domingo, 17 de março de 2019

Acusados da morte de Marielle passam mal e são atendidos em presídio


Os acusados de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes passaram mal na noite deste sábado (16) e precisam receber atendimento no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio; segundo fontes da Secretária de Administração Penitenciaria, o sargento reformado da PM, Ronnie Lessa, o também ex-policial militar Élcio Queiroz e Alexandre Mattos de Souza estavam estressados e muito ansiosos dentro da cadeia pública 
247 - Os acusados de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes passam mal na noite deste sábado (16), e precisam receber atendimento no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. A informação é da Band News FM. 
Segundo fontes da Secretária de Administração Penitenciaria, o sargento reformado da PM, Ronnie Lessa, o também ex-policial militar Élcio Queiroz e Alexandre Mattos de Souza estavam estressados e muito ansiosos dentro da cadeia pública Laércio da Costa Pelegrino, Bangu 1.
Os três foram atendidos por uma equipe médica do Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho e retornaram para suas celas. Ronie Lessa e Elcio Queiroz estão presos aguardando por uma transferência para um presídio Federal. Já Alexandre Mattos de Souza responde pela posse dos 117 fuzis desmontados encontrados na casa onde mora na Zona Norte do Rio.
As armas na casa dele seriam de Ronnie Lessa. Para a Polícia, Alexandre era o laranja de Ronnie Lessa.


Americanos e brasileiros protestam contra Bolsonaro em Washington


Centenas brasileiros e americanos foram para para frente da Casa Branca, a sede do governo dos EUA, em Washington, para protestar contra a visita de Jair Bolsonaro. O protesto ocorreu na manhã deste domingo (17), antes da chegada dele; a manifestação foi organizado por 14 entidades, entre elas a "Brazilians for Democracy and Social Justice - Washington DC" (Brasileiros pela Democracia e Justiça Social), que enviou imagens da mobilização; assista ao vídeo
247 - Centenas brasileiros e americanos foram para para frente da Casa Branca, a sede do governo dos EUA, em Washington, para protestar contra a visita de Jair Bolsonaro. O protesto ocorreu na manhã deste domingo (17), antes da chegada dele. A manifestação foi organizado por 14 entidades, entre elas a "Brazilians for Democracy and Social Justice - Washington DC" (Brasileiros pela Democracia e Justilça Social), que enviou imagens da mobilização.
Os manifestantes levaram faixas, cartazes, bonecos e cantavam slogans contra Bolsonaro, por Lula Livre e em defesa da apuração completa do assassinato de Marielle Franco. A faixa que abria uma pequena passeata realizada em frente à Casa Branca afirmava: "Unidos contra o ódio". Assista:
Bolsonaro foi aos EUA no avião presidencial,que decolou da Base Aérea de Brasília por volta das 8h. A chegada estava prevista para as 16h, na Base Aérea de Andrews. Antes do embarque, ele transmitiu o cargo ao vice Hamilton Mourão.
Bolsonaro ficará hospedado na Blair House, palácio que faz parte do complexo da Casa Branca. Seis ministros integram a comitiva. Bolsonaro e Donald Trump devem assinar na próxima terça-feira (19) o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre o Brasil e os Estados Unidos que representa, na prática a entrega da base de lançamentos aeroespaciais de Alcântara, no Maranhão, para os Estados Unidos. 
A Base de Alcântara é reconhecida internacionalmente como ponto estratégico para o lançamento de foguetes, por estar localizada em latitude privilegiada na zona equatorial, o que permite uso máximo da rotação da Terra para impulsionar os lançamentos. Ela tem uma vantagem estratégia porque, por sua localização, permite uma redução de 30% na utilização de combustível, em comparação a outros locais de lançamentos em latitudes mais elevadas.
Com a entrega, Bolsonaro segue com a política das elites brasileiras de entrega do patrimônio brasileiro ao grande capital internacional, que esteve na origem do golpe de Estado de 2015.
Integram a comitiva brasileira os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), além do filho 03 de Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).



Filha de presidente do STJ ataca procurador da Lava Jato


A advogada Anna Carolina Noronha chamou o procurador Diogo Castor de 'moleque inconsequente' e disse que ele deveria 'deixar as fraldas' depois que o mesmo disse que seu pai não teria saber jurídico
247 – "A advogada Anna Carolina Noronha, filha de João Otávio de Noronha, reagiu a um artigo publicado por Diogo Castor de Mattos, que criticava o ministro do Superior Tribunal de Justiça", informa a jornalista Julia Affonso, no blog de Fausto Macedo. A advogada chamou o procurador de 'moleque inconsequente' e disse que ele deveria 'deixar as fraldas' depois que o mesmo disse que seu pai não teria saber jurídico.
LEIA A ÍNTEGRA DO TEXTO PUBLICADO PELA FILHA DO PRESIDENTE DO STJ NO INSTAGRAM
"Dr. Diogo Castor, convido vc, douto membro do Parquet (no seu caso, parquinho) a nascer de novo... senhor empoderado procurador, deixa as fraldas, aprende a ler, a respeitar a trajetória de vida dos outros, para depois criticar e desconstituir o notável saber jurídico dos outros! Podre e pobre de espírito, só poderia pertencer ao monstro que a CF/88 criou. Ah! Pior... ser membro da força-tarefa, desse tribunal 'ad hoc' instituído, misturado, híbrido, sem limites e sem qualquer amparo constitucional. Pra piorar, com salários monstruosos e puxadinhos nas folhas salariais para ocupar tais cargos, criados especificamente para perseguir pessoas e torturar outras, em busca das almejadas delações premiadas, exatamente, 'PREMIADAS'. Antes de xingar Minas Gerais, seu pirralho, o sul de Minas e a faculdade de Direito de pouso Alegre, volta pra casa, pra ver se sua mãe te ensina valores morais, éticos, e sobretudo, EDUCAÇÃO! Moleque inconsequente! Para o seu conhecimento, meu pai foi aprovado em primeiro lugar no concurso que prestou para juiz de Direito do Estado de Minas Gerais. Ao contrário de você, possui equilíbrio e coragem para decidir conforme a sua convicção, sem precisar ameaçar ninguém! Porque tem valor moral, ético, além de muito conteúdo e bagagem jurídica, o que falta para você! Antes de massacrarem os juízes, convido a todos a passarem um pente fino nos salários recebidos pelos membros do MPF! Muito dinheiro público para ficarem brincando de #powerpoint!"


Redes bolsonaristas são “máquinas de assassinato de reputação”


O assassinato de reputações promovido pelo exército digital bolsonarista atingiu níveis intoleráveis até mesmo para a imprensa conservadora; o jornal O Estado de S. Paulo denuncia o caso de sua jornalista Constança Rezende, que foi vítima de linchamento até pelo próprio presidente da República, que replicou notícia falsa de um site estrangeiro em seu Twitter; o jornal chama o sistema totalitário e intimidatório da família do presidente de "máquina de assassinato de reputação" composta por "grupos bolsonaristas e olavistas", que "formam correntes mais radicais e dogmáticas da chamada 'nova direita' do país"
Marcos Corrêa/PR
Marcos Corrêa/PR

247 - O assassinato de reputações promovido pelo exército digital bolsonarista atingiu níveis intoleráveis até mesmo para a imprensa conservadora. O jornal O Estado de S. Paulo denuncia o caso de sua jornalista Constança Rezende, que foi vítima de linchamento até pelo próprio presidente da República, que replicou notícia falsa de um site estrangeiro em seu Twitter. O jornal chama o sistema totalitário e intimidatório da família do presidente de "máquina de assassinato de reputação" composta por "grupos bolsonaristas e olavistas", que "formam correntes mais radicais e dogmáticas da chamada 'nova direita' do país."
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo relembra o episódio que fez da sua repórter um alvo do bolsonarismo: "a repórter do Estado Constança Rezende tornou-se alvo no domingo, 10, de um violento ataque digital. Quando se preparava para sair de casa e almoçar com a família, Constança foi informada por uma de suas fontes via WhatsApp de que um post publicado pelo canal Terça Livre, que reúne militantes bolsonaristas e pupilos do escritor e pensador Olavo de Carvalho, estava provocando uma forte reação contra ela nas redes sociais. A razão: uma suposta tentativa de "arruinar" o presidente Jair Bolsonaro com as reportagens sobre o Caso Queiroz. Constança se dedica a essa cobertura desde o princípio."
A matéria relata a sequência das ações de propagação de mentiras: "a partir da publicação do Terça Livre, com base em declarações distorcidas de Constança divulgadas por um blogueiro belgo-marroquino num site francês, a vida da jornalista virou um tormento. Ela foi xingada, ameaçada e tornou-se tema de memes nas redes. Páginas falsas dela foram criadas na internet. Pior: a certa altura, o próprio presidente compartilhou o post do Terça Livre em suas redes sociais, amplificando os ataques. O Estado, que logo publicou uma reportagem sobre o caso em seu site, mostrando que as declarações da repórter haviam sido deturpadas, também acabou se transformando em alvo das milícias virtuais, que "subiram" a hashtag #EstadaoMentiu no Twitter, para tentar desqualificar o jornal."

O jornal faz extensa reportagem sobre o funcionamento das redes de assassinato de reputação do Bolsonarismo e "mostra como ela funciona, quem são seus principais líderes e apoiadores e quais são seus tentáculos nos gabinetes palacianos e parlamentares. Conta, também, os casos de outras vítimas das milícias virtuais bolsonaristas e olavistas. Além de jornalistas, a lista inclui personalidades e influenciadores da própria direita e integrantes do governo, como o vice-presidente Hamilton Mourão, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, indicado pelo próprio Olavo de Carvalho."



Joice defende golpe militar e fechamento do STF


A deputada federal Joice Hasselmann (PSL) defendeu abertamente o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal), nem que para isso seja necessário um golpe militar; em vídeo postado nas redes sociais, e em tom de ameaça, ela acusa o STF de provocar insegurança jurídica no país e diz que pedirá o artigo 142 nas ruas - o artigo estabelece o emprego das Forças Armadas diante de ameaça à soberania nacional; ela chama o presidente do Supremo, Antonio Dias Toffoli de "advogado do PT", Gilmar Mendes de "traidor da pátria" e conclui: "o supremo tem que ser dissolvido"
247 - A deputada federal Joice Hasselmann (PSL) defendeu abertamente o fechamento do STF (Supremo Tribunal Federal), nem que para isso seja necessário um golpe militar. Em vídeo postado nas redes sociais, e em tom de ameaça, ela acusa o STF de provocar insegurança jurídica no país e diz que pedirá o artigo 142 nas ruas - o artigo estabelece o emprego das Forças Armadas diante de ameaça à soberania nacional. Ela chama o presidente do Supremo, Antonio Dias Toffoli de "advogado do PT", Gilmar Mendes de "traidor da pátria" e conclui: "o supremo tem que ser dissolvido". 
 


Nigerianos têm interesse nos móveis fabricados em Arapongas


Abrir novas possibilidades para o setor moveleiro na Nigéria e em todo o continente africano. Foi esse o tema da reunião que aconteceu na sexta-feira (15), quando o prefeito Sérgio Onofre recebeu em seu gabinete o nigeriano Clement Ukpe, CEO da Cantrell, um grupo com atuação em Houston, no Texas, e em Abuja, capital da Nigéria. “Nós acreditamos muito na possibilidade de ver os móveis fabricados em Arapongas tendo uma boa presença na Nigéria e em todo o continente africano, desde que sejamos capazes de vencer entraves burocráticos com o Brasil”, afirmou Upke.
Para ele, o apoio de lideranças políticas junto aos órgãos governamentais pode auxiliar nesse sentido. Upke citou como exemplo sua própria comitiva, que teve dificuldade com a concessão de vistos. “Tive que vir na frente, mas outros integrantes chegam nos próximos dias”, disse ele.
Acompanhado pelo norte-americano John Cuttino, consultor da Porthal, uma empresa americana de consultoria, e pelo representante comercial Luiz Pontes, ele visitou algumas empresas moveleiras ao longo do dia, depois o Senai/Cetman e, por fim, esteve no Expoara, vendo a movimentação final para a instalação da 12ª edição da Movelpar, que será aberta na segunda-feira. Neste final de semana, Upke e Cuttino se reúnem com os demais nigerianos integrantes da missão em Santa Catarina, onde têm outros compromissos empresariais, e devem voltar a Arapongas no último dia da Movelpar.


Lula Livre: mão há democracia enquanto o ex-presidente estiver preso injustamente


Encontro em São Paulo discute estratégias para amplificar campanha pela libertação do ex-presidente. Interesses internacionais se aliam a setores da elite brasileira para manter Lula preso e incomunicável, denunciaram participantes, aponta reportagem de Tiago Pereira, da Rede Brasil Atual
Por Tiago Pereira, da Rede Brasil Atual – Na semana em que a Lava Jato coleciona suas maiores derrotas em cinco anos de operação, partidos de esquerda e movimentos sociais elaboram estratégias para reforçar a campanha pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril de 2018 pela rede de intrigas montada pelos procuradores da República de Curitiba. Na Assembleia Nacional Lula Livre, realizada neste sábado (16) em São Paulo os participantes ressaltam que não há democracia enquanto o ex-presidente for mantido preso injustamente.
"Hoje, no Brasil, as lutas pela democracia e pela liberdade de Lula caminham juntas. A liberdade do Lula hoje é sinônimo de democracia no Brasil. Se Lula estiver livre, o Brasil é democrático. Se Lula não estiver livre, o Brasil não é democrático. Esse é o nosso ponto de partida", afirmou o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim.
Amorim, que preside o Comitê de Solidariedade Internacional a Lula e em Defesa da Democracia, afirmou ainda que a prisão do ex-presidente faz parte de um processo internacional de afirmação dos Estados Unidos como potência hegemônica, que por aqui conta com a conivência das elites brasileiras, e que se infiltra nas próprias instituições – setores do ´Poder Judiciário e do Ministério Público' – para alcançar os seus objetivos.
Dentre esses objetivos, destacou o o ex-chanceler, está o desejo de acabar com o processo de inserção autônomo tentado pelo Brasil e outros países que buscaram alianças, como os BRICs, que acabam por afrontar a hegemonia norte-americana.
Outro objetivo, ainda mais grave, é se apropriar das reservas do pré-sal brasileiro, bem como das reservas petrolíferas venezuelanas. "Hoje é a Venezuela, amanhã é aqui. Por isso temos que defender a nossa soberania, defender o direito de fazer a nossa política. O direito de ter, sim, relações com os Estados Unidos, mas de igual para igual, não de maneira subalterna. Esse processo de dominação é global, mas em cada lugar atua de uma maneira, com aliados específicos. Aqui foram a mídia e setores do judiciário", afirmou.
Segundo Amorim, é preciso montar uma "ampla frente democrática, nacional e internacionalmente", para denunciar em todo o mundo as violações ao Estado de Direito que ocorrem no Brasil, que têm na prisão do ex-presidente Lula a sua face mais violenta.
"É preciso que a social-democracia europeia, por exemplo, compreenda o que está acontecendo no Brasil, que são falsas as acusações de corrupção, que o que houve foi um julgamento político. Lula é um prisioneiro político. É preciso que compreendam, porque eles têm influência sobre a nossa elite, a nossa mídia, os juízes do STF. Os ministros da nossa Suprema Corte não ficarão confortáveis quando forem questionados no exterior sobre o "Mandela brasileiro", mantido preso ilegalmente."
Guerra jurídica

A advogada Valeska Teixeira, que integra a defesa do ex-presidente Lula, relembrou o histórico de violações cometidas pela Lava Jato, desde 2014. Ela destacou que a denúncia que acabaria na condenação, começou no Ministério Público de São Paulo, baseada numa denúncia falsa da revista Veja. "Dali houve pressão irresistível para que a juíza do caso encaminhasse o processo para os procuradores do Paraná. Começa então o aprisionamento pela jurisdição de Curitiba."

Ela lembrou uma série de ações arbitrárias desencadeadas a partir de então. A principal delas, a condução coercitiva do ex-presidente, em março de 2016, quando também "jogaram todas as fichas" em ações de busca e apreensão contra familiares e colaboradores do ex-presidente, que nada encontraram de concreto.
"Em março de 2016, entendemos que havia um processo orquestrado para culpar o ex-presidente Lula e de alguma maneira manchar a sua biografia. Acusações e hipóteses não faziam sentido. Você comanda o maior esquema de corrupção da face da terra para ganhar um tríplex que você nunca teve, que não pode ser seu, a menos que pague?".
A Operação Lava Jato se torna então, uma "máquina de ilusionismo", com novas denuncias infundadas a cada dia, que impedem a população de acompanhar o desenrolar do processo.
Agora, após ter acesso ao conteúdo do acordo entre a Lava Jato e o Departamento de Justiça norte-americano, Valeska diz que, mais uma vez, ficou provada a inocência do ex-presidente Lula, já que não há ali comprovada qualquer relação do ex-presidente com ilícitos cometidos na Petrobras. A revelação que o empresário Léo Pinheiro pagou R$ 6 milhões a executivos da OAS para que estes confirmassem a sua versão de delação apresentada aos procuradores de Curitiba fragiliza ainda mais as acusações.
Sequestro
Para o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile, Lula é "mais que um preso político", pois foi "sequestrado" pelas forças do capital, que se articulam desde Washington a Curitiba, para salvar o capitalismo da sua maior crise. Para tomarem fôlego frente à derrocada, acredita, essas forças agora avançam sobre as riquezas naturais e também sobre as estatais e os serviços públicos, que devem ser privatizados para garantir as "gordas margens" de lucro do sistema financeiro internacional. "Qualquer bandido, dos mais facínoras, dá entrevista. Lula não pode se comunicar com o povo brasileiro, porque representa um perigo para o projeto do capital."
Stédile também relacionou o avanço dessas forças no Brasil e na Venezuela, dizendo que a ex-presidenta Dilma Rousseff, deposta em 2016, foi a primeira vítima da sanha das potências estrangeiras pelo pré-sal brasileiro.
Ele também criticou o governo Bolsonaro, que não tem base social real, mas representa um amontoado de blocos conservadores evangélicos, militares e neoliberais. "Esses três blocos não se entendem. Não têm projeto e unidade política."
Para o coordenador do MST, esses desencontros na base do governo, somados às trapalhadas do "clã Bolsonaro", têm causado uma mudança de clima na sociedade brasileira, perceptível nas críticas que deram o tom no Carnaval. "Os ventos estão mudando, e mudando para o nosso lado."
Para Stédile, é preciso ampliar as mobilizações regionais pela libertação do ex-presidente Lula, a partir do fortalecimento de comitês estaduais e festivais. Ele também propôs a criação de uma cartilha, que aponte as violações que constam nos processos que condenaram o ex-presidente, de forma a municiar a militância de argumentos e para que exerçam a devida pressão sobre o Judiciário. São iniciativas e ações como essa que serão discutidas ao longo do dia na Assembleia Lula Livre.


Bolsonarismo convoca guerra nas ruas contra o STF: instituições sob ameaça


O bolsonarismo está numa ofensiva feroz contra o STF, que põe em risco o frágil equilíbrio institucional do Brasil e pode ter um grave ponto de ruptura a partir deste domingo; grupos de extrema-direita convocaram mobilizações em todo o país contra o STF, pedindo "o impeachment" de toda a Corte, possibilidade inexistente na Constituição e com uma linguagem e estética agressivas que em tudo lembram o estilo do fascismo; o movimento ganhou impulso depois que Bolsonaro postou no twitter neste sábado vídeo de seu filho Eduardo Bolsonaro com ataques ao STF
247 - O bolsonarismo está numa ofensiva feroz contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que põe em risco o frágil equilíbrio institucional do Brasil e pode ter um grave ponto de ruptura a partir deste domingo (17). Grupos de extrema-direita convocaram mobilizações em todo o país contra o STF, pedindo "o impeachment" de toda a Corte, uma possibilidade inexistente nos marcos da Constituição e com uma linguagem e estética agressivas que em tudo lembram o estilo do fascismo. O movimento ganhou impulso depois que Bolsonaro (presidente da República) postou em seu tweet, às 9h38 deste sábado, um vídeo de um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, com ataques ao STF.
O estopim da mobilização da extrema-direita foi a decisão do STF de determinar que os processos relativos a uso de caixa 2 nas campanhas eleitorais sejam julgados pela Justiça Eleitoral e não mais pela Justiça Comum. Na decisão, na última quinta-feira (14), o STF definiu a  competência da Justiça Eleitoral para julgar crimes comuns - como corrupção e lavagem de dinheiro - conexos com delitos eleitorais; no dia seguinte, nesta sexta, em outra contundente derrota da Lava Jato, o STF  suspendeu todos os efeitos do acordo entre a força-tarefa, a Petrobrás e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que previa a criação de uma fundação com R$ 2,5 bilhões. O ministro Alexandre de Moraes disse que os procuradores, liderados por Deltan Dallagnol, "exorbitaram das atribuições que a Constituição Federal delimitou" (aqui).
Há um frenesi que sacode a extrema-direita em todas as redes sociais, com ameças diretas ao STF e à democracia do país. Nas redes, agrupamentos de perfil de extrema-direita e alguns de traços claramente neofascistas estão convocando manifestações em todo o país no domingo. A eles estão unidos boa parte da base parlamentar de Bolsonaro, em especial os deputados e senadores do PSL. Alguns dos grupo que convocam as manifestações são: MBL, Vem Pra Rua, Revoltados On Line, Patriotas Lobos Brasil. #NasRuas e Avança Brasil.
A reação do STF e das demais instituições ao avanço neofacista é tímido. Parte do Judiciário, sob a liderança de Moro e da Lava Jato aderiu ao projeto da extrema-direita e a cúpula do Poder conciliou com o bolsonarismo, de concessão em concessão, na esperança de manter a situação nos limites institucionais -o que agora está sob risco imediato. O Executivo está sob controle da extrema-direita civil e militar e eles comando alguns dos postos chaves no Legislativo.
O presidente do Supremo, Dias Toffoli, que aliou-se a Bolsonaro ao longo de todo ano de 2018, permitindo todo tipo de ataques a Lula, ao PT, à esquerda e às instituições, esboça agora uma reação, mas unicamente porque o STF entrou na alça de mira da extrema-direita -evitando, porém, qualquer sopro de confronto com o bolsonarismo (leia aqui).  
O clima é catártico nos posts nas redes sociais. O MBL postou uma mensagem convocando as pessoas a "acabarem com a palhaçada do STF". Mais: parodiando Eduardo Bolsonaro, que em outubro de 2018 divulgou um vídeo afirmando que "Bastam um soldado e um cabo para fechar STF", o MBL pontou, "esqueçam o cabo e o soldado". Pede-se o fechamento do STF, a prisão dos ministros e o fechamento do regime.
Se a extrema-direita arrastar grandes contingentes às ruas, o país amanhecerá na segunda-feira com gravíssimas ameaças à democracia; se as manifestações forem um fiasco, a crise do novo regime deverá se aprofundar. Será um domingo importante para o futuro imediato do Brasil.
  


Ratinho Jr e mais cinco governadores anunciam apoio incondicional à reforma da Previdência de Bolsonaro


BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - Seis governadores dos estados do Sul e do Sudeste do país anunciaram neste sábado (16) que irão trabalhar junto às bancadas no Congresso Nacional para congregar apoio incondicional à aprovação da reforma da previdência social de Jair Bolsonaro (PSL). 
"Nós apoiamos incondicionalmente o presidente Bolsonaro nessa missão de reformar a previdência. Somos da opinião de que, se não fizermos um esforço, se não tivermos essa posição de um certo sacrifício, nós estaremos condenando o Brasil a um crescimento medíocre da economia nos próximos anos", disse o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). 
O encontro aconteceu na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, e reuniu os governadores de São Paulo, João Doria (PSDB), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), não esteve presente por questões de agenda. 
"Isso tem que ser traduzido no Congresso Nacional, junto as bancadas na Câmara e no Senado, para que parlamentares possam debater, mas ter uma visão e uma posição favorável à reforma", afirmou Doria. 
A única ressalva do grupo foi feita pelo governador do Espírito Santo. Para ele, "boa parte do que foi proposto" estaria dentro do que acredita que é preciso ser feito com o sistema, porém, alguns pontos necessitam ser aprofundados.  
"Eu sou favorável a uma reforma, tenho alguns pontos que destaco como necessidade de debate mais profundo, como a questão da capitalização, do benefício da prestação continuada, da aposentadoria rural. Estou debatendo com pessoas do meu governo e com pessoas do meu partido", explicou Casagrande. 
Na quinta-feira (13) governadores do Nordeste se encontraram e criticaram a principal bandeira até o momento do governo Bolsonaro.
Em bloco, os mandatários também se posicionaram contra a possibilidade de votação da PEC que prevê a desvinculação do Orçamento.
Dos nove governadores nordestinos, apenas o de Alagoas, Renan Filho (MDB), que apresenta uma posição dúbia em relação ao governo Bolsonaro, faltou ao encontro. No seu lugar, participou o vice-governador alagoano, José Luciano Barbosa.
CONSÓRCIO DO SUL E SUDESTE
Depois da reunião, os governadores anunciaram ainda a criação de um consórcio entre os sete estados das duas regiões: o Cosud (Consórcio de Integração Sul Sudeste). O consórcio funcionará para compartilharem práticas e fazerem aquisições em conjunto, com dez áreas temáticas que vão de saúde e educação, a logística e desburocratização. 
Witzel avaliou o momento como "histórico" e disse que o bloco poderá viabilizar investimentos de infra-estrutura e descentralizar o poder de concessão de cada estado. 
"O que estamos fazendo aqui é integrando estados que tem identidade do ponto de vista sócio-econômico, matrizes econômicas que se integram e que, consequentemente, geram necessidade de pensarmos logística de forma integrada, segurança, para que possamos articular melhor esses esforços", avaliou Eduardo Leite. 
O governador de Santa Catarina, um dos três governos do país comandados pelo PSL de Bolsonaro, disse esperar que o consórcio também ajude com a questão das disputas de incentivo fiscal. 
"Hoje, eles acabam promovendo uma guerra entre os estados. Entendo que as regiões juntas, falando a mesma linguagem, podem minimizar os impactos do déficit publico que os estados tem em razão da disputa fiscal entre si", afirmou Moisés. 
A próxima reunião do grupo está agendada para o fim do abril em São Paulo, e deverá ter um tema específico, com a presença de secretários. O tema, porém, ainda não foi anunciado. 
Fonte: Bem Paraná

Saúde promove intensificação da coleta do preventivo


Atendimento será oferecido no próximo sábado (23), no prédio da Autarquia Municipal de Saúde em Apucarana 
Uma estratégia que vem adotando desde 2017, a prefeitura de Apucarana, através da Autarquia Municipal de Saúde, realiza no próximo dia 23, um sábado, mais um dia de intensificação do exame preventivo e agendamento para mamografia. É a quarta vez, num período de um ano e quatro meses, que a saúde promove esse tipo de iniciativa visando oferecer o atendimento de prevenção do câncer de colo do útero e de mama num dia alternativo, como no final de semana ou feriado.
A intensificação do preventivo em um sábado deste mês de março faz parte das comemorações do “Mês da Mulher”. Nas outras três edições o atendimento foi oferecido num feriado nacional (15 de novembro) e em dois também em sábados. O objetivo, de acordo com a diretora do Centro de Especialidades Médicas AMS, Rosangela Aparecida de Souza, é dar uma oportunidade as mulheres, em especial para aquelas que encontram dificuldade para realizar o exame nos dias da semana na Unidade Básica de Saúde de seu bairro.
A exemplo das outras três edições o atendimento do dia 23 aconteceu no prédio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), entre 8 horas e 16h30, com várias equipes de profissionais de saúde à disposição das apucaranenses. “Vamos oferecer uma estrutura para garantir um atendimento de qualidade e com agilidade para as apucaranenses” garante o superintendente da Atenção Básica, Marcelo Viana de Castro.
O prefeito Junior da Femac conclama as apucaranenses a atender ao chamamento da saúde nos cuidados preventivos a essas duas graves doenças. Ao mesmo tempo ele lembra que o exame ginecológico é oferecido regularmente nas 28 Unidades Básicas de Saúde de Apucarana pelo menos uma vez por semana.
Já o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, reforça o alerta para mulheres realizarem o preventivo apresentando dados estatísticos da doença na cidade. “Um problema de saúde pública, o câncer do colo do útero vitimou 12 mulheres em Apucarana em 2017, das quais 4 vieram a óbito. No ano passado foram também 12 casos e o número de óbito foi 2”, informa Kaneta. Quando aos casos de câncer de mama, 2018 registrou 54 casos em Apucarana, que resultaram em 12 óbitos.



sábado, 16 de março de 2019

Macris: Janaína terá que entender que é minoria


ZED

O deputado estadual por São Paulo Cauê Macris, reeleito para o comando da Assembleia Legislativa de São Paulo com 70 dos 94 votos de deputados estaduais, afirmou que representa o "equilíbrio"; para Macris, Janaina Paschoal (PSL), que foi sua adversária na disputa pela presidência da Casa, é uma 'radical' e foi apoiada apenas por uma minoria na casa. Macris disse: "há disputa ideológica muito grande no Legislativo, coisa que a gente não teve antes"
247 - O deputado estadual por São Paulo Cauê Macris, reeleito para o comando da Assembleia Legislativa de São Paulo com 70 dos 94 votos de deputados estaduais, afirmou que representa o "equilíbrio". Para Macris, Janaina Paschoal (PSL), que foi sua adversária na disputa pela presidência da Casa, é uma 'radical' e foi apoiada apenas por uma minoria na casa. Macris disse: "há disputa ideológica muito grande no Legislativo, coisa que a gente não teve antes". 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "após ser eleito, Macris afirmou à imprensa que o cronograma das privatizações do governo João Doria (PSDB), de quem é aliado, deve ser um dos primeiros temas a serem avaliados. O deputado disse ser favorável à privatização de estatais e ao estado mínimo, mas que as consequências precisam ser estudadas. Macris afirmou que não vai se opor a uma CPI da Dersa, estatal alvo de escândalos de corrupção, ou a qualquer outro processo de investigação, mesmo que mire o PSDB."
Sobre sua eleição, ele diz: "falo que foi a campanha mais baixa e mais suja da história da Assembleia é por tentativa de imputar coisas erradas onde não existia. Minha prestação de contas foi avaliada pelo Ministério Público e aprovada pela Justiça.
Sobre a oposição, ele fala: "o PT precisa ser respeitado. Há figuras do PT que têm problemas. A minha crítica é para ideologia, eu penso o Estado diferente, mas respeito. Nunca desrespeitei PT ou PSL, eu apoiei Jair Bolsonaro no segundo turno."


Justiça autoriza psiquiatra escolhido por Bolsonaro a falar com Adélio


Peritos responsáveis pelos laudos psiquiátricos e psicológicos do agressor do presidente também devem esclarecer divergências apontadas pelo MP

Justiça autoriza psiquiatra escolhido por Bolsonaro a falar com Adélio
 Ricardo Moraes/Reuters

Um médico psiquiatra indicado pelo presidente Jair Bolsonaro vai entrevistar Adélio Bispo, o esfaqueador do político durante campanha eleitoral em setembro do ano passado, em Juiz de Fora (MG).
O juiz Bruno Souza foi quem autorizou a entrevista. Segundo o "G1", ele também determinou que peritos responsáveis pelos laudos psiquiátricos e psicológicos de Adélio Bispo esclareçam divergências apontadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
A defesa de Adélio protocolou na Justiça um laudo sobre a insanidade mental do autor confesso da facada. Ele está preso provisoriamente desde o dia do crime.
Fonte: Notícias ao Minuto

Acusados de matar Marielle não apresentaram álibi para dia do crime


Lessa e Queiroz não souberam informar o que tinham feito no dia 14 de março de 2018, data dos assassinatos, entre as 17h30 e as 23h

REUTERS
O sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz, acusados de matar Marielle Franco e Anderson Gomes, foram ouvidos pela polícia cerca de um mês antes da prisão, ocorrida na última terça-feira (12).
Na oportunidade, não souberam informar o que tinham feito no dia 14 de março de 2018, data do crime, entre as 17h30 e as 23h.
De acordo com informações de O Globo, relatório do inquérito policial entregue à Justiça destaca que, “como era esperado”, eles não deram explicações capazes de desfazer a suspeita que recai sobre ambos.
Lessa é apontado como o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista, enquanto Élcio teria dirigido o veículo usado no crime.
Leia também:
Fonte: Notícias ao Minuto

Lideranças se reúnem neste sábado (16) para ampliar campanha pela liberdade de Lula


Encontro Nacional Lula Livre deve resultar na criação de comitês locais para denunciar violações do Poder Judiciário
Lula era líder nas intenções de voto para a presidência da República, em 2018, quando teve a candidatura impugnada / Ricardo Stuckert

Militantes de movimentos populares e lideranças de partidos de esquerda se reúnem neste sábado (16) no Sindicato dos Metroviários de São Paulo (SP), na zona leste da capital paulista, para o Encontro Nacional Lula Livre. O evento, que ocorre às vésperas do primeiro aniversário da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pretende debater ações em defesa da democracia, do Estado democrático de Direito e da liberdade de Lula.
Uma das estratégias para fortalecer as mobilizações em torno do lema "Lula Livre", e que será discutida no encontro, é a criação de comitês locais dedicados a denunciar violações de direitos cometidas nos processos e condenações que levaram à prisão do ex-presidente em abril de 2018. 
O evento será aberto com um debate entre o ex-chanceler e ex-ministro da Defesa, Celso Amorim, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stedile, e Valeska Teixeira, uma das advogadas de Lula. 
Lideranças políticas como os ex-candidatos à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, e a vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), e o ex-candidato do PSOL, Guilherme Boulos, também confirmaram presença no encontro, e devem relacionar as lutas pela liberdade de Lula com as lutas contra os cortes de direitos no governo Bolsonaro (PSL).
Esta semana, Lula enviou um recado à militância e aos parlamentares petistas e disse que a unidade contra a reforma da Previdência e em defesa da soberania nacional devem ser as prioridades em 2019.
A prisão política do ex-presidente em Curitiba (PR) completa um ano no próximo dia 7 de abril.
Fonte: Brasil de Fato