A equipe da Secretaria
de Esportes e das escolas municipais foi campeã geral na tradicional prova
disputada no domingo, em Maringá.
A equipe de Apucarana ficou com o primeiro lugar na
classificação geral das categorias menores da 45ª Prova Tiradentes, disputada
no domingo em Maringá. A delegação de Apucarana esteve representada por 15
atletas, de escolas municipais e da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.
No masculino, os principais destaques foram
Guilherme Henrique da Silva Barbosa, que ficou em 1º lugar na categoria sub-14
e Yohan Gabriel Brandino de Oliveira, que conquistou o 2º lugar na sub-11. Já
no feminino, Isabela Vitória da Silva Gonçalves ficou em 1º lugar na
categoria sub-11, enquanto Andrelize Vitória Pereira da Cruz
ficou em 3º lugar também na sub-11.
“Todos os nossos atletas se superaram, o que
garantiu para a equipe de Apucarana o primeiro lugar na classificação geral”,
comemora o prefeito de Apucarana, Junior da Femac. “O incentivo às categorias
de base iniciou com a gestão Beto Preto e estamos dando continuidade. Já
começamos a colher os frutos deste trabalho com mais este excelente resultado”,
frisa Junior da Femac.
Os treinamentos e a participação em competições
ocorrem através de um trabalho em conjunto entre a Autarquia Municipal de
Educação e a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. “A equipe de Apucarana
esteve representada por atletas da Secretaria de Esportes e das escolas
municipais Durval Pinto, José de Alencar e Augusto Weyand”, informa a
secretária de Esportes, Jossuela Pinheiro.
Os atletas viajaram a Maringá acompanhados pelos
técnicos José Marcelino da Silva (Grillo) e Maicon Diego. “A corrida teve um
percurso de 350 metros para a categoria baby (sub-8), de 700 metros
para a categoria sub-11, de 1.200 metros para a categoria sub-14 e de 4
quilômetros para as categorias sub-16 e sub-18”, detalha o técnico Grillo.
O vice-presidente setorial para a Comunicação, Turismo e
Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez, informou nesta terça-feira (30) que o
governo desarticulou um reduzido grupo de efetivos militares que se
posicionaram na região leste de Caracas, com a pretensão de promover um golpe
de Estado contra o presidente da República Bolivariana, Nicolás Maduro
AVN - O vice-presidente setorial para a Comunicação, Turismo
e Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez, informou nesta terça-feira (30) que o
governo desarticulou um reduzido grupo de efetivos militares que se
posicionaram na região leste de Caracas, com a pretensão de promover um golpe
de Estado contra o presidente da República Bolivariana, Nicolás Maduro.
"Informamos o
povo da Venezuela que nestes momentos estamos enfrentando e desativando um
reduzido grupo de efetivos militares traidores que se posicionaram para
promover um golpe de Estado contra a Constituição e a paz da República",
declarou Rodríguez através do Twitter.
Em outra mensagem, Rodríguez indicou que
esta tentativa de golpe é promovida pela ultradireita que vem executando e
anunciando uma agenda de ações violentas, alertando o povo a estar atento e
preservar a paz.
Mais cedo, Juan Guaidó, líder político de
extrema-direita apoiado pelos EUA havia anunciado numa série de tweets que o
golpe estava em marcha (aqui).
Outro líder da oposição, Leopoldo López, que está em prisão domiciliar,
juntou-se a Guaidó, deixou sua casa e anunciou também o golpe em curso (aqui).
Explicações de condutor não convenceram os agentes
Durante
fiscalização de rotina, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) abordou na madrugada
desta terça-feira (30), na região de Alto Paraná, na BR 376, um veículo Fiat Palio,
com placa de São Paulo, que levava R$ 138 mil em maços de dinheiro e cheques,
escondidos em um compartimento secreto.
De
acordo com a PRF, durante a bordagem o condutor apresentou nervosismo e não sou
explicar a origem do dinheiro e nem o motivo de trazer escondido. Entre algumas
explicações, o homem disse que dinheiro era proveniente da venda de um
caminhão, que havia sido roubado em Pirapozinho, São Paulo, e por medo,
resolveu vender o veículo. Porém, os policiais analisaram que o valor de um caminhão,
com as características indicadas, possui um valor bem abaixo do montante
encontrado.
Diante das controvérsias na história contada pelo condutor,
os valores – R$131 mil em espécie e R$7 mil em cheques – foram apreendidos e
encaminhados para a Polícia Federal de Maringá, onde será apurado um possível
crime de lavagem de dinheiro.
A
apuração criminal sobre a movimentação atípica de Fabrício Queiroz completa
nesta terça-feira (30) um total de 482 dias sem uma conclusão
Reprodução / SBT
RIO
DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A apuração criminal sobre a movimentação atípica
de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), completa
nesta terça-feira (30) um total de 482 dias sem uma conclusão.
Policial militar aposentado, Queiroz era
uma espécie de chefe de gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na
Assembleia Legislativa do Rio, e o relatório do Coaf (Conselho de Controle
de Atividades Financeiras) que o menciona junto com outras dezenas de
assessores de políticos chegou no dia 3 de janeiro ao Ministério Público
do estado.Inicialmente, houve a produção de uma série de relatórios, e
a investigação formal foi instaurada em 30 de julho do ano
passado. Ela tramitou até janeiro no gabinete de procurador-geral de
Justiça, Eduardo Gussem, em razão do foro especial a que Flávio tinha direito
como deputado estadual.
O caso
depois foi remetido à primeira instância da investigação porque, ao ser eleito
senador, ele perdeu o foro em casos que envolvem seu mandato anterior na Assembleia
Legislativa, isso baseado em uma decisão tomada pelo STF (Supremo Tribunal
Federal).
A Folha
de S.Paulo mostrou em fevereiro que a apuração sobre o caso Queiroz perdeu
velocidade durante a campanha eleitoral. O procurador-geral de
Justiça afirmou à época que um dos motivos para isso foi a preparação de
operações que prenderam prefeitos e vereadores em cidades do Rio de Janeiro.A
investigação atualmente é tocada pela Promotoria de Justiça, com
apoio no âmbito criminal do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada em
Combate à Corrupção).
Há
também investigação na área cível para analisar eventual improbidade
administrativa.A investigação está sob sigilo, motivo pelo qual não é possível
saber o estágio em que se encontra nem que medidas foram tomadas até agora.Em
fevereiro, Queiroz admitiu que recebia parte dos valores dos salários
dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar
assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do deputado e filho do
presidente da República.Há outros 22 procedimentos criminais e cíveis abertos
envolvendo outros políticos e seus assessores, como o presidente da Assembleia,
André Ceciliano (PT).
COMO COMEÇOU A
INVESTIGAÇÃO? A apuração que atingiu Flávio Bolsonaro tem
origem em etapa da Lava Jato do Rio que tinha deputados da Alerj (Assembleia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) como alvo. Em 2017, três deles,
incluindo o então presidente da Casa, Jorge Picciani, do MDB, foram presos.Um
relatório do Coaf feito no âmbito dessa investigação mencionava movimentações
financeiras atípicas dos assessores dos deputados estaduais, incluindo Fabrício
Queiroz, que até outubro foi funcionário comissionado de Flávio na Casa. Em
2018, o Ministério Público do estado recebeu dados dessa operação e, em novo
desdobramento, abriu investigações criminais para apurar essas suspeitas.
O QUE É O COAF? O Conselho de
Controle de Atividades Financeiras é um órgão de inteligência que atua contra a
lavagem de dinheiro e, mais recentemente, o financiamento ao terrorismo. No
novo governo, migrou do antigo Ministério da Fazenda para o Ministério da
Justiça.
O QUE É
MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ATÍPICA? As
instituições financeiras são obrigadas a informar ao órgão todas as operações
consideradas suspeitas, como repasses ou saques fracionados. Há dezenas de
critérios para que uma movimentação seja enquadrada nesse perfil, como
transações de quantias significativas por meio de conta até então pouco movimentada
ou mudança repentina e injustificada na forma de movimentação de
recursos.Movimentação atípica, porém, só se torna crime se a origem do dinheiro
for ilícita.
QUAIS SÃO AS
SUSPEITAS SOBRE FABRÍCIO QUEIROZ? Segundo o
Coaf, Fabrício Queiroz, que era policial militar e uma espécie de chefe de
gabinete informal do filho de Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão
de janeiro de 2016 a janeiro de 2017 -entraram em sua conta R$ 605
mil e saíram cerca de R$ 600 mil. Além do valor, considerado incompatível com o
patrimônio de Queiroz, chamaram a atenção dos investigadores o volume de saques
(que chegaram a cinco em um mesmo dia) e o fato de ele ter recebido
repasses de oito funcionários do gabinete de Flávio. Queiroz se apresentava
como motorista do gabinete.
QUAIS ERAM AS
ORIGENS E O DESTINO DOS VALORES? Chegaram à
conta de Queiroz R$ 216 mil por meio de depósitos em dinheiro e R$ 160 mil em
transferências vindas, em boa parte, de funcionários da Assembleia.Nathalia
Queiroz, filha do policial militar e ex-assessora de Flávio na
Assembleia e de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, depositou R$ 84
mil. O destino dos valores sacados também chamou a atenção do Coaf. Quase
metade do valor, R$ 324 mil, foi sacada de uma agência que fica na Assembleia
do Rio.
O QUE QUEIROZ FALA
SOBRE A MOVIMENTAÇÃO? Em entrevista ao SBT, em dezembro,
Queiroz atribuiu a movimentação a negócios particulares, como a compra e venda
de automóveis. Em fevereiro, o ex-assessor adicionou outra explicação em
petição ao Ministério Público. Afirmou que recolheu parte dos salários de
funcionários do chefe para distribuir a outras pessoas para que trabalhassem
pelo então deputado estadual, ainda que não formalmente empregadas. O objetivo,
segundo ele, era aumentar o número de assessores a fim de aproximar Flávio de
sua base eleitoral. Na petição entregue à Promotoria, ele diz que o
senador não tinha conhecimento da prática. Até o momento, contudo, Queiroz não
informou quem eram os assessores informais do senador.
QUAL O ELO DA
MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA COM O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO? Entre as
transações de Queiroz, está um cheque de R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, a
atual primeira-dama. Em entrevistas após a divulgação do caso, Jair Bolsonaro
disse que a primeira-dama recebeu o cheque porque o ex-assessor estava pagando
parte de uma dívida de R$ 40 mil que tinha com ele.Essa dívida não foi
declarada no Imposto de Renda. O presidente afirmou ainda que os recursos foram
para a conta de Michelle porque ele não tem "tempo de sair".
QUAL FOI A
MOVIMENTAÇÃO TOTAL NAS CONTAS DE QUEIROZ? O relatório do
Coaf que deu início ao caso abordava apenas um período de 2016
a 2017. Reportagem do jornal O Globo, porém, afirma que, além dos R$ 1,2
milhão inicialmente revelados, passaram por sua conta corrente mais R$ 5,8
milhões nos dois exercícios anteriores, totalizando R$ 7 milhões.
POR QUE A
MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DE FLÁVILO BOLSONARO TAMBÉM VEIO A PÚBLICO? Em meio à
apuração do caso Queiroz, o Ministério Público do Rio solicitou ao Coaf novo
relatório, desta vez sobre as contas de Flávio. A Promotoria pediu as
informações em 14 de dezembro e foi atendida no dia 17 -um dia antes de ele ter
sido diplomado senador. O mandato de deputado estadual de Flávio terminou em 31
de janeiro, e ele assumiu uma cadeira no Congresso no dia seguinte.
O QUE FOI REVELADO
EM RELAÇÃO A FLÁVIO NESSE RELATÓRIO? O Coaf
apontou que o filho do presidente recebeu em sua conta bancária 48
depósitos em dinheiro em junho e julho de 2017, sempre no valor de R$
2.000, totalizando R$ 96 mil. De acordo com reportagem do Jornal Nacional sobre
o caso, os depósitos foram feitos no autoatendimento da agência bancária que
fica dentro da Assembleia, e os remetentes não foram identificados. O que disse
o filho do presidente a respeito? Em entrevista à TV Record, ele disse que
recebeu dinheiro em espécie pela venda de um imóvel e que depositou R$ 2.000
por ser o limite no caixa eletrônico. O comprador do imóvel, o ex-atleta Fábio
Guerra, confirmou que pagou em dinheiro vivo porque havia recebido em espécie
valores da venda de um outro imóvel. A escritura da transação, porém, aponta
uma divergência de datas e registra que o sinal foi pago meses antes.
O QUE É O
PAGAMENTO FEITO POR FLÁVIO DE UM TÍTULO BANCÁRIO DE R$ 1 MILHÃO? Segundo a TV
Globo, o Coaf, em seu relatório sobre as movimentações de Flávio Bolsonaro,
identificou um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa
Econômica, mas sem especificar a data e o favorecido.Em entrevista para a
Record, o senador eleito afirmou que esse título se referia ao financiamento de
um imóvel, o que é confirmado por documentos registrados em cartório à época.
QUAL É O ESTÁGIO
ATUAL DESSA INVESTIGAÇÃO? O Ministério Público do Rio de
Janeiro divulgou em fevereiro deste ano todos os procedimentos adotados até
aquela data, sem revelar o conteúdo das diligências. Desde então, o
procedimento é tocado em sigilo absoluto, motivo pelo qual não há informações
sobre novas medidas tomadas.
POR QUE
FLÁVIO TENTOU PARALISAR A INVESTIGAÇÃO? A investigação na parte criminal chegou a ser
paralisada por ordem do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, após
pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. Ele afirmava que o Supremo tinha de
analisar a quem caberia assumir o caso, já que Flávio foi eleito e diplomado
senador, tendo direito a foro especial. Diz ainda que o Ministério Público do
Rio quebrou seu sigilo bancário de forma ilegal, ao solicitar ao Coaf seus
dados bancários sem autorização judicial e pede a anulação de provas obtidas.
Ao fim do recesso do Judiciário, em 1º de fevereiro, o ministro Marco Aurélio
Mello indeferiu o pedido -o que, na prática, manteve o caso no Rio de Janeiro.
Flávio fez nova tentativa de paralisar a apuração no Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro, mas não houve sucesso.
AS
INFORMAÇÕES RELATADAS PELO COAF EQUIVALEM A QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO? Conforme as decisões da
Justiça até agora, não. Em julgamento sobre questão semelhante em 2017, o
Superior Tribunal de Justiça, a segunda mais importante corte do país, decidiu
que a mera solicitação de manifestação do Coaf não constitui
"necessariamente, risco de obtenção de informações protegidas por sigilo
fiscal e, portanto, independente de prévia autorização judicial".
QUE
IRREGULARIDADES SÃO APONTADAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO? A apuração criminal corre
sob sigilo e os promotores não dão detalhes sobre o assunto. O pagamento de
outros funcionários a Queiroz sugere a prática de pedágio no gabinete, também
apelidada de "rachadinha", que ocorre quando alguém determina a
retenção de uma parte dos salários de servidores nomeados. Em tese, essa
situação pode configurar o crime de peculato (desvio de dinheiro público).
Antes de o STF interromper a investigação criminal, o chefe do Ministério
Público do Rio, Eduardo Gussem, disse que poderia ser oferecida uma denúncia no
caso Queiroz mesmo sem a realização de oitivas com os alvos. O ex-assessor não
apareceu em dois depoimentos marcados, alegando problemas de saúde.
QUAL A
RELAÇÃO DO CASO COM MILÍCIAS DO RIO? Operação deflagrada no Rio em fevereiro tinha
como um dos alvos de mandado de prisão o ex-capitão da PM Adriano Nóbrega,
suspeito de chefiar milícias na cidade. A mãe e a mulher dele foram
funcionárias do gabinete de Flávio até o ano passado. O senador eleito atribuiu
as indicações aos cargos a Queiroz.
QUESTÕES
AINDA SEM RESPOSTA
Por que motivo Jair Bolsonaro emprestou
dinheiro a alguém que costumava movimentar centenas de milhares de reais?
De que forma foi feito esse empréstimo pelo
presidente e onde está o comprovante da transação?
Onde estão os comprovantes da venda e compra
de carros alegadas por Queiroz?
Por que Queiroz ainda não entregou às
autoridades a lista das pessoas que recebiam como assessores informais de
Flávio?
Se Flávio possui apenas uma empresa, que foi
aberta em seu nome em 2015, como ele obteve R$ 4,2 milhões para
comprar dois imóveis de 2012 a 2014?
Por que Flávio fracionou o dinheiro da venda
do imóvel, se poderia ter depositado de uma só vez?
Jornalistas de diversos veículos da Globo
confirmaram que houve uma orientação da direção da emissora para que não
se repercutisse a entrevista dada pelo ex-presidente Lula na Polícia Federal,
na última sexta, em Curitiba, aos jornais Folha de S.Paulo e El Pais; a
informação é da jornalista Cristina Padiglione em seu blog Telepadi
247 - Jornalistas de
diversos veículos da Globo confirmaram que houve uma orientação da direção
da emissora para que não se repercutisse a entrevista dada pelo ex-presidente
Lula na Polícia Federal, na última sexta-feira (26), em Curitiba, aos jornais
Folha de S.Paulo e El Pais. A informação é da jornalista Cristina Padiglione em
seu blog Telepadi,
no UOL. "A recomendação chegou sem justificativas. Aos profissionais,
apenas foi enfatizado, de forma verbal, que o assunto não deveria constar dos
noticiários e que a emissora não tem interesse em pedir, ela própria, uma
entrevista com Lula", escreveu Padiglione.
A entrevista foi destaque em todo o mundo,
com reportagens de peso em veículos como como The New York Times, Washington
Post, Le Monde, Le Figaro, Clarin, entre outros. Mas não foi mencionado por
noticiário algum da emissora nem no portal G1 nem na GloboNews, seja em
reportagens ou comentários de colunistas.
"Na capa do jornal O Globo desta
segunda-feira, o cartunista Chico Caruso faz a única menção ao fato,
discretamente, só para entendedores do assunto, com uma charge de Lula dentro
de uma cela, vestido com o figurino do Super Homem. Na entrevista, Lula disse
que prefere morrer na cadeia a perder sua dignidade, a fim de provar sua
inocência e desmascarar o ex-juiz Sérgio Moro", registrou a jornalista.
Ela chamou a atenção para o fato de que a
censura da Globo foi adotada igualmente apenas pela TV Record, de Edir Macedo:
"Apenas a TV de Edir Macedo, entre os veículos nacionais, acompanharam a
Globo nessa decisão editorial de ignorar a entrevista do ex-presidente,
lembrando que a Record é tratada por Bolsonaro como grande aliada, foco
prioritário para as entrevistas do presidente".
A Petrobras informou nesta segunda-feira (29) que o preço
médio do litro gasolina nas refinarias aumentará 3,5%, para R$ 2,045, a partir
de terça-feira (30); é o maior patamar desde 23 de outubro do ano passado,
quando o valor era de R$ 2,0639; o preço do litro do diesel continua estável em
R$ 2,2470
247 - A Petrobras informou nesta
segunda-feira (29) que o preço médio do litro gasolina nas refinarias aumentará
3,5%, para R$ 2,045, a partir de terça-feira (30). É o maior patamar desde 23
de outubro do ano passado, quando o valor era de R$ 2,0639.
O preço do litro do diesel continua
estável em R$ 2,2470.
A estatal reduziu a frequência de
reajustes na gasolina e não mudava o preço médio desde 23 de abril e, para
evitar perdas, tem utilizado a chamada proteção financeira (conhecido como
hedge), que permite aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina
nas refinarias em até 15 dias.
O primeiro pedido para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva vá para casa depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça reduziu
sua pena já chegou à corte. Ele foi protocolado pelo secretário de Justiça do
Piauí, Daniel Oliveira. Segundo Oliveira, a redução da pena de 12 para 8
anos e dez meses definida no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana
passada, abre caminho para que o ex-presidente tenha o direito de ir para o
regime semiaberto imediatamente – tese endossada por vários juristas
247 – O ex-presidente Lula pode deixar a prisão em regime
fechado, caso o STJ decida sobre sua transferência para o semiaberto. "O
secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, protocolou no Supremo Tribunal
Federal (STF), nesta segunda-feira (29), pedido de habeas corpus para o
ex-presidente Lula. Ele diz que não confirma nem desconfirma se a iniciativa
foi endossada pelo governador Wellington Dias (PT)", informa a jornalista
Mônica Bergamo, em sua coluna.
"Segundo Oliveira, a redução da pena de 12 para 8 anos e
dez meses definida no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada,
abre caminho para que o ex-presidente tenha o direito de ir para o regime
semiaberto imediatamente", diz ela.
O Instituto de
Criminalística do Paraná não conseguiu extrair dados provavelmente gravados num
dos celulares do ex-governador Beto Richa que foram apreendidos quando da
prisão dele em 19 de março passado. É que os peritos não conseguiram romper a
senha numérica do aparelho e que não foi fornecida por Beto aos agentes do
Gaeco que cumpriram a ordem de busca e apreensão expedida pela 13.ª Vara
Criminal de Curitiba no âmbito da Operação Quadro Negro.
O celular é um iPhone 8, equipado com um
chip suplementar. Os dados deste foram abertos, mas não revelaram informações
úteis para alimentar o processo. Já a memória do aparelho, que armazena
ligações realizadas e recebidas, além de mensagens trocadas, manteve-se
inacessível em razão da senha.
Um outro aparelho é da marca Samsung,
bastante antigo, danificado, sem bateria. Todas as tentativas de colocá-lo em
funcionamento – o que permitiria acessar dados – foram frustradas.
Levantamento
solicitado pelo prefeito Júnior da Femac visa definir a viabilidade de
concessão de reenquadramento funcional a servidoresefetivos com as menores remunerações da prefeitura e autarquias
(Foto: Divulgação)
Um grupo de
trabalho formado por secretários municipais e servidores da procuradoria
jurídica, controladoria interna, departamento de recursos humanos e gestão
pública foi instituído nesta segunda-feira (29/04) pelo prefeito Júnior da
Femac com a missão de realizar um levantamento que visa definir a viabilidade
de concessão de reenquadramento funcional, com elevação na tabela de
vencimentos, a servidores efetivos com menor remuneração da prefeitura e
autarquias. “Essa é uma medida que já estamos estudando há cerca de 60 dias e
visa encontrar uma forma legal de atender a esses trabalhadores”, explicou o
prefeito.
Ele frisa que o Brasil enfrenta momento de
crise e os servidores com menor salário são os que mais sofrem o impacto da
elevação dos preços. “Quem controla as contas familiares sabe muito bem. Temos
observado aumento no preço dos alimentos, remédios, combustíveis, água, luz,
enfim, o custo de vida tem ficado cada vez mais alto e com tantos reajustes são
esses trabalhadores com menor remuneração que mais sofrem”, analisa Júnior da
Femac.
Durante a reunião, o prefeito solicitou ao
grupo de trabalho a definição de quais faixas salariais poderão ser
contempladas, número de servidores beneficiados e qual será o impacto
financeiro da medida. “Na próxima semana realizaremos uma nova reunião, onde já
poderemos anunciar se o reenquadramento será viável de ser implementado. Caso
seja, tomaremos todas as providências necessárias”, explica Júnior.
O prefeito aproveitou a reunião para
confirmar que ainda neste mês de maio vai conceder as promoções legais aos
servidores do magistério e também avanços funcionais a servidores da saúde.
“Importante salientar que são direitos dos nossos trabalhadores e que, em
especial quanto aos avanços funcionais, não haviam sido dados por outros
prefeitos. Foi somente a partir da gestão Beto Preto que essa demanda passou a
ser respeitada”, concluiu Júnior da Femac.
Participaram da reunião os secretários
Municipais Nicolai Cernescu Júnior (Gestão Pública), Sueli Pereira (Fazenda) e
Marli Fernandes (Educação), o procurador-geral Paulo Sérgio Vital, a
superintendente de Recursos Humanos da prefeitura, Rosmeire Rivelino, o
assistente administrativo do RH Wilton Sastre, a responsável pelo departamento
Recursos Humanos da Autarquia Municipal de Saúde, Solange Salinet, o
superintendente da Atenção Básica da Autarquia de Saúde, Marcelo Viana de
Castro e o assessor jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de
Apucarana (Sindspa), Petrônio Cardoso.
Segundo ele, “é dever
do Poder Público Municipal render justas homenagens àqueles que com o seu
trabalho, seu exemplo e sua dedicação, contribuíram para o bem-estar da
coletividade
(Foto: Divulgação)
Faleceu na
madrugada de ontem (28) o cartorário Acyr Iwankiw, aos 88 anos, titular do 2º
Tabelionato de Notas da Comarca de Apucarana. O Dr. Acyr também exerceu mandato
de vereador na 8ª legislatura da Câmara Municipal de Apucarana, no período de
1977 a 1983. Ele vinha sofrendo problemas respiratórios e não estava
trabalhando há alguns anos.
Acyr Iwankiw deixa a esposa Maria Erani
Fabiano Iwankiw, os filhos Rogério, Acyr Iwankiw Junior, Celso, Celeine e
Márcio Iwankiw, além de um vasto círculo de amigos no município. O velório está
ocorrendo na capela central de Apucarana e ao final do dia, o corpo será levado
para ser cremado em Londrina.
“Considerando a lamentável perda do
pioneiro e ex-vereador de Apucarana, Senhor Acyr Iwankiw; os inúmeros e
inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade, na qualidade de
profissional dedicado, sendo uns dos primeiros oficiais de cartórios a atuar em
nosso Município, decretamos luto oficial por três dias no Município, em
homenagem póstuma”, justificou o prefeito Junior da Femac.
Segundo ele, “é dever do Poder Público
Municipal render justas homenagens àqueles que com o seu trabalho, seu exemplo
e sua dedicação, contribuíram para o bem-estar da coletividade”, concluiu.
O corpo da modelo Caroline Bittencourt, de 37 anos, foi
encontrado na tarde desta segunda-feira, 29; informação foi confirmada pelo
tenente do Corpo de Bombeiros Paulo Sérgio ao "Cidade Alerta", da
Record; corpo foi achado perto da praia das Cigarras, em São Sebastião, próximo
ao local onde a embarcação havia desaparecido; Caroline desapareceu quando
fazia um passeio de barco em Ilhabela; uma tempestade forte no local foi o
motivo da tragédia
247 - O corpo da modelo Caroline Bittencourt, de 37 anos, foi
encontrado na tarde desta segunda-feira, 29. A informação foi confirmada pelo
tenente do Corpo de Bombeiros Paulo Sérgio ao "Cidade Alerta", da
Record. O corpo foi achado perto da praia das Cigarras, em São Sebastião,
próximo ao local onde a embarcação havia desaparecido.
"As
embarcações já estavam em atendimento de outras ocorrências, quando foram
solicitadas a ida do Corpo do Bombeiros e rapidamente foi encontrado",
afirmou o tenente. "É importante fazer a análise para poder verificar os
fatores que provocaram essa tragédia".
Caroline Bittencourt desapareceu na tarde
desse domingo, 28, por volta das 16h30, quando fazia um passeio de barco em
Ilhabela, no litoral de São Paulo. Uma tempestade forte no local foi o motivo
da tragédia.
Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda em Ribeirão Preto, na
abertura da 26ª Agrishow, que enviará ao Congresso projeto para que
fazendeiros que atirarem em sem terra não possam ser punidos; a fórmula será o
'excludente de ilicitude" para ruralistas, um segmento importante de sua
base de apoio político-parlamentar; quem atirar em sem terra, que a
extrema-direita qualifica de "invasor", não será mais punido;
Bolsonaro prometeu também que a posse de armas será liberada nas propriedades
rurais -para seus proprietários e contratados
247 - O presidente
Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (29) em Ribeirão Preto (SP), na
abertura da 26ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em
Ação, a Agrishow, que enviará ao Congresso projeto para que fazendeiros que
atirarem em sem terra não possam ser punidos. A fórmula para isso, segundo
Bolsonaro, será o "excludente de ilicitude" para ruralistas, um
segmento importante de sua base de apoio político-parlamentar. Quem atirar em
sem terra, que a extrema-direita qualifica de "invasor", não será
mais punido. Além disso, Bolsonaro prometeu que a posse de armas será liberada
nas propriedades rurais -para seus proprietários e contratados. A Agrishow é um
dos principais eventos dos ruralista no país.
Bolsonaro disse que o presidente da Câmara
Rodrigo Maia prometeu pautar as propostas no Congresso, informa o jornalista Gustavo
Schmitt, de O Globo: "Estive com ele (Maia) e a questão do
agronegócio entrou na pauta. Ele vai pautar um projeto pra que a posse de arma
do produtor rural possa ser usada em todo o perímetro da sua propriedade".
Ao defender a impunidade dos fazendeiros,
Bolsonaro afirmou: "Tem um outro (projeto) que vai dar o que falar, mas
que é uma maneira de ajudar a combater a violência no campo. Ao defender a sua
propriedade privada ou a sua vida, o cidadão de bem poderá entrar no excludente
de ilicitude. Ou seja, ele responde, mas não tem punição. É a forma que nos
temos que proceder. Para que o outro lado que desrespeita a lei tema o cidadão
de bem".
BELO HORIZONTE, MG
(FOLHAPRESS) - A Polícia Federal em Minas Gerais diz já ter indícios concretos
de que candidatas laranjas a deputada estadual e federal do PSL, partido do
presidente Jair Bolsonaro, mentiram na prestação de contas de campanha.
Dois meses após abrir inquérito, a PF
realizou a primeira operação nesta segunda-feira (29) em endereços relacionados
ao PSL de Minas Gerais, ligado ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Isso é um indício concreto que a gente
acha que está amplamente comprovado. Aquelas prestações de contas não refletem
a verdade do que efetivamente ocorreu em termos de gastos de recursos, afirma
o delegado Marinho Rezende, responsável pela investigação.
As investigações começaram após a Folha de
S.Paulo revelar em fevereiro que o hoje ministro do Turismo de Jair Bolsonaro
(PSL), Marcelo Álvaro Antônio, comandou um esquema de candidatas laranjas em
Minas durante as eleições, quando comandava o partido no estado.
A sigla ainda continua sob seu comando
político. O atual presidente no estado e diferentes dirigentes são
ex-assessores indicados por ele para esses postos.
Álvaro Antônio nega ter patrocinado
esquema de laranjas, e Bolsonaro diz que aguarda as investigações para decidir
se mantém ou não seu ministro. A Polícia Federal vê elementos de participação
de Álvaro Antônio na fraude.
O caso das laranjas do PSL é alvo de
investigações da Polícia Federal e do Ministério Público em Minas e em
Pernambuco e levou à queda do ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
Gustavo Bebianno, que comandou o partido nacionalmente em 2018.
A operação desta segunda-feira, batizada
de Sufrágio Ostentação, investiga falsidade na prestação de contas de
candidatas do PSL. A suspeita é de que elas tenham relatado despesas de
serviços que não ocorreram na prática, tendo desviado dinheiro para
candidaturas masculinas ou terceiros.
Quatro candidatas do PSL -duas a deputada
estadual e duas a federal- são o foco da investigação até o momento. A PF,
porém, irá apurar todas as candidaturas femininas do partido.
A fase deflagrada nesta segunda-feira
focou em gráficas que prestaram serviços ao PSL produzindo material de
campanha.
Foram cumpridos mandados de busca e
apreensão na sede do PSL em Belo Horizonte, em residências e endereços ligados
a sete gráficas -duas delas na capital mineira, duas em Contagem, uma em Lagoa
Santa, uma em Coronel Fabriciano e uma em Ipatinga.
Esta última, apesar de ter emitido notas
fiscais para a prestação de contas da campanha de 2018, está fora de
funcionamento há mais de dois anos.
A polícia cumpriu mandados de busca na
casa do proprietário dela, Reginaldo Donizete Soares, irmão de um assessor do
PSL que trabalhou com Marcelo Álvaro Antônio.
Conforme a Folha mostrou, parte do
dinheiro público direcionado por Álvaro Antônio para quatro candidatas do Vale
do Aço e Curvelo voltou para empresas ligadas a assessores e ex-assessores do
gabinete de Álvaro Antônio na Câmara. Ele exercia o mandato de deputado federal
em 2018.
Apesar de figurar como campeãs no
recebimento desses recursos públicos, essas candidatas tiveram votação
inexpressiva e não apresentaram sinais de terem feito campanha efetiva.
O envolvimento de dirigentes no esquema e
a extensão da responsabilidade ainda serão apurados pela PF. O inquérito ouviu
cerca de 40 pessoas até o momento. O material apreendido nesta segunda, que
inclui documentos e mídias digitais, passa agora para a perícia.
Em alguns casos, foram vendidos serviços
de impressão e pesquisa que nunca teriam sido prestados. Os indícios são
fortes que ou a gráfica não produziu nada ou produziu para outros candidatos,
disse o delegado.
A PF aponta que o partido teria ludibriado
a regra que obriga o repasse de 30% do fundo partidário para candidaturas de
mulheres, beneficiando terceiros ou candidaturas de homens.
O custo médio de um candidato eleito é de
cerca de R$ 10 por voto obtido. No caso das candidatas, segundo cálculo da PF,
algumas chegaram a gastar R$ 300 por voto. Para a polícia, trata-se de
indicativo de que os recursos não foram gastos efetivamente com a campanha.
Caso haja comprovação de crime, os
investigados podem responder por falsidade ideológica eleitoral. Pelo artigo
350 do Código Eleitoral, a previsão é de pena de até 5 anos em regime fechado.
O inquérito, que corre em segredo de
justiça, começou a partir de denúncias de candidatas do próprio PSL que
relataram terem recebido como proposta aportes entre R$ 70 mil e R$ 80 mil em
suas campanhas, desde que repassassem 80% de volta ao partido.
A Ouvidoria Geral da Saúde, órgão da Secretaria da
Saúde do Paraná, lança hoje mais um canal de comunicação com a população - via
WhatsApp. Nesta primeira etapa, o serviço receberá as mensagens de usuários da
2ª Regional de Saúde de Curitiba, que poderão cadastrar o número (41) 3330
4414 para entrar em contato e solicitar informações sobre
medicamentos não padronizados na Farmácia do Estado.
A Ouvidoria já atende a paranaenses de todas as
cidades por meio de outros 4 canais – via web, ligação gratuita, atendimento
presencial e carta.
“Ouvir as pessoas, acolher suas opiniões, sejam de sugestão,
crítica ou elogio, é fundamental para a realização de uma boa gestão”, disse o
secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, que é medico e já foi o 1º Ouvidor
Geral do SUS, em Brasília, entre 2003/2004.
“Além de aproximar a população da administração pública, os
canais são importantes ferramentas de identificação de demandas da população e
avaliação de ações dos gestores. O governo Ratinho Junior reconhece
que a participação da sociedade é prioritária e implantou as Ouvidorias
Municipais em todas as 399 cidades do Paraná, antes dos primeiros 90 dias de
gestão”, afirmou o secretário da Saúde Beto Preto.
Segundo a lei federal 13.460/2017, que dispõe sobre o funcionamento
das ouvidorias municipais, o prazo para implantação em todas as cidades do
País, vai até julho deste ano, ou seja, o Paraná se antecipou à data e
implementou o serviço em todos os municípios. No início de abril atingiu a meta
com a instalação da Ouvidoria Municipal de Balsa Nova, na região Metropolitana.
Além das ouvidorias municipais, o governo do Estado também
ampliou o serviço em hospitais e unidade próprias, nos Consórcios
Intermunicipais de Saúde, nas Regionais de Saúde e Hospitais Contratualizados
com a rede SUS. Ao todo, o Paraná tem mais de 500 ouvidorias
atendendo usuários do Sistema Estadual de Saúde.
“As ouvidorias representam as portas abertas das instituições
públicas para o cidadão e têm como foco a implantação de melhorias no Sistema
de Saúde e a proteção e defesa dos direitos dos usuários de serviços públicos”,
explicou o ouvidor geral da SESA, Yohan Garcia de Souza.
WHATS – “O novo canal pelo whats segue uma tendência nacional
de agilizar o atendimento ao cidadão e vem ao encontro do objetivo do
governador Ratinho Junior e do secretário da Saúde Beto Preto, de inovar
levando os serviços perto da população, com mais conforto e rapidez; ”, afirmou
o ouvidor geral da Secretaria.
Neste primeiro momento o serviço funcionará como piloto
atendendo a usuários da Farmácia Regional, da 2ª Regional de Saúde de Curitiba,
sobre dúvidas relacionadas a medicamentos não padronizados. A demanda sobre
estes medicamentos registrou no ano de 2018 mais de 3.500 atendimentos
presenciais nesta Regional que abrange Curitiba e mais 28 municípios da região
metropolitana. “Além possibilitar o acesso ágil ao cidadão, o canal pelo whats
vai desafogar atendimento na Ouvidoria da Regional”, complementou o ouvidor
geral.
Yohan de Souza alertou ainda que o número para acesso – 41
3330 4414 é fixo, mas está habilitado para receber as mensagens de celulares
via WhatsApp.
MANIFESTAÇÕES – No primeiro quadrimestre deste ano, o Sistema
informatizado da Ouvidoria Regional de Saúde, registrou 11.976 manifestações,
revelando crescimento de 26% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou
8.867.
“Nosso objetivo agora é padronizar os processos do sistema de
informatização e qualificar mais pessoas para este atendimento” , disse o
ouvidor geral da SESA, Yohan Garcia de Souza.
TODOS OS CANAIS – Para entrar em contato com a Ouvidoria da Saúde os
usuários podem acessar: WhatsApp (41) 3330 4414; atendimento pela web no
endereço www.saude.pr.gov.br; ligação gratuita pelo numero 0800 644 4414;
atendimento presencial, de segunda a sexta, das 08h às 12h e das 14h às 18h, na
sede das Ouvidorias de Saúde, e envio de carta para o endereço da Ouvidoria
Geral da SESA - rua Piquiri, 170, bairro Rebouças, Curitiba - Paraná, CEP
80230-140
Redução de 19,02% nas tarifas passam a valer a partir da zero hora desta terça-feira (30)
A concessionaria
Viapar, informou que irá cumprir a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª
Região (TRF4) em reduzir as tarifas cobradas nos pedágios do Paraná. Os valores
19,02% mais baratos passarão a valer a partir da zero hora desta terça-feira
(30).
Em
nota, a concessionária informou que apesar de adotar a redução, a determinação
do TRF4 é de caráter liminar e cabe recurso.
Vaja
quais serão os novos valores cobrados a partir da zero hora desta terça-feira
(30):
OPERAÇÃO
INTEGRAÇÃO
O Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (TRF4) determinou na última segunda-feira (22), a
redução das tarifas cobradas nas praças de pedágio pelas concessionárias
Caminhos do Paraná e Viapar. O pedido foi feito por procuradores da Operação
Integração I e II, desmembramento da Lava Jato.
As reduções são de
25,77% para a Caminhos do Paraná e 19,02% para a Viapar, e correspondem à soma
de degraus tarifários obtidos em aditivos recentes que, para o Ministério
Público Federal (MPF), serviram como forma de pagamento de propina a agentes
públicos.
Paralisação estadual teve adesão
de 80% dos professores e funcionários de escola e 10 mil
servidores estaduais participaram de ato na capital
A força da união
dos trabalhadores levou mais de 10 mil servidores públicos do estado para a manifestação realizada nesta segunda-feira (29) em Curitiba,
que cobrou do governador Ratinho Junior (PSD) a promessa de pagar a data-base e
atender outras pautas das categorias. O protesto teve início na Praça Santos
Andrade e seguiu em caminhada pelas ruas da capital até o Palácio Iguaçu, onde
uma comissão de lideranças foi recebida pelo vice-governador, Darci Piana.
De
acordo com a coordenadora do Fórum das Entidades Sindicais (FES), professora
Marlei Fernandes, após mais de duas horas de reunião, o governo recuou do
discurso de que não pagaria a data-base. Ficou encaminhado que, a partir desta
terça-feira (30), um grupo de trabalho com representantes dos servidores, governo e deputados, vai debater os números para definir o
percentual de reposição nos rendimentos do funcionalismo para esse ano e as
demais reivindicações. “Foi acertado que não será votada a reposição dos
servidores de outros poderes, como Legislativo e Judiciário, sem colocar em
votação também a nossa”, disse.
Marlei
acrescentou que o dia de paralisação não deverá ser registrado como falta. Ela
explica que essa demanda foi colocada em discussão e o governo aceitou debater
no grupo de trabalho a forma de reposição. “Falamos também do mínimo regional,
da situação deficitária do serviço público em todas as áreas, da necessidade de
concurso público, da Paranaprevidência, da jornada dos profissionais da educação,
do adoecimento e da perícia médica, dos problemas das universidades, e todas as
demais necessidades urgentes do serviço público”, relatou.
Para
o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, a iniciativa do
governador Ratinho Junior em reproduzir políticas e ilegalidades contra o
funcionalismo é o motivo da revolta dos trabalhadores. “O conjunto de
insatisfações, reforçado pela memória do 29 de abril de 2015, trouxe milhares
de servidores para a rua no dia de hoje. A gente considera uma data muito
importante e que devemos manter esse estado de vigilância permanente, de
mobilização, para conseguirmos respostas dos itens centrais e principalmente
resistir a qualquer tentativa de retirada de direitos das nossas categorias”,
comentou.
Além
da capital, houve protestos nas principais cidades do estado, como Maringá,
Londrina, Cascavel e Foz do iguaçu. Escolas e universidades fecharam as portas.
A adesão também contou com categorias da segurança pública, da saúde e meio
ambiente. No total, cerca de 30 sindicatos participam da mobilização.
Os servidores públicos do Paraná estão com os salários congelados desde
2016 e, segundo o DIEESE, as perdas já somam 17,02%. De acordo com o economista
Cid Cordeiro, os trabalhadores estão deixando de receber o equivalente
a dois meses de salário por ano.
Além
de cobrar o pagamento da data-base, a manifestação se posicionou contra a
reforma da Previdência e fez memória do Massacre do Centro Cívico, como ficou
conhecida a trágica repressão policial ocorrida no dia dia 29 de abril de 2015,
em frente a sede do governo do estadual. Centenas de professores que
protestavam contra a retirada de direitos ficaram feridos após serem
alvejados pela Polícia com bombas de gás, spray de pimenta e balas de borracha.
A ação foi ordenada pelo ex-governador Beto Richa (PSDB).