quarta-feira, 10 de abril de 2019

Beto Richa é denunciado pela terceira vez na Operação Quadro Negro

Richa: Richa: MP acusa ex-governador de corrupção passiva e prorrogação indevida de contratos
Richa: Richa: MP acusa ex-governador de corrupção passiva e prorrogação indevida de contratos (Foto: Geraldo Bubniak)

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O ex-governador Beto Richa (PSDB) foi denunciado pela terceira vez na Operação Quadro Negro, do Ministério Público Estadual, que investiga desvios de R$ 22 milhões de obras de construção e reformas de escolas. A denúncia acusa o tucano de corrupção passiva e prorrogação indevida de contrato de licitação.
O processo envolve duas escolas de Guarapuava (região Central), cujas obras teriam provocado um prejuízo de mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos, segundo o MP. De acordo com a denúncia, a empresa M.I Construtora teria vencido licitação para a construção do Colégio Estadual Professora Leni Marlene Jacob no valor de R$ 4.312.254,127 e do Colégio Estadual Pedro Carli no valor de R$ 4.388.847,30. O prazo previsto no contrato era de 330 dias. “Apesar da empresa M.I. Construtora descumprir a maioria dos prazos de conclusão das obras mencionadas, não executando o que lhe competia, houve o pagamento a maior à mesma, como se as obras tivessem sido, de fato, realizadas. A par disso, nenhuma penalidade foi aplicada”, diz o MP.
De acordo com a promotoria, isso teria acontecido graças à intervenção do ex-diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação, Maurício Fanini – delator do caso - “o qual agia a mando e por orientação do então Governador do Estado Carlos Alberto Richa”, que teria recebido propina do empresário Iolmar Ravanelli, e que ordenava que os engenheiros responsáveis pela fiscalização “atestassem falsamente o andamento correto das obras supraindicadas”.
A denúncia relata encontro entre Fanini e Richa no Graciosa Country Club, em Curitiba, em 13 de abril de 2014, no qual o então governador, “ciente da ilicitude e reprovabilidade de sua conduta, dando continuidade à sistemática delitiva, valendo-se de sua condição de líder da organização criminosa” teria afirmado ao então diretor da secretaria “a necessidade de incrementarem o volume de valores arrecadados, autorizando-o a propor às ‘empresas parceiras’ formas mais ousadas de obtenção das vantagens indevidas”.
O MP aponta que em maio e julho de 2014 por três vezes, no interior do seu escritório do Departamento de Engenharia, Projetos e Orçamentos (DEPO), da Secretaria de Educação, Fanini pediu R$ 100 mil em propina ao empresário Iolmar Ravanelli para que a M.I. Construtora “passasse a integrar o grupo de ‘empresas parceiras’, recebendo as benesses a elas conferidas”. O empresário teria dito não possuir a quantia, no que o ex-diretor se comprometeu a liberar pagamentos à construtora. O dinheiro teria sido liberado em seguida, e em 26 e 29 de agosto de 2014, “mediante a utilização de quatro cheques”, Iolmar “determinou fossem sacados da conta-corrente” da empresa no Banco do Brasil os R$ 100 mil de propina, pagos a Fanini na secretaria.
Em junho de 2014, o empresário teria solicitado aditivos contratuais. Fanini teria concordado em troca do pagamento de propina de R$ 400 mil para que esses aditivos forem aceitos pelo governo.
O ex-governador já teve outras denúncias dentro da mesma operação acatadas pela Justiça, por suposta tentativa de obstrução das investigações, corrupção e organização criminosa. Richa chegou a ser preso no último dia 19 no âmbito da Quadro Negro, por ordem do juiz Fernando Bardelli Silva Fischer, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, que acatou denúncia segundo a qual o ex-governador teria agido para tentar “comprar” o silêncio do delator do caso, o ex-diretor-geral da Secretaria de Estado da Educação, Maurício Fanini. Ele acabou sendo solto 17 dias depois por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná, que acatou pedido de habeas corpus da defesa.
Fonte: Bem Paraná

Tribunal manda soltar ex-marqueteiro do PT preso pela Lava Jato


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A oitava turma do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) determinou a soltura do publicitário Valdemir Garreta, ex-marqueteiro do PT (Partido dos Trabalhadores), preso em novembro pela Operação Lava Jato.
Garreta, que está preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba,  é acusado de ser intermediário de propinas da OAS para diretores da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, durante a construção da Torre Pituba, sede da estatal na Bahia, um empreendimento feito pela OAS com dinheiro do fundo de pensão.
Os juízes do TRF4 determinaram que o publicitário seja libertado mediante o pagamento de uma fiança de R$ 1 milhão. Garreta não precisará usar tornozeleira eletrônica.
Em depoimento à Polícia Federal, logo após ser preso, o marqueteiro disse que foi intermediário de pagamentos de propina que a empreiteira OAS destinou para Luiz Carlos Fernandes Afonso, ex-presidente da Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras.
Segundo Garreta, o acerto para o pagamento ilegal aconteceu em 2011 durante um jantar, no Rio de Janeiro, em que participaram ele, Afonso e o então presidente e acionista da OAS, Léo Pinheiro. Na ocasião, disse ele, Léo Pinheiro se comprometeu em repassar para o então presidente da Petros 0,75% do valor do contrato da Torre Pituba. Ficou acertado que Garreta operacionalizaria o pagamento da propina.
Segundo a PF, os contratos do empreendimento foram direcionados e superfaturados para que houvesse pagamento de ao menos R$ 68,3 milhões de propina para políticos, funcionários públicos e empresários.
Garreta disse em depoimento que em um primeiro momento entregou para um funcionário do setor de propinas da OAS um envelope contendo um número de conta bancária no exterior fornecidos por Afonso.
Meses depois, Léo Pinheiro mencionou um saldo restante da propina e pediu que o marqueteiro procurasse um executivo da empreiteira para saldar o valor do acordo.
Garreta pediu então a Willian Chain, um amigo seu, para que pegasse os valores na sede da OAS e os entregasse em um escritório na avenida Faria Lima, em São Paulo, para alguém indicado pelo então presidente da Petros e que se chamava Felipe.
Garreta disse que em 2014 houve aditivo no contrato da Torre Pituba e que por isso Afonso teria mais R$ 2 milhões em propina a receber. O desembolso dessa vez seria feito pela Odebrecht, que pagou parte do suborno em dinheiro nos flats de Chain. Em janeiro de 2015, com a Lava Jato avançando em direção à empreiteira, a Odebrecht decidiu que não pagaria mais o restante do acertado.
OUTRO LADO
A advogada Danyelle Galvão, que defende Valdemir Garreta, diz que a decisão do TRF4 faz justiça a seu cliente. "O Valdemir Garreta vem colaborando com as investigações há meses e esta decisão faz justiça a ele", diz.
Na ocasião do depoimento de Garreta, o advogado Ney Fayet Júnior, que defende Luiz Carlos Fernandes Afonso, não quis comentar o caso.
Jonas Augusto de Freitas, que defende Willian Chain, disse que "como amigo de longa data de Garreta", Chaim apenas se encarregou da entrega de malotes, mas desconhecia seu conteúdo. Disse também que seu cliente locava flats para diversos empresários em São Paulo e foi procurado por Garreta por esse motivo.
A OAS se posicionou dizendo que "os atuais gestores da companhia têm prestado às autoridades todos os esclarecimentos a respeito de atividades e contratos sobre os quais haja questionamentos".
Fonte: Bem Paraná

Depois de “conje”, Moro ataca português novamente com “rugas”



Em entrevista ao Programa do Bial, o ministro Sérgio Moro voltou a cometer erros na língua portuguesa; ao falar sobre a relação com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, Moro usou a palavra "rugas" ao invés de "rusgas"; "No fundo, essas rugas pontuais, em política, podem acontecer", disse; Moro também empregou, em três ocasiões, o verbo "haviam" no plural no sentido de "existiam", o que é incorreto, porque o verbo haver neste significado é impessoal, ou seja, deve ser conjugado apenas na terceira pessoa do singular
247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, concedeu entrevista ao jornalista Pedro Bial, levada ao ar na madrugada desta quarta-feira, 10, no Programa do Bial, da TV Globo. 
Além de ter classificado como "incidente" o fuzilamento do músico negro Evaldo Rosa dos Santos com 80 tiros por militares do Exército, o ex-juiz da Lava Jato voltou a cometer erros na língua portuguesa. 
Ao falar sobre a relação com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que ficou irritado após ser cobrado pelo ministro para tramitação de seu pacote anticrime, Moro usou a palavra "rugas" ao invés de "rusgas". "No fundo, essas rugas pontuais, em política, podem acontecer", disse Moro. 























Além desta, o ministro da Justiça também empregou, em três ocasiões, o verbo "haviam" no plural no sentido de "existiam". O que é incorreto, porque o verbo haver neste significado é impessoal, ou seja, deve ser conjugado apenas na terceira pessoa do singular, qualquer que seja o tempo (há, houve, havia, houvera, houver, houvesse etc.)
Antes destas derrapadas no idioma, Sérgio Moro viralizou nas redes sociais ao falar a palavra "conje" ao invés de "cônjuge", e dizer que alguém pode estar "sobre violenta emoção", ao invés de "sob" violenta emoção. 



Depois de um ano preso, Lula é o melhor presidente da história para 48%; 2º colocado é “nenhum”


A pesquisa Vox Pupuli-CUT divulgada nesta quarta-feira 10 perguntou aos brasileiros sobre o ex-presidente Lula; os resultados são surpreendentes: depois de um ano preso, sob ataque cerrado das elites e das mídias conservadoras há mais de 5 anos, Lula é considerado o melhor presidente da história por 48%; o segundo colocado, com 18%, é "nenhum" (respostas espontâneas); para Marcos Coimbra, do Vox Pupuli, a pesquisa mostra que "a liderança moral e o carinho da opinião pública não mudaram depois de um ano de prisão"
247 - A pesquisa Vox Pupuli-CUT divulgada nesta quarta-feira (10) e que versou sobre a popularidade de Jair Bolsonaro e temas como a Previdência Social, a Petrobrás e outros (aqui), perguntou aos brasileiros e brasileiras sobre o ex-presidente Lula. Os resultado são surpreendentes: depois de um ano preso, sob ataque cerrado das elites e das mídias conservadoras há mais de 5 anos, Lula é considerado o melhor presidente da história por 48%. O segundo colocado, com 18%, é "nenhum" (respostas espontâneas). Para Marcos Coimbra, do Vox Pupuli, a pesquisa mostra que "a liderança moral e o carinho da opinião pública não mudaram depois de um ano de prisão".
As pessoas têm clareza que "Lula está na prisão por motivos políticos e que Moro e o conjunto do Judiciário o mantiveram preso apenas para que ele não pudesse disputar a eleição e ganhar", disse o diretor do Vox Populi em entrevista ao Giro das 11 da TV 247 nesta quarta-feira (veja ao final). Um aspecto importante, segundo Marcos Coimbra, é que o olhar para a Presidência de Lula mantém-se nos mesmos parâmetros ao longo dos anos. 
A tabela mostra de fato que o julgamento sobre a Presidência de Lula é sempre muito positivo e muito distante de qualquer outro presidente. Lula era avaliado como melhor presidente da história por 58% em 2013; chegou a cair para 40% em fevereiro de 2016 no auge da campanha contra ele e contra Dilma Rousse; desde então, vem recuperando-se, chegando a 53% em setembro de 2018 e 48% agora. Em todo esse período, nenhum outro presidente chegou perto dele. A segunda resposta mais informada era "não sei/não respondeu". A resposta "nenhum" tinha pouquíssima adesão em 2013 (1%) e cresceu ao longo dos anos, até chegar a 18%. O que indica que há um julgamento consolidando-se sobre Lula como o melhor presidente da história, pois o "não saber" de indefinição está evoluindo para a cristalização de "nenhum" como segundo colocado, o que remete a uma escolha.
Na mesma pesquisa,  55% afirmaram que Lula foi condenado e preso por motivos políticos. Entre os entrevistados, 49% afirmam que Sérgio Moro condenou Lula para impedir que ele fosse candidato a presidente. Portanto, recua a opinião de que Lula estaria preso por "corrupção" e afirma-se cada vez mais o componente político do processo e prisão do ex-presidente.



Aprovada PEC que permite repasse direto de emendas para estados e municípios

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.  Mesa: presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP);  senador Marcos do Val (PPS-ES).  Em pronunciamento, à bancada, senador Esperidião Amin (PP-SC).  Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Jonas Pereira/Agência Senado


O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (9) uma proposta de emenda à Constituição que permite a transferência direta de recursos federais para Estados e municípios, através de emendas parlamentares individuais ao orçamento. A PEC 61/2015 teve a tramitação acelerada para passar pelos dois turnos de votação no mesmo dia e agora segue para a Câmara dos Deputados.
O texto estipula que esses repasses poderão ser feitos sem a necessidade de firmar nenhum tipo de convênio com um órgão intermediário. A transferência poderá ser de dois tipos: como doação, quando um parlamentar apenas encaminhar uma quantidade para que o governo ou a prefeitura use como preferir; ou com finalidade definida, quando a verba vai “carimbada” pelo congressista para um uso específico no destino.
No caso das transferências com finalidade definida, o dinheiro não pode servir para pagamento de pessoal (salários, aposentadorias e pensões). Ele também não integra a base de cálculo da receita do ente beneficiado — o que significa que, no caso de estados, esse dinheiro não ficará sujeito a partilha com municípios. Já as transferências na forma de doação não têm essas restrições.
As transferências ficam submetidas às regras de execução orçamentária que já são válidas para as emendas individuais. O uso do dinheiro será fiscalizado na esfera federal, no caso dos repasses com finalidade, e na esfera de cada ente beneficiado, no caso das doações.
A proposta teve como autora a ex-senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a versão aprovada teve como base relatório da ex-senadora Marta Suplicy (MDB-SP). Caso a proposta seja promulgada como emenda constitucional, ela só entrará em vigor no ano seguinte à promulgação.

Ajuda

A aprovação da PEC 61/2015 coincidiu com a 12ª edição da Marcha dos Prefeitos, que reuniu em Brasília, nesta terça-feira (9), os mandatários de cerca de oito mil cidades brasileiras. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, compareceu ao evento. No Plenário, Davi deu seu apoio à proposta.
— O Senado e a Câmara se comprometeram com esta matéria, que será a mais importante do ponto de vista operacional na vida dos prefeitos e governadores. As emendas muitas vezes serão a única condição que eles podem ter de realizar [investimentos], desburocratizando totalmente a transferência voluntária das emendas parlamentares para as prefeituras e para os governos estaduais — afirmou o presidente.
A proposta foi exaltada pelos senadores como uma ferramenta para destravar obras paradas em todo o país. O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que atuou como relator do texto no Plenário para algumas mudanças na redação, classificou as atuais regras de repasses como uma “comunhão do inferno”.
— A crise que está hoje instalada nos municípios não é deles, é de um sistema constitucional defeituoso. Felizmente já se anuncia uma concordância da União sobre uma grande reformulação do pacto federativo. Enquanto ela não vem, esta proposta é uma das melhores para defender os municípios — observou .
Os senadores dirigiram críticas especialmente à Caixa Econômica Federal, responsável pela intermediação do financiamento de projetos. Para o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o banco adota uma burocracia “excessiva”, que inviabiliza até mesmo os investimentos municipais mais básicos.
— 80% dos convênios na Caixa são de até R$750 mil. Temos prefeituras que levam três, quatro anos para executar um convênio de R$150 mil, da reforma de uma quadra, da construção de uma pequena escola, de um posto de saúde — disse.
O senador Otto Alencar (PSD-BA) também criticou a atuação da Caixa, observando que a inoperância é uma questão estrutural do modelo atual.
— A Caixa Econômica Federal repassa esses recursos a conta-gotas. São centenas e milhares de obras inacabadas pelo Brasil afora porque se cria dificuldade para ter facilidade — ressaltou.
Originalmente o projeto previa que tanto as emendas parlamentares individuais quanto as das bancadas estaduais poderiam ser repassadas através das novas regras. Porém, o senador Esperidião Amin (PP-SC) apontou que, muitas vezes, estas últimas emendas compreendem valores maiores e, portanto, deveriam ficar de fora da simplificação promovida pela PEC. A alteração foi acatada por Rodrigo Pacheco.

Críticas

O senador Eduardo Girão (Pode-CE) manifestou preocupação com a situação do controle sobre o uso das verbas. Para ele, tirar a fiscalização da esfera federal em alguns casos, como faz a PEC, prejudicaria a transparência no uso dos recursos públicos encaminhados via emendas parlamentares. Ele pediu mais tempo para discutir a proposta.
Em resposta, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) argumentou que a “maioria absoluta” dos gestores empenham corretamente os recursos que recebem e não precisam ficar sob suspeita. Simone também afirmou que os órgãos de fiscalização dos entes da federação não são lenientes com os mandatários.
— Perguntem para qualquer prefeito ou governador quanto tempo eles levam para se livrar das análises técnicas dos tribunais de contas dos seus estados depois que saem dos seus mandatos. Tamanho é o rigor, que eles levam quatro, cinco anos, prestando contas, pagando advogado, para se livrar dos processos administrativos.
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) destacou que a intermediação da Caixa muitas vezes assegura que os governos e prefeituras terão atenção à acessibilidade das obras para portadores de necessidades especiais. Ela pediu que os parlamentares não percam de vista esse princípio caso tenham maior liberdade para destinar suas emendas.
Já o senador José Serra (PSDB-SP), considerou negativo que o Congresso esteja introduzindo mais regras sobre a partilha do Orçamento na Constituição. Ele disse reconhecer a gravidade da situação dos municípios, mas acredita que essa não é a melhor solução.
— É evidente que outros problemas virão, outras propostas de emenda à Constituição semelhantes virão, e a nossa Constituição vai virar uma carta de controle de execução orçamentária — declarou.
Fonte: Agência Senado


Londrina se torna sede do governo estadual nesta quarta


Governador Ratinho Junior, o vice Darci Piana, secretários de Estado e diretores de empresas e autarquias despacharão do Parque de Exposições Ney Braga na quinta e sexta-feira
(Foto: José Fernando Ogura/ANPr)

A sede do Executivo Estadual será transferida para Londrina, na região Norte, a partir desta quarta-feira (10). Uma solenidade na Sociedade Rural do Paraná, às 18 horas, vai marcar a instalação do governo na cidade. Na quinta e sexta-feira (11 e 12), o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o vice-governador Darci Piana, secretários de Estado e diretores de empresas e autarquias despacharão do Parque de Exposições Ney Braga.
Além de atendimentos no gabinete, a agenda em Londrina inclui reunião do secretariado, na quinta-feira, e encontro com prefeitos e lideranças da região Norte, na sexta. A transferência coincide com a 59a edição da ExpoLondrina, que começou na última sexta-feira e segue até o próximo domingo (14). Pela primeira vez, a Assembleia Legislativa também vai se instalar na feira.
“Este modelo de trabalho aproxima o governo da população e fortalece os municípios do Interior”, afirma o governador. “É também uma forma de demonstrar a atenção do Governo do Estado com o agronegócio. Aproveitamos a ExpoLondrina, que é uma das principais feiras agropecuárias do País, para levar a estrutura do Estado à região”.
É a segunda vez neste ano que a estrutura estadual é levada para o Interior. Em fevereiro, a sede do Executivo foi transferida para Cascavel, no Oeste, durante a realização do Show Rural. O governo está elaborando um cronograma para atender todas as regiões do Estado.
APOIO E PARTICIPAÇÃO – O Governo do Estado está presente com diversas ações na ExpoLondrina, que é posicionada como um dos maiores eventos do agronegócio do Brasil.
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento participa desde o início da exposição, com estandes e eventos técnicos de suas vinculadas. O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), por exemplo, apresenta na feira o Iapar Clima, um aplicativo para smartphones que aponta em tempo real as condições agrometeorológicas das regiões produtoras do Paraná. O Iapar também expõe o gado Purunã, raça genuinamente paranaense desenvolvida pelo instituto.
Já o Instituto Emater leva a tradicional Fazendinha, que mostra ao público diversas etapas da produção agropecuária. No espaço também são ofertados oficinas e palestras técnicas.
Copel e Sanepar também estão com estandes na ExpoLondrina. A companhia de energia montou na feira a Estação Copel, onde os visitantes poderão conhecer mais sobre geração distribuída, mobilidade elétrica e sobre o uso seguro e eficiente da energia. A principal novidade do estande da empresa é o empréstimo de bicicletas e patinetes elétricos para serem usados na feira.
Sustentabilidade e o uso correto da água são os destaques do Ecoexpresso Sanepar. O estande da companhia conta com a maquete de uma minicidade que ajuda a compreender as diferentes dimensões do saneamento e incentiva o cidadão a refletir sobre a sua responsabilidade quanto à preservação dos recursos hídricos.
A Celepar iniciará nesta quarta-feira (10) a participação na 59ª edição da ExpoLondrina. Durante os três dias de evento, os visitantes poderão fazer o cadastro no Governo Digital  e também receber orientações do funcionamento da plataforma.
O diretor-presidente Allan Costa participará ainda da 4ª edição do Hackathon Smart Agro, que reunirá cerca de 20 startups com o desafio de criar soluções para serem aplicadas no agronegócio. A Celepar lançará os projetos Startup Match e Sinapse Inovação, em parceria com a Fundação Araucária, SEBRAE e CERTI (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras), no dia 12.
Fomente: AEN

STJ pode julgar recurso de Lula nesta quinta


A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá julgar nesta quinta-feira, 11, o recurso do ex-presidente Lula contra a condenação no caso do triplex do Guarujá; possibilidade ocorre depois que a PGR apresentou ao STJ nesta terça-feira (9) um parecer contra o pedido da defesa de Lula enviar o processo para a Justiça Eleitoral; quando o caso for trazido para a Quinta Turma do STJ, será a primeira vez que um órgão colegiado de uma instância superior irá se debruçar sobre o processo principal pelo qual Lula foi condenado sem apresentação de provas; relator do recurso é o ministro Felix Fischer 
247 - A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) poderá julgar nesta quinta-feira, 11, o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a condenação no caso do triplex do Guarujá. 
Isso porque a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao STJ nesta terça-feira (9) um parecer e contra o pedido da defesa de Lula enviar o processo para a Justiça Eleitoral.
O recurso de Lula contra a condenação no caso do tríplex teve prosseguimento negado pelo relator no STJ, ministro Felix Fischer , motivo pelo qual a defesa recorreu por meio do agravo para que o caso seja levado à Quinta Turma, colegiado composto por cinco ministros.
Quando o caso for trazido para a Quinta Turma do STJ, será a primeira vez que um órgão colegiado de uma instância superior irá se debruçar sobre o processo principal pelo qual o petista foi condenado. Em situações anteriores, foram julgados somente pedidos de soltura incidentais.
No recurso contra a condenação em si, a defesa do ex-presidente busca anular inteiramente a ação penal, alegando, entre outras razões, a parcialidade do então juiz federal Sergio Moro, responsável pela condenação na primeira instância.


Prefeito Junior da Femac participa de abertura do fórum educacional da Undime-Paraná


Realizado na capital Curitiba, o evento reúne cerca de 200 dirigentes e membros das equipes técnicas das secretarias municipais de educação do Paraná
(Foto: Divulgação)
A seccional paranaense da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-Paraná) está realizando desde ontem (9) até hoje (10), em Curitiba, o seu 16º Fórum Ordinário com o objetivo de discutir políticas públicas para a construção de um ensino de qualidade e eleger a diretoria da instituição para o próximo biênio. O prefeito Junior da Femac e o ex-prefeito Beto Preto prestigiaram a abertura do evento.
Diante de uma plateia composta por aproximadamente 200 dirigentes e membros das equipes técnicas das secretarias municipais de educação de todas as regiões do estado, a presidente Marli Fernandes abordou as principais reivindicações da Undime junto ao Ministério da Educação.
“No último mês de fevereiro, o presidente da Undime-Nacional e os representantes de cada estado estiveram reunidos com o então ministro Ricardo Vélez em Brasília. Nós entregamos a ele uma carta pedindo o fortalecimento do regime de colaboração entre os entes federados, o incentivo à formação professores, a continuidade da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a manutenção das creches como fase inicial da educação, a incorporação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) junto à Constituição Federal, a retirada dos efeitos da emenda constitucional nº 95 que limita o investimento em educação e a regulamentação do Custo-Aluno-Qualidade (CAQi),” detalhou.
O vice-presidente da Undime-Nacional, Roque Mattei, elogiou o trabalho desenvolvido por Marli Fernandes, que também é dirigente municipal de educação em Apucarana, frente à seccional paranaense da instituição. “Essa mulher representa uma grande força na defesa da educação pública com qualidade. Nossos sinceros cumprimentos pela sua participação, perseverança e disponibilidade de estar conosco nessa luta,” disse.
Já o assessor especial da Secretaria de Estado da Educação, Josimar Bochine, reafirmou o compromisso do governador Ratinho Junior para com a educação paranaense. “Eu quero dizer que a SEED está de portas abertas para trabalhar junto aos municípios, pois nós entendemos que a educação precisa ser pensada como algo contínuo e não dividida em uma fase municipal e outra estadual,” afirmou.
Representando os 399 prefeitos do Paraná, gestor de Apucarana, Junior da Femac, falou da necessidade de mais recursos para os municípios.  “Nesse momento em que a população brasileira está revisitando vários conceitos, nós temos a oportunidade de confirmar o grande valor da educação pública. Todos nós queremos que o ensino dos nossos filhos melhore e que os professores sejam valorizados, mas os governos federal e estadual precisam destinar mais verbas às prefeituras para que isso aconteça. Afinal, é nos municípios que as políticas públicas tomam corpo,” explicou.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, aproveitou o momento para solicitar o apoio dos dirigentes municipais de educação na divulgação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que começa amanhã.  “Na era das mídias sociais, nós precisamos combater muitas fake news (notícias falsas). O movimento antivacina é um dos que colocam em risco a saúde da população. Por isso, eu peço gentilmente que vocês nos ajudem a levar as informações corretas sobre a importância da imunização contra a gripe para as famílias paranaenses, por meio das redes municipais de ensino,” falou.
A eleição da nova diretoria da Undime-Paraná será realizada nesta quarta-feira (10), às 13 horas.


90 dias de Bolsonaro: 70% insatisfeitos; pessimismo toma conta do país


Pesquisa Vox Populi/CUT mostra um país de baixo astral e pessimista: 70% dos entrevistados estão insatisfeitos com os rumos do País e 57% avaliam que o Brasil está no caminho errado; há decepção com Bolsonaro, amplo repúdio à liquidação da Previdência Social e à venda do pré-sal; maioria diz que Lula foi preso para não ser candidato; Haddad e Bolsonaro empatariam se eleição fosse hoje; 79% rechaçam uma guerra com a Venezuela
247 com site do PT - O brasileiro mostra pessimismo profundo com o Brasil. Segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela CUT, 70% dos entrevistados estão insatisfeitos com os rumos do País. De acordo com levantamento, 57% dos entrevistados avaliam que o Brasil está no caminho errado.
Na opinião de 55%, o ex-presidente Lula foi condenado e preso por motivos políticos. Entre os entrevistados, 49% afirmam que Sérgio Moro condenou Lula para impedir que ele fosse candidato a presidente. A amostra da Vox corresponde praticamente ao resultado das eleições de 2018: 39% declararam ter votado em Bolsonaro no segundo turno e 34% em Fernando Haddad, do PT – nas urnas, foram 39% a 32%. Se as eleições fossem hoje, no entanto, haveria um empate técnico, com 39% para Bolsonaro e 37% para Haddad.
"Os dados mostram que o povo brasileiro entende que a situação política e econômica do Brasil é ruim por causa do governo", diz a presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR). Entre os eleitores de Bolsonaro o grau de frustração chega a 29%, que avaliam como errado o caminho que o país está tomando.
Mesmo entre os apoiadores de Bolsonaro, há descrença e insatisfação: 50% dos apoiadores do presidente acreditam que o custo de vida vai piorar. E nada menos que 73% dos entrevistados é contra as mudanças nas leis trabalhistas. A pesquisa mostra que 68% são contrários ao fim dos reajustes do salário mínimo corrigido acima da inflação do ano anterior, assim como acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). As duas propostas estão entre as principais bandeiras do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Nada menos que 62% dos entrevistados acreditam que as chances de se aposentarem vão piorar no governo Bolsonaro. E 51% responderam que não conseguirão mais ter acesso a saúde pública e atendimento médico de qualidade. A liberação de armas para a população, uma das promessas da campanha de eleitoral do presidente, vai aumentar a violência para 61% dos entrevistados.
O principal projeto de Bolsonaro, a reforma da Previdência, que não foi debatida na campanha eleitoral, e rejeitada por 65% d população. 73% são contra o aumento da idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres; 81% são contra o aumento para 40 anos do tempo de contribuição; 70% ou mais são contra as restrições aos professores, trabalhadores rurais, a redução das pensões para idosos e viúvas e 69% são contra o sistema de capitalização.
A privatização da Petrobras é rejeitada por 60% dos pesquisados, enquanto a venda do pré-sal, outra bandeira do governo Bolsonaro, é repudiada por 61%. Entre os que tiveram conhecimento da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos, a maioria (40%) afirma que ele defende mais os interesses dos EUA que os do Brasil.
A possibilidade da participação do Brasil em um conflito com a Venezuela, hipótese cogitada pelo próprio Bolsonaro na entrevista concedida à rádio Jovem Pan, na segunda-feira, 8, é rechaçada por 79% dos entrevistados pela Vox Populi. Somente 14% apoiam a ideia de o país participar de uma guerra para derrubar o governo Maduro.
A pesquisa mostra que o presidente Jair Bolsonaro tem avaliação negativa de 30% da população brasileira. O desempenho dele é considerado positivo por apenas 26% e 39% avaliam como regular sua performance; 5% não souberam responder. Lula continua sendo considerado o melhor presidente do Brasil em todos os tempos, na opinião de 48%. Depois de um ano de prisão, 65% dos brasileiros afirmam que ele fez mais coisas certas do que erros.
Um terço dos entrevistados expressa um sentimento anti-Bolsonaro, enquanto 34% se consideram neutros e outros 34% se apresentam como pró-Bolsonaro. A imagem de Bolsonaro também divide o país: 53% não o consideram humilde e 51% antidemocrata. Metade dos entrevistados o veem como um líder com credibilidade e 45% como bom político. Para 40% das pessoas que participaram da pesquisa, Bolsonaro defende mais os interesses dos Estados Unidos do que os do Brasil.
A pesquisa foi realizada entre 1 e 3 de março, ouvindo 1.985 pessoas em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,2%, com intervalo de confiança de 95%.
Veja a seguir as principais informações da pesquisa:
O brasileiro mostra pessimismo profundo com o Brasil. Segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela CUT, 70% dos entrevistados estão insatisfeitos com os rumos do País. De acordo com levantamento, que será analisado nesta quarta-feira (10) pelo conselho político do PT em Brasília. 57% dos entrevistados avaliam que o Brasil está no caminho errado.
Na opinião de 55%, o ex-presidente Lula foi condenado e preso por motivos políticos. Entre os entrevistados, 49% afirmam que Sérgio Morocondenou Lula para impedir que ele fosse candidato a presidente. A amostra da Vox corresponde praticamente ao resultado das eleições de 2018: 39% declararam ter votado em Bolsonaro no segundo turno e 34% em Fernando Haddad, do PT – nas urnas, foram 39% a 32%. Se as eleições fossem hoje, no entanto, haveria um empate técnico, com 39% para Bolsonaro e 37% para Haddad.
“Os dados mostram que o povo brasileiro entende que a situação política e econômica do Brasil é ruim por causa do governo”, diz a presidenta nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR). Entre os eleitores de Bolsonaro o grau de frustração chega a 29%, que avaliam como errado o caminho que o país está tomando.
Mesmo entre os apoiadores de Bolsonaro, há descrença e insatisfação: 50% dos apoiadores do presidente acreditam que o custo de vida vai piorar. E nada menos que 73% dos entrevistados é contra as mudanças nas leis trabalhistas. A pesquisa mostra que 68% são contrários ao fim dos reajustes do salário mínimo corrigido acima da inflação do ano anterior, assim como acabar com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). As duas propostas estão entre as principais bandeiras do ministro da EconomiaPaulo Guedes.
Nada menos que 62% dos entrevistados acreditam que as chances de se aposentarem vão piorar no governo Bolsonaro. E 51% responderam que não conseguirão mais ter acesso a saúde pública e atendimento médico de qualidade. A liberação de armas para a população, uma das promessas da campanha de eleitoral do presidente, vai aumentar a violência para 61% dos entrevistados.
O principal projeto de Bolsonaro, a reforma da Previdência, que não foi debatida na campanha eleitoral, e rejeitada por 65% d população. 73% são contra o aumento da idade mínima para aposentadoria de homens e mulheres; 81% são contra o aumento para 40 anos do tempo de contribuição; 70% ou mais são contra as restrições aos professores, trabalhadores rurais, a redução das pensões para idosos e viúvas e 69% são contra o sistema de capitalização.
privatização da Petrobras é rejeitada por 60% dos pesquisados, enquanto a venda do pré-sal, outra bandeira do governo Bolsonaro, é repudiada por 61%. Entre os que tiveram conhecimento da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos, a maioria (40%) afirma que ele defende mais os interesses dos EUA que os do Brasil.
“O povo rejeita as principais políticas de Bolsonaro, assim como vê com desconfiança os projetos que o governo apresentou ao Congresso Nacional”, opina Gleisi Hofffmann.
A possibilidade da participação do Brasil em um conflito com a Venezuela, hipótese cogitada pelo próprio Bolsonaro na entrevista concedida à rádio Jovem Pan, na segunda-feira, 8, é rechaçada por 79% dos entrevistados pela Vox Populi. Somente 14% apoiam a ideia de o país participar de uma guerra para derrubar o governo Maduro.
A pesquisa mostra que o presidente Jair Bolsonaro tem avaliação negativa de 30% da população brasileira. O desempenho dele é considerado positivo por apenas 26% e 39% avaliam como regular sua performance; 5% não souberam responder. Lula continua sendo considerado o melhor presidente do Brasil em todos os tempos, na opinião de 48%. Depois de um ano de prisão, 65% dos brasileiros afirmam que ele fez mais coisas certas do que erros.
Um terço dos entrevistados expressa um sentimento anti-Bolsonaro, enquanto 34% se consideram neutros e outros 34% se apresentam como pró-Bolsonaro. A imagem de Bolsonaro também divide o país: 53% não o consideram humilde e 51% antidemocrata. Metade dos entrevistados o veem como um líder com credibilidade e 45% como bom político. Para 40% das pessoas que participaram da pesquisa, Bolsonaro defende mais os interesses dos Estados Unidos do que os do Brasil.
A pesquisa foi realizada entre 1o. e 3 de março, ouvindo 1.985 pessoas em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,2%, com intervalo de confiança de 95%.
 

Weintraub agride eleitores e diz que quem saber ler e escrever não vota no PT


Em sua primeira entrevista, o ministro da Educação ataca os eleitores do Partido dos Trabalhadores: "Uma pessoa que sabe ler e escrever e tem acesso à internet não vota no PT", diz Weintraub, para quem o partido é um "inimigo" que deve ser impedido de voltar; as opiniões do novo ministro são reveladoras de que o obscurantismo vai continuar sendo o principal ingrediente da ação do MEC durante o governo Bolsonaro; o  contraste com as forças democráticas e progressistas é flagrante: enquanto o PT lançou um professor universitário, o candidato de Weintraub, hoje presidente, tem uma postura anti-intelectual
247 - Em sua primeira entrevista, o ministro da Educação ataca os eleitores do Partido dos Trabalhadores: "Uma pessoa que sabe ler e escrever e tem acesso à internet não vota no PT", diz Weintraub, para quem o partido é um "inimigo" que deve ser impedido de voltar. As opiniões do novo ministro são reveladoras de que o obscurantismo vai continuar sendo o principal ingrediente da ação do MEC durante o governo Bolsonaro.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o novo ministro explicita seu alinhamento com a direita: "O presidente Jair Bolsonaro é uma bandeira. Atrás dessa bandeira, há vários grupos: monarquistas, militares, evangélicos, liberais e olavistas".
Ataca o PT e o comunismo. Ressalvando que não é "caçador de comunista", afirma que quer a "redenção dele", "confrontar com força, mas ideologicamente, verbalmente". Para ele o PT é "movimento totalitarista obscurantista [que] busca destruir a história".
Weintraub diz que ficará vigilante a "tudo que sair" do Ministério, como livros didáticos, e estará atento a "sabotagens".
Sobre a pasta, o novo ministro diz que Bolsonaro pediu "para entregar resultado, gestão".