sexta-feira, 12 de abril de 2019

Governo vai extinguir mais de 600 conselhos sociais criados na administração petista

Bolsonaro durante cerimônia de Inauguração do Espaço Integridade da Ouvidoria da Presidência da República (Foto: Marcos Corrêa/PR)


Mais de 600 conselhos, grupos de trabalho e comitês criados nas gestões petistas estão na mira do governo e serão extintos nos próximos meses.  Os alvos principais são conselhos sociais que integram a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), criados na gestão Dilma Rousseff em 2014. Essa foi mais uma das medidas implementadas na quinta-feira (11) pelo presidente Jair Bolsonaro via decreto, na comemoração do 100º dia de gestão.
"Serão automaticamente extintos todos os colegiados que não forem recriados segundo as novas regras, que são mais rígidas", explicou a Casa Civil ao Congresso em Foco nesta sexta (12).
O decreto permite que os conselhos já existentes sejam mantidos somente se o órgão responsável solicitar isso à Casa Civil até 28 de maio, com justificativas para a sua manutenção. A tendência é que a maioria se perca. A exceção são os conselhos universitários, previstos em regras internas, que permanecem como estão.
A Casa Civil ainda em fase final do levantamento de quantos conselhos há na administração pública federal. Estima a existência de mais de 700, a maioria deles criados nos governos de Dilma Rousseff. A intenção é reduzir para, no máximo, 50.
O decreto revoga outro, nº 8.243, assinado por Dilma em 2014, que instituiu a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). Alguns dos grupos afetados diretamente são: Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT.
De acordo com a Casa Civil, a intenção é "desburocratizar os níveis de decisão", de forma a garantir que "as políticas públicas tratadas por aquele colegiado continuem sendo decididas pelo órgão sem necessidade de decisão colegiada, que deixa o processo moroso".
Grupos que se reúnam apenas para debate, sem encaminhamento de medidas práticas, não devem ter prioridade. O texto define ainda que as reuniões que envolvam integrantes de diferentes estados serão realizadas por videoconferência e, em caso de viagens, será necessário comprovar a existência de dinheiro para isso. Quando houver colegiados interministeriais, apenas o presidente poderá criar, já que isso exige um decreto.
Reação
Nesta sexta (12), o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), anunciou que vai apresentar um projeto de decreto legislativo para tentar derrubar o decreto em questão. Para ele, a medida viola a implementação de políticas públicas.
“O governo segue em sua cruzada para desarticular a sociedade e impedir a participação e fiscalização dos cidadãos, retirando do povo o poder que a Constituição lhe garante. Primeiro, com o decreto que aumentava sigilo sobre documentos, que conseguimos derrotar. Agora, com a extinção de conselhos importantes para a formulação de políticas públicas. Como temos visto, o governo prefere se mover em meio à névoa, para que não haja transparência ou cobrança da população”, destacou o parlamentar.

Veja íntegra do decreto: 
DECRETO Nº 9.759, DE 11 DE ABRIL DE 2019
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
DECRETA:
Objeto e âmbito de aplicação
Art. 1º  Este Decreto extingue e estabelece diretrizes, regras e limitações para colegiados da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Parágrafo único.  A aplicação deste Decreto abrange os colegiados instituídos por:
I - decreto, incluídos aqueles mencionados em leis nas quais não conste a indicação de suas competências ou dos membros que o compõem;
II -  ato normativo inferior a decreto; e
III - ato de outro colegiado.
Art. 2º  Para os fins do disposto neste Decreto, inclui-se no conceito de colegiado:
I - conselhos;
II - comitês;
III - comissões;
IV - grupos;
V - juntas;
VI - equipes;
VII - mesas;
VIII - fóruns;
IX - salas; e
X - qualquer outra denominação dada ao colegiado.
Parágrafo único.  Não se incluem no conceito de colegiado de que trata o caput:
I - as diretorias colegiadas de autarquias e fundações;
II – as comissões de sindicância e de processo disciplinar; e
III – as comissões de licitação.
Norma para criação de colegiadosintermininisteriais
Art. 3º  Os colegiados que abranjam mais de um órgão, entidades vinculadas a órgãos distintos ou entidade e órgão ao qual a entidade não se vincula serão criados por decreto.
Parágrafo único. É permitida a criação de colegiados por meio de portaria interministerial nas seguintes hipóteses:
I - quando a participação do outro órgão ou entidade for na condição de convidado, sem direito a voto; ou
II - quando o colegiado:
a) for temporário e tiver duração de até um ano;

b) tiver até cinco membros;
c) tiver apenas agentes públicos da administração pública federal entre seus membros;
d) não tiver poder decisório e destinar-se a questões do âmbito interno da administração pública federal; e
e) as reuniões não implicarem deslocamento de agentes públicos para outro ente federativo.
Duração das reuniões e das votações

Art. 4º  As convocações para reuniões de colegiados especificarão o horário de início e o horário limite de término da reunião.
Parágrafo único.  Na hipótese de a duração máxima da reunião ser superior a duas horas, será especificado um período máximo de duas horas no qual poderão ocorrer as votações.
Extinção de colegiados
Art. 5º  A partir de 28 de junho de 2019, ficam extintos os colegiados de que trata este Decreto.
Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica aos colegiados:
I - previstos no regimento interno ou no estatuto de instituição federal de ensino; e
II - criados ou alterados por ato publicado a partir de 1º de janeiro de 2019.
Propostas relativas a colegiados
Art. 6º  As propostas de criação de novos colegiados, de recriação de colegiados extintos em decorrência do disposto neste Decreto ou de ampliação dos colegiados existentes deverão:
I - observar o disposto nos art. 36 a art. 38 do Decreto nº 9.191, de 1º de novembro de 2017, ainda que o ato não seja de competência do Presidente da República;
II - estabelecer que as reuniões cujos membros estejam em entes federativos diversos serão realizadas por videoconferência;
III - estimar os gastos com diárias e passagens dos membros do colegiado e comprovar a disponibilidade orçamentária e financeira para o exercício em curso, na hipótese de ser demonstrada, de modo fundamentado, a inviabilidade ou a inconveniência de se realizar a reunião por videoconferência;
IV - incluir breve resumo das reuniões de eventual colegiado antecessor ocorridas nos anos de 2018 e 2019, com as medidas decorrentes das reuniões;
V - justificar a necessidade, a conveniência, a oportunidade e a racionalidade de o colegiado possuir número superior a sete membros; e
VI - vedar a possibilidade de criação de subcolegiados por ato do colegiado, exceto se a norma de criação do colegiado principal houver:
a) limitado o número máximo de seus membros;

b) estabelecido caráter temporário e duração não superior a um ano; ou
c) fixado o número máximo de subcolegiados que poderão operar simultaneamente.
Parágrafo único.  A mera necessidade de reuniões eventuais para debate, articulação ou trabalho que envolva agentes públicos da administração pública federal não será admitida como fundamento para as propostas de que trata o caput.

Tramitação de propostas para a Casa Civil
Art. 7º  Na hipótese de o ato ser de competência do Presidente da República, as propostas de recriação de colegiados, sem quebra de continuidade dos seus trabalhos, serão encaminhados à Casa Civil da Presidência da República até 28 de maio de 2019, observado o disposto neste Decreto e no Decreto nº 9.191, de 2017.
Relação dos colegiados existentes
Art. 8º  Os órgãos e as entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional encaminharão a relação dos colegiados que presidam, coordenem ou de que participem à Casa Civil da Presidência da República até 28 de maio de 2019.
1º  A relação referente às entidades vinculadas serão encaminhadas por meio do órgão ao qual se vinculam.

2º  A relação conterá o nome dos colegiados e os atos normativos que os regem.
3º  A relação de colegiados que o órgão ou a entidade da administração pública federal presida, coordene ou participe será divulgada no sítio eletrônico do órgão ou da entidade até 30 de agosto de 2019.
4º  A relação de que trata o § 3º será atualizada mensalmente.
5º O disposto neste artigo não se aplica a colegiados cujos membros sejam agentes públicos do mesmo órgão ou entidade.
Revogação das normas sobre os colegiados extintos

Art. 9º  Até 1º de agosto de 2019, serão publicados os atos, ou, conforme o caso, encaminhadas à Casa Civil da Presidência da República as propostas de revogação expressa das normas referentes aos colegiados extintos em decorrência do disposto neste Decreto.
Cláusula de revogação
Art. 10.  Fica revogado o Decreto nº 8.243, de 23 de maio de 2014.
Vigência
Art. 11.  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 11 de abril de 2019; 198º da Independência e 131º da República.
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Onyx Lorenzoni
Fonte: Congresso em Foco


Sobe para 3 o número de mortos em desabamento de prédios no Rio


Subiu para três o número de mortos no Condomínio Figueira, na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro; homem que havia sido resgatado morreu no hospital da Unimed; uma criança foi encontrada viva entre os escombros dos dois prédios que desabaram na manhã de hoje (12) elevando para nove o número de vítimas resgatadas com vida
Akemi Nitahara, repórter da Agência Brasil - Subiu para três o número de mortos no Condomínio Figueira, na comunidade do Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um homem que havia sido resgatado morreu no hospital da Unimed. Uma criança foi encontrada com vida dos escombros dos dois prédios que desabaram na manhã de hoje (12).
Com isso, chega a nove o número de pessoas resgatadas com vida. Não há informações precisas sobre o número de desaparecidos ou de pessoas que podem estar sob os escombros. Segundo os moradores do condomínio, o prédio, construído recentemente, estava com cinco apartamentos ocupados.
O trabalho de resgate continua sem o uso de máquinas pesadas, uma vez que há a possibilidade de encontrar sobreviventes. Por volta de 14h45 chegaram ao local equipamentos de iluminação, o que pode indicar que os bombeiros continuarão atuando durante a noite.
Pela manhã, o vice-governador Cláudio Castro, e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, estiveram no local do desabamento para acompanhar os trabalhos.


Sestran reorganiza os acessos a via marginal em frente à Simbal, em Arapongas


A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito (Sestran), de Arapongas, através do Diretran, realizou nesta quinta-feira (11) mudanças na sinalização viária em frente à empresa Simbal, na via marginal à Rodovia Maracanã.
Com isso, os motoristas que trafegavam pela via marginal no sentido a Londrina agora deverão pegar a BR-369 pelo primeiro acesso à esquerda ou então seguir pela marginal até as proximidades do Posto Pra Frente Brasil, pegando a mão da esquerda para adentrarem a BR-369. Os que estiverem seguindo para Maringá também poderão utilizar o acesso à esquerda da marginal (sentido BR 369) ou mesmo prosseguirem até o final da marginal, passando por trás da praça do pedágio, retomando a BR 369 e, na sequência, a PR-444.
Conforme o secretário de Segurança, Paulo Argati, tal ação visa dar maior segurança, através da organização do trânsito, tanto para os motoristas de Arapongas como para os de outras regiões. Como os motoristas com frequência utilizam os dois acessos em frente à Simbal, tanto para entrar na via marginal quanto para acessar a BR-369, o risco de acidentes era considerável.
“Manteremos um trânsito melhor organizado, através da sinalização viária, diminuindo o intenso fluxo de veículos que se formava em frente à Simbal. São medidas mais claras, que trarão maior segurança aos motoristas de Arapongas e visitantes”, explica Argati.
No final da tarde de ontem (11), as novas readequações já estavam concluídas.


Arapongas: Prefeito e entidades pedem a secretário, Delegacia da Mulher e nova cadeia

Encontro reuniu autoridades durante Expolondrina

Aproveitando a interiorização de governo realizada nesta semana em Londrina por Ratinho Júnior e seu secretariado, o prefeito Sérgio Onofre esteve em audiência com o secretário Estado da Segurança Pública, Luiz Felipe Carbonell. Na pauta, a instalação da Delegacia da Mulher em Arapongas. “Foi uma conversa produtiva, em que nós, com o apoio de representantes de entidades, conseguimos demonstrar ao secretário que a instalação da Delegacia da Mulher em Arapongas é viável e relativamente simples. Basta vontade por parte do Estado”, avaliou o prefeito.
A audiência também teve a presença de representantes da OAB, Polícia Civil, Conselho Municipal de Segurança e do secretário municipal de Segurança e Trânsito, Paulo Sérgio Argati. O presidente da subseção da OAB, José Vitor Al Majida de Almeida Júnior, o advogado Luiz Yokomizo, delegados de polícia e integrantes da Comissão da Mulher Advogada voltaram a apresentar os números de um estudo que mostra a necessidade urgente da instalação da Delegacia da Mulher.
No Paraná, são 20 municípios com Delegacia da Mulher, sendo 19 em cidades do interior: Apucarana, Araucária, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Paranavaí, Pato Branco, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama e União da Vitória. Os dados da Polícia Civil mostram também que a quantidade de inquéritos registrados pelo crime de lesão corporal contra as mulheres aumentou de 80 em 2017 para 135 em 2018, indicando portando uma tendência de alta nos índices de violência doméstica contra a mulher, fato explicado, segundo as autoridades, pela ausência de prevenção e repressão contra tal prática.
Na mesma audiência, foi tratada a proposta da construção da nova cadeia pública de Arapongas, um projeto que se arrasta há anos. A cadeia atual, localizada na área central da cidade, tem capacidade para 35 presos e abriga mais de 200. O secretário recebeu as reivindicações e disse que vai despachar com o governador Ratinho Júnior. O prefeito Sérgio Onofre também deverá estar em Curitiba na próxima semana, a fim de acompanhar os desdobramentos sobre este e outros assuntos. “A cadeia pública também já tem terreno doado e projeto aprovado. Nós acreditamos que o momento certo de resolver isso é agora”, finaliza Sérgio Onofre.


“Pré Aprendiz” realiza aula inaugural em Apucarana


O momento, que contou com palestra motivacional do empresário Paulo Assis, sócio-presidente da Forquímica Agrociência Ltda, de Cambira, hoje uma multinacional, teve a presença do prefeito Júnior da Femac, além de parceiros da iniciativa
(Foto: Profeta)
Com a participação de 187 jovens, com idades entre 14 e 22 anos, a Secretaria Municipal da Assistência Social realizou nesta sexta-feira (12/04), no Centro da Juventude, aula inaugural de mais uma turma do Programa Pré-Aprendiz. O momento, que contou com palestra motivacional do empresário Paulo Assis, sócio-presidente da Forquímica Agrociência Ltda, de Cambira, hoje uma multinacional, teve a presença do prefeito Júnior da Femac, além de parceiros da iniciativa como o Sesc Apucarana, Unespar Apucarana e Autarquia Municipal de Educação (AME) e apoiadores como 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (30º BIMec), 11º Grupamento de Bombeiros de Apucarana e Guarda Municipal de Apucarana.
Pelos próximos 12 meses, os alunos irão fazer aulas de português, matemática, informática, marketing pessoal, além de praticar uma modalidade esportiva. “O Pré Aprendiz é oportunidade. E oportunidade é algo que você toma posse ou deixa passar e não dá para delegar a mais ninguém. Só depende da própria pessoa. Por isso, o momento é agora, não é amanhã. Aproveitem cada instante das aulas no Centro de Qualificação Total e também no Sesc Apucarana. Não cheguem atrasados para as atividades. Bateu a canseira, façam do mesmo jeito, pois quando uma empresa for procurar um aprendiz, ela vai buscar o histórico de cada um e escolher o mais dedicado”, destacou Júnior da Femac aos jovens.
Enaltecendo a importância do estudo e da qualificação profissional, o prefeito de Apucarana falou da diferença que o estudo fez na vida dele e de sua família. “Fui o primeiro neto a me formar na faculdade. Sou formado engenheiro civil há 25 anos, fiz outras duas pós-graduações e hoje ganho da minha profissão. Dá para cada um de vocês fazer a mesma coisa, sendo funcionário em uma empresa ou instituição pública, ou mesmo sendo dono do próprio negócio, mas tudo isso vai depender de como a pessoa vai aproveitar a sua oportunidade”, disse o prefeito.
Em primeira mão, Júnior revelou que em parceria com o juiz do Trabalho Maurício Mazur, trabalha na elaboração de um projeto de lei em prol dos jovens aprendizes da cidade. “Esse documento deve ser finalizado em breve e, uma vez aprovado pelos vereadores, prevê que toda a empresa vencedora de licitação no Município deverá contratar um jovem aprendiz”, anunciou.
Além de atividades no Centro de Qualificação Total, o Pré Aprendiz da Secretaria Municipal da Assistência Social tem parceria com o Sesc Apucarana, através do Projeto Futuro Integral, onde os jovens têm aulas de letramento, raciocínio lógico e iniciação esportiva, com o campus Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que oferece o curso Bom Negócio Paraná, que trabalha o empreendedorismo, e com a Autarquia Municipal de Educação (AME). “É muito prazeroso para o Sesc receber os jovens do Pré Aprendiz. Somos parceiros de longa data da Prefeitura de Apucarana e também acreditamos que através da qualificação nossos jovens poderão acessar o mercado de trabalho com maior facilidade, encontrando dignidade, oportunidade e crescimento”, citou Andréia Rinaldo, gerente executiva do Sesc Apucarana.
O vice-diretor da Unespar Apucarana, Leonardo Sartori, parabenizou a prefeitura pela iniciativa. “Vemos um diferencial acontecendo na educação de Apucarana desde o ensino fundamental, que é o ensino do empreendedorismo. O que está bastante alinhado à proposta do Bom Negócio Paraná, que visa fomentar este tipo de atividade. Desde 2014, mais de 3 mil pessoas já foram capacitadas em 65 turmas em Apucarana e outras cidades da região do Vale do Ivaí, mais Arapongas e Sabáudia”, revelou Sartori.
O diretor do Centro de Qualificação Total, Miguel Luiz Vilas Boas, agradeceu aos parceiros – Sesc e Unespar Apucarana. “São entidades que contam com pessoas realmente preocupadas com o bem comum na nossa sociedade e é uma honra contar com a parceria destas entidades dentro do Pré Aprendiz. Afinal, aqui estão futuros médicos, dentistas, administradores, entre outros profissionais que são o futuro de Apucarana e do nosso Brasil”, lembrou Vilas Boas. De acordo com ele, além de capacitar para o mercado de trabalho, o Pré Aprendiz tem uma função social. “Nosso objetivo é preparar nossa juventude para que siga sempre um bom caminho. E o rumo certo, tirando os jovens das ruas e de outras más influências, tem início através da educação e do trabalho”, conclui o diretor de Qualificação Profissional da prefeitura.
Representando o Legislativo Municipal, a vereadora Márcia Sousa lembrou que o programa teve início em 2013, quando ela era secretária Municipal da Assistência Social. “Já se passaram seis anos e a gente constata que tudo que é pensado para o bem do outro, sempre tem continuidade. O Pré Aprendiz teve início com a gestão do prefeito Beto Preto e segue firme agora com o prefeito Júnior da Femac”, pontuou, deixando um recado aos 187 jovens inscritos no programa. “Nada na vida é de graça. Esse curso, para que acontecesse, é resultado de um esforço coletivo. Vocês tomaram a decisão de estar aqui. Tudo na vida tem um tempo e vocês escolheram se capacitar. Com certeza vão ganhar muito com o Pré Aprendiz, o que aprenderem aqui vão levar para a vida toda”, finalizou a vereadora.


Norte do Paraná será um polo de inovação no agronegócio


Assunto foi tratado em reunião do governador Ratinho Junior com empresários e lideranças, na Associação Comercial e Industrial de Londrina. Trabalho engloba Celepar, BRDE, Fomento Paraná, Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, as universidades estaduais e parcerias com prefeitura e entidades da sociedade.
(Foto: Rodrigo Félix Leal/ANPr)
 O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou nesta sexta-feira (12), em reunião na Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), que o Governo planeja transformar o município e a região Norte em um polo de inovação em agritech (tecnologia aliada ao agronegócio). O trabalho engloba Celepar, BRDE, Fomento Paraná, Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, as universidades estaduais e parcerias com a prefeitura e entidades da sociedade.
Londrina tem potencial para ser a grande aceleradora desse projeto no Paraná, acredita o governador. “A cidade tem se transformado em um centro de inovação, temos centenas de startups atuando na cidade e o Governo quer potencializar isso. Transformar todo esse trabalho numa grande rede de inovação”, afirmou.
"É o que o mundo vem fazendo, isso gera grandes negócios. É uma vocação que Londrina pode assumir para ela. A agricultura está saindo da enxada e migrando para o computador. O Paraná, que é um dos maiores produtores de alimento do mundo, tem que ser o líder desse processo de inovação no agronegócio”, completou Ratinho Junior.
STARTUPS - A proposta encontra respaldo no ecossistema de inovação implantado na cidade, que já conta com mais de 400 startups. Ele foi criado para estimular cinco setores da economia local: saúde, agronegócio, tecnologia da informação e comunicação (TIC), química e materiais, e eletrometalmecânica. O modelo foi criado pela Fundação Certi e pelo Sebrae-PR, em parceria com entidades patronais da cidade.
Na avaliação do governador Ratinho Junior, não há menor possibilidade de se pensar em desenvolvimento econômico sem que não esteja associado a estratégias de inovação. “Tivemos no Vale do Silício há alguns dias e estamos dedicados a acelerar as grandes ideias para o agronegócio. Londrina pode ser uma grande capital de inovação do Brasil”, finalizou.
PAUTAS – No encontro, o governador, empresários e representantes do comércio e da indústria conversaram sobre pautas de interesse da região Norte como obras de infraestrutura viária e no aeroporto, revitalização do Centro de Londrina e integração das forças de segurança para melhorar o combate ao crime. Também esteve na pauta a necessidade de um pedido de apoio à reforma da Previdência.
Segundo o presidente da Acil, Fernando Moraes, há muita expectativa na cidade em torno de questões ligadas ao desenvolvimento econômico. “A principal reivindicação é uma melhoria no quadrilátero central. O governador nos orientou a procurar a Prefeitura para desenvolver um projeto para buscar esses recursos”, afirmou.
Segundo o empresário Valter Orsi, membro do Conselho da Acil, a reunião na sede da entidade demonstra que o Governo quer estar próximo das instituições. “Esse tratamento aberto é muito importante. Sentimos receptividade. O setor produtivo deve gerar riqueza, gerar impostos e atender as demandas da sociedade, principalmente na geração de empregos. Precisamos de uma parceria e percebemos que toda a equipe de Governo está empenhada nisso”, destacou.
INFRAESTRUTURA - Em relação à infraestrutura, o governador disse aos empresários que vai apresentar em breve um banco de projetos executivos para a área, incluindo o viaduto da PUC e a duplicação da PR-445 até Mauá da Serra, duas demandas que constam no documento. Ratinho Junior também afirmou que o Estado vai licitar nos próximos dias as obras dos viadutos da Avenida Angelina Ricci Vezozzo, na zona Norte da cidade, e o da Bratislava, em Cambé.
PARTICIPAÇÕES - Estiveram presentes no encontro o presidente da Celepar, Allan Costa; o diretor-presidente da Agência Paraná de Desenvolvimento, Eduardo Bekin; o secretário de Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega; o presidente da Cohapar, Jorge Lange; o deputado federal Filipe Barros; e os deputados estaduais Tiago Amaral e Cobra Repórter.
Fonte: AEN

Área de desabamento no Rio é dominada por milícia de amigo de Queiroz

Bombeiros trabalham no resgate das vítimas de desabamento no Rio: área é dominada por milícias
Bombeiros trabalham no resgate das vítimas de desabamento no Rio: área é dominada por milícias (Foto: Centro de operação da Prefeitura do RJ)


RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O bairro onde ocorreu o desabamento de dois prédios na manhã desta sexta-feira (12) é área de atuação da milícia comandada, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, pelo ex-policial militar Adriano da Nóbrega.
Foragido há quase três meses, ele foi companheiro de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), no 18º Batalhão da PM e tinha a mãe e a filha nomeadas no gabinete do senador quando este exercia mandato na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Queiroz, investigado por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, assumiu ser o responsável pela indicação dos parentes de Adriano para o gabinete de Flávio. Adriano está foragido desde a Operação "Os Intocáveis", deflagrada em janeiro deste ano. Ele é acusado de comandar a milícia das comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na zona oeste da cidade.
A Prefeitura do Rio de Janeiro afirma que o grupo paramilitar dificulta a atuação de fiscais do município na região. Segundo a gestão Marcelo Crivella (PRB), os dois imóveis que desabaram são irregulares.
Segundo o Corpo de Bombeiros, ao menos duas pessoas morreram —um homem e uma criança, com identidades ainda desconhecidas—, três estão feridas e outras 17 estão desaparecidas sob os escombros.
Por volta das 11h , dois homens chegaram ao hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, a bordo de uma ambulância enlameada: Raimundo Nonato, 41, com escoriações na cabeça, e Luciano Paulo, 38, com escoriações múltiplas.
Milícias como a da Muzema costumam ser as responsáveis ou protegem a construção de prédios sem licença dos órgãos públicos. Os novos moradores e comerciantes que ocupam esses edifícios passam a ser nova fonte de renda das quadrilhas.
"A região é uma APA (Área de Proteção Ambiental) e os prédios ali construídos não respeitam a legislação em vigor. Por se tratar de área dominada por milícia, os técnicos da fiscalização municipal necessitam de apoio da Polícia Militar para realizar operações no local. Foi o que aconteceu em novembro de 2018, quando várias construções irregulares foram interditadas e embargadas pela prefeitura", afirmou a gestão municipal em nota.
De acordo com a legislação em vigor, a região só poderia ter casas para uma família, e não prédio com diversas unidades.
"Na Muzema, as construções não obedecem aos parâmetros de edificações estabelecidos, como afastamento frontal, gabarito, ocupação, número de unidades e de vagas", diz a prefeitura em nota.
Denúncia do Ministério Público afirma que Adriano, junto com Maurício da Costa, tinha liderança na exploração dos negócios imobiliários da quadrilha em Rio das Pedras, Muzema, e áreas adjacentes.
Em telefonema gravado com autorização da Justiça, Manoel Batista, espécie de administrador da milícia, aponta a ascendência de Adriano no setor.
"Eu tenho oito apartamentos naquele prédio. O resto é tudo do Adriano e do Maurício, entendeu", afirmou Manoel a um interlocutor.
Em outro diálogo, Adriano é chamado de "patrãozão".
Outro líder na exploração da construção civil na região é o major Ronald Paulo Alves Pereira, preso na mesma operação. Policiais encontraram em sua casa tabelas contábeis —com referências a Adriano—, plantas de imóveis e documentação de loteamento de terrenos.
A prefeitura afirmou, em nota, que desde 2005 faz autuações a fim de impedir o crescimento irregular da comunidade. Foram 17 autos de infração desde aquele ano até o momento na região.
OUTRO LADO
Queiroz é policial militar aposentado e amigo há mais de 30 anos do presidente Jair Bolsonaro, que o indicou para a vaga no gabinete do filho.
Em janeiro, a defesa de Queiroz afirmou em nota que "repudia veementemente qualquer tentativa de vincular seu nome à milícia” e que “a divulgação de dados sigilosos obtidos de forma ilegal constitui verdadeira violação aos direitos básicos do cidadão”.
Segundo o advogado Paulo Klein, Queiroz conheceu Nóbrega quando trabalharam juntos no 18° Batalhão da Polícia Militar e não sabia do suposto envolvimento com milícias.
Ainda segundo seu advogado, Queiroz solicitou a nomeação da mulher e da mãe do colega para o gabinete de Flávio Bolsonaro porque a família passava por dificuldades financeiras.
Para a defesa, Nóbrega estava "injustamente preso" em razão de um auto de resistência posteriormente tipificado como homicídio.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Adriano da Nóbrega.
Fonte: Bem Paraná

“Venezuela não permitirá golpe dos EUA como em 2002”, diz Maduro


Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que seu país não vai permitir a repetição do golpe de Estado de 2002, contra o governo do então presidente Hugo Chávez, promovido pelos EUA; "Em 12 de abril de 2002, a oligarquia e o imperialismo, através do auto-proclamado Pedro Carmona, consumaram um golpe que dissolveu os poderes públicos. Como há 17 anos, as pessoas rejeitam os fantoches do imperialismo que ameaçam a paz da República", postou Maduro no Twitter
Sputnik - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que seu país não vai permitir a repetição do golpe de Estado de 2002, promovido pelos Estados Unidos.
"Em 12 de abril de 2002, a oligarquia e o imperialismo, através do auto-proclamado Pedro Carmona, consumaram um golpe que dissolveu os poderes públicos. Como há 17 anos, as pessoas rejeitam os fantoches do imperialismo que ameaçam a paz da República", escreveu o Chefe de Estado na rede social Twitter.
O golpe de 2002 contra o presidente Hugo Chávez foi impulsionado pela Federação de Câmaras e Associações de Comércio e Produção da Venezuela (FEDECAMARAS) e foi liderado por Pedro Carmona, que foi proclamado brevemente presidente, mas já no dia seguinte Chávez foi restaurado no poder.
O governo venezuelano acusou os EUA de promover um golpe semelhante contra Maduro.
Em 23 de janeiro, o deputado Juan Guaidó se autoproclamou presidente do país.
Maduro, que assumiu seu segundo mandato em 10 de janeiro, depois de uma eleição que a oposição boicotou, classificou as ações de Guaidó de tentativa de golpe e culpou os Estados Unidos por seu suporte.
Guaidó foi reconhecido imediatamente como presidente interino pela Colômbia, Estados Unidos, Brasil e mais 50 países. Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã e Turquia, entre outros, continuam a apoiar o governo de Maduro.
México e Uruguai, por sua vez, se recusam a reconhecer Guaidó, declaram-se neutros e propõem um diálogo entre as partes para superar a crise.


Com mercado derretendo, Bolsonaro admite que não entende nada de economia


Marcelo Camargo/Agência Brasil
Após o mercado entrar em polvorosa e o principal indicador da bolsa paulista, a B3, operar em queda em função da ordem para que a Petrobrás recuasse do aumento de 5,74% no preço do óleo diesel, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "não entende nada de economia"; "Não sou economista, já falei que não entendia de economia, quem entendia afundou o Brasil, tá certo? Estou preocupado também com o transporte de cargas no Brasil, com os caminhoneiros", disse
247 - Após o mercado entrar em polvorosa e o principal indicador da bolsa paulista, a B3, operar em queda em função da ordem para que a Petrobrás recuasse do aumento de 5,74% no preço do óleo diesel, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "não entende nada de economia". "Não sou economista, já falei que não entendia de economia, quem entendia afundou o Brasil, tá certo? Estou preocupado também com o transporte de cargas no Brasil, com os caminhoneiros", disse após a inauguração do novo aeroporto de Macapá (AP).
Ordem para o recuo no aumento do preço do diesel foi motivada pelo temor de que os caminhoneiros deflagrassem uma nova greve, a exemplo do que foi feito no ano passado, travando rodovias e causando prejuízos econômicos e políticos ao governo. "São pessoas que realmente movimentam as riquezas, de norte a sul, leste a oeste e que tem que ser tratados com devido carinho e consideração. Nós queremos um preço justo para o óleo diesel", completou Bolsonaro.
Apesar de negar ser um "intervencionista" e de afirmar não entender nada de economia, Bolsonaro marcou para a próxima terça-feira uma reunião com representantes da Petrobrás para que estes esclareçam a política de preços adotada pela estatal. "Onde é que nós refinamos, a que preço, a que custo, eu quero o custo final. Mostrar para a população também, que sempre critica o governo federal, o ICMS é altíssimo, tem que cobrar de governador também, não só do presidente da República", disparou.



Bolsonaro: o Exército não matou ninguém. Houve um incidente


Após passar seis dias em silêncio absoluto sobre o fuzilamento por militares do Exército com mais de 80 tiros no carro de uma família, matando o músico Evaldo Rosa dos Santos, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira 12: "o Exército não matou ninguém. O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto"
247 - Após passar seis dias em silêncio absoluto sobre o fuzilamento com mais de 80 tiros do músico Evaldo Rosa dos Santos por militares durante uma operação no Rio de Janeiro, no último domingo (7), o presidente Jair Bolsonaro disse que o Exército "não matou ninguém" e que a instituição não pode ser chamada de assassina. "O Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de assassino. Houve um incidente. Houve uma morte. Lamentamos ser um cidadão trabalhador, honesto", disse Bolsonaro durante viagem a Macapá (AP).
O "incidente", como se referiu o presidente, aconteceu quando dez militares abriram fogo contra o carro em que o músico estava com a família foi supostamente confundido com um utilizado por criminosos. Evaldo morreu no local e outras duas pessoas ficaram feridas no tiroteio desencadeado pelos soldados do Exército.
Até o momento, nove dos dez militares que participaram da operação estão presos. Nesta quinta-feira (11), eles ingressaram com um pedido de habeas corpus junto ao Superior Tribunal Militar (STM). "Está sendo apurada a responsabilidade. No Exército sempre tem um responsável. Não existe essa de jogar para debaixo do tapete", disse Bolsonaro sobre o assunto.
Até então, a única declaração oficial do Planalto havia sido feita na terça-feira pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros. Na ocasião, ele afirmou que "o presidente confia na Justiça militar, no Ministério Público militar e, a partir desse pressuposto, ele identifica e solicita até dentro da possibilidade, já que há independência de poderes, que esse caso seja o mais rapidamente elucidado".