJ de ter aberto seus dados ilegalmente. Queria, assim, trancar, a pré-investigação dos procuradores. Seu pedido foi indeferido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, assim como foram barradas pelo Judiciário outras tentativas de matar as investigações na sua fase inicial", lembra ainda Jardim.

sábado, 4 de maio de 2019

Com tiro amigo, Maringá sobe o tom contra o aumento da água


Com tiro amigo, Maringá sobe o tom contra o aumento da água
Maringá amanheceu nesta sexta-feira (3) repleta de outdoors com propagandas contrárias ao reajuste das tarifas da Sanepar e pelo fim da tarifa mínima da água. Com a mensagem, “O povo não aguenta mais essa conta!” o anúncio, assinado pelo vereador Alex Chaves (PHS), convoca a população a apoiar a luta.
Chaves é o líder na Câmara Municipal do prefeito Ulisses Maia (PDT), que por sua vez é um dos principais prefeitos do grupo do governador Ratinho Jr (PSD). O vereador vem batendo no assunto há alguns dias na imprensa local, sem – pelo que se observa – restrição por parte de Ulisses Maia. O PHS também fez parte da coligação de Ratinho Jr em 2018.
Dias atrás, a cidade já havia protagonizado outra ação contra o reajuste da água que teve repercussão nacional. O Procon de Maringá, dirigido por João Regiani, homem de confiança de Maia, multou em caráter preventivo a Sanepar e a Agepar em R$ 1,5 milhão. O valor só será efetivado caso a empresa implante o reajuste de 12,1% nas tarifas de água e esgoto.
A briga com a Sanepar vem de longe, a prefeitura de Maringá está em litígio judicial com a Sanepar, solicitando a retomada dos serviços, já que o contrato está vencido e foi renovado de forma irregular.
Fonte: Contraponto


Aumento de 12,13% na conta da Sanepar deve valer a partir de 17 de maio

(Foto: Ike Stahlke/Sanepar)

Com a publicação em Diário Oficial da homologação do aumento de 12,13% na conta de água e esgoto da Sanepar, a tarifa reajustada já poderá ser cobrada a partir do dia 17 de maio, segundo a companhia de saneamento.
Para definir a data, foi considerado que a homologação do reajuste já foi “amplamente divulgada” a partir do dia 15 de abril, quando o conselho executivo da Agepar homologou a decisão. A regra sobre o reajuste determina que passe a valer 30 dias após a data da publicação em Diário Oficial, mas a Sanepar considera que já houve publicização cobrada em lei. A publicação em Diário Oficial foi feita por volta das 17 horas do dia 23 de abril passado.
O aumento deve ser aplicado na conta do consumidor de forma gradativa, a partir do próximo dia 17, dependendo da data da leitura de cada consumidor. 
O reajuste de 12,13%, acima da inflação, que foi de 4,5% no período, foi autorizado no último dia 15 pela Agepar, a pedido da Sanepar.
Em seis anos da gestão Beto Richa (PSDB), entre 2011 e 2017, o reajuste foi de 123,96% - acima da inflação do período, que ficou em 47,49%. O último reajuste da tarifa da Sanepar, de 2018, ficou em 5,12%. (2019: 12,13%; 2018: 5,12%; 2017: 8,53%; 2016: 10,48%; 2015: 12,5% - em duas etapas de 6,5% e 6%).
A Sanepar afirma que o índice é composto pela inflação dos custos do setor de saneamento mais a terceira parcela do diferimento aprovado na revisão tarifária de 2017.


Venezuela vai agir com peso contra golpistas, diz procurador geral


A justiça venezuelana vai agir com todo o peso da lei contra aqueles que violaram a ordem constitucional, disse o procurador-geral Tarek William Saab
Prensa Latina - A justiça venezuelana vai agir com todo o peso da lei contra aqueles que violaram a ordem constitucional, disse o procurador-geral Tarek William Saab.
Ele advertiu que as pessoas ligadas à recente tentativa de golpe são traidores do país, sobre os quais o Ministério Público realiza investigações. Serão processadas de acordo com a Constituição e demais leis do país.
O procurador disse que as investigações continuam e alguns presos começam a dar depoimentos importantes.


Bolsonaro trai caminhoneiros com novo aumento do diesel


Reuters
A Petrobras informou em seu site na noite desta sexta-feira aumento de 2,56% no preço do diesel nas refinarias. Com isso, o valor cobrado às refinarias, sem impostos, passará dos atuais R$ 2,2470 para R$ 2,3047. É um aumento médio de R$ 0,0577. Os novos preços começam a valer a partir do primeiro minuto deste sábado
247 – O governo Bolsonaro voltou a atacar os caminhoneiros, com novo aumento no diesel. "A Petrobras informou em seu site na noite desta sexta-feira aumento de 2,56% no preço do diesel nas refinarias. Com isso, o valor cobrado às refinarias, sem impostos, passará dos atuais R$ 2,2470 para R$ 2,3047. É um aumento médio de R$ 0,0577. Os novos preços começam a valer a partir do primeiro minuto deste sábado", informa o jornalista Bruno Rosa, em reportagem no Globo. "Também na tarde desta sexta-feira, a Petrobras anunciou reajuste médio de 3,4% no preço do gás de botijão residencial (de até 13 quilos) a partir de domingo. O preço médio vai passar dos atuais R$ 25,33 para R$ 26,20, sem impostos."

Entrevista de Lula a Kennedy Alencar será exibida neste sábado


Ricardo Stuckert
“Até porque, na minha idade, quanto a gente fica com ódio a gente morre antes e não quero morrer”, afirmou. “Eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, e tenho certeza que o Dallagnol não dorme e o Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que nem leram a sentença? Fizeram um acordo lá. Era melhor que um só tivesse lido e ter falado: todo mundo aqui vota igual", disse ele
Da Rede Brasil Atual – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta sexta-feira (3) uma nova entrevista, desta vez ao jornalista Kennedy Alencar, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Correção: A matéria vai ao ar às 19h25 deste sábado (4) no telejornal da RedeTV!. Anteriormente, havia sido divulgado que a exibição seria nesta sexta.
Esta é a segunda entrevista concedida por Lula desde que foi levado a Curitiba, em 7 de abril do ano passado. Na última sexta (26), ele falou aos jornalistas Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes Junior, do El Pais. Entre diversos temas, ele reafirmou que vai trabalhar para provar sua inocência.
Kennedy antecipou em seu blog que Lula pretende pedir progressão da pena para deixar a prisão fechada em Curitiba. O ex-presidente está tratando do assunto com seus advogados e insiste que o gesto não pode ser interpretado como admissão de culpa, mas como exercício de um direito necessário para que siga lutando por justiça e pelo reconhecimento de sua inocência. Leia trechos:
Por que você acha que eu digo que não troco a minha dignidade pela minha liberdade? Porque, de vez em quando as pessoas falam “Ah, mas agora foi julgado e tem a tal da detração [penal] e você já pode sair”. Obviamente, quando os meus advogados disserem “Lula, você pode sair”, eu vou sair. Só sairei daqui se qualquer coisa que tiver que tomar decisão não impedir de eu continuar brigando pela minha inocência.
A questão da detração, presidente, é um direito que o sr. tem, pq o sr. já tem menos de oito anos de pena a cumprir. E, no regime brasileiro,  pode ir para o semiaberto. Como não há vagas, o sr. poderia sair para trabalhar durante o dia e voltar para casa. O sr. vai pedir a detração penal?
Lula: Olha, eu só pedirei no dia em que meus advogados, o Cristiano e o Batochio, disserem pra mim “Presidente Lula, o sr. pode pedir, que, se o sr. pedir, o sr. pode continuar a sua briga pela sua inocência”. (...)

Eu vou ter uma reunião com o Cristiano hoje, que eu quero entender bem isso. Tem muita gente dando palpite. (...)
Eu quero continuar provando a minha inocência. Aí, eu posso pedir. (…)  Olha, se os advogados disserem para mim, “Lula, você pode pedir a detração e você vai continuar brigando pela sua inocência do mesmo jeito que você está”, eu não tenho nenhum problema de pedir, porque eu quero sair daqui. (...)
Eu quero ir para casa. Agora, se eu tiver que abrir mão de continuar a briga pela minha defesa, eu não tenho nenhum problema de ficar aqui.
Dignidade
"Tomei a decisão de que meu lugar era aqui. Tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, o Dallagnol e sua turma que eu ficarei preso 100 anos, mas não trocarei minha dignidade pela liberdade", disse o ex-presidente.
Lula destacou ainda que, mesmo diante da sua situação, não guarda mágoas. “Até porque, na minha idade, quanto a gente fica com ódio a gente morre antes e não quero morrer”, afirmou. “Eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, e tenho certeza que o Dallagnol não dorme e o Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que nem leram a sentença? Fizeram um acordo lá. Era melhor que um só tivesse lido e ter falado: todo mundo aqui vota igual.”
Nesta quinta (2), o ex-presidente recebeu a visita dos ex-ministros dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi e Paulo Sérgio Pinheiro. Vannuchi disse na saída que nem como preso político à época da ditadura civil-militar tinha restrições similares às de Lula em Curitiba. "Ele (Lula) não tem nenhuma queixa sobre o atendimento imediato que as pessoas aqui fazem. Mas as regras que são impostas lá de cima são inaceitáveis, e eu comparei com a minha situação de preso político durante cinco anos, no pior momento da ditadura", pontuou.



sexta-feira, 3 de maio de 2019

Sebrae reafirma parcerias e apoio a novas ações da prefeitura


Prefeito Júnior da Femac tem colocado em prática para agilizar a abertura de novas empresas em Apucarana
(Foto: Profeta)

O prefeito Júnior da Femac recebeu nesta sexta-feira (03/05), no gabinete municipal, os consultores do Sebrae Apucarana, Beatriz Poletto e Tiago Cunha. “O Sebrae é um grande parceiro da gestão Beto Preto, onde desenvolvemos políticas importantes para o fortalecimento dos micro e pequenos empreendimentos locais, além de atuação firme na capacitação e formalização”, comentou Júnior.
Além de reafirmar a continuidade das parcerias já em desenvolvimento com a administração municipal, os representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) se comprometeram a dar suporte ao conjunto de ações que o prefeito Júnior da Femac tem colocado em prática para agilizar a abertura de novas empresas em Apucarana. “Entre essas ações está a de oferecer maior rapidez à emissão do alvará de funcionamento. Expliquei detalhadamente como está se dando todo este processo e de pronto o Sebrae prontificou total apoio às ações”, relatou o prefeito.
Ele lembra que no final de abril também recebeu apoio por parte do comandante do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Apucarana, Major André Lopes. “Pela nova legislação estadual, os micros e pequenos empreendedores com área física de até 200 metros quadrados e considerados de estruturas de “baixo risco”, passam a dispor de um sistema simplificado para expedição do certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, que pode garantir a emissão do alvará em dois dias”, lembra o prefeito.
De acordo com o prefeito Júnior da Femac, a prefeitura é favorável à simplificação dos processos, no sentido de permitir a liberação de alvará de forma mais rápida e com um custo inferior. “Isso é essencial em tempos de dificuldades na economia, e estamos atentos para estimular e contribuir na geração de novos negócios e mais empregos”, comentou Júnior.
A consultora Beatriz Poletto afirmou que o Sebrae Apucarana está de portas abertas para atender no que for necessário. “Tudo que for a favor do fortalecimento das parcerias e que resulte em mais renda, mais emprego e também maior formalização tem o apoio do Sebrae”, disse Beatriz. Segundo ela, a reunião com o prefeito Júnior da Femac foi bastante positiva. “Também tratamos do Comitê Gestor Municipal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que é um ambiente propício para o debate de assuntos que visam o fortalecimento de nossas micros e pequenas empresas e que em breve devemos ter novidades a anunciar”, conclui a consultora do Sebrae. Participaram também da reunião o secretário Municipal de Indústria e Comércio, Edison Peres Estrope, e o superintendente do Idepplan, Carlos Mendes.
Com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios, além de estimular o empreendedorismo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) atua com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras e rodadas de negócios. As soluções desenvolvidas pelo Sebrae atendem desde o empreendedor que pretende abrir seu primeiro negócio até pequenas empresas que já estão consolidadas e buscam um novo posicionamento no mercado.


Governo Bolsonaro suspende financiamento para agricultura familiar


Sergio Amaral/MDS
O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores
Rodrigo Gomes (RBA) - O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores, sendo que projetos da ordem de R$ 350 milhões já haviam sido apresentados, apenas no Banco do Brasil, que representa metade desse tipo de financiamento. Além disso, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deixou de repassar ao menos R$ 6 bilhões dos R$ 30 bilhões anunciados para a safra 2018/2019 da agricultura familiar.
O financiamento já havia sido suspenso em 8 de março. Após negociações, os valores tinham sido autorizados em 29 de abril, mas foram novamente suspensos no dia seguinte. “Estimamos em R$ 800 milhões a demanda de projetos para investimento. É verba para compra de tratores e equipamentos, para construir espaços para animais, para acondicionar e transportar a produção. É o que permite aos trabalhadores melhorarem a produção no ano seguinte. Só de projetos já apresentados precisamos de R$ 350 milhões, isso só no Banco do Brasil, porque ainda não levantamos todos os bancos”, explicou o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris.
De acordo com a Circular SUP/Adig 14/2019, do BNDES, todo o recurso disponível para investimentos no Ano Agrícola 2018/2019 foi consumido. O documento informa que o banco está negociando com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alternativas para remanejamento de recursos pelo Tesouro Nacional para a linha de crédito do Pronaf Investimento. “Nós vamos oficiar ainda hoje os ministérios da Agricultura, da Economia e o Banco Central para conseguir uma solução rápida para os projetos parados”, ressaltou Rovaris.
O secretário da Contag explicou que a safra atual não será afetada pela suspensão do financiamento, já que todas as ações necessárias já foram realizadas, apesar de o governo Bolsonaro ter repassado somente R$ 24 bilhões dos R$ 30 bilhões orçados para a agricultura familiar na safra 2018/2019. “Mas isso vai atrasar os projetos de melhoria e os avanços na agricultura familiar que poderiam melhorar e aumentar a produção para a próxima safra”, salientou. Ainda segundo Rovaris, não há definição sobre o programa para o próximo período, apenas algumas falas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Ainda é uma incógnita”, concluiu.


TSE ouvirá jornalistas da Record em ação sobre tratamento privilegiado dado a Bolsonaro


O ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aceitou pedido do PT para que sejam ouvidas seis testemunhas, incluindo jornalistas da Record TV, em ação sobre suposto abuso de meios de comunicação em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral do ano passado
247 - O ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aceitou pedido do PT para que sejam ouvidas seis testemunhas, incluindo jornalistas da Record TV, em ação sobre suposto abuso de meios de comunicação em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral do ano passado. A reportagem é do Portal UOL. 
A ação pede a inelegibilidade de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).
O pedido foi protocolado pela coligação "O Povo Feliz de Novo", formada por PT, PCdoB e Pros, em dezembro passado e alega um "tratamento privilegiado" da Record TV em relação ao então candidato Bolsonaro. O processo pede ainda que vários diretores da Record, além do proprietário do grupo, Edir Macedo, não possam ser eleitos para cargos públicos por oito anos.
"A exposição desproporcional do então candidato representado ganhara relevo especialmente a partir de 29/9/2018, quando Edir Macedo teria declarado seu apoio a Jair Bolsonaro, passando a Rede Record, desde então, a afrontar o princípio da igualdade, que orienta o processo eleitoral, atentando de forma evidente a isonomia dos candidatos", diz a petição inicial da coligação.
Na decisão, Mussi autorizou a oitiva de seis jornalistas, entre eles, Eduardo Ribeiro, que entrevistou Bolsonaro no mesmo dia em que foi realizado um debate presidencial na TV Globo, três dias antes do primeiro turno da eleição, ao qual Bolsonaro não compareceu.
Também foi autorizado o depoimento de Luciana Barcellos, ex-chefe de redação do Jornal da Record que afirmou ter pedido demissão para "exercer a profissão livre".
A coligação também utiliza como argumento a reportagem exclusiva transmitida no programa Domingo Espetacular, da Record, com bastidores do tratamento de saúde de Jair Bolsonaro. No mesmo dia estava programado um debate entre o agora presidente e o candidato Fernando Haddad (PT), cancelado por conta da desistência de Bolsonaro.
PT, PCdoB e Pros alegam ainda que uma série de matérias investigativas publicadas nos veículos The Intercept Brasil e Jornalistas Livres mostram que funcionários do Grupo Record foram coagidos para privilegiar Bolsonaro durante a campanha.
Depoimentos presenciais negados
Apesar da vitória parcial da coligação, o ministro Mussi negou os depoimentos pessoais de Edir Macedo (proprietário do Grupo Record), Douglas Tavolaro (ex-vice-presidente de Jornalismo da Rede Record), Marcio Pereira dos Santos (diretor de Recursos Humanos do Grupo Record), Thiago Antunes (diretor de Conteúdo de Jornalismo da Record TV), Domingos Fraga Filho (colunista do Portal R7) e Celso Teixeira (diretor nacional de Comunicação na Rede Record).
Em sua decisão, Mussi argumentou "falta de previsão na Lei Complementar nº 64/1990 e o caráter indisponível dos interesses envolvidos", e que os nomes citados podem testemunhar se quiserem.
O advogado da coligação "Povo Feliz de Novo", Marcelo Winch Schmidt, confirmou ao UOL que entrou com mandado de segurança para tentar reverter a decisão de Mussi. Além de requerer o depoimento pessoal de Macedo e outros diretores da Record, o recurso pede a suspensão liminar do julgamento da Ação de Investigação Eleitoral até o TSE decidir sobre o mandado de segurança.


Lula pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada



Anúncio foi feito pelo ex-presidente durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar nesta sexta-feira 3; "Entrevistei Lula hj. Ele disse que pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada. Falou que teria reunião hoje com seus advogados para solicitar benefício que tem por direito deixando claro que não desistirá de provar inocência e q atitude não é admissão de culpa", informou Kennedy pelo Twitter
247 - O ex-presidente Lula pretende pedir na Justiça progressão de regime para deixar a prisão fechada na qual se encontra há quase um ano e um mês em Curitiba. Condenado em terceira instância no caso do triplex do Guarujá, Lula teve redução de pena no julgamento do Superior Tribunal de Justiça em abril deste ano, o que permitira que em pouco tempo ele poderia passar a cumprir sua pena em casa, no regime semiaberto. 
O anúncio foi feito pelo ex-presidente durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar na manhã desta sexta-feira 3, na sede da Superintendência da Polícia Federal da capital do Paraná. "Entrevistei Lula hoje. Ele disse que pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada. Falou que teria reunião hoje com seus advogados para solicitar benefício que tem por direito deixando claro que não desistirá de provar inocência e q atitude não é admissão de culpa", informou Kennedy pelo Twitter.

 

Prefeitura conclui pavimentação de trecho do antigo lixão


Bastante aguardada, benfeitoria teve início há cerca de 60 dias e envolveu implantação de drenagem de água pluvial e pavimentação asfáltica em via de nove metros de largura por 620 metros de extensão
(Foto: Profeta)
Os 620 metros lineares não pavimentados da Estrada Antônio José de Oliveira, em trajeto do antigo lixão até a ligação com o Contorno Norte, começaram a ganhar a capa asfáltica nesta sexta-feira (03/05). O prefeito Júnior da Femac, acompanhado do secretário Municipal de Obras Herivelto Moreno, acompanhou de perto a execução dos serviços que devem ser concluídos já neste sábado pela empreiteira Romo Pavimentadora Ltda, vencedora da licitação.
Bastante aguardada por produtores rurais, moradores da Comunidade Rural do Barreiro e turistas que acessam a estrada para visitar o Parque Eco-religioso da Redenção, pesque-pagues e chácaras, e até mesmo o Contorno Norte, a benfeitoria teve início há cerca de 60 dias e envolveu implantação de drenagem de água pluvial e pavimentação asfáltica em via de nove metros de largura por 620 metros de extensão, totalizando 5.394 metros quadrados.
“Essa é mais uma realização da gestão Beto Preto pensada para proporcionar comodidade à população. Uma obra projetada pela nossa equipe técnica e que foi de difícil execução, pois trata-se de uma subida de serra, mas que abre nova perspectiva de desenvolvimento econômico para toda essa região, que é caminho para o Contorno Norte, Parque da Redenção, para a Comunidade Rural do Barreiro e belos empreendimentos do turismo rural. Certamente, a partir desta pavimentação o fluxo será bem maior”, disse o prefeito Júnior da Femac, lembrando que a estrada já era pavimentada no trecho que vai do Jardim Figueira e passa pela Colônia dos Novos Produtores, mas que quando chegava na altura do antigo lixão, o asfalto acabava.
“Agradeço ao Deputado Federal Aliel Machado, que com intermediação do vereador Lucas Leugi, viabilizou recursos para a obra e convido a população para constatar a qualidade do serviço. Nesta sexta-feira grande parte da capa asfáltica já foi aplicada e, se não chover, a empreiteira irá concluir tudo ainda neste sábado. Venham para averiguar o que uma gestão séria, transparente e honesta é capaz de fazer pela cidade”, disse Júnior. O investimento na obra ficou na ordem de R$322.530,00.
Morador de uma chácara no trecho asfaltado, Alexandre Antônio da Silva conta que a obra executada pela Prefeitura de Apucarana vai beneficiar muito os usuários. “Minha esposa, que trabalha no Parque Industrial Zona Norte, não utilizava mais esse trecho devido as condições em que estava. Ela preferia passar por dentro da cidade, que deixa o trajeto bem mais longo, do que tentar acessar o Contorno Norte pela parte não pavimentada. Agora está ficando uma maravilha. Além da distância, também vai diminuir a nossa despesa com combustível”, comentou Silva, reforçando que a benfeitoria está sendo comemorada ainda mais pelos moradores do Barreiro. “Grande parte deles também já não arriscavam mais passar por aqui, para chegar até o centro ou iam pelo Posto Catarina ou pelo viaduto no Bonezão, que deixa o trajeto cerca de 8 quilômetros maior”, conta o morador.
Acesso ao Contorno – As melhorias para o trecho ainda terão continuidade com obras de engenharia no entroncamento entre a estrada para o Barreiro e o Contorno Norte. “A pedido do prefeito Júnior da Femac estamos em processo final de aprovação, junto ao DER-PR, de um projeto para execução de melhorias na interseção da Estrada Antônio José de Oliveira com o Contorno Norte, visando proporcionar maior segurança a todos os condutores”, informou Moreno. De acordo com ele, a partir da pavimentação, o trecho passará a ser bastante utilizado. “Será mais uma entrada da cidade para quem vem de Maringá ou Londrina e utiliza o Contorno Norte, por isso é uma preocupação do prefeito Júnior da Femac a realização de intervenções que garantam um trânsito seguro no local”, concluiu o secretário.


Governo se desmancha e Bolsonaro condecora os filhos com a maior medalha do Itamaraty


Reprodução | ABr
Enquanto seu governo corre o risco de esfarelar, com os ministros Sérgio Moro e Damares Alves ameaçando sair, o clima interno em Brasília é de guerra total entre as diversas facções que ocupam o poder, a economia ameaça colapsar, Jair Bolsonaro dedica a manhã desta sexta a condecorar seus filhos e o "guru" Olavo de Carvalho com a Ordem do Rio Branco do Itamaraty; a lista de agraciados é a maior da história, 215 pessoas: todos aqueles que, de uma maneira ou outra, o bolsonarismo considerou relevantes para a chegada ao poder
247 - Enquanto seu governo corre o risco de esfarelar, com os ministros Sérgio Moro e Damares Alves ameaçando sair, o clima interno em Brasília é de guerra total entre as diversas facções que ocupam o poder, a economia ameaça colapsar, Jair Bolsonaro dedica a manhã desta sexta-feira (3) a condecorar seus filhos e o "guru" Olavo de Carvalho com a Ordem do Rio Branco do Itamaraty. A lista de agraciados é a maior da história, 215 pessoas: todos aqueles que, de uma maneira ou outra, o bolsonarismo considerou relevantes para a chegada ao poder. 
Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, "os distinguidos pelo presidente, com raras exceções, dado o tamanho da lista, lembram mais um amontoado de cortesãos que são amigos do rei do que uma plêiade de mulheres e homens que fizeram um trabalho notável em favor da República. Não deixa de ser a cara do governo. Rio Branco está se virando no túmulo. De vergonha".
Instituída em 1963, a Ordem leva o nome do patrono da diplomacia brasileira, Barão do Rio Branco, e é dividida em dois quadros: ordinário, composto por diplomatas da ativa; e suplementar, que reúne, além de diplomatas aposentados, pessoas físicas e jurídicas nacionais ou estrangeiras.
O inimigo figadal de Olavo de Carvalho, o vice-presidente Hamilton Mourão, também foi agraciado. Os dois foram admitidos no quadro suplementar da Ordem com o grau de Grã-Cruz, o mais alto depois do grau de Grão-Mestre, do presidente da República, e o mesmo concedido aos ministros Sérgio Moro (Justiça e Segurança) e Paulo Guedes (Economia). O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que sofre uma série de investigações simultâneas por ser o coordenador do esquema de candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais, também será agraciado com o grau da Grãs-Cruz. Outros sete ministros, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e nove governadores foram agraciados com o mesmo grau.
Com o grau de Grande Oficial, Bolsonaro condecorou, entre outros, cinco senadores, entre os quais o filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e nove deputados, entre eles o filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Veja abaixo os governadores, ministros, parlamentares, militares e outros condecorados com os graus de Grã-Cruz ou Grande Oficial da Ordem de Rio Branco:
Grau de Grã-Cruz
Hamilton Mourão, vice-presidente

Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado
Sérgio Moro, ministro da Justiça
Paulo Guedes, ministro da Economia
Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura
Tereza Cristina, ministro da Agricultura
Abraham Weintraub, ministro da Educação
Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente
Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo
Gustavo Canuto, ministro do Desenvolvimento Regional
Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos
André Luiz Mendonça, ministro da Advocacia-Geral da União
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal
Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro
João Doria, governador do São Paulo
Romeu Zema, governador do Minas Gerais
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul
Carlos Moisés, governador de Santa Catarina
Ratinho Júnior, governador do Paraná
Gladson Cameli, governador do Acre
Antônio Denarium, governador do Roraima
Almirante de Esquadra Claudio Portugal de Viveiros
Almirante de Esquadra Alípio Jorge Rodrigues da Silva
Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos
General de Exército Claudio Coscia Moura
General de Exército Artur Costa Moura
General de Exército Walter Souza Braga
General de Exército Décio Luís Schons
Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior
Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar
Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço
José Mucio Monteiro, presidente do Tribunal de Contas da União
Olavo de Carvalho



Grau de Grande Oficial

Flávio Bolsonaro, senador (PSL-RJ)

Marcos do Val, senador (PPS-ES)
Selma Arruda, senadora (PSL-MT)
Major Olímpio, senador (PSL-SP)
Soraya Thronicke, senadora (PSL-MS)
Bia Kicis, deputada (PSL-DF)
Eduardo Bolsonaro, deputado (PSL-SP)
Hélio Lopes, deputado (PSL-RJ)
Joice Hasselmann, deputado (PSL-SP)
Luiz Philippe de Orléans e Bragança, deputado (PSL-SP)
Marcel Van Hattem, deputado (Novo-RS)
Nilson Pinto de Oliveira, deputado (PSDB-PA)
Major Vitor Hugo, deputado (PSL-GO)
Delegado Waldir, deputado (PSL-GO)
Luis Roberto Di San Martino-Lorenzato Di Ivrea, deputado do parlamento da Itália
João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
General de Divisão Cesar Leme Justo
Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues
Major-Brigadeiro do Ar Paulo Borba
João Batista Brito Pereira, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Maria Thereza Rocha de Assis Moura, vice-presidente do STJ
Rogério Marinho, secretário de Previdência e Trabalho