quinta-feira, 11 de abril de 2019

Depois de “abacaxi”, Bolsonaro diz perguntar a Deus o que faz na Presidência


Reprodução NBr
Depois de afirmar no início do mês que a Presidência é um "abacaxi", saiu-se com mais um lamento na manhã desta quinta, na cerimônia dos 100 dias de seu governo no Palácio do Planalto: “Eu pergunto a Deus de vez em quando o que eu fiz para estar aqui”; ele não esclareceu se já obteve resposta; em 3 de abril, além de reclamara do "abacaxi", disse que "graças a Deus" ficará por pouco tempo e que que está apenas "tocando o barco"
247 - Depois de afirmar no início do mês que a Presidência é um "abacaxi", saiu-se com mais um lamento na manhã desta quinta-feira (11), na cerimônia dos 100 dias de seu governo no Palácio do Planalto: “Eu pergunto a Deus de vez em quando o que eu fiz para estar aqui”. Ele não esclareceu se já obteve resposta. Em 3 de abril, além de reclamara do "abacaxi", disse que "graças a Deus" ficará por pouco tempo e que que está apenas "tocando o barco" (aqui).
O lamento desta quinta foi anotado pelo jornalista Bernardo Mello Franco, que o registrou num tweet. Foi durante o discurso de Bolsonaro na solenidade para marcar os 100 primeiros dias de governo.
Presidente com pior avaliação da história em início de mandato, perdendo para Dilma, Lula, FHC e Collor, Jair Bolsonaro fez um discurso tentando convencer o país que seu governo teria cumprido 95% das metas que havia estabelecido. Na cerimônia, estavam ministros, autoridades e parlamentares.
Depois da cerimônia, o chefe do Gabinete Civil, Onyx Lorenzoni, e outros ministros concederam entrevistas com o objetivo principal de tranquilizar o "mercado" quanto à aprovação do fim da Previdência Social.



Mauá da Serra terá nova escola para 840 alunos


O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou a ordem de serviço para a obra nesta quarta-feira (10). Na mesma solenidade, ele assinou convênio com município para repasse, a fundo perdido, de R$ 1,4 milhão para obras de recapeamento asfáltico
Foto: Geraldo Bubniak/ANPr


O município de Mauá da Serra, no Vale do Ivaí, ganhará uma nova escola estadual. O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve no município nesta quarta-feira (10) para assinar a ordem de serviço para a construção do Colégio Estadual Vilson Miranda, que terá capacidade para 840 estudantes. O investimento é de R$ 5 milhões.
Na mesma solenidade, o governador também assinou convênio com o município para o repasse, a fundo perdido, de R$ 1,4 milhão para obras de recapeamento asfáltico. Os recursos são da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística.
Ratinho Junior ressaltou que nesses 100 dias de gestão umas das prioridades do governo foi investir em educação, em especial na melhoria de espaços escolares para os estudantes. “Queremos deixar nossas escolas cada vez mais modernas e bem estruturadas para receber nossos alunos”, destacou.
DEMANDA ATENDIDA - O prefeito do município, Hermes Wicthoff, disse que a obra é uma demanda antiga da população. “Estamos buscando a construção desse colégio desde 2011. Portanto, hoje aqui estamos realizando um sonho”, afirmou.
O prefeito também falou que a nova escola, que será construída no Centro, vai solucionar o excesso de alunos do único colégio estadual de Mauá da Serra, que atende 1,4 mil estudantes dos ensinos Fundamental e Médio. “As salas estão saturadas. Com essa nova escola conseguiremos dividir o número de estudantes”.
ESCOLA – O Colégio Estadual Vilson Miranda terá oito salas de aula, uma biblioteca e dois laboratórios – um de ciências e outro de informática. Também serão construídas uma sala de uso múltiplo, cozinha, refeitório, banheiros, ginásio poliesportivo coberto, pátio descoberto, sala ambiente, além da casa do zelador e estacionamento.
A obra da nova unidade escolar será executada pela empresa WZK Construções, vencedora da licitação, com sede em Cascavel. “É um investimento do Governo do Estado que valorizará ainda mais a educação, uma das nossas principais missões”, disse o diretor-presidente do Fundepar, José Maria Ferreira.
RECAPE - Com os recursos autorizados pelo governador, o município fará o recape de 23 mil metros quadrados de ruas dos bairros Jardim São Luiz e conjunto Inaci Santana. “Com essa obra, mais de 1000 famílias que moram nessas duas localidades serão beneficiadas”, disse o prefeito.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, ressaltou que o Governo do Estado tem vários projetos voltados aos municípios paranaenses. “Estamos empenhados em ações que visam levar ainda mais melhorias de infraestrutura e logística a todas as regiões do Paraná”.
VISITA – Também em Mauá da Serra, Ratinho Junior visitou as instalações da SL Alimentos, uma das maiores produtoras de aveia da América Latina. No local, ele reforçou o compromisso do Estado com o setor produtivo. “Estamos construindo aqui no Paraná um ambiente para que as indústrias possam crescer e gerar cada vez mais empregos”, disse.
PRESENÇAS - Participaram das solenidades o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, João Carlos Ortega, e da Saúde, Beto Preto; os deputados estaduais Alexandre Curi, Tiago Amaral, Wilmar Reichenbach, Artagão Júnior e Anibelli Neto, além de prefeitos da região.
Fonte: AEN

Faxinal recebe recursos do Governo do Estado


A população de Faxinal, no Vale do Ivaí, recebeu nesta quarta-feira (10)  o Governador Ratinho Junior, o secretário da Saúde, Beto Preto, da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, do Desenvolvimento Urbano, Carlos Ortega; o vice-prefeito de Faxinal, Pedro da Silva Moreira; o prefeito de Apucarana, Junior da Femac;  os deputados estaduais Wilmar Reichembach, Artagão Júnior, Tiago Amaral e Alexandre Curi; o presidente da Amuvi (Associação dos Municípios do Vale do Ivaí), prefeito Ylson Alvaro Gallo; prefeitos da região, vereadores e lideranças locais.
 Foi um grande evento para anunciar a liberação de recursos que trarão muitas melhorias para a qualidade de vida da população. Além de inaugurar uma unidade de lazer, chamada Meu Campinho, destinado à prática de atividades de esporte e de lazer, principalmente para crianças e adolescentes, o Governador autorizou a reforma do Hospital Municipal e ainda a revitalização da praça José Stanislaw Bordignon.
 “Estou feliz de em poucos dias poder trazer investimentos para o Vale do Ivaí. Governar é escolher prioridades, aquilo que é necessário para melhorar a vida das pessoas de verdade”, afirmou o governador.
HOSPITAL - A reforma do Hospital Municipal de Faxinal recebe recursos da Secretaria da Saúde, que somam R$ 1,04 milhão. A expectativa é de que as obras durem sete meses. Ratinho Junior destacou que esse recurso atende a prioridade de regionalização da saúde. A intenção é de que o prédio tenha infraestrutura adequada para cuidar das pessoas de Faxinal e dos outros municípios da região.
O secretário de Saúde, Beto Preto, ressaltou que a obra é fundamental. “O Governo entende como primordial na área da saúde a união entre estrutura adequada para atendimento das pessoas e a valorização dos profissionais”, disse o secretário. “O governador busca muito a inovação. Na área da saúde, inovar é levar atendimento de qualidade para perto da casa das pessoas. Além disso, cimento, cal e tinta não atendem ninguém. Quem atende são os valorosos profissionais da saúde. O investimento também é para eles”, completou
Ainda segundo Beto Preto o objetivo da  SESA é levar o atendimento para perto de onde as pessoas moram.
O Hospital Municipal foi construído há 30 anos e nunca passou por reforma. “Vamos reformar do piso ao teto e instalar equipamentos novos. Praticamente vamos construir um novo hospital”, afirmou o prefeito de Faxinal, Ylson Álvaro Cantagallo.

O governador Ratinho Junior foi muito aplaudido e teve até um poema declamado em sua homenagem que emocionou a todos.


Nós acabamos presos com ele, desabafa filho de Lula


"Eu não posso aceitar que meu pai esteja preso por causa de um apartamento que a gente nunca foi dono, nunca usou, nunca teve as chaves. Eu sei a verdade desta história", relata Fábio Luís Lula da Silva, que critica mentiras inventadas contra sua família; "Ele tem 73 anos e está numa solitária por um crime que não cometeu. E nós acabamos presos com ele", diz; "A perseguição ao meu pai se estende a nós"
247 - Alvo de dezenas de mentiras na internet, como a de que era dono da Friboi e da Oi, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como 'Lulinha', faz um desabafo à CartaCapital após um ano da prisão de seu pai, o ex-presidente Lula. "Eu não posso aceitar que meu pai esteja preso por causa de um apartamento que a gente nunca foi dono, nunca usou, nunca teve as chaves", diz.
"Eu sei a verdade desta história, fui nesse apartamento com a minha mãe para ver se ela queria comprar. Se quisesse, poderia ter comprado, tinha condição para isso. O fato é esse", conta.
"Mas aí inventaram uma mentira absurda, e o prenderam. O que eles não entendem é que o Lula, além de ser um líder político, é o meu pai e dos meus irmãos, avô dos meus filhos e sobrinhos, o bisavô da Analua", protesta. "Nós sofremos muito com isso. Ele tem 73 anos e está numa solitária por um crime que não cometeu. E nós acabamos presos com ele", diz ainda. 
"A perseguição ao meu pai se estende a nós. Perdemos minha mãe porque ela não aguentou isso. No passado, diziam que o Lula morava no Morumbi e não na nossa casa em São Bernardo. Éramos crianças, e crescemos ouvindo essas mentiras sobre nós, uma loucura. Eu mesmo já fui dono da Friboi, né? Hoje soa engraçado, mas aquilo foi um verdadeiro inferno...", prossegue.
"Meu pai nunca se preocupou em juntar dinheiro, tanto que mora na mesma casa desde os anos 80. Agora está preso por um crime que nunca cometeu. É revoltante, uma tristeza diária não convivermos com ele".
Leia a íntegra do texto de Um ano após prisão, os Lula da Silva comem o pão que Moro amassou, de Fred Melo Paiva, na CartaCapital.


Ex-presidente do BNDES nega interferência de Lula em operações do banco


Ex-presidente do BNDES Demian Fiocca negou que o ex-presidente Lula ou algum de seus ministros tenha realizado qualquer tipo de intervenção nas ações da instituição enquanto esteve à frente do banco; "Não houve nenhuma interferência do ex-presidente Lula, José Dirceu, Guido Mantega ou Antonio Palocci", afirmou; Fiocca depôs nesta quarta-feira (10) à CPI que deverá investigar a suspeita de irregularidades em contratos internacionais firmados pelo BNDES entre 2013 e 2015
247 - O ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Demian Fiocca negou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou algum de seus ministros tenha realizado qualquer tipo de intervenção nas ações da instituição enquanto esteve á frente do banco. Fiocca depôs nesta quarta-feira (10) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que deverá investigar a suspeita de irregularidades em contratos internacionais firmados pelo BNDES entre 2013 e 2015. "Não houve nenhuma interferência do ex-presidente Lula, José Dirceu, Guido Mantega ou Antonio Palocci", afirmou Fiocca.
"A última palavra é dada pela sua diretoria. A governança do BNDES estabelece normas para um encaminhamento. Um diretor não pode autorizar sozinho um empréstimo. A diretoria coletiva responde de forma coletiva", explicou. "Na minha gestão no BNDES, vi um processo republicano e técnico. Não houve interferência no sentido de 'faça tal investimento de determinada maneira'", ressaltou Fiocca ao ser questionado se tinha conhecimento de algum esquema de corrupção envolvendo o BNDES.
Segundo reportagem do Valor Econômico, Fiocca também foi questionado sobre a concessão de financiamentos à Cuba e Venezuela, que estão com pagamentos atrasados de cerca de R$ 2 bilhões. "O nível de inadimplência na minha época era muito baixo", observou o ex-executivo. "A Presidência não se envolvida em avaliação de risco. Há um comitê de crédito que tem uma análise mais técnica. Chamava-se Comitê de Enquadramento de Operações, no qual na qual o superintendente de crédito expunha a conclusão dele (para deliberação dos demais integrantes do grupo], assegurou.
Ainda segundo Fiocca, o BNDES não deixou de financiar "nenhuma obra de infraestrutura" no Brasil por falta de fundos no período em que esteve à frente da instituição. "Não houve nenhuma obra de infraestrutura que não saiu porque o BNDES não tinha funding. (O banco) precisa de alguém que banque a obra. No caso da infraestrutura brasileira, o gargalo não é ausência de financiamento do BNDES. O banco financiou tudo aquilo que poderia financiar no Brasil", disse.




Gentili é condenado a 6 meses de prisão por injúria contra Maria do Rosário


A injúria contra a deputada Maria do Rosário (PT-RS) aconteceu em um vídeo publicado pelo humorista em março de 2016; segundo a decisão da juíza, ele injuriou a deputada “ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, atribuindo-lhe alcunha ofensiva, bem como expôs, em tom de deboche, a imagem dos servidores públicos federais e a Câmara dos Deputados"; à época, Gentilli havia recebido uma notificação enviada pela Câmara dos Deputados, mas gravou um vídeo esfregando a notificação obscenamente nas partes íntimas
247 - O humorista Danilo Gentili foi condenado a seis meses e 28 dias de prisão por injúria contra a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). A sentença foi confirmada nesta quarta-feira (10) pela juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo.
O crime aconteceu em um vídeo publicado por Gentili em março de 2016 e, segundo a decisão, o humorista teria injuriado Maria do Rosário, "ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, atribuindo-lhe alcunha ofensiva, bem como expôs, em tom de deboche, a imagem dos servidores públicos federais e a Câmara dos Deputados"/.
À época, o humorista havia recebido uma notificação enviada pela Câmara dos Deputados, pedindo a suspensão de postagens falsas feitas pelo humorista a respeito da filha da deputada, que é adolescente. Ele gravou um vídeo, esfregando a notificação obscenamente nas partes íntimas e rasgando o documento.
A defesa alegou que o humorista não teve a intenção de atacar Maria do Rosário, mas a juíza não reconheceu o pleito.
“Se a intenção do acusado não fosse a de ofender, achincalhar, humilhar, ao ser notificado pela Câmara dos Deputados, a qual lhe pediu apenas que retirasse a ofensa de sua conta do Twitter, o acusado poderia simplesmente ter discordado ou ter buscado a orientação jurídica de advogados para acionar pelo que entendesse ser seu direito”, diz trecho da sentença.
Não pode haver impunidade
Em nota, a deputada Maria do Rosário disse que a sentença deve ser lida como uma convocação à sociedade brasileira de que é necessário retomar o respeito, o bom senso no debate público, nas redes sociais e na vida.
"Não pode haver impunidade, cabendo ao Judiciário definir os termos da condenação. Considero a decisão um símbolo de que é possível preservar a liberdade de expressão e garantir a dignidade humana. Esta é uma vitória da democracia e da justiça", diz a nota.


Marli Fernandes é reeleita presidente da Undime-PR


O resultado foi anunciado, na tarde de ontem (10), em Curitiba, durante o 16º Fórum Estadual Ordinário da entidade
(Foto: Divulgação)
A secretária municipal de educação de Apucarana, professora Marli Fernandes, foi reeleita como presidente da seccional paranaense da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-PR). O resultado foi anunciado, na tarde de ontem (10), em Curitiba, durante o 16º Fórum Estadual Ordinário da entidade.
A Undime é uma associação sem fins lucrativos que faz o elo entre os municípios e o Ministério da Educação (MEC). A sua missão é articular, mobilizar e integrar os dirigentes municipais de educação para construir e defender o ensino público com qualidade social.
A eleição para o biênio 2019/2020 teve chapa única. A vice-presidência continua a cargo da secretária municipal de educação de Cascavel, Márcia Baldini.
O 16º Fórum Estadual Ordinário da Undime-PR reuniu aproximadamente 200 dirigentes e técnicos das secretarias municipais de educação de 104 cidades.
Além da eleição da mesa diretiva, eles participaram de diversas palestras e sanaram suas dúvidas sobre temas como a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o papel do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a infraestrutura das unidades escolares e o funcionamento dos Conselhos de Educação, Conselhos de Alimentação Escolar e Conselhos do Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica).
A presidente Marli Fernandes agradeceu o apoio recebido na eleição. “É uma alegria representar os dirigentes municipais de educação do Paraná. Muito obrigada pela confiança que nos motiva a enfrentar os desafios e a continuar lutando com afinco por um ensino de qualidade para os nossos alunos,” disse.
Durante a abertura do fórum, na manhã de terça-feira (9), o vice-presidente da Undime-Nacional, Roque Mattei, elogiou o trabalho de Marli Fernandes à frente da seccional paranaense. “Essa mulher tem desempenhado um papel fantástico na defesa da educação junto ao MEC. Nossos sinceros cumprimentos pela força, perseverança e disponibilidade,” afirmou.
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, avalia que a cidade sai fortalecida com a reeleição da sua secretária de educação para a presidência da Undime-PR. “Ela vai continuar levando a experiência do nosso município, que tem nota 7,5 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), para todas as regiões do estado e do país”.


Junior da Femac autoriza reforma e ampliação de escola do Jardim Ponta Grossa


A Escola Municipal Senador Marcos de Barros Freire vai receber R$ 916. 258,33 em investimentos
(Foto: Profeta)
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, autorizou ontem (10) o início das obras de reforma e ampliação da Escola Municipal Senador Marcos de Barros Freire, localizada no Jardim Ponta Grossa. O montante a ser investido, com recursos próprios, soma R$ 916.258,33.
O projeto de engenharia prevê a reforma de 2.335,38 m2. Os principais serviços são a revitalização das salas de aula, com troca do forro, instalação de mantas térmicas e substituição dos pisos, a revisão das instalações elétricas e hidráulicas, a adequação dos sanitários, o remanejamento do setor de serviços e da área administrativa, melhorias no depósito de merenda e na cozinha, a troca do telhado e a renovação da quadra poliesportiva.
Já a ampliação de 22,85 m2 refere-se à construção de lavanderia, sanitário para professores e adequações no setor de serviços.
A Construtora Deka Ltda. venceu a licitação e tem prazo de dez dias para começar a obra.  “Mas, os pedreiros devem estar no local antes disso, já na próxima segunda-feira,” garantiu o representante da empreiteira, Florindo Ravaneda.
A Escola Senador Marcos de Barros Freire possui 286 alunos matriculados atualmente, em turmas da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Eles são provenientes de diversos bairros, entre os quais Jardim Ponta Grossa, Jardim Ouro Verde, Jardim Alvorada, Jardim da Amizade, Jardim América, Jardim Marissol, Recanto Mundo Novo, Núcleo Dom Romeu Alberti, Núcleo Vale Verde, Núcleo Marcos Freire e Residencial Matias Hoffmann.
Construído em 1990, o prédio escolar já apresenta muitos problemas. “São rachaduras no pátio, salas de aula com infiltrações, sanitários precários, cozinha pequena, muros baixos e pintura antiga e desbotada”, detalha a diretora Vânia Fenimani da Silva.
A Prefeitura de Apucarana vem investindo sistematicamente na reforma e ampliação das unidades de ensino desde 2013. Das 60 escolas e creches que compõem a rede municipal, 50 receberam benfeitorias até agora, concluídas ou em andamento. O total aplicado ultrapassa a marca dos R$ 40 milhões.
“Estamos nos aproximando da meta que é revitalizar todos os prédios. Como professora da rede municipal de ensino há muitos anos, eu me sinto muito feliz de ver a transformação pela qual a educação apucaranense vem passando nesta gestão,” disse a superintendente geral da Autarquia Municipal de Educação, Ana Paula Cunha, que representou no ato a secretária da pasta, Marli Fernandes.
O vereador José Deco de Araújo destacou que hoje os alunos têm oportunidades iguais de aprendizagem. “Quando criança, eu tinha o sonho de estudar em uma escola da área central da cidade, porque o ensino lá era melhor do que aquele que nós recebíamos no bairro. Mas, as coisas mudaram muito. Na administração do Beto Preto e do Junior da Femac, todas as unidades de ensino têm os mesmos materiais didáticos, currículo e merenda,” afirmou.
“Eu sempre digo que a educação é a base e está no caminho certo o governo que investe nela,” completou o presidente do legislativo municipal, Luciano Molina.
O prefeito Junior da Femac está completando cem dias no comando da Prefeitura de Apucarana. Ele fez um breve balanço do período. “Nos primeiros meses do ano, nós já liberamos mais de R$ 10 milhões em obras, inauguradas ou em fase de ordem de serviço, para a comunidade. O maior investimento foi na área da educação, que consideramos prioridade pelo fato de ser capaz de transformar a vida das pessoas. Mas, agora que estamos concluindo a reforma dos prédios escolares, nós pretendemos melhorar também a estrutura da saúde,” adiantou.
Participaram ainda da assinatura de ordem de serviço no gabinete municipal, a chefe do Núcleo Regional de Educação, Cristiane Pablos Rossetti e os vereadores Francisley Godoi (Poim), Marcos da Vila Reis, Lucas Leugi e Gentil Pereira.


quarta-feira, 10 de abril de 2019

Trapalhadas na política externa prejudicam economia do Paraná




Por Arilson Chiorato


Nesta semana o presidente Jair Bolsonaro completou 100 dias de governo. Contudo, em vez de começar a apresentar ao País medidas práticas, com foco na retomada do crescimento econômico, no combate ao desemprego e na melhoria da vida da população, o presidente priorizou a agenda dos costumes. 

Muito se discutiu sobre os tuites polêmicos do presidente e as crises enfrentadas pelo governo, motivadas em grande parte pela atuação desastrosa da família Bolsonaro nas redes sociais, que causou inclusive a demissão de ministro, além de casos de corrupção envolvendo o partido de Bolsonaro. Quase nada foi discutido sobre medidas concretas para o País.

As poucas decisões anunciadas pelo presidente geraram controvérsia e motivaram recuos por parte do Palácio do Planalto, principalmente quando se trataram de questões geopolíticas. Nesta área, as poucas medidas adotadas pelo governo Bolsonaro vão prejudicar duramente a economia do Paraná. 

Ainda durante o período de transição, o presidente começou a manifestar sua opção pela aproximação com os Estados Unidos e a desqualificar a relação comercial com a China. Neste episódio, Bolsonaro abriu uma avenida para que os produtores de soja dos Estados Unidos buscassem aumentar suas exportações para o país asiático. Em 25 de fevereiro deste ano, por exemplo, o site Brasil Agro publicou matéria demonstrando que a China propôs a compra de U$ 30 bilhões anuais de produtos agrícolas dos Estados Unidos, o que equivale a praticamente toda a exportação brasileira de produtos agropecuários para os chineses em 2018.

A notícia é péssima para o Paraná, um dos principais produtores de proteínas vegetais e animais do País, que tem no agronegócio um dos pilares de sua economia.

No início de fevereiro o governo federal deixou de reeditar medida que sobretaxava a importação de leite, fazendo com que o leite europeu, altamente subsidiado pelos governos, ganhasse competitividade frente ao produto brasileiro. Mais uma vez, o episodio afeta diretamente os produtores paranaenses e prejudica toda a cadeia leiteira do Estado.

Outra medida danosa à economia paranaense começou antes mesmo da posse do novo presidente. A aproximação com o Estado de Israel, com o anúncio da abertura de uma embaixada em Jerusalém, causou um grande mal-estar com o mundo islâmico. Mesmo tendo recuado sobre a abertura da embaixada, o setor de carnes continua sofrendo em decorrência do dissabor político criado com os países árabes. Em janeiro, por exemplo, a exportação de frangos do Brasil caiu 15%. Em março, outro recuo, desta vez de 9,5%.

Em visita recente aos Estados Unidos, Bolsonaro anunciou a liberação de 750 mil toneladas/ano de importação de trigo norte-americano sem nenhuma taxação, medida que também atrapalha o agronegócio do Paraná.

Os reflexos das medidas contraditórias no campo da geopolítica que estão sendo adotadas pelo governo já começaram a chegar ao Paraná. A BRF anunciou recentemente a suspensão dos contratos de trabalho da fábrica de Carambeí, medida que vai atingir o emprego de 1.200 trabalhadores e trabalhadoras. Em Apucarana, a empresa Louis Dreyfus anunciou o corte de 20% dos postos de trabalho de uma moageira em Apucarana. São outros 60 postos de trabalho que deixarão de existir.

Vale ressaltar também o papel da Reforma da Previdência. Dos 399 municípios do Paraná, 335 possuem menos de 30 mil habitantes. O dinheiro das aposentadorias, portanto, é fundamental para movimentar a economia local e regional nestes pequenos municípios. Neste sentido, estudos mostram que 80% da população que se aposentou em 2017 não teria obtido o beneficio previdenciário se as normas propostas na Reforma da Previdência estivessem valendo. Portanto, caso esta reforma passe, os pequenos municípios do Paraná terão dias difíceis. 

Estes são alguns dos reflexos das políticas anunciadas pelo governo Bolsonaro para a vida dos paranaenses. A sociedade deve estar atenda e se posicionar duramente contra as medidas que prejudicam a economia do Paraná.


Arilson Chiorato é administrador, mestre em Gestão Urbana pela PUC-PR e deputado estadual pelo PT-PR.




Lula é preso político e deve ser libertado, dizem parlamentares no Guardian


O The Guardian, principal jornal da Inglaterra, publica nesta quarta-feira, 10, um manifesto assinado por 28 parlamentares, sindicalistas, jornalistas e militantes que denuncia a prisão política do ex-presidente Lula; "Condenamos a contínua perseguição do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso há um ano. Lula foi favorito para vencer as eleições presidenciais de 2018 até que foi preso e impedido de concorrer, em um movimento condenado pelo comitê de direitos humanos da ONU", diz o texto
247 - O The Guardian, principal jornal da Inglaterra, publica nesta quarta-feira, 10, um manifesto assinado por 28 parlamentares, sindicalistas, jornalistas e militantes que denuncia a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que completou um ano nesse domingo, 7.
"Condenamos a contínua perseguição do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso há um ano. Lula foi favorito para vencer as eleições presidenciais de 2018 até que foi preso e impedido de concorrer, em um movimento condenado pelo comitê de direitos humanos da ONU", diz o manifesto publicado pelo Guardian.
Leia-o abaixo na íntegra:
Lula do Brasil é um prisioneiro político. Ele deve ser libertado agora
Condenamos a contínua perseguição do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso há um ano. Lula foi favorito para vencer as eleições presidenciais de 2018 até que foi preso e impedido de concorrer, em um movimento condenado pelo comitê de direitos humanos da ONU. 
A eleição foi posteriormente vencida pelo extrema-direita Jair Bolsonaro, que disse esperar que Lula “apodreça na prisão”. Surpreendentemente, o juiz Moro, que supervisionou o julgamento de Lula, foi nomeado ministro da justiça de Bolsonaro. Lula é um prisioneiro político. Pedimos a sua liberdade e nos solidarizamos com os que lutam pela democracia no Brasil. 
Richard Burgon MP 

Diane Abbott MP 
Daniel Carden MP 
Emma Dent Coad MP 
David Drew MP 
Karen Lee MP
Grahame Morris MP 
Laura Pidcock MP 
Danielle Rowley MP 
Lloyd Russell-Moyle MP 
Laura Smith MP 
Jean Corston Casa dos Lordes 
Llin Golding Câmara dos Lordes 
Neil Findlay MSP 
Bill Kidd MSP 
Tariq Ali 
John Pilger 
Frances O'Grady Secretário Geral, TUC 
Len McCluskey Secretário Geral, Une-se o secretário-geral da União 
Dave Prentis , secretário-geral do Unison 
Tim Roache , secretário-geral do GMB 
Paddy Lillis , USDAW 
Manuel Cortes Secretário-geral, secretário-geral do TSSA 
Mick Whelan , Aslef 
Ronnie Draper Secretário Geral, BFAWU 
Chris Kitchen Secretário Geral, NUM 
Tony Burke e Christine Blower Vice-Presidentes, Brazil Solidarity Initiative



Compagas confirma interesse em ampliar oferta de gás na região


Apucarana reuniu o maior número de empresários do setor industrial, interessados na oferta de gás natural 
(Foto: Divulgação)
A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) promoveu na noite de terça-feira (9), em recinto da Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, um encontro com autoridades e empresários do segmento industrial. O tema central do evento foi a implantação de novos ramais de distribuição de gás natural em cidades da região Norte do Estado.
Atualmente, Londrina conta com uma rede de distribuição de 11 km, a partir de um depósito instalado em local estratégico. Agora, o mesmo sistema está sendo ofertado para outras cidades, incluindo Apucarana que, a partir de conversações mantidas pelo prefeito Junior da Femac, saiu na frente mobilizando empresas interessadas em aderir à oferta de gás natural.
“A Compagas tomou a decisão, a pedido do Governador do Estado, Ratinho Junior, de interiorizar a oferta de gás natural. Isso passou a ser prioridade na política de desenvolvimento industrial do Paraná”, comentou o prefeito Junior da Femac, reiterando o interesse de Apucarana nesta nova matriz energética.
Segundo ele, neste processo Apucarana surge como uma das cidades de maior potencial de demanda, conforme ficou constatado na reunião promovida pela Compagas, na Expo Londrina. “Até agora, vinte e oito empresas de Apucarana já manifestaram oficialmente o seu interesse na utilização do gás natural em seus processos produtivos”, assinalou o prefeito Junior da Femac.
O secretário de industria e comércio de Apucarana, Édson Peres Estrope, lembra que a Prefeitura de Apucarana deu o start no processo, procurando a diretoria da Compagas, em Curitiba – no mês de fevereiro -, para reivindicar uma estrutura de atendimento às indústrias locais. “Depois disso, diretores da Compagas já estiveram em Apucarana para avaliar o mercado”, lembra Estrope.
De sua parte o presidente da Compagas, Rafael Lamastra, destacou a postura de Apucarana, elogiando a união do poder público municipal e dos empresários do segmento industrial, na busca de uma alternativa energética mais barata. Ele reiterou que a Compagas busca aumentar a oferta do gás natural em todas as regiões do Estado. “No caso de Apucarana, levantamento preliminar mostra que muitas indústrias, que hoje utilizam o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou lenha, poderiam passar a utilizar o gás natural”, comentou.
Participaram do evento da Compagas na Expo Londrina, os empresários Jayme Leonel (ACIA), Robson Gualberto da Silva e Adilson Agostinis (Caramuru), Carlos Fujiwara (Ecoservice), Everaldo Luiz Choucino (Seiko), Marcos Aurélio da Silva (Eletran), Umberto Bastos Sacchelli (Apucarana Leather); Felipe Alexandre Felipe Neto (Paranatex); Carlos Henrique Carvalho e Thaiara Ramires dos Reis (Alpes); Fábio Ravelli (Forquímica); Paulo Roberto Ferreira (Molas Fama); e Dillaine Henning de Oliveira (Louis Dreyfus).


Beto Richa é denunciado pela terceira vez na Operação Quadro Negro

Richa: Richa: MP acusa ex-governador de corrupção passiva e prorrogação indevida de contratos
Richa: Richa: MP acusa ex-governador de corrupção passiva e prorrogação indevida de contratos (Foto: Geraldo Bubniak)

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O ex-governador Beto Richa (PSDB) foi denunciado pela terceira vez na Operação Quadro Negro, do Ministério Público Estadual, que investiga desvios de R$ 22 milhões de obras de construção e reformas de escolas. A denúncia acusa o tucano de corrupção passiva e prorrogação indevida de contrato de licitação.
O processo envolve duas escolas de Guarapuava (região Central), cujas obras teriam provocado um prejuízo de mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos, segundo o MP. De acordo com a denúncia, a empresa M.I Construtora teria vencido licitação para a construção do Colégio Estadual Professora Leni Marlene Jacob no valor de R$ 4.312.254,127 e do Colégio Estadual Pedro Carli no valor de R$ 4.388.847,30. O prazo previsto no contrato era de 330 dias. “Apesar da empresa M.I. Construtora descumprir a maioria dos prazos de conclusão das obras mencionadas, não executando o que lhe competia, houve o pagamento a maior à mesma, como se as obras tivessem sido, de fato, realizadas. A par disso, nenhuma penalidade foi aplicada”, diz o MP.
De acordo com a promotoria, isso teria acontecido graças à intervenção do ex-diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação, Maurício Fanini – delator do caso - “o qual agia a mando e por orientação do então Governador do Estado Carlos Alberto Richa”, que teria recebido propina do empresário Iolmar Ravanelli, e que ordenava que os engenheiros responsáveis pela fiscalização “atestassem falsamente o andamento correto das obras supraindicadas”.
A denúncia relata encontro entre Fanini e Richa no Graciosa Country Club, em Curitiba, em 13 de abril de 2014, no qual o então governador, “ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, dando continuidade à sistemática delitiva, valendo-se de sua condição de líder da organização criminosa” teria afirmado ao então diretor da secretaria “a necessidade de incrementarem o volume de valores arrecadados, autorizando-o a propor às ‘empresas parceiras’ formas mais ousadas de obtenção das vantagens indevidas”.
O MP aponta que em maio e julho de 2014 por três vezes, no interior do seu escritório do Departamento de Engenharia, Projetos e Orçamentos (DEPO), da Secretaria de Educação, Fanini pediu R$ 100 mil em propina ao empresário Iolmar Ravanelli para que a M.I. Construtora “passasse a integrar o grupo de ‘empresas parceiras’, recebendo as benesses a elas conferidas”. O empresário teria dito não possuir a quantia, no que o ex-diretor se comprometeu a liberar pagamentos à construtora. O dinheiro teria sido liberado em seguida, e em 26 e 29 de agosto de 2014, “mediante a utilização de quatro cheques”, Iolmar “determinou fossem sacados da conta-corrente” da empresa no Banco do Brasil os R$ 100 mil de propina, pagos a Fanini na secretaria.
Em junho de 2014, o empresário teria solicitado aditivos contratuais. Fanini teria concordado em troca do pagamento de propina de R$ 400 mil para que esses aditivos forem aceitos pelo governo.
O ex-governador já teve outras denúncias dentro da mesma operação acatadas pela Justiça, por suposta tentativa de obstrução das investigações, corrupção e organização criminosa. Richa chegou a ser preso no último dia 19 no âmbito da Quadro Negro, por ordem do juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, que acatou denúncia segundo a qual o ex-governador teria agido para tentar “comprar” o silêncio do delator do caso, o ex-diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação, Maurício Fanini. Ele acabou sendo solto 17 dias depois por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, que acatou pedido de habeas corpus da defesa.
Fonte: Bem Paraná