quarta-feira, 20 de março de 2019

Reforma Administrativa: Projeto de lei do governo propõe redução da máquina e economia de R$ 10,6 milhões


Governo encaminhou para o legislativo texto substitutivo ao projeto de lei que redesenha a estrutura organizacional da Administração Direta. Proposta extingue secretarias e reduz 339 cargos comissionados e funções gratificadas
O Governo do Estado encaminhou nesta quarta-feira (20) para a Assembleia Legislativa o substitutivo geral do projeto de lei da Reforma Administrativa, que redesenha a estrutura organizacional da Administração Direta.
O novo texto projeta uma economia de R$ 10,6 milhões anuais aos cofres públicos, resultado da redução do número de secretarias e da extinção de 339 cargos comissionados e funções gratificadas.
O substitutivo traz ajustes e complementações considerados importantes para tornar a proposição mais clara e facilitar sua tramitação. A mensagem não altera a espinha dorsal do projeto, que é a diminuição do número de secretarias de 28 para 15.
“Esta é a primeira etapa de um planejamento mais amplo da máquina pública, que foi dividido em três fases. Queremos reorganizar o Estado, aumentar a eficiência e economizar recursos públicos. Nossa meta é economizar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões quando todo o processo estiver concluído”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
O chefe da Casa Civil, Guto Silva, explica que o novo texto encaminhado ao legislativo traz “mudanças mais de forma do que de conteúdo”. “É importante destacar que o texto não só comprova, como até supera o cálculo inicial, anunciado em fevereiro pelo governo, quando a primeira versão do projeto foi protocolada na Assembleia Legislativa”, afirma.
O estudo do impacto econômico desta primeira etapa da reforma acompanha o substitutivo. Os cálculos foram realizados por técnicos de cinco secretarias: Fazenda, Planejamento, Administração, Casa Civil e Procuradoria- Geral do Estado.
O estudo indica que dos 2.515 cargos em comissão da administração direta foram cortados 261. Enquanto as funções de gestão pública passaram de 906 para 857, uma redução de 49. Já na Coordenação da Receita Estadual houve um corte de 29 cargos, passando de 89 para 60. No total, foram eliminados 339 cargos.
O QUE MUDA – O novo texto altera o nome da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental e do Turismo para Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.
Também muda a vinculação de dois órgãos, o Simepar e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que saem da Governadoria e passam, respectivamente, para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e a Casa Civil.
E extingue o Departamento Estadual de Arquivo Público como órgão de regime especial, passando suas competências à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência. Outra diferença do projeto original é o maior detalhamento das competências de cada secretaria e a subdivisão da tabela salarial da Coordenação da Receita Estadual, agora apresentada em cargos em comissão e carreira típica.
Também foi feita uma pequena redução de valores na tabela de vencimento para os cargos de superintendente, diretor-geral e diretor para manter a proporcionalidade com o salário dos secretários estaduais, que foram congelados por determinação do governador.
TRAMITAÇÃO - Com a entrega do novo texto à Assembleia Legislativa, o governo espera que a sua tramitação ocorra até o final de abril. Os outros dois projetos de lei, que completarão a reforma administrativa, estão sendo finalizados por uma equipe técnica e, de acordo com o secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Valdemar Bernardo Jorge, deverão ser encaminhados na sequência para apreciação dos deputados.
“O trabalho exigiu o alinhamento das secretarias ao Plano de Governo, a redefinição das estruturas básicas das pastas, o estabelecimento de suas competências típicas e a definição do conjunto de cargos comissionados e funções de gestão pública destinado a atender as necessidades técnicas de cada área”, informa Bernardo Jorge.
A primeira etapa da reforma, que consta no texto que começa agora a tramitar na Assembleia, é a mais ampla. O projeto de lei define as competências de cada pasta, a vinculação dos órgãos da administração indireta e a distribuição dos servidores efetivos de carreira com a fusão das secretarias. As outras duas etapas tratarão da junção de autarquias e da redução da estrutura física do Estado.
Fonte: AEN

Conferências discutem diretrizes para a Saúde em todo Estado


Todos os municípios do Paraná promovem suas conferências até a segunda quinzena de abril para debater propostas de melhorias na qualidade dos serviços prestados à população. Elas serão discutidas em junho na esfera estadual e, se aprovadas, na Conferência Nacional de Saúde, em agosto.
(Foto: Diogo Pracz de Oliveira/SESA)
Os 399 municípios do Paraná realizam até a segunda quinzena de abril suas Conferências Municipais de Saúde para a discussão de propostas de melhorias na qualidade dos serviços prestados à população. Elas serão
debatidas na esfera estadual, em junho, na 12ª Conferência de Saúde do Paraná. Depois de aprovadas seguem para debate federal, em agosto, na Conferência Nacional de Saúde.
As conferências definem as diretrizes de política de saúde e representam o maior evento de participação social no Brasil, envolvendo os segmentos dos usuários, trabalhadores, prestadores de serviços e gestores da Saúde. A Secretaria da Saúde do Paraná participa do processo no segmento gestor e dá suporte e assessoramento às conferências municipais e estadual.
“As conferências proporcionam um momento único para a sociedade apresentar propostas de reformulação das políticas públicas de saúde”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. O tema principal deste ano é “Democracia e Saúde” e os eixos temáticos que encaminham as propostas são: Saúde Como Direito, Consolidação dos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e Financiamento de Sistema Único de Saúde (SUS).
ESTADUAL - As conferências municipais são preparatórias para a Conferência Estadual de Saúde do Paraná marcada para 11, 12 e 13 de junho, em Curitiba. O evento é organizado pelo Conselho Estadual de Saúde (CES/PR) e deve reunir mais de 1,5 mil participantes, entre delegados eleitos em plenárias dos segmentos, observadores de várias entidades e convidados.
“Vamos rever, analisar e propor o Sistema Único de Saúde que queremos aqui no Paraná, reiterando os compromissos desta gestão para regionalização da saúde”, afirmou Beto Preto. O secretário ressaltou ainda a importância da participação social nos eventos. “Vamos construir uma relação direta, olho no olho da população, e é nesse sentido que queremos pedir a mobilização dos paranaenses nas conferências”.
Fonte: AEN

Ninguém quer almoçar com Bolsonaro no Chile


Depois dos presidentes do Senado e da Câmara chilenos se recusarem a participar do almoço promovido pelo presidente Sebastián Piñera ao presidente Jair Bolsonaro, o deputado democrata-cristão Matias Walker pediu a seus correlegionários que não compareçam ao evento, previsto para ocorrer no sábado, 23; "O problema não é o vestuário com o qual Bolsonaro é recebido: o problema é que o Chile recebe com honra um presidente que apoiou sua liderança com base em um discurso de ódio às minorias. Nenhum parlamentar da oposição deve legitimar sua visita", escreveu Walker
247 - Após cumprir nos Estados Unidos uma agenda de completa subserviência ao presidente Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro encontra dificuldades em ser recebido por líderes políticos em sua viagem ao Chile, que se inicia nesta quinta-feira, 21.
Depois dos presidentes do Senado, Jaime Quintana, e da Câmara dos Deputados, Iván Flores, se recusarem a participar do almoço promovido pelo presidente Sebastián Piñera a Bolsonaro, o líder do partido Democrata-Cristão, Matias Walker, pediu a seus correlegionários que ninguém compareça ao evento, previsto para ocorrer no sábado, 23.
O deputado DC Matías Walker também aludiu à sugestão de roupas de vestido curto que foram feitas para a ocasião. "O problema não é o vestuário com o qual Bolsonaro é recebido: o problema é que o Chile recebe com honra um presidente que apoiou sua liderança com base em um discurso de ódio às minorias." Nenhum parlamentar da oposição deve legitimar sua presença sua visita ", escreveu Walker em sua conta no Twitter. 
Ao justificar sua ausência no jantar com Bolsonaro, o presidente da Câmara chilena, Iván Flores, criticou o discurso de ódio de Bolsonaro. "Eu não me perco no que significa a representação institucional e o que significa a investidura de um cargo, mas também entendo que no nosso caso e mesmo no caso do presidente Bolsonaro, cada vez que alguém fala, ou cada vez que alguém faz algo, está emitindo sinais e os sinais, alguns que ele emitiu, não são em nosso parecer os que gostaríamos que um chefe de Estado pudesse emitir", disse Flores (leia mais).




Gleisi: Bolsonaro é o presidente mais antibrasileiro da história

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu mais uma declaração contraditória de Jair Bolsonaro, esse que se autointitulou "o primeiro presidente brasileiro não antiamericano", durante sua visita ao presidente Donald Trump; "Bolsonaro, além de envergonhar o Brasil, continua mentindo! Não, Bolsonaro, você não é o primeiro presidente brasileiro não antiamericano nas últimas décadas. Você é somente o presidente mais antibrasileiro de todos os tempos", disparou Gleisi
247 - A deputada Federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rebateu mais uma afirmação contraditória de Jair Bolsonaro, esse que dessa vez se autointitulou "o primeiro presidente brasileiro não antiamericano", durante sua visita submissa ao presidente dos EUA, Donald Trump.  
"Bolsonaro, além de envergonhar o Brasil, continua mentindo! Não, Bolsonaro, você não é o primeiro presidente brasileiro não antiamericano nas últimas décadas. Você é somente o presidente mais antibrasileiro de todos os tempos", escreveu a parlamentar no Twitter.
Ao ser recebido por Trump no Salão Oval nos EUA, Bolsonaro afirmou ser "uma satisfação estarmos nos EUA depois de algumas décadas de presidentes antiamericanos, o Brasil mudou a partir de 2019". "Obviamente temos muito a conversar, muita coisa a oferecer um para o outro para o bem dos nossos povos", complementou.
Segundo a congressista, "Bolsonaro desrespeita o povo brasileiro ao dizer que imigrantes que vão para os EUA não têm boa intenção". "Quem não tem boa intenção é você e seu governo, que não conhecem os problemas do Brasil! Se alguém sai do seu país é porque está com muita dificuldade".
O chefe do Planalto disse que à Fox News que "a grande maioria dos imigrantes em potencial não tem boas intenções nem quer o melhor ou fazer bem ao povo americano". "Eu gostaria muito que os EUA levassem adiante a atual política de imigração, porque em larga medida nós devemos a nossa democracia no Hemisfério Sul aos Estados Unidos".


 

Há 16 anos, Lula disse não a uma guerra dos EUA


Nesta quarta-feira, 20, completa-se 16 anos da decisão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de iniciar uma invasão no Iraque; o Instituto Lula lembrou que o ex-presidente Lula rejeitou participar da operação militar; "Ele tava com a obsessão de invadir o Iraque. Ele falou: ʽEu gostaria que o Brasil tivesse conosco nessa empreitadaʼ. E eu disse: ʽPresidente, o meu inimigo não é o Iraque, meu inimigo é a fome do povo brasileiroʼ", disse Lula em 2013, durante discurso no congresso do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotiva dos EUA
247 - O Instituto Lula lembrou que nesta quarta-feira, 20, completa-se 16 anos da decisão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, de iniciar uma invasão no Iraque. 
Em meio às declarações do presidente Jair Bolsonaro de apoio à ofensiva do presidente Donald Trump contra a Venezuela, o Instituto Lula lembrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva rejeitou participar de uma operação militar com os Estados Unidos. 
"Ele tava com a obsessão de invadir o Iraque. Ele falou: ʽEu gostaria que o Brasil tivesse conosco nessa empreitadaʼ. E eu disse: ʽPresidente, o meu inimigo não é o Iraque, meu inimigo é a fome do povo brasileiroʼ", disse Lula em 2013, durante discurso no congresso do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotiva dos Estados Unidos. 


Leia, abaixo, a íntegra do texto do Instituto Lula:
Em 20 de março de 2003, há exatos 16 anos, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ordenou a invasão ao Iraque, como parte de sua campanha de "guerra ao terror".
A Casa Branca alegava que Saddam Hussein estaria armazenando armas de destruição em massa e financiando ações da Al-Qaeda. As justificativas do governo norte-americano se mostrariam não apenas frágeis, mas falsas: as tais armas de destruição em massa nunca foram encontradas.
Em 2013, durante Congresso da UAW (Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotiva dos Estados Unidos) Lula contou de uma conversa que teve com Bush: "Dia 10 de dezembro de 2002 eu estava eleito presidente da República e o presidente Bush me convidou para vir aos Estados Unidos. Ele tava com a obsessão de invadir o Iraque. Ele falou: ʽEu gostaria que o Brasil tivesse conosco nessa empreitadaʼ. E eu disse: ʽPresidente, o meu inimigo não é o Iraque, meu inimigo é a fome do povo brasileiroʼ".
Apesar da campanha mundial contra a guerra e da posição contrária do Conselho de Segurança da ONU, o conflito se arrastaria por mais de oito anos. Segundo estatísticas oficiais, até 2011 a guerra teria custado 170 mil vidas; relatórios independentes, no entanto, apontam para a morte de mais de 1 milhão de pessoas, como vítimas diretas ou indiretas da violência que tomou conta do Iraque.

“Missão Calebe” e Prefeitura entregam reforma de quadra poliesportiva


Município cedeu os materiais necessários para execução dos serviços e membros da Igreja Adventista contribuíram com a mão-de-obra. (Foto: Josias Profeta)
Uma parceria entre a Prefeitura de Apucarana e a “Missão Calebe – Minhas férias no topo”, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, garantiu a revitalização de uma quadra poliesportiva. O espaço, localizado nos fundos da Unidade Básica de Saúde do Distrito de Vila Reis, foi entregue à comunidade nesta quarta-feira (20/03) pelo prefeito Junior da Femac.
A quadra é denominada José Augusto da Silva, uma homenagem ao avô do vereador Antônio Marques da Silva, o Marcos da Vila Reis. “A quadra foi construída há cerca de 20 anos, chegou a ser utilizada no início e depois foi abandonada, sendo tudo tomado pelo mato. Esse espaço, que virou um local de uso de drogas, será agora um espaço para tirar jovens do caminho das drogas”, frisa o vereador Marcos da Vila Reis, que também representou no ato o Legislativo.
O prefeito Junior da Femac lembra que a parceria com a Igreja Adventista foi firmada há cerca de sete semanas e, partir da mobilização das equipes, a revitalização foi concluída neste curto espaço de tempo. “Os jovens da Missão Calebe entraram com a mão-de-obra e a prefeitura, através de suas diversas secretarias, com o material necessário para a revitalização e com a execução dos serviços mais complexos”, explica.
Além das atividades esportivas, a quadra funcionará como um espaço multiuso. “A comunidade tem de volta um local para a prática do futsal, voleibol, handebol e artes marciais. Também será um espaço para a realização de eventos, feiras, atividades da terceira idade, mobilizações da saúde e da assistência social”, cita Junior da Femac, observando que a quadra está localizada ao lado da UBS e do Centro de Referência da Assistência Social (Cras).
A Prefeitura cedeu o material necessário, como cimento, areia, tijolo, tinta, traves, rede de proteção para fechar toda a quadra e grama para a jardinagem. “Os jovens da Missão Calebe se empenharam para transformar este local e agora pedimos para que a comunidade nos ajude a cuidar desse espaço, denunciando todo ato de vandalismo”, solicita Junior da Femac.
A Prefeitura realizou ainda serviços complementares como a colocação de manta asfáltica nos pontos de goteira da cobertura, o reforço da estrutura metálica com ancoragem da base, plantio de mil metros quadrados de grama e de 20 árvores da espécie resedá.
O pastor Osmar Siqueira Junior, coordenador da Missão Calebe da Igreja Adventista, afirma que foi feita uma pesquisa de campo em Apucarana, buscando identificar as necessidades das comunidades. “Definimos que a quadra da Vila Reis seria o nosso alvo neste ano. A ação faz parte do propósito servir a comunidade, olhando além das nossas portas e enxergando que existem pessoas que precisam de ajuda”, assinala Siqueira Junior, que esteve acompanhado no evento pelo pastor Denis Machado.
Também prestigiaram o evento, que contou com a presença da Banda Municipal, representantes da Associação de Moradores da Vila Reis, membros da Igreja Adventista, alunos da Escola Municipal José de Alencar e do Colégio Estadual Professora Godoma Bevilacqua de Oliveira, líderes religiosos de outras denominações, além moradores e de diversos secretários municipais.


Assentamento Dorcelina Folador: de terra sem pássaros a modelo de reforma agrária


Cerca de 130 famílias vivem há 20 anos no território, que fica em Arapongas, norte do Paraná
A produção e comercialização do assentamento é organizada pela Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa, a Copran. / Wellington Lenon
“Aqui não existia passarinho, porque não existia árvore”, resgata da memória o camponês Alencar Hermes, sobre o que viu quando chegou, com a esposa e três filhos, na área onde hoje está o assentamento Dorcelina Folador, em Arapongas, norte paranaense. “Como era uma área de extensão agrícola, quando dava um pequeno vento ficava um poeirão inacreditável”.
Duas décadas depois, o cenário relembrado por Alencar ficou apenas na memória. Hoje, o assentamento é coberto por diversidade produtiva, local de moradia e geração de renda para 130 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Por acumular dívidas, os cerca de 400 alqueires da fazenda de sementes Balu foram desapropriados e destinados para a reforma agrária em 1999.
Os 20 anos de resistência e conquistas do assentamento foram festejadas na última sexta-feira (15), com a presença de 1.500 pessoas, entre assentados, integrantes de assentamentos e acampamentos da região, lideranças religiosas e autoridades locais e estaduais. Os camponeses ofereceram gratuitamente um almoço com churrasco e um bolo de 100 quilos a todos os participantes.
Além do aniversário, a festa marcou a inauguração da Agroindústria para o beneficiamento de frutas e verduras, produzidas em larga escala na comunidade. A estrutura e os equipamentos foram adquiridos a partir de recursos próprios dos assentados, que integram a Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa (Copran), e por meio de um projeto vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado.
“Essa agroindústria vai beneficiar mais de 50 famílias do nosso assentamento, que tem como sua vocação principal a produção de frutas e verduras”, conta Alencar Hermes, atual presidente da Copran. Além de atender a demanda da merenda escolar, a intenção é comercializar para o mercado formal. “Vamos poder processar e embalar os alimentos a vácuo, e dentro de pouco tempo vamos conseguir oferecer as polpas de frutas”.
Essa será a segunda agroindústria do assentamento. A primeira foi inaugurada em 2013, voltada para laticínios, com geração de mais de 100 empregos diretos. Todos os dias são industrializados cerca de 40 mil litros de leite, vindos da produção do assentamento e de aproximadamente 4 mil famílias de municípios da redondeza. Uma grupo de mulheres também mantém uma padaria comunitária, com produção semanal de 380 quilos de pão, 500 de bolo e 400 de bolacha caseira.
A produção e comercialização do assentamento é organizada pela Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa, a Copran. A cooperativa atende 32 municípios e 500 escolas municipais e estaduais com o abastecimento de merenda escolar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Reconhecimento público
Durante o ato político da festa, dezenas de autoridades políticas, religiosas e representantes de órgãos públicos reafirmaram o compromisso com a reforma agrária e enalteceram as conquistas do assentamento Dorcelina Folador.
Sérgio Onofre, prefeito de Arapongas (PSC), lembrou que 70% da merenda escolar do município é comprada dos assentados e de pequenos agricultores. “O assentamento não é um problema. Ele resolve o problema na cidade na qual está inserido. É só o governo estar ao lado, dar condições. E isso vai muito ao encontro das ideias do nosso governador [Ratinho Junior], de que os produtos sejam industrializados para gerar uma rentabilidade maior para os agricultores”.
Mauro Rockenbach, assessor especial do governo do Paraná que atua no diálogo com os movimentos sociais, representou o governador Ratinho Junior. “A mensagem do governador é a de que ele é governador de todos os paranaenses, e independente das bandeiras ou siglas o nosso Estado vai caminhar junto”, garantiu.
O diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, engenheiro agrônomo Natalino Avance de Souza, participou do ato representando Norberto Ortigara, secretário da Agricultura e do Abastecimento do Estado. “Aqui vivem e comem mais de 130 famílias. Se isso aqui fosse uma área de soja, quantas famílias morariam aqui? Cinco famílias. Isso aqui é um exemplo vivo de que é possível viabilizar, sim”.
O deputado estadual Professor Lemos (PT) concedeu uma menção honrosa da Assembleia Legislativa do Paraná ao assentamento, parabenizando pelos 20 anos de fundação. Lemos foi enfático ao apontar qual o papel do Estado com relação à reforma agrária: “Não é tarefa da polícia cuidar da reforma agrária. É uma política pública que tem que ser feita com o orçamento do estado, orçamento dos municípios, e principalmente o orçamento federal, para dar cumprimento a nossa Constituição brasileira, que assegura ao homem e à mulher do campo ter onde morar, produzir e viver com dignidade”.
 Comunidade camponesa
“Temos campo de futebol, parque infantil, espaço para idosos. É muito gostoso viver aqui. Todas famílias que estão comemoram por viver no Dorcelina”, conta a agricultora Roseli Pereira de Campos, em meio à plantação de hortaliças que cultiva junto com os pais e os irmãos, no lote de dois alqueires. “Aqui a gente que organiza o nosso horário. Trabalha de manhã, tira o horário pra fazer o almoço. A gente pode criar os filhos aqui, é mais tranquilo, com espaço grande pra brincar”.
O bem-estar relatado por Roseli é regra entre os assentados, e faz parte do “segredo” do MST para efetivar a reforma agrária popular, como explica José Damaceno, integrante da coordenação estadual do MST e morador do assentamento: “Muita gente pergunta qual é o segredo para o MST dar certo. O nosso segredo é que tem uma organização, tem um sonho a ser realizado, tem um planejamento, e tem as equipes que tocam. Por isso nós construímos esse assentamento e outros tantos”.
Damaceno relata que ao longo dos anos, na construção conjunta com as famílias sem-terra, o desejo passou a ser o de construir a “comunidade camponesa”, onde os serem humanos estão em primeiro lugar, independente da religião, do partido político ou da orientação sexual. “O importante era acreditar no projeto, e que as pessoas pudessem se sentir sujeitas do processo e serem protagonistas, cada um com o seu jeito, suas qualidades, seus limites, colocando o seu tijolinho”.
Para atingir esse objetivo, a educação foi identificada como primordial: “Nossa primeira missão foi a erradicação do analfabetismo. Hoje somos um assentamento livre de analfabetismo. Aqui nós defendemos a ideia de que cada pessoa deveria ter porte de um livro, e não de uma arma”, garante Damaceno.
A assentada Dirlete Dellazari fez parte da ocupação da área em 1999 e se orgulha em afirmar que o Dorcelina serve de referência para a reforma agrária. “Não é apenas a distribuição da terra. É criar as condições para as pessoas viverem, terem educação, saúde, estradas, terem as condições de desenvolver a produção e os seus conhecimentos”.
A agricultura enfatiza a importância das famílias assentadas terem mantido, ao longo dos 20 anos, a identidade de organização social e popular: “Nós somos MST, continuamos e continuaremos sendo MST, porque ele é a nossa fortaleza, para todas as famílias aqui do assentamento”.
Fonte: Brasil de Fato

Projeto susta decreto que libera vistos para o Brasil sem contrapartida



O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou projeto para sustar o decreto do governo Bolsonaro que dispensa visto para os cidadãos da Austrália, do Canadá, dos EUA e do Japão; de acordo com o parlamentar, a medida ofende o princípio internacional da reciprocidade; "Não é aceitável que um nacional norte-americano tenha visto liberado para vir ao Brasil e os nacionais brasileiros não tenham o mesmo direito a ir aos Estados Unidos"
Agência Senado - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou projeto (PDL 68/2019) nesta terça-feira (19) para sustar o decreto do governo federal (Decreto 9. 731, de 2019) que dispensa visto para os cidadãos da Austrália, do Canadá, dos Estados Unidos e do Japão. De acordo com o parlamentar, a medida do presidente da República, Jair Bolsonaro, ofende o princípio internacional da reciprocidade.
— Não é aceitável que um nacional norte-americano tenha visto liberado para vir ao Brasil e os nacionais brasileiros não tenham o mesmo direito a ir aos Estados Unidos. Não é aceitável que um nacional brasileiro tenha exigência de visto para ir ao Canadá e o nacional canadense possa vir e voltar livremente ao Brasil — argumentou.
Para o senador, a alegação do governo de que a liberação dos vistos deve incentivar o turismo no Brasil não justifica a escolha de apenas alguns países.
— Ora, se é para mobilizar o turismo, vamos abrir para todos: vamos abrir para toda a comunidade europeia, vamos abrir para a Rússia, para a China, para a Índia, vamos abrir para todos — disse.
Randolfe também questionou o critério utilizado pelo Itamaraty para escolher esses quatro países e afirmou que a medida foi um pretexto para agradar os Estados Unidos.
— Na verdade, me parece que Austrália, Canadá e Japão só entraram de contrabando aí, para justificar a subserviência do governo brasileiro, do presidente da República, não ao governo norte-americano, mas em especial ao senhor Donald Trump — afirmou Randolfe.
Contrapartidas
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) defendeu um amplo debate sobre o tema. Para ele, Brasil e Estados Unidos são parceiros, mas a reciprocidade é necessária.
— É preciso entender as contrapartidas de liberdade que daremos, e que ganhos o povo brasileiro terá em troca desta abertura de liberdade para que esses países possam adentrar em nosso país. Entendo que também não pode ser uma regra genérica, mas o Brasil precisa ser ouvido e nós precisamos ter a capacidade de negociar através da diplomacia ganhos efetivos para o povo brasileiro — afirmou.
O senador Omar Aziz (PSD- AM) ressaltou o papel da Comissão de Relações Exteriores e da Defesa Nacional (CRE), que preside, no debate da questão. Ele lembrou que antes do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, os norte-americanos não precisavam de vistos para visitar o Brasil, mas que isso mudou desde que um deputado brasileiro teve o seu visto negado pela embaixada dos Estados Unidos. Omar também criticou uma declaração de Bolsonaro sobre a más intenções dos imigrantes que chegam aos Estados Unidos.
— Eu posso assegurar que também não virá só gente boa desses quatro países para os quais o presidente Bolsonaro está abrindo o visto. Nós queremos ter um bom relacionamento com todos os países do mundo, não é só com os Estados Unidos. Eles são um grande parceiro comercial, mas eu não acredito em bondade americana. Os Estados Unidos são pragmáticos, aquilo que interessa eles vão fazer, independentemente de ter relações ou não. Nós faremos questão de debater, até porque o Brasil tem que ter sua soberania — afirmou.


Coaf aponta que filha de Queiroz repassou 80% de salário na Câmara ao pai


Na volta ao Brasil, Bolsonaro terá perguntas difíceis para responder; uma delas é sobre a filha de Fabrício Queiroz que trabalhou em seu gabinete; um novo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf ) enviado ao Ministério Público do Rio (MP-RJ) mostra que entre junho e novembro do ano passado, a conta de Nathália Queiroz recebeu o montante de R$ 101 mil, somando o salário na Câmara a outros rendimentos; deste total, ela repassou para seu pai R$ 29,6 mil, 80% do total de R$ 36,6 mil que ganhou como assessora de Jair Bolsonaro
247 - Na volta ao Brasil, Bolsonaro terá perguntas difíceis para responder. Uma delas é sobre a filha de Fabrício Queiroz que trabalhou em seu gabinete. Um novo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf ) enviado ao Ministério Público do Rio (MP-RJ) mostra que entre junho e novembro do ano passado, a conta de Nathália Queiroz recebeu o montante de R$ 101 mil, somando o salário na Câmara a outros rendimentos. Deste total, ela repassou para seu pai R$ 29,6 mil, 80% do total de R$ 36,6 mil que ganhou como assessora de Jair Bolsonaro.
A reportagem do jornal O Globo relembra que "Queiroz é investigado pelo MP-RJ em apuração sobre possível prática de 'rachadinhas' na Assembleia Legislativa do Rio — quando servidores devolvem parte dos salários aos deputados que os nomearam. Em fevereiro, o ex-assessor confirmou em depoimento por escrito que servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro devolviam parte do salário e que esse dinheiro era usado para ampliar a rede de colaboradores junto à base eleitoral do então deputado."
Segundo o jornal, "o nome de Nathália veio à tona pela primeira vez quando um relatório do Coaf apontou que seu pai movimentou R$ 1,2 milhão de entre 2016 e 2017. O documento identificou que ela fez repasses a Queiroz em um total de R$ 97,6 mil ao longo do ano de 2016, quando ainda era assessora de Flávio na Alerj."
A matéria refaz a "trajetória" de Nathália como "assessora-laranja" dos Bolsonaro: "de setembro de 2007 até dezembro de 2016, a filha de Queiroz foi funcionária do deputado na Alerj. Nesse período, foi da liderança do PP, do setor de notas taquigráficas e, a partir de 2011, servidora do gabinete de Flávio. Depois disso, ela foi lotada no gabinete do então deputado Jair Bolsonaro na Câmara — tendo sido exonerada em outubro, no mesmo dia em que seu pai deixou o gabinete de Flávio."


Cerimônia marca ordenação de Dom Carlos


Solenidade contou a presença de Dom Giovanni D’Aniello, núncio apostólico do Brasil

NOVA MISSÃO - Dom Carlos agora segue para o Paraná, onde comandará a Diocese de Apucarana; posse é no dia 6 de abril (Foto: Flávia Placideli/O ECO)


A noite de ontem (19) foi marcada pela ordenação do monsenhor Carlos José de Oliveira como bispo. Centenas de fiéis acompanharam a cerimônia realizada no Santuário Nossa Senhora da Piedade. A solenidade contou com a presença de Dom Giovanni D’Aniello, núncio apostólico do Brasil, representante direto do Papa Francisco no país. Após mais de 20 anos em Lençóis Paulista, Dom Carlos agora segue para o Paraná, onde comandará a Diocese de Apucarana. A Posse está marcada para o dia 6 de abril.
Fonte: Jornal ECO

terça-feira, 19 de março de 2019

Neozelandeses entregam suas armas voluntariamente após massacre em mesquita

Muitos donos de armas na Nova Zelândia estão entregando seus armamentos após o ataque a tiros de sexta-feira (15) em Christchurch (Jorge Silva/Reuters)

Época informa que muitos donos de armas na Nova Zelândia estão entregando seus armamentos após o ataque a tiros de sexta-feira (15) em Christchurch.
Cinquenta pessoas foram mortas quando Brenton Tarrant, nascido na Austrália, abriu fogo indiscriminadamente contra duas mesquitas na cidade neozelandesa.
Tarrant foi preso e acusado de homicídio. Durante o ataque, ele portava cinco armas legalmente registradas.
O governo da Nova Zelândia iniciou um processo para alterar a lei de controle de armas do país em meio aos crescentes pedidos da população por um controle mais rigoroso.
Fonte: DCM

OPINIÃO: A tragédia de Suzano e a cultura da violência


Por Arilson Chiorato
Resisti em escrever sobre o episódio dos dois jovens que mataram estudantes, uma professora e uma funcionária de uma escola estadual na cidade de Suzano em São Paulo. A empatia com as vítimas e suas famílias me trouxeram prudência e reflexão. Contudo, penso ser obrigação de todos nós, como cidadãos, refletirmos sobre o triste acontecimento. Não apenas sobre ocorrido em si, mas principalmente sobre as suas causas. Pois trata-se de uma tragédia social sem qualquer sombra de dúvidas.
No Paraná, em setembro de 2018, no município de Medianeira, também houve um ataque semelhante, onde um aluno atirou contra os demais e acertou dois adolescentes. A violência está presente nas mais variadas sociedades, mas, o que precisamos refletir, é sobre a forma com que iremos lidar com ela: cultuando e fazendo apologia sistemática à repressão? Agindo sobre as consequências ao invés das causas? Ou condenando os fatos geradores e conscientizando a população?
Vivemos um momento na sociedade brasileira onde a violência e o ódio são estimulados e exaltados. Onde a punição e a vingança social se sobrepõem à prevenção e ressocialização. Mesmo que não concordemos com essa perspectiva e de forma ativa não contribuamos para que ela se fortaleça, contribuímos com o seu desenvolvimento quando não denunciamos, condenamos ou repudiamos atitudes que estão transformando o Brasil em um país da intolerância. E esse é o quadro da sociedade em que esses jovens estavam mergulhados. 
Precisamos tomar em nossas mãos a propaganda da CULTURA DE PAZ e nos contrapormos com determinação a esse estado de condições que nos leva à barbárie. Estimular o respeito às diferenças é essencial. Condenar a discriminação idem. Contrapor ideias que estimulem a violência como, na minha opinião, é o caso da venda, porte e uso de armas propagandeadas em rede nacional de televisão e até mesmo por governantes que deveriam defender a valorização de nossas vidas.  
Nos mínimos detalhes podemos contribuir para a construção de uma sociedade mais humana. Não dar brinquedos que imitem armas aos nossos filhos. Ensiná-los que meninas e meninos têm algumas diferenças e que elas devem ser respeitadas. Em hipótese alguma permitir que se transformem em objeto de discriminações e coisificação. Ensiná-los que a cor da pele, sexualidade, opção religiosa ou política não faz de ninguém melhor ou pior do que outra pessoa. São alguns exemplos de atitudes que ajudam a deter o avanço do ódio e da intolerância que foram causa e não consequência da tragédia de Suzano.
Os jovens que cometeram aquelas barbaridades, juridicamente, não devem ser absolvidos. Mas do ponto de vista social temos que admitir também nossa parcela de culpa. Não por puxar os gatilhos ou lançar as flechas. Mas por não fazermos algo para estancar o avanço de comportamentos que estimulem ações como aquelas. 
E como pai, preocupado com a realidade a que nossos jovens, em especial, estão expostos, gostaria de propor ao governador do Estado que realize, em conjunto com a APP Sindicato, entidade que representa professoras e professores estaduais, a 1ª Conferência Estadual da Cultura de Paz nas escolas estaduais paranaenses. O objetivo desta conferência é reunir a comunidade escolar – alunos, pais, professores, psicólogos e funcionários, para debater a realidade interna das escolas com foco no relacionamento e na divulgação de valores que se contraponham à violência, muito presente nos discursos em nossa sociedade atualmente. 
A ideia é que realizemos o debate primeiro dentro de cada escola e, depois avancemos para o debate regional, tendo como próxima etapa uma grande conferência estadual que culmine em ações a serem desempenhadas pelo poder público e a comunidade escolar como contribuições para termos uma sociedade mais humana, começando dentro de nossas escolas, refletindo em nossas vidas, ações e relações.
*Arilson Chiorato é Mestre em Gestão Urbana e Deputado Estadual PT/PR 


Gleisi: “Nunca se viu uma posição tão humilhante se subalterna a um outro país”


A presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) afirmou em discurso na tribuna da Câmara, nesta terça-feira (19), que o presidente Jair Bolsonaro "desrespeita o povo brasileiro" ao afirmar, em visita aos Estados Unidos, que "imigrantes que vão para os EUA não têm boa intenção"; para ela, "nunca se viu uma posição tão humilhantes, tão subalterna a um outro país como estamos vendo agora".
247 - Em pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados, a presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) disse que o presidente Jair Bolsonaro "desrespeita o povo brasileiro" ao afirmar, em entrevista à rede de TV Fox, que "imigrantes que vão para os EUA não têm boa intenção".
"Quem não tem boa intenção é você e seu governo, que não conhecem os problemas do Brasil! Se alguém sai do seu país é porque está com muita dificuldade", rebateu Gleisi.
Em entrevista à Fox News, canal de TV identificado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Bolsonaro disse que "grande maioria dos imigrantes em potencial não tem boas intenções nem quer o melhor ou fazer bem ao povo americano". O presidente também teceu comentários sobre as acusações de vínculos com um dos acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e sobre o vídeo de uma cena de escatologia que divulgou no Twitter após o carnaval, e abordou temas de natureza estratégica, como a Venezuela
Para ela, "nunca se viu uma posição tão humilhantes, tão subalterna a um outro país como estamos vendo agora" na viagem oficial de Bolsonaro aos Estados Unidos..