segunda-feira, 29 de abril de 2019

Protesto deve mobilizar 10 mil servidores; trânsito fica complicado entre o Centro e Centro Cívico


Um protesto marcado para esta segunda-feira (29) deve reunir cerca de 10 mil pessoas em Curitiba e até 30 mil em todo o Paraná, segundo sindicatos de servidores públicos estaduais. Professores e funcionários de escola da rede pública do Paraná e outras categorias do funcionalismo estadual farão uma paralisação nesta segunda, cobrando reajuste nos salários das categorias que está congelado há três anos. Caravanas de todas as regiões do Estado estão confirmadas para a manifestação central em Curitiba. 
A concentração terá início às 8h30, na Praça Santos Andrade, no centro. O trânsito deve ficar bastante complicado nas regiões do Centro e Centro Cívico de Curitiba. Os usuários do tranporte coletivo devem também ficar atentos a mudanças no trajeto e pontos de ônibus destas regiões. 
O ato público começará às 9 horas e, na sequência, os manifestantes seguirão em caminhada pelas ruas da capital até o Palácio Iguaçu. A passeata deve passar pela Rua Marechal Deodoro, entrar pela Praça Tiradentes e seguir pela Rua Barão do Serro Azul e Avenida Cândido de Abreu, no Centro Cívico. A previsão é de que os manifestantes cheguem ao Centro Cívico às 11 horas. Uma reunião entre lideranças sindicais e integrantes do governo está marcada para o mesmo horário na sede do governo estadual.
O governo não revelou se apresentará uma proposta, apenas receberá a pauta de reivindicações e nem quais secretários devem participar da reunião. De acordo com a assessoria, o governo apenas confirma a reunião e o horário.
Entre reivindicações diversas, de mais de 30 sindicatos, a principal é o descongelamento dos salários defasados em 16% de inflação que deixou de ser paga, chegando a 17,02% a partir da data-base, que é na próxima quarta-feira (1o). A proposta que os sindicatos vão oferecer ao governo, que foi fechada em assembleias, é de reajuste de 4,8% neste ano, referente a inflação de 12 meses, e uma negociação em relação ao passivo dos 11,53% restantes dos anos em que os salários não foram corrigidos.
Por enquanto, o Palácio Iguaçu se limita a dizer em nota que “com relação a qualquer alteração na folha salarial, o governo do Paraná avalia as condições fiscais, financeiras e legais. Uma das decisões da equipe de gestão foi fazer uma auditoria na folha do funcionalismo para saber se todos os pagamentos atendem aos requisitos legais. O governo seguirá priorizando o diálogo com todos os servidores públicos”, diz a nota.
Na semana passada, o secretário chefe da Casa Civil, Guto Silvo, disse em entrevista à Rádio T que “nós temos uma lei do ano passado, aprovada, do orçamento, que não previa aumento para este ano”. A App-Sindicato, que representa professores, afirma que “a informação não procede” e que “o Estado possui as condições legais, fiscais e orçamentárias para pagar a data-base, sem qualquer risco de comprometer as contas públicas”.
De acordo com o economista Cid Cordeiro, do Departamento Intersindical de Economia e Estatística (Dieese), o artigo 18 da Lei Orçamentária Anual (LOA 2019) aprovada no ano passado pelos deputados e sancionada pela ex-governadora Cida Borghetti (Progressistas), além de prever o pagamento da reposição, estabelece o excesso de arrecadação como a fonte dos recursos para atender a demanda. “Em 2018, o governo do Paraná arrecadou R$ 2,2 bilhões a mais do que o previsto no orçamento elaborado pela Secretaria da Fazenda (Sefa). Portanto, atendeu os requisitos orçamentários para pagar a data-base. Em maio do ano passado, durante as negociações da campanha salarial, nossos estudos já apontavam esse resultado. Mais uma vez o governo errou, e errou feio”, relata o economista.
O economista garante que a tendência é de crescimento de 6% na receita corrente líquida do Estado. “Havendo o pagamento da inflação dos últimos 12 meses (4,8%), o índice de comprometimento com a folha de pessoal chegaria em 44,27% no mês de dezembro, abaixo dos atuais 44,56% e mais distante ainda do limite prudencial (46,55%) estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica. O governo fechou o ano passado com R$ 2,2 bilhões em arrecadação a mais (superávit) que o previsto na LOA.
A reportagem pediu entrevistas e mais esclarecimentos ao governo, mas não obteve retorno.
Greve ainda não está descartada

Representantes de sindicatos afirmam que pretendem evitar o desgaste de uma greve, considerando danos à sociedade, aos servidores e aos sindicatos, embora essa seja a primeira medida na hipótese de uma reunião com o governo não gerar ao menos uma proposta. Em 2015, por exemplo, somente a APP-Sindicato gastou entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões em 44 dias de mobilização, na maior greve da história do Paraná. “Além de custar dinheiro, tem um desgaste muito grande. Desgaste para toda a sociedade, nas escolas e serviços públicos, pressão e embate. Ninguém quer isso, ninguém quer greve”, afirma o secretário de Comunicação da APP, Luiz Fernando Rodrigues. Quando acabar a reunião com representantes do governo, caso não haja uma proposta a ser analisada, os sindicatos devem imediatamente convocar assembleias para decidir se os servidores entram em greve por tempo indeterminado.

Para esta segunda-feira (29), além de Curitiba, protestos devem ocorrer nas principais cidades do interior, como Maringá, (às 9h, em frente ao INSS, Centro), Cascavel, (às 9h, na APP-Sindicato, Cascavel), Foz do Iguaçu, (às 8h, na Praça da Paz, Centro) e Londrina.
Entre os 20 sindicatos que devem participar da mobilização, oito aprovaram paralisação nesta segunda-feira (29) em assembleias. Além de professores de escolas e universidades, devem parar agentes penitenciários, servidores da Agricultura, Meio Ambiente e Fundepar, e servidores estaduais da saúde de Curitiba.
Fonte: Bem Paraná


Cartorário Acyr Iwankiw morre aos 88 anos em Apucarana

Dr Acyr Iwankiw morreu aos 88 anos devido à problemas respiratórios (Arquivo pessoal)
Dr Acyr Iwankiw morreu aos 88 anos devido à problemas respiratórios (Arquivo pessoal)


Morreu na madrugada deste domingo (28), o cartorário Acyr Iwankiw, aos 88 anos, titular do 2º Tabelionato de Notas da Comarca de Apucarana. Ele vinha sofrendo problemas respiratório e não estava trabalhando há alguns anos. 
Acyr Iwankiw deixa a esposa Maria Erani Fabiano Iwankiw, os filhos Rogério, Acyr Iwankiw Junior, Celso, Celeine e Márcio Iwankiw, e demais familiares. O vasto círculo de amigos lamenta a morte do cartorário. 
O velório está ocorrendo na capela central de Apucarana e mais tarde o corpo será levado para ser cremado em Londrina. 
Fonte: TN Online

Partidos devem entregar prestações de contas relativas a 2018 até amanhã (30)


As siglas que não apresentarem as informações poderão ter suspensos repasses do Fundo Partidário
prestação de contas

Conforme prevê a Lei nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos), todas as legendas com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devem informar, até a próxima terça-feira (30), as receitas e despesas referentes ao ano anterior. A não apresentação dos dados sujeita os partidos à suspensão de repasses do Fundo Partidário.
O relatório de contas deve ser enviado por meio do Sistema de Prestação de Contas Anual (SPCA), e as notas fiscais e recibos devem ser encaminhados pelo Processo Judicial Eletrônico (PJe). Os balanços contábeis dos órgãos nacionais partidários serão enviados ao TSE, os dos órgãos estaduais aos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e os dos órgãos municipais aos juízes eleitorais.
Todos os demonstrativos e peças que integram a prestação de contas anual dos partidos políticos, exigidos pelo artigo 29 da Resolução TSE nº 23.546/2017, devem ser digitalizados previamente pela agremiação partidária para ingresso no PJe.
Ainda que não tenha havido movimentação financeira dos órgãos municipais nem arrecadação de bens estimáveis em dinheiro no exercício financeiro de 2018, as legendas deverão, ainda assim, enviar a prestação de contas utilizando a Declaração de Ausência de Movimentação de Recursos. Instituída pela Lei nº 13.165/2015, essa declaração deverá ser preenchida diretamente no sistema SPCA e incluída no processo de prestação de contas no PJe.
De posse das informações apresentadas pelos partidos, a Justiça Eleitoral deverá fiscalizar o correto uso dos recursos públicos destinados às agremiações.
SPCA
A partir do exercício de 2017, os partidos passaram a ser obrigados a elaborar as suas prestações de contas, em todos os níveis de direção, diretamente no SPCA. Após o preenchimento e a conclusão das contas, a legenda deve apresentá-las à Justiça Eleitoral via PJe. Somente a apresentação das contas no PJe certifica a entrega tempestiva dessas informações.
SPCA está disponível no Portal do TSE. O sistema deve ser utilizado de forma on-line, mediante prévio cadastramento no próprio site, pelos dirigentes partidários.
Tramitação
Após a prestação das contas, sua autuação e distribuição, a Secretaria do Tribunal ou o cartório eleitoral deverá publicar a Demonstração do Resultado do Exercício e do Balanço Patrimonial apresentados, disponibilizando o processo para o órgão do Ministério Público Eleitoral (MPE) da respectiva jurisdição. Os autos permanecerão disponíveis pelo prazo de 15 dias, durante os quais qualquer interessado poderá examiná-los e obter cópias.
Em seguida, o edital será publicado, e o Ministério Público Eleitoral ou qualquer partido poderá, no prazo de cinco dias, impugnar as contas, relatar fatos, indicar provas e pedir a abertura de investigação para apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, os partidos e seus filiados estejam sujeitos.
Oferecida ou não a impugnação, os técnicos do TSE verificarão preliminarmente se os autos da prestação de contas contêm todas as peças exigidas pela legislação. Caso seja constatada a ausência de qualquer peça, a unidade de exame sugerirá ao relator uma diligência para complementar a documentação. Encerrado esse prazo, se a sigla permanecer inadimplente, a autoridade judiciária poderá julgar as contas como não prestadas.
Fonte: TSE


Câmara vota hoje proposta que concede Título de Cidadão Honorário ao empresário e apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho


Projeto de lei que institui a honraria consta da ordem do dia da sessão a ser realizada hoje e foi assinada pelos vereadores Rodolfo Mota (PSD), Francilei Preto Godoi – o Poim (PSB) e pelo vereador José Airton Deco de Araújo (PR).
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(Foto: Divulgação)


O presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, Luciano Molina (Rede), disponibilizou no Portal do Legislativo, a ordem do dia da sessão ordinária a ser realizada nesta segunda-feira (29).
De acordo com a relação, sete matérias constam da pauta para serem discutidas e votadas pelos vereadores, sendo cinco projetos de leis, um requerimento e uma indicação.

Entre as matérias, chama a atenção o projeto de lei de nº 53/2019 que concede Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao empresário e apresentador Carlos Roberto Massa – o Ratinho, pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense. A proposta foi assinada em conjunto pelos vereadores Rodolfo Mota (PSD), Francilei Preto Godoi – o Poim (PSB) e pelo vereador José Airton Deco de Araújo (PR).

Na justificativa de motivo que fundamentou a proposição da honraria, os vereadores fizeram um relatório da trajetória do apresentador, desde a sua infância em Jandaia do Sul, passando pelo início da carreira na televisão como repórter policial do programa “Cadeia”, do ex-deputado Luiz Carlos Alborghetti, até os dias atuais, como empresário dono da Rede Massa e da Fazenda Ubatuba.

O parecer jurídico emitido pelo setor competente da Casa encontrou respaldo pela livre tramitação da proposição, baseado no art. 176 § 1º c/c. art. 39 inciso XVI do Regimento Interno.

Art. 176.   Proposição é toda matéria sujeita a deliberação do plenário.
§ 1º   As proposições poderão consistir em projetos de lei, decretos legislativos e de resolução, bem como, requerimentos, indicações, substitutivos, emendas, subemendas, vetos, pareceres e moções;
Art. 39.   Compete ao plenário, respeitado a Constituição Federal, Constituição Estadual e a Lei Orgânica do Município de Apucarana, as seguintes atribuições

XVI  –  conceder Título de Cidadão Honorário, qualquer outra honraria ou homenagens a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao município;


Não consta como documento acessório ao Projeto de Lei, os pareceres da Comissão de Justiça, Legislação e Redação e da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento.

A sessão começa às 16 horas e deverá contar com a presença de todos os vereadores.



domingo, 28 de abril de 2019

Em prática fascista, Bolsonaro exibe vídeo gravado por estudante em sala de aula


Na manhã deste domingo (28), Jair Bolsonaro publicou no Twitter vídeo em que aluna de cursinho filma professora criticando o astrólogo Olavo de Carvalho em sala de aula; "Professor tem que ensinar e não doutrinar", escreveu Bolsonaro; o jornalista Luis Nassif rebateu dizendo que esse tipo de exposição é prática do fascismo: "presidente tem que ensinar que dedo-duro em sala de aula é fascismo", escreveu
247 - Na manhã deste domingo (28), Jair Bolsonaro publicou no Twitter vídeo em que aluna de cursinho filma professora criticando o astrólogo Olavo de Carvalho em sala de aula. "Professor tem que ensinar e não doutrinar", escreveu Bolsonaro. O jornalista Luis Nassif rebateu dizendo que esse tipo de exposição é prática do fascismo: "presidente tem que ensinar que dedo-duro em sala de aula é fascismo", escreveu.
Irritada pela professora chamar o astrólogo Olavo de Carvalho de "anta", a aluna bate-boca com a professora, que antes havia criticado o projeto Escola Sem Partido e o governo. Em vez de debater e contra-argumentar, a estudante passou a filmar a professora e ainda a ameaçou: "todas as suas aulas eu vou gravar e expor na internet".
Bolsonaro, que em quatro meses de governo mostrou não ter o menor apreço pela Educação, gostou da atitude da estudante e abre um precedente perigoso ao incentivar a prática. Assista



Em outubro de 2018, a então deputada estadual eleita em Santa Catarina, Ana Carolina Campagnolo, do partido de Bolsonaro (PSL), havia causado polêmica ao pedir para estudantes catarinenses filmarem e denunciarem "professores doutrinadores" em sala de aula.
Ela, porém, foi rapidamente denunciada nas redes sociais por um ex-aluno. Evangélica, apoiadora de Jair Bolsonaro e defensora do Escola sem Partido, Campagnolo é professora de História e, de acordo com um estudante, chegou a dar aulas vestindo uma camiseta de Bolsonaro.


Câmara vota amanhã, proposta que concede Título de Cidadão Honorário ao empresário e apresentador Ratinho


Projeto de lei que institui a honraria foi assinada em conjunto pelos vereadores Rodolfo Mota (PSD), Francilei Preto Godoi – o Poim (PSB) e pelo vereador José Airton Deco de Araújo (PR) e consta da ordem do dia da sessão a realizada nesta segunda-feira (29).
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(Foto: Divulgação)
O presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, Luciano Molina (Rede), disponibilizou no Portal do Legislativo, a ordem do dia da sessão ordinária a ser realizada nesta segunda-feira (29).
De acordo com a relação, sete matérias constam da pauta para serem discutidas e votadas pelos vereadores, sendo cinco projetos de leis, um requerimento e uma indicação.
Entre as matérias, chama a atenção o projeto de lei de nº 53/2019 que concede Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao empresário e apresentador Carlos Roberto Massa – o Ratinho, pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense. A proposta foi assinada em conjunto pelos vereadores Rodolfo Mota (PSD), Francilei Preto Godoi – o Poim (PSB) e pelo vereador José Airton Deco de Araújo (PR).
Na justificativa de motivo que fundamentou a proposição da honraria, os vereadores fizeram um relatório da trajetória do apresentador, desde a sua infância em Jandaia do Sul, passando pelo início da carreira na televisão como repórter policial do programa “Cadeia”, do ex-deputado Luiz Carlos Alborghetti, até os dias atuais, como empresário dono da Rede Massa e da Fazenda Ubatuba.
O parecer jurídico emitido pelo setor competente da Casa encontrou respaldo pela livre tramitação da proposição, baseado no art. 176 § 1º c/c. art. 39 inciso XVI do Regimento Interno.
Art. 176.   Proposição é toda matéria sujeita a deliberação do plenário.
§ 1º   As proposições poderão consistir em projetos de lei, decretos legislativos e de resolução, bem como, requerimentos, indicações, substitutivos, emendas, subemendas, vetos, pareceres e moções;
Art. 39.   Compete ao plenário, respeitado a Constituição Federal, Constituição Estadual e a Lei Orgânica do Município de Apucarana, as seguintes atribuições
XVI  –  conceder Título de Cidadão Honorário, qualquer outra honraria ou homenagens a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao município;

Não consta como documento acessório ao Projeto de Lei, os pareceres da Comissão de Justiça, Legislação e Redação e da Comissão de Finanças, Economia e Orçamento.
A sessão começa às 16 horas e deverá contar com a presença de todos os vereadores.

Rodonorte reduz preço do pedágio nas estradas do Paraná e fixa pedido de desculpas


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O preço das tarifas de pedágio da concessionária Rodornorte estão 30% mais baratos. A redução faz parte de um acordo de leniência com a força tarefa da Operação Lava Jato. A redução nos preços entrou em vigor a 0 hora deste sábado (27) e deve durar pelo menos 12 meses. Além da redução de preços, a Rodonorte, controlada pela empresa CCR, publicou placas ao longo da rodovia onde admite "que foram cometidos atos de corrupção pela concessionária e, por esse motivo, formalmente pede desculpas”. (Veja íntegra do acordo)
O desconto valerá para todos os trechos operados pela Rodonorte no Paraná, como a ligação entre Curitiba e Londrina da BR-376, por exemplo, onde os preços atuais para carros variam entre R$ 11,60 e R$ 12,40, a depender da praça de pedágio.
Ficaram mais baratos também os trechos operados pela concessionária nas BR-373 e BR-277, bem como na PR-151.  
O acordo com a força-tarefa do Ministério Público Federal do Paraná foi firmado no âmbito da Operação Integração, fase da Lava Jato que apura irregularidades em contratos de concessão de rodovias no Paraná. Os termos foram homologados pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF-PR.
Em nota, o MPF disse que a empresa concordou em pagar R$ 750 milhões em decorrência de ilícitos praticados, dos quais R$ 350 milhões serão utilizados na redução da tarifa para os usuários.
“As obrigações firmadas pela Rodonorte com a força-tarefa da Lava Jato, como apresentar descrição detalhada, documentos e informações sobre infrações e ilícitos de que participou e adotar práticas especiais de ética, integridade e transparência, constam do termo do acordo”, diz o texto do MPF.
A íntegra do acordo de leniência com a Rodonorte foi divulgada no site do MPF-PR. Os termos preveem que a concessionária apresente ainda, no prazo de 90 dias, um plano com propostas de obras consideradas prioritárias. Em troca, os procuradores responsáveis pelo caso se comprometem a não processar a empresa, seja civil ou criminalmente.
Junto com outras concessionárias, a Rodonorte foi apontada pelas investigações como responsável pelo pagamento de propinas para o financiamento de campanhas políticas, em troca de ser beneficiada em processos de licitação. 
ANEL DE INTEGRAÇÃO
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) determinou a redução das tarifas cobradas nas praças de pedágio pelas concessionárias Caminhos do Paraná em 25,77% e da Viapar em 19,02%. O pedido foi feito por procuradores da força-tarefa do Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR) em conjunto com procuradores de Paranavaí, Ponta Grossa, Apucarana e Guarapuava que atuam na Operação Integração, desmembramento da Lava Jato. A redução nas tarifas deve ocorrer a partir da data em que as concessionárias foram intimadas. Cabe recurso da decisão do TRF-4.
Segundo o MPF, os porcentuais, de 25,77% e 19,02%, correspondem à soma de degraus tarifários obtidos em aditivos recentes que, conforme o MPF, foram obtidos mediante pagamento de propina a agentes públicos.
O tribunal enfatizou em decisão publicada ontem que como as concessionárias “vêm se locupletando com benefícios indevidos às custas da coletividade desde o início da concessão, a redução tarifária pelo curto período faltante representa um mínimo a ser por elas suportado”.
As decisões proferidas no dia 16 de abril atendem recursos do MPF após o juiz federal de origem negar liminar sobre a redução das tarifas e a inibição de novos aditivos nos contratos.
Fonte: Bem Paraná

sábado, 27 de abril de 2019

Bolsonaro tenta insultar Lula, mas fracassa


Jair Bolsonaro, que se elegeu presidente apenas porque o ex-presidente Lula foi retirado da disputa por uma condenação sem provas, tentou fazer uma piada sobre a entrevista de Lula aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, que se tornou o tema mais debatido no mundo. "Acho que bebida é proibido na cadeia", disse Bolsonaro, que também afirmou não ser "cachaceiro". Lula afirmou que o Brasil hoje é governado por "um bando de loucos" e disse que irá tomar a primeira "cachaça" com os militantes que fazem a Vigília Lula Livre
247 – A força da entrevista de Lula, avaliado como o melhor presidente da história do Brasil e que só não é presidente pela terceira vez porque Sergio Moro, atual ministro da Justiça, o retirou da disputa presidencial mexeu com a cabeça de Jair Bolsonaro – presidente com a pior avaliação desde a redemocratização do Brasil. Ao tentar responder à fala de que o "Brasil é governado por um bando de malucos", Bolsonaro afirmou não ser "cachaceiro".
Confira seu tweet e reportagem da Reuters:
O consumo de bebida alcoólica é proibido na cadeia. Boa tarde a todos! pic.twitter.com/lu1fVSEJJB
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 27 de abril de 2019
(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro rebateu neste sábado declaração feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na véspera, de que o Brasil está sendo governado por um “bando de malucos”, afirmando que “pelo menos não é um bando de cachaceiros”.
Ao ser questionado nesta manhã sobre a declaração de Lula, que deu entrevista a dois veículos de imprensa autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro também criticou a decisão da Justiça.
“Pelo menos não é um bando de cachaceiros, né?”, disse a jornalistas. “Olha, eu acho que o Lula, primeiro, não deveria falar. Falou besteira. Quem era o time dele? Grande (parte) está preso ou sendo processado”, acrescentou.
“Eu acho que foi um equívoco, um erro da Justiça ter dado o direito de dar uma entrevista. Presidiário tem que cumprir sua pena.”
Em entrevista aos jornais Folha de S.Paulo e El País, o ex-presidente disse que o Brasil precisa fazer uma autocrítica.
“Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar sendo governado por esse bando de malucos que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso”, disse Lula.



Lula diz que Ciro faz mal a si próprio e se diz pronto para recebê-lo


Reuters
"Ele não causa mal ao PT. Ele causa mal a ele mesmo. O Ciro Gomes precisa aprender uma lição elementar: é preciso aprender a ouvir coisas de que você não gosta. Suportar os contrários. Conviver na diversidade. Ele precisa aprender essa lição mínima", disse Lula em sua entrevista histórica, concedida nesta sexta-feira. "O dia em que ele pedir para me visitar, eu vou aceitar que ele me visite aqui, para ter uma conversa boa com ele. Porque eu gosto dele"
247 – Na entrevista histórica que concedeu aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, o ex-presidente Lula também mandou um recado para Ciro Gomes, do PDT, que tem feito ataques sistemáticos ao PT. "Deixa eu dizer uma coisa: eu, pessoalmente, gosto do Ciro Gomes, tenho respeito pelo Ciro Gomes. Ele não causa mal ao PT. Ele causa mal a ele mesmo. O Ciro Gomes precisa aprender uma lição elementar: é preciso aprender a ouvir coisas de que você não gosta. Suportar os contrários. Conviver na diversidade. Ele precisa aprender essa lição mínima", disse ele. 
"Quando foi governador do Ceará, ele não precisava disso. Quando foi prefeito de Fortaleza, não precisava disso. Mas, agora, para ser presidente do Brasil, ele precisa. E ninguém será presidente do Brasil se romper com o PT, o PC do B. Com a direita, não sei se a direita aceitaria ele. Como eu gosto do Ciro, o dia em que ele pedir para me visitar, eu vou aceitar que ele me visite aqui, para ter uma conversa boa com ele. Porque eu gosto dele. Eu gosto do Flavio Dino."
Inscreva-se na TV 247 e confira a análise da entrevista de Lula:


Globo dá vexame histórico e censura entrevista com Lula


A edição deste sábado do jornal O Globo, da família Marinho, simplesmente ignora a entrevista concedida pelo ex-presidente Lula, que foi o assunto mais debatido no mundo nesta sexta-feira. Na entrevista, Lula falou sobre sua condição de preso político, do papel da mídia na destruição do Brasil e disse ainda que o Brasil é governado por malucos. Censura da Globo lembra capítulos tristes de sua história, como o veto à campanha Diretas-Já
247 – O grupo Globo de comunicação provou, mais uma vez, não ter compromisso com a democracia, com seus leitores e com a liberdade de expressão ao censurar a entrevista concedida pelo ex-presidente Lula, que foi o tema mais comentado do mundo nesta sexta-feira.
Na entrevista, Lula falou sobre sua condição de preso político, do papel da mídia na destruição do Brasil e disse ainda que o Brasil é governado por malucos. Censura da Globo lembra capítulos tristes de sua história, como o veto à campanha Diretas-Já
Leia, abaixo, reportagem da Reuters sobre a entrevista:
BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em sua primeira entrevista à imprensa desde que foi preso há pouco mais de um ano, que o país está sendo governado por um “banco de malucos”, revelou ter recusado conselhos de aliados para deixar o país na iminência da prisão e fez duras críticas ao ministro da Justiça e primeiro juiz que o condenou na operação Lava Jato, Sérgio Moro, a quem diz querer “desmascarar”.
“Vamos fazer uma autocrítica geral nesse país. O que não pode é esse país estar sendo governado por esse bando de malucos que governa o país. O país não merece isso e sobretudo o povo não merece isso”, afirmou o ex-presidente, ao defender uma autocrítica da elite brasileira após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.
Depois de uma batalha jurídica —em que foi proibido de ser entrevistado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante a campanha eleitoral—, o ex-presidente falou com os jornais Folha de S.Paulo e El País na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena por condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá (SP).
Na entrevista, Lula fez críticas a Bolsonaro, embora não tenha sido taxativo em relação ao presidente. Disse que “ou ele constrói um partido sólido, ou não perdura”.
Ao ser perguntado se se dava conta de que poderia passar o resto da vida preso, disse não ter problema com isso, mas que vai provar sua inocência.
“Adoraria estar em casa com minha mulher, meus filhos, meus netos, meus companheiros, mas eu não faço nenhuma questão porque eu quero sair daqui com a cabeça erguida como eu entrei. Inocente. E só posso fazer isso se eu tiver coragem e lutar com isso”, afirmou.
Lula conta que, quando ficou claro que o objetivo era prendê-lo, aliados lhe disseram para sair do país, se refugiar numa embaixada ou até fugir. Mas ele afirmou ter tomado uma decisão de que deveria ficar e mirou seus ataques aos principais personagens envolvidos em sua condenação.
“Eu tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, desmascarar o Deltan Dallagnol (coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal) e a sua turma e desmascarar aqueles que me condenaram que eu ficarei preso durante 100 anos, mas eu não trocarei a minha dignidade pela minha liberdade”, disse.
“Eu tenho certeza que eu durmo todo dia com a minha consciência tranquila. Tenho certeza que o Dallagnoll não dorme e que o Moro não dorme”, reforçou. “Sei muito bem qual lugar que a história me reserva. E sei também quem estará na lixeira.”
Na entrevista, o ex-presidente se mostrou esperançoso em uma eventual vitória futura no STF no seu processo. Disse que o Supremo teve “coragem” em analisar uma série de casos, como a liberação das pesquisas com células-tronco, na demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em permitir a união homoafetiva “contra todo o preconceito evangélico” e a favor da adoção das cotas para negros nas universidades, em decisões contrária a boa parte da opinião pública.
“Ela (A Suprema Core) já demonstrou que teve coragem e se comportou. No meu caso, a única coisa é que votem em relação aos autos do processo. Não peço favor a ninguém”, disse.
Na parte da entrevista que foi divulgada pelos veículos, não há comentário dele a respeito da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a condenação no caso do tríplex, mas reduziu a pena para 8 anos e 10 meses de prisão, o que poderia abrir a possibilidade para que tenha direito a pedir a progressão para o regime semiaberto —em que teria direito a trabalhar fora da cadeia de dia e voltar à noite— a partir de setembro.
Em pelo menos um momento divulgado pelos jornais, Lula mostrou emoção e chorou, quando foi perguntado sobre a morte do neto, Arthur, de 7 anos, no mês passado, e da morte do irmão Vavá, em janeiro deste ano.
Apesar da lei de execuções penais prever a autorização para presos irem ao velório e enterro de parentes próximos, o ex-presidente não pôde comparecer ao enterro do irmão. No entanto, foi autorizado a sair por algumas horas para o velório e cerimônia de cremação do neto.
“A morte do meu neto é uma coisa que não... Às vezes penso que seria tão mais fácil se eu tivesse morrido... já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar meu neto viver”, disse, chorando.
“Mas não são apenas esses momentos que deixam a gente triste. Eu sou um homem que tento ser alegre, que tento trabalhar muito essa questão do ódio. Eu trabalho muito para vencer a questão do ódio, da mágoa profunda. Eu tenho muitos momentos de tristeza aqui. O que me mantém vivo, que eles têm que saber, é meu compromisso com esse país.”
O ex-presidente disse ter preocupação com seus familiares —citando o fato de que ele está com os bens bloqueados. Mas ele destacou que também se preocupa com o Brasil, ao citar que antes o país era uma referência e que a situação atual é uma “avacalhação”.
Os jornalistas ficaram por mais de duas horas com o ex-presidente, em uma sala de reuniões na sede da PF, em Curitiba, onde Lula está preso desde 7 de abril do ano passado.
Segundo as reportagens, pelas regras da PF, os jornalistas teriam que ficar a quatro metros da sala. No entanto, de acordo com vídeo publicado pela Folha de S.Paulo, Lula, ao chegar na sala, cumprimentou e abraçou os jornalistas, antes de sentar na sua mesa.



Lula diz sentir pena de Antonio Palocci


"Eu tenho pena do Palocci porque um homem da qualidade política dele não tinha o direito de jogar a vida fora como ele jogou. Tenho um profundo respeito pela mãe do Palocci, que é fundadora do PT, que carrega barro até hoje pelo PT lá em Ribeirão Preto. Mas lamentavelmente eu tenho pena do Palocci. Ele não merecia fazer com ele o que ele está fazendo", disse o ex-presidente Lula
247 – Na entrevista desta sexta-feira, o ex-presidente Lula também falou sobre Antonio Palocci, que foi seu ministro e depois o traiu. "Desde os anos 1970 você que tem no Brasil uma disputa entre o cara que foi preso e denunciou o companheiro que era traidor. Quem não denunciou é o herói. Eu nunca tratei assim. Eu acho que o ser humano tem um limite do suportável do ponto de vista psicológico, da dor que ele recebe", disse ele.
"Eu tenho pena do Palocci porque um homem da qualidade política dele não tinha o direito de jogar a vida fora como ele jogou. Tenho um profundo respeito pela mãe do Palocci, que é fundadora do PT, que carrega barro até hoje pelo PT lá em Ribeirão Preto. Mas lamentavelmente eu tenho pena do Palocci. Ele não merecia fazer com ele o que ele está fazendo."
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Indústria vai produzir a bota “7 Léguas” em Apucarana


Com investimento de R$ 6 milhões, a empresa Workflex vai ofertar 100 novos empregos 
(Foto: Profeta)

A indústria Workflex Company, estabelecida no Parque Industrial Oeste – em frente ao Núcleo João Paulo I – anunciou nesta sexta-feira (26/04) ao prefeito Junior da Femac e ao secretário de indústria e comércio, Edison Peres Estrope, um investimento de R$ 6 milhões para ampliar sua linha de produção em Apucarana. A empresa, que já gera 130 postos de trabalho, está agregando um novo produto: a bota “7 Léguas”, cuja marca acaba de ser comprada.
Os empresários Renato Mincache e Miguel Evaristo Vieira Filho, da Workflex, informam que com os novos equipamentos já adquiridos para a produção da bota 7 Léguas serão gerados de imediato mais 100 empregos na indústria. “A nossa empresa que concorre com a Grandene e Vulcabras entre outras, vai passar a produzir 350 mil pares de botas de PVC e EVA por mês”, anuncia Renato Mincache.
Miguel Evaristo Vieira Filho revela que a Workflex Company está se tornando a maior empresa deste segmento no Brasil. “A indústria apucaranense passa a ser uma das duas empresas do planeta – ao lado de uma indústria russa – que injetam direto a sola da bota com o restante do calçado”, explica ele.
Conforme anunciaram os empresários apucaranenses, atualmente a empresa ocupa uma área de 4.000 metros quadrados em sua linha de produção. E, a partir de agora, irá agregar mais 3.500 mil metros quadrados para implantar a fábrica da bota 7 Léguas. “Com essa nova linha passamos a figurar como a maior empresa do país, em capacidade produtiva instalada, neste segmento de calçados de PVC e EVA”, destaca Mincache.
Miguel Vieira Filho revela que os produtos da Workflex Company, inclusos na categoria de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), são comercializados com frigoríficos, indústrias químicas e agroindústrias do Brasil e países do Mercosul.
O prefeito Junior da Femac agradeceu aos empresários por acreditarem e investirem em Apucarana gerando empregos e impostos no Município. “Recebemos da Workflex algumas demandas para a ampliação da empresa e a prefeitura estará à disposição para contribuir no que estiver ao nosso alcance”, comentou o prefeito.
Mincache e Vieira Filho também pediram o apoio do prefeito Junior da Femac, no sentido de que o Governo do Estado possa rever a alíquota de ICMS do setor. “Está difícil trabalhar no Paraná, por conta dos incentivos que os nossos concorrentes de São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais dispõem”, critica Vieira, acrescentando que “enquanto no Paraná se paga 12%, nos demais estados a alíquota é de 7%”.
Junior da Femac se comprometeu a levar pessoalmente ao Governador Ratinho Junior a reivindicação deste segmento produtivo. “É preciso estimular a geração de empregos e com essa concorrência, realmente fica difícil para as indústrias paranaenses de calçados de segurança competirem com paulistas, mineiros e catarinenses”, assinalou Junior.


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Apucarana fecha programação do “Maio Amarelo”


Atividades têm início na próxima sexta-feira (03/05) com doação de sangue no Hemonúcleo e segue aos sábados com passeio ciclístico e motociclístico, simulação de acidente, blitz educativa, entre outras ações (Foto: Guto Marques)
Entidades envolvidas na organização do Movimento Maio Amarelo, que este ano tem como mote “no trânsito, o sentido é a vida”, realizaram nesta sexta-feira (26/04), na Prefeitura de Apucarana, uma reunião para definir a programação do evento, que acontece ao longo do próximo mês com diversas atividades. Uma realização encabeçada pela Superintendência de Trânsito, Transporte e Segurança do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), o objetivo é, através de ações integradas entre o poder público e a sociedade civil, chamar a atenção da população para o alto índice de mortes e feridos no trânsito.
“Temos que nos conscientizar que trânsito é coisa séria e que sem respeito mútuo não chegaremos a lugar algum. No trânsito, a pessoa exerce vários papéis, ora é motorista, noutra é pedestre, ciclista, motociclista, por isso devemos sempre buscar nos auto-educar para um trânsito mais seguro. Existem algumas doenças que matam, mas hoje em nível mundial, especialmente entre os jovens, o número de mortes no trânsito é alarmante. Uma doença muitas vezes não é possível evitar, mas o acidente no trânsito é perfeitamente evitável”, pontuou Carlos Mendes, superintendente do Idepplan.
O mês de maio foi fixado em 2011, quando a ONU decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito. O amarelo simboliza atenção e também a sinalização e advertência no trânsito. “Com isso, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço das ações que o mundo inteiro realiza”, explica Mendes, frisando que a preocupação com a melhoria da segurança no trânsito tem que ser contínua. “Trânsito tem que ser pensado todo o dia. Respeito ao próximo, às leis. Multa tem que ser a última instância. A conscientização tem que vir em primeiro lugar. A pessoa tem que ter em mente que ao falar ao celular dirigindo, dirigir acima do limite de velocidade, não respeitar a faixa de pedestre ou furar o sinal vermelho, por exemplo, vai estar assumindo o risco de matar alguém. Multa tem um valor, já a vida não tem preço, uma vez perdida não tem como recuperar e é isso que as pessoas devem pensar em primeiro lugar, basta ter educação no trânsito”, reforça Mendes.
A programação definida para o “Maio Amarelo” em Apucarana tem na próxima sexta-feira (03/05), com doação de sangue no Hemonúcleo. “A equipe do Idepplan, com destaque os agentes de trânsito, vão realizar este ato simbólico, conclamando que a sociedade faça o mesmo ao longo de todo o ano, pois quando pensamos em acidente no trânsito, um dos itens mais urgentes sempre é a disponibilidade de sangue para atendimento às vítimas”, comenta Carlos Mendes, superintendente do Idepplan.
No dia 4 de maio, das 9 às 10 horas, na área central, está previsto a realização de um passeio ciclístico organizado pela Associação Terra Brasil dos Ciclistas de Apucarana. Dia 11, das 9 às 11 horas, na Praça Rui Barbosa, a Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap), irá promover um evento de conscientização com a presença de cadeirantes. No dia 18, das 9 às 10 horas, na área central, o “Maio Amarelo” prevê passeio motociclístico organizado pelo motoclube de Apucarana. “No dia 25, das 9 às 11 horas, na Praça Rui Barbosa, iremos promover uma simulação de acidente de trânsito, onde a população poderá acompanhar toda dinâmica que envolve o trabalho de resgate às vítimas”, conta Mendes.
A programação do movimento será encerrada no dia 27 de maio, das 14h30 às 16 horas, com blitz educativa na área central. “A intenção é que esse grupo de entidades se mantenha mobilizado após o Maio Amarelo para que o Conselho Municipal de Trânsito seja reativado”, finaliza Mendes.
Sobre – Uma organização da Prefeitura de Apucarana, através do Idepplan, o Movimento Maio Amarelo tem apoio da Guarda Municipal de Apucarana, 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, 11º Grupamento do Corpo de Bombeiros do Paraná, Hemepar, Adefiap, Associação Terra Brasil dos Ciclistas de Apucarana, Detran Paraná, Fecomércio PR, Samu, Senac e auto-escolas.