quarta-feira, 17 de abril de 2019

Gleisi Hoffmann vai ser professora contra reforma da previdência


A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, terá dia de professora nesta quinta-feira (18). Ela irá ministrar aula pública em Curitiba contra a reforma da previdência de Jair Bolsonaro (PSL).
A escolinha da Professora Gleisi Hoffmann será às 12h na Praça Generoso Marques, no centro da cidade, e às 17h30 no Terminal Guadalupe.
A iniciativa de dar aulas públicas sobre o fim da aposentadoria atende uma das propostas do Diretório Nacional do PT de intensificar o debate nas ruas para derrotar esse projeto, que só penaliza o povo brasileiro.
“A aposentadoria vai acabar. Primeiro, porque eles sugerem o aumento da idade. 62 anos para mulher e 65 para homem. Muitos podem dizer o seguinte: não é tão velho assim, hoje a população vive mais e pode trabalhar mais. O problema é que eles não fazem diferença na função que a população exerce. Não importa se você está na construção de sol a sol ou se você está num escritório. Não importa se você ganha um salário, ou cinco, 10 e 15”, explica Gleisi.  
A parlamentar, que tem se dedicado com afinco a desmentir cada detalhe da PEC 06/2019, também lembra que, “além de aumentar a idade, eles querem aumentar o tempo de contribuição. Muita gente vai ter que trabalhar 44 anos para conseguir uma aposentadoria. Se com um salário não conseguem comer e comprar remédio, como que vão conseguir com R$ 400 de assistência?”.
O valor de R$ 400 citado por Gleisi é o piso da aposentadoria ou da assistência que está na proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro. “Esta é a maior retirada de direitos que já testemunhamos no Brasil. Depois da Reforma Trabalhista, agora vem a Reforma da Previdência”.
Fonte: Blog do Esmael

Fachin dá 72 horas para AGU se manifestar sobre blindagem a procuradores

José Cruz/Agência Brasil
José Cruz/Agência Brasil

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 72 horas para a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestar sobre a ação em que a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) aponta abuso de poder por parte do ministro Dias Toffoli, presidente da Corte
247 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 72 horas para a Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestar sobre a ação em que a Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) aponta abuso de poder por parte do ministro Dias Toffoli, presidente da Corte, informa o Estado de S. Paulo nesta quarta-feira (17).
Existe o temor dentro da PGR de que procuradores entrem na mira da investigação do STF. A ação proposta pela ANPR afirma que o inquérito criado pelo ministro Dias Toffoli em 14 de março "não possui delimitações, sendo ilegalmente genérico e amplo".
"O presidente do STF, de ofício e em um só ato, instaurou Inquérito Criminal em claro abuso de poder, pois o Supremo Tribunal Federal não pode se confundir com órgão investigador, em vista do princípio acusatório", disse a manifestação da ANPR, assinada pelo advogado Daniel Meirelles Ferreira.
Relator da ação apresentada pela Rede Sustentabilidade, o ministro Edson Fachin havia pedido nesta terça-feira (16) informações ao também ministro Alexandre de Moraes sobre o inquérito aberto por Dias Toffoli para apurar supostos ataques a membros da Corte. Moraes terá 5 dias para responder e, em seguida, a Procuradoria-Geral da República deve se manifestar. A PGR já recomendou o arquivamento da ação, o que foi negado por Moraes. 

Vacina contra gripe atinge 42,58% entre as puérperas


O percentual de cobertura entre as gestantes é de 32,91 e nas crianças de apenas 19,6%
(Foto: Profeta)
Uma semana após o início da vacinação contra gripe para três grupos prioritários, a Autarquia Municipal de Saúde (AMS), de Apucarana, faz um balanço da cobertura no município. Até hoje tinham sido imunizadas 1.696 crianças de 6 meses a 6 anos incompletos dentro da meta 8.897, atingindo um índice de 19,06%
Integrantes dos outros dois grupos que já têm a vacina à disposição desde o último dia 10, as gestantes, cuja meta no município é de 1.273, 419 já se vacinaram, o que corresponde a 32,91%. O público alvo entre as puérperas é de 209, sendo que até o momento 89 estão imunizadas, alcançando 42,58% de cobertura.
Conforme alerta a AMS, são necessárias ao menos duas semanas para que os anticorpos presentes na vacina possam ser produzidos e proteger a pessoa contra o vírus da gripe. “A imunização de todos os grupos é de fundamental importância para se prevenir antes do inverno. A vacina é eficiente e as pessoas incluídas nos grupos prioritários devem atender esse chamado”, conclama o prefeito Junior da Femac.
A prefeitura, através da Autarquia de Saúde, lembra que a partir de segunda-feira, a Vacinação Contra Gripe é aberta a todos os grupos prioritários, incluindo os idosos. A meta em Apucarana é vacinar 40.480 pessoas até o dia 31 de maio, quando se encerra a vacinação em todo o país.
Em Apucarana a meta é vacinar 15.227 idosos; 1.983 trabalhadores da saúde, 1.644 professores, e 11.247 portadores de doenças crônicas. Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos, sob medidas socioeducativas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional, também podem se vacinar contra a gripe a partir de segunda-feira (22 de abril).
A vacina está à disposição em 23 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, de 8h30 a 16h30. Apenas cinco não contam com essa estrutura: UBS Julia Reczkowski, do Núcleo Habitacional Marcos Freire; UBS Rute Eugênio, do Jardim Vale Verde; UBS Philipe Weckewerth, no Jardim Milani; UBS João Marioto, na Vila Formosa; e Elayne Mazur, no Jardim Interlagos.
O “Dia D” de vacinação nacional será realizado no dia 4 de maio, um sábado. Segundo dados do Ministério da Saúde, até março deste ano já foram notificados 232 casos de gripe (influenza) e 50 óbitos no país.


Ex-presidente do Peru morre após dar tiro na cabeça ao ser preso


Alan García era acusado de corrupção em caso envolvendo a empresa brasileira Odebrecht

Ex-presidente do Peru morre após dar tiro na cabeça ao ser preso
Reuters
O ex-presidente do Peru Alan García morreu hoje (17) durante cirurgia, depois de dar um tiro na cabeça ao receber ordem de prisão em sua casa, no bairro Miraflores, em Lima. Ele era acusado de corrupção em caso envolvendo a empresa brasileira Odebrecht. García foi levado com urgência ao Hospital Casimiro Ulloa, na capital peruana, mas não resistiu.

De acordo com informações médicas, o ex-presidente, 69 anos, teve três paradas cardíacas e foi reanimado. Ele deu entrada no hospital às 6h45, com perfurações de entrada e saída de bala no crânio.
O presidente do Peru, Martín Vizcarra, lamentou no Twitter a morte de Alan García. "Consternado com a morte do ex-presidente. Envio minhas condolências à família e pessoas queridas", escreveu.
Com informações da Agência Brasil.



Governo Bolsonaro quer proibir uso de jeans no Palácio do Planalto


O Palácio do Planalto deve publicar nos próximos dias uma normativa para proibir o uso de calça jeans nas dependências do prédio onde despacha Jair Bolsonaro; a proibição atingirá servidores e pode ser estendida a visitantes; homens serão obrigados a usar calça social e mulheres, saia ou calça sociais, além de vestidos na altura dos joelhos; senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ironizou a medida; "Mais uma medida genial do Governo Bolsonaro pra tirar o país do caos político e econômico"
247 - O Palácio do Planalto deve publicar nos próximos dias uma normativa para restringir o uso de calça jeans nas dependências do prédio onde despacha o presidente Jair Bolsonaro (PSL). A proibição atingirá servidores e pode ser estendida a visitantes. Segundo fontes ouvidas pelo site Metrópoles (DF), homens serão obrigados a usar calça social e mulheres, saia ou calça sociais, além de vestidos na altura dos joelhos.
A Secretaria-Geral da Presidência da República confirmou que as regras para entrada no órgão serão reformuladas, mas não detalhou a causa da modificação e quando efetivamente elas passam a valer.  “A atualização das normas de acesso ao Palácio do Planalto ainda estão em estudo pelos órgãos competentes”, resumiu, em nota.
As mudanças devem passar pelo crivo do chefe do cerimonial do Palácio do Planalto, o diplomata Carlos Alberto Franco França.
Mesmo sem a publicação de nenhum documento, alguns funcionários já estão se adequando às novas regras. "Ainda não é uma obrigação, mas como a previsão é que se publique uma normativa, estamos todos nos adaptando", contou uma servidora comissionada, que pediu para não ter o nome publicado.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ironizou a medida. "Mais uma medida genial do Governo Bolsonaro pra tirar o país do caos político e econômico: proibir visitantes e servidores de usarem jeans. Vc não leu errado: proibir aquele bom e velho jeans na Esplanada dos Ministérios!", disse o parlamentar no Twitter.





Economia está em queda livre


Reuters | ABr | Reprodução
Depois de as projeções indicarem que o PIB deverá cair no primeiro trimestre, o que não acontecia desde setembro pós-golpe em 2016, agora são os indicadores da indústria e do consumo de energia que mostram a economia brasileira em queda livre; além dos 13,1 milhões de desempregados, os primeiros indicadores referentes ao mês de março apontam que o fluxo de veículos pesados nas rodovias brasileiras caiu 1,2% e o consumo de energia encolheu 2,2%; confiança do setor industrial também registrou queda de 1,8% e o uso da capacidade instalada permaneceu estável em relação ao mês anterior; indicadores destoam dos anúncios do governo Jair Bolsonaro de que a economia vai bem
247 - Depois de as projeções indicarem que o PIB deverá cair no primeiro trimestre, o que não acontecia desde setembro pós-golpe em 2016, agora são os indicadores da indústria e do consumo de energia que mostram a economia brasileira em queda livre. Segundo levantamento feito pela LCA Consultores, ao longo do mês de março o fluxo de veículos pesados nas rodovias brasileiras caiu 1,2% e o consumo de energia encolheu 2,2%. A confiança do setor industrial também registrou queda de 1,8% e o uso da capacidade instalada permaneceu estável em relação ao mês anterior. Em linha com a queda dos indicadores, as vendas de papelão ondulado recuaram 7,7% e a produção e venda de veículos tiveram queda de 18,3% e de 16,8%, respectivamente.
As projeções para março seguem a tendência de queda registrada em fevereiro e, caso se confirmem, deverão levar o país a ter queda na atividade econômica no primeiro trimestre, algo que não acontece desde o último trimestre de 2016, depois do golpe contra Dilma Rousseff, quando o recuo foi de 0,6%. (Leia no Brasil 247).
Segundo dados do Banco Central, a queda do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), uma espécie de prévia do PIB, em fevereiro foi a maior desde maio de 2016. O indicador recuou 0,73%. Em janeiro, o IBC-Br já havia registrado uma contração de 0,31%. De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, o banco Itaú estima que a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) deve cair 0,7% em março, em relação a fevereiro com ajuste, e ter uma queda de 5,1% na comparação anual. O banco Safra também projeta uma retração de 0,7% em março e a LCA projeta uma queda de 0,9%.
O baixo desempenho dos indicadores e a queda na confiança da retomada do crescimento econômica encontra eco no número de desempregados, que segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alcança 13,1 milhões de brasileiros. Com a perspectiva de retração da economia esta situação não deve ser revertida a curto prazo, a despeito das afirmativas contrárias por parte da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro.


Governo sofre derrota na Câmara e votação da reforma da Previdência é adiada


Agência Câmara
Com forte estratégia da oposição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que conseguiu adiar para o dia 23 a discussão da proposta da reforma da Previdência, o governo Bolsonaro saiu duramente derrotado nesta quarta-feira 17; "Horas na CCJ, obstrução aguerrida do PSOL e nossa oposição mais que presente contra essa reforma que retira direitos e precariza ainda mais a vida do povo trabalhador nesse país. Seguimos na resistência", postou a deputada Talíria Petrone (PSOL); "A oposição é firme e vence. O governo Bolsonaro é da maldade e da incompetência", celebrou a deputada Maria do Rosário (PT-RS)
247 - Com forte estratégia da oposição na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, que conseguiu adiar para o dia 23 a discussão da proposta da reforma da Previdência, o governo Jair Bolsonaro saiu duramente derrotado nesta quarta-feira 17. O governo dava como certa a aprovação da reforma hoje.
O relator, Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), pediu o adiamento da votação. Na semana passada, ele havia apresentado um parecer recomendando a aprovação total do projeto do governo Bolsonaro. No entanto, diversos parlamentares da Comissão pedem mudanças na proposta já na primeira etapa.
"Aliados do governo disseram que vão começar a sessão da CCJ hoje já votando a reforma da previdência e que "não saem enquanto não for aprovada". Com o povo contra, a oposição forte e o governo desarticulado, veremos quem resiste mais tempo. Pra cima. Nem um direito a menos", postou a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ).
"O Relator sumiu. As alterações em curso precisam ser analisadas. Em nome dos direitos do povo brasileiro, essa sessão da CCJ não pode continuar. A oposição é firme e vence. O governo Bolsonaro é da maldade e da incompetência. Olha nossa linha de frente na luta!", escreveu Maria do Rosário (PT-RS).


Presidentes da Sanepar e da Agepar vão responder na Alep sobre aumento da tarifa de água e esgoto

Cláudio Stábile, Presidente da Sanepar, (Foto: Geraldo Bubniak/ANPr) e Omar Akel, presidente da Agepar. (Foto: José Fernando Ogura/ANPr


O líder do governo, deputado Hussein Bakri (PSD), disse, nesta terça-feira (16), que o presidente da Sanepar, Cláudio Stábile, e o presidente da Agência Reguladora do Paraná (Agepar), Omar Akel, vão prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa. O deputado afirmou que eles foram ‘convidados’ e a presença deles está confirmada para a próxima terça-feira (23). Eles vão ser questionados a respeito da correção da tarifa de água e esgoto solicitada pela Sanepar e homologada pela Agepar. O índice de aumento é de 12,13%.
A Agepar homologou, na última segunda-feira (15), o reajuste da tarifa de água e esgoto solicitado pela Sanepar.  No ano passado, o reajuste tinha ficado em 5,12%. O pedido de correção deste ano foi encaminhado à Agepar em março. Segundo a Agência, o aumento aprovado é composto pelo reajuste da tarifa e também pela aplicação de parcela do valor previsto na homologação da chamada ‘Revisão Tarifária Periódica’, em 2017.
Naquela oportunidade, a Agepar chegou a definir aumento de mais de 25% para tarifa de água e esgoto, escalonado em oito anos. A justificativa era a defasagem provocada pelo congelamento da tarifa de água, entre 2005 e 2010, durante a gestão de Roberto Requião (MDB).
O argumento era de que o congelamento beneficiava os consumidores, especialmente os de renda mais baixa. Em fevereiro, o presidente da Sanepar, Claudio Stabile, chegou a afirmar que a ideia era fazer com que o aumento de mais de 25% fosse aplicado em dois ou três anos.
Fonte: Paranaportal

Prefeito anuncia obras para a região da Vila Apucaraninha


Prefeito assinou ordem de serviço para a construção de um muro de contenção no Córrego Ibirá , na Rua Primeiro de Maio, que vai garantir a ligação entre a Vila Apucaraninha e o Núcleo da Fraternidade
(Foto: Profeta)
O prefeito Junior da Femac autorizou nesta quarta-feira (17/04) duas obras na região da Vila Apucaraninha e Núcleo da Fraternidade.  A construção de um muro de contenção no Córrego Ibirá, na Rua Primeiro de Maio, vai evitar a erosão às margens da ponte e garantir a trafegabilidade na ligação entre os dois bairros.  No mesmo ato, o prefeito também anunciou a recuperação da rede de galerias pluviais que cedeu na Rua São Carlos, nas proximidades da unidade básica de saúde da Vila Apucaraninha.
As obras são indicações do vereador Lucas Leugi, que esteve presente durante o ato realizado no gabinete municipal. A construção do muro de contenção já foi licitada e o prefeito assinou a ordem de serviço, no valor de R$ 25 mil. A obra será executada pela Construtora Vitorino, que no ato esteve representada pela sócia-proprietária, Thayza Vitorino.
Junior da Femac afirma que a Rua Primeiro de Maio é a única via de ligação entre os dois bairros. “É uma obra pequena, mas de grande importância, pois vai garantir a mobilidade para centenas de famílias”, frisa o prefeito. De acordo com Junior da Femac, a Prefeitura está agindo preventivamente. “Nesta rua existe uma pequena ponte e uma das margens está desmoronando. Por isso, antes que a situação se agrave, vamos fazer essa contenção”, explica Junior da Femac.
O prefeito também autorizou o engenheiro Herivelto Moreno, secretário municipal de Obras, a providenciar a abertura de processo licitatório para recuperação da tubulação em trecho da Rua São Carlos, também na Vila Apucaraninha. “É uma tubulação bastante antiga, implantada há mais de 60 anos e que cedeu neste ponto, nas proximidades da unidade básica de saúde”, observa.
Junior da Femac lembra ainda que nesta região da cidade começa a Bacia do Rio Pirapó. “É uma região que tem cursos de água e para onde, por causa da topografia do terreno, é carreada a água das chuvas. Por isso, precisamos zelar pelo escoamento, pelas tubulações, bocas de lobo e pontes”, salienta.
O vereador Lucas Leugi afirma que é uma região da cidade que por muito tempo não recebeu investimentos. “Quando não há investimento, não há manutenção. Nestes últimos anos, no mandato do prefeito Beto Preto e agora do Junior da Femac esta realidade mudou. É uma região que necessita deste tipo de obras, especialmente pela questão hídrica”, pontua.
INDICAÇÃO – O prefeito Junior da Femac anunciou ainda que outra indicação vinda do Legislativo também será atendida. “O vereador Sidrim apontou a necessidade de uma adequação das bocas de lobo e dos bueiros na Rua Natividade, em frente da Paróquia São Benedito. Estive no local com o vereador e o padre Anderson e a execução dessas melhorias também já está autorizada”, reitera Junior da Femac.


Motivo da guerra STF x Lava Jato: procuradores teriam pressionado Odebrecht a delatar Toffoli


Ministros ouvidos em off pelo site BuzzFeed News atribuíram o desgaste sofrido pelo presidente do STF, Dias Toffoli, a uma ação de procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba; segundo esses magistrados, advogados de Marcelo Odebrecht fizeram chegar ao STF a alegação de que houve pressão de procuradores para que ele apresentasse o nome de Toffoli em sua delação – mesmo sem envolvê-lo em crime; citação a Toffoli seria usada, mais para a frente, para pressionar o STF a manter a autorização para prisões após a condenação em segunda instância; mas o material acabou sendo obtido pela revista Crusoé, que publicou reportagem sobre o "amigo do amigo de meu pai" na semana passada
247 - A guerra travada entre o Supremo Tribunal Federal e a Lava Jato ganhou um novo episódio nesta terça-feira, 16. Ministros ouvidos em off pelo site BuzzFeed News atribuíram o desgaste sofrido pelo presidente do STF, Dias Toffoli, a uma ação de procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Segundo ministros ouvidos pelo BuzzFeed, advogados de Marcelo Odebrecht fizeram chegar ao STF a alegação de que houve pressão de procuradores para que ele apresentasse o nome de Toffoli em sua delação – mesmo sem envolvê-lo em crime.
Os ministros acreditam que a citação a Toffoli seria usada, mais para a frente, para pressionar o STF a manter a autorização para prisões após a condenação em segunda instância. Mas o material acabou sendo obtido pela revista Crusoé, que publicou reportagem sobre o "amigo do amigo de meu pai" na semana passada.
A reportagem da Crusoé foi censurada por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, o que motivou uma série de críticas em relação à liberdade de expressão de atuação jornalística, inclusive dentro do STF. O ministro Marco Aurélio Mello classificou a medida como "um retrocesso em termos democráticos" (leia mais). 


Caminhoneiros marcam greve para 21 de maio se diesel subir


Fotos: Reuters
Os caminhoneiros estão organizando nova paralisação nacional para 21 de maio, quando se completa um ano da greve que abalou o governo Temer em 2018; o movimento acontecerá se houver qualquer reajuste no óleo diesel e se o piso mínimo do frete continuar a ser desobedecido
247 - Os caminhoneiros estão organizando nova paralisação nacional para 21 de maio, quando se completa um ano da greve que abalou o governo Temer em 2018. O movimento acontecerá se houver qualquer reajuste no óleo diesel e se o piso mínimo do frete continuar a ser desobedecido.
"Se o diesel aumentar um centavo que seja e não houver efetiva fiscalização da aplicação do piso, a gente para no dia 21, quando a greve do ano passado completará um ano", garante o caminhoneiro Wanderlei Alves, o Dedéco, de Curitiba (PR), um dos integrantes da rede de lideranças da categoria, em entrevista à jornalista Leila Souza Lima, do Valor Econômico 
Segundo o caminhoneiro, as representações que atuam hoje em Brasília junto ao governo federal não têm controle sobre caminhoneiros de todo o país. "Há de 20 a 30 lideranças espalhadas por todos os Estados se comunicando em articulação. Eles podem dizer com todas as letras que não vamos parar, mas nós vamos se nada for feito", diz Alves.


Governo libera recursos para obras na Nova Ucrânia


Contrato foi autorizado pelo secretário João Carlos Ortega, na presença do secretário Beto Preto, do prefeito Junior da Femac e do presidente do Paranacidade Álvaro Cabrini 
(Foto: Profeta)

Em ato realizado no Palácio das Araucárias, na sede do Paranacidade, foi autorizada nesta terça-feira (16/04) a liberação dos recursos para a licitação das obras de ligação da Rua Nova Ucrânia com o Contorno Sul de Apucarana. O contrato foi assinado pelo Secretário do Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega; Secretário de Saúde Beto Preto; prefeito Junior da Femac; e o presidente do Paranacidade, Álvaro Cabrini Junior. O evento também teve a presença do ex-secretário de fazenda do município, Marcello Augusto Machado.
A adequação da Rua Nova Ucrânia terá recursos da ordem de R$ 1.556.920,94, via Banco Fomento Paraná, para custear obras de drenagem, galerias (1.224 metros lineares), calçadas (3.400 m²), rampas de acessibilidade e sinalização horizontal e vertical. A faixa de rolamento terá 12 metros de largura por 970 metros de extensão (12.344 m²), além de um novo sistema de iluminação.
“Trata-se de uma nova ligação de toda a região do Bairro Igrejinha com o Contorno Sul de Apucarana, contribuindo para desafogar o trânsito das vias centrais. A Nova Ucrânia irá ligar ao futuro viaduto do contorno sul, junto à Subestação da Copel, abrindo ainda novas áreas para crescimento da cidade. A nova também via irá favorecer os empresários e os trabalhadores que atuam no Parque Industrial Sul”, avalia Junior da Femac.
O prefeito explica que o projeto ficou parado por cerca de 12 meses. “Só agora, conseguimos resgatar o projeto para poder licitar a obra. E isso graças ao bom relacionamento com o Governador Ratinho Junior, o secretário Ortega, o secretário Beto Preto, e o presidente do Paranacidade Cabrini”, comentou Junior.
Ao assinar o contrato, o secretário de saúde Beto Preto fez questão de agradecer ao Governador Ratinho Junior e ao secretário de desenvolvimento urbano, João Carlos Ortega, pelo empenho de ambos na liberação deste projeto. “Essa é uma obra importante para o crescimento urbano de Apucarana e até para o avanço industrial. Lutamos pelo projeto há alguns anos e agora estamos muito próximos de consolidar essa conquista”, assinalou Beto Preto.
Ao assinar a liberação do contrato, o secretário do desenvolvimento Urbano João Carlos Ortega lembrou que mantém uma boa parceria com Apucarana, primeiro com o Beto Preto e agora com o Junior da Femac. “Vamos levar recursos para bons projetos. Essa é a determinação do Governador Ratinho Junior, ou seja, ser mais eficiente e estar mais próximo dos municípios”, frisou Ortega.
Conforme explica o engenheiro e secretário de obras, Herivelto Moreno, a continuidade da Rua Nova Ucrânia será asfaltada, a partir das imediações de uma torre de telefonia, dando acesso ao Contorno Sul, nas proximidades da subestação da Copel. “Com a autorização dos recursos, em uma semana iremos lançar o edital de licitação dessa obra, com prazo de 60 dias de tramitação. Portanto, a obra poderá ser iniciada no início de julho”, informa Moreno.
Munhoz da Rocha ganha recape
No mesmo ato, o secretário do Desenvolvimento urbano, João Carlos Ortega, também autorizou a liberação de recursos para as obras de recape de um trecho da Rua Munhoz da Rocha. “O serviço será executado no trecho que vai da Rua Osvaldo Cruz até a Avenida Governador Roberto da Silveira”, informa o prefeito Junior da Femac.
Segundo ele, são R$ 259.692,89 que estão sendo liberados para o recape de uma área de 6.017,27 m² da Rua Munhoz da Rocha, que está com sua capa asfáltica bastante comprometida. “A obra prevê a implantação de rampas de acessibilidade, e também uma faixa de pedestre elevada que será implantada bem em frente à sede do Núcleo Regional de Educação”, revelou.


terça-feira, 16 de abril de 2019

Fachin pede explicações a Moraes sobre inquérito que censurou mídia

Rosinei Coutinho/SCO/STF
Rosinei Coutinho/SCO/STF

Relator da ação apresentada pela Rede Sustentabilidade, o ministro Edson Fachin (STF), pediu informações ao também ministro Alexandre de Moraes sobre o inquérito que apura ataques a membros da Corte
247 - Relator da ação apresentada pela Rede Sustentabilidade, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu informações ao também ministro Alexandre de Moraes sobre o inquérito aberto por Dias Toffoli para apurar supostos ataques a membros da Corte.
Moraes terá 5 dias para responder e em seguida, a Procuradoria-Geral da República deve se manifestar. A PGR já recomendou o arquivamento da ação, o que foi negado por Moraes.
A Rede encaminhou pedido de liminar para que barre inquérito aberto no Supremo, que determinou a retirada de reportagem do site da revista Crusoé e do O Antagonista que citava suposta deleção de Marcelo Odebrecht envolvimento Toffoli. Por considerar que o veículo não tirou do ar reportagem que fazia menção ao presidente da Corte,os veículos foram multados em R$ 100 mil.


Caminhoneiros chamam linha de crédito do governo de “esmola”


REUTERS/Ueslei Marcelino
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (16), uma série de medidas para tentar evitar uma nova paralisação nacional da categoria; serão destinados até R$ 30 mil para cada caminhoneiro autônomo por meio de instituições como Banco do Brasil e Caixa; no entanto, motoristas de caminhão que participaram da paralisação de 2018 criticaram as medidas, classificando-as como "esmolas" do governo Bolsonaro
247 - O governo federal anunciou, nesta terça-feira (16), uma série de medidas para tentar evitar uma nova paralisação nacional da categoria. Entre elas, estão R$ 2 bilhões em obras nas estradas e o lançamento de uma linha de crédito para caminhoneiros autônomos, pelo BNDES, que chegará a R$ 500 milhões. Serão destinados até R$ 30 mil para cada caminhoneiro autônomo por meio de instituições como Banco do Brasil e Caixa. No entanto, motoristas de caminhão que participaram da paralisação de 2018 criticaram as medidas, como aponta a reportagem do jornal Folha de S.Paulo. 
"Nada do que o ministro da Infraestrutura anunciou nos ajuda. É um avanço conseguir pegar dinheiro no BNDES a baixo custo? É. Mas hoje, mais da metade dos caminhoneiros estão com o nome sujo no Serasa. Nós vamos conseguir pegar esse crédito?", questiona Wanderlei Dias, o Dedéco, de Curitiba (PR).
Ele diz que não representa toda a classe. "Eu tenho os caminhoneiros que estão comigo. E faço parte de um grupo com outros amigos, que têm outros caminhoneiros com eles. Isso faz uma rede de mais de um milhão de caminhoneiros".
Segundo Dias, os motoristas não estão conseguindo pagar as parcelas dos caminhões e por isso estão com o nome sujo.
Ariovaldo Junior Almeida, diretor do Sindicato dos Caminhoneiros de Ourinhos, interior de São Paulo, chamou de "esmola" o crédito oferecido.
"É melhor do que nada, mas é esmola. Trinta mil reais não dá para 15 pneus", aponta. 


General Villas-Bôas sai em defesa de general alvo de ação do STF


O general Eduardo Villas Boas, ex-comandante do Exército afirmou estar "preocupado" com a operação de busca na casa de outro general, Paulo Chagas, no inquérito sobre fake news instalado pelo Supremo; ele disse que pretende "acompanhar os desdobramentos disso"; em 3 de abril do ano passado, na condição de comandante do Exército, Villas Boas pressionou publicamente o STF para que não soltasse o ex-presidente Lula, no julgamento que aconteceu no dia seguinte -o habeas corpus foi negado
247 - O general Eduardo Villas Boas, que hoje é da cúpula do governo Bolsonaro como assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, afirmou nesta terça-feira, 16, estar "preocupado" com a operação de busca na casa de outro general, Paulo Chagas, no inquérito sobre fake news instalado pelo Supremo.
"Conheço muito o general Paulo Chagas. Amigo pessoal meu e confesso que estou preocupado. Vamos acompanhar os desdobramentos disso", declarou Villas Bôas após sessão de homenagem ao Dia do Exército na Câmara. Por diversas vezes e publicamente, o general Paulo Chagas defendeu nos últimos meses a criação de um "Tribunal de Exceção" para julgar ministros do STF.
Em 3 de abril passado, o teor de seu twitter não deixou margem a dúvidas: "Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à Democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais. Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do País e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?"
Na ocasião, diante das críticas que sofreu Villas Bôas, vários generais da ativa e da reserva saíram em sua defesa. Um deles foi exatamente Paulo Chagas. Em novembro passado, numa entrevista, Villas Bôas confessou que confessou que houve uma ação coordenada da cúpula das Forças Armadas para pressionar o Supremo Tribunal Federal a manter preso Lula, uma ação flagrantemente ilegal. Villas Bôas fez tal confissão em entrevista ao jornalista Igor Gielow, da Folha de S.Paulo.


Alexandre de Moraes reage e nega pedido de arquivamento de Raquel Dodge

Nelson Jr./STF
Nelson Jr./STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, negou nesta terça-feira (16) o pedido de arquivamento do inquérito aberto para apurar ofensas ao STF feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e também determinou que as ações ligadas ao processo do inquérito das fake news não serão suspensas
Sputnik Brasil - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestação informando o arquivamento da ação do Supremo que apura supostas fake news.
A ação havia sido criada por meio de ofício do presidente da Corte, Dias Toffoli, em 14 de março, e sorteada para ser responsabilidade de Moraes.
Nesta semana, Moraes censurou o site Antagonista e a revista Crusoé e também determinou operações de busca e apreensão contra 7 pessoas acusadas de publicar "conteúdo de ódio" contra o Supremo.
Na manifestação enviada a Moraes, Dodge afirma que pediu informações sobre o inquérito aberto por Toffoli — mas não recebeu os dados solicitados. Dodge informa que a "a situação é de arquivamento deste inquérito penal".
A procuradora-geral acusa o STF de não observar as determinações da Constituição e coloca em xeque as ações e provas colhidas por determinação de Moraes:
"Nenhum elemento de convicção ou prova de natureza cautelar produzida será considerada pelo titular da ação penal", escreve a PGR. "Também como consequência do arquivamento, todas as decisões proferidas estão automaticamente prejudicadas".
Moraes nega solicitação da PGR e diz que pedido é 'genérico'
Alexandre de Moraes negou o pedido de arquivamento feito por Dodge. O ministro do Supremo também determinou que as ações ligadas ao processo do inquérito das fake news não serão suspensas.
"Na presente hipótese, não se configura constitucional e legalmente lícito o pedido genérico de arquivamento da Procuradoria Geral da República, sob o argumento da titularidade da ação penal pública impedir qualquer investigação que não seja requisitada pelo Ministério Público", afirmou o ministro. "Diante do exposto, indefiro integralmente o pedido da Procuradoria Geral da República", escreveu Moraes em seu despacho, segundo o G1.


Raquel Dodge arquiva inquérito sobre “fake news” com críticas ao STF


A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou ao Supremo Tribunal Federal o arquivamento do inquérito sigiloso aberto pelo presidente Dias Toffoli para apurar ataques e disseminação de ofensas e notícias falsas contra a Corte e os ministros; a PGR argumentou que a Corte não tem competência para investigar crimes cometidos contra a própria instituição; disse ainda que as medidas de buscas e apreensão e a censura à Revista "Crusoé" e ao site "O Antagonista" foram tomadas sem a atuação do MPF, titular da ação penal
247 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge defendeu perante o Supremo Tribunal Federal o arquivamento do inquérito aberto para apurar ataques e disseminação de ofensas e notícias falsas contra a Corte e os ministros.
Em ofício ao STF, a PGR argumentou que a Corte não tem competência para investigar crimes cometidos contra a própria instituição. "A competência da Suprema Corte é definida pela Constituição tendo em conta o foro dos investigados e não o foro das vítimas de ato criminoso. Ou seja, a competência do Supremo Tribunal Federal não é definida em função do fato de esta Corte ser eventual vítima de fato criminoso", escreveu.
Raquel Dodge afirmou também que as medidas de buscas e apreensão e a censura a Revista "Crusoé" e ao site "O Antagonista" foram tomadas sem a atuação do Ministério Público Federal (MPF), titular da ação penal.
A procuradora também criticou o fato de Toffoli ter designado o relator para o inquérito, sem sortear um nome, como determina a praxe. Ainda segundo ela, a forma como o inquérito foi instruído "ferem o sistema penal acusatório e a Constituição".
Leia também reportagem da agência Reuters sobre o assunto:
Dodge informa a Moraes que arquivou inquérito sigiloso aberto por Toffoli
(Reuters) - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou nesta terça-feira o arquivamento do inquérito sigiloso aberto pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para apurar notícias falsas e ataques a honra de ministros da corte.
Segundo nota da Procuradoria-Geral da República (PGR), Dodge comunicou o arquivamento ao ministro Alexandre de Moraes, nomeado por Toffoli como relator do inquérito aberto de ofício pelo presidente da corte, sob argumentação de que a Constituição determina que o Ministério Público é titular exclusivo de ações penais, o que implica em efeitos diretos na forma e condução de investigação criminal.
"O ordenamento jurídico vigente não prevê a hipótese de o mesmo juiz que entende que um fato é criminoso determinar a instauração de uma investigação e designar o responsável por essa investigação", escreveu Dodge na manifestação a Moraes.
"Além de não observar as regras constitucionais de delimitação de poderes ou de funções do Ministério Público no processo criminal, essa decisão transformou a investigação em um ato com concentração de funções penais no juiz, que põe em risco o próprio sistema penal acusatório e a garantia do investigado quanto à isenção do órgão acusador", acrescenta a chefe do Ministério Público Federal.
No âmbito do inquérito sigiloso, Moraes determinou a retirada do ar de matéria da revista Crusoé que mostra uma suposta ligação entre Toffoli e a Odebrecht. A reportagem não cita nenhuma suposta atitude ilícita do presidente do STF.
Moraes também determinou nesta terça a realização de operações de busca e apreensão pela Polícia Federal no âmbito do mesmo inquérito.
Na manifestação ao ministro, Dodge afirma que a portaria de abertura do inquérito não delimita quais os supostos crimes seriam investigados, contrariando a legislação na visão da PGR, e lembra que pediu a Moraes esclarecimentos sobre o inquérito, sem ter recebido resposta do magistrado.
"O sistema constitucional de proteção a direitos e garantias fundamentais é integrado por regras e princípios que visam garantir segurança jurídica, assegurando credibilidade, confiança e prevenindo arbitrariedades e excesso de concentração de poder, em um sistema de distribuição constitucional de atribuições e de freios e contrapesos, que instituiu um sistema de justiça orientado a promover paz social", disse Dodge na manifestação.
O anúncio de Dodge sobre o arquivamento de inquérito tem o potencial de tensionar a relação entre o Supremo e o Ministério Público, já que não está claro como Moraes responderá e se aceitará o arquivamento da investigação.
Procurada, a assessoria de imprensa do STF não se manifestou de imediato sobre a petição encaminhada por Dodge a Moraes.