quinta-feira, 21 de março de 2019

Alexandre de Moraes define delegados para investigação sobre ataques a ministros do STF

O ministro Alexandre de Moraes durante o julgamento em que decidem pela legalidade ou não da prática de sacrifícios animais em cultos religiosos


Do blog do Fausto Macedo, publicado no Estadão:
O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura ataques e notícias falsas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), designou nesta quarta-feira, 20, os delegados que irão atuar no caso, cuja investigação foi aberta pelo presidente da Suprema Corte, ministro Dias Toffoli, na semana passada.
Como Moraes havia adiantado nesta terça-feira, 19, as investigações terão o auxílio da Polícia Civil de São Paulo, com um delegado da Divisão de Inteligência da corporação. Da Polícia Federal, atuará um delegado especializada em repressão a crimes fazendários.
No despacho, o ministro especifica o escopo da investigação, e oficializa que o inquérito apura também o vazamento de informações e documentos sigilosos, com o intuito de “atribuir ou insinuar a prática de atos ilícitos” por membros da Suprema Corte, por parte daqueles que tem o dever legal de preservar o sigilo, explica Moraes. O ministro não cita o Fisco na decisão, no entanto, recentemente, a Corte se voltou contra vazamentos de análises da Receita Federal que citavam ministros dos tribunais superiores, como Gilmar Mendes.
Fonte: DCM

“Temos muito o que aprender com eles”, relata brasileira que visitou a Venezuela


Cidadãos que estiveram no país vizinho se reúnem em SP para compartilhar olhares sobre a democracia venezuelana
Brasileiros relataram suas experiências nesta quarta-feira (20) em evento em São Paulo (SP) - Créditos: @kaboughoff/UJS
Brasileiros relataram suas experiências nesta quarta-feira (20) em evento em São Paulo (SP) / @kaboughoff/UJS
“É realmente chocante você fazer o processo comparativo. Como a democracia lá é real, profunda, participativa. A daqui [do Brasil] é completamente dominada pelo poder econômico. Não é uma democracia real, tampouco participativa, mas se acusa a Venezuela de ditadura, enquanto considera o Brasil uma democracia”. 
A surpresa de Jessy Dayane, vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) ao se dar conta da distorção provocada pela campanha midiática internacional contra a Venezuela, é compartilhada por muitos cidadãos que estiveram em Caracas durante o mês de fevereiro, por ocasião da realização da Assembleia Internacional dos Povos. Jessy participou ainda da Brigada Internacionalista Che Guevara, que reuniu jovens de diversas organizações e movimentos populares na Venezuela também no mesmo mês. 
Bia Lopes, secretária de formação da União da Juventude Socialista (UJS) também participou daquela brigada. Ela conta que, durante a estadia no país, notou os efeitos do bloqueio econômico, principalmente no que diz respeito a produtos de higiene pessoal e medicamentos – embora o abastecimento de alimentos estivesse regular.
“Existe uma compreensão muito unânime entre as pessoas do que está acontecendo. Eu acho que isso foi muito impactante principalmente para nós, brasileiros, que acabamos de sair de um processo de golpe de Estado, em que uma das dificuldades que a gente tinha era justamente explicar para as pessoas o que estava acontecendo”. 
A distorção de informações sobre a Venezuela e seu processo político chega muitas vezes às próprias organizações e movimentos do campo popular, na avaliação de José Carlos Miranda, membro do conselho curador da Fundação Lauro Campos e da direção estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que também esteve na Venezuela. Segundo ele, é preciso combater a desinformação que, algumas vezes, faz com que dirigentes e militantes da esquerda reproduzam o discurso hegemônico:
“Essa avalanche e essa pressão enorme desse cerco midiático e da propaganda dos governos e as sanções, é óbvio, criam um senso comum de que existe um regime autoritário na Venezuela. E essas personalidades militantes e mesmo correntes de organizações e movimentos de esquerda sucumbem a esse cerco, a essa pressão da política imperialista sobre eles”. 
Estado de guerra
Os brigadistas de mais de 80 países estavam na Venezuela no dia 23 de fevereiro, quando uma articulação de governos de direita, incluindo Brasil, Estados Unidos, Colômbia e Chile, tentaram ingressar em território venezuelano com uma suposta "ajuda humanitária". Lopes conta como foi viver os momentos de tensão, sob a ameaça de uma agressão armada dos Estados Unidos
“Obviamente [estavam] assustados com uma ameaça, porque ninguém dorme em paz ameaçado de guerra, sem saber quando os tanques irão chegar. Mas [vimos] um povo muito disposto a defender o seu país, a defender a Venezuela. E eu acho que a gente tem muito o que aprender com eles”, conclui. 
De volta aos seus países, os brigadistas terão pela frente a tarefa de se dedicar a contrainformação e revelar o que viram no país sul-americano. E foi esse o objetivo do evento "O que está acontecendo na Venezuela?", nesta quarta-feira (20), em São Paulo (SP).
“Depois dessa ‘agenda diplomática’ do Bolsonaro nos Estados Unidos nesses três dias, eu acho que o nosso principal objetivo agora é conseguir explicar através disso que o Bolsonaro foi fazer nos Estados Unidos, que foi colocar o Brasil de joelhos para o imperialismo, explicar para as pessoas porque o povo venezuelano está sofrendo. Porque não estão dispostos a ficar de joelhos, porque não estão dispostos a abrir mão das suas riquezas, porque não estão dispostos a abrir mão da sua cultura, da sua identidade e da sua revolução”, acrescenta Lopes. 
O evento foi realizado pelo Comité Brasileiro de Solidariedade à Venezuela em parceria com o Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé. 
Fonte: Brasil de Fato

Ciro Gomes volta a atacar o PT e diz que partido tem um “lado bandido”



O ex-ministro e candidato derrotado do PDT à Presidência, Ciro Gomes, voltou a criticar duramente o PT e disse ter se tornado alvo por ameaçar a "hegemonia apodrecida" do antigo aliado; associando-se aos ataques da direita, Ciro disse que o PT tem um "lado bandido", que está na origem do movimento que culminou na eleição do presidente Jair Bolsonaro
247 - O ex-ministro e candidato derrotado do PDT à Presidência, Ciro Gomes, voltou a criticar duramente o PT e disse ter se tornado alvo por ameaçar a "hegemonia apodrecida" do antigo aliado. Associando-se aos ataques da direita, Ciro disse que o PT tem um "lado bandido", que está na origem do movimento que culminou na eleição do presidente Jair Bolsonaro.
Ciro faz graves ataques à cúpula do Partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impedido de candidatar-se à Presidência da República em 2018, hoje preso político.
Em declarações publicadas no jornal O Estado de S.Paulo, o candidato derrotado do PDT afirma que "Bolsonaro é produto do lado bandido do PT. E eu continuo achando que quem está mandando ali (no PT) é esse lado bandido. Eles estão completamente perdidos. Por isso, só resta agora a esse lado bandido do PT bater em mim", afirmou Ciro.
O líder pedetista faz-se de vítima, quando quem atacou foi ele, ao referir-se à presidenta do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, como chefe de quadrilha, que respondeu dizendo que Ciro é um " "coronel oportunista".
Explicitando sua pretensão de liderar a oposição, Ciro acrescentou: "O PT sabe que eu e o PDT ameaçamos essa hegemonia apodrecida deles." Mostrando seu lado reacionário, Ciro criticou a decisão dos petistas de se ausentar da cerimônia de posse do presidente Jair Bolsonaro, mas participar da posse de Nicolás Maduro na Venezuela: "É antidemocrático", pontuou.

Juíza pede pressa ao MPF processar Lula e o filho


Juíza da da 4.ª Vara Criminal Federal, Bárbara de Lima Issepi, reclamou do que chamou de "inércia" da Procuradoria da República em São Paulo no processo que investiga o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Luís Cláudio, pelos supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro em razão de pagamentos feitos à empresa Touchdown, de propriedade do filho do ex-presidente; "Referida inércia contribui severamente para a inefetividade da persecução penal, e não pode ser tolerada", destacou a juíza em sua manifestação.
247 - A juíza da da 4.ª Vara Criminal Federal, Bárbara de Lima Issepi, reclamou do que chamou de "inércia" da Procuradoria da República em São Paulo no processo que investiga o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Luís Cláudio, pelos supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro em razão de pagamentos feitos à empresa Touchdown, de propriedade do filho do ex-presidente. Segundo delatores da empreiteira Odebrecht, a construtora teria pago R$ 2 milhões pelos serviços da Concept prestados à Touchdown. O pagamento seria uma espécie de contrapartida à influência exercida por Lula sobre a então presidente Dilma Rousseff. 
Após o término do relatório sobre as investigações pela Polícia Federal, a magistrada encaminhou o caso para uma vara especializada em lavagem de dinheiro. "Decorridos aproximadamente 60 dias, o MPF sequer se manifestou. Ao revés, os autos somente foram devolvidos em razão da necessidade de inspeção judicial a ser realizada nesta Vara. Referida inércia contribui severamente para a inefetividade da persecução penal, e não pode ser tolerada, motivo pelo qual passo a me manifestar sobre a representação policial", destacou a juíza em sua manifestação.
A coordenadora da força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo, Anamara Osório Silva, afirmou que o Ministério Público Federal em São Paulo tem "esta investigação na lista de prioridades da força-tarefa. Tanto está que fomos nós que pedimos o relatório conclusivo da PF neste inquérito e já estamos analisando o documento. Em breve, haverá novo ato da Procuradoria, que pode ser uma denúncia ou um pedido por mais diligências", disse.

PF cumpre mandados em ação que apura fake news contra ministros do STF


BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (21) dois mandados de busca e apreensão para apurar ataques e fakenews contra ministros do Supremo Tribunal Federal. 
A operação ocorre em Alagoas e em São Paulo. Os mandados chegaram na madrugada.
A Folha de S.Paulo antecipou que o STF identificou suspeito e que a equipe de investigação sairia às ruas nesta quinta. 
Os investigadores buscam tirar do ar as contas nas redes sociais de dois dos autores identificados no caso e visam recolher computadores e aparelhos usados por operadores dessa rede.
Um guarda civil metropolitano de Indaiatuba, no interior de São Paulo, e um advogado já foram identificados pela equipe que atua no inquérito como suspeitos de estarem por trás das ações.
O presidente do STF, Dias Toffoli, instaurou o inquérito, que corre em sigilo, no dia 14, e designou o ministro Alexandre de Moraes seu relator.
Desde então, houve uma redução dos ataques dirigidos aos ministros, segundo pessoas que acompanham o caso.
A iniciativa é uma resposta a postagens e mensagens ofensivas dirigidas ao Supremo por setores da sociedade, em parte incitadas por congressistas e procuradores da operação Lava Jato.
Ministros são acusados de favorecerem a impunidade, quando não de corrupção. Entre os alvos da apuração pela onda de virulência ao STF estão Deltan Dallagnol e Diogo Castor, da força-tarefa do Ministério Público da Lava Jato.
EMBATES ENTRE JUDICIÁRIO E LEGISLATIVO
INQUÉRITO
O presidente do STF, Dias Toffoli, anunciou inquérito para apurar fake news, ameaças e ofensas contra ministros do tribunal. Congressistas que criticaram o STF publicamente podem ser alvos
PEC DO MANDATO
Senadores apresentaram proposta de emenda à Constituição que prevê mandato de 8 anos para os ministros do STF. Hoje, os magistrados podem ficar no cargo até completar 75 anos
CPI DA LAVA TOGA
Foi protocolado no Senado um pedido de CPI para investigar os membros do STF e de tribunais superiores
CONFRONTO COM A LAVA JATO
Julgamento que definiu que caixa 2, quando associado a corrupção, deve ser julgado pela Justiça Eleitoral foi considerado derrota para a Lava Jato. Resultado foi criticado por parlamentares, que viram na medida tentativa de esvaziar a operação.
Fonte: Bem Paraná


Nassif: já começou a contagem regressiva para a queda de Bolsonaro


"Há dois pontos centrais que ajudarão a marcar o final de Bolsonaro, o breve. O primeiro, a constatação das cortes brasilienses de que a escandalização com o governo não se resume a eleitores desiludidos, mas às próprias Forças Armadas. À esta altura, não há como o Alto Comando não se dar conta dos riscos de se deixar o país nas mãos desses desatinados. O segundo, é o fim da blindagem da Lava Jato", diz o jornalista Luis Nassif, que também denuncia chantagens contra ministros do STF
247 – O jornalista Luis Nassif, editor do jornal digital GGN, avalia que já começou a contagem regressiva para a queda de Jair Bolsonaro.  Há dois pontos centrais que ajudarão a marcar o final de Bolsonaro, o breve. O primeiro, a constatação das cortes brasilienses de que a escandalização com o governo não se resume a eleitores desiludidos, mas às próprias Forças Armadas. À esta altura, não há como o Alto Comando não se dar conta dos riscos de se deixar o país nas mãos desses desatinados. Especialmente à medida em que vai ficando claro o envolvimento do clã com milícias digitais e milícias criminosas", diz ele, em coluna publicada na noite de ontem.
"O ponto de inflexão foi a reação do STF (Supremo Tribunal Federal) contra o jogo de chantagens das milícias digitais e os ataques de procuradores nas redes sociais, com a decisão do presidente Dias Toffoli de mandar investigar a origem dos ataques. Por aí se quebrará a parte mais ostensiva da influência dos bolsonaristas-lavajateiros, com suas ameaças digitais", afirma.
Nassif cita ainda os ministros que sofreram chantagens e se renderam às milícias digitais: (1) Luís Roberto Barroso – com o dossiê envolvendo sogra e esposa e investimentos imobiliários em Miami, (2) Luiz Edson Fachin – farta documentação (inclusive fotográfica) do trabalho realizado pela JBS em favor da sua eleição para o cargo, (3) Carmen Lúcia – a casa que adquiriu, sub-avaliada, de um vendedor próximo a Carlinhos Cachoeira, e (4) Luiz Fux – é o tal Ministro que está sendo agora alvo de ameaças.
Ele também afirma que o fim do bolsonarismo chegará quando o caso Marielle vier a ser desvendado. "Nada disso ajudará a segurar a enchente quando o caso das milícias e de Marielle Franco for finalmente desvendado", finaliza.


Apucarana prestigiou a ordenação do novo bispo




O monsenhor Carlos José de Oliveira foi ordenado bispo no santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Lençóis Paulista, (SP) na terça-feira (19), à noite. O evento religioso foi prestigiado por cerca de 300 pessoas da região de Apucarana, entre membros da comunidade católica, do clero, os vereadores Marcos da Vila Reis, e Antônio Carlos Sidrin, e o prefeito Júnior da Femac, acompanhado de sua esposa, Carmem Lúcia Isquierdo Martins.
Dom Carlos, vai ser o bispo da Diocese de Apucarana, o cargo estava vago desde 13 de dezembro de 2017, quando o então bispo Dom Celso Marchiori foi nomeado para assumir a Diocese de São José de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Sua posse de Dom Carlos está marcada para o dia 6 de abril às 9h da manhã na Catedral Nossa Senhora de Lourdes.
A ordenação na cidade paulista foi feita pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giovanni D’ Aniello, e o coordenador foi o bispo sucedido de Apucarana, Dom Celso Marchiori. Familiares do novo membro do episcopado, amigos e autoridades municipais lotaram a igreja, onde ele foi pároco por 22 anos, que pertence a Arquidiocese de Botucatu (SP). Agora ele tem uma nova missão com a comunidade de 35 municípios da Diocese de Apucarana.
“Fizemos um esforço para vir representar nosso povo, a viagem foi cansativa, mas todos estão torcendo para que Dom Carlos faça um grande trabalho. Num momento que precisamos de lideranças que tragam a cultura da paz, do sorriso. Pelo que conversei com ele percebi a característica da empatia, de entender e se colocar no lugar do outro”, disse o prefeito Júnior da Femac.
Membros do Santuário Mãe da Piedade se organizaram e receberam bem a comitiva apucaranense. Cheio de expectativa o novo bispo diz que ter rezado muito, desde dezembro do ano passado, quando foi anunciado pelo Papa Francisco como sucessor em Apucarana, para atender as necessidades da comunidade daqui. “Vivo a emoção de chegar para a missão, para o trabalho nesta já amada Diocese de Apucarana. Agradeço a presença do prefeito Júnior (da Femac) e sua esposa, dos vereadores de da comunidade que vieram estar comigo neste momento”, disse o bispo ordenado.


quarta-feira, 20 de março de 2019

Estão armando para o presidente Lula, alertam petistas


A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o líder do Partido na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), publicaram nesta quarta-feira (20) um vídeo em que fazem um alerta sobre os próximos passos da Lava Jato: “Estão armando para o presidente Lula”.
Nesta sexta-feira (22) o ex-presidente fará um depoimento de quatro inquéritos na Polícia Federal do Paraná e quem está coordenando este processo é o delegado Filipe Pace, o mesmo que é acusado em uma ação de reparação de danos por Lula.
Segundo os petistas, Pace acusa, sem provas, Lula de ser o “amigo” na lista da Odebrecht e tenta usar o delator profissional Antonio Palocci para comprovar sua tese sem fundamento.
“Nós não temos dúvida de que o que vai acontecer na sexta-feira é uma armação para que o delegado livre a sua cara da ação que Lula colocou contra ele”, afirma Gleisi.
O líder Paulo Pimenta complementa o raciocínio de Gleisi. “Ele quer que o delator, que o Palocci, confirme as acusações que ele fez contra o Lula e não conseguiu provar para tentar livrar sua responsabilidade de ser condenado pelas denúncias que o Lula fez de perseguição e mentiras que ele utilizou contra o presidente Lula.”
“A Lava Jato está sendo desmascarada, mas quanto mais eles estão sendo atacados, mais eles querem reagir. E sempre que eles estão acuados é no Lula que eles tentam achar uma maneira de recuperar o protagonismo e um espaço na mídia que neste momento eles estão perdendo muito”, conclui Pimenta. Do blog do Esmael com informações do PT na Câmara.



Brasil tem “milícia virtual” nas redes sociais, diz presidente da OAB

"Nós temos no Brasil hoje uma milícia organizada nas redes sociais, e nós temos que compreender a quem essa milícia serve", disse Felipe Santa Cruz; "Ela obviamente é articulada, ela tem investimento, utiliza robôs, e ela persegue opiniões que ela não concorda. Isso não é bom para o debate público, isso busca prejudicar a imagem das instituições", completou
247 - O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, cobrou investigação do que chamou de "milícia virtual" nas redes sociais. "Nós temos no Brasil hoje uma milícia organizada nas redes sociais, e nós temos que compreender a quem essa milícia serve", disse, durante conversa com jornalistas durante a cerimônia de posse da diretoria e do Conselho Federal da Ordem, na noite desta terça, em Brasília.
"Ela obviamente é articulada, ela tem investimento, utiliza robôs, e ela persegue opiniões que ela não concorda. Isso não é bom para o debate público, isso busca prejudicar a imagem das instituições", completou.
Ele também comentou as críticas que têm sido feitas ao Supremo Tribunal Federal nas redes por conta de decisões recentes, uma delas sobre a Lava Jato. "O que vem se pretendendo é desestabilizar o Supremo Tribunal Federal, ou seja, o Poder Judiciário. Não existe democracia sem independência do Poder Judiciário. Isso vai ser investigado a fundo", opinou.

Ibope: aprovação de Bolsonaro cai 15 pontos


Pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta quarta-feira, 20, mostra que a a avaliação boa ou ótima do governo de Jair Bolsonaro caiu de 49% em janeiro para 34% em março; já o percentual da população que considera seu governo ruim ou péssimo subiu de 11% em janeiro para 24%; se 62% diziam confiar no presidente em janeiro, só 49% ainda confiam nele agora, uma perda expressiva de 13 pontos; ao mesmo tempo, a desconfiança saltou de 30% para 44%
247 - Pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta quarta-feira, 20, mostra que o presidente Jair Bolsonaro perdeu 15 pontos percentuais de popularidade nos primeiros sessenta dias de governo. 
A proporção de quem considera sua administração boa ou ótima caiu de 49% em janeiro para 39% em fevereiro e chegou a 34% em março, segundo a pesquisa do Ibope, divulgada pelo jornalista José Roberto de Toledo, da revista Piauí
Percentual da população que considera seu governo ruim ou péssimo subiu de 11% em janeiro para 24% em março. Outros 34% consideram que é regular, e 8% não souberam avaliar.
Se 62% diziam confiar no presidente em janeiro, só 49% ainda confiam nele agora. Perda de 13 pontos. Ao mesmo tempo, a desconfiança saltou de 30% para 44%.
"Em comparação com outros presidentes eleitos, porém, o começo da passagem de Bolsonaro pelo Palácio do Planalto é o pior já registrado. Nos seus primeiros mandatos, Dilma, Lula, Fernando Henrique e Collor sustentaram taxas mais altas do que os 34% de Bolsonaro nos meses iniciais. A popularidade deles só ficou abaixo desse patamar nos segundos mandatos de FHC e Dilma, quando os presidentes já acumulavam mais de quatro anos de desgastes", diz o jornalista José Roberto de Toledo.
A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de março, em todas as regiões do Brasil, com a população de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.


Reforma Administrativa: Projeto de lei do governo propõe redução da máquina e economia de R$ 10,6 milhões


Governo encaminhou para o legislativo texto substitutivo ao projeto de lei que redesenha a estrutura organizacional da Administração Direta. Proposta extingue secretarias e reduz 339 cargos comissionados e funções gratificadas
O Governo do Estado encaminhou nesta quarta-feira (20) para a Assembleia Legislativa o substitutivo geral do projeto de lei da Reforma Administrativa, que redesenha a estrutura organizacional da Administração Direta.
O novo texto projeta uma economia de R$ 10,6 milhões anuais aos cofres públicos, resultado da redução do número de secretarias e da extinção de 339 cargos comissionados e funções gratificadas.
O substitutivo traz ajustes e complementações considerados importantes para tornar a proposição mais clara e facilitar sua tramitação. A mensagem não altera a espinha dorsal do projeto, que é a diminuição do número de secretarias de 28 para 15.
“Esta é a primeira etapa de um planejamento mais amplo da máquina pública, que foi dividido em três fases. Queremos reorganizar o Estado, aumentar a eficiência e economizar recursos públicos. Nossa meta é economizar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões quando todo o processo estiver concluído”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O chefe da Casa Civil, Guto Silva, explica que o novo texto encaminhado ao legislativo traz “mudanças mais de forma do que de conteúdo”. “É importante destacar que o texto não só comprova, como até supera o cálculo inicial, anunciado em fevereiro pelo governo, quando a primeira versão do projeto foi protocolada na Assembleia Legislativa”, afirma.
O estudo do impacto econômico desta primeira etapa da reforma acompanha o substitutivo. Os cálculos foram realizados por técnicos de cinco secretarias: Fazenda, Planejamento, Administração, Casa Civil e Procuradoria- Geral do Estado.
O estudo indica que dos 2.515 cargos em comissão da administração direta foram cortados 261. Enquanto as funções de gestão pública passaram de 906 para 857, uma redução de 49. Já na Coordenação da Receita Estadual houve um corte de 29 cargos, passando de 89 para 60. No total, foram eliminados 339 cargos.
O QUE MUDA – O novo texto altera o nome da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental e do Turismo para Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
Também muda a vinculação de dois órgãos, o Simepar e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que saem da Governadoria e passam, respectivamente, para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e a Casa Civil.
E extingue o Departamento Estadual de Arquivo Público como órgão de regime especial, passando suas competências à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência. Outra diferença do projeto original é o maior detalhamento das competências de cada secretaria e a subdivisão da tabela salarial da Coordenação da Receita Estadual, agora apresentada em cargos em comissão e carreira típica.
Também foi feita uma pequena redução de valores na tabela de vencimento para os cargos de superintendente, diretor-geral e diretor para manter a proporcionalidade com o salário dos secretários estaduais, que foram congelados por determinação do governador.
TRAMITAÇÃO - Com a entrega do novo texto à Assembleia Legislativa, o governo espera que a sua tramitação ocorra até o final de abril. Os outros dois projetos de lei, que completarão a reforma administrativa, estão sendo finalizados por uma equipe técnica e, de acordo com o secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Valdemar Bernardo Jorge, deverão ser encaminhados na sequência para apreciação dos deputados.
“O trabalho exigiu o alinhamento das secretarias ao Plano de Governo, a redefinição das estruturas básicas das pastas, o estabelecimento de suas competências típicas e a definição do conjunto de cargos comissionados e funções de gestão pública destinado a atender as necessidades técnicas de cada área”, informa Bernardo Jorge.
A primeira etapa da reforma, que consta no texto que começa agora a tramitar na Assembleia, é a mais ampla. O projeto de lei define as competências de cada pasta, a vinculação dos órgãos da administração indireta e a distribuição dos servidores efetivos de carreira com a fusão das secretarias. As outras duas etapas tratarão da junção de autarquias e da redução da estrutura física do Estado.
Fonte: AEN

Conferências discutem diretrizes para a Saúde em todo Estado


Todos os municípios do Paraná promovem suas conferências até a segunda quinzena de abril para debater propostas de melhorias na qualidade dos serviços prestados à população. Elas serão discutidas em junho na esfera estadual e, se aprovadas, na Conferência Nacional de Saúde, em agosto.
(Foto: Diogo Pracz de Oliveira/SESA)
Os 399 municípios do Paraná realizam até a segunda quinzena de abril suas Conferências Municipais de Saúde para a discussão de propostas de melhorias na qualidade dos serviços prestados à população. Elas serão
debatidas na esfera estadual, em junho, na 12ª Conferência de Saúde do Paraná. Depois de aprovadas seguem para debate federal, em agosto, na Conferência Nacional de Saúde.
As conferências definem as diretrizes de política de saúde e representam o maior evento de participação social no Brasil, envolvendo os segmentos dos usuários, trabalhadores, prestadores de serviços e gestores da Saúde. A Secretaria da Saúde do Paraná participa do processo no segmento gestor e dá suporte e assessoramento às conferências municipais e estadual.
“As conferências proporcionam um momento único para a sociedade apresentar propostas de reformulação das políticas públicas de saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. O tema principal deste ano é “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos que encaminham as propostas são: Saúde Como Direito, Consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e Financiamento de Sistema Único de Saúde (SUS).
ESTADUAL - As conferências municipais são preparatórias para a Conferência Estadual de Saúde do Paraná marcada para 11, 12 e 13 de junho, em Curitiba. O evento é organizado pelo Conselho Estadual de Saúde (CES/PR) e deve reunir mais de 1,5 mil participantes, entre delegados eleitos em plenárias dos segmentos, observadores de várias entidades e convidados.
“Vamos rever, analisar e propor o Sistema Único de Saúde que queremos aqui no Paraná, reiterando os compromissos desta gestão para regionalização da saúde”, afirmou Beto Preto. O secretário ressaltou ainda a importância da participação social nos eventos. “Vamos construir uma relação direta, olho no olho da população, e é nesse sentido que queremos pedir a mobilização dos paranaenses nas conferências”.
Fonte: AEN

Ninguém quer almoçar com Bolsonaro no Chile


Depois dos presidentes do Senado e da Câmara chilenos se recusarem a participar do almoço promovido pelo presidente Sebastián Piñera ao presidente Jair Bolsonaro, o deputado democrata-cristão Matias Walker pediu a seus correlegionários que não compareçam ao evento, previsto para ocorrer no sábado, 23; "O problema não é o vestuário com o qual Bolsonaro é recebido: o problema é que o Chile recebe com honra um presidente que apoiou sua liderança com base em um discurso de ódio às minorias. Nenhum parlamentar da oposição deve legitimar sua visita", escreveu Walker
247 - Após cumprir nos Estados Unidos uma agenda de completa subserviência ao presidente Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro encontra dificuldades em ser recebido por líderes políticos em sua viagem ao Chile, que se inicia nesta quinta-feira, 21.
Depois dos presidentes do Senado, Jaime Quintana, e da Câmara dos Deputados, Iván Flores, se recusarem a participar do almoço promovido pelo presidente Sebastián Piñera a Bolsonaro, o líder do partido Democrata-Cristão, Matias Walker, pediu a seus correlegionários que ninguém compareça ao evento, previsto para ocorrer no sábado, 23.
O deputado DC Matías Walker também aludiu à sugestão de roupas de vestido curto que foram feitas para a ocasião. "O problema não é o vestuário com o qual Bolsonaro é recebido: o problema é que o Chile recebe com honra um presidente que apoiou sua liderança com base em um discurso de ódio às minorias." Nenhum parlamentar da oposição deve legitimar sua presença sua visita ", escreveu Walker em sua conta no Twitter. 
Ao justificar sua ausência no jantar com Bolsonaro, o presidente da Câmara chilena, Iván Flores, criticou o discurso de ódio de Bolsonaro. "Eu não me perco no que significa a representação institucional e o que significa a investidura de um cargo, mas também entendo que no nosso caso e mesmo no caso do presidente Bolsonaro, cada vez que alguém fala, ou cada vez que alguém faz algo, está emitindo sinais e os sinais, alguns que ele emitiu, não são em nosso parecer os que gostaríamos que um chefe de Estado pudesse emitir", disse Flores (leia mais).




Gleisi: Bolsonaro é o presidente mais antibrasileiro da história

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu mais uma declaração contraditória de Jair Bolsonaro, esse que se autointitulou "o primeiro presidente brasileiro não antiamericano", durante sua visita ao presidente Donald Trump; "Bolsonaro, além de envergonhar o Brasil, continua mentindo! Não, Bolsonaro, você não é o primeiro presidente brasileiro não antiamericano nas últimas décadas. Você é somente o presidente mais antibrasileiro de todos os tempos", disparou Gleisi
247 - A deputada Federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu mais uma afirmação contraditória de Jair Bolsonaro, esse que dessa vez se autointitulou "o primeiro presidente brasileiro não antiamericano", durante sua visita submissa ao presidente dos EUA, Donald Trump.  
"Bolsonaro, além de envergonhar o Brasil, continua mentindo! Não, Bolsonaro, você não é o primeiro presidente brasileiro não antiamericano nas últimas décadas. Você é somente o presidente mais antibrasileiro de todos os tempos", escreveu a parlamentar no Twitter.
Ao ser recebido por Trump no Salão Oval nos EUA, Bolsonaro afirmou ser "uma satisfação estarmos nos EUA depois de algumas décadas de presidentes antiamericanos, o Brasil mudou a partir de 2019". "Obviamente temos muito a conversar, muita coisa a oferecer um para o outro para o bem dos nossos povos", complementou.
Segundo a congressista, "Bolsonaro desrespeita o povo brasileiro ao dizer que imigrantes que vão para os EUA não têm boa intenção". "Quem não tem boa intenção é você e seu governo, que não conhecem os problemas do Brasil! Se alguém sai do seu país é porque está com muita dificuldade".
O chefe do Planalto disse que à Fox News que "a grande maioria dos imigrantes em potencial não tem boas intenções nem quer o melhor ou fazer bem ao povo americano". "Eu gostaria muito que os EUA levassem adiante a atual política de imigração, porque em larga medida nós devemos a nossa democracia no Hemisfério Sul aos Estados Unidos".


 

Há 16 anos, Lula disse não a uma guerra dos EUA


Nesta quarta-feira, 20, completa-se 16 anos da decisão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de iniciar uma invasão no Iraque; o Instituto Lula lembrou que o ex-presidente Lula rejeitou participar da operação militar; "Ele tava com a obsessão de invadir o Iraque. Ele falou: ʽEu gostaria que o Brasil tivesse conosco nessa empreitadaʼ. E eu disse: ʽPresidente, o meu inimigo não é o Iraque, meu inimigo é a fome do povo brasileiroʼ", disse Lula em 2013, durante discurso no congresso do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotiva dos EUA
247 - O Instituto Lula lembrou que nesta quarta-feira, 20, completa-se 16 anos da decisão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de iniciar uma invasão no Iraque. 
Em meio às declarações do presidente Jair Bolsonaro de apoio à ofensiva do presidente Donald Trump contra a Venezuela, o Instituto Lula lembrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou participar de uma operação militar com os Estados Unidos. 
"Ele tava com a obsessão de invadir o Iraque. Ele falou: ʽEu gostaria que o Brasil tivesse conosco nessa empreitadaʼ. E eu disse: ʽPresidente, o meu inimigo não é o Iraque, meu inimigo é a fome do povo brasileiroʼ", disse Lula em 2013, durante discurso no congresso do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotiva dos Estados Unidos. 


Leia, abaixo, a íntegra do texto do Instituto Lula:
Em 20 de março de 2003, há exatos 16 anos, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ordenou a invasão ao Iraque, como parte de sua campanha de "guerra ao terror".
A Casa Branca alegava que Saddam Hussein estaria armazenando armas de destruição em massa e financiando ações da Al-Qaeda. As justificativas do governo norte-americano se mostrariam não apenas frágeis, mas falsas: as tais armas de destruição em massa nunca foram encontradas.
Em 2013, durante Congresso da UAW (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotiva dos Estados Unidos) Lula contou de uma conversa que teve com Bush: "Dia 10 de dezembro de 2002 eu estava eleito presidente da República e o presidente Bush me convidou para vir aos Estados Unidos. Ele tava com a obsessão de invadir o Iraque. Ele falou: ʽEu gostaria que o Brasil tivesse conosco nessa empreitadaʼ. E eu disse: ʽPresidente, o meu inimigo não é o Iraque, meu inimigo é a fome do povo brasileiroʼ".
Apesar da campanha mundial contra a guerra e da posição contrária do Conselho de Segurança da ONU, o conflito se arrastaria por mais de oito anos. Segundo estatísticas oficiais, até 2011 a guerra teria custado 170 mil vidas; relatórios independentes, no entanto, apontam para a morte de mais de 1 milhão de pessoas, como vítimas diretas ou indiretas da violência que tomou conta do Iraque.