segunda-feira, 8 de abril de 2019

Em 16 países e 17 capitais brasileiras: como foi o dia de atos por Lula Livre


Esq.: Reprodução / Dir.: Stuckert
De Caetés (PE), cidade-natal de Luiz Inácio Lula da Silva, a São Paulo (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), passando por ao menos 16 países e 17 capitais brasileiras, as ruas se encheram de gritos e clamores por justiça e liberdade para o ex-presidente, preso há exatamente um ano em Curitiba (PR); ao todo, 32 atividades reuniram centenas de milhares de pessoas para não deixar passar em branco a perseguição judicial sofrida pelo ex-presidente
Brasil de Fato - De Caetés (PE), cidade-natal de Luiz Inácio Lula da Silva, a São Paulo (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ), passando por ao menos 16 países e 17 capitais brasileiras, as ruas se encheram, neste domingo (7), de gritos e clamores por justiça e liberdade para o ex-presidente, preso há exatamente um ano em Curitiba (PR).
Ao todo, 32 atividades reuniram centenas de milhares de pessoas para não deixar passar em branco a perseguição judicial sofrida pelo ex-presidente. Em Curitiba, do lado de fora da carceragem da Polícia Federal, mais de 10 mil pessoas se juntaram para transmitir força e energia para Lula.
"É um ano que a gente vive esse massacre psicológico contra toda a família. E foi um ano muito difícil não só pela prisão, mas por todas as perdas de pessoas. A última, do Arthur, que foi o que mais mexeu a gente. E a gente fica pensando, como ele pode ficar sozinho, vivendo uma perda dessas? E é esse amor, esse calor, essa militância, que dá força pra ele e fortalece a família também", disse ao Brasil de Fato a filha mais velha do ex-presidente, Lurian Lula da Silva, em Curitiba.
O Brasil de Fato traz aqui um resumo dos atos que tomaram o país e o mundo neste domingo:
São Paulo (SP)
A capital paulista reuniu, a partir das 14h, mais de 10 mil pessoas em ato convocado pela Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo. Em outro ponto da Avenida Paulista, uma pequena manifestação em apoio à Lava Jato acontecia, que terminou com uma militante pró-Lula agredida por manifestantes conservadores.
Para Renato Simões, membro da Executiva Nacional do PT, o ato marcou "um ano de uma injustiça tão atroz que ela não morre na memória das massas, na consciência da militância. Nós estamos diante de uma grande reação da sociedade civil e dos movimentos sociais que não aceitam a continuidade da injustiça."
Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, lembrou que "nós não estamos comemorando nada, nós estamos lembrando que o presidente Lula está preso injustamente, que ele é inocente e que está preso por defender os direitos dos trabalhadores. Por isso, estamos no Brasil inteiro nos manifestando contra essa injustiça extraordinária".
Mesmo após uma hora e meia do final do ato, os manifestantes seguiam concentrados na Praça dos Ciclistas, cantando e entoando gritos que pediam a liberdade de Lula. Somente às 18h20 a avenida Paulista foi liberada e o ato dispersado.
Recife (PE)
No Recife, o ato aconteceu na Praça do Arsenal, centro histórico da cidade. Artistas e blocos carnavalescos participaram do ato, como o tradicional Bloco Eu Acho é Pouco, o Bloco Sem Terra e muitos maracatus e afoxés. Mais de dez mil pessoas se uniram para cantar e gritar por Lula Livre.
Ao todo foram cerca de dez blocos de carnaval, fizeram o "Blocão da Democracia". Um palco foi montado onde diversos artistas locais, como Flaira Ferro, fizeram da noite um espaço cheio de irreverência e com muito frevo. Um samba pela democracia trouxe diversos sambistas ao palco. Poetistas e poetas também marcaram presença, assim como Fred 04, do Mundo Livre S.A.
Rio de Janeiro (RJ)
Na tarde deste domingo (7), cerca de duas mil pessoas estiveram reunidas na Praia de Copacabana, na altura do Posto 3, para participar do Festival Democracia e Justiça, principal manifestação organizada pelos cariocas para pedir pela liberdade do ex-presidente Lula.
O festival começou por volta das 15h, com um debate sobre os impactos da reforma da Previdência para os trabalhadores. Em seguida, as falas políticas e apresentações culturais tiveram início no trio elétrico. Um dos discursos marcantes foi feito pelo ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.
"Um dia de alegria por essa manifestação que sensibiliza e emociona, ao mesmo tempo é um dia de tristeza porque vemos o presidente Lula preso há um ano, privado com o convívio do povo que para ele é o bem mais precioso", disse Amorim.
Entre o público, diversas pessoas vestiam camisetas vermelhas e carregavam cartazes que pediam por sua liberdade, também dançavam ao ritmo de samba, que tocava no trio elétrico.
"Viemos lutar pelo Lula livre porque o pobre só conheceu o que é ser feliz na época do Lula, depois é só sofrimento", afirmaram a técnica de enfermagem Lilian Andreia e a vigilante Marta Teixeira. As duas mulheres são netas de Elizabeth e João Pedro Teixeira - lideranças camponesas que lutaram contra a ditadura militar. João Pedro foi morto em 1962 por agentes do regime. Sua história foi tema do filme "Cabra Marcado pela morrer", dirigido por Eduardo Coutinho. "Nós estamos tentando continuar a luta deles", acrescentaram as duas.
"Não concordo com essa prisão política do Lula. Tem que se ligar e pressão total para cima desses caras que estão ai, precisamos agir com muita pressão e estratégia", disse o cantor BNegão durante apresentação.
Belo Horizonte (MG)
Em Belo Horizonte, as mobilizações começaram por volta das 9h da manhã na Praça Afonso Arinos, no centro. Pessoas de todas as idades, entre crianças, jovens e idosos, portavam cartazes com mensagens de apoio e força ao petista, além de se posicionarem contra o governo de Jair Bolsonaro (PSL) e pelo fim de pautas que representam retrocessos para a classe trabalhadora, como a reforma da Previdência.
O momento principal do ato, que foi organizado pelo Coletivo Alvorada, foi a apresentação do Coral Mil Vozes, que pediu por "Lula Livre" e entoou a canção "Anunciação", de Alceu Valença. O protesto teve, ainda, faixas bordadas pelas mulheres do grupo Linhas do Horizonte.
Curitiba (PR)
Em Curitiba, as atividades começaram por volta das 8 da manhã com uma marcha que saiu do Terminal Boa Vista e prosseguiu até a vigília Lula Livre, no Bairro Santa Cândida, em frente à Superintendência da Polícia Federal, onde Lula é mantido preso.
O ato contou com a presença de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PSOL), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Partido Comunista do Brasil (PCdoB), dirigentes de movimentos populares e entidades sindicais, além de artistas, como as atrizes Lucélia Santos, Guta Stresser e o ator Gregório Duvivier. Segundo estimativa dos manifestantes, cerca de 10 mil pessoas participaram das manifestações.
Caetés (PE)
Mais de 500 pessoas participam do ato Vigília Lula Livre na cidade de Caetés, no agreste pernambucano. A atividade começou com a chegada de uma carreata vindo da cidade vizinha, Garanhuns, com mais de 30 carros desfilando entres as cidades com músicas, bandeiras e gritos pela liberdade do ex-presidente Lula.
Apoiadores do petista se reuniram em frente à Escola Severino Girino, na entrada de Caetés. Começaram com um café da manhã como forma de lembrar que Lula foi o responsável pela retirada do país do mapa de fome. "Que esse café da manhã nos lembre e nos dê energia para lutar por quem nos deu comida, literalmente. Que a gente lembre do tempo que tínhamos comida na mesa dos brasileiros. Agora estamos vendo a volta da fome não só aqui", ressalta Vado Pontes, morador de Garanhuns.
Pelo mundo
Diversas capitais da Europa também contaram com manifestações em favor da liberdade do ex-presidente Lula. Na França, os manifestantes se reuniram na Esplanada do Trocadéro, em Paris. O ato contou com a participação de Jean-luc Mélenchon, líder do partido de esquerda França Insubmissa, e com a filósofa Marcia Tiburi, que decidiu deixar o Brasil no em março deste ano após receber uma série de ameaças.
Em Londres, no Reino Unido, os manifestantes percorreram pontos da cidade com um ônibus levando cartazes escritos "Lula Livre". O ato contou com a presença da ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate a fome durante o governo de Dilma Rousseff, Tereza Campello.
Em Viena, Na Áustria, um ato foi realizado na Praça de Santo Estevão, no centro da cidade. Durante a manifestação, também foi lembrado o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco.
Na Alemanha, os manifestantes se concentraram na praça Hermannplatz, onde estenderam faixas pedindo a liberdade de Lula. Um levantamento feito pelos participantes apontou que 100 pessoas participaram do ato.
Em Portugal os protestos ocorreram na capital Lisboa, onde artistas se apresentaram e discursaram em favor da soltura de Lula.
Na Espanha, os manifestantes se reuniram no Parque de la Ciudadela, em Barcelona. Os participantes caminharam pela cidade denunciando o caráter político da prisão do ex-presidente.
Segundo informações do site Opera Mundi, atos também aconteceram em Madri, Bruxelas, Bonn, Coimbra, Amsterdã, Bolonha, Copenhague, Munique, Frankfurt, Hamburgo, Colônia, Manchester, Tübingen e Aarhus.
Também houve atos fora da Europa, nas cidades de Montevidéu, Nova York, Los Angeles, Boston, Cidade do México, Sydney, Melbourne e Saint-Louis.
* Colaboraram Clívia Mesquita, Igor Carvalho, Leonardo Fernandes, Mariana Pitasse, Daniel Giovanaz, Rani de Mendonça, Raíssa Lopes e Tiago Angelo.


Colégio São José sedia plenário da Câmara logo mais à tarde


Sessão ordinária será realizada nas dependências da instituição em comemoração aos 70 anos do Colégio e aos 100 anos da Congregação dos Oblatos de São José, no Brasil.
Durante as votações, os vereadores terão a oportunidade de aprovar em redação final, a proposta do vereador Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS), que revoga a lei e cassa o Título de Cidadão Honorário de Apucarana, concedido a Beto Richa, em 2010. A honraria foi concedida em maio daquele ano por unanimidade dos vereadores da época, portanto antes dele se eleger governador do Paraná. A sessão começa às 16 horas e, além dessa matéria, mais cinco projetos de leis e três requerimentos constam da ordem do dia.

(Foto: Divulgação)
Com seis projetos de leis e três requerimentos constantes na pauta da ordem do dia, a Câmara Municipal de Apucarana realiza logo mais às 16 horas, nas dependências do Colégio São José, a sessão ordinária desta segunda-feira (8).
O presidente da Câmara decidiu fazer a reunião no Colégio em comemoração aos 70 anos de atividades da instituição e os 100 anos da Congregação dos Oblatos de São José, no Brasil.
Entre as matérias a serem discutidas, os vereadores devem aprovar em terceira e última votação, a proposta do vereador Edson da Costa Freitas – o professor Edson (PPS) que revoga a lei e cassa o Título de Cidadão Honorário de Apucarana, concedido ao ex-governador Beto Richa, em maio de 2010, pelos vereadores da época.
O Regimento Interno da Câmara no seu artigo 39 – XVI estabelece que o Título de Cidadão Honorário ou outra honraria ou homenagens, deve ser concedido a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado serviços relevantes ao município. A honraria a Beto Richa, foi concedida em maio de 2010, portanto antes dele se eleger governador do Paraná e não se tem conhecimento de algum tipo de serviço desempenhado pelo homenageado em favor do município, que justificasse o merecimento do título.
Na primeira votação a proposta foi aprovada pelos seis vereadores presentes. O presidente Luciano Molina e os vereadores Lucas Leugi, Mauro Bertoli, Francilei Preto Godoy – o Poim e Gentil Pereira estavam em Curitiba na posse do ex-prefeito Beto Preto na Secretaria de Saúde do Paraná e não votaram.
Na segunda votação, a matéria foi aprovada por unanimidade dos vereadores, fato que deve ser repetido hoje durante a sessão no Colégio São José.



domingo, 7 de abril de 2019

Lula questiona: por que têm tanto medo de Lula Livre?


Ricardo Stuckert
"Por que têm tanto medo de Lula livre, se já alcançaram o objetivo que era impedir minha eleição, se não há nada que sustente essa prisão? Na verdade, o que eles temem é a organização do povo que se identifica com nosso projeto de país. Temem ter de reconhecer as arbitrariedades que cometeram para eleger um presidente incapaz e que nos enche de vergonha", diz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi colocado como preso político há exatamente um ano para ser impedido de disputar uma eleição que venceria em primeiro turno
247 – Preso político há exatamente um ano, condição em que foi colocado para não disputar uma eleição presidencial que venceria em primeiro turno, o ex-presidente Lula publica artigo neste domingo, em que desabafa e explica os motivos da quebra da ordem institucional no Brasil. "Faz um ano que estou preso injustamente, acusado e condenado por um crime que nunca existiu. Cada dia que passei aqui fez aumentar minha indignação, mas mantenho a fé num julgamento justo em que a verdade vai prevalecer. Posso dormir com a consciência tranquila de minha inocência. Duvido que tenham sono leve os que me condenaram numa farsa judicial", diz ele.
"O que mais me angustia, no entanto, é o que se passa com o Brasil e o sofrimento do nosso povo. Para me impor um juízo de exceção, romperam os limites da lei e da Constituição, fragilizando a democracia. Os direitos do povo e da cidadania vêm sendo revogados, enquanto impõem o arrocho dos salários, a precarização do emprego e a alta do custo de vida. Entregam a soberania nacional, nossas riquezas, nossas empresas e até o nosso território para satisfazer interesses estrangeiros", prossegue Lula, denunciando o entreguismo de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, que é a sua continuidade, com tintas autoritárias.
"Hoje está claro que a minha condenação foi parte de um movimento político a partir da reeleição da presidenta Dilma Rousseff, em 2014. Derrotada nas urnas pela quarta vez consecutiva, a oposição escolheu o caminho do golpe para voltar ao poder, retomando o vício autoritário das classes dominantes brasileiras. O golpe do impeachment sem crime de responsabilidade foi contra o modelo de desenvolvimento com inclusão social que o país vinha construindo desde 2003. Em 12 anos, criamos 20 milhões de empregos, tiramos 32 milhões de pessoas da miséria, multiplicamos o PIB por cinco. Abrimos a universidade para milhões de excluídos. Vencemos a fome", recorda Lula.
Sobre os motivos de sua prisão, que são evidentes, ele faz também uma lembrança. "Minha candidatura foi proibida contrariando a lei eleitoral, a jurisprudência e uma determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU para garantir os meus direitos políticos. E, mesmo assim, nosso candidato Fernando Haddad teve expressivas votações e só foi derrotado pela indústria de mentiras de Bolsonaro nas redes sociais, financiada por caixa 2 até com dinheiro estrangeiro, segundo a imprensa", aponta.
Por fim, Lula faz um questionamento importante. "Por que têm tanto medo de Lula livre, se já alcançaram o objetivo que era impedir minha eleição, se não há nada que sustente essa prisão? Na verdade, o que eles temem é a organização do povo que se identifica com nosso projeto de país. Temem ter de reconhecer as arbitrariedades que cometeram para eleger um presidente incapaz e que nos enche de vergonha. Eles sabem que minha libertação é parte importante da retomada da democracia no Brasil. Mas são incapazes de conviver com o processo democrático."


Maduro pede à comunidade mundial que exija que os EUA parem de agredir a Venezuela


sputinik
"Eu peço aos chefes de Estado e governos do mundo que levantem suas vozes [...] para defender as demandas para parar a agressão do imperialismo dos EUA contra o povo da Venezuela", disse Maduro durante uma grande manifestação em Caracas
Sputinik – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu neste sábado à comunidade internacional que exija que os Estados Unidos parem com a agressão contra Caracas.
"Eu peço aos chefes de Estado e governos do mundo que levantem suas vozes [...] para defender as demandas para parar a agressão do imperialismo dos EUA contra o povo da Venezuela", disse Maduro durante uma grande manifestação em Caracas.
Maduro também chamou todas as forças dentro da Venezuela para formar uma união nacional para unir o país e exigir conjuntamente que as autoridades dos EUA parem de atacar a economia do país.
A Venezuela sofre há muito tempo de uma crise econômica aguda exacerbada pelas sanções dos EUA contra o país. Em janeiro, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino da Venezuela após disputar a reeleição de Maduro em maio. Washington imediatamente endossou Guaidó e pediu a Maduro que renunciasse.
Maduro acusou os Estados Unidos de tentarem organizar um golpe para instalar Guaidó como um fantoche dos EUA. Rússia, China, Cuba, Bolívia, Turquia e vários outros países expressaram seu apoio a Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.
No mesmo ato em Caracas, Maduro pediu ao México, Uruguai, Bolívia e países caribenhos que contribuam para o diálogo nacional no país.
"Exorto o presidente do México, o presidente do Uruguai, o presidente da Bolívia e os primeiros-ministros de 14 países da Comunidade do Caribe a retomar a iniciativa no diálogo, que foi acordado em Montevidéu há dois meses", afirmou Maduro.
Maduro acrescentou que, com a participação do México, Uruguai, Bolívia e países do Caribe, a Venezuela poderia estabelecer um diálogo nacional com todos os setores políticos, culturais, econômicos e sociais.
Em fevereiro, os governos do México, Uruguai e a Comunidade do Caribe (CARICOM) propuseram o mecanismo de Montevidéu para resolver a crise, que prevê quatro fases: criar condições para um diálogo direto entre as partes conflitantes na Venezuela, processo de negociações, elaboração de um acordo e implementação do acordo.

Mais da metade dos eleitores das regiões que elegeu Bolsonaro está frustrada


Pesquisa Datafolha que aponta que Jair Bolsonaro tem a pior avaliação já registrada para um presidente em início de mandato, destaca que a perda do capital político é registrada de forma expressiva em regiões que ajudaram na sua eleição; No Sul, região onde Bolsonaro teve a maior votação (68%), índice do que consideram o seu governo como ótimo ou bom despencou para 39% e outros 54% avaliam que o seu governo fez menos que o previsto. No Sudeste, onde teve 65,4% dos votos válidos, a frustração alcança 59%
247 - A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7), que aponta que Jair Bolsonaro tem a pior avaliação já registrada para um presidente em início de mandato (Leia no Brasil 247), destaca que a perda do capital político do ex-capitão é registrada de forma expressiva em regiões que ajudaram na sua eleição.
No Sul, região onde Bolsonaro teve a maior votação (68%), os que consideram o seu governo como ótimo ou bom despencou para 39% e outros 54% avaliam que o seu governo fez menos que o previsto. No Sudeste, onde teve 65,4% dos votos válidos, a frustração alcança 59%.
Na Região Nordeste, onde o ex-prefeito Fernando Haddad bateu Bolsonaro ao obter quase 70% dos votos válidos na última eleição presidencial, 68% dos eleitores afirmar que o presidente fez menos do que o esperado.
O índice de aprovação da gestão Bolsonaro encontra apoio, variando de 41% 45%, entre o eleitorado que ganha acima de cinco salários mínimos, praticamente empatando com os que dizem não aprovar o governo.


Manifestação pró-Lula começa com caminhada do Boa Vista ao Santa Cândida


(Foto: Ernani Ogata)
Centenas de manifestantes iniciaram, nesta manhã de domingo (7), o ato Lula Livre, que marca um ano da prisão do ex-presidente Lula. Desde 7 de abril de 2018 Lula está preso na carceragem da Polícia Federal, no Santa Cândida, em Curitiba.
O primeiro ato da manifestação de simpatizantes do ex-presidente começou com uma caminhada desde o Terminal do Boa Vista seguindo para o acampamento da Vigília Lula Livre, montada desde o ano passado nas proximidades da Polícia Federal.
Em razão da expectativa de grande número de manifestantes, a Polícia Miliar estabeleceu perímetros para manifestação no entorno da PF. Até as 19 horas estão programadas diversas manifestações de apoio ao ex-presidente. No Brasil, movimentos de 17 capitais confirmaram agenda de mobilizações, além de 32 atividades em 15 países.
Fonte: Bem Paraná

Bolsonaro tem a pior avaliação da história, aponta Datafolha


José Cruz/Agência Brasil
Prestes a completar 100 dias no cargo, Jair Bolsonaro tem a pior avaliação já registrada para um presidente em início de mandato. Segundo o instituto Datafolha, 30% dos brasileiros consideram o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo, índice semelhante ao daqueles que consideram ótimo ou bom (32%) ou regular (33%). Bolsonaro perde para Dilma, Lula, FHC e Collor. Seu comportamento é considerado inadequado e até seus eleitores estão frustrados
247 – Prestes a completar 100 dias no cargo, Jair Bolsonaro tem a pior avaliação já registrada para um presidente em início de mandato. Segundo o instituto Datafolha, 30% dos brasileiros consideram o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo, índice semelhante ao daqueles que consideram ótimo ou bom (32%) ou regular (33%). Bolsonaro perde para Dilma, Lula, FHC e Collor.
"Os petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, alvos frequentes de críticas do atual presidente, eram mal avaliados apenas por 10% e 7% da população ao fim dos primeiros três meses do governo", aponta a reportagem de Igor Gielow, sobre a pesquisa. "Nesses primeiros meses, Bolsonaro viveu diversos episódios de desgaste político: a investigação sobre milícias envolvendo o gabinete de seu filho Flávio na Assembleia do Rio, as candidaturas de laranjas de seu partido, os entrechoques entre militares e a ala do governo sob influência do escritor Olavo de Carvalho, a crise no MEC, a troca de farpas com o Congresso e a dificuldade no encaminhamento da reforma da Previdência. A economia segue em ritmo lento, e a taxa de desemprego subiu em relação ao trimestre passado —está em 12,4%", diz ainda o jornalista.
A pesquisa também capta um sentimento de frustração generalizado. "Para 61% dos ouvidos, Bolsonaro fez menos do que se esperava no exercício do cargo. Já 13% consideram que ele fez mais, enquanto 22% avaliam que ele fez o que era esperado", aponta Gielow. "O comportamento do presidente, que se envolveu em polêmicas como a divulgação de um vídeo pornográfico para criticar o que seriam abusos nas ruas durante o Carnaval, é avaliado como correto por 27% dos ouvidos."


sábado, 6 de abril de 2019

Polícia Militar acompanhará manifestação no Santa Cândida e orienta sobre bloqueios de ruas

(Foto: Narley Resende/Arquivo/Bem Paraná)


A Polícia Militar atuará nas imediações da Polícia Federal no Bairro Santa Cândida, em Curitiba, neste domingo (7) para assegurar o direito à manifestação e garantir a segurança de manifestantes e pessoas que circulam pela região. Deverá ocorrer ato de protesto por parte de partidários do ex-presidente Lula. No domingo completa um ano da prisão do ex-presidente.
Em caráter excepcional, o Tribunal de Justiça orientou a Polícia Militar para que, nesta data as manifestações ocorram em alguns trechos de vias nos arredores da instituição federal.
“A partir da orientação do Tribunal de Justiça, a PM vai dispor de efetivo no local, com pontos de bloqueios específicos, a fim de preservar o direito de manifestação, bem como a segurança dos manifestantes e dos moradores e de pessoas que circulam pela região”, disse o subcomandante-geral da PM, coronel Antônio Carlos de Morais.
"A excepcionalidade está prevista para desde o início do evento até o término, e apenas para o domingo”, disse o coronel. Para este sábado (06), continua valendo o documento anterior (da não manifestação em vias públicas na frente e entorno da Polícia Federal).
A operação será Comandada pelo 1º Comando Regional da PM (por meio do 20º Batalhão - responsável pela área) com apoio de outras unidades da capital e Região Metropolitana. “A PM respeita o direito de manifestação e também precisa cumprir as decisões dos poderes constituídos”, afirma o subcomandante-geral. “Queremos um dia tranquilo e que todas as partes possam atuar dentro de seus papéis”.
MORADORES - Os moradores dos trechos em que haverá bloqueios terão acesso liberado e controlado pela PM, bastando a identificação junto aos policiais. Os manifestantes, que acessarem a área permitida para o ato, não poderão portar garrafas de vidro ou qualquer material que possa colocar em risco a segurança das pessoas.
Os pontos de restrição serão os seguintes:

Rua João Gbur X Rua Profª. Sandália Monzon - acesso dos Manifestantes
Rua Profª. Sandália Monzon X Av. Paraná - Bloqueio de Trânsito
Rua João Gbur X Rua Mariano Gardolinski - Acesso Restrito
Rua João Gbur X Av. Paraná - Bloqueio de Trânsito
Rua Guilherme Matter Próx. Nº 320, Casa Manifestantes - Acesso Restrito
Rua Dr Barreto Coutinho X Rua Guilherme Matter - Bloqueio de Trânsito
Rua Mariano Gardolinski X Rua Maria Noêmia dos Santos - Acesso Restrito
Rua Profª. Sandália Monzon X Rua Eng. Paulo Gabriel Passo Brandão - Acesso Restrito
Rua Mariano Gardolinski X Rua Eng. Paulo Gabriel Passo Brandão - Acesso Restrito

Fonte: Bem Paraná

Em ato em Florianópolis, Haddad proclama: Justiça não pode ter torcida


Ricardo Stuckert
Ex-ministro da Educação comparou o então juiz Sergio Moro a um árbitro de futebol, que tomou partido na sua função de magistrado e reafirmou que Moro condenou Lula injustamente; “Moro transformou o julgamento de Lula em uma questão pessoal, e não de direito. Um juiz não pode tomar partido, não pode ter filiação partidária. Vocês aceitariam ir para um campo de futebol e ver o juiz torcer por um dos times?”
Rede Brasil Atual -  “Moro veste a camisa do Bolsonaro, e Justiça não pode ter torcida”, afirmou hoje (6) o ex-ministro da Educação e ex-candidato à Presidência Fernando Haddad, ao participar de ato pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Florianópolis. Na manhã deste sábado, a Caravana Lula Livre pelo Sul, que saiu ontem de Porto Alegre, levou milhares de pessoas para um grande ato realizado no centro da capital catarinense.
Haddad comparou o então juiz Sergio Moro, hoje ministro, a um árbitro de futebol, que tomou partido na sua função de magistrado. E denunciou que Moro condenou Lula injustamente, e que, inclusive, não era de sua competência julgar o processo contra o ex-presidente, uma vez que o objeto não tinha nada a ver com a Petrobras.
“Moro transformou o julgamento de Lula em uma questão pessoal, e não de direito. Um juiz não pode tomar partido, não pode ter filiação partidária. Vocês aceitariam ir para um campo de futebol e ver o juiz torcer por um dos times?”, indagou. E foi além: “Moro veste a camisa do Bolsonaro, e Justiça não pode ter torcida”, argumentou o ex-ministro da Educação.
Para Haddad, é preciso ainda resgatar a credibilidade das instituições, dos tribunais superiores, e do poder Executivo. “O prejuízo causado é inestimável, mas temos futuro pela frente, filhos, netos. Nossa tarefa é voltar a nos encontrar nas praças, com as pessoas, pois ficamos muito tempo no Twitter e no Facebook. Precisamos manter diálogo com a população, face a face, tocar o coração das pessoas”, recomendou.
Haddad disse que existe “uma consciência maior de que se cometeu uma injustiça grave ao presidente Lula, que deve ser reparada pelos tribunais superiores do Brasil”, ao se referir especialmente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Para Haddad, Bolsonaro também reconhece sua própria incompetência para liderar o país. “Passou vergonha em três viagens internacionais. Temos vergonha do que ele faz lá fora. É melhor ele ficar por aqui, porque Bolsonaro não nos representa nem aqui, nem no exterior”, frisou o petista.
Também no ato em Florianópolis, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) lembrou que há um ano ele estava no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, junto com o ex-presidente Lula, às vésperas de ele ser “sequestrado de maneira criminosa pelo juiz Sergio Moro e pelos golden boys(procuradores da Lava Jato)”.
Pimenta ainda recordou que cada vez que falava com Lula, o ex-presidente repetia: “Se alguma coisa acontecer comigo eu preciso percorrer o Brasil pelas pernas de vocês, e é preciso que nossa militância continue conversando com povo brasileiro”. O líder petista enfatizou que neste domingo (7), em Curitiba, todos devem transmitir para o ex-presidente “aquilo que cada um tem de melhor" Pimenta pediu que todos se mantenham mobilizados até “Lula estar conosco novamente”.
A Caravana Lula Livre com Haddad segue agora para Curitiba, onde se realiza seu ato de encerramento neste domingo, dia em que a prisão política do ex-presidente completa um ano.
O ato está marcado para as 10h e terá a presença de caravanas vindas de todo o País – muitas delas já presentes na capital paranaense. A programação se estenderá até o final da tarde, com uma série de atividades artísticas e religiosas.

Prefeito prestigia posse de Dom Carlos na Diocese de Apucarana


Emoção marcou celebração, com a presença de bispos, padres e comunidade católica (Fotos: Profeta)
O prefeito Junior da Femac prestigiou na manhã deste sábado (6), ao lado da primeira dama do Município, Carmen Lúcia Izquierdo Martins, a missa de posse de Dom Carlos José de Oliveira como novo Bispo da Diocese de Apucarana. “Foi um momento histórico para Apucarana e região, quando recepcionamos o novo líder da Igreja Católica nos dezenove municípios da Diocese, com caravanas de toda a região e também do Estado de São Paulo”, destacou Junior.
O ex-prefeito de Apucarana e Secretário de Saúde do Paraná, o médico Carlos Alberto Gebrim Preto, o “Beto Preto”, também participou da celebração. ele representou oficialmente o Governador Carlos Roberto Massa Junior, o “Ratinho Junior”, na missa de posse de Dom Carlos José de Oliveira. “Para mim foi uma grande honra participar deste momento importante da vida religiosa de Apucarana e região, representando o governador”, avaliou Beto Preto.
Lideranças religiosas e comunitárias de Apucarana e região participaram de uma carreata em homenagem a Dom Carlos, e também de uma calorosa recepção na Praça Rui Barbosa, em frente a Catedral Nossa Senhora de Lourdes. A emoção tomou conta dos apucaranenses e visitantes.
Ao final da celebração, com duração de quase três horas, o prefeito Junior da Femac e demais autoridades e participantes da celebração cumprimentaram o Dom Carlos, desejando bênçãos a sua nova empreitada. Junior entregou uma bandeira de Apucarana em homenagem ao novo Bispo da Diocese.


Apucarana vai custear R$ 1 milhão em obras, para conter dois focos de erosão


Acordos firmados com o MP em 2009 e 2010, não foram cumpridos na gestão do ex-prefeito João Carlos de Oliveira (Foto: Profeta)
O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PDT), e o Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, cumpriram nesta semana os últimos trâmites necessários para honrar dois Termos de Ajustamento de Condutas (TAC´s). Trata-se de compromissos assumidos em novembro de 2009 e agosto de 2010, e não cumpridos na gestão do ex-prefeito João Carlos de Oliveira.
“Com tantas demandas planejadas e a serem cumpridas em favor da população em Apucarana, mais uma vez somos obrigados a dispor de recursos e resgatar compromissos não honrados por gestões anteriores”, assinala Junior da Femac. Segundo ele, o Município está sendo obrigado a arcar com os custos para recuperação de duas áreas atingidas por focos de erosão. “As obras já foram licitadas e vão custar cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos”, frisa Junior, reiterando que os compromisso foram firmados e não cumpridos em gestão anterior a do prefeito Beto Preto.
O primeiro Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado em 19 de novembro de 2009 pelo ex-prefeito João Carlos de Oliveira e não honrado, diz respeito a prejuízos causados na propriedade rural da Sra. Sônia Maria Trevizan, no Parque Industrial Norte de Apucarana, na divisa com Arapongas e junto ao Córrego Itambé.
Em inquérito civil instaurado pelo Ministério Público ficou comprovada a ausência de galerias de águas pluviais junto à BR-369 e no Parque Industrial Norte, que estavam resultando em danos na propriedade da reclamante. A concessionária Viapar se comprometeu a doar 150 metros lineares de tubos de concreto, com diâmetro de 1,20m. A Prefeitura de Apucarana já licitou a obra e terá de arcar com a construção de um dissipador de energia e mais 600 metros de rede de galerias, de acordo com o projeto técnico de engenharia. Nesse caso foi necessária a anuência da Prefeitura de Arapongas, para permissão de passagem da tubulação.
O Procurador Paulo Sérgio Vital diz que o segundo TAC, proposto pelo Ministério Público, é datado de 18 de agosto de 2010. “O Município foi intimado a executar obras de canalização de águas pluviais decorrentes de loteamentos urbanos junto à PR-172 (contorno norte), que causaram danos às propriedades rurais dos Srs. Humberto Shigueu Aomoto, Carlos Mikio Takagi e Sérgio Sato”, explica o procurador.
No mesmo TAC, também foram responsabilizados por outras adequações necessárias, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). O prazo final dado à época para a Prefeitura de Apucarana, DER e Sanepar era 31 de junho de 2012. “As obras já têm empreiteiras contratadas para execução e devem ser iniciadas nos próximos dias”, anuncia o procurador Paulo Sérgio Vital.


Junior da Femac entrega praça e libera mais R$ 566 mil para asfalto


Depois de 28 anos Praça Antônio Rui ganha revitalização completa (Foto: Profeta)
O prefeito Junior da Femac inaugurou na sexta-feira (5), à noite, as obras de revitalização da Praça Antônio Rui, no distrito de Pirapó. Inserida no Programa Praça Viva, o tradicional espaço de lazer da comunidade foi modernizado, recebendo equipamentos e várias melhorias. Foram investidos R$ 44 mil no projeto desenvolvido pela Secretaria de Serviços Urbanos.
Ainda no Pirapó, o prefeito Junior da Femac, ao lado do Vereador Franciley Predo Godoi “Poim”, demais vereadores e secretários municipais, assinou ordens de serviço, autorizando o início das obras de pavimentação asfáltica em todo o entorno da Igreja Santo Antônio de Pádua; e de parte da estrada velha de acesso ao distrito. O investimento total nestas obras de infra estrutura urbana no Pirapó será de R$ 566 mil, sendo R$ 380 mil no acesso antigo, e mais R$ 186 mil nas vias próximas da Igreja Santo Antônio de Pádua.
Junior da Femac disse que o Pirapó é prioridade para a gestão Beto Preto, e chegou agora o momento de contemplar esse espaço de lazer para as famílias do distrito. “Também estamos liberando importantes obras para Pirapó, com o asfalto no entorno da igreja, junto da subprefeitura e na estrada velha”, assinalou o prefeito, frisando que conta com o apoio da população para cuidar da “nova” praça.
O deputado estadual, delegado Jacovós (PR), prestigiou a solenidade enaltecendo as conquistas obtidas pelos moradores do Pirapó. “Além desta bela área de convivência e lazer, o distrito está ganhando novos trechos de asfalto, e isso tudo é muito bem vindo”, afirmou.
As melhorias no acesso antigo ao Pirapó são consideradas necessárias, em função do expressivo número de caminhoneiros que são moradores do distrito. Eles têm dificuldade para entrar no Pirapó, quando estão com seus veículos carregados, devido ao trecho íngreme e transposição da linha férrea. O vereador do distrito, Franciley Poim, revela que está negociando uma emenda com o deputado federal Leopoldo Meyer, para conclusão de toda a pavimentação do acesso antigo.
Com relação à Praça Antônio Rui, o vereador Poim lembrou que “há 28 anos esse logradouro público não recebia nenhuma melhoria, e agora só temos que agradecer ao ex-prefeito Beto Preto e ao atual Junior da Femac pelo investimento”.
Vágner Lazarin, morador do distrito desde 1955, participou da inauguração e disse que o espaço estava esquecido nas gestões anteriores. “Aqui é o ponto de encontro de idosos e também da juventude. Ficou muito bonito, é o ponto alto do distrito, só temos que agradecer por isso”, comentou.
O engenheiro Wellington Martins, o “Tom”, superintendente da Secretaria de Serviços Urbanos, a praça ganhou nova iluminação, lixeiras, bancos, piso anti-derrapante, acessibilidade, paisagismo, grama esmeralda e reparos na fonte.



Conferência Municipal de Saúde avalia 143 propostas


Abertura aconteceu ontem com a presença de cerca de 600 pessoas representando todos segmentos da sociedade apucaranense 
(Foto: Profeta)
Com o Cine Teatro Fênix lotado, foi aberta na noite de ontem (5) a 11ª Conferência Municipal de Saúde de Apucarana. Ponto alto da solenidade que abriu a programação do evento de dois dias, a palestra “Democracia e Saúde”, do farmacêutico bioquímico e especialista em Saúde, Francisco Isaias, de Porto Alegre, atraiu usuários, gestores, trabalhadores, prestadores de serviços, representantes de segmentos organizados da sociedade e estudantes da área da saúde.
O grande público, segundo os organizadores da conferência, é uma demonstração do interesse da população na discussão para definir as ações e o rumo do serviço de saúde pública de Apucarana para os próximos anos. O palestrante da noite, Francisco Isaias, que também é presidente da Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde – FEPPS/RS, com pós graduação MBA em Avaliação de Tecnologias de Saúde e Economia de Saúde, Francisco Isaías saudou a  prefeitura de Apucarana por sediar a 11ª Conferência Municipal de Saúde.
“Me honra o convite de ser palestrante nesta conferência e de poder contribuir com uma discussão tão importante para cidadania deste município, do Paraná e do país. Minha contribuição hoje é muito mais de incentivar o debate, de reavivar bandeiras importantes do Sistema Único de Saúde que neste momento precisa se consolidar num ambiente democrático, de direito e de acesso ao serviço de saúde”, disse Isaias.
De acordo com Isaias, o SUS ainda é um desafio. É um processo em construção contínua. “Tenho a certeza e a convicção que os avanços são muito maiores do que os obstáculos e as incertezas que se teve ao longo desses mais de 30 anos do sistema de saúde. O SUS é sim hoje a tábua da salvação para bem mais de 70% da população brasileira. É nosso dever, eu enquanto trabalhador da saúde e cidadão, ajudar a discutir, proteger e fortalecê-lo”, afirmou.
O prefeito Junior da Femac deu ênfase à importância das conferências municipais para a cidade avançar nas mais diversas áreas. “Todos que estão aqui têm algo em comum que é gostar e ter responsabilidade com a saúde pública. Eu preciso de vocês pesando em saúde. Participem com idéias e argumentos para que essa conferência saia com grandes propostas para melhorar a saúde que oferecemos a nossa população”, conclamou Junior.
“A gestão Beto Preto gosta de ouvir e o que sair desse importantíssimo evento da saúde, a administração municipal irá colocar em prática, a exemplo do que já fizemos com os resultados de outras conferências, como a da ‘Cidades’ e da ‘Educação’. Lembrem 135 mil pessoas dependem do que vocês decidirem aqui”, destacou Junior, reiterando seu propósito de fazer da saúde de Apucarana a melhor do Paraná.
Além da direção da Autarquia Municipal de Saúde; secretários, e diretores de todas as áreas da administração municipal, a abertura da conferência foi prestigiada pelo chefe da 16ª Regional de Saúde, Altimar Carleto (representando o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto), pelos deputados estaduais Arilson Chiorato e Delegado Jacovós, e pela representante do Conselho Estadual da Saúde Joelma Carvalho.
Debates e plenária 
As atividades do segundo dia da Conferência Municipal de Saúde estão acontecendo hoje (6) no auditório “Gralha Azul” do campus local da Universidade Estadual do Paraná (Unespar)/Fecea. Na programação constam debates e uma plenária sobre a temática central da conferência: “Democracia e Saúde: Saúde como Direito e Consolidação e Financiamento do SUS”; apresentações e aprovação de propostas, eleição da nova composição do Conselho Municipal de Saúde e eleição de delegados para a 12ª Conferência de Saúde do Paraná, que ocorrerá nos dias 11,12 e 13 de junho, em Curitiba.
Aberta à participação de toda a comunidade, a Conferência Municipal de Saúde é realizada a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor novas diretrizes. As 143 propostas que hoje estão sendo debatidas e aprovadas por 176 delegados com poder de voto foram levantadas durante as duas pré-conferências que aconteceram no final de fevereiro, no auditório do Colégio Estadual Nilo Cairo.
O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Roberto Kaneta, destacou a mobilização de gestores, usuários, trabalhadores e prestadores de serviços da saúde, entre outros segmentos, nas pré-conferências para elaborar as 143 propostas. “Agora, na conferência, elas voltam a ser apresentadas, avaliadas e muitas serão aprovadas dentro de um único foco: melhorar o acesso dos apucaranenses aos serviços de saúde e, consequentemente, promover uma melhoria na qualidade de saúde da população”, observou Kaneta.


Ciro chama Bolsonaro de idiota e seus filhos de “bando de babaca”


REUTERS/Ueslei Marcelino
Ciro Gomes, que disputou a presidência pelo PDT em 2018, afirmou, durante uma conferência nos Estados Unidos, que o Brasil elegeu um idiota e que hoje o Brasil insulta a China e está submisso aos Estados Unidos. Ele também se referiu aos filhos de Jair Bolsonaro como 'bando de babaca'
247 – Ciro Gomes, que disputou a presidência pelo PDT em 2018, afirmou, durante uma conferência nos Estados Unidos, que o Brasil elegeu um idiota e que hoje o Brasil insulta a China e está submisso aos Estados Unidos. Ele também se referiu aos filhos de Jair Bolsonaro como 'bando de babaca'. Abaixo, a nota publicada no BR18:
Ciro Gomes afirmou nesta sexta, 5, que, entre várias opções de candidatos a presidente, o “Brasil optou por um idiota”, a respeito de Jair Bolsonaro, na Brazil Conference, em Boston. “Idiota na acepção do dicionário, de quem não tem capacidade, não tem compreensão”, afirmou. Ele enumerou uma série de “disparates”, como chamou”, dos primeiros meses de governo: rediscussão sobre se houve golpe militar e ditadura, se meninos devem vestir azul e meninas vestem rosa, caso Fabrício Queiroz etc. “Me recuso a fazer esse jogo de distração”, afirmou.
Ele chamou os filhos de Bolsonaro de “bando de babaca”, “filhos de um despreparado”. Voltou a criticar a política externa e disse que o Brasil é subserviente aos Estados Unidos e “insultou” a China. “E nós temos um imbecil comandando uma das maiores economias do mundo. Que quer nos distrair com mamadeira de piroca e essas mentiras.”