terça-feira, 30 de abril de 2019

Caso Queiroz e do filho do presidente completa 482 dias sem conclusão


A apuração criminal sobre a movimentação atípica de Fabrício Queiroz completa nesta terça-feira (30) um total de 482 dias sem uma conclusão

Caso Queiroz e do filho do presidente completa 482 dias sem conclusão
 Reprodução / SBT

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A apuração criminal sobre a movimentação atípica de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), completa nesta terça-feira (30) um total de 482 dias sem uma conclusão.
Policial militar aposentado, Queiroz era uma espécie de chefe de gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, e o relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que o menciona junto com outras dezenas de assessores de políticos chegou no dia 3 de janeiro ao Ministério Público do estado.Inicialmente, houve a produção de uma série de relatórios, e a investigação formal foi instaurada em 30 de julho do ano passado. Ela tramitou até janeiro no gabinete de procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, em razão do foro especial a que Flávio tinha direito como deputado estadual.
O caso depois foi remetido à primeira instância da investigação porque, ao ser eleito senador, ele perdeu o foro em casos que envolvem seu mandato anterior na Assembleia Legislativa, isso baseado em uma decisão tomada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
A Folha de S.Paulo mostrou em fevereiro que a apuração sobre o caso Queiroz perdeu velocidade durante a campanha eleitoral. O procurador-geral de Justiça afirmou à época que um dos motivos para isso foi a preparação de operações que prenderam prefeitos e vereadores em cidades do Rio de Janeiro.A investigação atualmente é tocada pela Promotoria de Justiça, com apoio no âmbito criminal do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada em Combate à Corrupção).
Há também investigação na área cível para analisar eventual improbidade administrativa.A investigação está sob sigilo, motivo pelo qual não é possível saber o estágio em que se encontra nem que medidas foram tomadas até agora.Em fevereiro, Queiroz admitiu que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem o conhecimento do deputado e filho do presidente da República.Há outros 22 procedimentos criminais e cíveis abertos envolvendo outros políticos e seus assessores, como o presidente da Assembleia, André Ceciliano (PT).
COMO COMEÇOU A INVESTIGAÇÃO? A apuração que atingiu Flávio Bolsonaro tem origem em etapa da Lava Jato do Rio que tinha deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) como alvo. Em 2017, três deles, incluindo o então presidente da Casa, Jorge Picciani, do MDB, foram presos.Um relatório do Coaf feito no âmbito dessa investigação mencionava movimentações financeiras atípicas dos assessores dos deputados estaduais, incluindo Fabrício Queiroz, que até outubro foi funcionário comissionado de Flávio na Casa. Em 2018, o Ministério Público do estado recebeu dados dessa operação e, em novo desdobramento, abriu investigações criminais para apurar essas suspeitas.
O QUE É O COAF? O Conselho de Controle de Atividades Financeiras é um órgão de inteligência que atua contra a lavagem de dinheiro e, mais recentemente, o financiamento ao terrorismo. No novo governo, migrou do antigo Ministério da Fazenda para o Ministério da Justiça.
O QUE É MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA ATÍPICA? As instituições financeiras são obrigadas a informar ao órgão todas as operações consideradas suspeitas, como repasses ou saques fracionados. Há dezenas de critérios para que uma movimentação seja enquadrada nesse perfil, como transações de quantias significativas por meio de conta até então pouco movimentada ou mudança repentina e injustificada na forma de movimentação de recursos.Movimentação atípica, porém, só se torna crime se a origem do dinheiro for ilícita. 
QUAIS SÃO AS SUSPEITAS SOBRE FABRÍCIO QUEIROZ? Segundo o Coaf, Fabrício Queiroz, que era policial militar e uma espécie de chefe de gabinete informal do filho de Bolsonaro, movimentou R$ 1,2 milhão de janeiro de 2016 a janeiro de 2017 -entraram em sua conta R$ 605 mil e saíram cerca de R$ 600 mil. Além do valor, considerado incompatível com o patrimônio de Queiroz, chamaram a atenção dos investigadores o volume de saques (que chegaram a cinco em um mesmo dia) e o fato de ele ter recebido repasses de oito funcionários do gabinete de Flávio. Queiroz se apresentava como motorista do gabinete. 
QUAIS ERAM AS ORIGENS E O DESTINO DOS VALORES? Chegaram à conta de Queiroz R$ 216 mil por meio de depósitos em dinheiro e R$ 160 mil em transferências vindas, em boa parte, de funcionários da Assembleia.Nathalia Queiroz, filha do policial militar e ex-assessora de Flávio na Assembleia e de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, depositou R$ 84 mil. O destino dos valores sacados também chamou a atenção do Coaf. Quase metade do valor, R$ 324 mil, foi sacada de uma agência que fica na Assembleia do Rio. 
O QUE QUEIROZ FALA SOBRE A MOVIMENTAÇÃO? Em entrevista ao SBT, em dezembro, Queiroz atribuiu a movimentação a negócios particulares, como a compra e venda de automóveis. Em fevereiro, o ex-assessor adicionou outra explicação em petição ao Ministério Público. Afirmou que recolheu parte dos salários de funcionários do chefe para distribuir a outras pessoas para que trabalhassem pelo então deputado estadual, ainda que não formalmente empregadas. O objetivo, segundo ele, era aumentar o número de assessores a fim de aproximar Flávio de sua base eleitoral. Na petição entregue à Promotoria, ele diz que o senador não tinha conhecimento da prática. Até o momento, contudo, Queiroz não informou quem eram os assessores informais do senador.
QUAL O ELO DA MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA COM O PRESIDENTE JAIR BOLSONARO? Entre as transações de Queiroz, está um cheque de R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, a atual primeira-dama. Em entrevistas após a divulgação do caso, Jair Bolsonaro disse que a primeira-dama recebeu o cheque porque o ex-assessor estava pagando parte de uma dívida de R$ 40 mil que tinha com ele.Essa dívida não foi declarada no Imposto de Renda. O presidente afirmou ainda que os recursos foram para a conta de Michelle porque ele não tem "tempo de sair".
QUAL FOI A MOVIMENTAÇÃO TOTAL NAS CONTAS DE QUEIROZ? O relatório do Coaf que deu início ao caso abordava apenas um período de 2016 a 2017. Reportagem do jornal O Globo, porém, afirma que, além dos R$ 1,2 milhão inicialmente revelados, passaram por sua conta corrente mais R$ 5,8 milhões nos dois exercícios anteriores, totalizando R$ 7 milhões.
POR QUE A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DE FLÁVILO BOLSONARO TAMBÉM VEIO A PÚBLICO? Em meio à apuração do caso Queiroz, o Ministério Público do Rio solicitou ao Coaf novo relatório, desta vez sobre as contas de Flávio. A Promotoria pediu as informações em 14 de dezembro e foi atendida no dia 17 -um dia antes de ele ter sido diplomado senador. O mandato de deputado estadual de Flávio terminou em 31 de janeiro, e ele assumiu uma cadeira no Congresso no dia seguinte.
O QUE FOI REVELADO EM RELAÇÃO A FLÁVIO NESSE RELATÓRIO? O Coaf apontou que o filho do presidente recebeu em sua conta bancária 48 depósitos em dinheiro em junho e julho de 2017, sempre no valor de R$ 2.000, totalizando R$ 96 mil. De acordo com reportagem do Jornal Nacional sobre o caso, os depósitos foram feitos no autoatendimento da agência bancária que fica dentro da Assembleia, e os remetentes não foram identificados. O que disse o filho do presidente a respeito? Em entrevista à TV Record, ele disse que recebeu dinheiro em espécie pela venda de um imóvel e que depositou R$ 2.000 por ser o limite no caixa eletrônico. O comprador do imóvel, o ex-atleta Fábio Guerra, confirmou que pagou em dinheiro vivo porque havia recebido em espécie valores da venda de um outro imóvel. A escritura da transação, porém, aponta uma divergência de datas e registra que o sinal foi pago meses antes.
O QUE É O PAGAMENTO FEITO POR FLÁVIO DE UM TÍTULO BANCÁRIO DE R$ 1 MILHÃO? Segundo a TV Globo, o Coaf, em seu relatório sobre as movimentações de Flávio Bolsonaro, identificou um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa Econômica, mas sem especificar a data e o favorecido.Em entrevista para a Record, o senador eleito afirmou que esse título se referia ao financiamento de um imóvel, o que é confirmado por documentos registrados em cartório à época.
QUAL É O ESTÁGIO ATUAL DESSA INVESTIGAÇÃO? O Ministério Público do Rio de Janeiro divulgou em fevereiro deste ano todos os procedimentos adotados até aquela data, sem revelar o conteúdo das diligências. Desde então, o procedimento é tocado em sigilo absoluto, motivo pelo qual não há informações sobre novas medidas tomadas.
POR QUE FLÁVIO TENTOU PARALISAR A INVESTIGAÇÃO? A investigação na parte criminal chegou a ser paralisada por ordem do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, após pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. Ele afirmava que o Supremo tinha de analisar a quem caberia assumir o caso, já que Flávio foi eleito e diplomado senador, tendo direito a foro especial. Diz ainda que o Ministério Público do Rio quebrou seu sigilo bancário de forma ilegal, ao solicitar ao Coaf seus dados bancários sem autorização judicial e pede a anulação de provas obtidas. Ao fim do recesso do Judiciário, em 1º de fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello indeferiu o pedido -o que, na prática, manteve o caso no Rio de Janeiro. Flávio fez nova tentativa de paralisar a apuração no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas não houve sucesso.
AS INFORMAÇÕES RELATADAS PELO COAF EQUIVALEM A QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO? Conforme as decisões da Justiça até agora, não. Em julgamento sobre questão semelhante em 2017, o Superior Tribunal de Justiça, a segunda mais importante corte do país, decidiu que a mera solicitação de manifestação do Coaf não constitui "necessariamente, risco de obtenção de informações protegidas por sigilo fiscal e, portanto, independente de prévia autorização judicial".
QUE IRREGULARIDADES SÃO APONTADAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO? A apuração criminal corre sob sigilo e os promotores não dão detalhes sobre o assunto. O pagamento de outros funcionários a Queiroz sugere a prática de pedágio no gabinete, também apelidada de "rachadinha", que ocorre quando alguém determina a retenção de uma parte dos salários de servidores nomeados. Em tese, essa situação pode configurar o crime de peculato (desvio de dinheiro público). Antes de o STF interromper a investigação criminal, o chefe do Ministério Público do Rio, Eduardo Gussem, disse que poderia ser oferecida uma denúncia no caso Queiroz mesmo sem a realização de oitivas com os alvos. O ex-assessor não apareceu em dois depoimentos marcados, alegando problemas de saúde. 
QUAL A RELAÇÃO DO CASO COM MILÍCIAS DO RIO? Operação deflagrada no Rio em fevereiro tinha como um dos alvos de mandado de prisão o ex-capitão da PM Adriano Nóbrega, suspeito de chefiar milícias na cidade. A mãe e a mulher dele foram funcionárias do gabinete de Flávio até o ano passado. O senador eleito atribuiu as indicações aos cargos a Queiroz.
QUESTÕES AINDA SEM RESPOSTA
  • Por que motivo Jair Bolsonaro emprestou dinheiro a alguém que costumava movimentar centenas de milhares de reais?
  • De que forma foi feito esse empréstimo pelo presidente e onde está o comprovante da transação?   
  • Onde estão os comprovantes da venda e compra de carros alegadas por Queiroz?  
  • Por que Queiroz ainda não entregou às autoridades a lista das pessoas que recebiam como assessores informais de Flávio?  
  • Se Flávio possui apenas uma empresa, que foi aberta em seu nome em 2015, como ele obteve R$ 4,2 milhões para comprar dois imóveis de 2012 a 2014?  
  • Por que Flávio fracionou o dinheiro da venda do imóvel, se poderia ter depositado de uma só vez?
Fonte: Notícias ao Minuto

Confirmado: Globo censurou entrevista de Lula


Foto: Ricardo Stuckert
Jornalistas de diversos veículos da Globo confirmaram que houve uma orientação da direção da emissora para que não se repercutisse a entrevista dada pelo ex-presidente Lula na Polícia Federal, na última sexta, em Curitiba, aos jornais Folha de S.Paulo e El Pais; a informação é da jornalista Cristina Padiglione em seu blog Telepadi
247 - Jornalistas de diversos veículos da Globo confirmaram que houve uma orientação da direção da emissora para que não se repercutisse a entrevista dada pelo ex-presidente Lula na Polícia Federal, na última sexta-feira (26), em Curitiba, aos jornais Folha de S.Paulo e El Pais. A informação é da jornalista Cristina Padiglione em seu blog Telepadi, no UOL. "A recomendação chegou sem justificativas. Aos profissionais, apenas foi enfatizado, de forma verbal, que o assunto não deveria constar dos noticiários e que a emissora não tem interesse em pedir, ela própria, uma entrevista com Lula", escreveu Padiglione.
A entrevista foi destaque em todo o mundo, com reportagens de peso em veículos como como The New York Times, Washington Post, Le Monde, Le Figaro, Clarin, entre outros. Mas não foi mencionado por noticiário algum da emissora nem no portal G1 nem na GloboNews, seja em reportagens ou comentários de colunistas.
"Na capa do jornal O Globo desta segunda-feira, o cartunista Chico Caruso faz a única menção ao fato, discretamente, só para entendedores do assunto, com uma charge de Lula dentro de uma cela, vestido com o figurino do Super Homem. Na entrevista, Lula disse que prefere morrer na cadeia a perder sua dignidade, a fim de provar sua inocência e desmascarar o ex-juiz Sérgio Moro", registrou a jornalista.
Ela chamou a atenção para o fato de que a censura da Globo foi adotada igualmente apenas pela TV Record, de Edir Macedo: "Apenas a TV de Edir Macedo, entre os veículos nacionais, acompanharam a Globo nessa decisão editorial de ignorar a entrevista do ex-presidente, lembrando que a Record é tratada por Bolsonaro como grande aliada, foco prioritário para as entrevistas do presidente".


Gasolina não para de aumentar e valor é o maior em 6 meses


GIANCARLO SHIBAYAMA
A Petrobras informou nesta segunda-feira (29) que o preço médio do litro gasolina nas refinarias aumentará 3,5%, para R$ 2,045, a partir de terça-feira (30); é o maior patamar desde 23 de outubro do ano passado, quando o valor era de R$ 2,0639; o preço do litro do diesel continua estável em R$ 2,2470
247 - A Petrobras informou nesta segunda-feira (29) que o preço médio do litro gasolina nas refinarias aumentará 3,5%, para R$ 2,045, a partir de terça-feira (30). É o maior patamar desde 23 de outubro do ano passado, quando o valor era de R$ 2,0639.
O preço do litro do diesel continua estável em R$ 2,2470.
A estatal reduziu a frequência de reajustes na gasolina e não mudava o preço médio desde 23 de abril e, para evitar perdas, tem utilizado a chamada proteção financeira (conhecido como hedge), que permite aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias.



STJ recebe primeiro pedido para libertar Lula desde já


O primeiro pedido para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vá para casa depois da decisão do Superior Tribunal de Justiça reduziu sua pena já chegou à corte. Ele foi protocolado pelo secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira. Segundo Oliveira, a redução da pena de 12 para 8 anos e dez meses definida no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada, abre caminho para que o ex-presidente tenha o direito de ir para o regime semiaberto imediatamente – tese endossada por vários juristas
247 – O ex-presidente Lula pode deixar a prisão em regime fechado, caso o STJ decida sobre sua transferência para o semiaberto. "O secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (29), pedido de habeas corpus para o ex-presidente Lula. Ele diz que não confirma nem desconfirma se a iniciativa foi endossada pelo governador Wellington Dias (PT)", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna.
"Segundo Oliveira, a redução da pena de 12 para 8 anos e dez meses definida no Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada, abre caminho para que o ex-presidente tenha o direito de ir para o regime semiaberto imediatamente", diz ela.

Senha impede perícia em celular de Richa



O Instituto de Criminalística do Paraná não conseguiu extrair dados provavelmente gravados num dos celulares do ex-governador Beto Richa que foram apreendidos quando da prisão dele em 19 de março passado. É que os peritos não conseguiram romper a senha numérica do aparelho e que não foi fornecida por Beto aos agentes do Gaeco que cumpriram a ordem de busca e apreensão expedida pela 13.ª Vara Criminal de Curitiba no âmbito da Operação Quadro Negro.
O celular é um iPhone 8, equipado com um chip suplementar. Os dados deste foram abertos, mas não revelaram informações úteis para alimentar o processo. Já a memória do aparelho, que armazena ligações realizadas e recebidas, além de mensagens trocadas, manteve-se inacessível em razão da senha.
Um outro aparelho é da marca Samsung, bastante antigo, danificado, sem bateria. Todas as tentativas de colocá-lo em funcionamento – o que permitiria acessar dados – foram frustradas.
Fonte: Contraponto

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Grupo de trabalho planeja revisar menores salários da prefeitura


Levantamento solicitado pelo prefeito Júnior da Femac visa definir a viabilidade de concessão de reenquadramento funcional a servidores efetivos com as menores remunerações da prefeitura e autarquias
(Foto: Divulgação)

Um grupo de trabalho formado por secretários municipais e servidores da procuradoria jurídica, controladoria interna, departamento de recursos humanos e gestão pública foi instituído nesta segunda-feira (29/04) pelo prefeito Júnior da Femac com a missão de realizar um levantamento que visa definir a viabilidade de concessão de reenquadramento funcional, com elevação na tabela de vencimentos, a servidores efetivos com menor remuneração da prefeitura e autarquias. “Essa é uma medida que já estamos estudando há cerca de 60 dias e visa encontrar uma forma legal de atender a esses trabalhadores”, explicou o prefeito.
Ele frisa que o Brasil enfrenta momento de crise e os servidores com menor salário são os que mais sofrem o impacto da elevação dos preços. “Quem controla as contas familiares sabe muito bem. Temos observado aumento no preço dos alimentos, remédios, combustíveis, água, luz, enfim, o custo de vida tem ficado cada vez mais alto e com tantos reajustes são esses trabalhadores com menor remuneração que mais sofrem”, analisa Júnior da Femac.
Durante a reunião, o prefeito solicitou ao grupo de trabalho a definição de quais faixas salariais poderão ser contempladas, número de servidores beneficiados e qual será o impacto financeiro da medida. “Na próxima semana realizaremos uma nova reunião, onde já poderemos anunciar se o reenquadramento será viável de ser implementado. Caso seja, tomaremos todas as providências necessárias”, explica Júnior.
O prefeito aproveitou a reunião para confirmar que ainda neste mês de maio vai conceder as promoções legais aos servidores do magistério e também avanços funcionais a servidores da saúde. “Importante salientar que são direitos dos nossos trabalhadores e que, em especial quanto aos avanços funcionais, não haviam sido dados por outros prefeitos. Foi somente a partir da gestão Beto Preto que essa demanda passou a ser respeitada”, concluiu Júnior da Femac.
Participaram da reunião os secretários Municipais Nicolai Cernescu Júnior (Gestão Pública), Sueli Pereira (Fazenda) e Marli Fernandes (Educação), o procurador-geral Paulo Sérgio Vital, a superintendente de Recursos Humanos da prefeitura, Rosmeire Rivelino, o assistente administrativo do RH Wilton Sastre, a responsável pelo departamento Recursos Humanos da Autarquia Municipal de Saúde, Solange Salinet, o superintendente da Atenção Básica da Autarquia de Saúde, Marcelo Viana de Castro e o assessor jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana (Sindspa), Petrônio Cardoso.


Prefeito decreta luto oficial pela morte de Acyr Iwankiw


Segundo ele, “é dever do Poder Público Municipal render justas homenagens àqueles que com o seu trabalho, seu exemplo e sua dedicação, contribuíram para o bem-estar da coletividade
Resultado de imagem para Acyr Iwankiw
(Foto: Divulgação)
Faleceu na madrugada de ontem (28) o cartorário Acyr Iwankiw, aos 88 anos, titular do 2º Tabelionato de Notas da Comarca de Apucarana. O Dr. Acyr também exerceu mandato de vereador na 8ª legislatura da Câmara Municipal de Apucarana, no período de 1977 a 1983. Ele vinha sofrendo problemas respiratórios e não estava trabalhando há alguns anos.
Acyr Iwankiw deixa a esposa Maria Erani Fabiano Iwankiw, os filhos Rogério, Acyr Iwankiw Junior, Celso, Celeine e Márcio Iwankiw, além de um vasto círculo de amigos no município. O velório está ocorrendo na capela central de Apucarana e ao final do dia, o corpo será levado para ser cremado em Londrina.
“Considerando a lamentável perda do pioneiro e ex-vereador de Apucarana, Senhor Acyr Iwankiw; os inúmeros e inestimáveis serviços prestados à nossa comunidade, na qualidade de profissional dedicado, sendo uns dos primeiros oficiais de cartórios a atuar em nosso Município, decretamos luto oficial por três dias no Município, em homenagem póstuma”, justificou o prefeito Junior da Femac.
Segundo ele, “é dever do Poder Público Municipal render justas homenagens àqueles que com o seu trabalho, seu exemplo e sua dedicação, contribuíram para o bem-estar da coletividade”, concluiu.


Corpo da modelo Carol Bittencourt é encontrado no mar


O corpo da modelo Caroline Bittencourt, de 37 anos, foi encontrado na tarde desta segunda-feira, 29; informação foi confirmada pelo tenente do Corpo de Bombeiros Paulo Sérgio ao "Cidade Alerta", da Record; corpo foi achado perto da praia das Cigarras, em São Sebastião, próximo ao local onde a embarcação havia desaparecido; Caroline desapareceu quando fazia um passeio de barco em Ilhabela; uma tempestade forte no local foi o motivo da tragédia
247 - O corpo da modelo Caroline Bittencourt, de 37 anos, foi encontrado na tarde desta segunda-feira, 29. A informação foi confirmada pelo tenente do Corpo de Bombeiros Paulo Sérgio ao "Cidade Alerta", da Record. O corpo foi achado perto da praia das Cigarras, em São Sebastião, próximo ao local onde a embarcação havia desaparecido.
"As embarcações já estavam em atendimento de outras ocorrências, quando foram solicitadas a ida do Corpo do Bombeiros e rapidamente foi encontrado", afirmou o tenente. "É importante fazer a análise para poder verificar os fatores que provocaram essa tragédia".
Caroline Bittencourt desapareceu na tarde desse domingo, 28, por volta das 16h30, quando fazia um passeio de barco em Ilhabela, no litoral de São Paulo. Uma tempestade forte no local foi o motivo da tragédia. 


Bolsonaro quer lei para isentar fazendeiros que atirarem em sem terra


Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda em Ribeirão Preto, na abertura da 26ª Agrishow, que enviará ao Congresso projeto para que fazendeiros que atirarem em sem terra não possam ser punidos; a fórmula será o 'excludente de ilicitude" para ruralistas, um segmento importante de sua base de apoio político-parlamentar; quem atirar em sem terra, que a extrema-direita qualifica de "invasor", não será mais punido; Bolsonaro prometeu também que a posse de armas será liberada nas propriedades rurais -para seus proprietários e contratados
247 - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (29) em Ribeirão Preto (SP), na abertura da 26ª edição da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, a Agrishow, que enviará ao Congresso projeto para que fazendeiros que atirarem em sem terra não possam ser punidos. A fórmula para isso, segundo Bolsonaro, será o "excludente de ilicitude" para ruralistas, um segmento importante de sua base de apoio político-parlamentar. Quem atirar em sem terra, que a extrema-direita qualifica de "invasor", não será mais punido. Além disso, Bolsonaro prometeu que a posse de armas será liberada nas propriedades rurais -para seus proprietários e contratados. A Agrishow é um dos principais eventos dos ruralista no país.
Bolsonaro disse que o presidente da Câmara Rodrigo Maia prometeu pautar as propostas no Congresso, informa o jornalista Gustavo Schmitt, de O Globo: "Estive com ele (Maia) e a questão do agronegócio entrou na pauta. Ele vai pautar um projeto pra que a posse de arma do produtor rural possa ser usada em todo o perímetro da sua propriedade".
Ao defender a impunidade dos fazendeiros, Bolsonaro afirmou: "Tem um outro (projeto) que vai dar o que falar, mas que é uma maneira de ajudar a combater a violência no campo. Ao defender a sua propriedade privada ou a sua vida, o cidadão de bem poderá entrar no excludente de ilicitude. Ou seja, ele responde, mas não tem punição. É a forma que nos temos que proceder. Para que o outro lado que desrespeita a lei tema o cidadão de bem".


PF encontra 'indício concreto' de mentiras em gastos eleitorais de laranjas do PSL

(Foto: Reprodução/Portal PSL)

BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal em Minas Gerais diz já ter indícios concretos de que candidatas laranjas a deputada estadual e federal do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mentiram na prestação de contas de campanha.
Dois meses após abrir inquérito, a PF realizou a primeira operação nesta segunda-feira (29) em endereços relacionados ao PSL de Minas Gerais, ligado ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
“Isso é um indício concreto que a gente acha que está amplamente comprovado. Aquelas prestações de contas não refletem a verdade do que efetivamente ocorreu em termos de gastos de recursos”, afirma o delegado Marinho Rezende, responsável pela investigação.
As investigações começaram após a Folha de S.Paulo revelar em fevereiro que o hoje ministro do Turismo de Jair Bolsonaro (PSL), Marcelo Álvaro Antônio, comandou um esquema de candidatas laranjas em Minas durante as eleições, quando comandava o partido no estado.
A sigla ainda continua sob seu comando político. O atual presidente no estado e diferentes dirigentes são ex-assessores indicados por ele para esses postos.
Álvaro Antônio nega ter patrocinado esquema de laranjas, e Bolsonaro diz que aguarda as investigações para decidir se mantém ou não seu ministro. A Polícia Federal vê elementos de participação de Álvaro Antônio na fraude.
O caso das laranjas do PSL é alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público em Minas e em Pernambuco e levou à queda do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, que comandou o partido nacionalmente em 2018.
A operação desta segunda-feira, batizada de Sufrágio Ostentação, investiga falsidade na prestação de contas de candidatas do PSL. A suspeita é de que elas tenham relatado despesas de serviços que não ocorreram na prática, tendo desviado dinheiro para candidaturas masculinas ou terceiros.
Quatro candidatas do PSL -duas a deputada estadual e duas a federal- são o foco da investigação até o momento. A PF, porém, irá apurar todas as candidaturas femininas do partido.
A fase deflagrada nesta segunda-feira focou em gráficas que prestaram serviços ao PSL produzindo material de campanha.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede do PSL em Belo Horizonte, em residências e endereços ligados a sete gráficas -duas delas na capital mineira, duas em Contagem, uma em Lagoa Santa, uma em Coronel Fabriciano e uma em Ipatinga.
Esta última, apesar de ter emitido notas fiscais para a prestação de contas da campanha de 2018, está fora de funcionamento há mais de dois anos.
A polícia cumpriu mandados de busca na casa do proprietário dela, Reginaldo Donizete Soares, irmão de um assessor do PSL que trabalhou com Marcelo Álvaro Antônio.
Conforme a Folha mostrou, parte do dinheiro público direcionado por Álvaro Antônio para quatro candidatas do Vale do Aço e Curvelo voltou para empresas ligadas a assessores e ex-assessores do gabinete de Álvaro Antônio na Câmara. Ele exercia o mandato de deputado federal em 2018.
Apesar de figurar como campeãs no recebimento desses recursos públicos, essas candidatas tiveram votação inexpressiva e não apresentaram sinais de terem feito campanha efetiva.
O envolvimento de dirigentes no esquema e a extensão da responsabilidade ainda serão apurados pela PF. O inquérito ouviu cerca de 40 pessoas até o momento. O material apreendido nesta segunda, que inclui documentos e mídias digitais, passa agora para a perícia.
Em alguns casos, foram vendidos serviços de impressão e pesquisa que nunca teriam sido prestados. “Os indícios são fortes que ou a gráfica não produziu nada ou produziu para outros candidatos”, disse o delegado.
A PF aponta que o partido teria ludibriado a regra que obriga o repasse de 30% do fundo partidário para candidaturas de mulheres, beneficiando terceiros ou candidaturas de homens.
O custo médio de um candidato eleito é de cerca de R$ 10 por voto obtido. No caso das candidatas, segundo cálculo da PF, algumas chegaram a gastar R$ 300 por voto. Para a polícia, trata-se de indicativo de que os recursos não foram gastos efetivamente com a campanha.
Caso haja comprovação de crime, os investigados podem responder por falsidade ideológica eleitoral. Pelo artigo 350 do Código Eleitoral, a previsão é de pena de até 5 anos em regime fechado.
O inquérito, que corre em segredo de justiça, começou a partir de denúncias de candidatas do próprio PSL que relataram terem recebido como proposta aportes entre R$ 70 mil e R$ 80 mil em suas campanhas, desde que repassassem 80% de volta ao partido.


Ouvidoria da Saúde lança canal de atendimento via Whats



A Ouvidoria Geral da Saúde, órgão da Secretaria da Saúde do Paraná, lança hoje mais um canal de comunicação com a população - via WhatsApp. Nesta primeira etapa, o serviço receberá as mensagens de usuários da 2ª Regional de Saúde de Curitiba, que poderão cadastrar o número (41) 3330 4414  para entrar em contato e solicitar informações sobre medicamentos não padronizados na Farmácia do Estado.

A Ouvidoria já atende  a paranaenses de todas as cidades por meio de outros 4 canais – via web, ligação gratuita, atendimento presencial e carta.
“Ouvir as pessoas, acolher suas opiniões, sejam de sugestão, crítica ou elogio, é fundamental para a realização de uma boa gestão”, disse o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto, que é medico e já foi o 1º Ouvidor Geral do SUS, em Brasília, entre 2003/2004. 

“Além de aproximar a população da administração pública, os canais são importantes ferramentas de identificação de demandas da população e avaliação de  ações dos gestores. O governo Ratinho Junior reconhece que a participação da sociedade é prioritária e implantou as Ouvidorias Municipais em todas as 399 cidades do Paraná, antes dos primeiros 90 dias de gestão”, afirmou o secretário da Saúde Beto Preto.

Segundo a lei federal 13.460/2017, que dispõe sobre o funcionamento das ouvidorias municipais, o prazo para implantação em todas as cidades do País, vai até julho deste ano, ou seja, o Paraná se antecipou à data e implementou o serviço em todos os municípios. No início de abril atingiu a meta com a instalação da Ouvidoria Municipal de Balsa Nova, na região Metropolitana.

Além das ouvidorias municipais, o governo do Estado também ampliou o serviço em hospitais e unidade próprias, nos Consórcios Intermunicipais de Saúde, nas Regionais de Saúde e Hospitais Contratualizados com a rede SUS. Ao todo, o Paraná tem mais de 500 ouvidorias atendendo  usuários do Sistema Estadual de Saúde.
“As ouvidorias representam as portas abertas das instituições públicas para o cidadão e têm como foco a implantação de melhorias no Sistema de Saúde e a proteção e defesa dos direitos dos usuários de serviços públicos”, explicou o ouvidor geral da SESA, Yohan Garcia de Souza.

WHATS – “O novo canal pelo whats segue uma tendência nacional de agilizar o atendimento ao cidadão e vem ao encontro do objetivo do governador Ratinho Junior e do secretário da Saúde Beto Preto, de inovar levando os serviços perto da população, com mais conforto e rapidez; ”, afirmou o ouvidor geral da Secretaria.

Neste primeiro momento o serviço funcionará como piloto atendendo a usuários da Farmácia Regional, da 2ª Regional de Saúde de Curitiba, sobre dúvidas relacionadas a medicamentos não padronizados. A demanda sobre estes medicamentos registrou no ano de 2018 mais de 3.500 atendimentos presenciais nesta Regional que abrange Curitiba e mais 28 municípios da região metropolitana. “Além possibilitar o acesso ágil ao cidadão, o canal pelo whats vai desafogar atendimento na Ouvidoria da Regional”, complementou o ouvidor geral.
Yohan de Souza alertou ainda que o número para acesso – 41 3330 4414 é fixo, mas está habilitado para receber as mensagens de celulares via WhatsApp.
  
MANIFESTAÇÕES – No primeiro quadrimestre deste ano, o Sistema informatizado da Ouvidoria Regional de Saúde, registrou 11.976 manifestações, revelando crescimento de 26% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou 8.867.

“Nosso objetivo agora é padronizar os processos do sistema de informatização e qualificar mais pessoas para este atendimento” , disse o ouvidor geral da SESA, Yohan Garcia de Souza.
TODOS OS CANAIS – Para entrar em contato com a Ouvidoria da Saúde os usuários podem acessar: WhatsApp (41) 3330 4414; atendimento pela web no endereço www.saude.pr.gov.br; ligação gratuita pelo numero 0800 644 4414; atendimento presencial, de segunda a sexta, das 08h às 12h e das 14h às 18h, na sede das Ouvidorias de Saúde, e envio de carta para o endereço da Ouvidoria Geral da SESA - rua Piquiri, 170, bairro Rebouças, Curitiba - Paraná, CEP 80230-140

Viapar reduz tarifas de pedágio em 19,02%; veja novos valores


Redução de 19,02% nas tarifas passam a valer a partir da zero hora desta terça-feira (30)
Resultado de imagem para Praça de Pedágio em Arapongas Viapar

A concessionaria Viapar, informou que irá cumprir a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) em reduzir as tarifas cobradas nos pedágios do Paraná. Os valores 19,02% mais baratos passarão a valer a partir da zero hora desta terça-feira (30).
Em nota, a concessionária informou que apesar de adotar a redução, a determinação do TRF4 é de caráter liminar e cabe recurso.
Vaja quais serão os novos valores cobrados a partir da zero hora desta terça-feira (30):

OPERAÇÃO INTEGRAÇÃO
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) determinou na última segunda-feira (22), a redução das tarifas cobradas nas praças de pedágio pelas concessionárias Caminhos do Paraná e Viapar. O pedido foi feito por procuradores da Operação Integração I e II, desmembramento da Lava Jato.
As reduções são de 25,77% para a Caminhos do Paraná e 19,02% para a Viapar, e correspondem à soma de degraus tarifários obtidos em aditivos recentes que, para o Ministério Público Federal (MPF), serviram como forma de pagamento de propina a agentes públicos.



Greve mobiliza servidores e governo abre negociação


Paralisação estadual teve adesão de 80% dos professores e funcionários de escola e 10 mil servidores estaduais participaram de ato na capital
A força da união dos trabalhadores levou mais de 10 mil servidores públicos do estado para a manifestação realizada nesta segunda-feira (29) em Curitiba, que cobrou do governador Ratinho Junior (PSD) a promessa de pagar a data-base e atender outras pautas das categorias. O protesto teve início na Praça Santos Andrade e seguiu em caminhada pelas ruas da capital até o Palácio Iguaçu, onde uma comissão de lideranças foi recebida pelo vice-governador, Darci Piana.
De acordo com a coordenadora do Fórum das Entidades Sindicais (FES), professora Marlei Fernandes, após mais de duas horas de reunião, o governo recuou do discurso de que não pagaria a data-base. Ficou encaminhado que, a partir desta terça-feira (30), um grupo de trabalho com representantes dos servidores, governo e deputados, vai debater os números para definir o percentual de reposição nos rendimentos do funcionalismo para esse ano e as demais reivindicações. “Foi acertado que não será votada a reposição dos servidores de outros poderes, como Legislativo e Judiciário, sem colocar em votação também a nossa”, disse.
Marlei acrescentou que o dia de paralisação não deverá ser registrado como falta. Ela explica que essa demanda foi colocada em discussão e o governo aceitou debater no grupo de trabalho a forma de reposição. “Falamos também do mínimo regional, da situação deficitária do serviço público em todas as áreas, da necessidade de concurso público, da Paranaprevidência, da jornada dos profissionais da educação, do adoecimento e da perícia médica, dos problemas das universidades, e todas as demais necessidades urgentes do serviço público”, relatou.
Para o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, a iniciativa do governador Ratinho Junior em reproduzir políticas e ilegalidades contra o funcionalismo é o motivo da revolta dos trabalhadores. “O conjunto de insatisfações, reforçado pela memória do 29 de abril de 2015, trouxe milhares de servidores para a rua no dia de hoje. A gente considera uma data muito importante e que devemos manter esse estado de vigilância permanente, de mobilização, para conseguirmos respostas dos itens centrais e principalmente resistir a qualquer tentativa de retirada de direitos das nossas categorias”, comentou.
Além da capital, houve protestos nas principais cidades do estado, como Maringá, Londrina, Cascavel e Foz do iguaçu. Escolas e universidades fecharam as portas. A adesão também contou com categorias da segurança pública, da saúde e meio ambiente. No total, cerca de 30 sindicatos participam da mobilização.
Os servidores públicos do Paraná estão com os salários congelados desde 2016 e, segundo o DIEESE, as perdas já somam 17,02%. De acordo com o economista Cid Cordeiro, os trabalhadores estão deixando de receber o equivalente a dois meses de salário por ano.
Além de cobrar o pagamento da data-base, a manifestação se posicionou contra a reforma da Previdência e fez memória do Massacre do Centro Cívico, como ficou conhecida a trágica repressão policial ocorrida no dia dia 29 de abril de 2015, em frente a sede do governo do estadual. Centenas de professores que protestavam contra a retirada de direitos ficaram feridos após serem alvejados pela Polícia com bombas de gás, spray de pimenta e balas de borracha. A ação foi ordenada pelo ex-governador Beto Richa (PSDB).
Fonte: APP Sindicato

Quem é Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime e homenageado por Flávio Bolsonaro


Reportagem do UOL traça o perfil do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser o chefe do "Escritório do Crime", a milícia que comanda a zona oeste do Rio de Janeiro; foi na PM que Nóbrega fez amizade com Fabrício de Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), apontado como o operador do clã Bolsonaro; em 2005, Adriano chegou a ser homenageado por Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa; na época, ele estava preso sob acusação de homicídio; Escritório do Crime é suspeito de participar das mortes da vereadora Mariele Franco e do motorista Anderson Gomes 
247 - Homenageado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), o ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega é acusado pelo Ministério Público de ser o chefe do "Escritório do Crime", grupo de matadores de aluguel que tem como clientes preferenciais chefes do jogo do bicho carioca, e que comanda a zona oeste do Rio de Janeiro.
Membros do Escritório do Crime são suspeitos de envolvimento no atentado que resultou nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.
Os jornalistas Flávio Costa e Sérgio Ramalho, do UOL, escreveram o perfil de Adriano e lembram que foi na Polícia Militar que Adriano da Nóbrega fez amizade com Fabrício de Queiroz, que trabalhou como ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), suspeito de arrecadar salários dos funcionários do clã Bolsonaro. Por indicação de Queiroz, a mãe e a mulher de Capitão Adriano foram trabalhar no gabinete do filho mais velho do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os relatos ouvidos pela reportagem e documentos de seu processo de expulsão da PM classificam Capitão Adriano como "caçador de gente". Ele pode passar dias isolado em meio à Floresta da Tijuca ou, em busca de aprimoramento, horas em chats na chamada "deep web" (sites que não estejam indexado em mecanismos de buscas). É descrito como um aficionado por armas, equipamentos tecnológicos, treinamentos militares e jogos com simulações de combates.
Adriano chegou a ser homenageado por Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes, a mais alta honraria da Assembleia Legislativa. Era o ano de 2005, e ele estava preso sob acusação de cometer homicídio. A ficha de serviços mostra que Capitão Adriano recebeu treinamento de elite durante sua trajetória como PM. Entre os cursos em que se formou, estão os de sniper (atirador de elite), operações táticas especiais e segurança especial para autoridades.
Na denúncia, os promotores mostram como a milícia domina os bairros de Rio das Pedras, Muzema e seus arredores na zona oeste do Rio. Capitão Adriano é chamado de "patrãozão" pelos milicianos. "Adriano prestava serviços também para empresários, políticos e até integrantes do Judiciário. Chega uma hora em que esses matadores querem rivalizar com os patrões. É aí que são mortos e substituídos por outros", diz o delegado de polícia ouvido pelo UOL. Capitão Adriano está foragido desde o dia 22 de janeiro.


Lula já tem direito ao semiaberto, mas se recusa a pedir benefício


Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já tem o direito de passar ao regime semiaberto, depois que sua pena foi reduzida pelo STJ. No entanto, o próprio Lula se recusa a pedir o "benefício", porque luta pela absolvição plena
247 – O ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político desde abril do ano passado, já tem direito a solicitar sua mudança para o regime semiaberto. "Como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) diminuiu a pena de Lula –de 12 anos e 11 meses para 8 anos e 10 meses–, se for descontado o tempo que já cumpriu de prisão, sua pena cai para 7 anos e 10 meses. A nova pena, abaixo de 8 anos, dá a Lula o direito imediato ao regime semiaberto", informa o jornalista Tales Faria, em reportagem publicada no Uol.
Pelo novo regime, Lula passaria a ter o direito de trabalhar e fazer cursos fora da prisão durante o dia e retornar à unidade prisional à noite. No entanto, Lula resiste, porque luta pela absolvição plena. "Até agora os advogados não conseguiram autorização do presidente para qualquer tipo de recurso nessa linha. Ele estaria obcecado pelo reconhecimento definitivo de inocência", afirma o jornalista.