quinta-feira, 18 de abril de 2019

“Espaço das Feiras” deve absorver R$1,35 milhão em investimento


Projetos técnicos e orçamentos foram concluídos nesta quarta-feira e nos próximos dias licitação será autorizada pelo prefeito Júnior da Femac

(Foto: Reprodução Idepplan)

A Prefeitura de Apucarana, através da Secretaria de Obras e do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), concluiu nesta quarta-feira (17/04) os projetos arquitetônico, estrutural, paisagístico, hidráulico e elétrico do Espaço das Feiras. O equipamento público, que funcionará na Rua Talita Bresolin, ao lado do Cemitério da Saudade e da Capela Nossa Senhora da Esperança, foi idealizado para abrigar as principais feiras existentes em Apucarana, com destaque às do produtor rural e do artesanato, que hoje funcionam no Terminal Urbano de Transporte Coletivo Sílvio Stocco.
“Em janeiro apresentamos um pré-projeto deste espaço, que foi muito bem recebido por toda a comunidade, por isso demos prosseguimento à ideia que agora está com todos os projetos prontos para serem licitados. Em algumas semanas, teremos mais essa importante obra acontecendo”, comemora o prefeito Júnior da Femac. Ele destaca que o Espaço das Feiras foi idealizado na gestão Beto Preto. “É uma imensa satisfação poder dar continuidade a esta grande iniciativa, que será concretizada em uma área bem localizada, permitindo expandir o centro nesta direção da cidade”, observa Júnior.
Ele confirma que o “Espaço das Feiras” irá abrigar os feirantes do terminal urbano. “O nosso terminal em breve passará por uma ampla reforma de modernização e a situação dos feirantes que lá atuam era uma grande preocupação da administração municipal. Com a construção do Espaço das Feiras, vamos conseguir realocar esses trabalhadores, sem que interrompam suas atividades. Afinal, são mães e pais de família que geram empregos, renda e merecem toda nossa atenção”, diz o prefeito Júnior da Femac.
Com a conclusão dos projetos, relata Júnior, já foi possível fechar um orçamento visando o início do processo licitatório, que será autorizado nos próximos dias. Segundo estimativa da Secretaria Municipal de Obras, a parte civil vai absorver investimentos na ordem de R$1,2 milhão, compreendendo a estrutura metálica, cobertura, piso, sanitários, urbanização com paisagismo e calçada. Já a parte elétrica, informa o Idepplan, outros R$150 mil, envolvendo iluminação interna e externa, totalizando investimentos na ordem de R$1.350.000,00.
Projeto prevê também área gastronômica, fraldário e deck externo
O Espaço das Feiras de Apucarana contará com um grande pavilhão coberto, com área de 1.500 metros quadrados. Além de 30 pontos gastronômicos fixos, será destinado espaço livre com capacidade para abrigar mais 80 feirantes. Toda a estrutura será metálica e a cobertura contará com telhas translúcidas. O espaço atenderá critérios de acessibilidade e contará também com área de carga e descarga, sanitários, fraldário e deck externo. “Internamente, junto com as bancadas de inox da área gastronômica serão disponibilizados pontos elétrico e hidráulico. Já o restante do espaço ficará livre, permitindo que o feirante venha com a sua própria estrutura e faça a instalação”, explica Anellize Alves Campana, arquiteta do Idepplan.
O pavilhão terá 100 metros de comprimento por 15 metros de largura. Também será projetado um espaço para colocação de mesas ao ar livre. “A idéia é que seja um espaço público, livre e totalmente aberto, que possa abrigar vários tipos de feira”, afirma a arquiteta, informando que a construção será rápida, pois a estrutura metálica é pré-fabricada.
No tocante à parte elétrica, o diretor-presidente do Idepplan, engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, destaca que os investimentos vão garantir uma iluminação robusta para atender com segurança tanto aos feirantes, quanto aos frequentadores. “O projeto contempla uma rede dentro das necessidades dos trabalhadores, em especial da área gastronômica, que utilizam diversos equipamentos. Também haverá a iluminação interna e externa do espaço, com postes ornamentais, leds para iluminação das plantas, do chafariz e substituição de toda a iluminação do muro do cemitério. Além disso, temos o fraldário, que contará com torneira elétrica”, detalha Lafayete.
De acordo com a Prefeitura de Apucarana, as características originais da praça, criada na gestão do ex-prefeito José Domingos Scarpelini, serão preservadas. Já o Quarteirão das Personalidades, que foi implantado posteriormente no local, será levado para outro lugar. As placas com as imagens das personalidades já foram retiradas por causa do vandalismo e a prefeitura estuda um novo espaço para homenagear os pioneiros.


quarta-feira, 17 de abril de 2019

Ciro: governo é formado de lunáticos, gente incompetente e despreparada


Fotos: ReutersEx-governador Ciro Gomes deixou em aberto a possibilidade de se candidatar pela quarta vez e afirmou que o governo de Jair Bolsonaro "é formado de lunáticos, gente muito incompetente, muito despreparada. Não há comprometimento nenhum com o interesse do povo, com o interesse nacional. Tudo que se fez até agora revela uma incapacidade profunda de oferecer uma estratégia de desenvolvimento para o país"; ele também atacou o PT ao dizer que quem manda no PT atualmente "é o lado bandido"
Sputnik - Terceiro colocado na eleição presidencial de 2018, Ciro Gomes, do PDT, concedeu uma entrevista exclusiva à Sputnik Brasil nesta quarta-feira compartilhando um pouco da sua visão sobre o Brasil, sobre o atual governo e sobre sua expectativa para 2022, ano em que pode concorrer pela quarta vez ao cargo mais alto da República.
Visto como uma alternativa à polarização entre petistas e bolsonaristas no pleito do ano passado, o ex-ministro, ex-deputado, ex-governador, ex-prefeito, advogado e professor Ciro obteve pouco menos de 13% dos votos válidos no primeiro turno, durante o qual chegou a afirmar que não participaria mais de uma disputa pelo Palácio do Planalto caso fosse derrotado. Mas, após a confirmação da vitória de Jair Bolsonaro (PSL), a questão sobre uma possível candidatura daqui a quatro anos voltou a ficar em aberto, com o presidente do PDT, Carlos Lupi, chegando a garantir que Ciro será o candidato do partido na próxima eleição para a presidência do Brasil.
Em declarações à Sputnik Brasil, Ciro afirmou que a verdade é que "uma pessoa que já foi candidata três vezes não pode andar dizendo que não gostaria de ser porque isso não respeitaria a percepção que o nosso povo tem". Entretanto, segundo ele, agora, é preciso se dedicar a outra tarefa dada pelo povo, que é a de vigiar o governo, cobrar as promessas, denunciar as contradições e exigir mudanças de rumo nas estratégias erradas. Ainda de acordo com o político, a confusão que está tomando conta da política brasileira atualmente não deve ser vista pela população como um acidente, mas, sim, como resultado de um permanente erro de modelo econômico, com origem no governo da ex-presidenta Dilma Rousseff. Para ele, sua função hoje seria a de ajudar o povo a consertar e a entender como consertar esse caminho, embora o cenário que se apresenta seja bastante pessimista.
"Não sei nem se vou estar vivo em 2022. E o Brasil de 2022, pode acreditar, com a minha experiência, será um país profundamente diferente desse que nós temos hoje. Infelizmente, eu não estou vendo essa diferença como uma melhoria para a vida do povo. Há uma confusão, como eu já disse, muito grande, o governo é formado de lunáticos, gente muito incompetente, muito despreparada. Não há comprometimento nenhum com o interesse do povo, com o interesse nacional. Tudo que se fez até agora revela uma incapacidade profunda de oferecer uma estratégia de desenvolvimento para o país. De maneira que a gente precisa ajudar o povo a transformar a justa queixa e a revolta que está crescendo no Brasil num projeto de esperança de que a gente possa colocar uma coisa nova no lugar", declarou.
​Sobre a afirmação que havia feito em 2018 de que deixaria a política se Bolsonaro vencesse a eleição, Ciro Gomes disse à Sputnik que tal declaração foi feita, na ocasião, em um momento em que estava de "cabeça quente" e que não tem "direito de fugir da luta". Além disso, ele justificou a sua ausência no segundo turno, em um eventual apoio a Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores, dizendo que não queria fazer campanha ao lado de pessoas que ele considera responsáveis por sérios problemas que estão acontecendo no país.
"Essa quadrilha fez muito mal ao Brasil e eu não quero mais andar com eles na política. Não quero dizer o PT, porque o PT tem um lado muito bom, que eu respeito. Mas, hoje, quem manda no PT é o lado bandido. E aí, eu, evidentemente de cabeça quente, porque ver um cara como Bolsonaro ser eleito, francamente, dói muito no coração... Mas eu, imediatamente, vejo que não é culpa do nosso povo, que eu não posso desertar da luta, que a minha vocação sempre foi lutar pelo Brasil. E estou aqui de volta, muito firme, muito esperançoso e, mais do que isso, muito indignado com tudo que está acontecendo. E transformo a minha indignação em trabalho."
Negando as especulações de que poderia ser ministro em uma possível administração de Haddad ou que o mesmo poderia compor um hipotético governo seu — caso um dos dois tivesse sido eleito, Ciro disse ter uma boa impressão do candidato petista nas últimas eleições. No entanto, para ele, o ex-prefeito de São Paulo merece ser criticado tanto por ter participado de uma tentativa de enganar a população de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia disputar a presidência quanto por ter aceitado como coordenador de campanha alguém como José Sérgio Gabrielli, alvo de investigações por irregularidades cometidas na Petrobras durante o período em que presidiu a empresa.
"Acho que ele não é membro desse lado quadrilha do PT e acho que é uma pessoa que tem espírito público e tal", declarou Ciro sobre Haddad. "Mas eu jamais o convidaria para ser ministro do meu governo, muito menos com a antecedência de uma eleição", acrescentou, dizendo não se considerar responsável pela derrota do petista no segundo turno, que ele atribui às decisões erradas tomadas pelo Partido dos Trabalhadores nos últimos anos.
Para 2022, embora ainda não tenha confirmado sua participação na eleição, o candidato pedetista em 2018 concorda que é possível termos um pleito marcado por disputas entre governadores e ex-governadores, dadas as sinalizações feitas até o momento.
"É bem possível, porque no Brasil também se faz isso com nosso povo. Você mal entra num cargo e já está especulando despudoradamente sobre as disputas no futuro. Não sabe se fez bem a coisa, se está governando bem, se revelou condição de combate à corrupção, se revelou prioridade correta às questões da saúde, da segurança... Mas já são candidatos. O exemplo mais prático — e, para mim, absolutamente chocante — é o Doria [governador de São Paulo]. Mas o Witzel lá, agora, no Rio de Janeiro, também é candidato. E nosso povo precisa ver se quer mais do mesmo ou se quer mudar."


Gleisi Hoffmann vai ser professora contra reforma da previdência


A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, terá dia de professora nesta quinta-feira (18). Ela irá ministrar aula pública em Curitiba contra a reforma da previdência de Jair Bolsonaro (PSL).
A escolinha da Professora Gleisi Hoffmann será às 12h na Praça Generoso Marques, no centro da cidade, e às 17h30 no Terminal Guadalupe.
A iniciativa de dar aulas públicas sobre o fim da aposentadoria atende uma das propostas do Diretório Nacional do PT de intensificar o debate nas ruas para derrotar esse projeto, que só penaliza o povo brasileiro.
“A aposentadoria vai acabar. Primeiro, porque eles sugerem o aumento da idade. 62 anos para mulher e 65 para homem. Muitos podem dizer o seguinte: não é tão velho assim, hoje a população vive mais e pode trabalhar mais. O problema é que eles não fazem diferença na função que a população exerce. Não importa se você está na construção de sol a sol ou se você está num escritório. Não importa se você ganha um salário, ou cinco, 10 e 15”, explica Gleisi.  
A parlamentar, que tem se dedicado com afinco a desmentir cada detalhe da PEC 06/2019, também lembra que, “além de aumentar a idade, eles querem aumentar o tempo de contribuição. Muita gente vai ter que trabalhar 44 anos para conseguir uma aposentadoria. Se com um salário não conseguem comer e comprar remédio, como que vão conseguir com R$ 400 de assistência?”.
O valor de R$ 400 citado por Gleisi é o piso da aposentadoria ou da assistência que está na proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro. “Esta é a maior retirada de direitos que já testemunhamos no Brasil. Depois da Reforma Trabalhista, agora vem a Reforma da Previdência”.
Fonte: Blog do Esmael

Fachin dá 72 horas para AGU se manifestar sobre blindagem a procuradores

José Cruz/Agência Brasil
José Cruz/Agência Brasil

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 72 horas para a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestar sobre a ação em que a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) aponta abuso de poder por parte do ministro Dias Toffoli, presidente da Corte
247 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 72 horas para a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestar sobre a ação em que a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) aponta abuso de poder por parte do ministro Dias Toffoli, presidente da Corte, informa o Estado de S. Paulo nesta quarta-feira (17).
Existe o temor dentro da PGR de que procuradores entrem na mira da investigação do STF. A ação proposta pela ANPR afirma que o inquérito criado pelo ministro Dias Toffoli em 14 de março "não possui delimitações, sendo ilegalmente genérico e amplo".
"O presidente do STF, de ofício e em um só ato, instaurou Inquérito Criminal em claro abuso de poder, pois o Supremo Tribunal Federal não pode se confundir com órgão investigador, em vista do princípio acusatório", disse a manifestação da ANPR, assinada pelo advogado Daniel Meirelles Ferreira.
Relator da ação apresentada pela Rede Sustentabilidade, o ministro Edson Fachin havia pedido nesta terça-feira (16) informações ao também ministro Alexandre de Moraes sobre o inquérito aberto por Dias Toffoli para apurar supostos ataques a membros da Corte. Moraes terá 5 dias para responder e, em seguida, a Procuradoria-Geral da República deve se manifestar. A PGR já recomendou o arquivamento da ação, o que foi negado por Moraes. 

Vacina contra gripe atinge 42,58% entre as puérperas


O percentual de cobertura entre as gestantes é de 32,91 e nas crianças de apenas 19,6%
(Foto: Profeta)
Uma semana após o início da vacinação contra gripe para três grupos prioritários, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS), de Apucarana, faz um balanço da cobertura no município. Até hoje tinham sido imunizadas 1.696 crianças de 6 meses a 6 anos incompletos dentro da meta 8.897, atingindo um índice de 19,06%
Integrantes dos outros dois grupos que já têm a vacina à disposição desde o último dia 10, as gestantes, cuja meta no município é de 1.273, 419 já se vacinaram, o que corresponde a 32,91%. O público alvo entre as puérperas é de 209, sendo que até o momento 89 estão imunizadas, alcançando 42,58% de cobertura.
Conforme alerta a AMS, são necessárias ao menos duas semanas para que os anticorpos presentes na vacina possam ser produzidos e proteger a pessoa contra o vírus da gripe. “A imunização de todos os grupos é de fundamental importância para se prevenir antes do inverno. A vacina é eficiente e as pessoas incluídas nos grupos prioritários devem atender esse chamado”, conclama o prefeito Junior da Femac.
A prefeitura, através da Autarquia de Saúde, lembra que a partir de segunda-feira, a Vacinação Contra Gripe é aberta a todos os grupos prioritários, incluindo os idosos. A meta em Apucarana é vacinar 40.480 pessoas até o dia 31 de maio, quando se encerra a vacinação em todo o país.
Em Apucarana a meta é vacinar 15.227 idosos; 1.983 trabalhadores da saúde, 1.644 professores, e 11.247 portadores de doenças crônicas. Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional, também podem se vacinar contra a gripe a partir de segunda-feira (22 de abril).
A vacina está à disposição em 23 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, de 8h30 a 16h30. Apenas cinco não contam com essa estrutura: UBS Julia Reczkowski, do Núcleo Habitacional Marcos Freire; UBS Rute Eugênio, do Jardim Vale Verde; UBS Philipe Weckewerth, no Jardim Milani; UBS João Marioto, na Vila Formosa; e Elayne Mazur, no Jardim Interlagos.
O “Dia D” de vacinação nacional será realizado no dia 4 de maio, um sábado. Segundo dados do Ministério da Saúde, até março deste ano já foram notificados 232 casos de gripe (influenza) e 50 óbitos no país.


Ex-presidente do Peru morre após dar tiro na cabeça ao ser preso


Alan García era acusado de corrupção em caso envolvendo a empresa brasileira Odebrecht

Ex-presidente do Peru morre após dar tiro na cabeça ao ser preso
Reuters
O ex-presidente do Peru Alan García morreu hoje (17) durante cirurgia, depois de dar um tiro na cabeça ao receber ordem de prisão em sua casa, no bairro Miraflores, em Lima. Ele era acusado de corrupção em caso envolvendo a empresa brasileira Odebrecht. García foi levado com urgência ao Hospital Casimiro Ulloa, na capital peruana, mas não resistiu.

De acordo com informações médicas, o ex-presidente, 69 anos, teve três paradas cardíacas e foi reanimado. Ele deu entrada no hospital às 6h45, com perfurações de entrada e saída de bala no crânio.
O presidente do Peru, Martín Vizcarra, lamentou no Twitter a morte de Alan García. "Consternado com a morte do ex-presidente. Envio minhas condolências à família e pessoas queridas", escreveu.
Com informações da Agência Brasil.



Governo Bolsonaro quer proibir uso de jeans no Palácio do Planalto


O Palácio do Planalto deve publicar nos próximos dias uma normativa para proibir o uso de calça jeans nas dependências do prédio onde despacha Jair Bolsonaro; a proibição atingirá servidores e pode ser estendida a visitantes; homens serão obrigados a usar calça social e mulheres, saia ou calça sociais, além de vestidos na altura dos joelhos; senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ironizou a medida; "Mais uma medida genial do Governo Bolsonaro pra tirar o país do caos político e econômico"
247 - O Palácio do Planalto deve publicar nos próximos dias uma normativa para restringir o uso de calça jeans nas dependências do prédio onde despacha o presidente Jair Bolsonaro (PSL). A proibição atingirá servidores e pode ser estendida a visitantes. Segundo fontes ouvidas pelo site Metrópoles (DF), homens serão obrigados a usar calça social e mulheres, saia ou calça sociais, além de vestidos na altura dos joelhos.
A Secretaria-Geral da Presidência da República confirmou que as regras para entrada no órgão serão reformuladas, mas não detalhou a causa da modificação e quando efetivamente elas passam a valer.  “A atualização das normas de acesso ao Palácio do Planalto ainda estão em estudo pelos órgãos competentes”, resumiu, em nota.
As mudanças devem passar pelo crivo do chefe do cerimonial do Palácio do Planalto, o diplomata Carlos Alberto Franco França.
Mesmo sem a publicação de nenhum documento, alguns funcionários já estão se adequando às novas regras. "Ainda não é uma obrigação, mas como a previsão é que se publique uma normativa, estamos todos nos adaptando", contou uma servidora comissionada, que pediu para não ter o nome publicado.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ironizou a medida. "Mais uma medida genial do Governo Bolsonaro pra tirar o país do caos político e econômico: proibir visitantes e servidores de usarem jeans. Vc não leu errado: proibir aquele bom e velho jeans na Esplanada dos Ministérios!", disse o parlamentar no Twitter.





Economia está em queda livre


Reuters | ABr | Reprodução
Depois de as projeções indicarem que o PIB deverá cair no primeiro trimestre, o que não acontecia desde setembro pós-golpe em 2016, agora são os indicadores da indústria e do consumo de energia que mostram a economia brasileira em queda livre; além dos 13,1 milhões de desempregados, os primeiros indicadores referentes ao mês de março apontam que o fluxo de veículos pesados nas rodovias brasileiras caiu 1,2% e o consumo de energia encolheu 2,2%; confiança do setor industrial também registrou queda de 1,8% e o uso da capacidade instalada permaneceu estável em relação ao mês anterior; indicadores destoam dos anúncios do governo Jair Bolsonaro de que a economia vai bem
247 - Depois de as projeções indicarem que o PIB deverá cair no primeiro trimestre, o que não acontecia desde setembro pós-golpe em 2016, agora são os indicadores da indústria e do consumo de energia que mostram a economia brasileira em queda livre. Segundo levantamento feito pela LCA Consultores, ao longo do mês de março o fluxo de veículos pesados nas rodovias brasileiras caiu 1,2% e o consumo de energia encolheu 2,2%. A confiança do setor industrial também registrou queda de 1,8% e o uso da capacidade instalada permaneceu estável em relação ao mês anterior. Em linha com a queda dos indicadores, as vendas de papelão ondulado recuaram 7,7% e a produção e venda de veículos tiveram queda de 18,3% e de 16,8%, respectivamente.
As projeções para março seguem a tendência de queda registrada em fevereiro e, caso se confirmem, deverão levar o país a ter queda na atividade econômica no primeiro trimestre, algo que não acontece desde o último trimestre de 2016, depois do golpe contra Dilma Rousseff, quando o recuo foi de 0,6%. (Leia no Brasil 247).
Segundo dados do Banco Central, a queda do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), uma espécie de prévia do PIB, em fevereiro foi a maior desde maio de 2016. O indicador recuou 0,73%. Em janeiro, o IBC-Br já havia registrado uma contração de 0,31%. De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, o banco Itaú estima que a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) deve cair 0,7% em março, em relação a fevereiro com ajuste, e ter uma queda de 5,1% na comparação anual. O banco Safra também projeta uma retração de 0,7% em março e a LCA projeta uma queda de 0,9%.
O baixo desempenho dos indicadores e a queda na confiança da retomada do crescimento econômica encontra eco no número de desempregados, que segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alcança 13,1 milhões de brasileiros. Com a perspectiva de retração da economia esta situação não deve ser revertida a curto prazo, a despeito das afirmativas contrárias por parte da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro.


Governo sofre derrota na Câmara e votação da reforma da Previdência é adiada


Agência Câmara
Com forte estratégia da oposição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que conseguiu adiar para o dia 23 a discussão da proposta da reforma da Previdência, o governo Bolsonaro saiu duramente derrotado nesta quarta-feira 17; "Horas na CCJ, obstrução aguerrida do PSOL e nossa oposição mais que presente contra essa reforma que retira direitos e precariza ainda mais a vida do povo trabalhador nesse país. Seguimos na resistência", postou a deputada Talíria Petrone (PSOL); "A oposição é firme e vence. O governo Bolsonaro é da maldade e da incompetência", celebrou a deputada Maria do Rosário (PT-RS)
247 - Com forte estratégia da oposição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, que conseguiu adiar para o dia 23 a discussão da proposta da reforma da Previdência, o governo Jair Bolsonaro saiu duramente derrotado nesta quarta-feira 17. O governo dava como certa a aprovação da reforma hoje.
O relator, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), pediu o adiamento da votação. Na semana passada, ele havia apresentado um parecer recomendando a aprovação total do projeto do governo Bolsonaro. No entanto, diversos parlamentares da Comissão pedem mudanças na proposta já na primeira etapa.
"Aliados do governo disseram que vão começar a sessão da CCJ hoje já votando a reforma da previdência e que "não saem enquanto não for aprovada". Com o povo contra, a oposição forte e o governo desarticulado, veremos quem resiste mais tempo. Pra cima. Nem um direito a menos", postou a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ).
"O Relator sumiu. As alterações em curso precisam ser analisadas. Em nome dos direitos do povo brasileiro, essa sessão da CCJ não pode continuar. A oposição é firme e vence. O governo Bolsonaro é da maldade e da incompetência. Olha nossa linha de frente na luta!", escreveu Maria do Rosário (PT-RS).


Presidentes da Sanepar e da Agepar vão responder na Alep sobre aumento da tarifa de água e esgoto

Cláudio Stábile, Presidente da Sanepar, (Foto: Geraldo Bubniak/ANPr) e Omar Akel, presidente da Agepar. (Foto: José Fernando Ogura/ANPr


O líder do governo, deputado Hussein Bakri (PSD), disse, nesta terça-feira (16), que o presidente da Sanepar, Cláudio Stábile, e o presidente da Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Omar Akel, vão prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa. O deputado afirmou que eles foram ‘convidados’ e a presença deles está confirmada para a próxima terça-feira (23). Eles vão ser questionados a respeito da correção da tarifa de água e esgoto solicitada pela Sanepar e homologada pela Agepar. O índice de aumento é de 12,13%.
A Agepar homologou, na última segunda-feira (15), o reajuste da tarifa de água e esgoto solicitado pela Sanepar.  No ano passado, o reajuste tinha ficado em 5,12%. O pedido de correção deste ano foi encaminhado à Agepar em março. Segundo a Agência, o aumento aprovado é composto pelo reajuste da tarifa e também pela aplicação de parcela do valor previsto na homologação da chamada ‘Revisão Tarifária Periódica’, em 2017.
Naquela oportunidade, a Agepar chegou a definir aumento de mais de 25% para tarifa de água e esgoto, escalonado em oito anos. A justificativa era a defasagem provocada pelo congelamento da tarifa de água, entre 2005 e 2010, durante a gestão de Roberto Requião (MDB).
O argumento era de que o congelamento beneficiava os consumidores, especialmente os de renda mais baixa. Em fevereiro, o presidente da Sanepar, Claudio Stabile, chegou a afirmar que a ideia era fazer com que o aumento de mais de 25% fosse aplicado em dois ou três anos.
Fonte: Paranaportal

Prefeito anuncia obras para a região da Vila Apucaraninha


Prefeito assinou ordem de serviço para a construção de um muro de contenção no Córrego Ibirá , na Rua Primeiro de Maio, que vai garantir a ligação entre a Vila Apucaraninha e o Núcleo da Fraternidade
(Foto: Profeta)
O prefeito Junior da Femac autorizou nesta quarta-feira (17/04) duas obras na região da Vila Apucaraninha e Núcleo da Fraternidade.  A construção de um muro de contenção no Córrego Ibirá, na Rua Primeiro de Maio, vai evitar a erosão às margens da ponte e garantir a trafegabilidade na ligação entre os dois bairros.  No mesmo ato, o prefeito também anunciou a recuperação da rede de galerias pluviais que cedeu na Rua São Carlos, nas proximidades da unidade básica de saúde da Vila Apucaraninha.
As obras são indicações do vereador Lucas Leugi, que esteve presente durante o ato realizado no gabinete municipal. A construção do muro de contenção já foi licitada e o prefeito assinou a ordem de serviço, no valor de R$ 25 mil. A obra será executada pela Construtora Vitorino, que no ato esteve representada pela sócia-proprietária, Thayza Vitorino.
Junior da Femac afirma que a Rua Primeiro de Maio é a única via de ligação entre os dois bairros. “É uma obra pequena, mas de grande importância, pois vai garantir a mobilidade para centenas de famílias”, frisa o prefeito. De acordo com Junior da Femac, a Prefeitura está agindo preventivamente. “Nesta rua existe uma pequena ponte e uma das margens está desmoronando. Por isso, antes que a situação se agrave, vamos fazer essa contenção”, explica Junior da Femac.
O prefeito também autorizou o engenheiro Herivelto Moreno, secretário municipal de Obras, a providenciar a abertura de processo licitatório para recuperação da tubulação em trecho da Rua São Carlos, também na Vila Apucaraninha. “É uma tubulação bastante antiga, implantada há mais de 60 anos e que cedeu neste ponto, nas proximidades da unidade básica de saúde”, observa.
Junior da Femac lembra ainda que nesta região da cidade começa a Bacia do Rio Pirapó. “É uma região que tem cursos de água e para onde, por causa da topografia do terreno, é carreada a água das chuvas. Por isso, precisamos zelar pelo escoamento, pelas tubulações, bocas de lobo e pontes”, salienta.
O vereador Lucas Leugi afirma que é uma região da cidade que por muito tempo não recebeu investimentos. “Quando não há investimento, não há manutenção. Nestes últimos anos, no mandato do prefeito Beto Preto e agora do Junior da Femac esta realidade mudou. É uma região que necessita deste tipo de obras, especialmente pela questão hídrica”, pontua.
INDICAÇÃO – O prefeito Junior da Femac anunciou ainda que outra indicação vinda do Legislativo também será atendida. “O vereador Sidrim apontou a necessidade de uma adequação das bocas de lobo e dos bueiros na Rua Natividade, em frente da Paróquia São Benedito. Estive no local com o vereador e o padre Anderson e a execução dessas melhorias também já está autorizada”, reitera Junior da Femac.


Motivo da guerra STF x Lava Jato: procuradores teriam pressionado Odebrecht a delatar Toffoli


Ministros ouvidos em off pelo site BuzzFeed News atribuíram o desgaste sofrido pelo presidente do STF, Dias Toffoli, a uma ação de procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba; segundo esses magistrados, advogados de Marcelo Odebrecht fizeram chegar ao STF a alegação de que houve pressão de procuradores para que ele apresentasse o nome de Toffoli em sua delação – mesmo sem envolvê-lo em crime; citação a Toffoli seria usada, mais para a frente, para pressionar o STF a manter a autorização para prisões após a condenação em segunda instância; mas o material acabou sendo obtido pela revista Crusoé, que publicou reportagem sobre o "amigo do amigo de meu pai" na semana passada
247 - A guerra travada entre o Supremo Tribunal Federal e a Lava Jato ganhou um novo episódio nesta terça-feira, 16. Ministros ouvidos em off pelo site BuzzFeed News atribuíram o desgaste sofrido pelo presidente do STF, Dias Toffoli, a uma ação de procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Segundo ministros ouvidos pelo BuzzFeed, advogados de Marcelo Odebrecht fizeram chegar ao STF a alegação de que houve pressão de procuradores para que ele apresentasse o nome de Toffoli em sua delação – mesmo sem envolvê-lo em crime.
Os ministros acreditam que a citação a Toffoli seria usada, mais para a frente, para pressionar o STF a manter a autorização para prisões após a condenação em segunda instância. Mas o material acabou sendo obtido pela revista Crusoé, que publicou reportagem sobre o "amigo do amigo de meu pai" na semana passada.
A reportagem da Crusoé foi censurada por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o que motivou uma série de críticas em relação à liberdade de expressão de atuação jornalística, inclusive dentro do STF. O ministro Marco Aurélio Mello classificou a medida como "um retrocesso em termos democráticos" (leia mais). 


Caminhoneiros marcam greve para 21 de maio se diesel subir


Fotos: Reuters
Os caminhoneiros estão organizando nova paralisação nacional para 21 de maio, quando se completa um ano da greve que abalou o governo Temer em 2018; o movimento acontecerá se houver qualquer reajuste no óleo diesel e se o piso mínimo do frete continuar a ser desobedecido
247 - Os caminhoneiros estão organizando nova paralisação nacional para 21 de maio, quando se completa um ano da greve que abalou o governo Temer em 2018. O movimento acontecerá se houver qualquer reajuste no óleo diesel e se o piso mínimo do frete continuar a ser desobedecido.
"Se o diesel aumentar um centavo que seja e não houver efetiva fiscalização da aplicação do piso, a gente para no dia 21, quando a greve do ano passado completará um ano", garante o caminhoneiro Wanderlei Alves, o Dedéco, de Curitiba (PR), um dos integrantes da rede de lideranças da categoria, em entrevista à jornalista Leila Souza Lima, do Valor Econômico 
Segundo o caminhoneiro, as representações que atuam hoje em Brasília junto ao governo federal não têm controle sobre caminhoneiros de todo o país. "Há de 20 a 30 lideranças espalhadas por todos os Estados se comunicando em articulação. Eles podem dizer com todas as letras que não vamos parar, mas nós vamos se nada for feito", diz Alves.


Governo libera recursos para obras na Nova Ucrânia


Contrato foi autorizado pelo secretário João Carlos Ortega, na presença do secretário Beto Preto, do prefeito Junior da Femac e do presidente do Paranacidade Álvaro Cabrini 
(Foto: Profeta)

Em ato realizado no Palácio das Araucárias, na sede do Paranacidade, foi autorizada nesta terça-feira (16/04) a liberação dos recursos para a licitação das obras de ligação da Rua Nova Ucrânia com o Contorno Sul de Apucarana. O contrato foi assinado pelo Secretário do Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega; Secretário de Saúde Beto Preto; prefeito Junior da Femac; e o presidente do Paranacidade, Álvaro Cabrini Junior. O evento também teve a presença do ex-secretário de fazenda do município, Marcello Augusto Machado.
A adequação da Rua Nova Ucrânia terá recursos da ordem de R$ 1.556.920,94, via Banco Fomento Paraná, para custear obras de drenagem, galerias (1.224 metros lineares), calçadas (3.400 m²), rampas de acessibilidade e sinalização horizontal e vertical. A faixa de rolamento terá 12 metros de largura por 970 metros de extensão (12.344 m²), além de um novo sistema de iluminação.
“Trata-se de uma nova ligação de toda a região do Bairro Igrejinha com o Contorno Sul de Apucarana, contribuindo para desafogar o trânsito das vias centrais. A Nova Ucrânia irá ligar ao futuro viaduto do contorno sul, junto à Subestação da Copel, abrindo ainda novas áreas para crescimento da cidade. A nova também via irá favorecer os empresários e os trabalhadores que atuam no Parque Industrial Sul”, avalia Junior da Femac.
O prefeito explica que o projeto ficou parado por cerca de 12 meses. “Só agora, conseguimos resgatar o projeto para poder licitar a obra. E isso graças ao bom relacionamento com o Governador Ratinho Junior, o secretário Ortega, o secretário Beto Preto, e o presidente do Paranacidade Cabrini”, comentou Junior.
Ao assinar o contrato, o secretário de saúde Beto Preto fez questão de agradecer ao Governador Ratinho Junior e ao secretário de desenvolvimento urbano, João Carlos Ortega, pelo empenho de ambos na liberação deste projeto. “Essa é uma obra importante para o crescimento urbano de Apucarana e até para o avanço industrial. Lutamos pelo projeto há alguns anos e agora estamos muito próximos de consolidar essa conquista”, assinalou Beto Preto.
Ao assinar a liberação do contrato, o secretário do desenvolvimento Urbano João Carlos Ortega lembrou que mantém uma boa parceria com Apucarana, primeiro com o Beto Preto e agora com o Junior da Femac. “Vamos levar recursos para bons projetos. Essa é a determinação do Governador Ratinho Junior, ou seja, ser mais eficiente e estar mais próximo dos municípios”, frisou Ortega.
Conforme explica o engenheiro e secretário de obras, Herivelto Moreno, a continuidade da Rua Nova Ucrânia será asfaltada, a partir das imediações de uma torre de telefonia, dando acesso ao Contorno Sul, nas proximidades da subestação da Copel. “Com a autorização dos recursos, em uma semana iremos lançar o edital de licitação dessa obra, com prazo de 60 dias de tramitação. Portanto, a obra poderá ser iniciada no início de julho”, informa Moreno.
Munhoz da Rocha ganha recape
No mesmo ato, o secretário do Desenvolvimento urbano, João Carlos Ortega, também autorizou a liberação de recursos para as obras de recape de um trecho da Rua Munhoz da Rocha. “O serviço será executado no trecho que vai da Rua Osvaldo Cruz até a Avenida Governador Roberto da Silveira”, informa o prefeito Junior da Femac.
Segundo ele, são R$ 259.692,89 que estão sendo liberados para o recape de uma área de 6.017,27 m² da Rua Munhoz da Rocha, que está com sua capa asfáltica bastante comprometida. “A obra prevê a implantação de rampas de acessibilidade, e também uma faixa de pedestre elevada que será implantada bem em frente à sede do Núcleo Regional de Educação”, revelou.


terça-feira, 16 de abril de 2019

Fachin pede explicações a Moraes sobre inquérito que censurou mídia

Rosinei Coutinho/SCO/STF
Rosinei Coutinho/SCO/STF

Relator da ação apresentada pela Rede Sustentabilidade, o ministro Edson Fachin (STF), pediu informações ao também ministro Alexandre de Moraes sobre o inquérito que apura ataques a membros da Corte
247 - Relator da ação apresentada pela Rede Sustentabilidade, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu informações ao também ministro Alexandre de Moraes sobre o inquérito aberto por Dias Toffoli para apurar supostos ataques a membros da Corte.
Moraes terá 5 dias para responder e em seguida, a Procuradoria-Geral da República deve se manifestar. A PGR já recomendou o arquivamento da ação, o que foi negado por Moraes.
A Rede encaminhou pedido de liminar para que barre inquérito aberto no Supremo, que determinou a retirada de reportagem do site da revista Crusoé e do O Antagonista que citava suposta deleção de Marcelo Odebrecht envolvimento Toffoli. Por considerar que o veículo não tirou do ar reportagem que fazia menção ao presidente da Corte,os veículos foram multados em R$ 100 mil.


Caminhoneiros chamam linha de crédito do governo de “esmola”


REUTERS/Ueslei Marcelino
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (16), uma série de medidas para tentar evitar uma nova paralisação nacional da categoria; serão destinados até R$ 30 mil para cada caminhoneiro autônomo por meio de instituições como Banco do Brasil e Caixa; no entanto, motoristas de caminhão que participaram da paralisação de 2018 criticaram as medidas, classificando-as como "esmolas" do governo Bolsonaro
247 - O governo federal anunciou, nesta terça-feira (16), uma série de medidas para tentar evitar uma nova paralisação nacional da categoria. Entre elas, estão R$ 2 bilhões em obras nas estradas e o lançamento de uma linha de crédito para caminhoneiros autônomos, pelo BNDES, que chegará a R$ 500 milhões. Serão destinados até R$ 30 mil para cada caminhoneiro autônomo por meio de instituições como Banco do Brasil e Caixa. No entanto, motoristas de caminhão que participaram da paralisação de 2018 criticaram as medidas, como aponta a reportagem do jornal Folha de S.Paulo. 
"Nada do que o ministro da Infraestrutura anunciou nos ajuda. É um avanço conseguir pegar dinheiro no BNDES a baixo custo? É. Mas hoje, mais da metade dos caminhoneiros estão com o nome sujo no Serasa. Nós vamos conseguir pegar esse crédito?", questiona Wanderlei Dias, o Dedéco, de Curitiba (PR).
Ele diz que não representa toda a classe. "Eu tenho os caminhoneiros que estão comigo. E faço parte de um grupo com outros amigos, que têm outros caminhoneiros com eles. Isso faz uma rede de mais de um milhão de caminhoneiros".
Segundo Dias, os motoristas não estão conseguindo pagar as parcelas dos caminhões e por isso estão com o nome sujo.
Ariovaldo Junior Almeida, diretor do Sindicato dos Caminhoneiros de Ourinhos, interior de São Paulo, chamou de "esmola" o crédito oferecido.
"É melhor do que nada, mas é esmola. Trinta mil reais não dá para 15 pneus", aponta. 


General Villas-Bôas sai em defesa de general alvo de ação do STF


O general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército afirmou estar "preocupado" com a operação de busca na casa de outro general, Paulo Chagas, no inquérito sobre fake news instalado pelo Supremo; ele disse que pretende "acompanhar os desdobramentos disso"; em 3 de abril do ano passado, na condição de comandante do Exército, Villas Boas pressionou publicamente o STF para que não soltasse o ex-presidente Lula, no julgamento que aconteceu no dia seguinte -o habeas corpus foi negado
247 - O general Eduardo Villas Boas, que hoje é da cúpula do governo Bolsonaro como assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, afirmou nesta terça-feira, 16, estar "preocupado" com a operação de busca na casa de outro general, Paulo Chagas, no inquérito sobre fake news instalado pelo Supremo.
"Conheço muito o general Paulo Chagas. Amigo pessoal meu e confesso que estou preocupado. Vamos acompanhar os desdobramentos disso", declarou Villas Bôas após sessão de homenagem ao Dia do Exército na Câmara. Por diversas vezes e publicamente, o general Paulo Chagas defendeu nos últimos meses a criação de um "Tribunal de Exceção" para julgar ministros do STF.
Em 3 de abril passado, o teor de seu twitter não deixou margem a dúvidas: "Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?"
Na ocasião, diante das críticas que sofreu Villas Bôas, vários generais da ativa e da reserva saíram em sua defesa. Um deles foi exatamente Paulo Chagas. Em novembro passado, numa entrevista, Villas Bôas confessou que confessou que houve uma ação coordenada da cúpula das Forças Armadas para pressionar o Supremo Tribunal Federal a manter preso Lula, uma ação flagrantemente ilegal. Villas Bôas fez tal confissão em entrevista ao jornalista Igor Gielow, da Folha de S.Paulo.