terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

MP diz que juíza errou ao condenar Lula


O Ministério Público Federal apontou "omissões e contradições por erro material" na sentença da juíza Gabriela Hardt que condenou o ex-presidente Lula a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no processo do sítio de Atibaia; segundo a Procuradoria da República, Lula foi denunciado por dez crimes de corrupção passiva. "Em alguns pontos da sentença houve menção à prática do crime de corrupção ativa por Luiz Inácio Lula da Silva", relatou a Lava Jato; "Tratando-se de mero erro material, o Ministério Público Federal requer seja essa contradição retificada, para que passe a constar o crime de corrupção passiva"
Do Nocaute - O Ministério Público Federal apontou "omissões e contradições por erro material" na sentença da juíza federal Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal, contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato. A magistrada condenou o petista, em janeiro passado, a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no processo do sítio de Atibaia.
Segundo a Procuradoria da República, Lula foi denunciado por dez crimes de corrupção passiva. "Em alguns pontos da sentença houve menção à prática do crime de corrupção ativa por Luiz Inácio Lula da Silva", relatou a Lava Jato. "Tratando-se de mero erro material, o Ministério Público Federal requer seja essa contradição retificada, para que passe a constar o crime de corrupção passiva."
Na manifestação, os procuradores apontaram uma "omissão na parte dispositiva da sentença". "Embora no mérito, a sentença proferida mencione a absolvição de Agenor Medeiros, José Adelmário Pinheiro Filho e Luiz Inácio Lula da Silva, em relação aos crimes de corrupção ativa e passiva em razão dos contratos do Gasoduto Pilar-Ipojuca e GPL Duto Urucu-Coari, deixou de fazê-lo na parte dispositiva", indicaram. "Requer o Ministério Público Federal seja suprida a omissão da r. sentença para fins de inclusão da absolvição dos réus quanto às imputações feitas em relação a esses dois contratos."
O petista foi sentenciado por supostamente receber R$ 1 milhão em propinas referentes às reformas do imóvel, que está em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. A Lava Jato afirma que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil, em um total de R$ 1,02 milhão. Lula nega ter cometido qualquer irregularidade.
A pena imposta por Gabriela Hardt é maior do que a estabelecida pelo ex-juiz federal Sérgio Moro. Em julho de 2017, o então magistrado da Lava Jato condenou o ex-presidente no caso triplex a 9 anos e seis meses de prisão, pena depois ampliada para 12 anos e um mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o tribunal de apelações da Lava Jato.
No dia em que Lula foi condenado, sua defesa se manifestou desta forma:
"A defesa do ex-presidente Lula recorrerá de mais uma decisão condenatória proferida pela 13ª Justiça Federal de Curitiba que atenta aos mais basilares parâmetros jurídicos e reforça o uso perverso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política, prática que reputamos como 'lawfare'", diz o texto.
"A sentença segue a mesma linha da sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro, que condenou Lula sem ele ter praticado qualquer ato de ofício vinculado ao recebimento de vantagens indevidas, vale dizer, sem ter praticado o crime de corrupção que lhe foi imputado. Uma vez mais a Justiça Federal de Curitiba atribuiu responsabilidade criminal ao ex-presidente tendo por base uma acusação que envolve um imóvel do qual ele não é o proprietário, um 'caixa geral' e outras narrativas acusatórias referenciadas apenas por delatores generosamente beneficiados."
"A decisão desconsiderou as provas de inocência apresentadas pela Defesa de Lula nas 1.643 páginas das alegações finais protocoladas há menos de um mês (07/01/2019) – com exaustivo exame dos 101 depoimentos prestados no curso da ação penal, laudos técnicos e documentos anexados aos autos. Chega-se ao ponto de a sentença rebater genericamente a argumentação da defesa de Lula fazendo referência a 'depoimentos prestados por colaboradores e co-réus Leo Pinheiro e José Adelmário', como se fossem pessoas diferentes, o que evidencia o distanciamento dos fundamentos apresentados na sentença da realidade".
"Ainda para evidenciar o absurdo da nova sentença condenatória, registra-se que:
– Lula foi condenado pelo 'pelo recebimento de R$ 700 mil em vantagens indevidas da Odebrecht' mesmo a defesa tendo comprovado, por meio de laudo pericial elaborado a partir da análise do próprio sistema de contabilidade paralelo da Odebrecht, que tal valor foi sacado em proveito de um dos principais executivos do grupo Odebrecht (presidente do Conselho de Administração); esse documento técnico (elaborado por auditor e perito com responsabilidade legal sobre o seu conteúdo) e comprovado por documentos do próprio sistema da Odebrecht foi descartado sob o censurável fundamento de que 'esta é uma análise contratada por parte da ação penal, buscando corroborar a tese defensiva' – como se toda demonstração técnica apresentada no processo pela defesa não tivesse valor probatório;
– Lula foi condenado pelo crime de corrupção passiva por afirmado 'recebimento de R$ 170 mil em vantagens indevidas da OAS' no ano de 2014 quando ele não exercia qualquer função pública e, a despeito do reconhecimento, já exposto, de que não foi identificado pela sentença qualquer ato de ofício praticado pelo ex-presidente em benefício das empreiteiras envolvidas no processo;
– foi aplicada a Lula, uma vez mais, uma pena fora de qualquer parâmetro das penas já aplicadas no âmbito da própria Operação Lava Jato – que segundo julgamento do TRF4 realizado em 2016, não precisa seguir as 'regras gerais' – mediante fundamentação retórica e sem a observância dos padrões legalmente estabelecidos.
Em 2016 a defesa demonstrou perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU a ocorrência de grosseiras violações às garantais fundamentais, inclusive no tocante à ausência de um julgamento justo, imparcial e independente. O conteúdo da sentença condenatória proferida hoje somente confirma essa situação e por isso será levada ao conhecimento do Comitê, que poderá julgar o comunicado ainda neste ano – e eventualmente auxiliar o país a restabelecer os direitos de Lula".
Assina a nota o advogado Cristiano Zanin Martins.
*As informações são do jornalista Fausto Macedo – O Estado de São Paulo.


Apucarana reivindica GNV e gás natural da Compagas


Empresa já tem levantamento de demanda na cidade e o pedido foi reforçado pelo prefeito Junior da Femac
(Foto: Divulgação)
Apucarana quer disponibilizar GNV para carros e gás natural para caldeiras de empresas em seus parques industriais. O tema foi discutido nesta segunda-feira (25/02), em Curitiba, durante audiência mantida pelo prefeito Junior da Femac, com o presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Rafael Lamastra Junior.

Conforme argumenta o prefeito, a Compagas busca aumentar a oferta do gás natural em todas as regiões do Estado. “Um levantamento preliminar da companhia mostrou que Apucarana tem dezenas de indústrias que hoje utilizam o gás liquefeito de petróleo (GLP) ou lenha, e que poderiam passar a utilizar o gás natural”, lembrou Junior da Femac.
Segundo ele, além das indústrias, os proprietário de veículos também poderiam passar a dispor da opção do GNV como combustível. “Estamos nos colocando à disposição da Compagas, para ajudar na concretização deste projeto. Precisamos ter mais opções de fonte de energia.
Junior da Femac assinala que o GLP tem seu valor atrelado ao petróleo e, nestas condições, o gás natural seria uma ótima opção de energia. “Quanto aos carros, o GNV é altamente competitivo, pois com apenas R$ 40,00 um veículo tem um autonomia de até 250 km”, comenta o prefeito.
O presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior, confirmou que a empresa está formatando seu plano de expansão e que já existe estudo sobre a demanda de Apucarana. “A partir do interesse manifestado pelo prefeito vamos providenciar novos levantamentos de demanda em visitas ao município”, anunciou Lamastra. Participaram da reunião com o prefeito de Apucarana, Junior daFemac, e o presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior; o diretor Alexandre Lima; o superintendente Rafael Longo; e os técnicos Mauro Melara, Guilherme Bedene e Fabiana Júlio.
Neste ano de 2019, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas), responsável pela distribuição de gás natural no Paraná, planeja investir aproximadamente R$ 20 milhões na saturação dos mercados residencial, comercial e industrial e em obras que garantam a integridade da rede de gás natural.
Atualmente com uma rede de distribuição de mais de 820 km de extensão, a companhia tem como meta aumentar sua participação nos municípios que já contam com o gás natural, que são dezesseis no total. Além de direcionar esforços para fomentar o mercado já existente, a proposta e atender novas praças, contribuindo com a oferta de gás natural e de seu uso como matriz energética.
Companhia Paranaense de Gás, é uma empresa de economia mista, tendo como acionistas a Companhia Paranaense de Energia (Copel), com 51% das ações, a Petrobrás Gás S.A (Gaspetro) com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda, com 24,5%.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

OPINIÃO: Reforma da Previdência ou Reforma Para Favorecer os Bancos?



Por Arilson Chiorato
Durante esse final de semana, tirei um tempo para ler a íntegra do texto da Reforma da Previdência, apresentada pelo governo federal. Eu concordo que precisamos fazer muitos reajustes no Brasil para o melhor funcionamento da máquina pública, como cortar privilégios de políticos, militares, do judiciário, etc. Mas não vi nenhum artigo propondo isso nesse projeto, muito menos qualquer benefício ao povo trabalhador nessa proposta, muito ao contrário: é formalizar a exploração dos pobres e favorecer aos bancos
A atual proposta traz a cisão entre beneficiários e contribuintes do INSS, para direcionar estes últimos aos telemarketing dos grandes bancos e fundos privados de pensão, pois criará o regime de capitalização e a fatal conclusão por parte das (os) trabalhadoras (os) que será mais rentável e seguro investir sua aposentadoria num fundo qualquer do que contribuir e receber da previdência pública
Outros pontos desta proposta significam retrocessos sociais imensuráveis neste momento, mas custarão caro aos atuais contribuintes e às futuras gerações
Pra começar, o benefício para idosos carentes é pago, hoje, a partir dos 65 anos e no valor de um salário mínimo. Com a reforma proposta, o benefício poderá ser solicitado a partir dos 60, mas com valor de R$400,00 apenas. Somente a partir dos 70 anos de idade, o idoso em situação de necessidade poderá receber um salário mínimo. Lembrando que a expectativa de vida no Brasil é de 75 anos.
Para os trabalhadores rurais, aumento de 55 para 60 anos de idade mínima para posentadoria, numa categoria que o desgaste físico é brutal. E também aposentadoria integral estará disponível apenas para quem contribuir durante 40 anos
Já para os professores e professoras, aumento da idade mínima para 60 anos e do tempo de contribuição para 30 anos, categoria altamente impactada na saúde do trabalhador e que critérios especiais são e sempre serão justificáveis
Além de tudo, as pensões por morte pagarão 60% do valor total com a família contendo um dependente. O acréscimo de cada dependente aumentará em 10% o valor do pagamento. Para receber 100% será necessário que a família tenha 5 dependentes, no mínimo
O abono do PIS é pago, hoje, para todos os trabalhadores com carteira assinada que recebam no máximo 2 salários mínimos. Com a reforma, será pago apenas para quem recebe até 1 salário mínimo. Na prática, é uma política de redução na transferência de renda e afetará parcela significativa dos brasileiros com baixo rendimento.
Ok, mas como resolver o inegável problema que o Brasil enfrenta diante dessa questão? Acredito que para início de conversa, o trabalhador proletário é quem deve ficar por último na hora de pagar essa conta.
Temos que buscar redução nos super salários, tidos como privilégios. Por exemplo, por que o governo não pode reduzir o teto das aposentadorias e pensões pagas ao judiciário e aos militares? Limitar, por exemplo ao máximo 10 salários mínimos/mês. Os militares, por exemplo, que ficam de fora da reforma, contribuem menor tempo e recebem mais do que o trabalhador comum. O salário de um general da reserva pode chegar a R$24.000,00, segundo o Ministério da Defesa. E por que não derrubam os "dribles" feitos pelos membros do judiciário para aumentar seus honorários, como o famoso auxílio moradia e tantos outros gastos que elevam o custo de cada juiz ao Estado de R$47,000.00 por mês
Em 2017, no Senado, a CPI da Previdência relatou que empresas privadas devem cerca R$ 450 bilhões à previdência por meio de sonegação. Dinheiro de empregados retido por empregadores que gerou lucros aos mesmos. Assunto, inclusive, pouco explorado pelos meios de comunicação
Se fosse algo tão bom, o governo não precisaria gastar milhões em verba para propaganda nas TVs, rádios, jornais, sites e canais no YouTube para convencer à população. O sistema de capitalização proposto joga nas mãos dos bancos o dinheiro suado do contribuinte, dinheiro que será usado para endossar o lucro das instituições bancárias, e na hora de devolver ao trabalhador, cairão apenas migalhas. Não são os pobres quem devem mais uma vez pagar a conta. Mas isso vai depender de Brasília e do clamor popular. Afinal, para os bancos essa reforma é a galinha dos ovos de ouro: lucro garantido com o dinheiro do povo. Quem sai ganhando com isso?

Arilson Chiorato
é Administrador, Mestre em Gestão Urbana e Deputado Estadual pelo Partido dos Trabalhadores do Paraná.


Moro apresentará a Bolsonaro resultado de investigação sobre facada


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse hoje (25) que vai apresentar ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o resultado sobre o andamento das investigações da Polícia Federal (PF) sobre o atentado sofrido pelo presidente em setembro do ano passado, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral.
Ao deixar um seminário sobre segurança pública, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Moro disse que o inquérito está em andamento e não ainda foi concluído. O encontro do ministro com o presidente estava marcado na agenda de Bolsonaro para às 17h, no Palácio do Planalto. Também participaram do encontro o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Maurício Valeixo, e os dois delegados responsáveis pela investigação.
“O presidente é a vítima, é interessado na investigação. Então, vai ser apresentado a ele o resultado até o momento”, disse Moro.
No mês passado, a PF pediu à Justiça Federal em Minas Gerais mais 90 dias para encerrar o inquérito que apura quem são os responsáveis pelo financiamento da defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque a faca contra o presidente.
A defesa de Adélio afirma que ele agiu sozinho e que o ataque foi apenas “fruto de uma mente atormentada e possivelmente desequilibrada” por conta de um suposto problema mental.


Preso político, Lula será julgado em março pela ONU


Preso há quase um ano para ser impedido de disputar eleições presidenciais que venceria com facilidade, o ex-presidente Lula deve ser julgado em março pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU. Em sua manifestação final, os advogados de Lula apontam a falta de isenção do ex-juiz Sergio Moro – que prendeu Lula para depois ser ministro de seu concorrente na eleição – e a crueldade do Estado brasileiro, que impediu o ex-presidente de ir ao velório do próprio irmão
247 – Preso há quase um ano para ser impedido de disputar eleições presidenciais que venceria com facilidade, o ex-presidente Lula deve ser julgado em março pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU. Em sua manifestação final, os advogados de Lula apontam a falta de isenção do ex-juiz Sergio Moro – que prendeu Lula para depois ser ministro de seu concorrente na eleição – e a crueldade do Estado brasileiro, que impediu o ex-presidente de ir ao velório do próprio irmão.
As informações foram publicadas na coluna Painel. "Os advogados do ex-presidente Lula entregaram na quinta-feira (21) a última manifestação do petista ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. O processo agora está pronto para julgamento. A expectativa é a de que o caso seja incluído na pauta do colegiado do mês de março. A defesa rebateu alegações do governo brasileiro ao organismo internacional. O petista afirma que, ao aceitar o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça, Sergio Moro pôs em dúvida a afirmação do Brasil de que, quando juiz, agiu com isenção", diz o texto.
"Os advogados de Lula também dizem que o ex-presidente foi tratado com 'cruel mesquinhez' pelo Estado e listam sentenças que negaram pedidos para ele sair temporariamente da prisão, como para velar o irmão Vavá no fim de janeiro. Dezoito juízes de diferentes nacionalidades vão analisar o caso", prossegue a nota.



Escândalo: MEC pede que escolas façam propaganda para Bolsonaro



Inacreditável: o Ministério da Educação (MEC) enviou nesta segunda-feira (25) um e-mail para diretores de escolas particulares com uma carta assinada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, para ser lida aos professores, alunos e demais funcionários no primeiro dia da volta às aulas; "Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos", diz um trecho da carta; MEC ainda quer que o ato seja filmado e enviado para a Secretaria de Comunicação da Presidência 
247 - O Ministério da Educação (MEC) enviou e-mail nesta segunda-feira (25) para os diretores de escolas particulares com uma carta assinada pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, para ser lida aos professores, alunos e demais funcionários no primeiro dia da volta às aulas, além de instruções para filmar o ato e enviar o arquivo para a Secretaria de Comunicação da Presidência e para o MEC. 
A carta, que deve ser lida com todos "perfilados diante da bandeira do Brasil (se houver), juntamente da execução do hino nacional", conforme as instruções do MEC, diz:
"Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos".

Também nas instruções do e-mail, o MEC solicita que um representante da escola filme trechos curtos da leitura da carta e da execução do hino e, em seguida, que envie o arquivo com os dados da escola para os emails secom.gabinete@presidencia.gov.br e imprensa@mec.gov.br.
O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) reagiu: "Obrigar as crianças (de colégios privados, vejam) a serem filmadas a repetir o bordão da campanha eleitoral do presidente, um bordão que não respeita a laicidade do estado Brasileiro. É essa a nova do ministro da Educação", escreveu.
Paulo Pimenta, também do PT, reforçou: "O ministro da Educação não tem a mínima condição de permanecer à frente do cargo. Além de ter ofendido o povo brasileiro, agora perdeu qualquer compostura ao impor medidas às escolas que são absurdas e inaceitáveis! Filmar crianças é um constrangimento que viola a lei!", tuitou.
Já a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) saiu em defesa. Veja abaixo:
 


TV 247 fecha parceria com a CCTV, maior emissora de televisão da China


Maior emissora de televisão da China, a CCTV é agora parceria da TV 247 no Brasil. Por meio deste entendimento, a TV 247 passa a reproduzir notícias sobre a China, a América Latina e sobre o mundo, produzidas pela equipe de jornalistas da CCTV. "Teremos uma relação profunda e de longo prazo", afirma Huiqing Xu, vice-presidente para as Américas da CCTV
247 – A partir desta segunda-feira 26 de fevereiro de 2019, a TV 247 e a CCTV (China Central Television), maior emissora de televisão da China, são oficialmente parceiras. O objetivo deste entendimento entre as duas empresas é oferecer conteúdos audiovisuais de alta qualidade sobre a China, maior parceira comercial do Brasil, e também sobre assuntos internacionais e a América Latina.
A parceria decorre da necessidade de uma maior troca de informações entre os dois países, que são parceiros estratégicos e integrantes do grupo dos BRICs. "Teremos uma relação profunda e de longo prazo", afirma Huiqing Xu, vice-presidente para as Américas da CCTV. "O intercâmbio de informações é essencial para que as duas nações se tornem ainda mais prósperas e amigas", afirma Leonardo Attuch, editor-responsável pela TV 247.
O primeiro vídeo da CCTV publicado pela TV 247 trata do lançamento do Mate X, celular de alta tecnologia com tela dobrável, no World Mobile Congress, feira de tecnologia que ocorre todos os anos em Barcelona na Espanha.
Nesta noite, às 23h, será exibida uma edição do programa "Notícias da China", com reportagens que destacam as rodadas de negociação comercial com os Estados Unidos e também a primeira estação de trem do mundo, equipada com a tecnologia 5G. Os programas, nesta etapa da parceria, serão exibidos em inglês ou espanhol. Confira o vídeo sobre o Mate X e programe-se para a estreia, que será exibida às 23h.


Tarifa do transporte coletivo será reajustada em 3,33%


A partir de domingo, usuários irão pagar R$ 3,10 pela passagem nos ônibus urbanos 
(Foto: Edson Denobi)
A partir de domingo, dia 3 de março, a tarifa do transporte coletivo urbano em Apucarana passa de R$ 3,00 para R$ 3,10. O percentual de reajuste será de 3,33%, inferior ao percentual de 3,57%, equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período. O último reajuste concedido pelo município foi em 15 de novembro de 2017 e, de acordo com o contrato em vigor, a empresa tem direito a um reajuste anual.
O valor do reajuste foi confirmado nesta segunda-feira (25/02) pela prefeitura, após algumas semanas de negociação com a direção da Viação Apucarana Ltda. (VAL), permissionária dos serviços no município. O decreto autorizando o reajuste será publicado nas próximas horas no diário oficial do Município.
O Procurador Geral do Município, Paulo Sérgio Vital, informa que mesmo com um aumento de R$0,10 no valor, Apucarana continua mantendo a menor tarifa entre municípios de porte médio e grande no Paraná. “O reajuste anual do valor da tarifa está previsto em lei e tem por objetivo a manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema, no sentido de que a empresa operadora possa seguir atendendo a demanda com qualidade”, explica Vital.
Conforme explica o procurador, a empresa exigia uma tarifa com valor superior, argumentando que os preços praticados em cidades paranaenses de porte médio e outras de maior porte, já atingem uma faixa superior a R$ 3,50. “O prefeito Junior da Femac pediu que, a exemplo do seu antecessor Beto Preto, fosse mantido um valor inferior ao dos demais municípios do mesmo porte de Apucarana”, revelou Vital.
A direção da empresa apresentou, entre os cálculos de custos do serviço, os aumentos de custo no diesel, insumos (pneus, peças, serviços), além de reajuste salarial concedido aos funcionários da empresa. A planilha foi avaliada pelo Instituto de desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e a Procuradoria Jurídica.
“Mantivemos várias rodadas de negociação com representantes da Viação Apucarana Ltda (VAL) e, ao final, ficou estabelecido o reajuste de 3,33%, com um valor de tarifa mais acessível aos usuários”, reiterou Paulo Sérgio Vital.
De acordo com o procurador, o direito de exploração do sistema de transporte coletivo em Apucarana está em processo de licitação. “Houve algumas paralisações nos trâmites em decorrência de recursos e contestações de concorrentes, mas o edital – com alguns ajustes – deve ser republicado nos próximos dias”, informou Vital, acrescentando que, atualmente a Viação Apucarana Ltda (VAL) mantém o serviço a título precário.
Confira o valor da tarifa em outras cidades do PR
Curitiba R$4,50*
Maringá R$3,90
Londrina R$4,25
Umuarama R$4,00
Paranavaí R$3,75
Cianorte R$3,53
Cascavel R$3,65
Foz do Iguaçu R$3,75
Ponta Grossa R$3,80
Toledo R$3,80
Cornélio Procópio R$4,00
Arapongas R$ 3,30**
*Com subsídio do Estado
**Com subsídio do Município


Apucarana pagou R$12,5 milhões em precatórios em 2018


Montante despendido para saldar dívidas herdadas é 108,33% maior do que o previsto no orçamento. Recursos precisaram ser realocados de outras áreas e prejudicou investimentos em saúde, educação e obras 
(Foto: Edson Denobi)
O total da dívida paga com ações judiciais pela Prefeitura de Apucarana ao longo do ano passado foi 108,33% maior do que previsto no orçamento público municipal. Para o pagamento dos chamados precatórios, estava projetado a saída de R$ 6 milhões dos cofres municipais mas, entre janeiro e dezembro de 2018, a administração municipal necessitou despender de R$12.499.832,44 para saldar dívidas impostas por ações judiciais oriundas de servidores, fornecedores e prestadores de serviços que não receberam direitos por parte das gestões que administraram Apucarana até o ano de 2012.

O número foi revelado nesta segunda-feira (25/02) pela secretária Municipal da Fazenda durante, Sueli Pereira, durante audiência pública de prestação de contas do último quadrimestre (setembro a dezembro), realizada no plenário da Câmara de Vereadores. Segundo o demonstrativo, já no primeiro quadrimestre (janeiro a abril), foram pagos R$4.783.281,01 em dívidas, de maio a agosto outros R$2.693.418,08 e, no último quadrimestre de 2018, R$5.023.133,35. “Quando lembramos que tínhamos como previsão o pagamento de R$6 milhões, percebemos facilmente os desafios da gestão municipal em lidar com o orçamento e manter os investimentos. O que foi pago a mais, totalizando R$12,5 milhões, trata-se de recurso que teve que ser realocado de outras áreas, deixando de ser investido em mais saúde, educação e obras em toda a cidade”, citou Sueli. Segundo dados da Prefeitura de Apucarana, nos últimos seis anos foram pagos R$90 milhões de dívidas herdadas. “Nenhum centavo feito pela atual administração”, reforçou a secretária.
Quanto à aplicação dos índices constitucionais, Sueli Pereira salientou que ao longo da gestão do prefeito Beto Preto Apucarana realizou investimentos sempre acima da obrigação legal. “Sempre foi aplicado investimentos acima do determinado na Constituição Federal. Fechamos 2018 na Educação com 26,45% (mínimo 25%) e 22,38% na Saúde (mínimo 15%). “Na Saúde, importante registrar que o índice verificado no ano passado é recorde. Nunca se investiu tanto no setor em Apucarana quanto em 2018”, informou Sueli, secretária Municipal da Fazenda.
A audiência de prestação de contas contou com a presença de todos os 11 vereadores. “É um momento muito importante que, acima de tudo, está dentro da política de transparência da gestão Beto Preto e agora do prefeito Júnior da Femac, que assume a administração para dar continuidade às boas práticas da gestão pública. Mais do que apresentar os dados contábeis para o Legislativo, essa prestação de contas é relevante para que a sociedade saiba onde e como está sendo aplicado o dinheiro público”, enalteceu Sueli.
Ao longo do exercício, a Receita Corrente Líquida (RCL) contabilizou R$331.649.246,42. Tendo como base a RCL, o gasto com pessoal fechou 2018 em 41,93%. “Patamar bem abaixo do limite de alerta (48,6%), limite prudencial (51,3%) e limite máximo (54%)”, detalhou a secretária.
O repasse previsto para a Câmara de Vereadores a título de duodécimo foi 4,68% menor do previsto. Dos R$11.117.703,50 anotados na previsão, R$10.597.876,32 foram repassados, sendo R$2.819.260,35 devolvidos ao final do ano.
As principais receitas do último quadrimestre foram o Repasse Fundo a Fundo Saúde com R$26.204.002,25; FUNDEB com R$17.085.632,77; ICMS com R$16.166.780,18; FPM com R$16.051.486,19; IPTU com R$4.409.948,50 e IPVA com R$1.525.028,31. “Destaque para a arrecadação com o IPTU, que ultrapassou em 31,62% a previsão. O que demonstra que a população confia nos atuais gestores e que está disposta a ajudar a administração a investir”, analisou Sueli, que aproveitou a oportunidade para lembrar que o IPTU 2019 tem vencimento em 20 de março e de que os carnês já estão sendo enviados pelos Correios. “O pagamento à vista dará direito a um desconto de 5%”, lembrou a secretária, salientando que o valor global lançado para um total de 54 mil imóveis é na ordem de R$25 milhões.
Durante a prestação de contas, a secretária da Fazenda Sueli Pereira tornou público ainda números relativos à prestação de contas na área da Criança e Adolescente e realizou um resumo das atividades e procedimentos da Autarquia Municipal de Saúde (AMS).


Stédile sobre caso Venezuela: Bolsonaro faz o Brasil passar vergonha


"Bolsonaro faz o Brasil passar vergonha. O governo fez um espetáculo com duas caminhonete de alimentos em Roraima, no entanto, não ofereceu nenhuma "ajuda humanitária" para os atingidos em Brumadinho. Em São Paulo, há 14 mil moradores de rua. Cadê a preocupação?", questionou o líder do MST, João Pedro Stédile. "O povo da Venezuela é soberano do seu destino"
247 - O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, bateu duro no governo do presidente Jair Bolsonaro por causa da iniciativa de se aliar aos Estados Unidos na chamada ajuda humanitária à , ao levar caminhões para a fronteira com o país vizinho.
"Bolsonaro faz o Brasil passar vergonha. O governo fez um espetáculo com duas caminhonete de alimentos em Roraima, no entanto, não ofereceu nenhuma "ajuda humanitária" para os atingidos em Brumadinho. Em São Paulo, há 14 mil moradores de rua. Cadê a preocupação?", questionou o ativista no Twitter. "O povo da Venezuela é soberano do seu destino. E só precisa de paz e que ninguém de fora se intrometa em seus problemas internos. Não aceitamos intervenção externa no Brasil e em nenhum país do mundo", disse.
De acordo com o líder do MST, "o governo venezuelano importa alimentos de muitos países, inclusive dos EUA. Nenhum venezuelano passa fome. Daí os EUA inventaram a necessidade de uma 'ajuda humanitária', que nunca fez nem com seu povo nem com outros povos em situação de risco".
"Os EUA gastaram 77 milhões de dólares para organizar um show com artistas famosos na fronteira da Colômbia com a Venezuela. Já o custo dos alimentos da "ajuda humanitária" que queriam doar foi de 7 milhões. Fica claro que o que querem é derrubar o governo, não ajudar o povo", complementou. "Ainda bem que os militares brasileiros, ao que parece, ainda têm algum juízo. As declarações do vice @GeneralMourao demonstram que as Forças Armadas brasileiras não querem entrar numa aventura militar sem sentido algum para o povo brasileiro".
 


Mourão confronta vice de Trump e pede saída pacífica na Venezuela

Horas após o discurso do vice-presidente dos Estados Unidos Mike Pence em defesa da ofensiva na Venezuela, o vice brasileiro Hamilton Mourão voltou a defender sua posição de não intervenção militar no país vizinho; "Vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica internacional para buscar uma solução pacífica", escreveu Mourão pelo Twitter; ele está em Bogotá, onde participa da reunião do Grupo de Lima que discute a crise na Venezuela
247 - "Sem aventuras", escreveu o vice-presidente Hamilton Mourão, que está na reunião do grupo de Lima, em Bogotá na Colômbia, para discutir a crise na Venezuela.
Em sua página nas redes sociais, Mourão escreveu: "Vamos manter a linha de não intervenção, acreditando na pressão diplomática e econômica internacional para buscar uma solução pacífica".
Enquanto Mourão defende uma não intervenção, o representante do governo norte-americano, o também vice dos EUA, Mike Pence, atacou o presidente venezuelano Nicolás Maduro e manteve as ameaças de ingerência.
Em pronunciamento durante a reunião, Mourão afirmou que o governo brasileiro considera ser possível encontrar uma solução "sem qualquer medida extrema", como defende o governo de Donald Trump.
"O Brasil acredita firmemente que é possível devolver a Venezuela ao convívio democrático das Américas sem qualquer medida extrema que nos confunda com aquelas nações que serão julgadas pela história como agressoras, invasoras e violadoras das soberanias nacionais", disse Mourão.

Para o vice brasileiro, a comunidade internacional deve avaliar medidas como sanções contra o regime chavista por parte de organismos internacionais, como as Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), e também agências de aplicação de tratados internacionais, tribunais e bancos de fomento e investimentos.


União Europeia rejeita intervenção militar e isola Trump e Bolsonaro


A União Europeia posicionou-se na manhã desta segunda-feira (25) contra a intervenção militar na Venezuela, defendida pelo governo dos EUA, pelo governo da Colômbia e pelo clã Bolsonaro;  "A posição da União Europeia neste contexto é muito clara: é preciso evitar a intervenção militar", afirmou a porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijancic
247 - A União Europeia posicionou-se na manhã desta segunda-feira (25) contra a intervenção militar na Venezuela, defendida pelo governo dos EUA, pelo governo da Colômbia e pelo clã Bolsonaro. "A posição da União Europeia neste contexto é muito clara: é preciso evitar a intervenção militar", afirmou a porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijancic. 
Segundo a porta-voz, a União Europeia quer uma saída "pacífica, política e democrática” para a crise, o que “exclui a violência”, informa a HispanTV. Manifestada poucas poucas horas da reunião do Grupo de Lima em Bogotá, a posição da União Europeia é ainda mais relevante. O "presidente autoproclamado" da Venezuela, Juan Guaidó, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, compareceram ao encontro para pressionar, ao lado da Colômbia, para que a América Latina apoie a opção militar.
A posição da União Europeia é isola a tríplice aliança entre o governo americano (Trump), o colombiano (Duque) e o clã Bolsonaro, que sequer representa a posição unificada do governo brasileiro. Enquanto Jair e seus filhos acompanham Trump e batem o tambor da guerra, com o sempre obediente Ernesto Araújo às ordens, os militares que comandam o governo rejeitam, segundo o vice-presidente Hamilton Mourão, uma intervenção no país vizinho.
A senha para a intervenção foi dada sábado por um Juan Guaidó derrotado depois que o projeto de invasão do território venezuelano com a fantasia de "ajuda humanitária" fracassou e Maduro sagrou-se vencedor do "Dia D", como a extrema-direita denominou o dia 23 de fevereiro -e abandonou a denominação assim que sua derrota tornou-se clara. 
Derrotado e isolado em seu país, Juan Guaidó, chefe da Assembleia Nacional da Venezuela apela diretamente ao império para que invada seu país. Por isso, foi qualificado por Maduro no sábado como "traidor".  


No carnaval paulista, multidão protesta contra Bolsonaro


Um grande protesto contra Jair Bolsonaro marcou o pré-carnaval de São Paulo. Cerca de um milhão de pessoas foi às ruas para compor um dos maiores blocos carnavalescos da cidade, o Acadêmicos do Baixo Augusta; o bloco saiu às ruas com um discurso político e elegeu Damares Alves, homofobia e Bolsonaro como seus principais alvos; a multidão entoou "ei, Bolsonaro, vai tomar no..." e recebeu acompanhamento da bateria; os artistas Aydar e Simoninha puxaram gritos de "ele não" e "ele nunca"; veja o vídeo
247 - Um grande protesto contra Jair Bolsonaro marcou o pré-carnaval de São Paulo. Cerca de um milhão de pessoas foi às ruas para compor um dos maiores blocos carnavalescos da cidade, o Acadêmicos do Baixo Augusta. O bloco saiu às ruas com um discurso político e elegeu Damares Alves, homofobia e Bolsonaro como seus principais alvos. A multidão entoou "ei, Bolsonaro, vai tomar no..." e recebeu acompanhamento da bateria. Os artistas Aydar e Simoninha puxaram gritos de "ele não" e "ele nunca".
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que: "no ano passado, o bloco levou um milhão de pessoas para a Consolação, segundo balanço de seus organizadores. Em 2019, ainda sem uma estimativa até o momento, uma multidão de proporção similar se espremeu para extravasar ao som de Wilson Simoninha, Maria Rita e Mariana Aydar."
Conhecido por desfiles com pegada política, o bloco baseou seu desfile na música do grupo de rock brasiliense Legião Urbana "Que País é Esse?". Dessa forma, seus integrantes quiseram marcar posição contra o autoritarismo que tem sido estimulado no Brasil pelo bolsonarismo. 
Segundo a matéria, "as fantasias dos presentes também assumiram o discurso político. A publicitária Maria Sgarbi, 24, foi com um collant rosa em que se lia 'pink money'. 'É o dinheiro do público LGBT, que bomba artistas como Anitta, Valesca Popozuda, entre outros, e também pode deixá-los a partir do momento que essas causas sejam desrespeitadas', explica. O que mais se viu, em termos de fantasias, foram homens vestidos de rosa e mulheres, de azul, em referência à fala da ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de que cada gênero deve usar uma cor específica de roupas."
Assista ao protesto no Canal do Conde