sexta-feira, 26 de abril de 2019

Carlos, filho de Jair Bolsonaro, empregou funcionária fantasma idosa


Carlos Bolsonaro Caio César/CMRJ/Direitos reservados
Mais uma denúncia foi publicada nesta sexta-feira (26) sobre a contratação de funcionário fantasma por membros do clã Bolsonaro, desta vez ninguém menos do que o vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente da República; há quase uma semana, Carlos está ocupado com ataques pelas redes sociais contra o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e repercutindo críticas de Olavo de Carvalho, astrólogo e guru do clã Bolsonaro, contra os militares
247 - Mais uma denúncia foi publicada nesta sexta-feira (26) sobre a contratação de funcionário fantasma por membros do clã Bolsonaro, desta vez ninguém menos do que o vereador no Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC), filho do presidente da República. Há quase uma semana, Carlos está ocupado com ataques pelas redes sociais contra o vice-presidente da República, Hamilton Mourão e repercutindo críticas de Olavo de Carvalho, astrólogo e guru do clã Bolsonaro, contra os militares.
Reportagem de Ana Luiza Albuquerque e Catia Seabra na Folha de S.Paulo revela que o gabinete de Carlos Bolsonaro contratou Nadir Barbosa Goes, de 70 anos, moradora em Magé, a 50 quilômetros da capital carioca, onde devia trabalhar pelo salário de R$ 4.271 mensais. O detalhe é que Nadir nega que tenha trabalhado para o vereador.
Nadir se recusou a responder à reportagem sobre as funções que desempenhava no gabinete e disse que nunca trabalhou para Carlos Bolsonaro.
Segundo a reportagem da Folha de S.Paulo, Nadir é irmã do militar Edir Barbosa Goes, de 71 anos, assessor atual de Carlos Bolsonaro.
"Desde o ano passado, suspeitas de irregularidades na contratação de assessores recaem sobre Bolsonaro e seus filhos políticos. Em dezembro, a Folha revelou que, quando deputado federal, o presidente empregou em seu gabinete a personal trainer Nathalia Queiroz, que atuava em academias do Rio de Janeiro", diz a reportagem.
"Nathalia é filha de Fabrício Queiroz, policial militar aposentado e ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Estado do Rio. Flávio agora é senador, e Queiroz passou a ser investigado pelo Ministério Público depois que o governo federal identificou movimentações financeiras atípicas em sua conta".
Queiroz é investigado por ligações com a milícia de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro.


Carosella detona bolsominions: fanáticos, babacas e radicais


A chef de cozinha Paola Carosella criticou o exército oco de Jair Bolsonaro que atua disparando ódio nas redes sociais; "A estupidez, a cegueira, a respostinha babaca e vazia, a bandeirinha com a arminha e o kkkk e os óculos de sol do emoji. Se acham os reis do capitalismo e do livre mercado e defendem ações indefensáveis cegamente. Fanáticos babacas e radicais", detonou Carosella, que é considerada uma das principais chefs do País
247 - A chef de cozinha Paola Carosella usou sua conta no Twitter para detonar o exército oco de Jair Bolsonaro que atua disparando ódio nas redes sociais. "A estupidez, a cegueira, a respostinha babaca e vazia, a bandeirinha com a arminha e o kkkk e os óculos de sol do emoji.. . Se acham os reis do capitalismo e do livre mercado e defendem ações indefensáveis cegamente. Fanáticos babacas e radicais", disse. 


Facebook suspende Danilo Gentili por publicação considerada racista


O apresentador decidiu comentar sobre o bloqueio na rede social!

Facebook suspende Danilo Gentili por publicação considerada racista
Divulgação / SBT
Nesta quinta-feira (25), o apresentador Danilo Gentili, do SBT, teve suas publicações no Facebook suspensas após polêmica envolvendo acusações de racismo. O apresentador ficará com seu perfil na rede social bloqueado por sete dias por conta de uma publicação feita em 2016 que foi considerada preconceituosa pela plataforma.
“O lixo do @FacebookBrasiI acaba de me banir por sete dias por um post de 2016 onde eu brincava com a @jublackpower – detalhe: a idéia da brincadeira foi dela”, escreveu Danilo Gentili no Twitter.
A publicação denunciada é de uma foto onde Danilo aparece com sua assistente de palco, Juliana e um ovo da Páscoa. “De um lado esse maravilhoso chocolate que comerei o dia todo durante esse domingo tão especial. Do outro lado um ovo de páscoa escrito meu nome”, dizia ele na legenda da imagem.
Danilo também falou que sofre racismo na rede social e disparou: “Dezenas de pessoas me imputam crime de racismo no mesmo Facebook e não são banidas. Imputar crime: OK. Piada: Não pode.”, completou.
Fonte: Notícias ao Minuto

PSDB paulista fez caixa dois de R$ 97 milhões nos pedágios e só Serra levantou R$ 39 milhões


REUTERS/Adriano Machado
Delações de executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez apontam que o senador José Serra e outros políticos do PSDB paulista, além de operadores ligados ao grupo, cobraram ao menos R$ 97,2 milhões em propinas em oito anos; de acordo com delatores, o ex-governador teria sido o maior beneficiado no esquema, tendo recebido no mínimo R$ 39,1 milhões para caixa 2 
247 - Delações de executivos das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez apontam que o senador José Serra e outros políticos do PSDB paulista, além de operadores ligados ao grupo, cobraram ao menos R$ 97,2 milhões em propinas durante oito anos. De acordo com delatores, o ex-governador teria sido o maior beneficiado no esquema, tendo recebido no mínimo R$ 39,1 milhões para caixa 2 de diferentes campanhas suas. O dinheiro teria sido obtido por meio de contratos de obras de infraestrutura do governo do estado. Os recursos seriam destinados também ao caixa 2 de campanhas do PSDB. Serra governou o estado de 2007 a 2010.
Os colaboradores são investigadas na Justiça Eleitoral, no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e pelas forças-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo e Curitiba. Além de Serra, são citados nas delações o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), o ex-senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e ainda Gilberto Kassab (ex-DEM, hoje PSD-SP), ex-prefeito de SP.
No final do ano passado, o Supremo Tribunal Federal arquivou parte do inquérito contra Serra e enviou o restante para ser apurado pela Justiça Eleitoral, pois os crimes teriam sido praticados com para financiar eleições e teriam sido cometidos antes de o senador iniciar o mandato, o que não justificaria o foro privilegiado de acordo com o atual entendimento do STF.
Como governador de São Paulo, em 2007, Serra nomeou Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, para a diretoria de Engenharia da Dersa. De acordo com delatores da Odebrecht, um de seus primeiros atos no cargo foi cobrar 0,75% de propina dos valores recebidos pelo consórcio liderado pela empresa, em contrapartida a uma mudança contratual que permitiria o aumento dos lucros das construtoras em pelo menos R$ 70 milhões.
De acordo com a investigação, as empreiteiras pagavam R$ 200 mil mensalmente. Os pagamentos da propina que seria destinada ao caixa 2 de Serra teriam terminado quando a soma estava em R$ 2,2 milhões.
Outro lado
Em nota enviada à reportagem, por meio de sua assessoria de imprensa, o senador José Serra negou ter recebido vantagens indevidas. "Todas suas contas de campanhas ficaram a cargo do partido e foram aprovadas pela Justiça Eleitoral", diz a nota enviada ao site UOL. "Serra espera que tudo seja esclarecido da melhor forma possível para evitar que prosperem acusações falsas que atinjam sua honra e ilibada trajetória pública".
Alckmin, que preside o PSDB, não respondeu diretamente aos questionamentos da reportagem. Em nota, o partido afirmou que obras públicas "nunca foram usadas com a finalidade de angariar recursos para contribuições eleitorais". "O que se tem notícia - e já é objeto de investigação e de ações judiciais reparatórias - é da prática de cartel contra a administração pública, levada a efeito por empresas privadas, mediante eventual participação de agentes públicos sem nenhuma relação com o partido, que igualmente deverão responder por seus atos perante o Poder Judiciário".


Lula fala nesta sexta ao El País e à Folha


Será realizada, no fim desta manhã, a entrevista do ex-presidente Lula aos jornalistas Florestan Fernandes Júnior e Mônica Bergamo, depois que o STF garantiu a eles a exclusividade. "A liberdade de imprensa, apesar de ampla, deve ser conjugado com o direito fundamental de expressão, que tem caráter personalíssimo, cujo exercício se dá apenas nas condições e na extensão desejadas por seu detentor, no caso, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu o ministro Ricardo Lewandowski
Do El Pais – O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski acatou nesta quinta-feira pedido da defesa do EL PAÍS e manteve a entrevista exclusiva que o ex-presidente Lula concede ao jornal e à Folha de S.Paulo nesta sexta-feira, 26 de abril, na superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Anteriormente, o delegado da PF Luciano Flores de Lima havia transformado a entrevista em uma espécie de coletiva de imprensa, permitindo que outros veículos participassem da conversa na condição de ouvintes, sem o consentimento prévio dos advogados do ex-presidente. O EL PAÍS e a Folha de S.Paulo acordaram a conversa há mais de oito meses com a defesa do petista e, na semana passada, obtiveram no STF a autorização para encontrar Lula na sede da PF em Curitiba, onde ele cumpre pena de 8 anos e 10 meses de prisão no caso do triplex do Guarujá.
"A liberdade de imprensa, apesar de ampla, deve ser conjugado com o direito fundamental de expressão, que tem caráter personalíssimo, cujo exercício se dá apenas nas condições e na extensão desejadas por seu detentor, no caso, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", escreveu Lewandowski, horas depois do despacho do delegado Lima.
A entrevista vinha sendo negociada com a defesa de Lula desde o ano passado. Em setembro, o doutor Cezar Brito, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, entrou com uma reclamação constitucional alegando o direito do jornalista Florestan Fernandes, do EL PAÍS, entrevistar o ex-presidente. O ministro Ricardo Lewandowski acatou o pedido, mas o ministro Dias Toffoli suspendeu a decisão do colega acatando uma ação do Partido Novo, que alegava que o período eleitoral era inconveniente para a entrevista. Mas no dia 18 de abril o presidente da Corte, Dias Toffoli liberou os dois veículos a conversar com Lula.


Juiz condena OAS e reforça arbitrariedade contra Lula no caso tríplex, diz defesa


O juiz Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, da 34ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, condenou nesta quinta-feira (25) a empreiteira OAS e a Bancoop a restituir parte dos valores pagos pela ex-primeira-dama Marisa Letícia para aquisição de um apartamento no Condomínio Mar Cantábrico, atual Condomínio Solaris, no Guarujá; "Está-se diante de mais uma decisão judicial que demonstra que Lula e seus familiares jamais receberam um apartamento no Guarujá como vantagem indevida", diz Cristiano Zanin e Valeska Martins
247 - O juiz Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, da 34ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, condenou nesta quinta-feira (25) a empreiteira OAS Empreendimentos e a Bancoop - Cooperativa Habitacional dos Bancários a  restituir parte dos valores pagos pela ex-primeira Dama Marisa Letícia Lula da Silva objetivando a aquisição de um apartamento no Condomínio Mar Cantábrico, atual Condomínio Solaris, no Guarujá.
A informação foi divulgada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, da defesa do ex-presidente Lula. Conforme observou o juiz, a "então adquirente MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA não deu causa ao atraso da obra, pagou todas as prestações tidas pelas partes como devidas até a transferência de direitos e obrigações para a OAS EMPREENDIMENTOS S.A e, de outro lado, a despeito de ter ela assinado a declaração à restituição com a quitação total à cooperativa (fls. 41/42) não recebeu, nos autos, quaisquer quantias à restituição parcial ou total do valor devido".
Para a defesa de Lula, a decisão "reforça a arbitrariedade da condenação" imposta ao ex-presidente Lula. "Está-se diante de mais uma decisão judicial que demonstra que Lula e seus familiares jamais receberam um apartamento no Guarujá como vantagem indevida; na verdade tal decisão reafirma que D. Marisa adquiriu uma cota da BANCOOP que daria direito a um apartamento no atual Condomínio Solaris caso todos os valores correspondentes fossem pagos. D. Marisa fez os pagamentos dos valores correspondentes e após a transferência do empreendimento para a OAS não recebeu nem o apartamento, nem a restituição dos valores por ela investidos", dizem os advogados de Lula. 
Leia, abaixo, a nota na íntegra:
Nota da Defesa do ex-Presidente Lula
Sentença proferida hoje (25/04) pelo juiz da 34ª. Vara Cível da Comarca de São Paulo (Processo no. 1076258-69.2016.8.26.0100), Dr. Adilson Aparecido Rodrigues Cruz, reforça a arbitrariedade da condenação imposta ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no chamado caso do "tríplex" do Guarujá.
Referida decisão julgou parcialmente procedente ação proposta pelo Espólio de Marisa Letícia Lula da Silva, representada pelo inventariante, o ex-Presidente Lula, para, dentre outras coisas, condenar a OAS EMPREENDIMENTOS S/A e a BANCOOP – COOPERATIVA HABITACIONAL DOS BANCÁRIOS a restituir parte dos valores pagos pela ex-Primeira Dama objetivando a aquisição de um apartamento no Condomínio Mar Cantábrico, atual Condomínio Solaris, no Guarujá.
Conforme observou o juiz, a "então adquirente MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA não deu causa ao atraso da obra, pagou todas as prestações tidas pelas partes como devidas até a transferência de direitos e obrigações para a OAS EMPREENDIMENTOS S.A e, de outro lado, a despeito de ter ela assinado a declaração à restituição com a quitação total à cooperativa (fls. 41/42) não recebeu, nos autos, quaisquer quantias à restituição parcial ou total do valor devido".
Ainda de acordo com o magistrado, D. Marisa "não esteve" na assembleia realizada pela BANCOOP para deliberar sobre as novas regras do empreendimento após a sua transferência para a OAS "e também por isto, o acordado com a OAS e o deliberado em Assembleia não vinculou e não vincula a parte autora/seus sucessores ao que lhe é devido de valores respectivos às questões dos autos".
Está-se diante de mais uma decisão judicial que demonstra que Lula e seus familiares jamais receberam um apartamento no Guarujá como vantagem indevida; na verdade tal decisão reafirma que D. Marisa adquiriu uma cota da BANCOOP que daria direito a um apartamento no atual Condomínio Solaris caso todos os valores correspondentes fossem pagos. D. Marisa fez os pagamentos dos valores correspondentes e após a transferência do empreendimento para a OAS não recebeu nem o apartamento, nem a restituição dos valores por ela investidos.
A sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro considerou que esse aspecto seria "crucial neste processo" (item 301), e condenou Lula com base em um depoimento mentiroso de Leo Pinheiro e com base em afirmado descumprimento de obrigações em relação à OAS que D. Marisa jamais se vinculou, como reconhecido na sentença proferida nesta data. É o que se verifica, por exemplo, no item 374 da sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro ("374. Então o que se tem presente até o momento é que Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, diferentemente dos demais cooperados do antigo Empreendimento Mar Cantábrico, depois alterada a denominação para Condomínio Solares, não atenderam o prazo de trinta dias contados da assembléia, em 27/10/2009, dos cooperados para celebrar novo contrato com a OAS Empreendimentos ou para requerer a devolução dos valores pagos"). O mesmo ocorreu com as decisões judiciais posteriormente proferidas para manter a condenação de Lula.
Fica cada vez mais claro que Lula e sua família jamais receberam qualquer vantagem indevida da OAS ou de qualquer outra empresa. Lula e seus familiares, em realidade, são credores da OAS porque pagaram valores e nada receberam em troca, conforme reconheceu a sentença proferida nesta data.
Levaremos às instâncias cabíveis mais este substancial elemento para demonstrar que Lula não praticou qualquer crime e que sua absolvição revela-se inafastável de um processo justo, que jamais foi garantido ao ex-Presidente até o momento.
Cristiano Zanin Martins
Valeska T. Zanin Martins



Apucarana abre mercado de trabalho para o jovem aprendiz


Idealizadas pelo juiz do Trabalho Maurício Mazur, propostas foram enviadas pelo Executivo para apreciação dos vereadores e visam maior contratação por empresas privadas e legalização da atuação de jovens aprendizes no âmbito da administração pública
(Foto: Profeta)
O prefeito Júnior da Femac encaminhou nesta quinta-feira (25/04) à Câmara Municipal de Vereadores, dois projetos de lei que tratam da contratação de jovens com idades entre 14 e 24 anos na condição de aprendiz. Idealizado pelo diretor do Fórum da Justiça do Trabalho, juiz Maurício Mazur, e encampado pela administração municipal, o Projeto de Lei nº 061 estabelece a exigência de cumprimento do dever legal de contratação de aprendizes – entre 5% e 15% do total do quadro de funcionários – por todas as empresas vencedoras de licitações no município, para fornecimento de obras, serviços e compras de qualquer natureza. Já o Projeto de Lei Municipal nº 062, cria o Programa Municipal de Aprendizagem Profissional (Aprende), no âmbito da administração pública municipal, que na prática permite que a prefeitura contrate jovens aprendizes para atuar tanto na administração direta, quanto nas indiretas.
Os últimos detalhes das propostas foram tratados pelo prefeito em reunião no gabinete municipal com a participação do juiz Maurício Mazur, do Procurador-geral do Município Paulo Sérgio Vital e dos secretários Municipais Nicolai Cernescu Júnior (Gestão Pública) e Edison Peres Estrope (Indústria e Comércio).
Após discussões finais, o prefeito Júnior da Femac assinou as mensagens que foram enviadas juntamente com os projetos de lei aos vereadores para leitura e votação em sessões ordinárias. “Trata-se de duas matérias que chegaram até nós por sugestão do juiz Maurício Mazur, que uma vez aprovadas vão abrir as portas do mercado de trabalho para nossos jovens aprendizes”, pontuou o prefeito Júnior da Femac. Ele enfatizou a sensibilidade social do juiz. “Que com esse trabalho contribui para um fortalecimento ainda maior da nossa sociedade, refletindo o momento de união vivenciado por nossa Apucarana”, pontuou o prefeito.
Júnior frisou que a prefeitura e diversas entidades da cidade realizam um amplo trabalho na formação dos jovens, mas que a inserção no mercado ainda é bastante difícil. “Essas legislações possibilitarão criar centenas de vagas dentro da iniciativa privada e muitas outras dentro da administração pública. Somente a prefeitura, com o Programa Pré-Aprendiz, são 180 jovens em busca da oportunidade do primeiro emprego. Contamos com a compreensão e apoio dos vereadores”, comentou.
No projeto que rege as licitações, o prefeito relatou que não está sendo criado nada de diferente. “Apenas cobrando o que a lei federal já exige, que é de que a empresa esteja em dia com a obrigação de manter, entre de 5% e 15% de seu quadro de funcionários, com jovens aprendizes”, explica Júnior da Femac, lembrando que excetuam-se da exigência micro e pequenas empresas. “Já em relação à proposta que cria o programa municipal de aprendizagem, temos um olhar de muito carinho pois é algo inovador e vai possibilitar que tragamos legalmente para dentro da administração esses jovens”, reiterou o prefeito.
Segundo ele, ao estarem no mercado de trabalho, os jovens irão encontrar mais oportunidades para garantir um futuro melhor. “No ambiente de trabalho estarão aprendendo a lidar com horário, rotinas, atuar em equipe, com cronograma, metas, planejamento, entre outros pontos que certamente os moldarão para a vida e farão com que conquistem a realização profissional e familiar”, destacou Júnior da Femac.
Na visão do idealizador das propostas, juiz do Trabalho, Maurício Mazur, as iniciativas simbolizam um grande passo de Apucarana na inclusão social e garantia do direito fundamental do jovem à profissionalização. “Estamos falando em possibilitar ao adolescente sua primeira experiência de trabalho. Quero parabenizar ao prefeito Júnior da Femac por dar prosseguimento a essas ideias, formatando em projetos de lei e enviando para apreciação dos vereadores para que, uma vez aprovadas, tornem-se leis. A prefeitura está dando exemplo com essa pedagogia e certamente irá constituir um know-how que vai criar um circuito virtuoso no que tange políticas públicas em favor do aprendiz. Tenho a certeza de que essas iniciativas vão diminuir muito a dificuldade pela busca do primeiro emprego”, afirmou Mazur.
A inspiração para a elaboração das legislações, explicou o magistrado, veio por intermédio das demandas que coletou no dia a dia tanto dos poderes Executivo e Legislativo, quanto das próprias entidades que formam os jovens aprendizes. “Todos relataram a necessidade de uma ponte maior com mercado de trabalho, uma vez que a vida futura desses jovens tem início pelo emprego. Assim, com um envolvimento comunitário, as ideias foram amadurecendo”, contou Maurício Mazur.
A expectativa da prefeitura é de que os projetos de lei sejam lidos já na sessão ordinária desta segunda-feira e a primeira votação entre em pauta na semana seguinte.



Empresa anuncia expansão com investimentos de R$ 3 milhões


O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25/04) pelos sócios-proprietários da Seiko, Fernando Zaneli e Edson Vicente, durante reunião com o prefeito Junior da Femac e o secretário Municipal de Indústria e Comércio, Edison Estrope
(Foto: Profeta)
Seiko Indústria Química, empresa instalada desde o ano passado no Parque Industrial Galan, vai expandir as atividades. A empresa, que já atua na distribuição de produtos químicos, conseguiu autorização da Anvisa para atuar também na área de cosméticos e de domissanitários. Somente nesta expansão, serão investidos cerca de R$ 3 milhões e gerados mais 20 empregos diretos.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (25/04) pelos sócios-proprietários da Seiko, Fernando Zaneli e Edson Vicente, durante reunião com o prefeito Junior da Femac e o secretário Municipal de Indústria e Comércio, Edison Estrope. “A Seiko já está instalada em Apucarana desde o ano passado e já gera 30 empregos diretos, tendo um faturamento anual de R$ 8,5 milhões. E agora a empresa anuncia a expansão das atividades. Isso significa que, além de mais faturamento e mais empregos, os empresários acreditam no potencial de Apucarana”, frisa Junior da Femac.
O prefeito afirma que, apesar da crise econômica atravessada pelo Brasil, Apucarana vem atraindo investimentos. “Mesmo diante desta crise, Apucarana mostra que é capaz de atrair investimentos, gerar empregos e dinamizar a nossa economia”, salienta, afirmando que o Município providenciará melhorias no Parque Galan, como a pavimentação na via central do parque e também buscará viabilizar a melhoria do acesso à internet.
Os empresários são de Londrina e instalaram a empresa em Apucarana em fevereiro do ano passado, fazendo investimentos de R$ 5 milhões. “Compramos o terreno e fizemos a construção dos barracões, bem como dos equipamentos. Trabalhamos com produtos acabados comuns como detergente, amaciante e desinfetante, bem como com produtos clorados como soda cáustica, hipocloritos e ácido sulfúrico”, explica Edson Vicente, sócio-proprietário da empresa.
Somente na expansão, a Seiko Indústria Química investirá mais R$ 3 milhões, gerando outros 20 empregos diretos. A liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi concedida neste mês e partir de agora a empresa vai colocar em operação a nova planta industrial, que funcionará em anexo a já existente no Parque Industrial Galan.
A área construída da Seixo aumentará de 2.200 metros quadrados para cerca de 3 mil metros quadrados e o número de empregos gerados aumentará dos atuais 30 para 50. “No novo barracão vamos atuar na área de cosméticos, como sabonetes e álcool gel, e de domissanitários na área de material de limpeza institucional, ou seja, neste segmento forneceremos somente para a indústria”, observa Edson Vicente.
Atualmente a empresa já distribui seus produtos no Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. “Com a expansão, pretendemos atender o Brasil todo”, assinala o empresário.


quinta-feira, 25 de abril de 2019

Ministro do STF proíbe PF de escolher jornalistas para entrevista de Lula

(Foto: Narley Resende)

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta quinta-feira (25) a uma petição da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e impediu que a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba abra e escolha jornalistas para participar de entrevista com o petista marcada para esta sexta (26).
“Esclareço que a decisão da Corte restringe-se exclusivamente aos profissionais da imprensa supra mencionados, vedada a participação de quaisquer outras pessoas, salvo as equipes técnicas destes, sempre mediante a anuência do custodiado”, despachou o ministro. (Veja a íntegra)
Na quinta-feira da semana passada, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, liberou Lula para dar entrevistas aos veículos de imprensa que pediram autorização para falar com ele na prisão. Em setembro do ano passado, o ministro Luiz Fux suspendeu uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que autorizava os jornais Folha de S. Paulo e El País a entrevistar Lula na prisão. Após oito meses, os jornais conseguiram reverter a liminar.
Com isso, nesta quinta a Superintendência da PF resolveu autorizou a entrada de determinados jornalistas para acompanhar a entrevista que o ex-presidente deve conceder com exclusividade a Folha e El País. Lewandowski esclareceu, no entanto, que STF autorizou os encontros apenas com os dois jornalistas, Mônica Bérgamo (Folha) e Florestan Fernandes (El País).
Ao tentar abrir a entrevista, por decisão do superintendente da PF em Curitiba Luciano Flores de Lima, a PF havia enviado e-mail convidando para um "pré-cadastro" apenas jornalistas pré-selecionados, como do site "O Antagonista". Repórteres de agências de notícias, como Reuters; e jornais como Le Monde, e diversos outros, acostumados a receber diariamente comunicados da PF, não foram convidados ao pré-cadastro.
Questionada em grupos de Whatsapp mantidos pela PF desde o início da Operação Lava Jato em 2014, a assessoria da PF não se manifestou sobre os critérios de escolha para o convite. A maioria dos jornalistas não recebeu o e-mail.
"Prezado(a), Não se tratará propriamente de uma coletiva de imprensa, porém, jornalistas pré cadastrados poderão participar da entrevista, embora só poderão realizar suas perguntas se autorizado pelo entrevistando Sr. Luís Inácio Lula da Silva. O pré cadastramento poderá ocorrer até às 17h de hoje, 25/04, por meio do endereço eletrônico da Comunicação Social da PF em Curitiba, xxxx@dpf.gov.br e xxx@dpf.gov.br A quantidade de jornalistas a participar da entrevista dependerá da logística interna e segurança orgânica institucional". Comunicação Social da Polícia Federal Superintendência Regional Curitiba - Paraná 41-3251-xxxx", diz o e-mail recebido por jornalistas selecionados. 
Embora o prazo do pré-cadastro termine às 17 horas desta quinta, dezenas de jornalistas que cobrem informações da PF diariamente em Curitiba não chegou a receber o comunicado. Em seguida, a defesa do ex-presidente já recorreu ao STF contra a decisão do PF de abrir a entrevista (leia o documento) e foi atendida pelo ministro do STF.
A PF ainda não respondeu ao questionamento dos repórteres sobre os critérios levados em consideração para convidar profissionais específicos apenas. O jornalista Rafael Moro Martins, do The Intercept Brasil, questionou no grupo que a PF mantém com jornalistas no Whatsapp “de que forma os veículos foram comunicados da decisão do superintendente?” e se “o superintendente tem claro que a decisão dele esvazia, na prática, o interesse dos veículos que foram à Justiça e obtiveram a decisão pela entrevia?”. A PF ainda não se manifestou.
fonte: Bem Paraná 


PF resolve abrir entrevista de Lula e escolher jornalistas participantes

(Foto: Franklin Freitas)

A Polícia Federal (PF) autorizou nesta quinta-feira (25) a entrada de determinados jornalistas para acompanhar entrevistas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve conceder nesta sexta (26) com exclusividade aos jornais Folha de S.Paulo e El País. Os dois veículos haviam solicitado as entrevistas à Justiça Federal do Paraná, que negou os pedidos, feitos no ano passado. O Supremo Tribunal Federal (STF), porém, autorizou os encontros com os dois jornalistas, Mônica Bérgamo (Folha) e Florestan Fernandes (El País). 
Ao abrir a entrevista, por decisão do superintendente da PF em Curitiba Luciano Flores de Lima, a PF enviou e-mail convidando para um "pré-cadastro" apenas jornalistas pré-selecionados, como do site "O Antagonista". Repórteres de agências de notícias, como Reuters; e jornais como Le Monde, e diversos outros, acostumados a receber diariamente comunicados da PF, não foram convidados ao pré-cadastro. 
Questionada em grupos de Whatsapp mantidos pela PF desde o início da Operação Lava Jato em 2014, a assessoria da PF não se manifestou sobre os critérios de escolha para o convite. A maioria dos jornalistas não recebeu o e-mail. 
"Prezado(a), Não se tratará propriamente de uma coletiva de imprensa, porém, jornalistas pré cadastrados poderão participar da entrevista, embora só poderão realizar suas perguntas se autorizado pelo entrevistando Sr. Luís Inácio Lula da Silva. O pré cadastramento poderá ocorrer até às 17h de hoje, 25/04, por meio do endereço eletrônico da Comunicação Social da PF em Curitiba, xxxx@dpf.gov.br e xxx@dpf.gov.br A quantidade de jornalistas a participar da entrevista dependerá da logística interna e segurança orgânica institucional". Comunicação Social da Polícia Federal Superintendência Regional Curitiba - Paraná 41-3251-xxxx", diz o e-mail recebido por jornalistas selecionados. 
Embora o prazo do pré-cadastro termine às 17 horas desta quinta, dezenas de jornalistas que cobrem informações da PF diariamente em Curitiba não haviam recebido o comunicado até o meio da tarde.  
A defesa do ex-presidente já recorreu ao STF contra a decisão do PF de abrir a entrevista. (leia o documento)
A assessoria de imprensa de Lula publicou nota contra a decisão do superintendente. "A decisão também desrespeita o trabalho dos jornalistas e dos veículos de comunicação que há oito meses obtiveram autorização para entrevista na época das eleições, ou seja, o El País e a Folha de S. Paulo, entrevistas que ficaram suspensas por oito meses devido a uma decisão liminar cassada na semana passada. A Superintendência da Polícia Federal no Paraná determinou a constituição de uma plateia para jornalistas convidados por ela própria para assistir a entrevista sem direito de fazer perguntas. A decisão viola primeiro a decisão do Supremo, já que as entrevistas devem acontecer com anuência do ex-presidente, e também os jornalistas, a prática e a ética jornalística ao permitir que profissionais de outros veículos assistam entrevistas exclusivas para outras publicações e publiquem antes uma entrevista pela qual os outros veículos lutaram na justiça por meses", diz a nota.
"O ex-presidente Lula encontra-se a disposição para dar entrevista para a Folha de S. Paulo e para o El País, conforme decisão obtida por eles junto ao Supremo Tribunal Federal", conclui a assessoria de Lula.
Na última quinta-feira, o ministro Dias Toffoli, o presidente do STF, liberou Lula para dar entrevistas aos veículos de imprensa que pediram autorização para falar com ele na prisão. Em setembro do ano passado, o ministro Luiz Fux suspendeu uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que autorizava a Folha a entrevistar Lula na prisão. Fux não apenas cassou a permissão como disse, em sua decisão, que, se a entrevista já tivesse sido realizada, sua divulgação estaria censurada, estabelecendo uma censura prévia que é expressamente proibida pela Constituição.
 
Fonte: Bem Paraná

Previdência: PT, PCdoB e PSOL entram com ação no STF para barrar reforma


Agência Câmara
O PT, PCdoB e PSOL ingressaram nesta quinta-feira (25) com dois mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de barrar a reforma da Previdência; a mudança no sistema previdenciário tramita por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, enviada pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso Nacional
PT na Câmara  - O PT, PCdoB e PSOL ingressaram hoje (25) com dois mandados de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de barrar a reforma da Previdência. A mudança no sistema previdenciário tramita por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, enviada pelo governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso Nacional.
Um dos mandados pede a anulação da decisão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) que aprovou a admissibilidade da proposta de maneira ilegal, já que não foi acatado requerimento da oposição para sustar a tramitação por 20 dias. O segundo mandado tem o objetivo de declarar a inconstitucionalidade da PEC, que prevê, entre outras medidas inconstitucionais, regime de capitalização sem detalhar se haverá outras fontes de financiamento a não ser as contribuições dos próprios trabalhadores.
Impacto financeiro
Conforme explicou o deputado Henrique Fontana (PT-RS), o mandado de segurança para suspender a tramitação tem base na Constituição Federal, a qual é explícita no tocante à necessidade de estudos técnicos que mostrem o impacto financeiro de medidas como a PEC da Previdência.
Nesta semana, os partidos de oposição (PT, PCdoB, PSOL, PDT, PSB e Rede) conseguiram a assinatura de mais de 20% dos deputados, em requerimento para suspender a tramitação, mas a Câmara não o acatou alegando que esse dispositivo aplica-se tão somente a projetos de lei, não a PECs.
Desrespeito à Constituição
Fontana explicou que o segundo mandado visa a derrubar a PEC globalmente, já que a Constituição está sendo desrespeitada. Ele lembrou que a atual Carta prevê um sistema solidário de Previdência Social, com recursos oriundos de trabalhadores, empresas e tributos.
"A PEC fere os direitos fundamentais, a Constituição garante a todos os brasileiros o direito de uma Previdência pública. A PEC acaba com o sistema solidário de Previdência pública e joga tudo nas mãos dos bancos", denunciou Fontana. "O direito à aposentadoria pública é cláusula pétrea", completou.
Ataque aos direitos do povo
A líder da Minoria, Jandira Feghali (PC do B-RJ), qualificou como extremamente grave a não aceitação do requerimento da Oposição que suspendia a tramitação da matéria. Ela lembrou que o governo decretou o sigilo dos dados que comprovariam a necessidade de uma Reforma da Previdência tão profunda como a encaminhada ao Congresso.
Feghali lembrou que a PEC atinge profundamente os direitos da população brasileira. Ela ressaltou que o governo tem uma propaganda alarmista sobre a necessidade da Reforma da Previdência, "mas não provou nada, não mostrou nenhum estudo, nenhum documento".
Polêmica
A Comissão de Constituição e Justiça aprovou na terça-feira (23) a admissibilidade da "reforma" da Previdência. Dos 66 parlamentares que votaram, apenas 18 foram contrários ao relatório do deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG). Os partidos que compuseram a oposição foram PT, PSB, PROS, PSOL, PDT, PCdoB e Rede. Agora, a PEC vai à comissão especial, que deverá ser formada nesta quinta (25).
A principal polêmica durante a votação foi a imposição de sigilo nos estudos que embasam a reforma, a mando do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. "Estamos votando uma matéria que mexe com a vida de milhões e o governo nos nega informações públicas. Imagina comprar um carro usado e não poder ver o motor. É tão óbvio, o governo não pode decretar censura, sigilo das informações", disse o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS).


Prefeitura promove melhorias na região do Parque Santo Expedito


Os serviços envolvem a operação tapa-buracos, pavimentação, roçagem, varrição e recolhimento de entulhos, pintura, troca de lâmpadas e pequenos reparos.
(Foto: Profeta)
Equipes da Prefeitura estão fazendo uma série de melhorias no Parque Santo Expedito e no seu entorno. Os serviços envolvem a operação tapa-buracos, pavimentação, roçagem, varrição e recolhimento de entulhos, pintura, troca de lâmpadas e pequenos reparos. Neste final de semana, no sábado e domingo, o espaço receberá a 15ª Festa de Santo Expedito, promovido pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada no bairro da Igrejinha, com o apoio do Município.
De acordo com o prefeito Junior da Femac, são esperadas caravanas de várias regiões do Paraná e também de outros estados. “Milhares de fiéis passarão pelo local nos dois  dias do evento. Devido a essa grande movimentação de pessoas e veículos, estamos providenciando várias melhorias nas vias de acesso ao parque e também na sinalização de trânsito”, afirma.
A Rua Pedro Menegazzo, principal via de acesso ao parque, está recebendo uma camada de asfalto sobre o paralelepípedo. “Trata-se de um trecho de cerca de 150 metros, onde está sendo feito o reperfilamento seguido da aplicação de uma camada de 3 centímetros de CBUQ”, explica Junior da Femac.
O engenheiro Herivelto Moreno, secretário municipal de Obras, afirma que essa é uma região da cidade que tem muitas ruas com paralelepípedos. “Além da Rua Pedro Menegazzo, iremos também na sequência fazer o mesmo serviço em outros trechos. A licitação já está em andamento e atenderá pedido dos moradores”, reforça Herivelto.
Conforme Wellington Martins, o “Tom”, superintendente municipal de Obras, os serviços de pintura abrangem meio-fio, sinalização de trânsito, bancos e parque infantil. “Também estamos fazendo reparos na escadaria do parque e a manutenção da parte elétrica, com a troca de lâmpadas”, detalha.
PROGRAMAÇÃO – A 15ª Festa de Santo Expedito inicia sábado à tarde, com a acolhida das caravanas. Às 19 horas, haverá procissão luminosa e missa. Um dos pontos altos da programação é o show musical com a Banda Estância Divina, de Califórnia, que ocorre logo a seguir, às 21 horas. “É uma banda que apresenta canções religiosas no ritmo da música gaúcha”, resume o padre  Domingos Sávio Lazarin, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.
No domingo, estão programadas quatro missas: às 7h30, 9 horas, 14 horas e 16 horas. O show de prêmios está agendado para as 10h30 e o show de talentos para as 17h30. A 15ª Festa de Santo Expedito será encerrada com uma queima de fogos de artifício, às 19 horas.


Procon de Maringá multa Sanepar em mais de R$1,5 milhão


O Procon de Maringá multou a Sanepar nesta quarta-feira (24) em R$ 1.031.823,36 em caráter preventivo, ou seja, o valor deverá ser efetivamente pago caso a empresa implante o reajuste de 12,1% na tarifa de água e esgoto, conforme anunciado. A Agência Reguladora do Paraná (Agepar) foi multada em R$ 477.696,00 por autorizar o reajuste. As multas somam R$ 1.509.519,36.
O diretor do Procon, João Luiz Regiani, explica que as autuações lavradas estão fundadas na análise de que o reajuste autorizado pela Agepar, somado aos reajustes anteriores na tarifa de água e esgoto, desde 1994 (plano real), fez acumular um ganho real de 43,24% acima da inflação em favor da Sanepar.
“Os ganhos dos acionistas da empresa, composto na sua maioria por fundos de investimentos internacionais, passaram de 25% para 50% na forma de dividendos complementares a partir de 2011”, explica Regiani. Entre 2011 e 2018 a empresa teria distribuído R$ 2 bilhões de dividendos entre acionistas.
Para justificar a multa, o Procon argumenta que o lucro líquido da Sanepar saltou de R$ 135,5 milhões em 2010 para R$ 892 milhões em 2018, aumento de 558,6%. No mesmo período, a receita operacional líquida passou de R$ 1,480 bilhão para R$ 4,162 bilhões, e os dividendos distribuídos aos acionistas cresceram 1.039,25%, passando de R$ 37,2 milhões para R$ 423,8 milhões.
“A tarifa do metro cúbico bruto cobrado pela Sanepar em Maringá é mais caro do Paraná, impactando diretamente no custo de vida dos maringaenses e no setor produtivo local, com impactos ainda mais danosos às classes de baixa renda”, explica Regiani. “A empresa trata a água como mercadoria, proporcionando ganhos aos acionistas em detrimento dos usuários”, acrescenta.
Sobre a Agepar, a justificativa para a multa evoca o regimento interno da agência, que atribui a ela a responsabilidade de fiscalizar os custos dos serviços para proteger o usuário de tarifas abusivas. “ A agência não vem cumprindo fielmente o regimento, conforme resolução de 2018”, afirma o diretor do Procon de Maringá, João Luiz Regiani.
A prefeitura de Maringá está em litígio com a Sanepar, solicitando a retomada dos serviços, já que o contrato vencido foi renovado de forma irregular. Essa briga judicial está em andamento desde 2017.
Fonte: Paranaportal


Comissão Especial vai apurar suposta irregularidade praticada por vereadores


COMISSÃO ESPECIAL VAI APURAR SUPOSTA IRREGULARIDADE PRATICADA POR VEREADORES

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Arapongas desta segunda-feira (22) teve discussões bastante acaloradas em razão de um requerimento apresentado pelo vereador Rubens Franzin Manoel. No documento o vereador requer que seja constituída uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar suposta irregularidade na conduta de integrantes do Parlamento local e que, segundo o vereador, ofenderia o disposto na Lei de Improbidade Administrativa.
Rubens justifica o seu pedido tendo em vista a veiculação de áudios espalhados pelo aplicativo de celular Wattsapp, em que integrantes da Associação de Moradores do Conjunto Coqueiral teriam realizado pagamentos a vereadores, em troca da aprovação de uma Lei que regularizaria o referido loteamento. “O que estou propondo no requerimento é de grande relevância no cenário municipal e no âmbito deste parlamento”, diz o vereador acrescentando que, “os áudios espalhados denigrem a imagem de todos os integrantes desta Casa. Por isso, tais fatos devem ser apurados para que se reestabeleça e se reafirme o papel do vereador, devendo ser responsabilizado nos termos da Lei quem quer que seja que possa ter praticado tal conduta”, finaliza.

Acompanham a autoria do requerimento, aprovado por unanimidade, os vereadores Osvaldo Alves dos Santos, Antonio Carlos Chaviloli, Agnelson Galassi, Márcio Antonio Nickenig, Paulo Cezar de Araújo, Levi Aparecido Xavier e Miguel Messias. A Comissão Especial terá prazo de 90 (noventa) dias para a conclusão dos trabalhos e deverá ser composta por Rubens Franzin Manoel (presidente), Miguel Messias (relator) e Paulo Cézar de Araújo (membro).


Fonte: Câmara de Arapongas