O agronegócio,
setor que financiou a eleição de Jair Bolsonaro, pagará caro pelo apoio a um
presidente que bate continência para os Estados Unidos – e não defende os
interesses nacionais; isso porque, com o Brasil convertido em colônia de Donald
Trump, a China decidiu comprar de fazendeiros americanos a soja e as carnes que
antes vinham das fazendas nacionais; o prejuízo será bilionário e Bolsonaro
ainda não esboçou reação
247 - Com a subserviência de
Jair Bolsonaro a Donald Trump, o Brasil vai perdendo todos os espaços
comerciais construídos aos longo de décadas. Os americanos tomaram boa parte do
mercado chinês que mantinha aquecido o agronegócio brasileiro ao Brasil. O
secretário de Agricultura dos EUA festejou via Twitter que "os chineses se
comprometeram a comprar mais 10 milhões de toneladas de soja americana". A
tendência é de que o mercado de carne bovina e aves também sofra impacto da
ausência de política comercial externa por parte do Brasil.
A reportagem do jornal Folha de
S. Paulo destaca que "foi
o número que deixou mercados e Donald Trump animados, a ponto de o presidente
tuitar: 'Se for feito o acordo com a China, nossos grandes Fazendeiros
Americanos serão tratados melhor do que jamais foram tratados antes!'. O Financial Times destacou então, na terça, 'Que forma
pode ter o acordo EUA-China', dizendo que ele começaria pela importação maior,
por parte dos chineses, de produtos agropecuários como soja, carne bovina e
aves."
A
matéria ainda acrescenta: "a Reuters,
por New York Times e outros, informa que o comissário de Agricultura da UE
falou que 'houve retrocesso por parte de países do Mercosul em relação ao
acertado em 2017' para o acordo entre os dois blocos. E que foi por 'razões
políticas' —o que a agência explicou lembrando que, segundo a chanceler alemã
Angela Merkel, 'Jair Bolsonaro tornaria mais difícil alcançar o acordo'."
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