sábado, 4 de maio de 2019

Entrevista de Lula a Kennedy Alencar será exibida neste sábado


Ricardo Stuckert
“Até porque, na minha idade, quanto a gente fica com ódio a gente morre antes e não quero morrer”, afirmou. “Eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, e tenho certeza que o Dallagnol não dorme e o Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que nem leram a sentença? Fizeram um acordo lá. Era melhor que um só tivesse lido e ter falado: todo mundo aqui vota igual", disse ele
Da Rede Brasil Atual – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta sexta-feira (3) uma nova entrevista, desta vez ao jornalista Kennedy Alencar, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Correção: A matéria vai ao ar às 19h25 deste sábado (4) no telejornal da RedeTV!. Anteriormente, havia sido divulgado que a exibição seria nesta sexta.
Esta é a segunda entrevista concedida por Lula desde que foi levado a Curitiba, em 7 de abril do ano passado. Na última sexta (26), ele falou aos jornalistas Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Florestan Fernandes Junior, do El Pais. Entre diversos temas, ele reafirmou que vai trabalhar para provar sua inocência.
Kennedy antecipou em seu blog que Lula pretende pedir progressão da pena para deixar a prisão fechada em Curitiba. O ex-presidente está tratando do assunto com seus advogados e insiste que o gesto não pode ser interpretado como admissão de culpa, mas como exercício de um direito necessário para que siga lutando por justiça e pelo reconhecimento de sua inocência. Leia trechos:
Por que você acha que eu digo que não troco a minha dignidade pela minha liberdade? Porque, de vez em quando as pessoas falam “Ah, mas agora foi julgado e tem a tal da detração [penal] e você já pode sair”. Obviamente, quando os meus advogados disserem “Lula, você pode sair”, eu vou sair. Só sairei daqui se qualquer coisa que tiver que tomar decisão não impedir de eu continuar brigando pela minha inocência.
A questão da detração, presidente, é um direito que o sr. tem, pq o sr. já tem menos de oito anos de pena a cumprir. E, no regime brasileiro,  pode ir para o semiaberto. Como não há vagas, o sr. poderia sair para trabalhar durante o dia e voltar para casa. O sr. vai pedir a detração penal?
Lula: Olha, eu só pedirei no dia em que meus advogados, o Cristiano e o Batochio, disserem pra mim “Presidente Lula, o sr. pode pedir, que, se o sr. pedir, o sr. pode continuar a sua briga pela sua inocência”. (...)

Eu vou ter uma reunião com o Cristiano hoje, que eu quero entender bem isso. Tem muita gente dando palpite. (...)
Eu quero continuar provando a minha inocência. Aí, eu posso pedir. (…)  Olha, se os advogados disserem para mim, “Lula, você pode pedir a detração e você vai continuar brigando pela sua inocência do mesmo jeito que você está”, eu não tenho nenhum problema de pedir, porque eu quero sair daqui. (...)
Eu quero ir para casa. Agora, se eu tiver que abrir mão de continuar a briga pela minha defesa, eu não tenho nenhum problema de ficar aqui.
Dignidade
"Tomei a decisão de que meu lugar era aqui. Tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, o Dallagnol e sua turma que eu ficarei preso 100 anos, mas não trocarei minha dignidade pela liberdade", disse o ex-presidente.
Lula destacou ainda que, mesmo diante da sua situação, não guarda mágoas. “Até porque, na minha idade, quanto a gente fica com ódio a gente morre antes e não quero morrer”, afirmou. “Eu durmo todo dia com minha consciência tranquila, e tenho certeza que o Dallagnol não dorme e o Moro não dorme. E aqueles juízes do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) que nem leram a sentença? Fizeram um acordo lá. Era melhor que um só tivesse lido e ter falado: todo mundo aqui vota igual.”
Nesta quinta (2), o ex-presidente recebeu a visita dos ex-ministros dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi e Paulo Sérgio Pinheiro. Vannuchi disse na saída que nem como preso político à época da ditadura civil-militar tinha restrições similares às de Lula em Curitiba. "Ele (Lula) não tem nenhuma queixa sobre o atendimento imediato que as pessoas aqui fazem. Mas as regras que são impostas lá de cima são inaceitáveis, e eu comparei com a minha situação de preso político durante cinco anos, no pior momento da ditadura", pontuou.



sexta-feira, 3 de maio de 2019

Sebrae reafirma parcerias e apoio a novas ações da prefeitura


Prefeito Júnior da Femac tem colocado em prática para agilizar a abertura de novas empresas em Apucarana
(Foto: Profeta)

O prefeito Júnior da Femac recebeu nesta sexta-feira (03/05), no gabinete municipal, os consultores do Sebrae Apucarana, Beatriz Poletto e Tiago Cunha. “O Sebrae é um grande parceiro da gestão Beto Preto, onde desenvolvemos políticas importantes para o fortalecimento dos micro e pequenos empreendimentos locais, além de atuação firme na capacitação e formalização”, comentou Júnior.
Além de reafirmar a continuidade das parcerias já em desenvolvimento com a administração municipal, os representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) se comprometeram a dar suporte ao conjunto de ações que o prefeito Júnior da Femac tem colocado em prática para agilizar a abertura de novas empresas em Apucarana. “Entre essas ações está a de oferecer maior rapidez à emissão do alvará de funcionamento. Expliquei detalhadamente como está se dando todo este processo e de pronto o Sebrae prontificou total apoio às ações”, relatou o prefeito.
Ele lembra que no final de abril também recebeu apoio por parte do comandante do 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Apucarana, Major André Lopes. “Pela nova legislação estadual, os micros e pequenos empreendedores com área física de até 200 metros quadrados e considerados de estruturas de “baixo risco”, passam a dispor de um sistema simplificado para expedição do certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros, que pode garantir a emissão do alvará em dois dias”, lembra o prefeito.
De acordo com o prefeito Júnior da Femac, a prefeitura é favorável à simplificação dos processos, no sentido de permitir a liberação de alvará de forma mais rápida e com um custo inferior. “Isso é essencial em tempos de dificuldades na economia, e estamos atentos para estimular e contribuir na geração de novos negócios e mais empregos”, comentou Júnior.
A consultora Beatriz Poletto afirmou que o Sebrae Apucarana está de portas abertas para atender no que for necessário. “Tudo que for a favor do fortalecimento das parcerias e que resulte em mais renda, mais emprego e também maior formalização tem o apoio do Sebrae”, disse Beatriz. Segundo ela, a reunião com o prefeito Júnior da Femac foi bastante positiva. “Também tratamos do Comitê Gestor Municipal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, que é um ambiente propício para o debate de assuntos que visam o fortalecimento de nossas micros e pequenas empresas e que em breve devemos ter novidades a anunciar”, conclui a consultora do Sebrae. Participaram também da reunião o secretário Municipal de Indústria e Comércio, Edison Peres Estrope, e o superintendente do Idepplan, Carlos Mendes.
Com a missão de promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios, além de estimular o empreendedorismo, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) atua com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras e rodadas de negócios. As soluções desenvolvidas pelo Sebrae atendem desde o empreendedor que pretende abrir seu primeiro negócio até pequenas empresas que já estão consolidadas e buscam um novo posicionamento no mercado.


Governo Bolsonaro suspende financiamento para agricultura familiar


Sergio Amaral/MDS
O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores
Rodrigo Gomes (RBA) - O BNDES suspendeu novamente o repasse de verbas para investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) estima em R$ 800 milhões o montante que deixará de ser repassado aos trabalhadores, sendo que projetos da ordem de R$ 350 milhões já haviam sido apresentados, apenas no Banco do Brasil, que representa metade desse tipo de financiamento. Além disso, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deixou de repassar ao menos R$ 6 bilhões dos R$ 30 bilhões anunciados para a safra 2018/2019 da agricultura familiar.
O financiamento já havia sido suspenso em 8 de março. Após negociações, os valores tinham sido autorizados em 29 de abril, mas foram novamente suspensos no dia seguinte. “Estimamos em R$ 800 milhões a demanda de projetos para investimento. É verba para compra de tratores e equipamentos, para construir espaços para animais, para acondicionar e transportar a produção. É o que permite aos trabalhadores melhorarem a produção no ano seguinte. Só de projetos já apresentados precisamos de R$ 350 milhões, isso só no Banco do Brasil, porque ainda não levantamos todos os bancos”, explicou o secretário de Política Agrícola da Contag, Antoninho Rovaris.
De acordo com a Circular SUP/Adig 14/2019, do BNDES, todo o recurso disponível para investimentos no Ano Agrícola 2018/2019 foi consumido. O documento informa que o banco está negociando com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento alternativas para remanejamento de recursos pelo Tesouro Nacional para a linha de crédito do Pronaf Investimento. “Nós vamos oficiar ainda hoje os ministérios da Agricultura, da Economia e o Banco Central para conseguir uma solução rápida para os projetos parados”, ressaltou Rovaris.
O secretário da Contag explicou que a safra atual não será afetada pela suspensão do financiamento, já que todas as ações necessárias já foram realizadas, apesar de o governo Bolsonaro ter repassado somente R$ 24 bilhões dos R$ 30 bilhões orçados para a agricultura familiar na safra 2018/2019. “Mas isso vai atrasar os projetos de melhoria e os avanços na agricultura familiar que poderiam melhorar e aumentar a produção para a próxima safra”, salientou. Ainda segundo Rovaris, não há definição sobre o programa para o próximo período, apenas algumas falas da ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Ainda é uma incógnita”, concluiu.


TSE ouvirá jornalistas da Record em ação sobre tratamento privilegiado dado a Bolsonaro


O ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aceitou pedido do PT para que sejam ouvidas seis testemunhas, incluindo jornalistas da Record TV, em ação sobre suposto abuso de meios de comunicação em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral do ano passado
247 - O ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, aceitou pedido do PT para que sejam ouvidas seis testemunhas, incluindo jornalistas da Record TV, em ação sobre suposto abuso de meios de comunicação em favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha eleitoral do ano passado. A reportagem é do Portal UOL. 
A ação pede a inelegibilidade de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).
O pedido foi protocolado pela coligação "O Povo Feliz de Novo", formada por PT, PCdoB e Pros, em dezembro passado e alega um "tratamento privilegiado" da Record TV em relação ao então candidato Bolsonaro. O processo pede ainda que vários diretores da Record, além do proprietário do grupo, Edir Macedo, não possam ser eleitos para cargos públicos por oito anos.
"A exposição desproporcional do então candidato representado ganhara relevo especialmente a partir de 29/9/2018, quando Edir Macedo teria declarado seu apoio a Jair Bolsonaro, passando a Rede Record, desde então, a afrontar o princípio da igualdade, que orienta o processo eleitoral, atentando de forma evidente a isonomia dos candidatos", diz a petição inicial da coligação.
Na decisão, Mussi autorizou a oitiva de seis jornalistas, entre eles, Eduardo Ribeiro, que entrevistou Bolsonaro no mesmo dia em que foi realizado um debate presidencial na TV Globo, três dias antes do primeiro turno da eleição, ao qual Bolsonaro não compareceu.
Também foi autorizado o depoimento de Luciana Barcellos, ex-chefe de redação do Jornal da Record que afirmou ter pedido demissão para "exercer a profissão livre".
A coligação também utiliza como argumento a reportagem exclusiva transmitida no programa Domingo Espetacular, da Record, com bastidores do tratamento de saúde de Jair Bolsonaro. No mesmo dia estava programado um debate entre o agora presidente e o candidato Fernando Haddad (PT), cancelado por conta da desistência de Bolsonaro.
PT, PCdoB e Pros alegam ainda que uma série de matérias investigativas publicadas nos veículos The Intercept Brasil e Jornalistas Livres mostram que funcionários do Grupo Record foram coagidos para privilegiar Bolsonaro durante a campanha.
Depoimentos presenciais negados
Apesar da vitória parcial da coligação, o ministro Mussi negou os depoimentos pessoais de Edir Macedo (proprietário do Grupo Record), Douglas Tavolaro (ex-vice-presidente de Jornalismo da Rede Record), Marcio Pereira dos Santos (diretor de Recursos Humanos do Grupo Record), Thiago Antunes (diretor de Conteúdo de Jornalismo da Record TV), Domingos Fraga Filho (colunista do Portal R7) e Celso Teixeira (diretor nacional de Comunicação na Rede Record).
Em sua decisão, Mussi argumentou "falta de previsão na Lei Complementar nº 64/1990 e o caráter indisponível dos interesses envolvidos", e que os nomes citados podem testemunhar se quiserem.
O advogado da coligação "Povo Feliz de Novo", Marcelo Winch Schmidt, confirmou ao UOL que entrou com mandado de segurança para tentar reverter a decisão de Mussi. Além de requerer o depoimento pessoal de Macedo e outros diretores da Record, o recurso pede a suspensão liminar do julgamento da Ação de Investigação Eleitoral até o TSE decidir sobre o mandado de segurança.


Lula pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada



Anúncio foi feito pelo ex-presidente durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar nesta sexta-feira 3; "Entrevistei Lula hj. Ele disse que pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada. Falou que teria reunião hoje com seus advogados para solicitar benefício que tem por direito deixando claro que não desistirá de provar inocência e q atitude não é admissão de culpa", informou Kennedy pelo Twitter
247 - O ex-presidente Lula pretende pedir na Justiça progressão de regime para deixar a prisão fechada na qual se encontra há quase um ano e um mês em Curitiba. Condenado em terceira instância no caso do triplex do Guarujá, Lula teve redução de pena no julgamento do Superior Tribunal de Justiça em abril deste ano, o que permitira que em pouco tempo ele poderia passar a cumprir sua pena em casa, no regime semiaberto. 
O anúncio foi feito pelo ex-presidente durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar na manhã desta sexta-feira 3, na sede da Superintendência da Polícia Federal da capital do Paraná. "Entrevistei Lula hoje. Ele disse que pretende pedir progressão de regime para deixar prisão fechada. Falou que teria reunião hoje com seus advogados para solicitar benefício que tem por direito deixando claro que não desistirá de provar inocência e q atitude não é admissão de culpa", informou Kennedy pelo Twitter.

 

Prefeitura conclui pavimentação de trecho do antigo lixão


Bastante aguardada, benfeitoria teve início há cerca de 60 dias e envolveu implantação de drenagem de água pluvial e pavimentação asfáltica em via de nove metros de largura por 620 metros de extensão
(Foto: Profeta)
Os 620 metros lineares não pavimentados da Estrada Antônio José de Oliveira, em trajeto do antigo lixão até a ligação com o Contorno Norte, começaram a ganhar a capa asfáltica nesta sexta-feira (03/05). O prefeito Júnior da Femac, acompanhado do secretário Municipal de Obras Herivelto Moreno, acompanhou de perto a execução dos serviços que devem ser concluídos já neste sábado pela empreiteira Romo Pavimentadora Ltda, vencedora da licitação.
Bastante aguardada por produtores rurais, moradores da Comunidade Rural do Barreiro e turistas que acessam a estrada para visitar o Parque Eco-religioso da Redenção, pesque-pagues e chácaras, e até mesmo o Contorno Norte, a benfeitoria teve início há cerca de 60 dias e envolveu implantação de drenagem de água pluvial e pavimentação asfáltica em via de nove metros de largura por 620 metros de extensão, totalizando 5.394 metros quadrados.
“Essa é mais uma realização da gestão Beto Preto pensada para proporcionar comodidade à população. Uma obra projetada pela nossa equipe técnica e que foi de difícil execução, pois trata-se de uma subida de serra, mas que abre nova perspectiva de desenvolvimento econômico para toda essa região, que é caminho para o Contorno Norte, Parque da Redenção, para a Comunidade Rural do Barreiro e belos empreendimentos do turismo rural. Certamente, a partir desta pavimentação o fluxo será bem maior”, disse o prefeito Júnior da Femac, lembrando que a estrada já era pavimentada no trecho que vai do Jardim Figueira e passa pela Colônia dos Novos Produtores, mas que quando chegava na altura do antigo lixão, o asfalto acabava.
“Agradeço ao Deputado Federal Aliel Machado, que com intermediação do vereador Lucas Leugi, viabilizou recursos para a obra e convido a população para constatar a qualidade do serviço. Nesta sexta-feira grande parte da capa asfáltica já foi aplicada e, se não chover, a empreiteira irá concluir tudo ainda neste sábado. Venham para averiguar o que uma gestão séria, transparente e honesta é capaz de fazer pela cidade”, disse Júnior. O investimento na obra ficou na ordem de R$322.530,00.
Morador de uma chácara no trecho asfaltado, Alexandre Antônio da Silva conta que a obra executada pela Prefeitura de Apucarana vai beneficiar muito os usuários. “Minha esposa, que trabalha no Parque Industrial Zona Norte, não utilizava mais esse trecho devido as condições em que estava. Ela preferia passar por dentro da cidade, que deixa o trajeto bem mais longo, do que tentar acessar o Contorno Norte pela parte não pavimentada. Agora está ficando uma maravilha. Além da distância, também vai diminuir a nossa despesa com combustível”, comentou Silva, reforçando que a benfeitoria está sendo comemorada ainda mais pelos moradores do Barreiro. “Grande parte deles também já não arriscavam mais passar por aqui, para chegar até o centro ou iam pelo Posto Catarina ou pelo viaduto no Bonezão, que deixa o trajeto cerca de 8 quilômetros maior”, conta o morador.
Acesso ao Contorno – As melhorias para o trecho ainda terão continuidade com obras de engenharia no entroncamento entre a estrada para o Barreiro e o Contorno Norte. “A pedido do prefeito Júnior da Femac estamos em processo final de aprovação, junto ao DER-PR, de um projeto para execução de melhorias na interseção da Estrada Antônio José de Oliveira com o Contorno Norte, visando proporcionar maior segurança a todos os condutores”, informou Moreno. De acordo com ele, a partir da pavimentação, o trecho passará a ser bastante utilizado. “Será mais uma entrada da cidade para quem vem de Maringá ou Londrina e utiliza o Contorno Norte, por isso é uma preocupação do prefeito Júnior da Femac a realização de intervenções que garantam um trânsito seguro no local”, concluiu o secretário.


Governo se desmancha e Bolsonaro condecora os filhos com a maior medalha do Itamaraty


Reprodução | ABr
Enquanto seu governo corre o risco de esfarelar, com os ministros Sérgio Moro e Damares Alves ameaçando sair, o clima interno em Brasília é de guerra total entre as diversas facções que ocupam o poder, a economia ameaça colapsar, Jair Bolsonaro dedica a manhã desta sexta a condecorar seus filhos e o "guru" Olavo de Carvalho com a Ordem do Rio Branco do Itamaraty; a lista de agraciados é a maior da história, 215 pessoas: todos aqueles que, de uma maneira ou outra, o bolsonarismo considerou relevantes para a chegada ao poder
247 - Enquanto seu governo corre o risco de esfarelar, com os ministros Sérgio Moro e Damares Alves ameaçando sair, o clima interno em Brasília é de guerra total entre as diversas facções que ocupam o poder, a economia ameaça colapsar, Jair Bolsonaro dedica a manhã desta sexta-feira (3) a condecorar seus filhos e o "guru" Olavo de Carvalho com a Ordem do Rio Branco do Itamaraty. A lista de agraciados é a maior da história, 215 pessoas: todos aqueles que, de uma maneira ou outra, o bolsonarismo considerou relevantes para a chegada ao poder. 
Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, "os distinguidos pelo presidente, com raras exceções, dado o tamanho da lista, lembram mais um amontoado de cortesãos que são amigos do rei do que uma plêiade de mulheres e homens que fizeram um trabalho notável em favor da República. Não deixa de ser a cara do governo. Rio Branco está se virando no túmulo. De vergonha".
Instituída em 1963, a Ordem leva o nome do patrono da diplomacia brasileira, Barão do Rio Branco, e é dividida em dois quadros: ordinário, composto por diplomatas da ativa; e suplementar, que reúne, além de diplomatas aposentados, pessoas físicas e jurídicas nacionais ou estrangeiras.
O inimigo figadal de Olavo de Carvalho, o vice-presidente Hamilton Mourão, também foi agraciado. Os dois foram admitidos no quadro suplementar da Ordem com o grau de Grã-Cruz, o mais alto depois do grau de Grão-Mestre, do presidente da República, e o mesmo concedido aos ministros Sérgio Moro (Justiça e Segurança) e Paulo Guedes (Economia). O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que sofre uma série de investigações simultâneas por ser o coordenador do esquema de candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais, também será agraciado com o grau da Grãs-Cruz. Outros sete ministros, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e nove governadores foram agraciados com o mesmo grau.
Com o grau de Grande Oficial, Bolsonaro condecorou, entre outros, cinco senadores, entre os quais o filho Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e nove deputados, entre eles o filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Veja abaixo os governadores, ministros, parlamentares, militares e outros condecorados com os graus de Grã-Cruz ou Grande Oficial da Ordem de Rio Branco:
Grau de Grã-Cruz
Hamilton Mourão, vice-presidente

Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado
Sérgio Moro, ministro da Justiça
Paulo Guedes, ministro da Economia
Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura
Tereza Cristina, ministro da Agricultura
Abraham Weintraub, ministro da Educação
Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde
Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente
Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo
Gustavo Canuto, ministro do Desenvolvimento Regional
Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos
André Luiz Mendonça, ministro da Advocacia-Geral da União
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal
Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro
João Doria, governador do São Paulo
Romeu Zema, governador do Minas Gerais
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul
Carlos Moisés, governador de Santa Catarina
Ratinho Júnior, governador do Paraná
Gladson Cameli, governador do Acre
Antônio Denarium, governador do Roraima
Almirante de Esquadra Claudio Portugal de Viveiros
Almirante de Esquadra Alípio Jorge Rodrigues da Silva
Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos
General de Exército Claudio Coscia Moura
General de Exército Artur Costa Moura
General de Exército Walter Souza Braga
General de Exército Décio Luís Schons
Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Júnior
Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar
Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço
José Mucio Monteiro, presidente do Tribunal de Contas da União
Olavo de Carvalho



Grau de Grande Oficial

Flávio Bolsonaro, senador (PSL-RJ)

Marcos do Val, senador (PPS-ES)
Selma Arruda, senadora (PSL-MT)
Major Olímpio, senador (PSL-SP)
Soraya Thronicke, senadora (PSL-MS)
Bia Kicis, deputada (PSL-DF)
Eduardo Bolsonaro, deputado (PSL-SP)
Hélio Lopes, deputado (PSL-RJ)
Joice Hasselmann, deputado (PSL-SP)
Luiz Philippe de Orléans e Bragança, deputado (PSL-SP)
Marcel Van Hattem, deputado (Novo-RS)
Nilson Pinto de Oliveira, deputado (PSDB-PA)
Major Vitor Hugo, deputado (PSL-GO)
Delegado Waldir, deputado (PSL-GO)
Luis Roberto Di San Martino-Lorenzato Di Ivrea, deputado do parlamento da Itália
João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
General de Divisão Cesar Leme Justo
Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues
Major-Brigadeiro do Ar Paulo Borba
João Batista Brito Pereira, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
Maria Thereza Rocha de Assis Moura, vice-presidente do STJ
Rogério Marinho, secretário de Previdência e Trabalho




Funcionários planejam novos protestos com cancelas abertas em pedágios

Foto: Reprodução WhatsApp


O Sindecrep (Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral do Estado do Paraná) promete uma ofensiva contra as concessionárias de pedágio de rodovias paranaenses em busca de melhorias salariais para os trabalhadores da categoria.  
Depois de abrir as cancelas da Viapar em Arapongas, na quarta-feira (1º), a entidade avisa que haverá novas paralisações nas praças de cobrança da Econorte e da Caminhos do Paraná, na semana que vem.  
O presidente do Sindecrep, Anderson Luiz Bueno, afirma que a ação é para forçar a retomada das negociações pela data-base da categoria que, segundo ele, não é renovada desde março de 2018. O pleito dos trabalhadores é de aumento real de 12%, mais reposição da inflação.  
Em Arapongas, a paralisação foi acompanhada da liberação das cancelas da praça de cobrança desde as 7h da quarta-feira. “Queríamos ficar até a meia-noite, mas começou a chover às 15h e decidimos parar, por receio de ocorrer algum acidente”, justificou o dirigente sindical. Ele não quis adiantar em quais praças devem ocorrer as paralisações na próxima semana. 
Com sede em Curitiba e subsedes em Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Foz do iguaçu e Irati, o Sindacrep representa cinco mil trabalhadores das concessionárias de rodovias no Paraná, segundo Bueno.   
Ainda de acordo com ele, a paralisação de quarta-feira reuniu funcionários da CCR (grupo da qual pertence a Rodonorte), da Caminhos do Paraná, Econorte e de outras concessionárias. 
Com relação ao protesto de quarta-feira, a assessoria de comunicação da Viapar negou que seus funcionários tenham aderido à paralisação e afirma que os trabalhadores não foram consultados. "Os manifestantes que estiveram no ato não possuem qualquer vínculo com a empresa”, diz nota oficial. 
A assessoria de imprensa ainda diz que as normas coletivas que garantem os benefícios dos empregados encontram-se vigentes por força de decisão judicial e que os reajustes foram implementados pelas empresas nas datas-bases. "A concessionária interpreta a manifestação como inoportuna, uma vez que os salários e benefícios estão em dia.” 
Fonte: Folha de Londrina

Lula rechaça prisão domiciliar e volta a exigir reconhecimento da sua inocência


Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a proclamar sua inocência, defender sua liberdade e recusar cumprir pena em prisão domiciliar; como já reiterou diversas vezes, Lula quer que a Justiça reconheça a sua inocência; por isso, desautorizou o pedido de habeas corpus protocolado pelo ex-secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, e autorizou que seus próprios advogados assinassem petição contrária

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a proclamar sua inocência, defender sua liberdade e recusar cumprir pena em prisão domiciliar.
Os advogados do ex-presidente assinaram petição contra pedido de habeas corpus ao ex-presidente, apresentado por Daniel Oliveira, ex-secretário de Justiça do Piauí no Supremo Tribunal Federal.
Lula quer que seja reconhecida a sua inocência.
A informação é da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha de S.Paulo, que destaca também a declaração do ex-secretário de Justiça do Piauí: "é meu direito enquanto cidadão brasileiro" protocolar o pedido de habeas corpus.




Bolsonaro mostra cicatriz na TV para dizer que facada não foi fake


Em entrevista a um canal de televisão, Jair Bolsonaro (PSL) levantou a camisa e exibiu a cicatriz da cirurgia pela qual passou neste ano devido à suposta facada sofrida na campanha eleitoral de 2018; Bolsonaro foi ao SBT gravar para o Programa Silvio Santos; ele defendeu a reforma da Previdência, prioridade de seu mandato e que já tramita em comissão especial na Câmara dos Deputados
247 - Em entrevista a um canal de televisão, Jair Bolsonaro (PSL) levantou a camisa e exibiu a cicatriz da cirurgia pela qual passou neste ano devido à suposta facada sofrida na campanha eleitoral de 2018. Bolsonaro foi ao SBT gravar para o Programa Silvio Santos. Ele defendeu a reforma da Previdência, prioridade de seu mandato e que já tramita em comissão especial na Câmara dos Deputados.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "ele fez elogios ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com quem chegou a trocar farpas publicamente devido às dificuldades na articulação política em torno da proposta. 'Ele [Maia] é uma pessoa excepcional. E tem transmitido para mim que há interesse, por parte dos líderes que decidem os votos lá dentro [da Câmara] em aprovar o mais rápido possível a reforma da Previdência'."
E acrescenta: "Bolsonaro disse que o ditador Nicolás Maduro não tem poder sobre ele mesmo e voltou a afirmar que é 'praticamente zero' a chance de uma intervenção militar do Brasil no país vizinho. No entanto, ele se disse preocupado com outra nação sul-americana, a Argentina."


Amanhã é o Dia D da Vacina Contra Gripe


Em Apucarana, 27 UBSs ficam abertas neste sábado, entre 8 horas e 17 horas
Amanhã é o Dia D da Vacina Contra Gripe
(Foto:Profeta)
A prefeitura de Apucarana, através da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), vai abrir 27 Unidades Básicas de Saúde amanhã (4), no Dia D da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Neste sábado, as doses da vacina vão estar à disposição da população entre 8 horas e 17 horas.
A abertura oficial em Apucarana será na Unidade Básica de Saúde (UBS) Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa, às 9 horas. “A vacina vai estar à disposição da população em 27 UBSs, incluindo aquelas que normalmente não fazem vacinação. Portanto, neste sábado, as doses da vacina contra gripe também serão ofertadas nas UBS Julia Reczkowski, do Núcleo Habitacional Marcos Freire; UBS Rute Eugênio, do Jardim Vale Verde; UBS João Marioto, na Vila Formosa; e Elayne Mazur, no Jardim Interlagos. Apenas a UBS Philipe Weckewerth, no Jardim Milani, e Unidades de Apoio da Saúde, estarão fechadas no próximo sábado”, informa o diretor presidente de AMS, Roberto Kaneta.
A meta em Apucarana é vacinar 40.480, mas até o momento o porcentual de cobertura está em 30%. O prefeito Junior da Femac faz um chamamento à população para aproveitar a abertura das UBSs neste sábado e se prevenir contra a gripe. “Estamos colocando uma ampla estrutura de atendimento num sábado, facilitando a ida de cada um à unidade de saúde mais próxima de sua casa. Esse cuidado com a saúde salva vidas”, conclama Junior da Femac.
A vacinação contra a gripe é destinada aos grupos prioritários formados por idosos (a partir de 60 anos); crianças 6 meses a 6 anos incompletos; gestantes; trabalhadores de saúde; povos indígenas; puérperas (mulheres até 45 após o parto); professores, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional; e profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais civis e militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas).
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe teve início no dia 10 de abril em todo o país e termina dia 31 de maio. No primeiro momento, foram priorizadas as crianças, puérpera e gestantes. A vacinação está aberta para todos os públicos alvo desde o dia 22 de abril.
Neste ano, até 20 de abril, foram registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 81 óbitos.



quinta-feira, 2 de maio de 2019

Cultura tem pré-conferência neste sábado


A atividade faz parte dos preparativos para a 2ª Conferência Municipal de Cultura, agendada para acontecer no próximo dia 25 de maio, das 8 às 12 horas, também no Cine Teatro Fênix 
(Foto: Profeta)
A Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur) realiza pré-conferência neste sábado (04/05), a partir das 8 horas, no Cine Teatro Fênix. A atividade faz parte dos preparativos para a 2ª Conferência Municipal de Cultura, agendada para acontecer no próximo dia 25 de maio, das 8 às 12 horas, também no Cine Teatro Fênix.
“Estamos convidando e esperamos a presença do maior número possível de representantes de todos os segmentos culturais de nossa cidade: dança, música, teatro, artes visuais, cinema, gastronomia, cultura afro, entre outros. Será um momento importante para avaliarmos as ações já colocadas em prática pela administração municipal e também para elaborarmos propostas que serão debatidas durante a conferência do dia 25”, explica professora Maria Agar Borba Ferreira, secretária da Promatur.
A participação no encontro é aberta a toda a população. “Vamos divulgar a sistemática da conferência e disponibilizar o texto base para que os cidadãos e representantes dos setores possam se familiarizar e articular suas propostas”, reforça Maria Agar. Ela frisa que na pré-conferência serão apresentados ainda os avanços do setor no período da gestão Beto Preto. “Iniciativas que fomentam a cena cultural apucaranense, propiciando uma série de projetos gratuitos à comunidade, e que estão tendo toda continuidade com o prefeito Júnior da Femac”, cita a professora Maria Agar.
A minuta da proposta do primeiro edital do Fundo Municipal de Cultura, que atenderá os projetos culturais alinhados com o Plano Municipal de Cultura, também será tratada na pré-conferência. “Com esses dados, será divulgada a agenda de discussões dos fóruns setoriais de cada segmento artístico”, reforça a secretária. Não é necessária inscrição prévia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3423-2944.


Projeto Água Limpa inicia proteção de nascentes com solo-cimento, em Arapongas


Buscando a melhoria da qualidade de vida através de abastecimento de água de melhor qualidade, foram realizadas nos dias 19 de março e 30 de abril, nas propriedades dos agricultores João Machado e Jair Milani, duas proteções de nascentes utilizando a tecnologia solo-cimento, por meio do projeto Água Limpa. “É um projeto que estamos apoiando desde o primeiro momento e esperamos que essas primeiras minas sirvam como modelo para os produtores interessados em visitar, conhecer e levar essa ação para suas propriedades”, afirma o vice-prefeito Jair Milani. O prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre, e o secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Luiz Carlos Vissoci, também conheceram o trabalho de restauração. “Preservar as minas e nascentes deve ser uma preocupação de todos. Os produtores rurais e as entidades envolvidas no Projeto Água Limpa estão de parabéns”, avaliou o prefeito.
Primeiramente, foi realizada uma limpeza geral das nascentes, visando retirar possíveis impurezas (etapa realizada pelo agricultor). Logo em seguida, foram depositadas em toda área das nascentes pedras irregulares (pedra ferro, sem fundo amarelo), visando realizar o processo de filtração física da água. Na sequência, fez-se a colocação dos canos, de abastecimento das caixas d’água. Por fim, foram lacradas as nascentes com uma mistura de solo com cimento, na proporção de três partes de solo para uma parte de cimento.
A proteção foi executada pelo extensionista Ricardo Augusto da Silva, contando também com a presença dos agricultores João e Hugo Machado, a equipe da Secretaria da Agricultura, Serviços Públicos e Meio Ambiente (Seaspma) - engenheira agrônoma Vicky, Jacídio da Silva e Elias Maschette, estagiário Pedro Gobbo, além do presidente do Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Condema), Carlos Souza, e do colaborador da Fortmag, Renzo G. Hugo.
O Projeto Água Limpa é executado em Arapongas pela Emater, em parceria com a Prefeitura de Arapongas, através da Seaspma, Sanepar e Unopar e conta com o apoio do Condema, Clubes de Serviço (Rotary e Lions), Integradoras Seara e Granjeiro, Formag e agricultores. O projeto busca, na primeira etapa, a proteção de 15 nascentes utilizando a tecnologia solo-cimento, resultando em melhoria da qualidade de vida por meio de fornecimento de água em quantidade e qualidade adequadas.


Mourão critica tentativa de golpe na Venezuela


"Eu não sei quais os dados que ele tinha para tomar a decisão que ele tomou. A gente especula. Não sei se ele estava com medo de ser preso ou se alguns elementos das Forças Armadas tinham prometido determinados apoios", disse Mourão a jornalistas ao ser indagado se Guaidó teria se precipitado ao dar largada à tentativa de depor Maduro
BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quinta-feira que, olhando agora, a decisão do líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, de iniciar uma tentativa de depor o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na terça-feira, não foi a melhor.
Na manhã de terça-feira, Guaidó disse ter o apoio de militares para depor Maduro, mas autoridades do primeiro escalão das Forças Armadas declararam lealdade a Maduro, e confrontos entre apoiadores e opositores ocorreram em várias partes do país.
"Olha, eu não estou no sapato dele. Eu não sei quais os dados que ele tinha para tomar a decisão que ele tomou. A gente especula. Não sei se ele estava com medo de ser preso ou se alguns elementos das Forças Armadas tinham prometido determinados apoios", disse Mourão a jornalistas ao ser indagado se Guaidó teria se precipitado ao dar largada à tentativa de depor Maduro.
"Olhando agora, a gente julga que não foi a melhor. É o processo que está acontecendo lá na Venezuela", acrescentou.
A fala do vice-presidente contradiz a avaliação feita pelo presidente Jair Bolsonaro, que na quarta-feira disse não considerar a fracassada tentativa de derrubada do governo Maduro como uma derrota, e que o governo brasileiro tem informações de que fissuras entre os militares venezuelanos ainda poderiam levar à derrubada do regime chavista.
Mourão disse também que o governo está aguardando os acontecimentos na Venezuela e disse que, por ora, o único plano do Brasil é garantir o abastecimento às usinas termelétricas que abastecem Roraima, já que com a crise na Venezuela o Estado, que não é ligado ao sistema brasileiro de energia elétrica, deixou de receber energia do país vizinho.
Em seguida, em entrevista à rádio Gaúcha de Porto Alegre, Mourão disse que o governo brasileiro se mantém em "posição de expectativa" sobre a situação no país vizinho e espera uma solução pacífica, mas que não vê um desenlace no curto prazo.
"É muito difícil colocar um prazo nessa situação que está acontecendo na Venezuela. Toda questão gira em torno dos militares, da forma que vão conduzir a situação e neutralizar as forças paramilitares. Não há uma luz no fim do túnel", disse o vice-presidente, lembrando ainda que há "atores externos de peso, como Rússia e China", atuando no processo.
Mourão concorda que há fissuras entre os militares, mas destaca acreditar que são principalmente entre escalões subalternos, e que Maduro é hoje refém dos altos escalões militares.
"Desde o início o governo mostrou preocupação que esse conflito degenerasse em uma guerra civil. Seria o pior dos mundos", disse.
O vice-presidente, que já foi adido militar na Venezuela e ainda tem contatos no país, diz não ter informações sobre Juan Guaidó, que estaria desaparecido nas últimas horas, mas disse acreditar que ele estaria de "casa em casa", porque Maduro irá tentar prendê-lo.
Reportagem de Lisandra Paraguassu; Edição de Alexandre Caverni