segunda-feira, 22 de abril de 2019

É escandaloso como as instituições foram usadas no golpe contra Lula e Dilma, diz Ferrajoli


Jurista italiano, um dos mais influentes do mundo, alertou para "uma enorme ameaça" que vive o Ocidente: o uso do Poder Judiciário para fins políticos; "Não está apenas em jogo a democracia no Brasil, mas a democracia global", diz Ferrajoli
Jornal GGN – Um dos juristas mais renomados do mundo, o italiano Luigi Ferrajoli disse, durante evento internacional em solidariedade a Lula, que a prisão do ex-presidente e o impeachment de Dilma Rousseff foram frutos de um processo de perseguição política deflagrado por meio do uso das vias judiciais. Para Ferrajoli, o mais preocupante e "escandaloso" é que o lawfare parece ter se tornado método para se chegar ao poder no Ocidente pós guerra, colocando em ameaça as democracias.
Em vídeo de cerca de 3 minutos que circula nas redes sociais, Ferrajoli começa analisando a sentença do caso triplex. Para o jurista, o processo contra Lula "é vergonhoso por muitos motivos, não apenas pela falta de provas, não apenas pela aceleração do processo para impedir Lula de se candidatar, mas também por uma característica escandalosa, a total falta de imparcialidade."
O jurista chamou atenção para o fato de que Sergio Moro foi, ao mesmo tempo, o juiz instrutor do processo e o magistrado que decidiu quais provas seriam validades ou descartadas para constituir a decisão final sobre Lula. A separação entre essas duas figuras, o juiz que atua ativamente na persecução penal, e o juiz que profere a sentença, é um "princípio elementar", disse Ferrajoli. É preciso haver "separação entre juiz e acusação."
Contra Lula, a Lava Jato produziu "um processo político, inquisitório, fundado sobre a petição de princípio. É verdade, é aceitável tudo aquilo que confirma a acusação. É falso, inaceitável tudo aquilo que a desmente."
Ferrajoli avaliou que a força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro manipularam a opinião pública através da imprensa. "Evidentemente essa era a única maneira para poder provocar a reação da opinião pública, porque evidentemente se produziu, no Brasil, uma mudança do poder que não era aceitável para a elite, e então era necessário aquilo que foi chamado golpe."
Confira a reportagem completa no Jornal GGN.


Gilmar Mendes: prisão de Lula só poderia ter ocorrido após condenação definitiva


Ministro do STF, Gilmar Mendes disse nesta segunda-feira, 22, em Portugal que o ex-presidente Lula não deveria ter sido preso após a decisão do TRF-4; "Tenho a impressão de que deveríamos ter esperado uma decisão definitiva, não a decisão de segundo grau. Mas isso já ficou superado", declarou Gilmar; "Temos que aferir isso no processo. Não me consta que isso foi discutido no processo. Temos que examinar com todo cuidado. A questão será examinada pelo STJ e, depois, pelo STF, quando for pertinente"
247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, defendeu nesta segunda-feira, 22, em Portugal, que uma eventual prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deveria ter se dado após condenação em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). 
"Tenho a impressão de que deveríamos ter esperado uma decisão definitiva, não a decisão de segundo grau. Mas isso já ficou superado", declarou Gilmar, segundo o site O Antagonista. "Temos que aferir isso no processo. Não me consta que isso foi discutido no processo. Temos que examinar com todo cuidado. A questão será examinada pelo STJ e, depois, pelo STF, quando for pertinente", acrescentou o ministro, que participa do Fórum Jurídico de Lisboa, a partir da próxima segunda-feira, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Gilmar Mendes afirmou que os vazamentos seletivos feitos por agentes públicos à imprensa constituem crime. "Sei que a mídia trata disso com muita naturalidade porque é subsídio para as suas atividades, mas nós temos de reconhecer que isso se trata de um crime quando é praticado por um agente público. E isso tem acontecido com uma certa frequência no Brasil e é preciso que haja uma responsabilização", disse Gilmar (leia mais). 

Festa de São José marca os 100 anos dos oblatos no Brasil


Na edição deste ano já estão confirmadas caravanas de vários municípios, como de Três Barras, Cascavel, Londrina, Curitiba, Ourinhos e São Paulo 
(Foto: Profeta)
O Santuário de São José, em Apucarana, promove nos dias 27 e 28 a Festa dos Oblatos de São José. Além dos tradicionais festejos alusivos ao padroeiro dos trabalhadores, o evento também marcará o centenário da presença dos oblatos no Brasil.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, destaca que a Festa de São José é um evento tradicional. “Na edição deste ano já estão confirmadas caravanas de vários municípios, como de Três Barras, Cascavel, Londrina, Curitiba, Ourinhos e São Paulo. Além disso, pelo quinto ano, Apucarana receberá a Rota da Fé que reúne peregrinos de 11 municípios da região de Campo Mourão e a chegada coincidirá com a Festa de São José”, reforça Junior da Femac.
O padre Antonio Luiz de Oliveira, pároco e reitor do santuário, informa que no dia 27 (sábado), às 9 horas, haverá momento de animação, oração e estudos de aprofundamento sobre São José. Às 12 horas, acontecerá a promessa dos leigos josefinos, seguida por um almoço. A programação tem continuidade à tarde com missa, às 15 horas, seguida de uma reflexão sobre o centenário.
No domingo, às 7h30, haverá missa com a participação dos romeiros e, a partir das 9h30, encontro com grupos específicos (jovens, profissionais de educação, interessados em participar de experiências missionárias, vocacionados e devotos de São José). A festa será encerrada com almoço no Santuário São José. “A festa, portanto, marca as festividades que acontecem no Brasil pelo centenário da presença dos oblatos e ainda o ano dedicado a São José na Congregação dos Oblatos no mundo todo”, assinala o padre Antonio Luiz.
CENTENÁRIO – O padre explica que a Congregação dos Oblatos de São José já existe há 135 anos. No entanto, os primeiros oblatos chegaram ao Brasil há 100 anos. “Tudo começou em 15 de setembro de 1919. Neste dia, eles partiram para a longa viagem da Itália ao Brasil. No dia 5 de outubro, eles chegaram ao Rio de Janeiro e, em 17 de outubro, finalmente, em Curitiba. Vieram para estas terras e aqui viveram e serviram como discípulos-missionários. ”, esclarece.
O padre Antonio Luiz afirma que neste ano a Festa de São José, em Apucarana, é uma preparação às comemorações oficiais do centenário. “As atividades para celebrar os 100 anos dos oblatos no Brasil iniciaram no ano passado, na Basílica de Aparecida do Norte, e o ponto alto acontecerá em Curitiba, nos dias 14 e 15 de setembro, com a presença de representantes de outras províncias, uma vez que os oblatos estão espalhados em 15 países”, afirma o padre.


Nardes, do golpe, processado por corrupção, dá aulas a Bolsonaro


Reprodução
Ministro do TCU Augusto Nardes, responsável pela relatoria do processo das pedaladas fiscais que serviu de pretexto para o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, em 2015, tem sido chamado pelo governo Jair Bolsonaro para ministrar aulas sobre boas práticas de governança; Nardes é investigado no âmbito da Operação Zelotes pela suspeita de ter recebido R$ 2,5 milhões para favorecer ao grupo RBS em decisões do Carf e foi citado por delatores da Lava Jato no Rio de Janeiro
247 - O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, responsável pela relatoria do processo das pedaladas fiscais que serviu de pretexto para o impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff, em 2015, tem sido chamado pelo governo Jair Bolsonaro para ministrar aulas sobre boas práticas de governança. Nardes, porém, é investigado no âmbito da Operação Zelotes pela suspeita de ter recebido R$ 2,5 milhões para favorecer ao grupo RBS em decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Nardes, que publicou um livro sobre boas práticas de governança, deu palestra sobre o assunto para o próprio presidente Jair Bolsonaro, além de ministros, no Palácio do Planalto no dia 14 de março. No dia 26, ele também falou sobre o assunto para uma plateia formada por superintendentes da Polícia Federal, órgão responsável por uma das contra ele.
Nardes é um dos alvos da Operação Zelotes, que apura irregularidades que teriam sido praticadas no âmbito do Carf. Ele é supeito de receber R$ 2,5 milhões para favorecer o grupo de comunicação gaúcho RBS. No julgamento da ação pelo Carf o débito de mais de R$ 1 bilhão que a RBS possuía junto à Receita foi anulado.
Ao todo, 14 suspeitos de fazerem parte do esquema de compra de sentença no Carf foram denunciados à Justiça Federal. Como Nardes possui foro especial, ele é investigado em um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em maio do ano passado, o ministro foi alvo de um mandado de busca e apreensão referente a desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, após ser citado por delatores como integrante de um esquema de corrupção envolvendo agentes públicos. Nardes nega ter participado das irregularidades investigadas.


Câmara aprecia nove matérias na sessão de hoje

O Padre Paulinho Amaral deve ter reconhecido na sessão de hoje, os relevantes serviços prestados à comunidade de Apucarana.

Com nove matérias na pauta, a Câmara de Vereadores de Apucarana, realiza logo mais, às 16 horas, a sessão ordinária desta segunda-feira (22).
Constam da pauta da ordem do dia, quatro projetos de leis e cinco requerimentos. Todos os projetos de leis já foram aprovados em segunda votação e devem ser aprovados hoje em terceira e última votação. Entre as propostas, aquela que concede Título de Cidadão Honorário ao Padre Paulo Adriano do Amaral Fernandes – o padre Paulinho, pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense. A proposta é de autoria do vereador Franciley Preto Godoi – o Poim.
Os vereadores devem aprovar ainda, em terceira e última discussão, os projetos de leis que dispõe sobre instalação de equipamento eliminador de ar na tubulação do sistema de abastecimento de água, o que concede o Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana a senhora Aparecida Ferreira Machado Fenato, e aquele que declara de Utilidade Pública a Associação Atlética Acadêmica de Engenharia da UTFPR – Campus de Apucarana.
Entre os requerimentos a serem apreciados, chama a atenção dois deles de autoria do vereador Rodolfo Mota, que pede informações ao prefeito sobre a concessão de uso onerosa do Terminal Urbano e da Rodoviária. Os dois requerimentos foram retirados da pauta na sessão passada por meio de pedido de vistas.   



Polícia Federal vai pedir prorrogação de inquérito sobre facada em Bolsonaro

Jair Bolsonaro levando uma facada durante campanha eleitoral.


Do G1:
A Polícia Federal vai pedir a prorrogação, por 90 dias, do inquérito relacionado ao atentado contra o presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. O pedido deve ocorrer nesta terça-feira (23).
Em setembro do ano passado, o presidente Bolsonaro levou uma facada, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG).
O agressor, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante após o incidente. Ele é formado em pedagogia, foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014 e tem passagem na polícia em 2013 por lesão corporal.
A investigação, sob o comando do delegado Rodrigo Morais, da Superintendência da PF em Minas Gerais, deve terminar, contudo, até o fim deste novo prazo, de acordo com a previsão atual.
Fonte: DCM


Frustração com Bolsonaro cria consenso sobre ano perdido na economia


ABr | Reuters
O ambiente de incerteza e crise política criado pela incapacidade política do governo e sua crescente perda de apoio está levando o setor empresarial brasileiro a uma certeza: o ano está perdido para a economia e a expectativa de crescimento é cada vez menor; especialistas consideram que a economia brasileira caminha para registrar mais um ano perdido; o crescimento ficará próximo de 1%, indicam especialistas e as previsões feitas por instituições financeiras nas últimas semanas
247 - O ambiente de incerteza e crise política criado pela incapacidade política do governo e sua crescente perda de apoio está levando o setor empresarial brasileiro a uma certeza: o ano está perdido para a economia e a expectativa de crescimento é cada vez menor.
Especialistas consideram que a economia brasileira caminha para registrar mais um ano perdido. O crescimento ficará próximo de 1%, indicam especialistas e as previsões feitas por instituições financeiras nas últimas semanas.
Reportagem de Flavia Lima e Ivan Martínez-Vargas no jornal Folha de S.Paulo aponta que a expectativa geral dos economistas e empresário é de um "crescimento medíocre ou frustrante". Todos temem os riscos ligados à política econômica.
"Qualquer crescimento mais próximo de 1% representa um ano perdido e traz uma sensação muito próxima ao de uma parada súbita", diz Silvia Matos, pesquisadora do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da Fundação Getulio Vargas.
A pesquisadora, que também é coordenadora do boletim de macroeconomia da instituição, prevê crescimento econômico entre 1,5% e 2% em 2019, mas avisa: o risco é para baixo. Segundo a economista, crescer 1% em 2018 foi compreensível, considerando a baixa popularidade de Michel Temer, a paralisação dos caminhoneiros, o mau humor externo em relação aos emergentes e o turbulento processo eleitoral. “Repetir isso em 2019 é inaceitável. Não há o que culpar.” Os indicadores econômicos já conhecidos não são bons. 



domingo, 21 de abril de 2019

Bolsonaro e Guedes censuram informações sobre a Previdência


Reuters
O ministro da Economia, Paulo Guedes mandou proibir o acesso a estudos e pareceres técnicos que embasaram a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência. Sob sigilo, não poderão ser divulgados documentos importantes para os trabalhadores, os meios de comunicação e a população em geral conhecerem os critérios em que o governo se baseia para cortar direitos. Assim, argumentos, estatísticas, dados econômicos e sociais ficam submetidos a censura
247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes mandou proibir o acesso a estudos e pareceres técnicos que embasaram a Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência. Sob sigilo, não poderão ser divulgados documentos importantes para os trabalhadores, os meios de comunicação e a população em geral conhecerem os critérios em que o governo se baseia para cortar direitos. Assim, argumentos, estatísticas, dados econômicos e sociais ficam submetidos a censura.
A decisão de blindar os documentos consta de resposta da pasta a um pedido do jornal Folha de S.Paulo para consultá-los, formulado com base na Lei de Acesso à Informação após o envio da PEC ao Congresso.
As informações foram classificadas com nível de acesso restrito por se tratarem de documentos preparatórios, explica o governo, o que significa que somente servidores e autoridades públicas, devidamente autorizados, podem acessar as informações.
A resistência do governo em apresentar levantamentos relativos à PEC tem irritado congressistas e pode gerar ainda mais instabilidade à tramitação da matéria no parlamento.
Leia mais na reportagem de Fábio Fabrini e Bernardo Caram


Políticos e membros de tribunais se mobilizam para blindar o STF


Nelson Jr./SCO/STF
Partidos políticos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e integrantes de outros tribunais estão se organizando para blindar o Supremo Tribunal Federal (STF), depois do auge da crise durante a semana, em que a instituição foi criticada pelas diligências que fez na investigação sobre ataques que estava sofrendo e a divulgação de notícias falsas.
247 - Partidos políticos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e integrantes de outros tribunais estão se organizando para blindar o Supremo Tribunal Federal (STF), depois do auge da crise durante a semana, em que a instituição foi criticada pelas diligências que fez na investigação sobre ataques que estava sofrendo e a divulgação de notícias falsas.
Segundo a coluna Painel da Folha de S.Paulo, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, "tem a empatia de Rodrigo Maia (DEM-RJ), comandante da Câmara, e de dirigentes de siglas da direita à esquerda, do PRB ao PCdoB".
coluna informa ainda que no Superior Tribunal de Justiça (STJ), apesar da certeza de que houve erro na dosagem dos atos, a sensação é a de que se deve respaldar o Supremo.
Faz parte dos esforços para blindar a Suprema Corte a neutralização da ofensiva no Senado pelo impeachment de ministros do STF e a instalação de uma CPI do Judiciário, vista como improvável.
A coluna também destaca que "há especial atenção nas duas Casas (Câmara e Senado) às falas de integrantes do Palácio do Planalto e de aliados de Jair Bolsonaro sobre o caso".


Em áudio, Bolsonaro incentiva ataques de aliados ao vice Mourão


Fotos: Reuters
O jornalista Lauro Jardim, colunista do Globo, obteve áudios em que o presidente Jair Bolsonaro incentiva aliados a atacar seu vice-presidente Hamilton Mourão. Num dos trechos, ele afirma "é isso aí" a um deles que vinha atacando Mourão nas redes sociais. Coincidência ou não, o vice-líder do governo, Marco Feliciano (PSC-SP), pediu o impeachment do vice, que tenta conter movimentos de Bolsonaro que contrariam interesses nacionais, como a submissão completa aos Estados Unidos e a Israel
247 – O presidente Jair Bolsonaro está em guerra aberta com seu vice Hamilton Mourão e pretende derrubá-lo. É o que apontam áudios obtidos pelo jornalista Lauro Jardim, em que Bolsonaro incentiva aliados a atacar seu vice. Confira, abaixo, a nota de Lauro Jardim:
Jair Bolsonaro traçou uma estratégia para fazer frente aos movimentos de Hamilton Mourão, sem criar mais ebulição num governo que parece navegar em permanente efervescência: trata-se, na prática, de terceirizar ataques.
Bolsonaro tem estimulado alguns de seus líderes a descerem a borduna no vice.
A coluna teve acesso a um áudio de WhatsApp em que Bolsonaro lança algumas de suas marcas registradas verbais ("valeu aí" e "é isso aí") para agradecer e, mais grave, incentivar um aliado que lhe informara que vinha criticando Mourão nas redes sociais.
Em outro diálogo, com uma frase, Bolsonaro prevê que a batalha doméstica contra o companheiro de caserna vai perdurar pelos próximos três anos anos. Mais: dá a entender que pensa mesmo em disputar a reeleição. "Em 2022, ele vai ter uma surpresinha". Palavras de capitão.



Fim do feriado vai lotar as rodovias que cortam o Paraná; veja os horários de maior movimento

Trecho da BR-376, entre Curitiba e a divisa com SC
Trecho da BR-376, entre Curitiba e a divisa com SC (Foto: Divulgação/Arterisl Litoral Sul)


O fim do feriado prolongado da Semana Santa e Páscoa deve deixar as rodovias que cortam o Paraná com muito movimento neste domingo (21). O fluxo deve ser alto desde a manhã, mas a partir do meio da tarde deve ficar intenso em vários trechos que ligam à capital, Curitiba.
Na BR-277, entre Curitiba e o Litoral, o fluxo deve chegar a mais de 24 mil veículos ao longo do dia, com pico previsto entre 17 e 18 horas com mais de dois mil veículos por hora no sentido Capital.
No trecho da BR-376, entre Curitiba e a divisa com Santa Catarina, o movimento deve ser intenso desde as 9 horas e assim seguir até a noite. O fluxo neste dia deve ficar até 55% maior que em dias normais. Mais de 52 mil veículos devem passar pela praça de pedágio em São José dos Pinhais.
Na BR-116, que liga a Capital paranaense a São Paulo, o maior movimento é esperado entre 15 e 22 horas, na pista sentido São Paulo. As obras com interdição de faixas e/ou pistas serão suspensas. Durante todo o feriado estimava-se que mais de 620 mil veículos transitariam pelo trecho
Na BR-116, entre Curitiba e Santa Catarina, o fluxo de retorno do feriado deve ficar maior entre as 12 às 20 horas. Os pontos de maior lentidão podem ser registrados no km 115, já em Curitiba, e no km 152, em Areia Branca dos Assis, em Mandirituba. Estes pontos terão monitoramento especial.
Na BR-277, ligação entre Curitiba e o interior do Paraná, o domingo também deve ser muito movimentado, especialmente na região de São Luiz do Purunã, quando quase 45 mil veículos devem fazer o retorno à Capital, com pico a partir das 15 horas até as 22 horas.
Fonte: Bem Paraná

sábado, 20 de abril de 2019

Lewandowski suspende prisões de 2ª instância em caso de crime eleitoral

Antônio Cruz/ Agência Brasil
Antônio Cruz/Agência Brasil 

O ministro do STF Ricardo Lewandowski autorizou, nesta semana, dois réus de um processo de crime eleitoral aguardarem o julgamento final em liberdade; a decisão suspende o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral que não havia autorizado os acusados saírem da prisão; para justificar sua decisão, Lewandowski diz que prisão em segunda instância ofende o princípio da presunção de inocência
Carta Capital - O ministro do STF Ricardo Lewandowski autorizou, nesta semana, dois réus de um processo de crime eleitoral aguardarem o julgamento final em liberdade. A decisão suspende o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral que não havia autorizado os acusados saírem da prisão.
 Para justificar sua decisão, Lewandowski diz que prisão em segunda instância ofende o princípio da presunção de inocência, presente no art. 5° da Constituição Federal. “Não consigo, assim como expressou o Ministro Marco Aurélio, ultrapassar a taxatividade desse dispositivo constitucional, que diz que a presunção de inocência se mantém até o trânsito em julgado. Isso é absolutamente taxativo, categórico; não vejo como se possa interpretar esse dispositivo”, disse o ministro.
Essa decisão faz parte de um cabo de guerra entre Lewandowski e o TSE. O caso trata-se de três vereadores da cidade do Rio de Janeiro que são réus em um mesmo processo de crime eleitoral. Condenados em 2ª instância a cinco anos de prisão, eles foram detidos para aguardarem julgamento final, algo que o próprio STF já havia definido como constitucional.
Os acusados recorreram ao TSE para aguardar o julgamento em liberdade, mas tiveram o pedido negado pelo ministro Tarcísio Vieira Neto.
Na suprema corte, Lewandowski autorizou um dos réus a sair da prisão. Depois que essa decisão foi concedida, os outros dois envolvidos no processo recorreram ao TSE, mas a maioria dos ministros decidiram negar a solicitação de liberdade baseando-se na decisão do próprio STF.
 Diante da derrota na corte eleitoral, os outros dois réus também apelaram ao Supremo, pedindo a Lewandowski a extensão do Habeas Corpus para eles. O ministro atendeu o pedido e libertou os acusados.
Lewandowski disse que a decisão  “em nada conflita com as decisões majoritárias” do STF. O ministro afirmou que concedeu a liberdade para os réus apenas para que possam aguardar em liberdade até o julgamento final do Supremo sobre a constitucionalidade de prisão em 2ª instância.
Entendimento aguarda votação no STF
Desde 2016, o Supremo entende que a prisão após segunda instância é possível. Aqueles condenados por tribunais de segundo grau, como os Tribunais Regionais Federais, podem ser presos. Foi baseado nessa decisão que o ex-juiz Sérgio Moro decretou a prisão do ex-presidente Lula.
Os ministros estão aguardando o presidente do tribunal, Dias Toffoli, colocar em votação a matéria. No começo do mês, ele adiou o julgamento das ações que tratavam sobre esse assunto.
 “Como se sabe, a nossa Constituição não é uma mera folha de papel, que pode ser rasgada sempre que contrarie as forças políticas do momento. Ao revés, a Constituição da República possui força normativa suficiente, de modo que os seus preceitos, notadamente aqueles que garantem aos cidadãos direitos individuais e coletivos, previstos no seu art. 5°, sejam obrigatoriamente observados, ainda que os anseios momentâneos, mesmo aqueles mais nobres, a exemplo do combate à corrupção, requeiram solução diversa, uma vez que, a única saída legítima para qualquer crise consiste, justamente, no incondicional respeito às normas constitucionais. Isso porque não se deve fazer política criminal em face da Constituição, mas sim, com amparo nela”, disse Lewandoski.


Centrais se unem contra reforma da Previdência e ataques a direitos dos trabalhadores


Os riscos à aposentadoria dos trabalhadores e ao sistema de seguridade social como um todo levou a uma ação histórica: as centrais sindicais brasileiras se uniram para dizer não à reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro.
247 - Por Cláudia Motta, na Rede Brasil Atual – Os riscos à aposentadoria dos trabalhadores e ao sistema de seguridade social como um todo levou a uma ação histórica: as centrais sindicais brasileiras se uniram para dizer não à reforma da Previdência proposta pelo governo Jair Bolsonaro.
Em janeiro, essa disposição foi manifestada em nota. No dia 22 de março, protestos foram realizados em todo o Brasil, e em 4 de abril um abaixo-assinado começou a circular, com a chancela de todas as centrais, além das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Todas essas entidades estarão juntas também no Dia do Trabalhador, em ato unificado do 1º de Maio, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.
A PEC 6/2019 está parada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, que na segunda-feira (15) aprovou, por 50 votos a 5, requerimento das deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Maria do Rosário (PT-RS), invertendo a pauta do colegiado. Com isso, a discussão da reforma da Previdência só começará depois da análise do orçamento impositivo (PEC 34), na semana após o feriado de Páscoa.
Nas ruas e nas redes
Além da ação conjunta nas ruas e pressionando os parlamentares no Congresso Nacional, as centrais sindicais mantêm em suas páginas farto material para esclarecer os trabalhadores sobre os efeitos nocivos da reforma de Bolsonaro.
Na CUT, um banner no alto do site dá acesso à página Reaja Agora. Lá, os trabalhadores encontram, além de muita informação sobre os reflexos da reforma na vida de cada um, vídeos, a calculadora de tempo para aposentadoria, do Dieese, e o Na Pressão, por meio do qual podem enviar mensagens aos parlamentares, cobrando que se posicionem e votem contra a reforma da Previdência.
O site da Força Sindical tem um banner que abre tão logo o trabalhador entra no site, dando acesso ao abaixo-assinado conjunto das centrais e a uma página com cartilha, fotos e vídeos sobre a luta contra a reforma.
A CTB vai colocar no ar a campanha Quero viver depois de trabalhar - Não mexa na minha aposentadoria. Com peças gráficas como cartazes, folhetos e uma cartilha com pontos explicativos sobre de que forma o trabalhador brasileiro será prejudicado com a "reforma", a campanha também terá vídeos, ações no Facebok, no Instagram e no Twitter, e um site para tirar dúvidas sobre o tema.
A CSB também mantém um banner no alto do seu site para levar a uma página específica com informações sobre a reforma da Previdência, os direitos ameaçados e orientações sobre o que os trabalhadores podem fazer para participar da luta.
Na CSP-Conlutas, além de notícias sobre a PEC 6/2019, um banner do lado direito da capa do site dá acesso à página específica Contra a Reforma da Previdência, com informações, materiais e vídeos que esclarecem a farsa da reforma e os prejuízos que os trabalhadores terão caso seja aprovada.
O site da Intersindical traz uma série de notícias que informam sobre os efeitos nocivos da reforma da Previdência para os trabalhadores brasileiros, assim como jornais, vídeos e uma cartilha.
Na UGT, notícias sobre o tema e uma nota da direção nacional avisa que a central está na luta e "não dará cheque em branco para a reforma da Previdência".
No site da Nova Central, os trabalhadores também encontram uma série de notícias que esclarecem sobre os prejuízos da reforma para toda a sociedade, além da cartilha explicativa, vídeo e plataforma para pressionar os parlamentares para que votem em defesa da aposentadoria, dos direitos dos trabalhadores.


Requião: só Lula pode ser o instrumento da pacificação do Brasil


Em entrevista à TV 247, o ex-governador e ex-senador pelo Paraná Roberto Requião afirmou que a liberdade de Lula está próxima e que o jogo mudou; "o Lula preso para eles é pior do que o Lula solto", diz; Requião também opinou sobre uma possível greve geral; assista
247 - O ex-governador e ex-senador pelo Paraná Roberto Requião afirmou que a liberdade do ex-presidente Lula começa a dar sinais de que se aproxima. Para ele, o ex-presidente é a alavanca necessária para a mobilização e pacificação nacional.
"O Guedes declara com todas as letras que, examinando o patrimônio do Lula, chega-se a conclusão e que o Lula não é corrupto. Então nós estamos provavelmente diante de um jogo diferente, ele liberam o Lula porque o Lula é a alavanca que pode mobilizar o Brasil contra a entrega da soberania e a retirada dos direitos dos trabalhadores. O Lula preso para eles é pior do que o Lula solto. Eles querem acabar de uma vez por todas com a nossa Previdência. O Lula seria o instrumento da pacificação do Brasil".
Requião também opinou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) da última quinta-feira (18) de liberar as entrevistas com Lula na prisão. "É inexplicável que o Lula não tenha podido falar até agora. Na Itália quando Gramsci estava na cadeia ele escrevia e publicava livros, autorizado pelo Mussolini. Aqui prendem o Lula e tiram a voz do ex-presidente da República que tinha muita coisa para dizer em relação ao que conheceu do governo, as pressões internacionais, privatização da Petrobrás e isso tudo que está acontecendo".
Sobre o julgamento do STF sobre Lula no próximo dia 23, o ex-senador afirmou que "tem um sinal que acena para a libertação do Lula no julgamento do dia 23".
O ex-governador ainda comentou sobre a oscilação do diesel durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. "Se nós tivéssemos em um momento de crescimento da economia e as cargas fossem abundantes no Brasil, a tarifa iria acompanhar o preço do diesel e de outros insumos e os caminhoneiros poderiam trabalhar. Mas nós estamos vendo, somada a uma recessão, não há carga para transportar e, ao mesmo tempo, esses facínoras da Petrobrás vinculam o preço do combustível ao dólar e aos preços internacionais. É mais ou menos como vincular o preço da água tratada das cidades brasileiras ao preço do litro de água no deserto do Saara. É uma coisa absolutamente inexplicável".
Para Requião, a greve dos caminhoneiros irá acontecer, porém, não vê grandes chances de um apoio dos sindicalistas. "Eu acho que essa greve vai acabar saindo, agora se os sindicatos apoiam ou não eu não sei. Eu lembro, na questão da prisão do Lula, que estava na sede dos sindicatos e nós achávamos que ele não deveria se entregar, que se quisessem ir buscá-lo lá deveriam ir para enfrentarem a insatisfação daquela população e isso não aconteceu. Alguns sindicalistas e advogados acharam que o Lula deveria se entregar".
O ex-senador afirmou que uma greve geral poderia abalar questões como a reforma da Previdência. "Eu acho que uma greve geral hoje chacoalhava, no mínimo, o Congresso Nacional e essas medidas de nova Previdência e de Banco Central independente desapareceriam por um passe de mágica, seria muito importante".


Greve Nacional da Educação está marcada para 15 de maio


"Vamos parar tudo, o protesto vai envolver técnicos administrativos, professoras e professores da rede privada e pública. No dia 15 de maio realizaremos a Greve Nacional da Educação contra a reforma da Previdência que acaba com a nossa aposentadoria". A afirmação é do coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, que chama todos os trabalhadores de estabelecimentos de ensino e entidades filiadas a organizarem e divulgarem o movimento
247, Por Por Carlos Pompe, no Portal CTB - "Vamos parar tudo, o protesto vai envolver técnicos administrativos, professoras e professores da rede privada e pública. No dia 15 de maio realizaremos a Greve Nacional da Educação contra a reforma da Previdência que acaba com a nossa aposentadoria". A afirmação é do coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, que chama todos os trabalhadores de estabelecimentos de ensino e entidades filiadas a organizarem e divulgarem o movimento.
O Dia da Greve Nacional da Educação está sendo convocado pela Contee, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e outras entidades nacionais do setor e conta com o apoio das centrais sindicais que pretendem organizar uma greve geral contra a reforma.
A proposta do Governo Bolsonaro de reforma da Previdência prejudica os trabalhadores em educação de todo o país, principalmente as mulheres. Só de professores, são 2,2 milhões, 80% mulheres, que têm seus direitos ameaçados. Atualmente, as professoras se aposentam com 50 anos de idade e 25 de contribuição, e os professores com 55 anos de idade e 30 de contribuição. Pelas novas regras propostas, as professoras serão as maiores prejudicadas. O tempo mínimo de contribuição para a aposentadoria é estipulado em 30 anos, aumento de 5 anos para as professoras. Já em relação à idade mínima de 60 anos, serão 5 anos a mais para os homens e 10 anos a mais para as mulheres.
Para alcançar a aposentadoria integral (média das contribuições pagas), o tempo exigido é de 40 anos para professores e professoras. Com isso, as mulheres teriam que contribuir obrigatoriamente 10 anos a mais para obter o benefício integral. A mudança na regra do cálculo também reduz o valor dos benefícios. Hoje são dispensados 20% das menores contribuições. Pela nova regra até essas contribuições, totalizando 100%, serão levadas em conta.
Caso o governo insista na proposta, a greve geral dos trabalhadores em educação poderá se estender por tempo indeterminado. "Os direitos sociais estão sendo destruídos e não podemos aceitar isso. O descaso do governo com a educação é gritante, como demonstra a crise no MEC", denuncia Gilson. "Vamos nos unir, nos mobilizar, ocupar as ruas. Temos que lutar pelos nossos direitos. Não podemos deixar que rasguem a Constituição Federal. Vamos conversar com os estudantes e pais, esclarecer a situação péssima pela qual passa o país. Precisamos de um plano econômico, de emprego, de valorização do salário mínimo. Repudiamos essa reforma da Previdência", completa.
O movimento está sendo convocado com a palavra de ordem: "Contra o desmonte da aposentadoria, rumo à greve geral. Ninguém nasce só para trabalhar, aposentadoria é direito do cidadão".


sexta-feira, 19 de abril de 2019

Caminhoneiros estão 'enfurecidos', diz associação; greve pode começar no dia 29

(Foto: Franklin de Freitas)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Abam (Associação Brasileira de Caminhoneiros) e a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) afirmaram em notas que o pacote de medidas anunciado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) para os caminhoneiros não atende às principais demandas da categoria, que são a queda do preço do óleo diesel e a fiscalização nas estadas do cumprimento da tabela do frete.
De acordo com a CNTA, a alta de R$ 0,10 por litro de combustível, que entrou nesta em vigor nesta quinta, "aumentou ainda mais a tensão instalada na categoria.
Segundo a nota, os caminhoneiros carregam desde o "ano passado a frustração de não ter a lei do piso mínimo do frete cumprida".
A confederação diz ter feito um levantamento com 140 sindicatos, nove federações e uma associação colaborativa, para confirmar o posicionamento dos caminhoneiros.
"A entidade identificou que o anúncio reacendeu uma insatisfação generalizada na categoria, que está impaciente à espera de uma resposta do Governo", diz a nota divulgada nesta quinta (18).
A Abcam afirma que o aumento no preço do combustível gera um impacto nos custos e na previsibilidade do valor dos fretes e, por isso, os motoristas estão "enfurecidos".
"É grande o número de queixas recebidas pela Abcam, tanto por telefone, quanto em suas redes sociais", segundo nota.
A associação, porém, afirma que não é possível afirmar que a categoria está se organizando para uma nova paralisação. 
Na noite de quarta, líderes caminhoneiros já articulavam uma nova paralisação para o dia 29 de abril.
REUNIÃO
A CNTA também afirmou que terá uma reunião com o ministro Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, na próxima segunda-feira (22).
Na noite de quarta (17), o ministro já havia se reunido com caminhoneiros liderados por Wallace Landim, o Chorão, e prometido mais ação do governo em relação à fiscalização nas estradas.
"O piso vai fazer com que o diesel deixe de ser uma preocupação. Aumentou o diesel, a gente aumenta o piso. A gente vai transplantar o aumento do diesel para a tabela. Isso vai fazer com que o caminhoneiro não perca dinheiro com os transportes", disse.
Os caminhoneiros, porém, estão divididos e muitos têm posto em dúvida a legitimidade dos representantes escolhidos para falar com o governo.
Parte de um grupo de líderes de caminhoneiros, Wanderlei Alves, o Dedéco, afirma que haverá nova paralisação e diz que as manifestações devem começar no dia 29 de abril.
Fonte: Bem Paraná