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O Sindecrep (Sindicato
dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em
Geral do Estado do Paraná) promete uma ofensiva contra as concessionárias de
pedágio de rodovias paranaenses em busca de melhorias salariais para
os trabalhadores da categoria.
Depois
de abrir as cancelas da Viapar em Arapongas, na quarta-feira (1º), a
entidade avisa que haverá novas paralisações nas praças de cobrança
da Econorte e da Caminhos do Paraná, na semana que vem.
O
presidente do Sindecrep, Anderson Luiz Bueno, afirma que a ação é para
forçar a retomada das negociações pela data-base da categoria que, segundo ele,
não é renovada desde março de 2018. O pleito dos trabalhadores é de aumento
real de 12%, mais reposição da inflação.
Em
Arapongas, a paralisação foi acompanhada da liberação das cancelas da praça de
cobrança desde as 7h da quarta-feira. “Queríamos ficar até a meia-noite, mas
começou a chover às 15h e decidimos parar, por receio de ocorrer algum
acidente”, justificou o dirigente sindical. Ele não quis adiantar em
quais praças devem ocorrer as paralisações na próxima semana.
Com
sede em Curitiba e subsedes em Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Foz
do iguaçu e Irati, o Sindacrep representa cinco mil
trabalhadores das concessionárias de rodovias no Paraná, segundo
Bueno.
Ainda
de acordo com ele, a paralisação de quarta-feira reuniu funcionários da CCR
(grupo da qual pertence a Rodonorte), da Caminhos do
Paraná, Econorte e de outras concessionárias.
Com
relação ao protesto de quarta-feira, a assessoria de comunicação
da Viapar negou que seus funcionários tenham aderido à paralisação e
afirma que os trabalhadores não foram consultados. "Os
manifestantes que estiveram no ato não possuem qualquer vínculo com a empresa”,
diz nota oficial.
A
assessoria de imprensa ainda diz que as normas coletivas que garantem os
benefícios dos empregados encontram-se vigentes por força de decisão
judicial e que os reajustes foram implementados pelas empresas nas datas-bases.
"A concessionária interpreta a manifestação como inoportuna, uma vez que
os salários e benefícios estão em dia.”
Fonte:
Folha de Londrina